Não demonstre medo diante de seus inimigos. Seja bravo e justo e Deus o amará. Diga sempre a verdade, mesmo que isso o leve à morte. Proteja os mais fracos e seja correto. Assim, você estará em paz com Deus e contigo.
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Subversão Soviética do Mundo Livre
LEGENDAS EM PORTUGUÊS DISPONÍVEIS NESTE VÍDEO (CC)
Yuri Bezmenov, ou Tomas Schuman, desertor soviético da KGB, detalha seu esquema para o processo da KGB de subversão e dominação de sociedades-alvo em uma palestra em Los Angeles, 1983.
Yuri Bezmenov, a.k.a. Tomas Schuman, soviet KGB defector, explains in detail his scheme for the KGB process of subversion and takeover of target societies at a lecture in Los Angeles, 1983.
CÂNCER DE CHÁVEZ PIORA E ENTRA EM PROCESSO DE METÁSTASE AVANÇANDO PARA O FÍGADO. MÉDICOS BRASILEIROS ANALISARAM EXAMES.
ALUIZIO AMORIM
Sexta-feira, Fevereiro 17, 2012
Médicos brasileiros analisaram últimos exames do caudilho
O jornalista Merval Pereira, em seu blog no site do jornal O Globo, um dos principais jornais do Brasil, está informando que Hugo Chávez enfrenta sério problema de saúde e o câncer do qual padece evolui em metástase avançando para o fígado, o que lhe daria pouca chance de se manter vivo e isto afetaria profundamente a eleição presidencial marcada para outubro deste ano. Vejam o que informa o jornalista:
A saúde do presidente Hugo Chávez, da Venezuela, pode afetar a eleição presidencial. Os últimos exames, analisados por médicos brasileiros, indicam que o câncer está em processo de metástase, se alastrando em direção ao fígado, deixando pouca margem a uma recuperação.
Como a eleição presidencial se realiza dentro de 8 meses, a 7 de outubro, dificilmente o presidente venezuelano estaria em condições de fazer uma campanha eleitoral que exigirá muito esforço físico, pois a oposição já tem em Henrique Capriles um candidato de união.
O ex-embaixador dos Estados Unidos na OEA, Roger Noriega, invocando informações de dentro do governo venezuelano, escreveu artigo recentemente no portal de internet da InterAmerican Security Watch intitulado "A Grande mentira de Hugo Chávez e a Grande Apatia de Washington".
Nesse artigo ele dizia que o câncer está se propagando mais rapidamente do que o esperado e poderia causar-lhe a morte antes mesmo das eleições presidenciais. Do blog de Merval Pereira/O Globo
Subversão Soviética da Imprensa do Mundo Livre
Entrevista completa (1:20, em 9 partes no YouTube) com Yuri Alexandrovitch Bezmenov (*1939 +1997), desertor da KGB e funcionário da agência Novosti. O entrevistador é o autor e comentador político G. Edward Griffin. O ano da entrevista é 1984.
Playlist que toca as 9 partes em ordem:
http://www.youtube.com/view_play_list?p=9E779415F4B01A64
Este vídeo é mantido no YouTube com a autorização de G. Edward Griffin.
This video is kept on YouTube with G. Edward Griffin's authorization.
G. Edward Griffin entrevista Yuri Bezmenov, desertor da KGB e agência Novosti da URSS.
Sem o romantismo da espionagem James Bond "boa para vender desodorantes", Yuri revela um pouco de suas medidas ativas para injetar propaganda na mídia ocidental, educar terroristas, participar de apresentações farsescas, fazer lavagem cerebral em convidados ilustres e montar listas negras macabras.
Também nos narra como ele escapou de forma louca para tentar mostrar para o Ocidente o que seus professores da KGB lhe ensinaram: um processo em quatro etapas para derrubar e tomar um país inimigo.
As legendas foram feitas por mim (http://www.youtube.com/user/hermitcleric). Mandem comentários e sugestões.
Arcaico inquérito policial
FEDERAÇÃO NACIONAL DOS POLICIAIS FEDERAIS
Por: Benedito Wilson Sá
Realizou-se na semana passada, em Brasília-DF, a 1ª. Conferência Nacional de Segurança Pública. Nela, todas as atenções estavam voltadas para o necessário estudo sobre o vigente e arcaico sistema investigativo policial brasileiro, datado de 1941, época que vigia, no Brasil, o Estado Novo Varguense. Como todo e qualquer instrumento jurídico, traz em suas entranhas o retrato do seu autor e/ou autores, assim como a época política de sua edição. Com o atual inquérito policial não foi diferente. Ele cristaliza a ditadura tupiniquim varguense vigente à época.
Nesse conclave, segundo Luciano Garrido (Ocaso do Inquérito Policial), “estiveram reavaliando o atual modelo de investigação policial, colocando às escâncaras sua ineficácia e morosidade, atributos que vêm favorecendo a impunidade no País”.
Esse inquérito policial, objeto de discussão e estudo, é alvo, há algum tempo, de exacerbadas críticas, seja por sua ultrapassada forma de condução, seja pela sua imprestabilidade à finalidade de investigar crimes, seus autores e noticiá-los ao MP.
Dentre as alterações sofridas na investigação criminal, a primeira foi considerada por muitos como um retrocesso, haja vista que ela reduziu toda a liberdade do ordenamento processual ao subtrair dos juízes de paz as atribuições de investigar para entregá- las aos chefes de Polícia e seus delegados. Esse fortalecimento do aparato policial repressivo foi medida reacionária centralizadora, justificado pela monarquia como indispensável ao combate à crise vivenciada pela sociedade de então, em função das sucessivas rebeliões que agitavam o Pais após a abdicação do 1º imperador brasileiro, fato esse ocorrido em 1831.
Atualmente, quem opera o direito criminal tem a exata noção de sua inutilidade ou, na melhor das hipóteses, da emergente necessidade de remodelação. Prima-se pela forma extremamente formalística e burocrática e afasta-se cada vez mais do mérito daquilo que é investigado e isso tem ensejado reiterados vícios que culminam, na maioria das vezes, em morte em sua fase embrionária, seja por habeas corpus visando ao seu trancamento, como acontece, por exemplo, no excesso de prazo ou na falta de objetividade no investigar. Dando azo a “expediente caduco e protelatório que desfaz em júbilos toda uma advocacia mercantil e parasitária, que sempre tirou das chicanas o motivo de seu sucesso”. (Luciano Garrido)
Paralelo a isso, temos assistido a autoridade policial se afastar do cerne da investigação para se limitar a meros expedientes desnecessários, emprestando péssima qualidade à investigação, o que redunda ora no pedido de novas diligências ou de arquivamento por parte do Ministério Público, ou, pior, no final e em sede de alegações finais, na solicitação da absolvição por ser imprestável a uma sentença condenatória do réu.
Hoje quando se discute a possibilidade de o Ministério Público investigar, inclusive com diversas decisões favoráveis do próprio STF, muitas autoridades policiais tomam o rumo do furor e do rompante, da ofensa pessoal e/ou institucional, quando, a meu ver, o Brasil por ser culturalmente um “país delinquente”, tem crime para ser investigado por todas as instâncias do controle social da criminalidade. Havendo elementos para a ação penal, independente da origem - desde que não ilícita - legitimado está o MP a ingressar com a ação penal, sem que isso represente um desprestígio à polícia judiciária brasileira.
Questiona com muita propriedade o autor citado que “se a legislação pátria possibilita que outro caminho seja trilhado que não o do inquérito policial, é porque vislumbra que este instrumento não é um fim em si mesmo, mas apenas um meio pelo qual uma série de outros atos jurídicos - esses, sim, indispensáveis - dele poderão derivar. Não se pode, por exemplo, abrir mão de uma denúncia ministerial ou do crivo de um contraditório, tampouco não se pode prescindir de uma sentença ou veredicto; porém, o mesmo se dirá do inquérito policial?”
É certo que há razão de sobra para que todas as esferas do Estado se voltem no combate à criminalidade endêmica, emergente e aparentemente sem controle no Brasil. Porém, devemos primar nossas atuações pelo viés da legalidade, principalmente quando se trata de investigação criminal, mirando o investigado como sujeito de direito, ofertando-lhe as garantias constitucionais inerentes a sua condição humana, postulado maior de um Estado que se oferece como democrático
de direito, e não disponibilizá-lo à execração e ao aviltamento público, muito menos utilizar o aparelho repressor do Estado de ilegalidade investigativa, como, por exemplo, a rançosa escuta telefônica desautorizada, difundida como inteligência policial (???). Se o Estado combate ao criminoso por violar uma norma de direito material, não pode esse mesmo Estado, através de seus agentes, enveredar pela senda da ilegalidade.
O inquérito policial, como o processo penal, é altamente estigmatizante e sancionatório e tudo o que for discutido por nossas autoridades governamentais no sentido de adequálo à necessidade da investigação e do sagrado respeito à dignidade da pessoa investigada, será bem vindo, pois disporá a sociedade de um serviço célere e de qualidade. O povo brasileiro merece e agradece! (artigo retificador ao publicado, por equívoco, no dia 28.08.09, cujo teor pertencia ao artigo “Ocaso do Inquérito Policial”, de Luciano Porciúncula Garrido).
Benedito Wilson Sá, membro da Academia Paraense de Letras, promotor de Justiça e professor de Direito Processual Penal da UFPA e da UNAMA
Fonte: O Liberal
É O ABORTO, ESTÚPIDO!
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Olavo de Carvalho e Alexandre Duguín : fim de debate que não houve
FERNANDO PAWLOW
agosto 11, 2011
Por fernandopawlow
Pode ser qualificado de debate troca de textos entre um estudioso que leu ao que parece todos os estudos do oponente e um ideólogo que tenta desqualificar seu oponente com base em leitura ligeira de um e outro de seus artigos ? Qualquer pessoa razoável dirá que não houve debate algum, pois o desnível é acintoso entre os dois debatedores.
