Não demonstre medo diante de seus inimigos. Seja bravo e justo e Deus o amará. Diga sempre a verdade, mesmo que isso o leve à morte. Proteja os mais fracos e seja correto. Assim, você estará em paz com Deus e contigo.
sexta-feira, 25 de abril de 2008
MST humilha a Nação
Sábado, 19 de Abril de 2008
Jamais existiu no País alguma outra entidade - no caso, agrupamento ou bando, já que não tem existência legal - capaz de demonstrar tamanho desrespeito pelas instituições como o Movimento dos Sem-Terra (MST). Esse bando não pode ser comparado a organizações guerrilheiras, pois estas, onde existem, são combatidas, com maior ou menor grau de sucesso, pelas forças policiais. O MST, embora use muitos dos métodos violentos daquelas facções insurretas, aqui recebe subsídios oficiais (por meio de entidades laranjas "legais") e é tratado com a maior deferência, a ponto de ser recebido pelo chefe de Estado e governo, que até já vestiu seu simbólico boné. Apesar desse tratamento, ao desrespeito junta-se a ingratidão quando o líder emessetista maior, João Pedro Stédile, ao explicar as razões do Abril Vermelho, afirma que "está na hora de o governo federal criar vergonha na cara".
Como há muito tempo têm se repetido o "Abril" e outros meses "Vermelhos", em que o MST e movimentos assemelhados realizam invasões, ocupações, bloqueios de estradas, depredações e numerosos atos de violência em vários Estados do Brasil, sempre usando o pretexto de protestar contra a lentidão da reforma agrária ou ressaltar datas que consideram simbólicas, em nada surpreendeu a maneira como "comemoraram" os 12 anos do chamado "massacre de Eldorado dos Carajás" - quando 19 sem-terra foram mortos em confronto com a polícia do Pará, em 17 de abril de 1996. A mobilização resultou em ações variadas, realizadas em 17 Estados e no Distrito Federal.
Em Mato Grosso, o bloqueio da BR-070 (que liga o Estado à Bolívia); no Distrito Federal, a invasão do Incra; em Minas, a ocupação da Fazenda Correntes; no Paraná, a invasão de 11 praças de pedágio; no Rio Grande do Sul, o bloqueio de 4 rodovias; em Santa Catarina, a invasão do Incra em Chapecó; em São Paulo, a ocupação da Secretaria Municipal de Educação de Ribeirão Preto, a ocupação de agência do Banco do Brasil em Sorocaba e a invasão da Fazenda Saltinho em Americana; no Ceará, a ocupação de 4 fazendas; no Piauí, a invasão da sede da Caixa em Teresina; na Paraíba, a ocupação de 6 fazendas; em Sergipe, a ocupação da Usina Hidrelétrica de Xingó, em Canindé do São Francisco - estas foram algumas das façanhas dos sem-terra, só no dia 17, sem que fossem incomodados pela polícia.
Foi no Pará e contra a mineradora Vale, no entanto, que se chegou ao ponto culminante da "comemoração": a invasão da Estrada de Ferro Carajás (EFC), em Parauapebas, com paralisação de trem, feita por garimpeiros e apoiada por militantes do MST. A mineradora já havia obtido da Justiça, em março, uma decisão proibindo quaisquer atos contra ela, praticados por movimentos sociais, que significassem danos a seu patrimônio ou paralisação de seu funcionamento. Na liminar concedida a pedido da companhia, a juíza Patrícia Whately, da 41ª Vara Cível do Rio de Janeiro, reconhecera o direito do movimento de promover ações, desde que não fossem "atos violentos" ou interrompessem a atividade da empresa.
Na ocasião, Stédile dissera que tal decisão judicial era "uma idiotice" e prometera, solenemente, desrespeitá-la.
Stédile e o MST cumpriram a promessa. Tratou-se de uma desobediência - e melhor seria dizer deboche - à Justiça, anunciada com grande antecedência. Agora se reconheça: se há alguém no País que tenha se especializado em debochar da Justiça, este se chama João Pedro Stédile. Processado duas vezes, tem fugido de todas as citações e fica tudo por isso mesmo. Deixou de comparecer a todas as audiências e nada aconteceu. Ou melhor, aconteceu: ficou livre do primeiro processo - por incitação à violência -, que foi extinto. Quanto ao segundo processo, relativo a sua participação na organização e no próprio ato de depredação do viveiro da Aracruz pelas mulheres da Via Campesina, já escapou de duas audiências marcadas e continua por aí, dando palestras em aulas magnas de universidades e em outras exibições públicas, sem que ninguém lhe incomode.
O MST e seu líder maior não debocham só da Justiça. Com o generalizado desrespeito às instituições e às leis, esse bando humilha a Nação. E faz isso sob os olhos cúmplices e complacentes das autoridades federais, a começar do presidente da República.
Novo presidente do STF pede que juízes sejam rigorosos com ações de “movimentos sociais terroristas”
Por Jorge Serrão em sexta-feira, 25 de abril de 2008
Os Movimentos Sociais Terroristas entraram na mira do novo presidente do Supremo Tribunal Federal. Gilmar Mendes fez uma crítica direta ao MST e congêneres que invadem propriedades e repartições públicas no País. O ministro cobrou providências do poder público para impedir e reprimir esse tipo de manifestação. Gilmar Mendes comentou que, se a sociedade aceita o desrespeito à lei e à ordem é porque “incorporamos o patológico na nossa mente”.
O novo presidente do STF tomou o cuidado, absolutamente desnecessário, de apontar os movimentos aos quais dirigia sua crítica. Gilmar Mendes apenas aconselhou aos magistrados que, em caso de conflito, os juízes não podem ter dúvida em autorizar a desobstrução de áreas ocupadas, mas pregou cautela para evitar confrontos entre a polícia e os manifestantes.
Gilmar Mendes voltou a criticar o excesso de medidas provisórias editadas pelo governo federal. Indicou que, com isso, ocorre o trancamento seguido da pauta do Congresso Nacional, “que perde o domínio sobre a sua própria agenda - argumentou o ministro”. Mendes ressalvou que nenhum presidente da República edita medidas provisórias por "acordar com vontade de fazer", mas sim a partir de demandas encaminhadas pelos Ministérios.
O presidente do STF também não exime o Legislativo de providências: “O problema não é só do Executivo. Há uma crise do processo decisório, que é da responsabilidade do Congresso. Cabe fazer uma recompreensão dos institutos”. Gilmar Mendes citou como possíveis soluções para o impasse a redução do número de MPs, o estabelecimento de um limite de medidas editadas por ano ou a supressão do trancamento da pauta.
Waltinho é A cara do Cinema Nacional
por Felipe Atxa em 25 de abril de 2008
Resumo: Chegará o dia em que participar de corridas com carros velozes também será uma questão cultural, de alta importância, e os Jr’s de importantes famílias brasileiras poderão correr usando o dinheiro público que, hoje, sustenta apenas seus filmes.
© 2008 MidiaSemMascara.org
Walter Salles
(http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u67102.shtml)
Faz mais de um século que o Cinema Brasileiro busca uma “identidade”, um “algo mais” que possa diferenciá-lo na cinematografia internacional. Pois agora ficou provado que os bilhões de reais em dinheiro público, as milhares de “comissões de notáveis” inventadas e compostas para destinar dinheiro público a si mesmas, tudo isso foi inútil ou desnecessário: o Waltinho, diretor de “Central do Brasil” e “Diários de Motocicleta”, é “a cara”, o símbolo definitivo de nosso cinema.
Para quem não sabe, Walter Salles (que antes era chamado de Jr., mas isso talvez evidenciasse certos “atributos” desinteressantes para sua carreira), cineasta de fama internacional, um dos herdeiros do gigante Unibanco (http://www.algosobre.com.br/biografias/walter-salles-jr.html), é também um bem-sucedido automobilista diletante. Apaixonado por carros velozes, parece dividir seu tempo entre correr com carro próprio, filmar com dinheiro público e fazer apologia do socialismo, como não deixa dúvidas a deprimente biografia celebratória de Che Guevara (http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=1970). Vamos à notícia:
O Ford GT do cineasta Walter Salles e do ex-Fórmula 1 Ricardo Rosset venceu a segunda etapa da GT3 Brasil, disputada neste domingo em Curitiba. A dupla dominou a corrida desde o início e impôs uma larga vantagem para o Dodge Viper de Xandy Negrão e Andreas Mattheis. A Ferrari F430 de Rafael Derani e Cláudio Ricci chegou na terceira posição. (http://globoesporte.globo.com/ESP/Noticia/Motor/0,,MUL419049-1310,00-FORD+GT+CONSEGUE+VITORIA+DE+CINEMA+NA+GT.html)
Se houvéssemos sabido, o tempo todo, que seria tão fácil assim, personificar em um só personagem, resumir, fechar a conta de tantas contradições, de tanta ambigüidade que abarca nosso cinema e nossos cineastas, talvez tivéssemos, mais cedo, feito menos filmes, discutido menos para saber qual seria o específico do filme brasileiro, qual era “nossa cara” nas telas. Enfim: torrado menos dinheiro público com filmes ruins.
A marca de Waltinho impressiona: são meras 1h00m54s915 para dar 43 voltas a bordo de um Ford GT (http://pt.wikipedia.org/wiki/Ford_GT). E milhões em dinheiro público para bancar suas estripulias cinematográficas. Consultando o site da Ancine (http://sif.ancine.gov.br/projetosaudiovisuais/ConsultaProjetosAudiovisuais.do?method=init), vemos que a empresa produtora (http://www.cinemaemcena.com.br/Coluna_Detalhe.aspx?ID_COLUNA=89) de propriedade desse cineasta brasileiro, a VIDEOFILMES PRODUÇÕES ARTÍSTICAS LTDA., tem 4 páginas de projetos aprovados, uma extensa lista entre habilitados, finalizados ou em andamento, em que usa o incentivo fiscal para levar adiante seu sonho de fazer cinema num país miserável como o Brasil. Dentre eles, grandes produções, como “Cidade Baixa” (R$ 3.038.582,73 – SALIC 000387) (http://sif.ancine.gov.br/projetosaudiovisuais/ConsultaProjetosAudiovisuais.do?method=detalharProjeto&numSalic=000387); “Brasil aos 500 Anos” (R$ 2.050.527,95 – SALIC 984035) (http://sif.ancine.gov.br/projetosaudiovisuais/ConsultaProjetosAudiovisuais.do?method=detalharProjeto&numSalic=984035); ou mera compra de equipamentos, para poder “concorrer no mercado globalizado”, por assim dizer (lá se foram mais R$ 283.000,00 – SALIC 973975) (http://sif.ancine.gov.br/projetosaudiovisuais/ConsultaProjetosAudiovisuais.do?method=detalharProjeto&numSalic=973975). Filhos de banqueiros também merecem uma chance de empreender, não?
