A ministra da Casa Civil e pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, é amiga de Jesus desde criancinha. Mesmo quando ela integrava a VAR-Palmares, era em Deus que pensava. Tanto é assim que a sua organização antecipou o despacho de algumas pessoas para o céu. Uma delas, por exemplo, era só um correntista de banco. Estava ele lá, feito Inês de Castro, coitadinho!, no sossego dos seus anos, sacando um chequinho no caixa, e eis que chegou um Anjo — futuramente indenizável como perseguido pela ditadura… — de arma na mão para expropriar o banco em nome do povo. E “pimba!”. Lá foi o pai de família morar ao lado de Jesus! Carlos Minc participou dessa operação. Hoje ele acha um absurdo que algumas pessoas matem árvores e minhocuçus. E Dilma continua amiga de Jesus! O mundo é mesmo pândego.
Por que isso? Vejam que foto histórica esta publicada no Estadão Online. Lula instituiu ontem o Dia Nacional da Marcha para Jesus. Participaram da cerimônia, realizada no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), o presidente da Câmara, Michel Temer; o senador e “bispo” Marcelo Crivella (PRB-RJ), sobrinho de Edir Macedo, dono da Igreja Universal,;a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e o casal da Igreja Renascer Sônia e Estevam Hernandes. Crivella é este que aparece à esquerda, contraindo os olhos enquanto entra em conexão, suponho, com o Espírito Santo. Nunca entendi por que certos religiosos, de qualquer denominação, quando julgam entrar em contato com a Pomba Sagrada fazem essa cara.
Há quem faça coisas ainda mais estranhas. É o caso da “bispa” Sônia e seu marido, o “apóstolo” Estevam. Quando o Espírito Santo está presente, eles desandam a falar línguas estranhas. Mangabeira Unger perde feio. Não sei como se contiveram ontem. Estevam é essa cabeleira grisalha em primeiro plano; Sônia está à sua direita, a cabeleira castanha. Dilma é aquela com ar beato. A foto não deixa de ser um bom retrato do Brasil.
O casal da Renascer acaba de sair da cadeia nos Estados Unidos e já participa de uma solenidade ao lado de Lula e de sua candidata. Não sei se vocês estão lembrados: a dupla tentou entrar naquele país com dólares que não tinham sido declarados, escondidos na capa de uma Bíblia. O leitor cético dirá que estão todos entre iguais. Afinal, a “bispa” e o “apóstolo” apenas portavam “recursos não-contabilizados”. Ademais, em matéria de dólares ilegais, ninguém é páreo para o pagamento que a campanha de Lula fez a Duda Mendonça no exterior.
Ah, sim: o leitor logo pergunta: “Por que as aspas em ‘bispa’ e ‘apóstolo’?” Porque é como eles se autodenominam, entendem? A palavra “bispa” é uma licença quase poética, além de ser uma brutal licença religiosa. Um feminino aproximado para tal função seria “episcopisa”. Imaginem: “Episcopisa Sônia Hernandes”!!! Já o “apóstolo” é coisa realmente séria. Apóstolos, originalmente, eram 12. Missões divinas dadas a Paulo e Barnabé também permitem que os chamemos assim. Pronto! 14 ao todo! Até a chegada de Hernandez, o 15º elemento. Todos os apóstolos tiveram contato direto com Jesus — logo, supõe-se ser esse o caso do marido da “bispa”. Quatro coisas são privadas dos apóstolos:
- recebem missões diretamente de Jesus;
- podem pregar a todos os povos;
- são dotados de infalibilidade;
- sua jurisdição episcopal é universal; sua igreja é o mundo!
Alguns, nem todos, também operam milagres. Parece ser esse o caso de Hernandez. Que eu saiba, em nenhuma outra denominação neopentecostal alguém se colocou tão pertinho de Jesus Cristo.
A Justiça americana liberou o casal para voltar ao Brasil no dia 1º de agosto, 15 dias antes do prazo, par visitar o filho, Felippe Daniel Hernandes, conhecido pelos fiéis como Bispo Tid, internado na UTI em razão de complicações decorrentes de uma cirurgia para redução de estômago. Segundo o Hospital Oswaldo Cruz, ele teve complicações neurológicas de origem metabólica.
