HEITOR DE PAOLA
There are known knowns: things we know we know. We also know there are known unknowns: that is to say we know there are some things we do not know. But there are also unknown unknowns – the ones we dont know we dont know
DONALD RUMSFELD
No seu último livro Known and Unknown o Ex-Secretário de Defesa americano traz à luz uma série de indícios que poderiam, se entendidos a tempo, detectar a iminência de um ataque terrorista de grandes proporções ao território americano. E talvez até evitar o ataque ao WTC de 11 de setembro. Os serviços secretos sabiam que sabiam muitas coisas, sabiam que não sabiam de outras e sua função era descobri-las. Mas não sabiam que não sabiam de muitas outras e quando não se tem conhecimento do não saber não há como investigar.
No Brasil estamos frente a situações semelhantes em relação aos riscos de ataques terroristas praticados pelas forças da Al Qaeda, do Hamas, do Hezbollah e outras organizações.
O que sabemos que sabemos: há muitos anos a Tríplice Fronteira (Foz do Iguaçú-Iguazú, Agentina -Ciudad del Este, Paraguay) está infestada de agentes terroristas islâmicos e é alvo de investigações das policias dos três países, nem sempre com grande entusiasmo, também da CIA, do FBI e do Mossad. Desde 1994 que as investigações dos serviços secretos argentinos detectaram que o ataque à AMIA (Asociación Mutual Israelita Argentina) ocorrido em 18 de julho tinha sido perpetrado por agentes do Hezbollah com financiamento e planejamento iraniano e o ponto de entrada tinha sido por lá. Este ataque ocorreu dois anos após o atentado à Embaixada de Israel em Buenos Aires em 17 de março de 1992 pela Jihad Islâmica ou pelo Hezbollah (ambos reivindicaram a autoria, manobra muito usada para confundir e desnortear os investigadores).
O que sabíamos que não sabíamos: o grau, a extensão e a profundidade atingido pela invasão do terror islâmico no Brasil revelada há duas semanas pela revista VEJA na reportagem em que revela que‘a Polícia Federal tem provas de que a Al Qaeda e outras quatro organizações extremistas usam o país para divulgar propaganda, planejar atentados, financiar operações e aliciar militantes’. Há dois meses, VEJA teve acesso a relatórios da PF sobre a rede do terror no Brasil. ‘Além do já conhecido Khaled Hussein Ali, vinte militantes da Al Qaeda, Hezbollah, Hamas e outros dois grupos, vivendo como se fossem cidadãos comuns, usam ou usaram o Brasil como esconderijo, centro de logística, fonte de captação de dinheiro e planejamento de atentados’.
Com muita propriedade a revista denuncia o discurso dúbio e incoerente da PF que ‘não apenas facilita o enraizamento das organizações extremistas no Brasil como cria grandes riscos para o futuro imediato’.
A reação foi imediata em Foz do Iguaçú: a Câmara de Vereadores aprovou moção de censura à revista VEJA e outra de solidariedade ao comerciante Sael Atari, citado nas denúncias. O Jornal A Fronteira - que também se chama Al Hudud, nome de uma província da fronteira norte da Arábia Saudita (Al Hudud ash Shamaliyah), noticia o fato e afirma - em nota que corre sobre o texto - que a reportagem teria sido paga com um bilhão de dólares!
O que não sabíamos que não sabíamos e muito provavelmente continuaremos negando que já sabemos: este futuro já pode ter chegado pelas mãos do assassino da chacina na escola de Realengo no Rio de Janeiro. A imprensa fez de tudo para evitar que fossem divulgados os laços do matador com o Islam, mas era tão evidente que foi impossível mantê-los em segredo por muito tempo. A manobra de despistamento segue com as interpretações dos eternos e malfadados ‘especialistas’ que tentam atribuir unicamente a razões pessoais, seja por diagnósticos psiquiátricos post-mortem – como se existisse algo como necropsia mental, coisa que jamais aprendi em meus mais de 50 anos na área – seja por ter sido ‘vítima’ deste tal bullying, a última moda em idiotice politicamente correta.
Mas, admitamos que o sujeito fosse um esquizofrênico paranóide – hoje dir-se-ia ‘distúrbio esquizo-afetivo’ - pergunta-se: existe algum terrorista que não tenha algum distúrbio mental? Um sujeito que se enche de bombas para explodir matando dezenas de pessoas pode ser normal? O que a psicopatologia tem a ver com seus contatos, físicos ou virtuais, com grupos islâmicos radicais? De que servem as imbecilidades pseudo-psicanalíticas – como a de que ele estaria matando dentro dele sua mãe biológica que o rejeitara – quando o fato é que mais de uma dezena de crianças foram trucidadas por um assassino que freqüentava sites terroristas e usava barba e gorro islâmicos e exigia rituais islâmicos de purificação do seu cadáver?
Até mesmo o Comandante da PM carioca negou a participação do Islam. Como bem o diz Rafik, do website Rafik Responde ao Islam: apesar da incrível ficha que o Sr. Mario Sergio Duarte tem como policial militar, ele agora tenta se passar "expert em religião". Ele afirma que: "O livro sagrado do Islã, que com certeza nada tem a ver com esse ato tresloucado" ou "o Alcorão, não possui relação com o “desatino de mentes desequilibradas”. Quando foi que Sr. Mario Sergio Duarte se tornou um EXPERT noIslam? Ele abre a boca quando tem CERTEZA, como se ele mesmo soubesse o que o Alcorão fala.
"Ele cita o seguinte versículo do Islam: "As crianças são o ornamento da vida neste mundo." Quem foi que o instruiu a usar tal verso do Alcorão? Qual é a razão da IMPRENSA e o GOVERNO estar protegendo tanto esta ideologia"?
O que podemos saber agora, para depois não haver arrependimentos: o terrorismo está próximo e, como são os Judeus os principais alvos, as entidades judaicas que aumentem a segurança.
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