Olavo de Carvalho vem alertando seu público há pelo menos três anos sobre Duguín em dias em que não se encontrava na internet um único texto em português (exceto os de Olavo) sobre o mentor de Putin, e ideólogo da corrente de pensamento que se denomina de “eurasiana”. Entre os dias em que o filósofo era o único a recriminar o silêncio por ignorância dos jornalistas sobre Duguín e o dito debate, Olavo leu o que havia para ler de Duguín e seus colaboradores, estudos inseridos em longo estudo sobre as vertentes do “pensamento revolucionário”. Leu e refletiu, produzindo artigos expondo o que os “tradicionalistas eurasianos” pensam e planejam, indo à raiz ideológica desta nova fábrica de ilusões.
Armado de sua capacidade expositiva e munido de conhecimentos estocados e processados em aulas, artigos,conferencias, Olavo aceitou debate sugerido por “tradicionalistas” do Brasil e do exterior, a ser publicado em sites diversos, incluindo o seu . Quem não esperava acontecimento cultural memorável entre duas figuras poderosas, que são mesmo referencias em seus campos de estudo? Todos tinham o direito de esperar embates do nível Sartre/Camus ou Sartre/Aron (na verdade, polêmicas que não aspiravam à denominação de debate,mas que polarizaram opiniões entre intelectuais nos ’60).
O primeiro texto de Olavo de Carvalho prometia debate à altura das expectativas, embora Olavo já avisasse que debate não haveria ali, dada a falta de simetria entre os dois: um pesquisador solitário honesto em suas dúvidas e um autodenominado “tradicionalista” envolto em certezas, dispondo de meios milionários e da máquina governamental russa (da qual ele é líder espiritual). No texto inicial da contenda, Olavo expunha dados históricos da história russa e da marcha revolucionária pela história, expondo ao leitor o que separa fatos de fantasias.
A réplica de Duguín também constatava a inexistência de debates, mas por outra razão: ele encarnava o ideal de justiça coletiva de uma sociedade depurada do materialismo mesquinho contra um servidor da ideologia individualista ocidental (norte americana). Texto amparado em noções de geopolítica (posteriormente desmoralizadas por Olavo como generalizações grosseiras) e citações truncadas de trechos de Olavo colhidos aleatoriamente, numa paródia de estudo acadêmico sobre autor que ele (Duguín) visivelmente desconhecia.
Os textos seguintes não foram mais animadores da parte de Duguín, pois ele adotou o método de desqualificar o oponente, no clássico: ”Não vou me rebaixar” ante as palavras duras de Olavo sobre as ficções que ele tenta vender. Olavo continuou expondo a verdade histórica comprovada e fundamentos elementares de lógica, mostrando como Duguín, pretenso “intelectual de peso”, não difere em nada de um secundarista brasileiro recitando clichês de Diretório Acadêmico, nas vociferações contra o “reacionário” e “pró americano” Olavo de Carvalho , que se divertia em dar exemplos de raciocínios contidos em livros do Professor Duguín rechaçados pelo…professor Duguín.
Os estudos de Olavo de Carvalho em geopolítica e em história da expansão eslava (e agora eurasiana) fecharam sua série de textos numa aula de como se apresentar às batalhas intelectuais, portando conhecimento e honestidade, não se escondendo atrás de insultos e apelos à passionalidade ignorante de seguidores que renunciaram à qualquer veleidade de ascensão intelectual, como o fez o Professor que tentava jogar nacionalistas brasileiros contra Olavo, qualificando-o como “americanófilo” – truque que só funciona para nacionalistas primários que já julgam Olavo por esta deformação da idéia de nacionalismo, servindo para os demais leitores como strip tease da esqualidez argumentativa de Duguín.
Leitores como eu se decepcionaram com o que a série de réplicas e tréplicas mostrou do “mentor de Putín”: sub intelectual mantido à base de leituras ligeiras sem digestão, exteriorizando esboços de pensamento coalhados de passionalismo e adjetivações.
Olavo de Carvalho se confirmou como adversário rude, íngreme, porém honesto e generoso(podendo destroçar Duguín, foi respeitoso), esmerando-se na prática do combate de idéias com o que este tem de mais exigente: o apego ao respeito ao combatente.
Pensar que tal ensaio de intelectual seja hoje autor dos mais respeitados e poderosos por sua influência, causa pessimismo fundamentado sobre os dias por chegar.
Aprendendo silogismo com um petista
TUDO NÃO É RELATIVO
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
EXEMPLO NÚMERO 1
Premissa maior: Todas as formas de privatização são criminosas.
Premissa menor: O PT privatizou bancos, estradas, empresas de transporte público e aeroportos.
Conclusão: As privatizações do PT não são privatizações.
EXEMPLO NÚMERO 2
Premissa maior: Todos os que fazem privatizações são canalhas, destruidores do patrimônio público à serviço de grandes interesses internacionais!
Premissa menor: O PT privatizou bancos, estradas, empresas de transporte público e aeroportos.
Conclusão: Todos os não-petistas são canalhas, destruidores do patrimônio público à serviço de grandes interesses internacionais!
EXEMPLO NÚMERO 3
Premissa maior: Todos os males do Brasil são culpa das privatizações.
Premissa menor: O PT privatizou bancos, estradas, empresas de transporte público e aeroportos.
Conclusão: Tudo que há de bom no Brasil é mérito do PT.
*****
Aprendeu agora, seu reacionário opressor do proletariado? Ou quer que um petista desenhe?
Postado por Rerisson C. às 11:15 AM
Quem limita as escolhas femininas são as feministas
MÍDIA SEM MÁSCARA
ESCRITO POR LINDA CHAVEZ | 15 FEVEREIRO 2012
ARTIGOS - MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO
Horror dos horrores! A Lego apresentou uma nova linha de brinquedos propositadamente dirigida às meninas. Eu nunca estaria ciente desta controvérsia se a mesma não fosse o tópico de conversa no talk-show da PBS "To The Contrary" (compostos exclusivamente por mulheres), onde apareço frequentemente.
O fato de ainda estarmos a debater os prós e contras de permitir que os rapazes e as raparigas prefiram tipos distintos de brinquedos revela muito sobre o falhanço do movimento feminista.
A Lego, que comercializa edifícios em plástico de tudo - desde veículos da "Guerra das Estrelas" a pirâmides egípcias - nunca havia lançado uma linha de produtos dirigida às raparigas. Os novos brinquedos incluem o "Salão de Beleza Borboleta", a "Pastelaria ao ar livre da Stephenie", e a "Casa da Oliva" - todas elas contendo reconhecidas características femininas (cabelo longo e traços faciais femininos, etc) ao contrário das figuras acocoradas e assexuadas que normalmente caracterizam muitos dos outros conjuntos que a companhia comercializa.
Mais importante ainda, estes brinquedos retratam as meninas a levar a cabo atividades e funções tradicionalmente femininas: arranjar o cabelo, fazer bolos e cuidar das crianças.
A companhia afirma que introduziu esta nova linha de brinquedos devido à procura dos clientes. Aparentemente as meninas (ou as suas mães) não fazem fila para comprar "Fangpyre Wrecking Balls" ou "Os Piratas das Caraíbas". No entanto, as feministas afirmam que o verdadeiro motivo por trás desta linha de brinquedos é reforçar os estereótipos de gênero e limitar as aspirações das meninas.
Na verdade, são as feministas que querem limitar as escolhas das meninas. A sua mensagem para as meninas e para as jovens mulheres é: se tu não fores exatamente igual aos homens, então não tens os mesmos direitos.
Apesar do sucesso quase total do movimento feminista em redefinir os termos do debate cultural, as feministas não foram capazes de convencer a maioria das meninas a brincar com cowboys do espaço oulançadores de mísseis. (Porque será?)
Tendo sido mãe de três rapazes e avó de mais seis rapazes e três raparigas, eu (Linda Chavez) estou ciente que as diferenças de personalidade e de gostos normalmente estão presentes desde o nascimento. Embora os gostos de ambos os sexos variem dentro dum largo espectro, raro é o rapaz que não goste de construir algo e destruí-lo logo a seguir, e rara é a rapariga que tenha interesse nestas coisas.
Dado isto, porque é que uma companhia que espera incrementar os seus lucros não se aproveita destas distinções? Qual é o mal em criar brinquedos que apelam ao cliente que quer cozinhar bolos?
Desde que nós não forcemos as raparigas a nunca brincar com os brinquedos de ação [soldados, etc.] no lugar das princesas, ou nunca digamos aos rapazes que eles devem brincar com armas e nunca com bonecas, não estamos a limitar as opções de qualquer um dos gêneros.
A verdadeira escolha significa deixar as pessoas gravitar rumo ao que elas querem, e não ao que algumas ideologias querem que elas queiram.
Comentário do tradutor, do blog O Marxismo Cultural:
Em poucas palavras a Linda Chavez desmascarou a natureza ditatorial do feminismo. Segundo esta ideologia nojenta, as companhias não podem construir brinquedos que apelem ao que as meninas já gostam de fazer (brincar com bonecas, etc.) nem ao que os rapazes já gostam de fazer (brincar com soldados, naves, carros, etc.) porque isso seria reforçar "estereótipos de gênero".
Ou seja, fornecer um serviço que vai de acordo aos gostos inatos e biológicos do ser humano seria, segundo o feminismo, promover uma forma de pensar que supostamente é-nos imposta pela socialização. O fato das crianças nascerem já com estes gostos não parece ser relevante.
Segundo o feminismo, portanto, nós temos que nos tornar propositadamente burros, fingindo que ambos os sexos obtêm igual gratificação pessoal desenvolvendo atividades em torno de bonecas e soldados, e impedir, assim, o normal desenvolvimento das crianças rumo ao que elas gostam.
A ideologia feminista toma preeminência sobre a felicidade das crianças. Alguém se admira que se identifique uma ideologia assim como uma ideologia cheia de ódio à humanidade?
