É dificil ter que lidar com indigentes mentais ou acumpliciados com eles. Isto o editor percebe todos os dias. Vem de longe, e a cultura do petismo ampliou a corte ao raciocínio mais primário.
. É uma pena que Mino Carta desista logo agora da sua missão, justo quando passou a compreender o que o editor desta páginas compreende há 20 anos, desde quando todos os grupos ressentidos brasileiros se uniram para reduzir as conquistas ao nível baixo em que atuam - uma gente que não consegue êxito porque não tem competência, vontade, valor, esforço e disposição para ir à luta e obter o que precisa através do seu trabalho e não do saque ao que os outros conseguiram com talento e esforço próprios.
. Mino Carta, que é um trovador que ainda acredita em muita coisa correta (???), um esteta (?????), não pode reclamar do que está acontecendo no atual governo, autor do maior escândalo de corrupção que já ocorreu em toda a história brasileira, patrocinado diretamente por Lula e pelo Planalto, apoiou toda essa degradação política, moral e ética. No seu blog, o jornalista diz que desiste de escrever sobre o Brasil. O texto integral está no Blog dele.
"....Enquanto isso, o Brasil ainda divide com Serra Leoa e Nigéria a primazia mundial da má distribuição de renda, exporta commodities, 55 mil brasileiros morrem assassinados todo ano, 5% ganham de 800 reais pra cima. E 2009 promete ser bem pior que pretendiam os economistas do governo. Houve, e há, justificadíssima grita quanto às privatizações processadas no governo FHC. E que dizer do BNDES que empresta aos bilionários para armar a BrOi, a qual (é uma modesta previsão) acabará nas mãos de ouro de Carlos Slim? E que dizer da compra pelo governo de 49% das ações do Banco Votorantim à beira da falência? Em um ponto houve melhoras sensíveis, na política exterior. E aí vem o caso Battisti. Até este serve ao propósito da conciliação, a despeito das críticas bem fundamentadas da mídia. O ministro Tarso Genro disse em Belém que a favor da extradição de Battisti se alinham os defensores da anistia aos torturadores da ditadura, "com exceção de Mino Carta". Agradeço a referência, observo, porém, que o ministro cai em clamorosa contradição. Não foi ele quem, em rompante que beira a sátira volteriana, sugeriu à Itália baixar uma lei da anistia igual àquela assinada no Brasil pelo ditador de plantão? Talvez o ministro não saiba que enquanto no Brasil vigorou o Terror de Estado, na Itália houve uma gravíssima e fracassada tentativa terrorista de desestabilizar um Estado democrático de Direito estabelecido desde o fim do fascismo. Se eu digo que o Festival de Besteira assola o País desde a época de Stanislaw Ponte Preta, e que se o ministro merece o Oscar do Febeapá, ao menos o professor Dalmo Dallari faz jus a uma citação, recebo as mensagens ferozes e as agressivas admoestações de centenas de patriotas. Pois não é bobagem (sou condescendente) dizer que na Itália dos anos 70 estava no poder um governo de extrema-direita, ou que se Battisti for extraditado, de volta ao seu país corre até risco de vida? Ou afirmar que Mestre e Milão, norte da península, são muito distantes, quando entre as duas cidades há menos de 200 quilômetros? Sem contar que, como me levam a observar vários frequentadores do meu blog, Battisti foi o autor do homicídio de Mestre e apenas o idealizador daquele de Milão. Está claro que o ministro Tarso não erra ao dizer que a mídia nativa está sempre a agredir o governo de Lula, e contra esta forma desvairada de preconceito CartaCapital tem se manifestado com frequência. Ocorre que, ao referir-se à extradição negada a mídia está certa, antes de mais nada em função dos motivos alegados, a exibir ao mundo ignorância, falta de sensibilidade diplomática e irresponsabilidade política, ao afrontar um estado democrático amigo. De todo modo, Battisti transcende sua personalidade de "assassino em estado puro", segundo um grande magistrado como o italiano Armando Spataro, para se prestar a uma operação que visa compactar o PT e empolgar um certo gênero de patriotas canarinhos.Isto tudo me leva a uma conclusão desoladora, embora saiba de muitíssimos leitores generosos e fiéis: minha crença no jornalismo faliu. Em matéria de furo n'água, produzi a Fossa de Mindanao, iludi-me demais, mea culpa. Donde tomo as seguintes decisões: despeço-me deste blog e, por ora, calo-me em CartaCapital. Creio que a revista ainda precise de minha longa experiência profissional, completa 60 anos no fim de 2009. Eu confiei muito em Lula, por quem alimento amizade e afeto. Entendo que o Brasil perde com ele uma oportunidade única e insisto em um ponto já levantado neste espaço: o próximo presidente da República não será um ex-metalúrgico com quem o povo identifica-se automaticamente. Conforme demonstra aliás o índice de aprovação do presidente, cada vez mais dilatado.Vai sobrar-me tempo para escrever um livro sobre o Brasil. Talvez não ache editor, pouco importa, vou escrevê-lo de qualquer forma, quem sabe venha a ser premiado pela publicação póstuma".