Se o Brasil não existisse enquanto tal, se fosse uma abstração ou um rabisco na mesa de um louco, diríamos que isto tudo é a síntese perfeita de nossas elites, da estranha relação entre Estado e sociedade, da contradição inerente na idéia de banqueiros socialistas e socialistas banqueiros, todos fazendo filmes e usando dinheiro público para bancar seus projetos pessoais, enquanto no resto do tempo usam o dinheiro que lhes é de direito para bancar os outros projetos pessoais restantes (como disputar corridas em carros de 400 mil reais). Tudo “junto-ao-mesmo-tempo-agora”. Acontece que o Brasil, a despeito de todas as evidências, não é um delírio, é um país real.
Chegará o dia em que participar de corridas com carros velozes também será uma questão cultural, de alta importância, e quando esse dia chegar, outros Jr’s de outras importantes famílias brasileiras poderão também correr, usando então o dinheiro público que, hoje, sustenta apenas seus filmes. Até lá, só nos resta gritar: Vai Waltinho! Vai Brasil!
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quinta-feira, 24 de abril de 2008
As melhores soluções são sempre as do mercado
por João Luiz Mauad em 22 de abril de 2008
Resumo: Quem melhor sabe o que produzir, como produzir, quanto produzir e como produzir é o produtor, guiado pelo infalível mecanismo de preços livres do mercado, que por sua vez é comandado pelas demandas dos consumidores.
© 2008 MidiaSemMascara.org
“Biofuels might play an important role in addressing GHG emissions in the transport sector.”
(IPCC/ONU AR4/SPM – maio/2007)
“Producing biofuels today is a crime against humanity.”
(Jean Ziegler – FAO/ONU – abril/2008)
A recente escalada dos preços das commodities alimentícias – com o conseqüente alvoroço por ela desencadeado – torna esta uma excelente oportunidade para um debate mais profundo em torno de questões econômicas importantes, porém geralmente distorcidas pelo rolo compressor do discurso ambientalista e politicamente correto.
O primeiro ponto a destacar é a influência nefasta que a paranóia do aquecimento global já começa a produzir sobre os destinos da nossa civilização, conduzida pelas mãos sempre ávidas, mas nem sempre escrupulosas, do intervencionismo estatal. Gerada no ventre da quimera ambientalista, uma nova onda de planificação econômica se levanta, criando soluções mágicas e panacéias várias, sob o olhar tenso e ansioso da opinião pública.
O exemplo mais didático disso é o dos chamados biocombustíveis. Apoiados no forte apelo político da guerra contra as mudanças climáticas e, por extensão, contra o monstro dos combustíveis fósseis, políticos e burocratas, mundo afora, passaram a estimular – pela via dos subsídios e benefícios fiscais – a utilização em larga escala dos biocombustíveis, transformando-os na solução redentora para o problema da energia.
Em maio do ano passado, o famigerado quarto relatório do IPCC (leia-se ONU) trazia uma recomendação enfática para o uso, em larga escala, dessa panacéia. Em pouco tempo, e graças à disseminação de incentivos governamentais espúrios ao livre mecanismo de oferta e demanda no mercado, boa parte do agronegócio, espalhada pelos cinco continentes, deixou de lado a lavoura para fins alimentícios e voltou-se para a dita “agricultura energética”. Tudo isso justamente no momento em que a entrada da China no mercado global de commodities fazia prever um aumento significativo na demanda de alimentos para consumo humano.
Era fácil prever o que aconteceria. Até mesmo o provecto ditador cubano deu a receita para o desastre, assim que o presidente Bush resolveu estimular a produção de etanol de milho na maior economia (e maior celeiro) do planeta. Era evidente que a redução da oferta de milho (desviada para os biocombustíveis) e outros grãos (cuja área plantada foi substituída pelo plantio subsidiado do milho) faria o preço dessas commodities disparar e tornaria a vida dos mais pobres mais difícil. Mas políticos e burocratas são, por sua própria natureza, arrogantes, acham que têm a solução para quaisquer problemas, sejam eles econômicos ou sociais. Além disso, a visão de longo prazo nunca foi mesmo o forte dessa gente, cujo horizonte geralmente só vai até a próxima eleição.
Não surpreende, portanto, que, na última semana, menos de um ano após a divulgação do relatório do IPCC que recomendava o uso dos famigerados biocombustíveis, um alto comissário da ONU, Sr. Jean Ziegler, venha a público para desmentir a própria instituição onde trabalha, dizendo ao mundo que “a produção de biocombustíveis é um crime contra a humanidade”. Seria cômico, se não fosse trágico...
(Um parêntese importante: não por acaso, os “verdes” e assemelhados – mentores e comparsas do senhor Ziegler - que hoje falam em “crime contra a humanidade” são praticamente os mesmos que, além de outrora incentivarem o uso de combustíveis orgânicos, sempre se colocaram contra a mecanização do campo, o uso de fertilizantes e inseticidas químicos ou sementes geneticamente modificadas. São os mesmos que empunham as bandeiras do MST e vituperam contra o agronegócio no Brasil. Em resumo, são os mesmos cujas políticas retrógradas que defendem fazem com que a produtividade média da agricultura “orgânica” na África ou na América Central seja praticamente 1/10 da norte-americana.)
É o que dá deixar decisões que afetam milhões de pessoas nas mãos de meia dúzia de burocratas, principalmente quando sujeitos ao proselitismo ambientalista e ao lobby voraz de empresários. Um dia, eles “acham” que descobriram o Ovo de Colombo. Quando as conseqüências de suas desastradas decisões começam a aparecer, essa mesma descoberta já se transforma num “crime contra a humanidade”. Oportunistas e conhecedores da memória curta e da falta de informação da opinião pública, ainda aproveitam para pôr a culpa em quem? Nos especuladores e na ganância do mercado, é claro. É infalível a estratégia.
Malgrado o susto que isso possa causar num primeiro momento, entretanto, o aumento dos preços das commodities era uma reação absolutamente previsível por parte do mercado e, de todo modo, indispensável para que as coisas voltem, num futuro próximo, aos seus devidos lugares. Senão, vejamos.
A primeira lei da economia diz que recursos e fatores de produção são escassos. Dessa lei, deriva outra, que nos fala de um tal custo de oportunidade. Segundo esta última, a utilização de recursos numa determinada empreitada impede que eles sejam usados em qualquer outra. Assim, a terra, as sementes, as máquinas, o trabalho humano, os fertilizantes, o capital e tudo mais necessário para se produzir um determinado produto, não poderá ser utilizado na produção de qualquer outro. Logo, a escolha do agricultor pela produção de mamona, por exemplo, automaticamente exclui qualquer possibilidade de, utilizando os mesmos fatores, produzir alimentos para consumo humano ou animal.
É exatamente isso que tem acontecido com o milho, grão utilizado nos EUA para a produção de etanol e que vem ocupando cada vez mais lavouras, antes destinadas a outras culturas, como soja, trigo e algodão. De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, a demanda de milho para a produção de etanol foi de 40,7 milhões de toneladas na safra de 2005/06; 53,8 milhões em 2006/07; 81,3 milhões em 2007/08 e estima-se que atinja os 104 milhões na safra 2008/09. Não surpreende, portanto, que a área plantada de milho tenha crescido nada menos que 19%, só na safra 2007/08, segundo dados do Departamento de Agricultura (USDA) daquele país. Com o aumento da demanda interna, os americanos deixaram de exportar, no mínimo, 50 milhões de toneladas de milho, fazendo com que o preço do produto disparasse no mercado internacional.
Ora, enquanto os subsídios para a produção do etanol forem atrativos e a rentabilidade dos agricultores for maior ao vender seu produto para a fabricação do combustível do que para o consumo humano e animal, não haverá jeito. Quando, porém, os preços das commodities no mercado subir a tal ponto que torne menos rentável a produção de etanol do que de alimentos, não tenham dúvida de que a oferta voltará com força. Esse fato costuma acontecer no Brasil recorrentemente. Graças à política de preços mínimos para o álcool carburante, os produtores de cana-de-açúcar têm a garantia de uma rentabilidade mínima para a produção do combustível. Basta, entretanto, que os preços do açúcar subam no mercado internacional, para que comece a faltar álcool por aqui. É simples: o produtor vende para quem lhe paga melhor.
Mas a alta dos preços tem ainda uma outra virtude: provavelmente fará aumentar os investimentos na produção e comercialização de grãos para alimentação, o que ajudará, a médio prazo, a equilibrar os volumes de oferta e demanda. Qualquer investidor está atento aos sinais emitidos pelo mercado e sempre procurará antecipar-se a ele. Voltemos, por exemplo, ao caso do milho: desde que o presidente Bush anunciou os subsídios para a produção de etanol a partir deste grão, do qual os EUA são os maiores produtores, a área plantada do mesmo, no Brasil, já aumentou sensivelmente. Só na safra 2007-08, esse crescimento foi de 8%, segundo dados do Ministério da Agricultura.
Como se vê, quem melhor sabe o que produzir, como produzir, quanto produzir e como produzir – da forma mais eficiente – é o produtor, guiado pelo infalível mecanismo de preços livres do mercado, que por sua vez é comandado pelas demandas dos consumidores. Se os políticos e os burocratas deixassem a sua arrogância e "sapiência” de lado e entendessem isso, o mundo economizaria bilhões, jogados fora todo ano, graças às nefastas intervenções dos governos (aí incluída a maldita ONU) nesse processo.
O autor é empresário e formado em administração de empresas pela FGV/RJ.
Gilmar Mendes critica MPs em posse no STF
O novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, criticou hoje "o já desgastado" modelo das medidas provisórias (MPs). "É necessário que se encontre um modelo de aplicação das medidas provisórias que possibilite uso racional desse instrumento, viabilizando, assim, tanto a condução ágil e eficiente dos governos quanto a atuação independente dos legisladores", assinalou, no discurso de posse, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Sem mencionar o projeto de reformulação da edição e rito das medidas provisórias em exame na Câmara dos Deputados, declarou, a um plenário lotado, que "os Poderes da República encontram-se preparados para o diálogo político inteligente, suprapartidário, no intuito de solucionar um impasse que, paralisando o Congresso, embaraça o processo democrático".