Obviamente que o verdadeiro medo das feministas em relação a estes brinquedos centra-se no seu alcance futuro. Se as meninas crescem sabendo que o que genuinamente produz gratificação na vida da mulher não é passar horas e horas fechada num escritório frio e distante, mas sim rodeada dos seus filhos na sua própria casa, é muito provável que ela coloque de lado a mitologia feminista e busque um homem com quem ela possa levar a cabo o nobre e louvável sonho de ser mãe.
Mas as feministas não querem isto; elas querem as mulheres fora de casa e longe do papel de mãe.
Quem agradece são as grandes companhias, visto que assim ficam com mais mão-de-obra disponível e, desde logo, pagam menos aos seus funcionários. O Estado também agradece uma vez que, com mais pessoas no mercado de trabalho, mais pessoas há a quem cobrar impostos.
Para uma ideologia que supostamente seria aliada do socialismo, o feminismo está a dar uma grande ajuda ao capitalismo. Será que a comum feminista sabe disto?
*
O feminismo, suas intenções e conseqüências, explicados brilhantemente pelo padre Paulo Ricardo:
Agora é a hora do “vamos ver”: Malafaia tem a faca e o queijo na mão para processar gayzistas por denunciação caluniosa
LUCIANO AYAN
Fonte: Paulopes
O MPF (Ministério Público Federal), por intermédio de sua Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo, encaminhou à Justiça um pedido para que o pastor Silas Malafaia (vídeo), em seu programa Vitória em Cristo, na Band, se retrate de afirmações homofóbicas. A ação vale também para a emissora.
No dia 2 de julho de 2011, o pastor, aos berros, sugeriu à Igreja Católica para “baixar o porrete” e “entrar de pau” contra integrantes da Parada Gays por eles terem ridicularizados símbolos religiosos.
A ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) pediu ao MPF a abertura de um inquérito civil público por entender que Silas fez um incitamento à violência contra os homossexuais.
No inquérito, o pastor argumentou em sua defesa que tinha feito uma “crítica severa a determinadas atitudes de determinadas pessoas desse segmento social, acrescida também de reflexão e crítica sobre a ausência de posicionamento adequado por parte das pessoas atingidas”.
Para ele, as expressões “baixar o porrete” e “entrar de pau” significam “formular críticas, tomar providências legais”.
Na avaliação do promotor Jefferson Aparecido Dias, contudo, as expressões apresentam um “claro conteúdo homofóbico” que incitavam a violência contra os homossexuais”. “Essas palavras configuram um discurso de ódio, não condizente com as funções constitucionais da comunicação social”, disse.
Durante o inquérito, Malafaia pediu aos fiéis que mandassem e-mails à Procuradoria em sua defesa. Dias afirmou que as centenas de e-mails que recebeu demonstra o poder de mobilização que o pastor tem em relação aos seus fiéis.
Disse: “Da mesma forma que seus seguidores atenderam prontamente o seu apelo para o envio de tais e-mails, o que poderá acontecer se eles decidirem, literalmente, ‘entrar de pau’ ou ‘baixar o porrete’ em homossexuais?”
Meus comentários
Eu já denunciei aqui várias vezes que os gayzistas são extremamente desonestos em seu patrulhamento ideológico. Agora ultrapassaram novamente o limite da torpeza.
Prestem atenção no vídeo, nos instantes abaixo, em especial:
- 8:19 – “é para a Igreja Católica entrar de pau em cima desses caras”
- 8:23 – “baixar o porrete em cima”
- 8:29 – “protestar, para poder anunciar e botar para quebrar”
- 8:31 – “pagar notícias em jornais…’
- 8:34 – “não querem dar [espaço], paguem aí vocês, da Igreja Católica”
Qualquer um que não é desonesto intelectualmente sabe que as cinco expressões de Malafaia, ditas no espaço de 20 segundos, configuram a idéia de que os católicos deveriam ser, na visão do pastor, extremamente enérgicos e rebaterem os ataques e ofensas dos gayzistas em um âmbito intelectual, na mídia. Aliás, expressões como “anunciar” e “pagar notícias em jornais” demonstram isso sem sombra de dúvidas. Malafaia também afirmou que essas expressões significam “formular críticas, tomar providências legais”.
É exatamente como afirmarmos em debates que vamos “demolir” o oponente. Qualquer um que não é burro e/ou mal intencionado sabe que não estamos falando em agredir fisicamente o outro.
Entretanto, o promotor Jefferson Aparecido Dias disse que as expressões apresentam um “claro ‘conteúdo homofóbico’ que incitavam a violência contra os homossexuais”. Mais ainda, ele afirmou: “Essas palavras configuram um discurso de ódio, não condizente com as funções constitucionais da comunicação social”.
Infelizmente, para os gayzistas, este é um blog de investigação de argumentos, e não posso deixar de identificar uma estratégia, a simulação de falso entendimento (da qual falarei em post futuro). Fingir que Malafaia incitou à violência foi uma ação para gerar capital político, ao invés de saber exatamente o que o pastor quis dizer.
Em mais um recurso vil, Dias afirmou o seguinte: “Da mesma forma que seus seguidores atenderam prontamente o seu apelo para o envio de tais e-mails, o que poderá acontecer se eles decidirem, literalmente, ‘entrar de pau’ ou ‘baixar o porrete’ em homossexuais?”.
Mas esperem aí. Vários seguidores de Malafaia atenderam ao pedido do pastor para enviarem e-mails à procuradoria, mas nenhum deles foi “agredir fisicamente” os gays, ao menos até onde sabemos. Vamos com calma, muita calma nessa hora: se a afirmação de Malafaia foi para “agressão”, por que ninguém foi agredir? Detalhes…
Notem ainda que Dias fala de uma suposta consequência se “eles decidirem, literalmente, ‘entrar de pau’ ou ‘baixar o porrete’”, em uma inovação em termos de baixaria argumentativa: aqui ele mistura a falácia do apelo à consequência com a simulação de falso entendimento.
Suponha que eu escreva “Vamos demolir essas figuras, ao esmagar seus argumentos um a um, mostrando o que eles são”, e alguém entenda que o “demolir” significa jogar paralelepípedos em cima da cabeça do outro, e depois fazer isso de fato. O problema é de quem entendeu errado, não do emissor da mensagem.
Portanto, Dias não tem um “caso” contra Malafaia, a não ser uma desonestidade intelectual extrema e repugnante.
Mas quem teria um “caso”, se quisesse, seria o pastor, pois ao afirmar que as declarações de Malafaia são “homofóbicas”, Dias está usando de denunciação caluniosa.
Malafaia devia “cair de pau” e “esmagar” essa figura enfiando na goela do promotor vários processos por calúnia, difamação e, é claro, denunciação caluniosa.
Ei, ei… esperem. Será que os gayzistas não poderiam pegar minhas expressões “cair de pau” e “esmagar”, simular falso entendimento para fingir que eu quis dizer para “agredir fisicamente” ao invés de minha mensagem real (que falava em processar energicamente, e não deixar nada barato)?
Pois é exatamente isso que os gayzistas, amparados pelo promotor Dias, tentaram fazer contra Malafaia. A falta de honra desse pessoal realmente ultrapassa todos os limites.
É justamente por isso que Malafaia não devia deixar isso barato. E caso ele resolva deixar essa petulância sem revide (o que é absurdo, em termos políticos), ao menos que possamos conscientizar cada vez mais os conservadores e/ou religiosos de como funcionam os truques de manipulação utilizados pelos gayzistas e seus aliados.
Escrito por lucianohenrique
17 17America/Sao_Paulo fevereiro 17America/Sao_Paulo 2012 em 12:00 pm
Que Dr. Dolittle que nada. Aqui é o “Dr.” Luciano Ayan no debate com os gayzistas
LUCIANO AYAN
Às vezes, neste blog, eu me sinto como o personagem Dr. Dolittle, do filme com Eddie Murphy.
O filme é bobinho (mas tem uma ou outra cena engraçada) e ao ver o trailer abaixo, você saberá do que estou falando.
Entenderam? O fato é que parece que em alguns casos as vezes eu falo com animais. Ok, eu sei que nós somos animais também. Mas estou falando especificamente no diálogo com animais irracionais, como capivaras, ursos, mosquitos e amebas. (O curioso é que os esquerdistas recentemente tentaram o truque de fingir que são mais “inteligentes” utilizando uma pesquisa pra lá de suspeita)
Isso tem acontecido especificamente no debate com esquerdistas a respeito do gayzismo.
Durante o debate, a mente deles simplesmente aparenta entrar em CURTO CIRCUITO, talvez por que para eles o gayzismo virou uma causa sagrada. Emocionalmente apegados à causa, não mostram qualquer tipo de raciocínio crítico.
O mais engraçado disso tudo é o fenômeno que tenho observado: 100% das afirmações que eu faço são entendidas praticamente de FORMA INVERSA por eles. É como se a linguagem humana perdesse todo o significado. A mente deles não recebe a informação que passamos, criando o próprio contexto arbitrariamente.
Isso gera uma situação incômoda. Mas depois de mapeado o processo, tudo torna-se até cômico. É como Schopenhauer disse uma vez: “Às vezes converso com os homens do mesmo modo como as crianças conversam com seus bonecos: embora ele saiba que o boneco não a compreende, usando uma visão agradável e consciente, consegue divertir-se com a comunicação”.
É a isso que está reduzida a minha comunicação com os esquerdistas quando o assunto é gayzismo.
Duvidam? Vamos ver alguns exemplos. Mas antes, vou colocar de forma resumida minha opinião e argumentos contra a luta dos gayzistas para que o comportamento gay seja definido como NORMATIVO em nossa sociedade.
