Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Os direitos dos embriões, das tartarugas e dos cadáveres

BLOG DO ANGUETH
Terça-feira, Março 17, 2009

“O diretor do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Amaury Caiafa, aceitou ontem o pedido de desculpas de seis estudantes de medicina que posaram para fotos e se divertiram com ossos humanos do laboratório de anatomia. A direção do ICB considerou um ato de boa vontade a apresentação espontânea dos universitários e, por isso, a punição se restringiu a uma advertência verbal.

“As fotografias que registram a brincadeira foram postadas na internet e chegaram ao conhecimento da UFJF na sexta-feira. Por causa da atitude antecipada dos envolvidos, não foi necessária sindicância para identificar os envolvidos. O processo também poderia resultar na expulsão dos alunos. O caso foi considerado encerrado pela UFJF.”

Mais a frente, o reportagem nos informa:

“O chefe do departamento de morfologia do ICB, Henrique Guilherme de Castro Teixeira, participou do encontro em que os universitários apresentaram suas desculpas formais. Responsável pelo laboratório de anatomia, ele explicou que, ainda nos primeiros dias de aulas, os alunos dos cursos da área de saúde são alertados quanto à importância de uma conduta respeitosa diante dos cadáveres.”

E ainda que:

“O artigo 212 do Código Penal considera crime o desrespeito ao cadáver ou suas cinzas, com pena de um a três anos, além de multa.”

Muito oportuno que venhamos saber dos direitos dos cadáveres. As tartarugas parecem ser protegidas por leis duríssimas. Mate uma tartaruguinha e veja o que acontece com você.

Os alunos da UFJF estariam arriscando uma excomunhão, Oh! perdão, uma expulsão, caso não se arrependessem e confessassem o crime. Como confessaram arrependidos, o bispo do departamento, Oh! desculpem-me, o chefe do departamento os desculpou e encerrou o caso.

Mas, fico aqui a perguntar, com Dom Lourenço Fleichman, não há quem chore pelas criancinhas?

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".