Mendes criticou, também, sem se referir ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e aos conflitos recentes na reserva indígena Raposa Serra do Sol, movimentos sociais reivindicatórios que atuam, às vezes, "na fronteira da legalidade". Ele enfatizou que "nesses casos, é preciso que haja firmeza por parte das autoridades constituídas", ressaltando que "a agressão aos direitos de terceiros e da comunidade em geral deve ser repelida imediatamente com os instrumentos fornecidos pelo Estado de Direito, sem embaraços, sem tergiversações, sem leniências".
Para Gilmar Mendes, "o Judiciário tem grande responsabilidade no contexto dessas violações e deve atuar com o rigor que o regime democrático impõe". O novo presidente do STF lembrou que, promulgada e aplicada a Constituição de 1988, "convive-se hoje com uma multiplicação de movimentos sociais voltados à defesa de diversos interesses, como o da igualdade racial, do meio ambiente, o da reforma agrária, os interesses dos indígenas, o do consumidor, entre outros". É preciso, entretanto, na visão do presidente empossado do STF, que o atendimento das demandas de todos esses movimentos leve em conta "o chamado 'pensamento do possível' e o próprio limite do financeiramente possível".
quarta-feira, 23 de abril de 2008
O Estado pesa sobre todos
Texto originalmente publicado na Digizap. Siga o link caso queira comentar:
http://colunas.digi.com.br/lucas/dois-tipos-de-liberdade/
Algumas pessoas tentam justificar a alta carga tributária brasileira dizendo que isso não é um problema tão grave, já que são os ricos que pagam a maior parte da conta.
É verdade que os impostos pesam mais sobre quem tem mais dinheiro, mas isso está longe de ser uma coisa boa. Esta idéia não apenas está baseada em um princípio errado – o de que o governo deveria ser um tipo de Robin Hood, roubando dos ricos para dar aos pobres – como em seu pressuposto: a de que altos impostos sobre os ricos prejudicam apenas os ricos.
Como a discussão de princípios é sempre um pouco complicada, nesse artigo limitar-me-ei a discutir o pressuposto: pretendo demonstrar como, ao prejudicar os ricos, o governo prejudica toda a população por tabela.
Peço que o leitor me acompanhe em um exercício empático: coloque-se mentalmente na pele de um empresário que acaba de saber de um novo e gigantesco aumento nos impostos. O empresário consulta os balanços da sua empresa e verifica que o aumento consumirá efetivamente todo o seu lucro do próximo ano. Ou seja: ele não receberá um centavo pelo dinheiro que está investindo.
Imagine-se no lugar desse empresário, caro leitor, e comece a analisar suas alternativas. A primeira e mais óbvia opção, evidentemente, é fechar a empresa. Afinal, para quê investir seu dinheiro em algo que não lhe dará nada em troca? Além de esforço e do tempo que gasta administrando o negócio, o empresário ainda está arriscando perder o patrimônio investido. Se ele não vai receber nada em troca do seu trabalho e do seu risco, porque não simplesmente fechar a empresa e gastar o próprio dinheiro?
É fácil ver como isso prejudica os ricos, mas quais os efeitos que isso trará para os não ricos?
Em primeiro lugar, isso prejudicará os consumidores, que terão uma opção a menos de prestador de serviço; um restaurante a menos, uma loja a menos, uma livraria a menos. Em segundo lugar, isso prejudicará enormemente os funcionários, que ficarão sem emprego e sem renda.
O efeito direto dos impostos sobre os ricos, portanto, é fechar empreendimentos existentes ou impedir o surgimento de novos negócios. Desse modo, o aumento dos impostos prejudica tanto os ricos como todos os trabalhadores e consumidores que se beneficiariam desses empreendimentos.
Mas talvez nosso empresário não queira desistir de sua empresa. Nesse caso, ele terá que descobrir modos de contornar os novos impostos do governo.
Uma primeira alternativa é economizar na matéria prima. Se ele possui um restaurante, pode comprar uma carne de pior qualidade; se tem uma loja de roupa, um tecido mais simples. Desse modo, ele pode baixar seus custos e manter sua lucratividade, mas o consumidor terá um produto de qualidade inferior pelo mesmo preço de antigamente. Ou seja, o aumento dos impostos predicará diretamente os consumidores.
Uma segunda alternativa seria baixar os custos administrativos: demitir alguns funcionários, cortar salários ou aumentar a carga de trabalho de cada membro da instituição. Nesse caso, o aumento dos impostos implicaria em perdas financeiras e em piores condições de trabalho para os funcionários da empresa.
Uma terceira alternativa seria manter os funcionários e a qualidade do produto, mas aumentar o preço final, o que também prejudicaria os consumidores, que teriam que pagar mais pelo mesmo produto que tinham antes.
Portanto, se o governo tentar prejudicar os ricos aumentando seus impostos, as conseqüências negativas dessa medida se espalharão por toda a população. Isso ocorre porque as relações econômicas não são relações de exploração e de luta de classes, mas sim, de mútua cooperação. O empresário precisa do funcionário tanto quanto o funcionário precisa do empresário. Uma empresa só cresce por causa das pessoas que trabalham nela, do mesmo modo que um trabalhador só sobe de vida se a empresa em que trabalha continuar crescendo.
O inverso também é verdadeiro: se o governo cortar os impostos e deixar mais dinheiro nas mãos das empresas, os efeitos benéficos dessa medida se espalharão por toda a população. Com mais capital para investir, a empresa poderá contratar novos funcionários, abrir novas divisões, lançar novos produtos – contribuindo, portanto, para o crescimento de toda a sociedade.
Mesmo que o governo financie seus gastos com o dinheiro de um único grupo em particular, isso não muda um fato fundamental: cada centavo gasto pelo governo é retirado dos setores produtivos da sociedade e, portanto, é um centavo que deixou de ser investido no aperfeiçoamento de projetos que estavam sendo úteis ao povo.
Por isso, o único item essencial de uma reforma tributária é reduzir o custo total do governo. Por mais que se altere a distribuição dos impostos, isso não irá mudar o fato de que todo o dinheiro gasto pelo governo será retirado da economia produtiva. Não importa quem paga. O que importa é que o Estado pesa sobre todos – e o seu peso enorme está continuamente nos empurrando para trás.
Política indigenista em discussão
por Cicero Harada em 23 de abril de 2008
Resumo: A visão estratégica de defesa da soberania não se restringe a uma pessoa, mas tem lastro nas Forças Armadas.
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A política indigenista do governo é “lamentável, para não dizer caótica”, “sou totalmente a favor do índio”, até porque não sou da esquerda escocesa, que, atrás de um copo de uísque 12 anos, aqui sentado na Avenida Atlântica, resolve os problemas do Brasil inteiro. Eu não estou na esquerda escocesa. Eu estou lá. Já visitei mais de 15 comunidades indígenas. Estou vendo o problema do índio. Ninguém está me contando como é que é o índio, não estou vendo índio no cinema, não estou vendo índio no Globo Repórter. Estou vendo índio lá, na ponta da linha, e sofrendo com o que está acontecendo”. “Essa política indigenista tem que ser modificada. O Exército quer ser parceiro desta modificação”. Com palavras contundentes, o general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, comandante militar da Amazônia, em palestra no Clube Militar, no Rio de Janeiro, mostrou que a demarcação contínua da reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima, na fronteira brasileira, enfraquece a defesa territorial.
Enganam-se aqueles que pensam ser esse pensamento apenas do general Heleno; a visão estratégica de defesa da soberania não se restringe a uma pessoa, mas tem lastro nas Forças Armadas. É em função disto e de seu poderio, que em momentos graves e críticos das relações internacionais, realça o prestígio do Estado e de sua soberania. É isso que exsurge do artigo 142 da Constituição. As Forças Armadas, “instituições nacionais permanentes e regulares”, “destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais (...) da lei e da ordem”. Em apoio ao general Heleno e defesa da soberania, sairam a público os Clubes Naval, Militar e da Aeronáutica.
O artigo 231 de nossa Lei Maior, permite a demarcação e reconhece “aos índios sua organização social, costumes, linguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las,(...)”. Com isso, consagra o indigenato, instituição jurídica luso-brasileira presente no Alvará de 1º/4/1680, reiterado pela Lei de 6/6/1755.
Tudo isto é verdade. Hermenêuticas românticas ou multiculturalistas, no entanto, que possam levar a conjunto de medidas concretas que descurem a defesa da soberania nacional, aguçando a cobiça estrangeira, de ONGs, do narco-tráfico, criando situação desfavorável na hipótese de instabilidade internacional na região, hão de ser avaliadas, tendo em mira horizonte mais amplo, para que boas intenções não lotem o inferno.
A interpretação das leis deve acomodar-se à realidade e ao bom senso sob pena de criar teratologias jurídicas cujas conseqüências, embora previsíveis, possam ser extremamente perversas à nação.
As denúncias do General Heleno são de extrema gravidade. Para combatê-las, não bastam chavões de natureza ideológica. É preciso aprofundar a discussão. É preciso trazer as Forças Armadas ao privilegiado palco dos debates.
O autor é ex-procurador do Estado de São Paulo, advogado, conselheiro da OAB-SP, Presidente da Comissão de Defesa da República e da Democracia.
A verdade sobre Lula
por Alejandro Peña Esclusa em 19 de abril de 2008
Resumo: Depois que Chávez rompeu relações com o governo colombiano e depois que enviou tropas à fronteira em protesto pela morte do terrorista Raúl Reyes, Lula se atreveu a declarar publicamente que Chávez havia sido o “grande pacificador” do conflito.
© 2008 MidiaSemMascara.org
A maioria dos analistas políticos coincidem em afirmar que Lula da Silva é um perfeito democrata, que serve de contrapeso à influência nociva de Chávez no continente. Entretanto, o breve resumo de notícias que apresentamos na continuação demonstra que Lula é – e sempre foi – quem mais defendeu e respaldou Chávez.
Em dezembro de 2002, quando ainda era presidente recém-eleito, Lula convenceu o então mandatário Fernando Henrique Cardoso a enviar um cargueiro cheio de combustível – o Amazon Explorer – à Venezuela, para sabotar a Parada Cívica. Chama a atenção que o líder sindicalista Lula tenha se prestado para sabotar uma greve legítima em outro país.