. É uma pena que Mino Carta desista logo agora da sua missão, justo quando passou a compreender o que o editor desta páginas compreende há 20 anos, desde quando todos os grupos ressentidos brasileiros se uniram para reduzir as conquistas ao nível baixo em que atuam - uma gente que não consegue êxito porque não tem competência, vontade, valor, esforço e disposição para ir à luta e obter o que precisa através do seu trabalho e não do saque ao que os outros conseguiram com talento e esforço próprios.
. Mino Carta, que é um trovador que ainda acredita em muita coisa correta (???), um esteta (?????), não pode reclamar do que está acontecendo no atual governo, autor do maior escândalo de corrupção que já ocorreu em toda a história brasileira, patrocinado diretamente por Lula e pelo Planalto, apoiou toda essa degradação política, moral e ética. No seu blog, o jornalista diz que desiste de escrever sobre o Brasil. O texto integral está no Blog dele.
"....Enquanto isso, o Brasil ainda divide com Serra Leoa e Nigéria a primazia mundial da má distribuição de renda, exporta commodities, 55 mil brasileiros morrem assassinados todo ano, 5% ganham de 800 reais pra cima. E 2009 promete ser bem pior que pretendiam os economistas do governo. Houve, e há, justificadíssima grita quanto às privatizações processadas no governo FHC. E que dizer do BNDES que empresta aos bilionários para armar a BrOi, a qual (é uma modesta previsão) acabará nas mãos de ouro de Carlos Slim? E que dizer da compra pelo governo de 49% das ações do Banco Votorantim à beira da falência? Em um ponto houve melhoras sensíveis, na política exterior. E aí vem o caso Battisti. Até este serve ao propósito da conciliação, a despeito das críticas bem fundamentadas da mídia. O ministro Tarso Genro disse em Belém que a favor da extradição de Battisti se alinham os defensores da anistia aos torturadores da ditadura, "com exceção de Mino Carta". Agradeço a referência, observo, porém, que o ministro cai em clamorosa contradição. Não foi ele quem, em rompante que beira a sátira volteriana, sugeriu à Itália baixar uma lei da anistia igual àquela assinada no Brasil pelo ditador de plantão? Talvez o ministro não saiba que enquanto no Brasil vigorou o Terror de Estado, na Itália houve uma gravíssima e fracassada tentativa terrorista de desestabilizar um Estado democrático de Direito estabelecido desde o fim do fascismo. Se eu digo que o Festival de Besteira assola o País desde a época de Stanislaw Ponte Preta, e que se o ministro merece o Oscar do Febeapá, ao menos o professor Dalmo Dallari faz jus a uma citação, recebo as mensagens ferozes e as agressivas admoestações de centenas de patriotas. Pois não é bobagem (sou condescendente) dizer que na Itália dos anos 70 estava no poder um governo de extrema-direita, ou que se Battisti for extraditado, de volta ao seu país corre até risco de vida? Ou afirmar que Mestre e Milão, norte da península, são muito distantes, quando entre as duas cidades há menos de 200 quilômetros? Sem contar que, como me levam a observar vários frequentadores do meu blog, Battisti foi o autor do homicídio de Mestre e apenas o idealizador daquele de Milão. Está claro que o ministro Tarso não erra ao dizer que a mídia nativa está sempre a agredir o governo de Lula, e contra esta forma desvairada de preconceito CartaCapital tem se manifestado com frequência. Ocorre que, ao referir-se à extradição negada a mídia está certa, antes de mais nada em função dos motivos alegados, a exibir ao mundo ignorância, falta de sensibilidade diplomática e irresponsabilidade política, ao afrontar um estado democrático amigo. De todo modo, Battisti transcende sua personalidade de "assassino em estado puro", segundo um grande magistrado como o italiano Armando Spataro, para se prestar a uma operação que visa compactar o PT e empolgar um certo gênero de patriotas canarinhos.Isto tudo me leva a uma conclusão desoladora, embora saiba de muitíssimos leitores generosos e fiéis: minha crença no jornalismo faliu. Em matéria de furo n'água, produzi a Fossa de Mindanao, iludi-me demais, mea culpa. Donde tomo as seguintes decisões: despeço-me deste blog e, por ora, calo-me em CartaCapital. Creio que a revista ainda precise de minha longa experiência profissional, completa 60 anos no fim de 2009. Eu confiei muito em Lula, por quem alimento amizade e afeto. Entendo que o Brasil perde com ele uma oportunidade única e insisto em um ponto já levantado neste espaço: o próximo presidente da República não será um ex-metalúrgico com quem o povo identifica-se automaticamente. Conforme demonstra aliás o índice de aprovação do presidente, cada vez mais dilatado.Vai sobrar-me tempo para escrever um livro sobre o Brasil. Talvez não ache editor, pouco importa, vou escrevê-lo de qualquer forma, quem sabe venha a ser premiado pela publicação póstuma".