Sônia e Estevam, que sempre oraram pelo filho, prometeram orar por Dilma também.
PS - Vocês prometem fazer apenas comentários que nos abrirão as portas do Paraíso?
Não demonstre medo diante de seus inimigos. Seja bravo e justo e Deus o amará. Diga sempre a verdade, mesmo que isso o leve à morte. Proteja os mais fracos e seja correto. Assim, você estará em paz com Deus e contigo.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
LULA, DILMA, CRIVELLA, A “BISPA” SÔNIA E O “APÓSTOLO” HERNANDES JUNTOS! MEU DEUS!!!
DOIS CÓDIGOS MORAIS
Queijo na ratoeira...
Passei anos escrevendo para a Backstage colunas didáticas, técnicas e de opinião sobre a relação do mercado musical. Esta vai ser diferente. Com exceção dos editoriais do Nelson, ainda não vi uma abordagem política sobre a questão musical. Bem, lá vou eu, mais uma vez dar a minha cara a tapa... Devo ser algum tipo de sado-masoquista filosófico...
O título “Queijo na Ratoeira” se refere a uma visão que tenho do processo de intervenção do estado na produção cultural. A metáfora é bem simples: o queijo é o dinheiro e os ratos são os artistas... CALMA!!! Não me espanquem ainda!!! Ratos não no sentido pejorativo de parasita mamífero nocivo disseminador de doenças, mas sim no sentido de vítima, que ao ir buscar seu pedacinho de queijo, terá a sua espinha dorsal partida ao meio por uma armadilha...
No momento atual, um dos maiores contratantes da produção cultural é o estado. Verbas são liberadas para realização de eventos, contratação de shows, financiamento de produção de CDs, DVDs, e é claro para várias outras atividades de outros ramos artísticos. Neste artigo vou me deter apenas ao ramo da música.
A princípio, quando o estado se dispõe a patrocinar a atividade cultural, a intenção inicial é a melhor possível. Viver de música é muito difícil. Imagine quem quer viver de um trabalho musical mais conceitual e não quer ficar tocando sucessos requentados de outrem em barzinhos? A coisa fica mais difícil ainda... É nesse ponto que entra o estado: financia a produção cultural para que ela não tenha que se submeter à pressão do mercado e que ela possa manter a sua integridade e independência artística. Papel nobre o do estado. Protege nossos artistas do vilão capitalista que quer moldar a produção artística de modo que ela gere lucros imediatos sem se importar com a qualidade artística...
Aí está o queijo!!!
O artista que deseja uma carreira artística de sucesso, que se traduz em uma vendagem de discos (ou downloads), em cobrar um bom cachê pelas suas apresentações, receber pagamento de direitos autorais, em receber pelo uso de sua imagem em propagandas, aparecer em programas com altos índices de audiência, vender produtos com o seu nome, de modo que isso gere uma boa renda e um padrão de vida confortável... Bem, este artista é um capitalista em sua essência...
A pergunta que fica então: faz sentido um capitalista ir pedir proteção ao estado contra os capitalistas? É no mínimo contraditório. O primeiro ponto é parar de “demonizar” a palavra “capitalista”. Ser capitalista não é pecado. Buscar o lucro não é imoral. E se este lucro é fruto de esforço e de um trabalho honesto, este lucro é legítimo e digno. Isto parece ser um tanto quanto óbvio, mas por incrível que pareça, quando se chama alguém de capitalista, vem embutido um significado pejorativo quase como um sinônimo de avarento, mesquinho, materialista.
Esta “demonização” da palavra capitalista não surgiu à toa. Ela é resultado de décadas de propaganda ideológica que estimula a inveja para gerar um imaginário conflito de classes de modo que se obtenha proveito político disso. O mecanismo é bem simples: cria-se um vilão (o capitalista) e um grupo de apresenta como os salvadores que irão proteger o “povo” deste vilão.