*** ATENÇÃO: ESTA É A PARTE DO TEXTO QUE OS GAYZISTAS ENTENDERÃO DE FORMA TOTALMENTE DIFERENTE DA QUE ESCREVI ***
Quando eu falo em normativo, significa que algo deva ser considerado no mesmo pé de igualdade que a opção vigente (aceita pela maioria como o padrão). Ou seja, se uma criança me perguntar o que é uma família, eu terei que dizer que é tanto uma família heterossexual, como gay, tanto faz. Quando esta criança me perguntar o que é o relacionamento sexual, eu não diria que é como quando ele vai atrás da menina do colégio e tenta levá-la para brincar de médico, mas sim passaria a dizer que é qualquer ato de meter o pinto em qualquer buraco, seja a vagina de uma mulher ou o ânus de um sujeito. E daí sucessivamente.
O que eu defendo, naturalmente, é que os conservadores tenham o DIREITO de não ter o padrão homossexual definido como NORMATIVO, e portanto possam orientar seus filhos e viver de uma maneira que a opção NORMATIVA seja a heterossexual, com ênfase em filhos.
Não gosto de nenhum dos argumentos cristãos para criticar a homossexualidade. Assim como não gosto de outros que porventura queiram punição a gays. Não há motivo para isso. Desde que o gay faça o que quiser, junto aos parceiros que escolheu (de forma consensual), sem problemas. Se um deles quiser enfiar uma garrafa de coca-cola de 2 livros no ânus, que o faça. Isso é problema dele, não meu.
Em relação aos direitos dos gays se casarem e adotarem crianças, eu acho aceitável, embora eu jamais chame o casamento gay de “matrimônio” (pois, como o nome em latim diz, prescinde de haver um homem e uma mulher na relação). Como é um direito estabelecido, não há como tirar isso deles.
Fico apenas imaginando a seguinte situação. Há uma reunião de confraternização de fim de ano da empresa, e todos os funcionários vão, levam suas esposas e os filhos. Em certo momento, os homens se juntam para conversar de assuntos de homens e mulheres se juntam para falar de assuntos de mulher. Geralmente, elas falarão de estética, e de como ficam bonitas para seus homens. Homens falarão de futebol, piadas e outras coisas. As mulheres falarão de… homem. Essa é a Dinâmica Social, e enquanto isso as crianças vão brincar na piscina, no parquinho, etc. Caso um casal de gays vá nessa festa (e deve ir), levando seu filho adotado, após deixarem o “filho” brincar com os outros (que não entenderão por que ele não tem mãe), vão se juntar a qual grupo? Os homens? As mulheres? Dificilmente, pois sequer o assunto vai bater. Mas de uma coisa temos certeza: eles não são o padrão normativo.
Note que ao mesmo tempo em que se permite o direito dos gays até se casarem, e “adotarem” crianças, não se está impondo aos heterossexuais o padrão de vida deles como normativo.
O que seria um padrão de vida normativo?
Na mesma festa, imagine vários homens falando sobre mulheres e futebol (eu espero que essa seja uma situação comum para vários). Vão falar dos atributos físicos das mulheres. Um gay poderá se incomodar dizendo que “assuntos de gays não são tratados”. Mas quem disse que em um grupo de homens heterossexuais precisamos tratar de assuntos de gays? Só para incluí-los? Só por que eles ficam chateadinhos de não se adequarem aos nossos assuntos? Só por que algum esquerdista militante o convenceu de que é uma ABOMINAÇÃO nós não ficamos falando de assunto de gays?
Mas suponha que ele vá junto ao grupo das mulheres. Geralmente ele ouvirá alguma delas falando bastante sobre como está bonita para seu marido, de como ama com paixão os filhos que teve ou terá COM ELE, de como ela se preocupa se após ter o filho continuará esteticamente adequada para mantê-lo animado na relação e se ele não tem outra (pois isso impactará as finanças do casal), já que ela tem que se preocupar com a prole. E note que quando falo de prole, falo dos filhos gerados PELO RELACIONAMENTO. Obviamente, os gays estarão excluídos desses assuntos, da mesma forma que no caso anterior. Vão ficar chateados com isso também? Bem, ao menos o Laerte ficou indignado e tentou entrar no banheiro das mulheres.
Outra questão sobre a Dinâmica Social: as mulheres (normais), quando não possuem ainda um parceiro, geralmente selecionam um, e vão selecioná-lo por uma série de características: status social, bons genes, postura dominante, etc. Por que isso acontece? Pelo fato de que o MECANISMO DE ATRAÇÃO nasce em ênfase na escolha do parceiro pela capacidade de gerar filhos e dar proteção aos filhos desta relação. Quando ela observa e percebe que o sujeito é gay, TIRA O SUJEITO da lista de possíveis parceiros. Simples assim.
Esse tipo de reação, antes de ser criticada e proibida, deve ser entendida como BENÉFICA em termos evolutivos. Isso significa que é um dos critérios para que entendamos como normal e aceitável que um heterossexual sinta ao mesmo tempo atração por formas de relacionamento heterossexuais, ao mesmo tempo e que despreze e se desagrade com formas de relacionamento homossexuais.
É importante notar: o favor evolutivo (o fato de que o relacionamento heterossexual padrão é benéfico para nossas espécie) NÃO É O ÚNICO FATOR, mas um dos mais importantes. Digo isso por que não podemos selecionar aquilo que é desejável SOMENTE por ser um favor evolutivo. Como exemplo, o estupro é um mecanismo selecionado evolutivamente, mas não é adequado em termos sociais, pelo prejuízo que causa a terceiros (e terceiras). Já o mecanismo de relacionamento heterossexual (e consequente atração pelo relacionamento heterossexual, junto com desprezo pela alternativa bem diferente) é UM DOS MOTIVOS. Mas vários outros podem ser citados, pelo fato de que os conservadores não querem ser forçados a negar seus instintos (que são benéficos para eles, e não causam prejuízos aos outros) de ter atração pelos aspectos da sexualidade que realmente possuem, de educar seus filhos mostrando o comportamento sexual heterossexual como o padrão normativo, e de não ter que “forçar” comportamentos somente para incluir artificialmente os gays em seu estilo de vida, passando por uma vida de fingimento, como fazem os esquerdistas. Outro motivo fortíssimo para rejeitarmos o gayzismo é simplesmente a manutenção do direito à liberdade de consciência.
Meu argumento é focado em ao mesmo tempo que se dá direitos aos gays, MANTEMOS o direito aos heterossexuais normais de não terem imposições ao seu estilo de vida.
É possível que os gays se sintam excluídos de interações sociais de leve porte como festas familiares? Claro que sim. Mas é o mesmo caso de um padre que resolva ir para o celibato. A mãe dele poderá achar uma tragédia, pois ele não passará seus genes para a frente. Ela não terá netos. E o padre, se for racional, entenderá que “esse é o sacrifício” por ele ter optado a ir para a Igreja. Neste caso, o padre não irá tentar forçar o seu padrão de vida como normativo. Ele não precisará fazer protestos para dizer que como está “unido a Deus”, ele é uma família tal qual uma família heterossexual padrão. E isso vale também para os casais gays.
O direito dos gays não pode prejudicar o direito dos heterossexuais (sejam eles conservadores ou não) em viverem conforme são felizes, sem renegar seus instintos que não prejudicam ninguém. Instintos heterossexuais, aliás, que ajudaram a nossa espécie a ser um sucesso evolutivo.
*** ALERTA, DE NOVO: TUDO QUE FOI ESCRITO NOS PARÁGRAFOS ACIMA NÃO SERÁ ENTENDIDO CONFORME EU ESCREVI, MAS DE MANEIRA PRATICAMENTE INVERSA, PELOS GAYZISTAS ***
Tudo o que está acima reflete o que eu tenho escrito em vários textos em que critiquei o gayzismo.
E até hoje nenhum gayzista entendeu qualquer frase que eu tenha dito sobre o assunto da forma que eu escrevi.
Vamos a alguns exemplos.
Quando eu digo que os gays “não deveriam forçar o seu comportamento como normativo”, eles me dizem: “Por que você quer proibir a homossexualidade”? Para variar, não há texto algum onde eu peça a proibição à homossexualidade.
Quando eu digo que gays não deveriam ir no meio de casais heterossexuais “se beijarem” por exibição ou tentarem se incomodar se os assuntos falados são de homem ou mulher (como no exemplo da confraternização de empresa, que citei), respeitando os limites de cada um, eles me dizem: “Quer dizer que você tolera os gays desde que eles não ajam como gays?”. Isso mesmo que eu tenha afirmado que o gay pode fazer o que quiser em sua vida privada. Importante adendo: o falecido Clodovil lutava pelo direito dos gays poderem ficar em paz, os gayzistas lutam pelo direito de não deixarem os outros em paz. Quer dizer, se alguém ficar incomodado ao ver gays se esfregando ao seu lado, vão te infernizar até o fim dos seus dias pelo fato de você ter se incomodado. É contra esse tipo de patrulha gayzista que me posiciono, não em relação a eles serem gays.
Quando eu afirmo vários motivos, DENTRE ELES o benefício evolutivo do comportamento heterossexual (o qual é benéfico em todos os aspectos, portanto não precisa ser negado), eles surgem com: “O Luciano apresenta com o único motivo para a relação sexual a procriação! Ele é eugenista! Filhote de Hitler!” (É sério, já escreveram algo do tipo, e foi o tal de John Thomas, na caixa de comentários)
Quando eu digo que se marketeiros dizem que “casais gays são família nos mesmos moldes que a família tradicional” estão tentando impor um estilo de vida como normativo, eles dirão: “Você não quer dar o direito de gays constituirem família?”. Aliás, se quiserem adotar crianças e se “casarem”, simulando um casamento real, tudo bem, mas não queiram me enrolar e que eu ensine isso aos meus filhos como padrão normativo.