Cavaleiro do Templo: postei este artigo em honra ao que Olavo de Carvalho e tantos homens e mulheres dignos e honrados que nos falam faz tempo sobre estes vigaristas da mídia que FIZERAM o Lula mas que jamais se acusam em público do mal que fizeram ao país e aos cidadãos brasileiros. Mino Carta foi um entre tantos (quase todos na verdade) a promoverem o homem-massa (não só o apedeuta do ABC) ao status de grande ser humano. Agora que ficou de fora da partilha dos saques vem dizendo que está desgostoso com o país. Mas, oras, está descontente com o Brasil QUE ELE MESMO CRIOU quando ainda participava da festa. Assim como o GABEIRA, HELOÍSA HELENA, CRISTOVAM BUARQUE e tantos outros que tentam se passar ou por decepcionados ou por mais radicais que o Pouco Trabalho (digo, PT) é nada enquanto ser humano. NADA!!! Menos do que NADA, aliás. Se fosse um nada, não teria podido fazer... NADA. É um monstro, isto sim. Todos os "ex-petistas" dêsti paiz, que de "ex" não têm nada quando deixam de se acusar em público (pegando as palavras do próprio Olavo quando fala de si mesmo que por ser ex-comunista e dedicar-se desde a saída do reino da farsa, da mentira e da destruição da condição humana a lutar contra a mesma e expô-la em público).
4 comentários:
Eu já li vários textos de jornalistas imbecis do Brasil. Mino Carta é o mais imbecil de todos.
Caro Cavaleiro, desde que o Noblat confessou que achava o Lula inocente, nunca mais havia lido seu blog. Ontem, só por curiosidade, abri o blog para ver se tinha alguma coisa diferente e me deparei com a carta de Mino Carta. Fiquei estarrecida. Até petralha já está desprezando o sapo boquirroto.
Li no Jorge Serrão que, com a eleição do Centrão, o apedeuta já era. Ele caiu em desgraça em nível internacional, pelos vistos.
Cara Madame Bia C.
Projetos revolucionários usam gente como se fossem papel higiênico. Ao contrário de projetos feitos para criar benefícios para os seres humanos em geral, projetos revolucionários são montados para gerarem benefícios para um grupo reduzidíssimo. Ao longo da implantação do mesmo, quem já cumpriu o seu papel sempre foi e sempre será jogado fora, jogado no lixo.
Este projeto em marcha no Brasil já não precisa de tantos Minos Carta. Poucos são necessários neste etapa da tomada de poder total. Os que agora choram e os que vão começar a fazê-lo em breve são como o marido traído, que fica sabendo depois de todo mundo o que acontecia dentro de sua casa... Não acredite no falso sentimento de desonra ou na falsa decepção destes canalhas, eles mamaram muito, agora chegou a vez dos patrões mamarem sozinhos. O que quero dizer com isto tudo sobre o caso específico do artigo é o seguinte: não foi o Mino Carta que "jogou fora o Lula". Foi EXATAMENTE o contrário. O Idiota Útil serviu ao patrão e foi DISPENSADO.
Tem mais: as PESSOAS no movimento revolucionário não têm importância em si mesmas, digamos. O Lula não é o movimento revolucionário e basta ele deixar de servir adequadamente à revolução que será jogado fora também. O que não falta é patife do mesmo nível para assumir seu lugar.
Lula é um apedeuta apenas. Está sendo usado por poderes que ele não percebe, que dirá entende. E é por isto que nas revoluções o que você encontra "publicamente" são degenerados, apedeutas, estúpidos e criminosos de todo tipo imaginável. Ela é apenas um projeto de tomada de poder total através do trabalho dos piores seres humanos que já nasceram.
Abraços
Cavaleiro do Templo
Obrigada mais uma vez pelos esclarecimentos, caro Cavaleiro. Gostaria de transmitir-lhe uma alegria. Sou leitora diária e assídua do seu blog, embora não comente todas as matérias. O meu "trabalho", como o considero, é fazer um comentário aqui, outro acolá, humildemente, pois sei que em muitos lugares sou contestada e até ignorada. A minha dificuldade maior é que muitas pessoas não se interessam em ler os blogs destemidos.
Para grande surpresa, recebi pelo menos umas três vezes, no meu e-mail, partindo de amigos diferentes, seu post sobre a sugestão de tirar a cidadania italiana da Marisa. Fora o que vi em vários blogs. Parabéns. Hoje vi a escolha de seu nome para o blog de resistência. Sinto-me orgulhosa e sinto-me sinceramente sua amiga, mesmo distante.
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