É óbvio que estes “salvadores” são apenas um grupo com um projeto de poder que substituirá uma elite por outra mais centralizadora ainda. Nos países aonde este grupo triunfou, sem exceção se constituíram regimes totalitários, economias deficientes, baixo poder aquisitivo e restrições à liberdade de expressão e à produção artística.
Os grupos que “combatem” o capitalismo já descobriram que a maior fraqueza do capitalista é o dinheiro. E estão usando o dinheiro para colocar os “capitalistas” na posição do cachorrinho que abana o rabo quando alguém lhe sacode um pedaço de osso. Ou melhor, para ser coerente com o título, como um ratinho que balança seus bigodes quando vê um pedaço de queijo. O que também é óbvio, mas não é visto, é que ninguém dá queijo de graça. Isca no anzol e queijo na ratoeira. Tão primário com animais e com seres humanos...
Vamos fazer um raciocínio básico: se você for tocar em um evento da Coca-cola, você poderá dizer em público que prefere Pepsi? Poder você pode, mas terá o seu contrato com a Coca-cola cancelado. Você realmente acredita que o estado age de maneira diferente? O estado só aprova projetos que são de seu interesse, ou na melhor das hipóteses, neutro. Jamais você terá um projeto aprovado que conteste o regime que vai conceder a verba para o seu projeto. Então você apresentará um projeto, ou se absterá de emitir opiniões políticas
O que eu falo pode parecer a princípio um descalabro, mas esta pulga começou a me coçar a orelha quando participei como profissional ou como público de vários eventos culturais com palco, som e luz e cachê do artista pago pelo estado, e quase 100% desses eventos foram um fiasco de público. Qualquer empresário do setor do entretenimento não colocaria dinheiro em eventos que não dão público. Mas o nosso bondoso, generoso e protetor estado paga a estrutura, paga o cachê, mas não paga a divulgação. Qualquer pessoa sabe que um evento sem divulgação não vinga. E, ano após ano, a fórmula do fracasso programado se repete. Talvez seja melhor assim. Vai que o artista começa a ficar famoso e deixa de depender das verbas estatais... Aí ele pode começar a falar o que quiser...
E mesmo por uma simples questão de lógica: faz sentido “investir” em cultura se o evento, mesmo que gratuito, não dá retorno de público? Claro que não. Por que este ciclo vicioso se perdura? Por que existe um acordo velado entre artistas e estados. Nenhum dos dois quer cultura de fato. O estado quer controle ideológico e o artista quer dinheiro. O artista não está disposto a abrir mão do seu cachê estatal para que esta verba seja destinada ao investimento em infra-estrutura.
Como em qualquer sociedade, a única maneira real de se crescer é investir
A questão estrutural hoje é a formação de público. E isso passa pela educação. O fato é que simplesmente a educação cultural já desapareceu nas escolas alguns anos. Hoje não se estuda mais artes, música, dança, dramaturgia ou literatura em escolas regulares. E ainda mais agora, com mais um descalabro ideológico que é a aprovação automática na rede pública. O estado “capi-socialista” em que vivemos atesta, através de lei, a sua incapacidade de formar cidadãos e oficializa a possibilidade de um analfabeto funcional chegar à universidade. E sairá de lá no mesmo jeito que entrou.
É claro que este auto-atestado de incompetência esconde um objetivo ainda mais sombrio. Formar uma sociedade sem capacidade de questionamento e dependente do estado. Mais uma vez outro queijo na ratoeira. Agora todo mundo passa!!! Liberou geral!!! Não precisa mais estudar!!! Isso não é o sonho de qualquer criança? E ainda os adultos vão poder dizer: nunca antes na história deste país todos os estudantes passaram de ano... Isso pode até ser colocado como um dado na ONU para mostrar a evolução da educação brasileira. Em mais de 50 milhões de estudantes, nenhum é reprovado... Não é à toa que George Orwell foi um gênio escrevendo ”
Como podemos constatar, se associarmos estes fatos as manobras políticas que acontecem no congresso, senado e no STF, fica claro a intenção: migrar discretamente (para os mais informados, não tão discretamente assim) de um sistema democrático para um sistema autoritário e controlador através da alteração da legislação e do uso do sistema jurídico.
