Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sábado, 1 de agosto de 2009

Digitais do Foro de São Paulo

Digitais do Foro de São Paulo
http://www.olavodecarvalho.org/semana/080128dc.html

Olavo de Carvalho
Diário do Comércio, 28 de janeiro de 2008

Nos documentos de fonte primária sobre o Foro de São Paulo, encontramos as seguintes informações:

1) Conforme afirmei desde o início, e contra todo o exército de achismos e desconversas, o Foro de São Paulo existe e é a coordenação estratégica do movimento comunista na América Latina (ver documento original em 3° Congresso do PT e comentário em O Manifesto Comunista do PT; outro documento original em Discurso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no encerramento do Encontro de Governadores da Frente Norte do Mercosul e comentário em Saindo do armário).

2) Ao longo de seus dezessete anos e meio de atividade, não se observa nas atas de suas assembléias e grupos de trabalho a menor divergência, muito menos conflito sério, entre as centenas de facções de esquerda que o compõem. Todas as declarações finais foram assinadas pela unanimidade dos participantes (cf. transcrição das atas e assinaturas em "Atas do Foro de São Paulo"). Nenhuma das queixas e recriminações vociferadas pelos antipetistas de esquerda na mídia que eles mesmos chamam de direitista e burguesa foi jamais levada às discussões internas do Foro, o que prova que a esquerda latino-americana permanece unida por baixo de suas divergências de superfície, por mais que estas impressionem a platéia ingênua.

3) As ações do Foro prolongam-se muito além daquilo que consta das atas. Segundo confissão explícita do sr. presidente da República, os encontros da entidade são ocasião de conversações secretas que resultam em decisões estratégicas de grande alcance, como, por exemplo, a articulação internacional que consolidou o poder de Hugo Chávez na Venezuela (ver o documento oficial em "Discurso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no ato político de celebração aos 15 anos do Foro de São Paulo" e comentário em Lula, réu confesso"). Estas decisões e sua implementação prática subentendem uma unidade estratégica e tática ainda mais efetiva do que aquela que transparece nas atas.

4) Segundo as Farc, a criação desse mecanismo coordenador salvou da extinção o movimento comunista latino-americano e foi diretamente responsável pela ascensão dos partidos de esquerda ao poder em várias nações do continente. (ver Comissão Internacional das Farc, “Saudação à Mesa Diretora do Foro de São Paulo, 16 de janeiro de 2007”, significativamente já retirado do ar, mas recuperável (Cavaleiro do Templo: para baixar e ler no seu computador) em http://www.4shared.com/file/121779518/e4ea6020/FARC_E_FSP_-_16_de_Enero_de_2007.html ). (Cavaleiro do Templo: outra matéria sobre o assunto aqui: http://cavaleirodotemplo.blogspot.com/2009/07/farc-pedem-para-participar-mais.html).

5) As declarações de solidariedade mútua firmadas no Foro de São Paulo entre partidos legais e organizações criminosas (ver por exemplo X Foro de São Paulo, “Resolução de Condenação ao Plano Colômbia e de Apoio ao Povo Colombiano”) não ficaram no papel, mas traduziram-se em ações políticas em que as entidades legais eram instantaneamente mobilizadas para proteger e libertar os agentes das Farc e do Mir presos pelas autoridades locais (explicarei isto melhor, com os documentos respectivos, num próximo artigo).

Na pesquisa histórica, na investigação policial, nos processos judiciais, na ciência política ou em qualquer discussão pública que se pretenda mais séria do que propaganda eleitoral ou conversa de botequim, o princípio mais elementar e incontornável é que os documentos de fonte primária são a autoridade absoluta, o critério último de arbitragem entre as hipóteses e opiniões.

Trinta anos de definhamento intelectual sem precedentes no mundo civilizado tornaram esse princípio inacessível e incompreensível às mentes dos formadores de opinião neste país, principalmente aqueles que a mídia considera mais respeitáveis e dignos de ser ouvidos.

A idéia mesma de “prova”, sem a qual não existe justiça, nem ciência, nem honestidade, nem muito menos a possibilidade da ação racionalmente conduzida, desapareceu do horizonte de consciência desses indivíduos, que se rebaixaram assim à condição de criancinhas mentirosas, apegadas a sonsos jogos de palavras para fazer desaparecer por mágica os fatos que as desagradam ou que por outro motivo qualquer desejam ocultar.

Não digo apenas que se tornaram desonestos: abdicaram por completo da capacidade de distinguir o honesto do desonesto, o certo do errado, o verdadeiro do falso. Uns fizeram isso por sacrifício voluntário no altar de suas crenças políticas, outros por presunção vaidosa, outros por comodismo, outros por mera covardia.