Quando eu digo que não vou mais comprar a pomada Nebacetin, pois ela lançou uma propaganda em que defende o “casal gay, com filhos adotados, como normativo”, dirão “Você quer censurar o direito aos gays terem filhos! Você quer censurar a propaganda!”. Isso tudo mesmo que eu não tenha pedido a proibição deles adotarem filhos e nem pedido a censura da propaganda. Apenas não gosto que isso seja ensinado como normativo aos meus filhos, e tenho o direito de não comprar o que eu quiser. É o meu direito à liberdade de consciência.
Eu citei só cinco exemplos, mas a regra acima vale para TUDO que um conservador escrever a respeito do assunto gayzismo. TUDO, sem exceção, será entendido não de acordo com o que você diz, mas de acordo com um programa padrão que os esquerdistas executam.
O programa é o seguinte: “Ao identificar um conservador, que tenha argumentos contra o gayzismo, ignore tudo que ele disser e modifique tudo, inclusive falsificando frases do outro, para apresentar ao público que se está diante de um fanático religioso, eugenista, racista, homofóbico, preconceituoso, enfim, um malvado que não quer dar direito algum aos gays”.
Quer dizer, não é que estamos debatendo com animais, mas sim com pessoas desonestas.
Eles não são burros, são safados.
Recado para senador Magno Malta: mais válido que nunca antes
Voltando ao assunto, envio este vídeo depois que vi este em que o senador de novo reclama e xinga um BOSTA de um ministro vermelho: http://noticias.r7.com/videos/ministro-pede-desculpa-a-evangelicos-por-declar...
MAGNO MALTA, QUANDO VAI SE POSICIONAR A FAVOR DE TUA ALEGADA FÉ E CONTRA OS INIMIGOS? UM CARGUINHO POLÍTICO VALE MAIS DO QUE VOCÊ PROFESSA? XINGAR ESTA TURMA E FAZER CARINHO É A MESMA COISA.
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Vladimir Putin se compromete a proteger cristãos perseguidos em outros países (opinião do dono deste blog: não acredite em Putin)
JULIO SEVERO
14 de fevereiro de 2012
Vladimir Putin, primeiro-ministro da Rússia e candidato presidencial, disse aos meios de comunicação que ele quer proteger os cristãos perseguidos em outros países. Enquanto reportagens de violência anticristã continuam a transbordar da África, Oriente Médio e Ásia, Putin fez a promessa na quarta-feira em Moscou numa reunião de membros de várias denominações cristãs.
Conforme a agência noticiosa russa RIA Novosti, Putin disse que é importante que as várias denominações continuem a cooperar internacionalmente.
Putin estava respondendo a uma declaração do prelado metropolitano ortodoxo russo Illarion, de que “a cada cinco minutos um cristão é morto por sua fé”. Um recente estudo mostrou que no mundo inteiro, até mesmo em países do primeiro mundo, a vasta maioria da violência de motivação religiosa é dirigida contra os cristãos, na maior parte cometida por muçulmanos e por governos de países comunistas como a China, Coreia do Norte e Vietnã.
O diretor da Secretaria de Assuntos Estrangeiros do Patriarcado de Moscou disse que as perseguições são “especialmente de chamar a atenção” em países dominados por muçulmanos como Iraque, Egito, Paquistão e Índia. Os ataques a bomba contra igrejas católicas e outras igrejas cristãs no dia de Natal na Nigéria, cometidos pelo grupo islâmico Boko Haram, se tornaram quase que um ritual anual.
Manchetes da sexta-feira do Egito frisam a situação de sofrimento dos cristãos coptas como consequência da “Primavera Árabe”, que provocou a ascensão de um governo liderado por islâmicos radicais. Sessenta e duas famílias coptas foram expulsas de suas casas na vila Kobry-el-Sharbat, fora de Alexandria.
Muçulmanos locais queimaram casas e lojas de cristãos com o consentimento da polícia.
Tradução: www.juliosevero.com
Fonte: LifeSiteNews
Sobre a Primavera Árabe:
Muçulmanos são os líderes mundiais em perseguição aos cristãos
Nosso Mundo: Os cristãos esquecidos do Oriente
Como as potências ocidentais ajudam na perseguição aos cristãos
A religião verdadeiramente perseguida no mundo hoje é o cristianismo! Ou: de corajosos e covardes
Quem realmente está por trás das atrocidades na Síria?
Sobre outras perseguições anticristãs:
Russos estão determinados a criminalizar a promoção da homossexualidade
Cristãos Palestinos São Perseguidos
Nosso Mundo: Os cristãos esquecidos do Oriente
Justiça iraniana teria levantado falsas acusações contra pastor condenado
Sudão: uma lição de genocídio anticristão
Pastor diz à esposa moribunda: Apegue-se a Jesus, pois nos encontraremos de novo
A Difícil Situação dos Cristãos nos Países Muçulmanos
Paira sobre os cristãos do Brasil perseguição por causa do homossexualismo
Dá para acreditar que existe algum genocídio contra homossexuais?
A Difícil Situação dos Cristãos nos Países Muçulmanos
Obama declara: Os EUA não são uma nação cristã, mas foram moldados pelo islamismo para melhor
A lenda da Vovozinha Vermelha que engoliu o lobo
REINALDO AZEVEDO
13/02/2012 às 16:19
É claro que há mulheres que fizeram aborto e sofreram muito com isso. Não se trata aqui de demonizar pessoas, mas de escolher políticas públicas. Estou acostumado a enfrentar o debate com pessoas que defendem a descriminação, deixando sempre claro que o aborto é, sim, uma dor para as mulheres.
A entrevista de dona Eleonora Menicucci é de outra ordem. E eu não vou me conformar com ela tão cedo. De todos os horrores que disse, talvez o trecho mais chocante seja este:
Eleonora - E eu digo que a questão feminista é tão dentro de mim, e a questão dos Direitos Reprodutivos também, que eu sou avó de uma criança que foi gerada por inseminação artificial na mãe lésbica.
Joana - Hum, hum.
Eleonora - Então eu digo que sou avó da inseminação artificial.
Joana: (risos)
Eleonora - Alta tecnologia reprodutiva. E aí eu queria colocar a importância dessa discussão que o feminismo coloca no sentido do acesso às tecnologias reprodutivas.
Joana - Certo.
Eleonora - Entendeu? E eu diria: “Eu fiz dois abortos e também digo que sou avó do aborto também porque por mim já passou.
Não, leitor, ela não precisava ser uma avó como foram ou são as minhas ou as suas; ela não precisava ser uma avó como devem ser muitas leitoras deste blog; ela não precisava ser uma avó como devem ser muitas de nossas mães. Bastava, pra mim, que amasse o neto, pouco importando a sua condição. Mas a gente nota que ela aprecia “na criança” a causa. É isso: ela é avó de um “neto-causa”.
Por isso não vê problema em ser também “avó do aborto”, outra causa à qual se dedicou com fúria, a ponto de ir cometer ilegalidades num país estrangeiro.
Vocês já conheciam a lenda do Chapeuzinho Vermelho. Agora vocês conhecem a da Vovozinha Vermelha que engoliu o lobo para tomar o seu lugar.
Por Reinaldo Azevedo
O caso Eloá: a mídia no comando das operações
Luciano Porciuncula Garrido é psicólogo e policial civil do Distrito Federal
E-mail: garrido1974@gmail.com
Com autorizaçãodo autor.
Não restam dúvidas a respeito da má atuação da PMESP no seqüestro de Eloá. A condução do caso foi, em linhas gerais, bastante equivocada. Não creio que valha a pena comentar a malfadada decisão que resultou na devolução da jovem ao poder do perpetrador, coisa absolutamente bisonha sob todos os aspectos: técnico, moral e legal. Passemos aos pontos mais controversos.
O ânimo passional do perpetrador já prenunciava um desfecho trágico do episódio. O clima de tensão levou Lindemberg às efusões de um delírio quase psicótico. Alguns chegaram a traçar-lhe o perfil psicológico semelhante ao de um caráter obsessivo-compulsivo, transtorno no qual a ambivalência afetiva - isto é, as oscilações entre amor e ódio - é bastante pronunciada. Assim sendo, o prognóstico do quadro não era dos melhores, e muito menos autorizava a imprudência de tomá-lo apenas como uma "crise amorosa".
O fato do perpetrador não ter antecedentes criminais tampouco era razão suficiente para subestimar o seu potencial ofensivo. Por outro lado, em nenhum momento se ouviu falar em possíveis antecedentes psiquiátricos ou comportamentais, coisas muito mais relevantes em crimes dessa natureza.
Naquelas circunstâncias, e conforme ensinam as técnicas de gerenciamento de crise, todos sabiam que as jovens tomadas em poder de Lindemberg não eram propriamente reféns, mas sim vítimas. Nos casos em que há reféns, a barganha é a motivação central na ação do perpetrador, sendo a negociação muito mais viável. Contudo, quando nos deparamos com pessoas na condição de vítimas, o espaço para negociações fica extremamente reduzido, pois os alvos em poder do perpetrador não se configuram como instrumentos de troca; eles são, ao contrário, o próprio objeto da ação delituosa. Em casos como esse, portanto, as negociações limitam-se quando muito a tentativas precárias de dissuasão verbal, donde muitas vezes se mostram inócuas frente à perturbação mental em que se encontra o autor.
Acrescente-se a tudo isso as interferências constantes de jornalistas e âncoras de TV, que faziam com o perpetrador contato telefônico em tempo real, protagonizando um verdadeiro show de barbaridade às custas da pobre adolescente. Eis aí o enredo perfeito para um desenlace macabro.
Que as vicissitudes deste episódio nos tragam uma lição exemplar. E que essa lição não se restrinja apenas a formulações tecnicistas para uso operacional dos órgãos de segurança pública. Que o drama vivido em Santo André nos sirva para repensar toda atuação de nossas próprias polícias.