Teoria da conspiração? Veja o que está acontecendo na América Latina. Venezuela, Bolívia e Equador estão em fase final de consolidação de regimes totalitários. Colômbia e Honduras estão em guerra defendendo as suas democracias contra grupos financiados pelos primeiros três países citados. E o Brasil, através de nossos ilustres representantes, está aliado dos primeiros três, e mandando recados desaforados aos últimos dois. Diz-me com quem andas que te direi quem és...
A esta altura você deve estar perguntando: o que eu tenho a ver com isso tudo? Tem sim. Se você é artista, você depende de uma sociedade livre e capitalista para viver. O documentário Buena Vista Social Club mostra como a profissão da música foi banida em Cuba após a tomada do poder por Fidel. Paquito De Riviera, um dos maiores saxofonistas de todos os tempos, fugiu da ilha, pois lá as pessoas só podiam ouvir discos aprovados pelo governo, discos dos Beatles eram proibidos e não havia lugar para tocar jazz, afinal, jazz é coisa de Yankee burguês...
Isso é o que você tem a ver com isso. Receber uma verba do governo não é crime, mas não venda a sua opinião por causa disso. Não venda a sua clareza de enxergar os fatos por causa disso. Os caçadores só alimentam suas presas até capturar-las. Depois, o destino certo é o abate. Abate intelectual, profissional, pessoal, e em alguns casos, até físico.
Nesse caso a nossa área é estratégica, pois a arte incorpora a comunicação social, e através da comunicação se difunde idéias para a sociedade. Quando alguém se pergunta: como pode uma sociedade inteira (Alemanha) ter apoiado Hittler? A resposta é simples: através da comunicação e da propaganda. O Ministro da propaganda de Hittler, Joseph Goebbels criou o vilão (no caso o Judeu capitalista), gerou-se a inveja e o medo. Se você é um artista, tem a responsabilidade da comunicação. E se você acredita que a comunicação não tem poder político, veja estas fotos:
Brincadeiras de mau gosto à parte, estas fotos são uma provocação para mostrar que a comunicação também pode ser usada como arma. A população alemã foi enganada, confundida e iludida a acreditar em uma nova sociedade igualitária e sem problemas... O resultado está nos livros de história...
O comunismo, que é tão ruim que os próprios comunistas têm vergonha do nome e o chamam de “socialismo” para camuflar, é apenas a outra face da mesma moeda do nazismo, que caso vocês não saibam, quer dizer “Nacional Socialismo”. Ambos os regimes pregam a criação de uma sociedade perfeita e a criação de um “novo homem”. Na história deste planeta, apenas dois homens mataram mais do que Hittler: Stalin e Mao Tse-Tung.
O totalitarismo pode ser comparado a uma doença grave ou um acidente de carro: você acha que nunca vai acontecer com você (ou com o seu país). Pois este risco é latente na América Latina com o “Socialismo do séc. XXI” arquitetado por Fidel e proclamado por Hugo Chávez. E Hugo já é apoiado pelo Equador, Bolívia, Nicarágua, Chile, Argentina e Brasil. Países cujos presidentes pertencem ao FORO de SÃO PAULO, hoje disfarçado como o nome de UNASUL. Quem quiser saber o que é Foro de São Paulo, faça uma rápida pesquisa na internet.
Texto pesado, eu sei, mas quero sintetizá-lo em duas frases:
Ser artista e acreditar em regimes totalitários (nazismo, socialismo, comunismo ou teocracia) é acreditar que o lobo cuidará dos coelhos.
Ser artista e ser nazista, socialista, comunista ou teocrático é o mesmo que ser um suicida.
A única possibilidade de sobrevivência da atividade artística é em uma sociedade onde o direito individual é preservado acima de tudo. Direito de expressão, de produção, de propriedade intelectual, patrimonial e física. Existem duas maneiras de se calar um artista: com um cassetete ou com dinheiro. O artista deve ser um pensador, e não um cachorrinho que corre atrás da bolinha que é atirada, ou melhor, um ratinho inocente que vai atrás do queijo na ratoeira...