Confiado neles, o Brasil cometeu suicídio intelectual, tornando-se um país incapaz de acompanhar sua própria história presente com aquele mínimo de consciência alerta cuja presença distingue a vigília do sono.

Jamais, na história da mídia mundial, tantos traíram ao mesmo tempo sua missão de investigar e informar.

AMORIM PASSOU DE TODOS OS LIMITES? SIM! MAS ELE VAI SE SUPERAR

Fonte: BLOG DO REINALDO AZEVEDO
quinta-feira, 30 de julho de 2009

Jamais cometa o erro, leitor, de considerar que Celso Amorim, ministro das Relações Exteriores, chegou ao limite. Sempre será um erro. Ele é tão ousado, mas tão ousado, naquele tipo particular de ousadia a que se dedica, que pode superar a si mesmo. Amorim é assim: quando se trata de degradar a política externa brasileira e de alinhá-la com delinqüentes da América Latina, ele sempre bate o próprio recorde. Só há uma coisa pior do que Celso Amorim: é Celso Amorim no dia seguinte.

Postei a notícia aqui ontem. O Brasil resolveu fazer coro à gritaria do tiranete Hugo Chávez e resolveu cobrar “transparência” da Colômbia, que está debatendo um novo acordo militar com os EUA. Releiam o que disse o chanceler brasileiro:

“Eu acho, pessoalmente, que, se há uma preocupação em relação a um novo acordo militar entre a Colômbia e os Estados Unidos, seria bom, digo isso no total espírito de amizade, que a Colômbia, transparentemente, diga o que é, para que as pessoas ouçam e vejam. Para que possa haver uma discussão. Inclusive, com esse objetivo foi criado o conselho de defesa”, disse Amorim, em referência ao Conselho de Defesa Sul-Americano”.

Se o contexto fosse outro, já escrevo a respeito, a fala já seria estúpida. Por quê? Porque essa sua oração sem sujeito - “se há uma preocupação em relação a um novo acordo militar…” - tem um sujeito claro, definido, identificado: Hugo Chávez. É ele quem está preocupado. É ele quem está numa espécie de corrida armamentista no continente. Há dias, a Venezuela anunciou uma cooperação militar com a Rússia. Vocês ouviram algum pio de Amorim? Agora, decidiu fazer a segunda voz para a estridência do outro, em nome daquela ridicularia chamada “Conselho de Defesa Sul-Americano”. Esse tal Conselho, diga-se, foi proposto pelo Brasil depois que a Colômbia atacou, no que fez muito bem, um acampamento de terroristas das Farc em solo equatoriano. O único objetivo dessa porcaria, quando existir, será opor-se aos EUA.

Agora vamos ao contexto. No sábado, a revista SEMANA, da Colômbia revelou, conforme vocês leram aqui, que armamento da Venezuela, comprado de uma empresa sueca, foi parar nas mãos das Farc. Vale dizer: estamos diante da prova provada de que Chávez fornece armamento pesado — lança-foguetes e os foguetes — para os narcoterroristas. O que antes era uma desconfiança muito fundada é agora uma certeza. Amorim se lembrou de apelar ao tal Conselho de Defesa? Pediu ao menos apuração? Nada!!! Segundo ele, não pode reagir com base “em notícia de jornal”.

É um despropósito. Quando se trata de cobrar “transparência” da Colômbia, a noticia de jornal serve. Quando se trata de censurar a Venezuela, nem mesmo a prova provada é o bastante. Notem bem: não se trata de um chute ou de uma ilação. As armas compradas pela Venezuela, conforme testemunham a empresa que as vendeu e o governo sueco, estavam com as Farc e foram apreendias pelo Exército colombiano. É fato, não é fofoca. É uma evidência. A prova está lá. Se Amorim quiser, pode até abraçar a bazuca.

Troquem as personagens. Imaginem se armas do Exército colombiano fossem encontradas com algum grupo que combatesse um desses gorilas de esquerda que estão à frente de governos na América Latina. O mundo viria abaixo. Mas Chávez pode armar a narcoguerrilha, estimular a arruaça em Honduras, mandar dinheiro para caixa dois de campanha na Argentina, interferir nas eleições na Bolívia e no Equador… O Brasil silencia.

Silencia? Erro meu! O Brasil empresta o seu integral apoio. E depois a imbecilidade militante sai por aí a dizer que Lula quer ser o contraponto de Chávez na América Latina. Que contraponto? Depois do Bandoleiro de Caracas, Lula é governante mais assanhado, por exemplo, para reconduzir Manuel Zelaya à Presidência de Honduras. Não dá apoio nem mesmo ao Plano Arias. Lembrem-se que ele telefonou a Zelaya quando este estava a caminho (daquele seu jeito) de Honduras para desejar sorte e êxito. Caso o hondurenho se levasse a sério, poderia ter havido lá um banho de sangue. Com o incentivo de Lula.