Quais influências sofrem os órgãos de segurança pública para que suas ações não se pautem unicamente por fatores técnicos e científicos na condução de eventos críticos? Que utopia desvairada é essa que obriga a polícia a poupar vidas a todo custo, mesmo quando essa obstinação "politicamente correta" assinala como prelúdio a morte de inocentes? O pronunciamento de quem comandou a operação é bastante sintomático: "Se tivéssemos dado o tiro de comprometimento, os senhores (imprensa) estariam questionando essa decisão"
Que importam os questionamentos de uma imprensa leiga? Basta apenas que a polícia cumpra o seu dever convicta de sua isenção profissional, de sua capacidade técnica e munida de uma coragem moral inabalável. Se assim não for, continuará refém de toda sorte de hesitações obtusas e de melindres ideológicos, que redundarão inevitavelmente em erros primários de conseqüências desastrosas.
Que a polícia venha optar sempre pelo "tiro de comprometimento", se o compromisso for com a vida de inocentes! E aos que titubeiam diante de possíveis questionamentos alheios, recomendo as sábias palavras do apóstolo São Paulo: "A nossa glória é essa: o testemunho de nossa consciência".
"Notas psicológicas adicionais sobre gerenciamento de crise: Caso Santo André"
CHARLIE.OSCAR.TANGO
Autor: Luciano Porciuncula Garrido*
O transtorno emocional de Lindemberg, somado ao clima de tensão, à vigília forçada e ao acúmulo dos dias e das noites, levou o jovem a efusões de um delírio quase psicótico. Nesse sentido, estudos demonstram que pessoas submetidas a estresse agudo e privadas de um descanso restaurador estarão fatalmente propensas a produzir ou agravar sintomas psicopatológicos.
O tempo, portanto, corria contra os negociadores. As oscilações de humor em Lindemberg foram acentuadas pela protelação desnecessária no gerenciamento da crise. O estresse comum às situações críticas, tornou-se um fator complicador, na medida em que potencializava os sintomas de seu descontrole emocional. Com efeito, é possível que tenha havido um erro de avaliação por parte dos que conduziram a operação, se em algum momento chegaram a acreditar que o jovem seria vencido pelo cansaço no transcorrer das negociações.
Essa tática costuma funcionar em eventos que envolvem crimes comuns, nos quais o perpetrador, flagrado em pleno ato delituoso, toma um refém na tentativa exasperada de se esquivar da prisão, ou, ainda, na intenção de garantir sua integridade no caso de uma eventual rendição. Inicialmente arredio e desconfiado, o avanço do tempo tornará o infrator mais dócil e suscetível às negociações, na medida em que o esgotamento físico e mental vai lhe dando uma nítida sensação de impotência e incapacidade para prosseguir na ação. E como a barganha é o fator motivacional nessas tomadas de refém, o controle da crise e o seu gerenciamento se mostram muito mais viáveis.
Essa, porém, não é a realidade dos chamados crimes passionais (do grego pathos = paixão, excesso, catástrofe), nos quais predominam a compulsão e o desvario. Neles, não há por parte do perpetrador uma motivação intrínseca que possibilite o estabelecimento de intercâmbios confiáveis durante a negociação. Isso porque a pessoa tomada em poder do indivíduo passional, em regra, não se configura como um instrumento de transação a ser negociado (refém); ao contrário, ela é o próprio alvo da ação delituosa (vítima). Estabelecido esse princípio, veremos que todo o trabalho de negociação será um procedimento secundário na condução de uma crise dessa natureza.
No seqüestro de Santo André, por exemplo, a jovem Nayara era a única pessoa que poderia ser considerada como refém, motivo pelo qual as negociações lograram êxito em retirá-la do cativeiro. Contudo, essa não era a condição da adolescente Eloá, uma vez que seu ex-companheiro, a todo instante, atentava contra sua integridade física e ameaçava dar cabo de sua vida, sempre de forma inopinada e gratuita.
Assim, a única coisa que se poderia fazer num incidente com essas características era administrar terapeuticamente as intenções do perpetrador, por intermédio de um bom rapport(1) e de técnicas eficazes de persuasão (ou dissuasão, como queira); só esse tipo de abordagem, mais dialética e apaziguadora, poderia demovê-lo de seus impulsos destrutivos ora dirigidos à vítima.
Desta forma, quanto mais cedo ocorrer a intervenção saneadora, maiores as chances de um resultado positivo. Sendo o transtorno emocional um fator desencadeante nesse tipo de crime, a tendência é que se exacerbe em igual proporção ao dilatamento do tempo e ao acumulo das tensões e do estresse. Esse é um quadro que poderá levar o perpetrador a um inevitável colapso nervoso, se adiado indevidamente.
O psicanalista Igor Caruso, em seu livro A Separação dos Amantes, faz uma análise fenomenológica sobre toda problemática que envolve rupturas radicais em relacionamentos amorosos. A depender da história pessoal dos envolvidos, tais ocasiões poderão deflagrar todo um processo regressivo de caráter mórbido, no qual afetos negativos de rejeição, frustração e auto-depreciação são apenas os sintomas mais visíveis. Segundo Caruso, toda separação assemelha-se emocionalmente a uma vivência de morte (morte subjetiva do objeto amoroso), donde o trabalho de luto – isto é, o sentimento natural de tristeza e pesar – seria o curso normal para a restauração psíquica frente ao trauma provocado. Porém, em alguns casos, impulsos patológicos podem sobrepujar a tendência natural do organismo ao restabelecimento, produzindo com isso comportamentos bastante ofensivos e virulentos.
Some-se a todo esse espectro de sentimentos carregados e mal digeridos as temerárias influências da mídia ávida de audiência, que insuflava a megalomania do rapaz com uma transmissão comentada em cadeia nacional. Foi um espetáculo televisivo que retirou do anonimato um pobre rapaz suburbano, de personalidade insossa e comum, dando-lhe os temperos e requintes de uma dramaturgia digna de Nelson Rodrigues. Não faltaram psicologias, psiquiatrias, sociologias e antropologias para vitimizá-lo, para torná-lo um produto acabado de sua personalidade, de sua condição social, de sua cultura, ou outro pretexto ideológico que seja. Todos os motivos para levá-lo a insanidade já haviam sido dados; da mesma forma os pretextos para o seu ato sanguinário. Qualquer capitulação, qualquer sinal de fraqueza, qualquer melindre, retiraria Lindemberg de um final “apoteótico”.
Aos integrantes da operação, talvez, tenha faltado elementos teóricos para um diagnóstico mais profundo da crise. A tendência geral foi pela minimização do problema (um lugar-comum), subestimando o poder ofensivo do perpetrador ao reduzi-lo a mais um episódio de mise-en-scène juvenil na tentativa atabalhoada de chamar sobre si a atenção e reconquistar o amor perdido.
Partindo-se dessa premissa, a avaliação do presente caso foi bastante equivocada, e, em decorrência disso, muitos procedimentos adotados foram igualmente inapropriados. Chamar de “negociação” a estratégia fundamental no gerenciamento daquela crise já demonstra de antemão uma falta de aporteteórico para definir conceitualmente toda a relação que se deveria estabelecer com o perpetrador, levando-se em conta o eixo central de suas motivações.
O fato de Lindemberg ter exigido algumas contrapartidas para uma eventual rendição, não podia ser tomado como uma demonstração cabal de que estava disposto a entregar-se. Diferentemente, seus diálogos com o interlocutor policial davam mostras nítidas de que ainda estava imerso nos abismos e dilemas que envolvem uma crise existencial daquele porte. Portanto, a tarefa mais importante no gerenciamento daquela crise não era negociar algumas condições que albergassem uma improvável rendição do perpetrador. Até porque não foi a falta de garantias que fez Lindemberg assassinar Eloá! Muito mais premente era submeter o rapaz a um trabalho psicológico hábil e competente, estabelecendo com ele um diálogo terapêutico, com vistas a apaziguá-lo, dissuadi-lo e convencê-lo, enfim, de que todo ato extremo é uma solução definitiva para problemas transitórios. Esse manejo psíquico pode até ter sido feito, mas não com as aptidões que o caso requeria.
Doravante, acredito que incidentes dessa magnitude deverão ser tratados, sempre que possível, por equipes multiprofissionais. Inúmeras são as variáveis envolvidas na complexidade dos eventos críticos, de tal forma que seu gerenciamento pode ficar comprometido se tais variáveis não forem oportunamente identificadas e devidamente manipuladas. Tudo isso, por óbvio, foge às percepções de um comando único, centralizado, feito exclusivamente por esta ou aquela corporação do seguimento de segurança pública. Tais incidentes pressupõem todo um background científico que, muitas vezes, não se exaure nas doutrinas de gerenciamento de crise nas quais seus operadores comumente se amparam.
(1)"Rapport é a capacidade de entrar no mundo de alguém, fazê-lo sentir que você o entende e que com ele possui um forte laço em comum. É a essência da comunicação bem-sucedida." Anthony Robbins
* Luciano Porciúncula Garrido é Psicólogo, Policial Civil e Especialista em Segurança Pública.
E-mail: garrido1974@gmail.com
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Jaques Wagner pede redução no Piso Nacional dos Professores
Ter, 14 de Fevereiro de 2012
O governador Jaques Wagner quer comprar briga com mais uma categoria do funcionalismo público baiano. O gestor pediu ao presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT), para colocar em votação o projeto que reduz o piso nacional dos professores. O pedido ocorreu durante a posse de Maria Graças Foster na presidência da Petrobrás, segundo nota do jornal O Globo.
O piso nacional dos professores é uma luta antiga da classe educadora, que foi aprovada no parlamento e sancionada no Executivo. O reajuste em 2012 será de 22%, mas o governador quer que o aumento seja de apenas 6%. Também pediram a redução do reajuste os governadores Sérgio Cabral (RJ), Antonio Anastásia (MG) Cid Gomes (CE) e Renato Casagrande (ES).
O governador já saiu arranhado em alguns episódios envolvendo o funcionalismo público, como o corte no Planserv, o não pagamento da URV, a recente greve na Polícia Militar, dentre outros.