NO MAS CHAVEZ - MARCHA MUNDIAL
Uma anistia impecável
Sexta-feira, 4 de Setembro de 2009
por Aristóteles Drummond - 1/9/2009
O Brasil comemora os 30 anos da anistia política, ampla, irrestrita e recíproca, fruto de compromisso democrático e da generosidade do presidente João Figueiredo.
O último presidente do regime militar encerrou o ciclo revolucionário, entregando o país em ordem e progresso, sufocados os movimentos armados que promoviam assaltos a bancos, sequestros de diplomatas, assassinato de empresários e militares estrangeiros. Com a anistia, a maior parte desses jovens pôde se reincorporar à vida nacional. E vários ocupam cargos no Legislativo e no Executivo, certamente convertidos aos ideais democráticos.
O grande embuste que cerca a questão da luta contra o regime surgido do movimento cívico-militar de 64 se refere justamente à diferença entre os liberais que defendiam o Estado de Direito, as franquias democráticas, no Congresso Nacional, e os que optaram por pegar
Alguns políticos, como o atual secretário de Estado
Ele participou de atos de violência, viveu em Paris e em Cuba, sendo públicas suas boas relações com Fidel Castro. Hoje, está reintegrado à vida política, certamente amadurecido, atendido pela anistia que, generosamente, incluiu os denominados "crimes de sangue". Já Franco Montoro, Tancredo Neves, Miro Teixeira, José Aparecido de Oliveira e Paulo Brossard, entre outros, lutaram pela abertura e a redemocratização que o general Figueiredo prometeu e cumpriu.
O correto professor Daniel Aarão Reis, da Universidade Federal Fluminense, foi ativista radical e declarou, em entrevista publicada em 2001, que as organizações de esquerda queriam mesmo implantar uma ditadura revolucionária.
O veterano e respeitado deputado Miro Teixeira, que votou a anistia, declarou que "no ambiente político da época, ficou claro que todos estavam anistiados. Era isso ou nada".
No que toca ao Araguaia, os 70 jovens eram do PC do B, na ocasião o mais radical partido comunista do País. Estavam armados e sabiam dos riscos a que estavam expostos.
Nada a reclamar quanto às suas mortes, apenas a lamentar o sofrimento das famílias. Ali, os militares cumpriram, com heroísmo e perdas, o dever de defesa do Brasil. Não fossem eles, teríamos um enclave terrorista semelhante ao que infelicita a Colômbia há décadas, com alto custo de vidas e despesas militares. Se eram de um partido comunista, não podiam ser democratas.
Fizemos uma anistia de alto nível e não devemos deixar prosperar a onda de ódios e ressentimentos que, na verdade, deseja enfraquecer o alto conceito que nossos militares gozam junto à população brasileira. Querem afastar os militares, colocá-los na defensiva, alvo de toda sorte de mentiras, pois há um grupo que quer fazer agora o que não conseguiu antes, sem dar nem receber um tiro.
Sonham com um novo regime – não mais cubano, que está esclerosado e é indefensável. Mas a novidade caricata, criada pelo coronel Hugo Chávez, na Venezuela, os encanta. Os militares daquela época estão na reserva ou morreram. Não podemos permitir que seus seus nomes sejam citados de maneira negativa, pois foram impecáveis no cumprimento do dever.
E suas famílias nunca tentaram buscar, em suas pensões, modestas por sinal, qualquer "adicional" por terem estado na mira dos terroristas, como os que morreram neste combate.
Aristóteles Drummond é jornalista e
vice-presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro
As Menores Crianças do Mundo
As Menores Crianças do Mundo
Pouco se sabe sobre as menores pessoas do mundo. O nanismo primordial é o tipo mais raro de nanismo e seus portadores têm tamanho corporal reduzido em todos os estágios da vida, desde antes do nascimento, e raramente crescem mais do que 90cm. Calcula-se que existam apenas 100 indivíduos no mundo com este distúrbio, 40 dos quais nos Estados Unidos. Nos EUA e no Canadá, você irá conhecer três deles: Taylor Marcello, de 13 anos; Hannah Kritzeck, de 12 anos, e Tyler White, de 4 anos.
