Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Projeto Editorial Aristoi - Educação Clássica

Caríssimos,

Estamos analisando a viabilidade de um dos nossos projetos. Tenho certeza de que apreciarão sua importância: queremos publicar todos os principais livros sobre educação liberal e o pensamento conservador.

Nosso projeto está pronto, mas precisamos saber se há um público interessado nesta iniciativa. Por isso, sua opinião é importantíssima. Peço que leia o resto do e-mail e nos envie sua opinião. As respostas servirão de base para planejarmos nossas próximas atividades.

Imagino que a maioria de vocês já tenha ouvido Olavo de Carvalho falar do imenso abismo cultural que separa o nosso país do resto do planeta: sem exagero, ele já contou mais de mil títulos importantes que faltam no mercado editorial nacional. Da extensa obra de Mortimer Adler, apenas um título foi traduzido – e, no momento, encontra-se esgotado. Russell Kirk permanece totalmente inédito. Apenas uma pequena fração da obra Eric Voegelin foi traduzida.
Pretendemos traduzir estes livros e todos os demais que sejam relevantes para a formação da cultura nacional.

Nosso atraso cultural é um dos grandes responsáveis por nosso contínuo atraso político e econômico. As raízes dos nossos problemas sociais estão na nossa dificuldade em absorver as grandes produções intelectuais e espirituais da espécie humana. Para que qualquer problema social seja resolvido, é preciso haver gente inteligente para encontrar a solução. Enquanto a própria questão da inteligência não for solucionada, tudo o mais ficará sem solução.
Nós, do Aristoi, temos um plano para reverter esse atraso cultural. E precisamos da sua ajuda para pô-lo em prática.

Há mais de um ano estamos elaborando um projeto para traduzir e publicar todos estes livros. Nós já temos voluntários e uma equipe disposta a trabalhar de graça por este projeto. Um empresário nos cedeu sala e computador. Só nos falta uma coisa: recursos financeiros para pagar pelos serviços que precisam ser terceirizados e remunerados (direitos autorais, tradução, gráfica, etc.).

Para arrecadar o dinheiro faltante, nosso plano é o seguinte: criar um site com uma área para membros, com fórum de discussão e textos exclusivos, e cobrar 25 reais mensais pela assinatura.

Os assinantes receberiam uma série de benefícios: teriam textos exclusivos e descontos na compra de produtos ou serviços do Aristoi. Além disto, fariam parte de uma comunidade virtual de pessoas interessadas nesse campo. Será uma oportunidade única para criar uma rede nacional de pessoas interessadas nesse campo.

Mas, além de tudo isto, eles teriam a satisfação de estarem financiando um grande projeto de renovação cultural nacional. O ritmo das publicações dependerá, evidentemente, do ritmo das contribuições. Mas, a longo prazo, pretendemos traduzir toda uma série de livros importantíssimos que estão ausentes no mercado nacional – alguns, há mais de cinqüenta anos.
Dito isto, chegamos a minha pergunta: vocês assinariam tal site? Vocês fariam parte desta iniciativa? Vocês querem fazer parte da primeira comunidade nacional de educação liberal?
Você, caro leitor, estaria disposto a contribuir mensalmente com 25 reais para furar o bloqueio cultural que cerca o nosso país, financiando a publicação de livros que, há cinco décadas, estão ausentes do nosso mercado editorial?

Costumamos reclamar muito, mas fazer pouco. É esta é uma oportunidade para fazermos muito.

O que você nos diz?

Por isso, peço que todos que puderem - e quiserem - ajudar, que respondam a esta mensagem. Basta nos enviar uma mensagem através da nossa seção de contato. Um simples “sim” ou um “não” é suficiente – mas aceitamos também todo e qualquer comentário mais extenso.
Sua resposta não implica em nenhuma obrigatoriedade; servirá apenas para sabermos quantos estão interessados no projeto e analisarmos sua viabilidade.

Aguardo sua resposta e agradeço sua atenção.

Um grande abraço, Lucas Mafaldo
Diretor do Aristoi – Instituto de Educação Clássica

Fonte: blog ARISTOI - EDUCAÇÃO CLÁSSICA - http://aristoi.wordpress.com
Link: http://aristoi.wordpress.com/2007/10/18/projeto-editorial-aristoi/

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".