Revolução sexual custando bilhões de dólares anualmente para a Inglaterra
JULIO SEVERO
14 de fevereiro de 2012
13 de fevereiro de 2012 (LifeSiteNews.com) — A cultura de promiscuidade sexual da Inglaterra não é destrutiva somente para o país em nível moral — vem também com um preço pesado, de acordo com o recente documento “Cambridge Paper” publicado pelo Centro Jubileu da Inglaterra, um instituto protestante de políticas públicas.
Desintegração da família: os inocentes pagam o preço
Depois de somar os custos diretos da promiscuidade bem como os custos indiretos resultantes da desintegração da família, o documento conclui que “100 bilhões de libras (157 bilhões de dólares) anualmente é um ponto de partida razoável”, que é “cerca do dobro das despesas de abuso de álcool, fumo e obesidade juntas”. O número equivale a quase 1.400 libras por ano por contribuinte do imposto de renda, de acordo com Peter Saunders da Associação Médica Cristã da Inglaterra.
Guy Brandon, autor do documento, observa, “legalmente, o sexo é um assunto privado entre indivíduos” e que “sob a Lei de Crimes Sexuais de 2003, os adultos são essencialmente livres para agir conforme escolherem, independente da condição conjugal ou relacionamento”.
Contudo, “Reconhece-se um pouco as falhas dessa abordagem. Poucas pessoas genuinamente duvidam que a liberdade sexual tem consequências para terceiros”.
As consequências da atitude libertina da Inglaterra para com a sexualidade humana incluem desintegração da família e resultados finais prejudiciais devido à maior promiscuidade, argumenta Brandon.
Embora um estudo recente do governo britânico, intitulado Inglaterra se Desintegrando, tenha revelado que a desintegração da família custa aos contribuintes do imposto de renda 24 bilhões de libras (37,8 bilhões de dólares), o autor chega a um resultado muito mais elevado levando em consideração os efeitos da promiscuidade.
Os efeitos diretos da promiscuidade somente custam a cada contribuinte do imposto de renda 60 libras (94 dólares) por ano, e incluem o custo de abortos induzidos, tratamento de doenças venéreas e a infertilidade que as DSTs provocam, e assistência maternal para adolescentes mães solteiras. Contudo, além dessas consequências estão os efeitos mais indiretos que também acarretam despesas sérias, inclusive ausência do trabalho, violência doméstica e baixo rendimento educacional, que Inglaterra se Desintegrando e outros estudos identificaram como consequências de desintegração doméstica.
“O risco moral que surge quando a sociedade apoia sem restrição a liberdade sexual traz como consequência enormes gastos públicos”, conclui Brandon, que oferece três respostas possíveis: 1) a abordagem do “Estado Gigante”, que agrava o problema tirando os custos da irresponsabilidade sexual dos irresponsáveis e jogando nas costas da sociedade inteira, 2) a abordagem de leis duras representadas por tais tradições como a lei islâmica xaria, ou 3) o “modelo bíblico” de “maior prestação de contas pelas escolhas sexuais, fortalecendo as famílias estendidas aumentando enraizamento e lhes dando interesses financeiros comuns”.
“Nisso a ética sexual cristã de fidelidade e estabilidade tem não somente uma justificativa espiritual, mas também oferece uma resposta pragmática para uma cultura decadente que geralmente vê os padrões cristãos como irremediavelmente antiquados”, escreve Brandon.
Tradução: www.juliosevero.com
Fonte: LifeSiteNews
O preço da desintegração do casamento tradicional
Distorções e abusos do Estado voraz gerando caos às famílias
Desintegração da família está custando 41 bilhões de libras ao governo inglês
Controle da natalidade no mundo ocidental ajudando no crescimento explosivo do islamismo
Suécia: um alerta contra o extremismo do Estado em suas políticas públicas para a família
ONU promove prostituição como redução de danos
Combater o divórcio pode economizar bilhões ao governo
Coabitação ligada a aumento exponencial em risco de relacionamentos fracassados
Evangélicos rompem com Carvalho e criticam ministra das mulheres
JULIO SEVERO
15 de fevereiro de 2012
Simone Iglesias
Senadores, deputados e pastores evangélicos decidiram nesta terça-feira (14) não reconhecer mais o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral) como interlocutor do governo com o segmento. Uma das atribuições da pasta de Carvalho é conversar com movimentos sindicais e segmentos religiosos.
O grupo pediu uma audiência com a presidente Dilma Rousseff para avisá-la da decisão, mas o encontro ainda não foi agendado.
Durante palestra no Fórum Social Mundial, em Porto Alegre, mês passado, Carvalho disse que o Estado deve fazer uma disputa ideológica pela "nova classe média", que estaria sob hegemonia de setores conservadores.
"Lembro aqui, sem nenhum preconceito, o papel da hegemonia das igrejas evangélicas, das seitas pentecostais, que são a grande presença para esse público que está emergindo", disse.
O senador Magno Malta, porta-voz dos evangélicos e da Frente da Família no Congresso, disse que encaminhará a Dilma uma nota de repúdio.
Durante reunião entre senadores, deputados e pastores, houve também manifestação de repúdio ao ativismo da nova ministra de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, favorável ao aborto.
Foi distribuída carta-compromisso que Dilma assinou no segundo turno das eleições presidenciais, em 2010, se comprometendo a não enviar ao Congresso projetos pró-aborto.
Na mensagem aos evangélicos, a então candidata dizia ser "pessoalmente contra o aborto". Malta disse que o segmento não pode "desconfiar" da palavra de Dilma, mas afirmou que os evangélicos lamentam a escolha de Menicucci.
"Temos o documento assinado por ela dizendo que é contra o aborto. Então, chega a ministra que está indo a ONU com dinheiro público para defender aborto. Vamos construir um documento revelando nossa contrariedade e reiterando nossas posições contra o aborto e a resistência que nós faremos a isso", afirmou.
O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse que o comportamento de Menicucci não é "compatível" com o cargo e que cabe a Dilma "enquadrá-la".
Cunha lembrou o compromisso assumido por Dilma na campanha eleitoral, de não mandar para o Congresso projetos que legalizem o aborto. Afirmou esperar que ela cumpra o que disse.
"Na eleição, o aborto foi um tema presente. Ela mesma assinou o documento, qual era a real posição dela do aborto. Desmistificamos que ela era favorável ao aborto. E conseguimos que os evangélicos que estavam contrários recuassem e uma parte passou a apoiá-la."
A reunião não tratou de eventuais ataques à candidatura de Fernando Haddad a prefeito de São Paulo por causa do kit gay (material que seria distribuído em escolas para combater preconceito contra homossexuais) desenvolvido pelo Ministério da Educação na sua gestão. Mas Malta mandou recado. Disse que as posições das pessoas definem apoio ou ataque: "Se juntar católicos e evangélicos em São Paulo, Haddad não tem a menor chance".
Participaram do encontro representantes das igrejas Ministério da Fé, Sara Nossa Terra, Batista e Assembleia de Deus.
Fonte: Folha de S. Paulo
Divulgação: www.juliosevero.com
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JULIO SEVERO
15 de fevereiro de 2012
14 de fevereiro de 2012 (LifeSiteNews.com) — Eleonora Menicucci, a nova ministra de Políticas para as Mulheres do Brasil, foi treinada na Colômbia para pessoalmente realizar abortos, de acordo com uma entrevista publicada ontem pelo colunista brasileiro Reinaldo Azevedo.
Eleonora Menicucci: abortos, terrorismo comunista, feminismo, lesbianismo e promiscuidade sexual
Falando acerca de seu passado como militante, Menicucci observa que em 1995 “eu integrei um grupo do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde. E, nesse período, estive também pelo Coletivo fazendo um treinamento de aborto na Colômbia.”.
Indagada “Como é que era esse curso de aborto?” Menicucci responde: “Era nas Clínicas de Aborto. A gente aprendia a fazer aborto”. Ela acrescenta que o propósito era “autocapacitar” de modo que “pessoas não médicas podiam [fazer aborto]”.
Durante o curso da entrevista, Menicucci acrescenta que os abortos eram “abortos por sucção”, também conhecidos como abortos de “Aspiração Manual Intra-Uterina”.
O aborto provocado era ilegal na Colômbia em 1995, onde a maioria dos abortos continua a ser proibida hoje. Além de realizar abortos, Menicucci confessa que fez pelo menos um de seus dois abortos no Brasil, onde o procedimento é também ilegal em todos os casos, menos estupro.
A entrevista, que foi conduzida em 2004 e descoberta por Azevedo nos arquivos da Universidade Federal de Santa Catarina, revela muita coisa da cosmovisão da mulher que foi escolhida para administrar as políticas para as mulheres no Executivo do Brasil.
Menicucci diz que ela quis que um de seus bebês em gestação fosse abortado enquanto ela estava envolvida em luta armada contra o governo na década de 1970, porque a organização terrorista da qual ela fazia parte havia decidido que a gravidez não era compatível com as atividades dela como membro.
“Porque a minha avaliação era que eu tinha que fazer a luta armada… E um detalhe importante nessa trajetória é que, seis meses depois de essa minha filha ter nascido, eu fiquei grávida outra vez”, Menicucci diz à entrevistadora.
“Ai junto com a organização nós decidimos, a organização, nós, que eu deveria fazer aborto. Na situação ter mais de uma criança, né? Aí foi o segundo aborto que eu fiz”, diz ela.
Menicucci revela que ela era tão sexualmente promíscua que era “muito questionada” pela esquerda, e que a organização revolucionária da qual ela era membro, “por questões de segurança”, queria que ela “tivesse relações sexuais somente com os companheiros da minha organização”.
Menicucci também discute seu primeiro encontro lésbico — que ocorreu enquanto ela estava casada. Contudo, ela tranquiliza sua entrevistadora, não havia problema porque “ele era um cara muito libertário”.