A personagem principal, Taylor, mede 88cm e pesa apenas 7 quilos. Ela está em uma fase da vida em que a imagem corporal é muito importante, e ser “diferente” é seu pior pesadelo. Em meio aos problemas normais da adolescência e o interesse pelo sexo oposto, ela começa a entender sua condição ao lidar com o mundo adulto. Taylor frequenta uma escola normal, anda com crianças de tamanho normal, vai ao shopping, à aula de dança e tenta ser uma criança comum.
Você irá testemunhar como ela lida com todos estes desafios, além de uma grande cirurgia na coluna e sua luta pela recuperação. Depois desta fase difícil, Taylor comemora seus 14 anos com uma grande festa, reunindo crianças com nanismo primordial, onde ela poderá nadar e se divertir com seus amigos depois de meses de repouso.
Hannah, amiga de Taylor, precisa lidar com os mesmos problemas sociais e com a lenta aceitação do fato de que é, e sempre será, uma garota pequena. Ela precisa fazer a mesma cirurgia de Taylor – mas ainda não sabe como lidar com isso. Você também conhecerá o caso de Tyler White, um menino de 4 anos do Canadá. Seus pais receberam os primeiros diagnósticos sobre a condição de Tyler e resolveram conhecer outros anões primordiais para entenderem melhor o futuro de seu filho.
Farc admitem execução de 8 indígenas no sul da Colômbia
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Escotoma intelectual e insensibilidade moral criminosa
“A mentalidade revolucionária não é um conjunto de crenças, é um sistema de incapacidades adquiridas, que começam com um escotoma intelectual e culminam numa insensibilidade moral criminosa.
É uma doença mental no sentido mais estrito e clínico do termo, correspondente àquilo que o psiquiatra Paul Sérieux descrevia como delírio de interpretação.”
Diário do Comércio, 11 de dezembro de 2008
Autor: Olavo de Carvalho (http://www.olavodecarvalho.org)
Link: http://www.olavodecarvalho.org/semana/081211dc.html
Sobre o autor (http://www.olavodecarvalho.org/bio.htm):
“...A tônica de sua obra é a defesa da interioridade humana contra a tirania da autoridade coletiva, sobretudo quando escorada numa ideologia "científica". Para Olavo de Carvalho, existe um vínculo indissolúvel entre a objetividade do conhecimento e a autonomia da consciência individual, vínculo este que se perde de vista quando o critério de validade do saber é reduzido a um formulário impessoal e uniforme para uso da classe acadêmica. Acreditando que o mais sólido abrigo da consciência individual contra a alienação e a coisificação se encontra nas antigas tradições espirituais — taoísmo, judaísmo, cristianismo, islamismo —, Olavo de Carvalho procura dar uma nova interpretação aos símbolos e ritos dessas tradições, fazendo deles as matrizes de uma estratégia filosófica e científica para a resolução de problemas da cultura atual. Um exemplo dessa estratégia é seu breve ensaio Os Gêneros Literários: Seus Fundamentos Metafísicos, onde se utiliza do simbolismo dos tempos verbais nas línguas sacras (árabe, hebraico, sânscrito e grego) para refundamentar as distinções entre os gêneros literários. Outro exemplo é sua reinterpretação dos escritos lógicos de Aristóteles, onde descobre, entre a Poética, a Retórica, a Dialética e a Lógica, princípios comuns que subentendem uma ciência unificada do discurso na qual se encontram respostas a muitas questões atualíssimas de interdisciplinariedade (Uma Filosofia Aristotélica da Cultura — Introdução à Teoria dos Quatro Discursos). Na mesma linha está o ensaio Símbolos e Mitos no Filme "O Silêncio dos Inocentes" ("análise fascinante e — ouso dizer — definitiva", segundo afirma no prefácio o prof. José Carlos Monteiro, da Escola de Cinema da Universidade Federal do Rio de Janeiro) que aplica a uma disciplina tão moderna como a crítica de cinema os critérios da antiga hermenêutica simbólica...”