Segundo uma nota de imprensa, publicada em 3 de outubro de 2005, Lula confessou publicamente que a ajuda do Foro de São Paulo foi fundamental para Chávez, durante a crise de agosto de 2004, quando se realizou o referendo revocatório.
Em 21 de setembro de 2006, segundo uma nota divulgada pela Agência Bolivariana de Notícias, “o Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, reafirmou o apoio de seu país para que a Venezuela ocupe uma cadeira permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas”.
Segundo um cabo de EFE, publicado em setembro de 2006 pelo jornal El Universal, “o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, disse que seu governo pretende cooperar com o do venezuelano Hugo Chávez inclusive no uso da tecnologia nuclear com fins pacíficos”.
Em 13 de novembro de 2006, Lula viajou à Venezuela para fazer campanha eleitoral a favor de Chávez. Lula assegurou: “O mesmo povo que me elegeu, que elegeu Kirchner, Evo Morales, que elegeu Daniel Ortega, sem dúvida irá te eleger presidente da República da Venezuela em um segundo mandato”. Disse não ter dúvidas de que na Venezuela, desde há muitos anos, “não havia um governo que se preocupasse com os pobres como tu (Chávez) te preocupas. E tenha a certeza, companheiro Chávez, de que este povo te quer muito”.
Nesse mesmo mês, Lula disse em uma reunião com o diretório do Partido dos Trabalhadores: “Estou certo de que Chávez será reeleito no próximo domingo”. “Junto a Chávez e Kirchner” – disse – “vamos construir a Comunidade Sul-americana de Nações”. Em dezembro, depois da reeleição, Lula manifestou sua alegria, dizendo que “a vitória de Chávez é a expressão de um processo mais amplo de transformações sociais e políticas em curso na América Latina”.
Em 26 de janeiro de 2007, Lula viajou para o foro de Davos onde defendeu Chávez das críticas recebidas, dizendo que ele “foi eleito três vezes, todas da forma mais democrática possível, com presença internacional”. Lula não mencionou as denúncias de fraude, nem que o governo venezuelano impediu a entrada de observadores de ideologias diferentes da socialista.
Em 26 de abril de 2007, em declarações que foram divulgadas pela imprensa argentina, Lula afirmou que”Chávez é um aliado excepcional, tanto no [aspecto] político quanto no energético e comercial”.
Em 20 de novembro de 2007, segundo um cabo da Telesur, “Lula ofereceu o território brasileiro para a realização de uma eventual reunião entre o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e o líder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), Manuel Marulanda”.
Em janeiro de 2008, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, general Jorge Armando Félix, descartou que a carreira armamentista da Venezuela seja uma ameaça para o Brasil.
Em 30 de setembo de 2007, o chanceler Celso Amorim, de visita em Caracas, assegurou que seu governo fará todo o possível para que o Congresso brasileiro aprove o ingresso da Venezuela ao Mercosul. “Para nós – disse Amorim – “o ingresso da Venezuela é muito importante; nos ajuda a criar uma vértebra da integração sul-americana que é importante para agora e para o futuro”.
Em março de 2008, depois que Chávez rompeu relações com o governo colombiano e depois que enviou tropas à fronteira em protesto pela morte do terrorista Raúl Reyes, Lula se atreveu a declarar publicamente que Chávez havia sido o “grande pacificador” do conflito.
O autor é engenheiro mecânico, formado pelo Instituto de Altos Estudos da Defesa Nacional. Atualmente é Presidente da associação civil Fuerza Solidaria – www.fuerzasolidaria.org.
Fonte: Noticiero Digital
Tradução: Graça Salgueiro
Teses corretas do jurista patriota Ives Gandra Martins
O jurista Ives Gandra Martins afirmou ontem à Rádio Jovem Pan que a política indigenista brasileira "é inconstitucional" e que o alerta do general Heleno deve ter repercussão nacional para garantir mudanças.
"A manifestação do General Heleno, um dos mais respeitados militares do Exército brasileiro, que declarou absoluta inconsistência da política indígena brasileira, deve ter repercussão nacional para que o governo reflita e reformule sua interpretação, a meu ver inconstitucional".
Gandra explica que o governo brasileiro errou ao interpretar o artigo 231 da Constituição que assegura aos índios as terras que eles ocupam.
“Em vez de ocupam, o governo interpretou como sendo terras que eles ocupavam. Com isso, criaram-se reservas que garantiram 15% do território nacional aos 230 mil índios que, segundo estimativas, estavam vivendo no Brasil em 1988”.
Ives Gandra também criticou o desgoverno Lula por não fazer nada em relação ao MST.
Segundo palavras do jurista, “o MST estupra a Constituição, violenta a Constituição, faz com que bens de propriedade pública e privada sejam invadidos, muitas vezes, destruídos, perturba inclusive o desenvolvimento nacional".
"A esses violentadores, terroristas do campo e do meio urbano, porque na prática não respeitam o direito, não respeitam a propriedade, não respeitam a Constituição, não respeitam a lei e querem impor a sua maneira de ser, sem nunca fazer o teste das urnas, o governo assiste, e mais do que isso, financia, através dos tributos de todos os brasileiros”.
Estudo de caso 2 – argumentação (?) esquerdopata
Canalhas Envelhecem
Uma frase muito conhecida de Antero de Quental afirma que a tolice num velho é tão incômoda quanto a gravidade numa criança. A idéia caberia como uma luva no caso de Oscar Niemeyer, mas ele é muito mais do que um velho tolo, o comunista centenário é inescrupuloso.
Anos atrás, outro comunista sem escrúpulos (desculpem o pleonasmo), José Saramago, após uma onda repressiva da ditadura cubana, afirmou que até ali ele teria ido com Fidel, mas a partir dali a sua consciência o impedia. Patéticos, esses comunistas! Não sei o que é que faz com que eles aceitem que seu regime predileto assassine 70.435 pessoas, mas não 70.445.
Entretanto, o caso específico de Niemeyer, saudado unanimemente por sua história de ética e coragem, é ainda pior. Ele nunca se incomodou de emprestar o seu apoio à carnificina dos regimes comunistas. Para o bom velhinho os fins justificam os meios. O arquiteto dos Jetsons, na verdade, deve morrer de saudades de líderes como Stálin, Mao Tse Tung, Pol Pot, Enver Hoxha, Ceucescu e outros sociopatas da mesma categoria.
Dias atrás, lendo um jornal de circulação nacional me deparei com uma das manifestações de apoio aos guerrilheiros e narco-terroristas das FARC mais abjetas que já vi. No artigo, o vencedor do prêmio Stálin de 1964 não deixa dúvidas de que envelheceu da pior maneira possível, abolindo todo e qualquer senso moral.
O esquerdiota centenário afirma que os facínoras das FARC são guerrilheiros que lutam contra a opressão de um governo local reacionário e o imperialismo americano que quer roubar as riquezas da Amazônia. Arrrgg!!! Traz-me o dramin!!
O que o rei das obras públicas não falou é que esse governo "reacionário" foi eleito pela ampla maioria do povo colombiano que vem exigindo, permanentemente, a eliminação dos dublês de guerrilheiros e narco-sequestradores. Além disso, o governo eleito tem toda a legitimidade para compor parcerias com países amigos e parceiros no combate ao terrorismo e ao narcotráfico.
O xeleléu de facínoras ainda aproveitou para cantar loas à posição da diplomacia brasileira relativa ao episódio da eliminação de um lote de bandidos das FARC na fronteira com o Equador. O que ele não sabe, ou não quis saber, é que a nossa atitude no caso foi vexatória, pois apenas repetiu as decisões do Foro de São Paulo (a internacional comunista latino-americana) e incluiu uma fuga do Apedeuta, que não topou ir para a reunião de Cúpula que ocorreu na República Dominicana, de onde Álvaro Uribe saiu vitorioso, pois provou que o ataque foi uma reação (e não uma prevenção, como afirma a petralhada) e que os seus "colegas" da Venezuela e do Equador estão auxiliando os terroristas. Uribe pediu desculpas, mas afirmou que para defender o seu país continuará fazendo o que lhe permitirem as leis internacionais.
Niemeyer não se incomoda com os mais de 700 reféns seqüestrados pelos seus amigos, que vivem em condições desumanas pelas florestas da Venezuela; não se incomoda com as pessoas que foram explodidas, literalmente, pelos guerrilheiros; não lhe importam as atrocidades cometidas pelos traficantes de cocaína que tanto mal fazem a milhões de famílias em redor do mundo. Mas, por que haveria de se importar?
Apoiou Mao Tsé Tung: 61 milhões de mortes!
Apoiou Stálin: 35 milhões de mortes!
Apoiou Pol Pot: 2 milhões de mortes!
Apoiou Ceaucescu: 435 mil mortes!
Apoiou Henver Hoxha: 100 mil mortes!
Apóia Fidel Castro: 70 mil mortes!
Sintetizando: apoiou o totalitarismo comunista e seus mais de 100 milhões de assassinatos. Por que não haveria de dar uma força para meia-dúzia de bandidos esquerdistas?
Alguém poderia afirmar que ele está esclerosado, demente, gagá. Infelizmente, não é nada disso. A doença do arquiteto é na alma e o remédio para a cura, neste caso, é praticamente impossível, pois toda uma vida dedicada a cultuar assassinos esmagou-lhe qualquer resquício de culpabilidade.
Ainda lhe restaria a infinita piedade divina, mas para isto ele teria que, pelo menos no fim da vida, experimentar, minimamente que seja, o senso de amar o próximo como a si mesmo. Tarefa impossível no caso de um comunista.
PS: os comunistas chineses estão reprimindo, fortemente, os monges tibetanos. O boboca centenário deve estar em êxtase. [1]
Clique aqui e veja os comentários
Lisandra 29/09/2021 - 11h03 Tente conhecer melhor e ler o que diz Niemeyer antes de falar dele! Qual a sua contribuição, o que você fez de notável? Ainda bem que ao menos você acredita que pensa! BRAVO!!! Você é um ilustríssimo Zé Ninguém!!! Tente fazer um terço do trabalho de Niemeyer antes de se referir a ele! [2]
Desmascarando a farsa e as más intenções e expondo a ignorância consentida dos esquerdopatas:
[2] – a leitora Lisandra ignora o texto completamente e faz comentários completamente fora do contexto. Tocar no nome dos esquerdopatas iluminados é para os esquerdopatas em geral (principalmente os não iluminados como a pessoa citada) é considerado abuso. Ou crime.
