Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Obras "educativas" do comunista Carlos Mariguella

(Excertos da Entrevista com o Professor F. A. von der Heydte)

“Pergunta: O que o Sr. acha do fato de o combate ao terrorismo na República Federal acontecer exclusivamente no âmbito da lei criminal convencional? A teoria prevalente presume que os atos terroristas de uma guerra irregular sejam qualitativamente idênticos às violações diárias "normais" da lei.

Von der Heydte: Esse é o problema que o Estado de direito tem ao combater o inimigo na guerra irregular. Essa é a desgraça do Estado de direito, quando ele é atacado na técnica da guerra irregular. No Estado de direito temos dois tipos de pessoas, o cidadão correto e o criminoso. O terceiro tipo de pessoa, o que conduz uma guerra irregular, sua existência não é levada em conta. Quando o Estado de direito e a guerra irregular se confrontam, isso me lembra uma competição entre um nadador e um não-nadador. Isso não pode dar coisa que preste.

O poder que promove a guerra irregular não conhece quaisquer obrigações, pois nada o submete à obediência da lei civil, da lei internacional e nada há que o submeta à lei da guerra. O Estado de direito é submetido em todos os aspectos. Mais que isso, o poder que promover a guerra irregular pode explorar totalmente as possibilidades jurídicas que lhe são proporcionadas pelo Estado de direito.”

“A guerra irregular é feita de atos individuais. Esses atos individuais se ligam uns aos outros no quadro maior. Mas quem deseje conduzir uma guerra irregular vai querer esconder esse quadro maior. É característico da guerra irregular moderna que quem a conduz se disfarce.

Foi assim no Vietnã. A guerra contra os franceses prosseguiu contra os Estados Unidos sem interrupções. No Ocidente as pessoas faziam vistas grossas a esse fato. O período de calmaria foi ilusório. A "fundação" da "Frente de Libertação Nacional" do Vietnã do Sul foi pura ficção, simulação total para que os americanos não percebessem que já estava tudo no seu devido lugar. Qualquer um conseguiria restabelecer qualquer coisa que já estivesse lá há algum tempo.”

“Sem uma considerável dose de mídia nenhuma guerra irregular conseguiria hoje ser conduzida no Ocidente. Uma imprensa desorientadora e desinformadora é característica essencial da guerra irregular, no Ocidente. Evidentemente que os americanos não perceberam isso na Alemanha do pós-guerra, porque se não teriam imposto as suas leis de imprensa, que previam pelo menos um comunista participando da direção editorial de todo jornal. Esse foi o começo da desinformação, pelo menos na Alemanha Ocidental.”

( A entrevista completa encontra-se nas páginas 15 a 29 do livro A Guerra Irregular Moderna, escrito por Friedrich August Von der Heydte, editora BIBLIEX, Rio de Janeiro, 1990 ).

Fonte: http://www.marxists.org/portugues/marighella/index.htm

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".