Dilma Rousseff, a presidente do Brasil, provocou polêmica no Brasil em dias recentes ao nomear Menicucci, que esteve encarcerada com Rousseff na década de 1970, quando elas foram presas por terrorismo. A postura descaradamente pró-aborto de Menicucci parece uma contradição à afirmação de Rousseff de que ela é pró-vida. Essa afirmação foi o elemento chave para sua vitória nas eleições presidenciais de 2010.
Menicucci está agendada para falar nesta semana na ONU, quando ela os tranquilizará de que o governo brasileiro está combatendo os projetos de lei pró-vida.
Tradução: www.juliosevero.com
Brazilian president stokes fire of abortion issue with new pro-abortion appointment
Fonte: LifeSiteNews
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O preço da desintegração do casamento tradicional
JULIO SEVERO
16 de janeiro de 2009
Ann Coulter
Conforme descrevi em meu novo livro, “Guilty: Liberal ‘Victims’ and Their Assault on America” [Culpados: As Vítimas ‘Liberais’ e Sua Agressão aos EUA], mesmo levando-se em consideração a condição socioeconômica, raça e lugar de residência, o fator que prediz se alguém terminará na prisão é se ele foi criado por uma mãe solteira.
Até 1996, 70 por cento dos presos nos centros de detenção juvenis estatais cumprindo sentenças de longo prazo haviam sido criados por mães solteiras. Setenta por cento dos nascimentos entre adolescentes, evasão escolar, suicídios, fuga de casa, delinqüência juvenil e assassinatos de crianças envolvem filhos criados por mães solteiras. Meninas criadas sem pais são mais sexualmente promíscuas e têm mais probabilidade de acabar se divorciando.
Um estudo de 1990 do Instituto de Políticas Progressistas, de linha esquerdista, mostrou que, depois de avaliar o fator das mães solteiras, desaparecia a diferença criminal entre brancos e negros.
Vários estudos apresentam números levemente diferentes, mas todos os cálculos são alarmantes. Um estudo citado na revista ultra-esquerdistaVillage Voice revelou que crianças criadas em lares de mães solteiras “têm probabilidade cinco vezes maior de cometer suicídio, nove vezes maior de abandonar o colégio, 10 vezes maior de usar drogas, 14 vezes maior de cometer estupro (para os meninos), 20 vezes maior de acabar na prisão e 32 vezes maior de fugir de casa”.
Com mais crianças nascendo, fugindo de casa, abandonando o colégio e cometendo assassinatos anualmente, estamos analisando um problema que não pára de aumentar. Mas, por mais que calculemos os números, a situação das mães solteiras é uma bomba nuclear na sociedade.
Muitos desses estudos, por exemplo, são da década de 1990, quando a percentagem de adolescentes criados por mães solteiras era mais baixa do que é hoje. Em 1990, 28 por cento das crianças abaixo de 18 anos estavam sendo criadas em lares onde havia só a mãe ou só o pai, quer divorciados ou nunca casados. Já em 2005, mais de um terço de todos os bebês nascidos nos EUA eram ilegítimos.
Isso representa imensos problemas sociais que ainda vão explodir com o tempo.
Mesmo assim, os liberais adoram a desintegração do casamento tradicional e a situação das mães não casadas ou divorciadas.
Traduzido, adaptado e editado por Julio Severo: www.juliosevero.com
Fonte: WND
Ministra das Mulheres agora nega, em nota, que tenha ido à Colômbia aprender a fazer aborto. Vai ver eu inventei tudo, né?
REINALDO AZEVEDO
14/02/2012 às 6:21
O Estadão de hoje traz uma reportagem de Daniel Bramatti e Bruno Boghossian e outra de João Domingos e Tânia Nogueira com a repercussão do post publicado ontem aqui, que trata de uma entrevista concedida em 2004 por Eleonora Menicucci, hoje ministra das Mulheres. Na conversa com uma pesquisadora, ela afirmou, entre outras barbaridades, que fez treinamento de aborto na Colômbia, embora a prática naquele país fosse crime em qualquer caso. Pegou mal? Pegou! A culpa é minha? Não! É dela! Eu revelei o que ela disse e que estava escondidinho no site da Universidade Federal de Santa Catarina. Boas militantes, entrevistada e entrevistadora tentam agora investir na confusão para dar o dito pelo não-dito. Pois é… O chato é que as palavras fazem sentido.
Lê-se no Estadão o que segue. Comento em seguida:
Autora da entrevista, a professora Joana Maria Pedro, da Universidade Federal de Santa Catarina, disse ao Estado que conversou com Eleonora e outras 150 mulheres do Cone Sul para uma pesquisa sobre o engajamento de feministas na luta contra ditaduras militares. Ela explicou que a ministra solicitou que a publicação fosse retirada do ar em 2011 para evitar a exposição de sua filha, que é citada. A ministra alegou ontem que pediu que o texto fosse retirado do ar em 2010 por conter “imprecisões”.
“Se havia alguma outra imprecisão, eu não me lembro”, disse a pesquisadora, que inicialmente havia confirmado ao Estado o conteúdo da conversa, “‘Estão usando uma entrevista feita para um trabalho de História para atacar uma pessoa. As pessoas podem ter feito coisas que não fazem mais”, disse Joana Pedro. A transcrição das gravações foi feita por uma estudante e revisada por outra aluna. A entrevista, trazida a público ontem pelo jornalista Reinaldo Azevedo, da revista Veja, deve alimentar as pressões de integrantes da bancada evangélica no Congresso pela demissão da ministra. Setores religiosos vinham atacando Eleonora nos últimos dias por causa de sua posição a favor da descriminalização da prática do aborto.
Comento
O que estaria querendo dizer a professora Joana Maria Pedro? Que as palavras assumem um sentido novo quando empregadas numa “entrevista para um trabalho de história”? Basta ler o texto para perceber que se trata de uma transcrição da fita. Quanto à exposição da filha, cumpre lembrar que, tão logo nomeada, Eleonora não só abordou a sua própria bissexualidade como voltou a falar da filha lésbica. Tanto é assim que, de saída, eu a sugeri para a capa de uma “Edição Vermelha” da revista “Caras”. Como é, professora Pedro? Então os políticos agora não podem ser confrontados com suas próprias palavras que isso caracteriza um “ataque à pessoa”? A senhora quer debater esse seu conceito à luz da história e da historiografia? Eu topo!
Se a entrevista vai “alimentar” ou não os setores evangélicos, isso, convenham, decorre das palavras da ministra, certo? De resto, considerando que os evangélicos são uma força da sociedade como qualquer outra, têm o direito — e até o dever — de se manifestar.
Eleonora agora nega treinamento na Colômbia
Informa o Estadão em outro texto. Volto depois:
A ministra Eleonora Menicucci (Secretaria de Política para as Mulheres) afirmou, por intermédio de curta nota divulgada na noite de ontem, com três itens, que nunca esteve na Colômbia. Disse ainda, no mesmo documento, que a entrevista em que teria dito até que fez curso de aborto no país vizinho “contém imprecisões que a levaram a requerer, em 2010, a sua retirada do site (da Universidade de Santa Catarina)”. Por fim, na nota, a ministra reafirmou que mantém suas convicções, “expressas em entrevista coletiva realizada em 7 de fevereiro de 2012″, e reitera que, como integrante do governo federal, “defende integralmente as posições do governo”.
Voltei
Ora…
Fica parecendo que inventei o seu estágio na Colômbia. Terei de reproduzir de novo o trecho:
Eleonora - Dois anos Aí, em São Paulo, eu integrei um grupo do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde. (…). E, nesse período, estive também pelo Coletivo fazendo um treinamento de aborto na Colômbia.
Joana - Certo.
Eleonora - O Coletivo nós críamos em 95.
Joana - Como é que era esse curso de aborto?
Eleonora - Era nas clínicas de aborto. A gente aprendia a fazer aborto.
Joana - Aprendia a fazer aborto?
Eleonora - Com aspiração AMIU.
Joana - Com aquele…
Eleonora - Com a sucção.
Joana - Com a sucção. Imagino.
Eleonora - Que eu chamo de AMIU. Porque a nossa perspectiva no Coletivo, a nossa base…
Joana - …é que as pessoas se auto autofizessem!
Eleonora - Autocapacitassem! E que pessoas não médicas podiam…
Joana - Claro!
Eleonora - Lidar com o aborto.
Joana - Claro!.
Eleonora - Então vieram duas feministas que eram clientes, usuárias do Coletivo, as quais fizeram o primeiro auto-exame comigo. Então é uma coisa muito linda.
Joana - Hum.
Eleonora - Muito bonita! Descobrirem o colo do útero e…
Joana - Hum.
Eleonora - Ter uma pessoa que segura na mão.
Joana - Certo.
Retomando
Que imprecisão pode haver aí? Está tudo claro! Por que Eleonora mentiria sobre a sua experiência em 2004? Eu diria, apegado apenas à lógica, que ela teria mais motivos para mentir agora. Afinal, o aborto ainda é crime na Colômbia — excetuando-se risco de morte da mãe, estupro e má-formação do feto. E, ainda assim, as exceções datam de 2006. Não fica bem o país ter num ministério uma senhora que confessa que atravessou a fronteira para praticar crimes no país vizinho.
Mais: a experiência é relatada como parte de um trabalho de “autocapacitação” para o aborto, o que é de lascar!. Notem que o “façamos nós mesmos” chega à, vamos dizer, visita ao “colo do útero”. Segundo entendi, essa coisa “muito bonita” foi feita pela própria Eleonora nas companheiras. Colo de útero não é lugar de fazer turismo. Pode-se chegar lá como parte de uma “coisa bonita”, sim, mas aí já não se trata de atividade relacionada à saúde, privativa dos médicos.
Dona Eleonora é irredimível. Mas é irredimível por suas próprias palavras, em 2004 ou em 2012. Eu só descobri a entrevista, escondidinha no site na Universidade Federal de Santa Catarina. As palavras, no entanto, são da agora ministra.
Comentem com moderação!
Por Reinaldo Azevedo
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