Os riscos reais são outros
Por Adriana Vandoni em terça-feira, Abril 22, 2008
Uma das formas de se conhecer a estatura de um homem é quando ele reconhece seu erro, e corrige-o, mas no tempo apropriado. Lula já declarou que errou em algumas de suas convicções, e reconheceu o erro, mas fez isso tarde, apenas após assumir o poder. Mostrou o nível da sua estatura.
Na semana passada o senador Artur Virgílio criticou a fala do General Augusto Heleno quando este declarou que a política indigenista do governo federal está equivocada. O senador declarou que “embora tenha razão, não acho que devesse ter falado, porque não é papel dele falar. Lutei muito por democracia no país e não considero justo que voltemos ao tempo dos pronunciamentos militares de caráter político.”
Há alguns equívocos nesse pensamento. Primeiro, se o tema da exposição era a situação da reserva indígena Raposa do Sol em Roraima e os conflitos lá instalados, e a platéia era de militares, o general não fez pronunciamento político algum, como afirmou o senador. Imaginar que um palestrante realize sua exposição sem emitir opinião é ir contra a lógica.
Outro equívoco foi quando expôs uma preocupação com os riscos de um retorno à ditadura. Risco de retorno à ditadura em função da opinião do general? Ora, os fatores e atores que hoje representam risco à democracia estão bem longe dos quartéis. Vejo ameaças à democracia brasileira nos movimentos ditos sociais que, bancados por recursos públicos, desmoralizam e tripudiam sobre os pilares da democracia brasileira. Vejo ameaça nas falas e desfalas do executivo quando reduz o papel e desautoriza o legislativo, ou quando manda o judiciário calar a boca. Vejo ameaça à democracia quando parlamentares se submetem aos desejos do executivo em troca de ‘apoios’, ou nas constantes ameaças de mudanças na Constituição Federal para possibilitar um terceiro mandato. Uma ameaça real à democracia é a atual política externa do Estado brasileiro, que, em detrimento da nação, segue princípios ideológicos de facções do PT.
A fala do general, que inesperadamente foi gravada e reproduzida como algo estarrecedor, foi uma das atitudes mais democráticas dos últimos anos neste país tão enlameado por corrupção, por ruptura da soberania nacional, por atitudes despóticas de um governo com um claro viés autoritário, que usa descaradamente a máquina pública em comícios diários para lançamento de obras, muitas delas imaginárias, ao arrepio da Lei. Democracia pressupõe direitos iguais, e isto sim, são atitudes que vão contra o estado democrático.
Os tempos são outros e as Forças Armadas hoje talvez até signifiquem e se comportem como um dos pilares da democracia. Não podemos desprezar o seu papel nas fronteiras brasileiras tendo organizações como as Farc à espreitar, e ainda sendo reconhecida pelo atual governo como uma organização política. Como estaria a situação das fronteiras brasileiras caso essa organização criminosa se sentisse segura para invadir e pregar sua ideologia narco-trafi-comunista? Foram também os militares os primeiros a perceber o perfil e risco das atitudes belicistas de Hugo Chaves, o que hoje já é compartilhado por membros do governo.
É um equívoco confundir a defesa da soberania territorial com riscos à democracia. As palavras do senador talvez tenham seqüelas por ter participado da geração que viveu o regime militar, por isso compreensível, embora já tenha se passado mais de vinte anos do fim da ditadura militar.
Cabe ao senador, na representatividade e capacidade que possui, desfazer-se dos equívocos criados pelo período militar que parecem ainda o atormentar, e direcionar suas criticas sobre as novas e reais formas de destruir os valores democráticos, exigindo ações do Estado contra as quebras dos direitos individuais e de propriedade, aos quais já nos acostumamos a ver infringidos em tantas e tantas ações fascistas de vândalos ideológicos.
Adriana Vandoni é economista, especialista em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas/RJ. Professora universitária e articulista do Jornal Circuito Mato Grosso. Site: www.adrianavandoni.com.br
Campanha vai mostrar ao STF que reservas indígenas são fachada para a pirataria mineral contra o Brasil
Por Jorge Serrão em terça-feira 22 de abril de 2008
segunda-feira, 21 de abril de 2008
Socialismo vs. Economia de Mercado
Escrito por Ludwig von Mises. Publicado em 22 de novembro de 2007
Este foi o último discurso formal de Ludwig Von Mises (foto), (1881-1973), pronunciado em 02 de maio de 1970, num seminário de Economia patrocinado pela Sociedade de Praxeologoia, Seatlle, Washington. Foi assistido por cerca de 600 professores, alunos e outros interessados. Este texto foi transcrito do audiotape por Betina Bien Greaves, e editado, primariamente para a sintaxe e pontuação, por Percy L. Greaves. Foi oferecido ao Instituto Mises pela Sra. Greaves e nunca antes apareceu impresso.
Senhoras e senhores:
É difícil dirigir-me a este grupo que já tem tido tantos excelentes oradores e que provavelmente ainda terá muitos mais no futuro. Mas eu não pretendo desperdiçar meu tempo com belas palavras de introdução. Eu desejo entrar no âmago das coisas, in media res, de modo a utilizar meu limitado tempo da melhor maneira possível.
Os seres humanos não são somente uma classe biológica. Uma classe de pessoas conectadas ou relacionadas umas às outras por fatores biológicos. Os seres humanos não são somente parentes uns dos outros; são também colaboradores. Eles não são apenas biologicamente interligados; eles são também, para usar um termo desconhecido há apenas algumas décadas atrás, uma classe “praxeológica”. Estão espiritualmente e intelectualmente unidos e ainda mais unidos no modo como vivem e trabalham. São colaboradores. Colaboradores não são apenas aqueles que cooperam uns com os outros. São pessoas que também, antes de cooperar, estão pensando da mesma maneira e desempenhando uma gama de tarefas pelas quais poderíamos denominar como sendo a unidade do grupo ou da classe.
Há muitos padrões de colaboração. Apenas um deles é conhecido das pessoas que crêem somente em pequenos grupos de pessoas que colaboram com um outro grupo. Estas pessoas vêem apenas a colaboração organizada. A colaboração a qual é conduzida por indivíduos que dão as direções aos outros para os seguirem. Este sistema organizado de colaboração é extremamente popular. É muito bem conhecido, especialmente, do ponto de vista político. É um sistema no qual os indivíduos estão integrados de um modo especial. É um sistema organizado, um sistema que nós podemos muito facilmente descrever. Este é o sistema conhecido hoje como “socialismo”.
Socialismo é uma cooperação entre pessoas, mas um tipo especial de cooperação. Há um indivíduo, ou um grupo ou uma classe de indivíduos, que fornecem as direções para todos os outros membros do grupo, para que em relação a estas sua cooperação seja total. No sistema socialista há uma vontade que determina tudo e todos; todos os membros do sistema têm de cumprir as ordens e resoluções feitas por um pequeno grupo ou mesmo um indivíduo que lidera a organização inteira. No mais elaborado sistema socialista que o mundo já conheceu até hoje, no teoricamente melhor elaborado sistema socialista, o líder foi chamado de o “führer”. “Führer” significa a “cabeça”, o “guia”. Sob o princípio do “führer”, um único homem determina onde e como o sistema inteiro tem de funcionar. Neste sistema há somente uma única vontade que determina tudo. Não há controvérsias. Há apenas a figura do líder, o “führer”, à frente. Aos outros cabem obedecê-lo e segui-lo.
Este sistema é muito bem conhecido. Pode ser muito bem e facilmente descrito. Mas é um sistema cujas conseqüências e efeitos são conhecidos por poucas pessoas, senão nenhuma. Sob o princípio do “führer”, sob o tipo de colaboração que chamamos de “socialismo”, sob uma sociedade “organizada” ou “planejada”, sob este sistema, há uma vontade central que determina tudo e a que todas as outras pessoas têm de seguir. Elas têm de obedecer. Elas são seguidoras. Certamente, sob tal sistema não há qualquer espécie de desperdício de ações e de forças, mas somente isto não significa nada. Isto significa apenas que nós temos de dizer que todas as outras pessoas não têm nenhuma vontade própria, nenhuma possibilidade, nenhuma oportunidade, nenhuma força, para influenciar a direção do sistema como um todo, a direção da cooperação e colaboração das pessoas.
O Socialismo é um sistema maravilhoso; é maravilhoso, muito bom, excelente, se nós aceitarmos as idéias do “führer” – se nós somente aceitarmos as idéias do “führer”, que lidera a coisa toda até o final. Mas é algo muito diferente se nós olharmos do ponto de vista da realidade. Na vida real, observamos que há muitas idéias diferentes, diferentes desejos e planos, diferentes indivíduos. Na vida real, observamos que estes indivíduos, a imensa maioria do povo, tornar-se-ia extremamente infeliz se tivesse de abandonar seus próprios desejos, planos e vontades e tivesse apenas de obedecer às ordens de outras pessoas. Este sistema, este sistema onde falta a liberdade para todos os indivíduos, exceto para um, poderíamos chamá-lo de sistema-prisão, se nós não tivéssemos cometido um erro fundamental, que é de fato a razão fundamental porque tantas pessoas aceitam as idéias do socialismo e a direção geral de todas as tarefas humanas.
As pessoas aceitam o socialismo do ponto de vista de suas próprias idéias. Elas estão inteiramente convencidas de que um sistema socialista irá proceder precisamente no modo pelo qual elas mesmas gostariam de proceder. Elas estão inteiramente convencidas que todas as outras pessoas deveriam ser forçadas a adaptarem-se a este sistema, o qual certamente elas consideram como o melhor e o único sistema possível. Quando falamos sobre o Socialismo nós assumimos, se estamos a favor dele, que o sistema socialista irá funcionar precisamente no modo pelo qual o indivíduo socialista quer que ele funcione. Nós então assumimos que este sistema, este método, irá trazer precisamente aqueles resultados e aquelas situações que este indivíduo apoiador da idéia socialista quer que sejam obtidos.
Se nós assumirmos que este sistema terá também a força para determinar tudo o que um indivíduo faz com respeito ao que são comumente chamados de “problemas religiosos”, nós deveremos assumir também que tal sistema de socialismo deveria adotar um sistema religioso específico. Isto faria com que todos os outros sistemas religiosos passassem a se tornar sistemas de minorias perseguidas.