The Ten Commandments According to Obama
After observing Obama on the campaign trail and during his first six months in office, we have concluded that our President lives and governs according to his own set of "Ten Commandments." They're certainly NOT the Ten Commandments you learned in Sunday School. In fact, many are the direct opposite! To prove that our conclusions are correct, you will find a link to source documentation for each commandment on the Patriot Update web site.
II. Thou shalt not make unto thee any graven image, unless it is my face carved on Mt. Rushmore. SOURCE
III. Thou shalt not utter my middle name in vain (or in public). Only I can say Barack Hussein Obama. SOURCE
IV. Remember tax day, April 15th, to keep it holy. SOURCE
V. Honour thy father and thy mother until they are too old and sick to care for. They will cost our public-funded health-care system too much money. SOURCE
VI. Thou shalt not kill, unless you have an unwanted, unborn baby. For it would be an abomination to punish your daughter with a baby. SOURCE
VII. Thou shalt not commit adultery if you are conservative or a Republican. Liberals and Democrats are hereby forgiven for all of their infidelity and immorality, but the careers of conservatives will be forever destroyed. SOURCE
VIII. Thou shalt not steal, until you've been elected to public office. Only then is it acceptable to take money from hard-working, successful citizens and give it to those who do not work, illegal immigrants, or those who do not have the motivation to better their own lives. SOURCE
IX. Thou shalt not discriminate against thy neighbor unless they are conservative, Caucasian, or Christian. SOURCE
X. Thou shalt not covet because it is simply unnecessary. I will place such a heavy tax burden on those that have achieved the American Dream that, by the end of my term as President, nobody will have any wealth or material goods left for you to covet. SOURCE
Que é o Foro de São Paulo?
Que é o Foro de São Paulo?
por Alejandro Peña Esclusa em 16 de outubro de 2002
Aproveitando o poder parlamentar que tinha o Partido dos Trabalhadores (PT) no Brasil, Fidel Castro convocou em 1990, junto com Luis Inácio “Lula” da Silva, todos os grupos guerrilheiros da América Latina a uma reunião na cidade de São Paulo. Além do próprio PT e do Partido Comunista de Cuba, acudiram ao chamado o Exército de Libertação Nacional (ELN) e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC); a Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) da Nicarágua; a União Revolucionária Nacional da Guatemala (URNG); a Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (FMLN) de El Salvador; o Partido da Revolução Democrática (PRD) do México; e várias dezenas mais de grupos guerrilheiros e partidos de esquerda da região que iam se juntando ao longo dos anos, como o Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) do México. Alí decidiram formar uma organização que se auto-denominou Foro de São Paulo.
Tradução: Graça Salgueiro
http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=145 (obs.: este link está, agora, fora do ar)
Intervencionismo - Ludwig von Mises
| CLUBE DO LIVRO LIBERAL
PREFÁCIO DO EDITOR NORTE-AMERICANO
INTERVENCIONISMO
Ludwig von Mises viveu uma longa vida - de
Mises foi prolífico. Escreveu inúmeros livros e artigos. Viajou por toda a Europa, fazendo conferências, e adquiriu uma reputação internacional como defensor do capitalismo e ardoroso crítico do intervencionismo. Entretanto, seus argumentos foram abafados pela enorme popularidade das doutrinas macroeconômicas de John Maynard Keynes, cujas propostas de intervenção do governo para fazer gastos públicos tinham grande aceitação entre os políticos.
Mises deixou Viena, indo para a Suíça antes de Hitler ocupar a Áustria. Lecionou no Instituto de Estudos Internacionais em Genebra ate 1940, quando então emigrou para os EUA. Tinha conseguido estabelecer uma boa reputação na Europa. Mas quando chegou aos EUA aos 59 anos era um estranho, numa terra em que ninguém o conhecia, tendo, portanto, que começar praticamente da estaca zero. Foi logo designado pelo National Bureau of Economic Research para escrever o texto deste livro.
Quem já conhece os outros livros de Mises não ira encontrar nada de especialmente novo neste texto. Mises era um critico contumaz da intervenção do governo, e apontava suas conseqüências, que impediam os indivíduos de realizar os seus vários objetivos. Não obstante, em nenhum de seus outros textos conseguiu explicar de forma tão simples e tão clara os inconvenientes da intervenção governamental.
