Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

KNOWN AND UNKNOWN


HEITOR DE PAOLA


There are known knowns: things we know we know. We also know there are known unknowns: that is to say we know there are some things we do not know. But there are also unknown unknowns – the ones we dont know we dont know

DONALD RUMSFELD

No seu último livro Known and Unknown o Ex-Secretário de Defesa americano traz à luz uma série de indícios que poderiam, se entendidos a tempo, detectar a iminência de um ataque terrorista de grandes proporções ao território americano. E talvez até evitar o ataque ao WTC de 11 de setembro. Os serviços secretos sabiam que sabiam muitas coisas, sabiam que não sabiam de outras e sua função era descobri-las. Mas não sabiam que não sabiam de muitas outras e quando não se tem conhecimento do não saber não há como investigar.

No Brasil estamos frente a situações semelhantes em relação aos riscos de ataques terroristas praticados pelas forças da Al Qaeda, do Hamas, do Hezbollah e outras organizações.

O que sabemos que sabemos: há muitos anos a Tríplice Fronteira (Foz do Iguaçú-Iguazú, Agentina -Ciudad del Este, Paraguay) está infestada de agentes terroristas islâmicos e é alvo de investigações das policias dos três países, nem sempre com grande entusiasmo, também da CIA, do FBI e do Mossad. Desde 1994 que as investigações dos serviços secretos argentinos detectaram que o ataque à AMIA (Asociación Mutual Israelita Argentina) ocorrido em 18 de julho tinha sido perpetrado por agentes do Hezbollah com financiamento e planejamento iraniano e o ponto de entrada tinha sido por lá. Este ataque ocorreu dois anos após o atentado à Embaixada de Israel em Buenos Aires em 17 de março de 1992 pela Jihad Islâmica ou pelo Hezbollah (ambos reivindicaram a autoria, manobra muito usada para confundir e desnortear os investigadores).

O que sabíamos que não sabíamos: o grau, a extensão e a profundidade atingido pela invasão do terror islâmico no Brasil revelada há duas semanas pela revista VEJA na reportagem em que revela que‘a Polícia Federal tem provas de que a Al Qaeda e outras quatro organizações extremistas usam o país para divulgar propaganda, planejar atentados, financiar operações e aliciar militantes’. Há dois meses, VEJA teve acesso a relatórios da PF sobre a rede do terror no Brasil. ‘Além do já conhecido Khaled Hussein Ali, vinte militantes da Al Qaeda, Hezbollah, Hamas e outros dois grupos, vivendo como se fossem cidadãos comuns, usam ou usaram o Brasil como esconderijo, centro de logística, fonte de captação de dinheiro e planejamento de atentados’.

Com muita propriedade a revista denuncia o discurso dúbio e incoerente da PF que ‘não apenas facilita o enraizamento das organizações extremistas no Brasil como cria grandes riscos para o futuro imediato.

A reação foi imediata em Foz do Iguaçú: a Câmara de Vereadores aprovou moção de censura à revista VEJA e outra de solidariedade ao comerciante Sael Atari, citado nas denúncias. O Jornal A Fronteira - que também se chama Al Hudud, nome de uma província da fronteira norte da Arábia Saudita (Al Hudud ash Shamaliyah), noticia o fato e afirma - em nota que corre sobre o texto - que a reportagem teria sido paga com  um bilhão de dólares!






O que não sabíamos que não sabíamos e muito provavelmente continuaremos negando que já sabemos: este futuro já pode ter chegado pelas mãos do assassino da chacina na escola de Realengo no Rio de Janeiro. A imprensa fez de tudo para evitar que fossem divulgados os laços do matador com o Islam, mas era tão evidente que foi impossível mantê-los em segredo por muito tempo. A manobra de despistamento segue com as interpretações dos eternos e malfadados ‘especialistas’ que tentam atribuir unicamente a razões pessoais, seja por diagnósticos psiquiátricos post-mortem – como se existisse algo como necropsia mental, coisa que jamais aprendi em meus mais de 50 anos na área – seja por ter sido ‘vítima’ deste tal bullying, a última moda em idiotice politicamente correta.

Mas, admitamos que o sujeito fosse um esquizofrênico paranóide – hoje dir-se-ia ‘distúrbio esquizo-afetivo’  - pergunta-se: existe algum terrorista que não tenha algum distúrbio mental? Um sujeito que se enche de bombas para explodir matando dezenas de pessoas pode ser normal? O que a psicopatologia tem a ver com seus contatos, físicos ou virtuais, com grupos islâmicos radicais? De que servem as imbecilidades pseudo-psicanalíticas – como a de que ele estaria matando dentro dele sua mãe biológica que o rejeitara – quando o fato é que mais de uma dezena de crianças foram trucidadas por um assassino que freqüentava sites terroristas e usava barba e gorro islâmicos e exigia rituais islâmicos de purificação do seu cadáver?

Até mesmo o Comandante da PM carioca negou a participação do Islam. Como bem o diz Rafik, do website Rafik Responde ao Islam: apesar da incrível ficha que o Sr. Mario Sergio Duarte tem como policial militar, ele agora tenta se passar "expert em religião". Ele afirma que: "O livro sagrado do Islã, que com certeza nada tem a ver com esse ato tresloucado" ou "o Alcorão, não possui relação com o “desatino de mentes desequilibradas”. Quando foi que Sr. Mario Sergio Duarte se tornou um EXPERT noIslam? Ele abre a boca quando tem CERTEZA, como se ele mesmo soubesse o que o Alcorão fala.

"Ele cita o seguinte versículo do Islam: "As crianças são o ornamento da vida neste mundo." Quem foi que o instruiu a usar tal verso do Alcorão? Qual é a razão da IMPRENSA e o GOVERNO estar protegendo tanto esta ideologia"?

O que podemos saber agorapara depois não haver arrependimentos: o terrorismo está próximo e, como são os Judeus os principais alvos, as entidades judaicas que aumentem a segurança.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".