Considerando-se as condições socialistas nós nunca pensamos que este sistema socialista poderia forçar as pessoas a fazer coisas que elas consideram as piores possíveis. Nós teremos, então, um estado de coisas que só podemos qualificar simplesmente como um Estado de “más intenções”. Pessoas crêem, pessoas dizem “sou a favor do socialismo”. Podem usar alguns outros termos sinônimos para a palavra “socialismo”, mas elas assumem para si que este sistema de socialismo será precisamente o sistema que elas mesmas consideram em qualquer hipótese como o único sistema que é bom, o único sistema que deveria existir. Elas assumem que todos os outros sistemas, todos os outros métodos de fazer as coisas, as boas coisas, as grandes coisas, as nobres coisas, e mesmo as coisas cotidianas, são métodos que elas não querem tolerar.
A idéia do Socialismo pode ser considerada por algumas pessoas como uma idéia muito bonita, maravilhosa e grande. As pessoas podem assumir que seria uma coisa maravilhosa se o mundo todo se dedicasse, se dedicasse inteiramente, a um único e definido método de trabalhar, pensar e viver, e rejeitar todos os outros métodos que, deixe-nos dizer, são ruins. Mas a questão será sempre, e esta questão, que nunca é considerada suficientemente, esta questão é: irá este sistema ser precisamente um sistema que eu posso apoiar, que eu irei apoiar, que eu quero apoiar?
O ideal do socialismo sempre teve conexão à firme convicção de que há apenas um único bom plano possível e que este único bom plano possível deva ser posto em prática, e que todos os outros planos de decidir as coisas sejam proibidos e considerados como ilegais, como irreais, como imorais, e assim por diante. A grande popularidade de que o Socialismo desfruta em largas esferas do mundo é devida ao fato de que as pessoas sempre acreditam que o Socialismo irá, certamente, apoiar somente as coisas certas e não as coisas erradas ou ruins, e que as coisas ruins serão proibidas. O que é bom e o que é ruim, o que está certo e o que está errado será, obviamente, decidido por “meus desejos”, “meus sentimentos”, pelo que “eu tenho em mente”.
A grande popularidade do socialismo consiste precisamente no fato de que as pessoas sempre consideram a si mesmas como membros da maioria dirigente, da força dominante do sistema socialista, e nunca como membros de um grupo cujo ato de pensar, sentimentos e ensinamentos não são permitidos, não são tolerados, não são aceitos pela maioria. Ademais, quando falamos em Socialismo sempre nos esquecemos que poderá acontecer sob o Socialismo que eu “não irei” pertencer aos membros da maioria ou do grupo que, embora minoritário, possui vários métodos técnicos com os quais conta para dirigir a todos e a força necessária para perseguir todos os dissidentes. As pessoas estão inteiramente convencidas de que este sistema será maravilhoso “para mim”, especialmente “para mim”. Elas não cuidam em pensar se também será maravilhoso para outras pessoas. Então a grande popularidade de tais sistemas consiste precisamente no fato de que as pessoas estão convencidas de que suas próprias idéias, seus próprios planos e seus próprios métodos são os únicos corretos e serão os únicos permitidos.
Vamos comparar este sistema de rígida monocracia com o sistema de economia de mercado, o sistema do liberalismo, o sistema em que qualquer um ou qualquer grupo são escolhidos por outras pessoas. Quando comparamos estes dois sistemas, vemos que há certamente sob o sistema de mercado um estado imperfeito de divisão de tarefas. As pessoas então perguntam porque podem tantas pessoas boas não aceitar o Socialismo? O que estas pessoas não vêem é que, visto do ponto de vista da cooperação humana, da coexistência humana, nós temos apenas um meio de trazer todos a uma unanimidade de pensar e agir, em qualquer ocasião, e isto se faz por proibir qualquer desvio e por perseguir as pessoas que estão se desviando do que é aceito por aqueles que detém o poder para forçar todos os dissidentes à sua submissão. Temos assim, portanto, que concluir que as condições humanas poderiam ter se desenvolvido de um modo muito diferente se houvesse sempre pessoas que tivessem usado a força para fazer suas próprias idéias, seus próprios métodos de agir e viver, supremos no mundo todo, e proibir quaisquer outros.
Temos, isto é verdade, uma saída. Devemos dizer que poderia ser que em qualquer parte do mundo, entre um grupo de pessoas, poderia haver um sistema, e entre outras pessoas um outro sistema. Isto significa um estado de coisas num mundo no qual haveria muitos estados independentes, e em cada um destes estados independentes um sistema diferente de estrito socialismo, ou estrita determinação pelo grupo dirigente de qualquer coisa que exista. Isto nos traria a um mundo de muitos grupos, provavelmente concorrendo entre si. Concorrendo entre si porque se você considerar certas coisas como sendo absolutamente necessárias, não irá tolerar o desenvolvimento de certas idéias por outros grupos além das fronteiras de seu próprio país. Que nós tenhamos uma civilização humana, que tenhamos realizado certos avanços no curso dos séculos é devido ao fato que um tal sistema geral, que dirija o mundo todo nunca foi realizado e nunca foi aceito, embora tenha havido muitos grupos no curso da história que tenham tentado realizar tal êxito.
Houve grupos que pensaram que eram seu direito e sua missão, usar o poder para forçar todas as outras pessoas à submissão. Houve muitas guerras deste tipo, guerras religiosas, em certas épocas, nas quais pessoas tentaram forçar um grupo de pessoas de diferentes religiões a submeter-se e a aceitar sua própria religião. Houve centenas e centenas de anos de batalhas relativas a tais questões. Finalmente, depois de tantas lutas e guerras, emergiu a idéia de que as pessoas são diferentes e que não é absolutamente necessário ter um estado de coisas no qual todas as outras pessoas sejam forçadas a comportar-se precisamente do modo que um certo ditador quer que elas se comportem. Então se desenvolveu o sistema de cooperação tal em que as pessoas podem cooperar porque são inclinadas às mesmas idéias. Não é necessário que as pessoas ajam precisamente no mesmo modo, comportem-se do mesmo modo e pensem do mesmo modo pelos quais outras pessoas fazem.
O que é necessário entender é o que nos trouxe até aqui, ao estado civilizatório, tal como o que conhecemos hoje. O que é necessário entender é o sistema de cooperação naqueles campos em que a cooperação é aceita pelos maiores e pelos menores grupos. Como resultado, nós temos tido, ao longo dos séculos, o desenvolvimento de sistemas que são baseados no que é chamado de troca. A troca deriva das palavras que em Latim eram tão freqüentemente usadas para descrever do modo mais simples, as condições características, do ut des – eu dou de forma que você deve dar – significando que eu dou de modo a trocar com você. No decorrer dos séculos, estas práticas trouxeram-nos a todas as condições que nós agora consideramos como a vida civilizada moderna.
Podemos dizer, certamente, que sob outras condições poderíamos estar melhor que sob o sistema de economia de mercado. Sob o sistema de troca de bens, ainda prevalecem muitas coisas indesejáveis que teriam desaparecido se, se! Um ser super-humano, não limitado de modo algum, tivesse tido o poder de organizar e comandar todos os afazeres humanos. Nós temos o sistema de mercado. Este sistema tem, nos milhares de anos da história humana, se desenvolvido num sistema em que as pessoas que estão preparadas para cooperar com alguma outra estão cooperando – um sistema em que as pessoas entram mesmo num tipo restrito de cooperação com outros grupos em cujas mentes outras idéias prevalecem. Nós temos um sistema em que eu posso fazer algo de forma a satisfazer outra pessoa de quem eu espero conseguir algo em retorno. Nós temos um sistema de troca de ações e de troca dos produtos dessas ações, e nós temos este sistema baseado nas trocas de serviços. Um homem cumpre um serviço na expectativa de receber um outro serviço daquelas pessoas a quem ele forneceu seu serviço.
Nós temos elaborado este sistema de trocas com a ajuda técnica do “meio de troca”. Não é necessário que alguém deva encontrar outra pessoa que esteja precisamente hábil a dar a ele o que ele procura e ao mesmo tempo que este deseje o que o outro simultaneamente tem a ofertar. É suficiente se nós pudermos elaborar um sistema tal pelo uso do então chamado “meio de troca”. O que tem sido feito, como todos sabem, é a elaboração do sistema de troca com o uso do “meio de troca”. Este sistema humano, como hoje existe no mundo inteiro, consiste no fato de que as pessoas estão fazendo algo de forma a receber algo em troca pelo que elas fizeram, como um prêmio por seus próprios serviços.
Este sistema tem se desenvolvido com o uso do “meio de troca”. Isto significa que as pessoas não estão sempre dando ou trocando exatamente o que elas produziram contra as coisas que simultaneamente querem consumir ou ter. É possível usar algum meio de troca que sirva como intermediário das trocas indiretas do grupo. Nós temos deste modo um sistema completo de civilização e ação humana que funciona satisfatoriamente.
Nós temos um sistema de economia monetária. Certas pessoas estão dizendo quão sujo, quão ruim, é fazer algo para alguém apenas por esperar algo deste alguém. Mas isto não é tão ruim, vocês sabem. É a condição em que a vida humana pode existir. É necessária, nesta situação, que haja um meio de troca, porque um homem que queira dar para receber algo, não terá sempre o que o outro homem, de quem ele quer receber algo, desejar como compensação. Nós temos, portanto, desenvolvido um sistema de meio de troca, um sistema de dinheiro, que faz possível ao indivíduo oferecer algo em troca por uma ação praticada por um terceiro, que é muito diferente dele em qualquer aspecto.
Passados muitos milhares de anos, nós temos desenvolvido um sistema prático em que as pessoas podem usar suas diferentes qualidades, suas diferentes tecnologias, suas diferentes habilidades e as várias coisas que eles encontram em seu ambiente geográfico, de forma a receber de outras pessoas outras coisas que elas querem ter ou obter. Nós temos desenvolvido desta forma um sistema de mercados.
O mercado, as pessoas dizem, é algo muito comum, você sabe. As pessoas perguntam: Por que dar algo a alguém somente quando você está esperando conseguir algo dele? Esta pode ser ou não uma objeção estúpida, mas o fato é que isto nos trouxe ao desenvolvimento da civilização humana da qual somos tão orgulhosos hoje. Por esta causa, temos galgado enormes progressos contra as condições que existiam nas eras passadas. Podemos dizer, como é vulgar dar a outro homem algo para beber somente porque esperamos algo em troca dele. Eu não quero dizer se isto é muito nobre ou se é muito vulgar ou não. É a base de nossa civilização a troca de bens e serviços. É a troca de bens e serviços que trouxeram a nossa civilização ao estágio que conhecemos. Esse sistema tem apenas uma alternativa. Esta alternativa é o “Princípio do Füehrer”. O “Führurtum”, um sistema com um ditador central que faz cerca de tudo por punir uns e recompensar outros.