Mises escreveu este livro - Interventionism: an Economic Analysis 1 - na sua língua nativa, o alemão. Depois de ser traduzido pelos Drs. Thomas McManus e Heinrich Bund, ele deu o texto como "pronto para publicação". Entretanto, aparentemente, nada foi feito, e o manuscrito desapareceu. Para satisfazer suas necessidades Mises continuou a escrever e a fazer conferências. Em 1944 foram publicados Bureaucracy e Omnipotent Government. Em 1945 foi indicado coma professor-visitante na Graduate School of Business Administration da Universidade de Nova Iorque, e começou novamente a lecionar. Em 1946 passou a trabalhar na Foundation for Economic Education como um assessor em tempo parcial. Muitos outros livros, a partir de então, foram publicados, especialmente sua obra magna, Human Action 2, em 1949.
Este livro, Intervencionismo, foi escrito em 1940, antes de os EUA entrarem oficialmente na Segunda Guerra Mundial. Nele Mises apresenta sua penetrante percepção da economia de guerra da Alemanha de Hitler e da Itália de Mussolini. Critica os governos aliados de antes da guerra por terem favorecido o socialismo e o intervencionismo em detrimento dos métodos de produção capitalistas. Na realidade, ele atribui a falta de preparação militar dos aliados ao fato de terem se deixado influenciar pela propaganda anticapitalista e por terem preferido condenar os lucros decorrentes da guerra em vez de se preparar para combatê-la. "Quando as nações capitalistas, em tempos de guerra, deixam de utilizar a superioridade industrial que o seu sistema econômico lhes proporciona, sua capacidade de resistir e suas chances de vitória ficam consideravelmente reduzidas... A derrota da Franca e a destruição das cidades inglesas foi o primeiro preço pago em conseqüência das medidas intervencionistas impedindo a existência de lucros de guerra."
Ao longo de sua carreira, Mises sempre procurou mostrar que, na sua luta pela sobrevivência, os indivíduos enfrentam riscos e incertezas. Tem que superar inúmeros obstáculos, tanto os naturais como os criados pelo próprio homem.
Catástrofes naturais, como terremotos, inundações, furacões, deslizamentos de terra, avalanches e incêndios, podem interromper os nossos planos. Catástrofes provocadas pelo homem, tais come guerras, roubos, fraudes e intervenções do governo, também podem interromper os nossos planos. Em relação aos obstáculos que a natureza coloca no seu caminho, os homens não tem alternativa a não ser lidar com eles da melhor maneira possível. Em relação aos obstáculos criados pelo próprio homem, entretanto, a situação e diferente: existem alternativas. Existe a possibilidade de evitá-los e/ou eliminá-los.
Ao explicar como funciona o mercado, Mises critica as intervenções do governo — controles, regulamentação, restrições, privilégios e subsídios para alguns a custa de outros. Ele sempre procurou mostrar, como faz neste livro, que embora implementadas com a melhor das intenções, essas intervenções governamentais acabam gerando urna situação que os seus próprios defensores consideram pior do que a situação anterior que pretendiam melhorar. Não obstante, explica ainda Mises, tendo tais obstáculos sido criados pelo homem, podem ser evitados e eliminados — uma vez que as pessoas percebam que o governo não deveria interferir na inter-relação pacífica das pessoas.
Mises também procurou mostrar que o papel do governo devia ser limitado. O governo deveria proteger igualmente a vida e a propriedade de todas as pessoas sob sua jurisdição. Deveria arbitrar as disputas entre os indivíduos de forma a assegurar, na medida do possível, a mesma justiça para todos. Fora disso, deveria apenas assegurar a liberdade para que cada um pudesse buscar o seu próprio destino. E um fato auspicioso que esse manuscrito, que explica de forma tão clara esses princípios básicos, tenha sido agora encontrado entre seus papéis e, por meio desta publicação, esteja sendo colocado a disposição do público.
Bettina Bien Greaves
Outubro, 1997
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2 Traduzido para o português pelo Instituto Liberal sob o título Ação humana — um tratado de economia. (Ni do T.)
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Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.