O antiamericanismo, como vocês sabem, é uma droga pesada. É o crack da ideologia. O sujeito fica viciado e não consegue mais pensar. Durante anos, essa retórica foi o cimento a unir os dinossauros da América Latina. Mas Jorjibúxi já foi, está aposentado. Agora, quem está no poder é Barack Hussein, ele mesmo bastante, como direi?, antiamericano à sua maneira. Mas quê… É preciso continuar com aquela ladainha estúpida de sempre, que atribui aos EUA terríveis planos para mandar no continente — daí a tentativa de atribuir à cooperação militar Colômbia-EUA alguma secreta intenção, que requereria a anuência dos demais países da América do Sul. É uma piada! O Brasil já explicou à Colômbia por que está comprando aviões militares?

Alguém poderá perguntar: “Mas Reinaldo, considerando que o Brasil é o país mais importante da América do Sul, não faz sentido querer saber em que consiste a cooperação maior dos EUA com a Colômbia?” Ora, claro que faz. Mas isso se pode operar de modo diplomático, fora desse ambiente de Cassino do Chacrinha (com todo respeito ao apresentados) em que Amorim transformou a questão. ELE RESOLVEU COMPARECER AO DEBATE EM APOIO A HUGO CHÁVEZ, QUE NÃO RESTE A MENOR DÚVIDA DISSO. E o faz no momento em que esse bandidão, não tendo uma explicação razoável para as armas em poder das Farc, acuado pelos fatos, resolve acusar a vítima, que é a Colômbia.

Alguns países da América Latina não estão mais sendo governados por suas respectivas leis e Constituição. Estão sob o signo de um espírito, que é o do Foro de São Paulo, que tanto mais se evidencia quanto mais a imprensa tenta negá-lo ou ignorá-lo. Refiro-me, como sabem, àquele ajuntamento de partidos de esquerda da América Latina (foi onde Raul Reyes, o tal terrorista colombiano morto no Equador, viu Chávez pela primeira vez), muitos deles agora no poder. Não se deve pensar no foro como um lugar, com sede e escriturários cuidando da burocracia. O Foro serve para o alinhamento de posições políticas. E os candidatos a ditadores, caudilhos e demiurgos nunca estiveram tão unidos no continente.

O Brasil difere um tanto de seus parceiros? Sim! A despeito de todos os esforços do PT para liquidá-las, as instituições respiram. Lula bem que gostaria de se entregar a algumas aventuras “democráticas”, mas não pode. Então aplaude e apóia incondicionalmente todas as ações no continente que têm servido para fraudar o regime democrático.

Não! Não adianta dizer que Amorim, desta vez, passou de todos os limites. Amanhã, ele ultrapassa um novo. Afinal, como é mesmo? Só o Celso Amorim de amanhã consegue ser pior do que o Celso Amorim de hoje.

Só para encerrar: fico pensando o quanto este pobre diplomata sofreu até a chegada de Lula ao poder. Foram anos fingindo moderação e, vá lá, modernidade. Mas ele se revelou mesmo a partir de 2003: o seu negócio é estar na vanguarda do atraso, mergulhado no populismo até a cintura (onde outros estão atolados até o joelho), emprestando sua retórica à defesa daquilo que o continente e o mundo produzem de pior: genocidas, ditadores, filoterroristas, embusteiros…

Um dia ainda daremos no Itamaraty um banho com o sal grosso da ética e dos valores que fizeram as democracias ocidentais. Vamos livrá-lo dos maus espíritos da demagogia, da vangloria e do atraso.

TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL (TPI) INVESTIGA AÇÃO DAS FARC NO BRASIL

Fonte: BLOG DO ALUIZIO AMORIM
7/30/2009


Vejam só. As FARC atuando no Brasil. E o pior: os narco-terroristas fazem parte do Foro de São Paulo e têm cadeira cativa em suas reuniões. Lula é um dos chefões do Foro de São Paulo e, da camarilha do PT, nunca se ouviu até hoje uma censura sequer ao terrorismo das FARC.

Alô, Alô, oposição. Está na hora de agir e repercutir isso no parlamento.

Reproduzo na íntegra matéria que está na Folha de São Paulo desta quinta-feira. Leiam:


As suspeitas sobre o alcance das conexões internacionais da guerrilha colombiana vão muito além da Venezuela.