Esta é a única alternativa ao nosso tão vulgar sistema de mercado – um sistema em que as pessoas estão sempre tentando obter algo melhor por meio de dar algo e recebendo o pagamento por isto. No nosso sistema comum, você deve ser livre para retribuir serviços tanto quanto você possa retribuí-los e receber um prêmio por eles. Este sistema de mercado que nós temos pode não ser tão nobre do ponto de vista de uma hipotética nobreza, mas é o sistema que nos tem trazido todas aquelas coisas que nós conhecemos e temos hoje. Conseguiu afastar muitas doenças e prover para as pessoas doentes e para aquelas que, por quaisquer outras razões, são impossibilitadas de fazer algo. É um sistema em que elas também podem viver e aproveitar a vida. Tudo isto é devido ao fato de que nós criamos este maravilhoso sistema de mercado.
Nós criamos este mercado mundial que faz possível que alguém que adquira uma doença na Europa possa encontrar a cura, a única cura disponível contra a sua doença. Esta cura está disponível até mesmo se for necessário viajar milhares e milhares de milhas e fundar muitos estabelecimentos, pelo que sua construção deve ter levado anos ou mesmo décadas. Estabelecemos este maravilhoso sistema em que, logicamente, apenas as pessoas que estão saudáveis e têm a força podem ativamente participar. Mas nós temos este sistema conectado com outro sistema que faz também possível dar e prover para aqueles que não estão em posição de prover por si mesmos.
Nós temos, além do mais, um sistema em que nós temos de dizer que o centro de nossas atividades é o “do ut des”, ou “eu dou de forma a receber algo”. Neste sistema, estabelecemos um meio de troca por razões técnicas porque isto faz estas trocas possíveis. Este sistema, com seu uso de um meio de troca, o dinheiro, requer certas regras especiais de modo que nós não perdemos os créditos que procuramos conservar. Podemos, além do mais, dizer que, há milhares e milhares de anos atrás, a humanidade iniciou-se com níveis muito baixos de vida, com coisas muito simples, com absoluta ignorância de todas aquelas coisas que hoje consideramos as mais altas da vida. Nestes milhares e milhares de anos a humanidade tem desenvolvido este sistema em que existem muitas e muitas coisas que hoje podem ser consideradas como inteiramente satisfatórias. Entretanto, mesmo dentro da visão destas muitas coisas muito satisfatórias, ainda prevalecem hoje muitas coisas que ainda permanecem muito insatisfatórias. Mas temos visto que este sistema desenvolveu-se etapa por etapa do fato de que os indivíduos têm se deparado com alguns métodos de se fazer algo sob condições insatisfatórias, fazendo estas condições muito insatisfatórias tornarem-se menos insatisfatórias, senão plenamente satisfatórias.
Este sistema é baseado no mercado. É baseado nas trocas do mercado com o uso de um meio de troca. Tal meio de troca é necessário de forma a fazer com que pessoas possam fazer aquelas coisas que hoje consideramos após milhares de anos de desenvolvimento, como absolutamente necessárias e absolutamente satisfatórias. Não estão as pessoas, portanto, justificadas quando tratam com menosprezo as condições do mercado de trocas, do dinheiro, de vender coisas ao maior preço possível que possa ser recebido, como se todas estas condições absolutamente necessárias pertencessem às mais simples coisas da vida justo porque algumas condições no mundo encontram-se insatisfatórias. Fazer as coisas mais satisfatórias requer em muitos casos que tais coisas sejam exigíveis, de modo que alguém tenta conseguir o melhor que possa ser recebido em razões de troca, e assim por diante.
Certamente nós não alcançamos um estado ideal das coisas. Não podemos alcançar este tal estado ideal das coisas porque as condições no mundo são tais que os homens têm de trabalhar para alimentar a si mesmos. Isto pode significar, deixem-nos dizer, menos agradável que simplesmente aproveitar a vida sem nenhuma necessidade de trabalhar. No sistema que temos desenvolvido, o meio de troca, o dinheiro, desempenha um importante papel. Este desempenha uma função que não pode, no horizonte que podemos enxergar, ser substituído por qualquer outra coisa. Além do mais, não podemos dizer que as condições do mundo não são muito satisfatórias porque você tem de tentar barganhar, porque você tem de tentar trocar, o que você tem contra outras coisas que você quer adquirir, e assim por diante. Alguns dizem que isto não é lá muito agradável, que isto pertence ao mais baixo nível da vida e das atividades humanas. Isto não é verdade.
Todas as grandes coisas que os homens criaram, as artes, todas as coisas nobres que os homens têm feito, as ajudas dadas às pessoas que precisam de ajuda, as ajudas dadas às pessoas que estão em más condições, todas estas coisas seriam impossíveis se nós não tivéssemos desenvolvido no curso dos séculos um sistema de mercado no qual evoluímos mais e mais os métodos de preservação da vida humana, fazendo-a mais pura e mais satisfatória tanto sob o ponto de vista ético como do artístico. Além do mais, se estamos colocando em contraste as más condições do mundo com os ideais que nós temos em nossas mentes sobre um mundo mais alto e requintado, devemos dizer que tais comparações não têm nenhum valor.
O que tem feito as pessoas melhores, o que tem dado às pessoas melhores condições e o que tem criado todas aquelas coisas que hoje consideramos como o orgulho das realizações humanas, não são devido a algumas declamações, alguns discursos, alguns sonhos sobre um mundo melhor, ou alguns esforços para realizar um mundo melhor pela força das armas. O que trouxe todas estas coisas foi o afiado trabalho diário das pessoas, os esforços destas para melhorar suas próprias condições pelo trabalho duro e fazendo coisas que eram desconhecidas em épocas passadas, e até mesmo a elas próprias em tempos anteriores recentes. Além do mais, devemos dizer que o sistema de mercado, o sistema de produzirmos algo com o propósito de dá-lo a alguém, mas somente em contrapartida de recebermos deste, algo para a melhoria de nossas próprias vidas, este sistema de mercado pode ser considerado um sistema muito vulgar, mas ainda é um sistema muito necessário.
Tal sistema não pode se comparar com certas manifestações da vida humana nas artes, na religião, na filosofia, e assim por diante, mas é este sistema que nos tem suprido de tudo. É este sistema que tem convertido as pessoas, cujos ancestrais estavam vivendo numa escala da vida que nós podemos hoje considerar extremamente insatisfatórias, em descendentes que estão continuamente comprometidos com as idéias de melhorar as condições por trabalhar mais e mais, por estudar as condições da natureza mais e mais e por encontrar métodos cada vez melhores para combater aquelas coisas que consideramos insatisfatórias. Este é o caminho correto para os homens viverem. Portanto, se algumas pessoas dizem que tudo nesta terra é ruim e que as únicas coisas satisfatórias do ponto de vista de uma filosofia superior é retirar-se do trabalho ativo e viver como anacoretas, nossa resposta a estas pessoas é “Não!”.
Olhem ao redor e aonde vocês virem até a menor das melhorias das condições, vocês podem dizer que isto é o efeito das intenções e dos trabalhos de nossos ancestrais. Nós temos apenas um método de melhorar as condições. Isto é, fazendo o mesmo que eles fizeram, tentar conseguir mais e mais, melhorar nossas condições mais e mais.
Obrigado.
Artigo 142: Exército terá de combater terroristas da Liga dos Camponeses Pobres, mesmo que Lula não queira
Por Jorge Serrão, segunda-feira, 21 de abril de 2008
Um ingrediente do crime organizado vai alimentar a crise militar em andamento. Mesmo contra a vontade do desgoverno Lula, que dá guarita a movimentos sociais terroristas ligados ao Foro de São Paulo, o Exército terá de agir contra os guerrilheiros da Liga dos Camponeses Pobres, na Amazônia. Esta organização radical de extrema-esquerda, que adotou a "violência revolucionária" como estratégia para chegar ao poder, domina mais de 500 mil hectares de terra, espalhados por três Estados, em 20 supostos acampamentos de sem-terras.
A polêmica sobre a política indigenista será fichinha perto disso. O Comando Militar da Amazônia terá de intervir. O General Augusto Heleno, que já lutou contra bandidos no Haiti, agora terá que exercitar sua experiência por aqui. Informações extra-oficiais revelavam, semanas atrás, que o Exército já teria tropas cercando os criminosos. Os militares só estariam aguardando o momento certo de agir contra os guerrilheiros da LCP que não têm a mesma vantagem operacional bélica de seus “companheiros” das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – as FARC.
Travestida de mais um “movimento social”, a guerrilha é real e precisa ser combatida com urgência. A revista Isto é publicou fotografias que comprovam o poder bélico da LCP e seu treinamento guerrilheiro. As imagens foram obtidas pela Agência Brasileira de Inteligência. Fazem parte de um relatório oficial da Abin. As fotos foram tiradas no assentamento Palma Arruda, no município de Machadinho do Oeste, em Rondônia. Os guerrilheiros, com rostos encobertos, fazem treinamento militar, usando fuzis FAL, de uso exclusivo das Forças Armadas.
A Abin sabe que a LCP conta com cerca de 400 militantes. Trata-se de um exército cinco vezes maior do que os 81 guerrilheiros que Fidel Castro tinha, em dezembro de 1956, quando desembarcou do Granma no litoral leste de Cuba. As ações da Liga custaram a vida de 25 pessoas no último ano – 18 camponeses ou fazendeiros e sete guerrilheiros. Os membros da LCP espalham o terror para atingir seus objetivos, destruindo plantações, queimando fazendas e torturando funcionários.
Os guerrilheiros impedem que os agentes do Instituto de Defesa Animal de Rondônia (Idaron) vacinem o gado contra a febre aftosa. O ato terrorista pode colocar em risco mais de 11 milhões de cabeças de gado e acabar com 100 mil proprietários de terra. O desgoverno Lula nada faz para apurar tal denúncia de Sebastião Conti, presidente da Associação dos Fazendeiros de Rondônia.
Guerrilha é real
Na próxima quinta-feira, a Comissão de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, da Câmara dos Deputados, convocou uma audiência pública para tratar das denúncias contra a LCP.
"O governo federal tem que entender que o que existe em Rondônia é guerrilha mesmo, e não é força de expressão".
O deputado federal Moreira Mendes (PPS-RO) que faz tal constatação, já pediu ao Congresso uma comissão externa para analisar o caso, mas até agora não foi atendido.
Leniência com o crime
O desgoverno Lula é absolutamente leniente com o crime organizado, se os atos fora da lei são praticados pelos movimentos sociais terroristas apoiados pelo Foro de São Paulo.
O ministro da Justiça, Tarso Genro, tem a cara de pau de chamar de terroristas os arrozeiros que trabalham e produzem em Roraima.
Mas não coloca a Polícia Federal e nem a Força Nacional de Segurança para reprimir atos de terror promovidos pelos aliados do MST, da Via Campesina ou da LCP.
Como são Forças Armadas do Estado, e não do governo, o Exército, Aeronáutica ou Marinha tem o dever de cumprir o artigo 142 da Constituição e agir contra os terroristas – independentemente de qualquer ordem (que não virá) do Palácio do Planalto.
Se um Oficial General não puder fazer isso, cumprir a Constituição, é melhor vestir o pijama e curtir a doce e cômoda vida de crítico do desgoverno, na reserva nem tão bem remunerada.
Apenas mais um detalhe: Cumprir a Constituição não é GOLPE! Golpe é fazer o contrário. Logo, os golpistas estão instalados no desgoverno Lula.
A Luta continua
Mensagem por e-mail do General Augusto Heleno para alguns patriotas que lhe prestaram solidariedade na recente reprimenda que sofreu do desgoverno Lula, por causa das críticas contra a equivocada política indigenista brasileira:
“Agradeço, sensibilizado, a manifestação de apoio e as palavras de incentivo. Não me movem quaisquer ambições pessoais, nem sou dono da verdade, apenas me senti na obrigação de fazer chegar aos formadores de opinião da nossa sociedade problemas que me preocupam como Comandante Militar da Amazônia e que poderão, a curto, médio ou longo prazo, afetar a integridade territorial e a soberania nacional. Brasil acima de tudo! Tudo pela Amazônia! SELVA!!! Gen Augusto Heleno - Comandante Militar da Amazônia”.
Agora, o General Heleno tem mais o pepino da LCP para descascar...
Solidariedade
Da leitora Marlene Vaz, em comentário ao Alerta Total, ainda sobre a atitude do General Heleno:
“A posição do General Heleno encontra ressonância, não só entre todos os seus pares, mas em grande parte da sociedade brasileira. Graças a Deus uma autoridade competente abriu a garganta para produzir o som dos inconformados com o que vem acontecendo no País. Quisera sonhar que o General Heleno fosse o deflagrador de uma linda bandeira de luta para que pudéssemos acordar dessa letargia e começar a movimentar-nos em favor de um Brasil mais limpo, mais cidadão, mais decente e mais varonil!!! Adorei as declarações do General. E se, por acaso, venha, ele, ser incomodado, tomara haja um movimento para que a gente saia desse atoleiro sindicalista amoral, em que o Brasil mergulhou. É muito doloroso ser cidadão consciente, atualmente, nesse País”.
MENSAGEM SANGRENTA
Por NIVALDO CORDEIRO em 03/03/2008
A ordem que o presidente Uribe deu para que suas forças militares invadissem o território do Equador a fim abater o guerrilheiro Raúl Reys a dois quilômetros da fronteira da Colômbia foi um gesto carregado de mensagens. A mais óbvia é que não há mais santuário para a liderança das FARC. Seus membros agora são passíveis de serem alvejados em qualquer parte de hora em diante. Outra mensagem é a de que aqueles países que apóiam operacionalmente a guerrilha são considerados também inimigos militares. A Colômbia parou de se enganar achando que seria possível liquidar os facínoras com operações militares apenas dentro de seu território. Era sua fraqueza estratégica. Com o gesto Uribe escalou uma nova fase, a única que lhe permitirá acabar de vez com a beligerância.
A reação de Hugo Chávez, à parte sua verve circense, é bastante compreensiva. Reagiu como se a Venezuela tivesse sido ela mesma a invadida e Raúl Reys fosse um dos seus generais. Penso que o cálculo de Chávez é o de que a Colômbia, aberto o precedente no Equador, não hesitará no futuro em liquidar os camaradas das FARC que operam livremente em território venezuelano, verdadeiro santuário para descanso, reabastecimento, exportação de drogas e ação diplomática dos guerrilheiros. Por saber-se cúmplice, Chávez acusou o golpe. Sua reação demonstra todo o medo de que está possuído.
O presidente Uribe está certo em agir assim. Essa guerra está caduca, não deveria mais existir depois de tanto tempo. Urge a pacificação, que só será obtida se a Colômbia, de fato, confrontar as FARC em todas as frentes em qualquer território de operação e fustigá-las até a liquidação final, mesmo que para isso tenha que enfrentar a possibilidade de uma guerra com algum vizinho.
Fica em aberto o papel do governo brasileiro e sua relação com as FARC. Nosso governo dá apoio político e diplomático aos guerrilheiros, mas não liberou o território como santuário dos facínoras, até porque as nossas Forças Armadas não permitiriam tal acinte à Constituição. E também porque a opinião pública se oporia fortemente a um gesto dessa envergadura. De qualquer forma, está claro que Lula e o PT, agindo no âmbito do Foro de São Paulo, são aliados incondicionais dos guerrilheiros, além de serem também de Hugo Chávez.
Uma eventual beligerância entre Venezuela e Colômbia poderá ter sérios reflexos para o Brasil. Colômbia é aliada dos EUA, que têm interesse em debelar os rebeldes comunistas e fazer cessar a produção de coca. Teríamos um cenário de ver os Marines atuando na nossa fronteira Norte, o que não seria nada bom. E certamente uma guerra entre aqueles dois países geraria fluxos migratórios poderosos em direção ao Brasil, desestabilizando as povoações fronteiriças.
É um cenário muito preocupante, pois a linha de apoio político que Lula e o PT vêm dando às FARC pode arrastar o Brasil para dentro de um conflito alheio aos nossos interesses geopolíticos.
Canalhas Envelhecem
Por Rodorval Ramalho, 19 de abril de 2008
Resumo: Uma frase muito conhecida de Antero de Quental afirma que a tolice num velho é tão incômoda quanto a gravidade numa criança. A idéia caberia como uma luva no caso de Oscar Niemeyer, mas ele é muito mais do que um velho tolo, o comunista centenário é inescrupuloso.
Anos atrás, outro comunista sem escrúpulos (desculpem o pleonasmo), José Saramago, após uma onda repressiva da ditadura cubana, afirmou que até ali ele teria ido com Fidel, mas a partir dali a sua consciência o impedia. Patéticos, esses comunistas! Não sei o que é que faz com que eles aceitem que seu regime predileto assassine 70.435 pessoas, mas não 70.445.
Entretanto, o caso específico de Niemeyer, saudado unanimemente por sua história de ética e coragem, é ainda pior. Ele nunca se incomodou de emprestar o seu apoio à carnificina dos regimes comunistas. Para o bom velhinho os fins justificam os meios. O arquiteto dos Jetsons, na verdade, deve morrer de saudades de líderes como Stálin, Mao Tse Tung, Pol Pot, Enver Hoxha, Ceucescu e outros sociopatas da mesma categoria.
Dias atrás, lendo um jornal de circulação nacional me deparei com uma das manifestações de apoio aos guerrilheiros e narco-terroristas das FARC mais abjetas que já vi. No artigo, o vencedor do prêmio Stálin de 1964 não deixa dúvidas de que envelheceu da pior maneira possível, abolindo todo e qualquer senso moral.
O esquerdiota centenário afirma que os facínoras das FARC são guerrilheiros que lutam contra a opressão de um governo local reacionário e o imperialismo americano que quer roubar as riquezas da Amazônia. Arrrgg!!! Traz-me o dramin!!
O que o rei das obras públicas não falou é que esse governo "reacionário" foi eleito pela ampla maioria do povo colombiano que vem exigindo, permanentemente, a eliminação dos dublês de guerrilheiros e narco-sequestradores. Além disso, o governo eleito tem toda a legitimidade para compor parcerias com países amigos e parceiros no combate ao terrorismo e ao narcotráfico.
O xeleléu de facínoras ainda aproveitou para cantar loas à posição da diplomacia brasileira relativa ao episódio da eliminação de um lote de bandidos das FARC na fronteira com o Equador. O que ele não sabe, ou não quis saber, é que a nossa atitude no caso foi vexatória, pois apenas repetiu as decisões do Foro de São Paulo (a internacional comunista latino-americana) e incluiu uma fuga do Apedeuta, que não topou ir para a reunião de Cúpula que ocorreu na República Dominicana, de onde Álvaro Uribe saiu vitorioso, pois provou que o ataque foi uma reação (e não uma prevenção, como afirma a petralhada) e que os seus "colegas" da Venezuela e do Equador estão auxiliando os terroristas. Uribe pediu desculpas, mas afirmou que para defender o seu país continuará fazendo o que lhe permitirem as leis internacionais.
Niemeyer não se incomoda com os mais de 700 reféns seqüestrados pelos seus amigos, que vivem em condições desumanas pelas florestas da Venezuela; não se incomoda com as pessoas que foram explodidas, literalmente, pelos guerrilheiros; não lhe importam as atrocidades cometidas pelos traficantes de cocaína que tanto mal fazem a milhões de famílias em redor do mundo. Mas, por que haveria de se importar?
Apoiou Mao Tsé Tung: 61 milhões de mortes!
Apoiou Stálin: 35 milhões de mortes!
Apoiou Pol Pot: 2 milhões de mortes!
Apoiou Ceaucescu: 435 mil mortes!
Apoiou Henver Hoxha: 100 mil mortes!
Apóia Fidel Castro: 70 mil mortes!
Sintetizando: apoiou o totalitarismo comunista e seus mais de 100 milhões de assassinatos. Por que não haveria de dar uma força para meia-dúzia de bandidos esquerdistas?
Alguém poderia afirmar que ele está esclerosado, demente, gagá. Infelizmente, não é nada disso. A doença do arquiteto é na alma e o remédio para a cura, neste caso, é praticamente impossível, pois toda uma vida dedicada a cultuar assassinos esmagou-lhe qualquer resquício de culpabilidade.
Ainda lhe restaria a infinita piedade divina, mas para isto ele teria que, pelo menos no fim da vida, experimentar, minimamente que seja, o senso de amar o próximo como a si mesmo. Tarefa impossível no caso de um comunista.
PS: os comunistas chineses estão reprimindo, fortemente, os monges tibetanos. O boboca centenário deve estar em êxtase.Rodorval Ramalho é sociólogo.
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