O Tribunal Penal Internacional (TPI) está analisando indícios de que uma rede de apoio e financiamento das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) atuaria em diversos países, entre eles o Brasil.

A informação foi confirmada à Folha pelo promotor-chefe do TPI, o argentino Luis Moreno-Ocampo, em recente passagem pela Suíça. Seu escritório enviou uma carta às autoridades brasileiras para saber se foi aberta investigação sobre as atividades da guerrilha no país.

Segundo o promotor, os indícios sobre as ações no Brasil aparecem em mensagens encontradas num dos computadores de Raúl Reyes, o número dois das Farc que foi morto num ataque do Exército colombiano a seu acampamento no Equador, no ano passado.

"Estamos avaliando o que está sendo feito na Colômbia e descobrimos que há conexões das Farc em outros países, inclusive no Brasil", disse o promotor, na cidade de Basileia.

No ano passado, o governo brasileiro negou qualquer envolvimento com as Farc depois que e-mails obtidos do computador de Raúl Reyes revelaram esforços da guerrilha em abrir um diálogo com PT e Planalto.

Moreno-Ocampo também confirmou que há suspeita de atividades de apoio às Farc em outros países, entre eles a Suíça, onde as Farc estariam usando os bancos locais para fazer lavagem de dinheiro oriundo de atividades criminosas (Cavaleiro do Templo: quando ainda existia o site das FARC a entidade proprietária do domínio (nome do sitema) tinha a sua base na Suiça. Então, pelo menos um pé na Suiça as FACR tinham sim, só não sei para mais o que além desta entidade).

O pedido de informação do TPI sobre as operações internacionais das Farc foi enviado a dez países, além de Brasil e Suíça: Colômbia, Venezuela, Equador, México, Costa Rica, Peru, Panamá, Nicarágua, Espanha e Dinamarca.

O embaixador do Brasil em Haia (Holanda), onde fica a sede do TPI, José Artur Denot Medeiros, confirmou que recebeu a comunicação no segundo semestre de 2008. Mas disse que ele não continha solicitação sobre dados específicos.

A Promotoria do TPI esclareceu que está no estágio de "análise". "Ainda não há uma decisão. O escritório está analisando se há base razoável para crer que foram cometidos crimes sob sua jurisdição", explicou Cornelia Schneider, assessora de Moreno-Ocampo.

Pelo Estatuto de Roma, que rege o TPI, o promotor pode pedir informações quando há suspeita de que foram cometidos os delitos que estão sob sua jurisdição: genocídio, crimes contra a humanidade, crimes de guerra e crime de agressão.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Rejeição a Obama cresce cinco pontos após polêmica racial

Fonte: ESTADÃO
domingo, 26 de julho de 2009, 19:21


Pesquisa indica que porcentagem dos americanos que desaprovam atuação do presidente subiu para 40%

Efe

WASHINGTON - Uma pesquisa divulgada neste domingo, 26, pelo instituto Rasmussen Reports indica que 40% dos americanos desaprovam fortemente a gestão do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e que apenas 29% a aprovam com entusiasmo. A avaliação negativa do democrata subiu cinco pontos percentuais desde a última pesquisa, feita de três em três dias.

"O presidente recebeu, em geral, pobres avaliações por sua resposta a uma pergunta, durante a entrevista coletiva, sobre um incidente em Cambridge no qual estiveram envolvidos um professor universitário negro e um agente policial", acrescentou o relatório. Na ocasião, Obama criticou o comportamento da polícia, mas depois se retratou.

A pesquisa publicada hoje é a primeira do instituto desde que Obama concedeu uma entrevista coletiva para explicar seu plano de reforma do sistema de saúde americano.

As atualizações que a Rasmussen Reports faz em seu índice de popularidade presidencial correspondem a entrevistas telefônicas noturnas e são compiladas a cada três dias, em média.

Em termos gerais, 49% dos entrevistados pela Rasmussen indica que "aprova pelo menos um pouco" a gestão de Obama, e 50% a desaprova "em certo grau".

Um total de "76% dos consultados vê Obama agora como "politicamente à esquerda", acrescenta o instituto. "Isto é um aumento de seis pontos percentuais em um mês, e 11 pontos desde que foi eleito" em novembro passado.

"Apesar de as pontuações de Obama terem caído no último mês, 54% dos indagados ainda creem que o presidente George W. Bush é responsável principal pelos problemas econômicos do país", acrescentou o relatório.

Ato de solidariedade às FARC-EP e ao Povo colombiano em João Pessoa(PB)

Fonte: INVERTA


Criar soldados para a guerrilha narco-traficante a partir de crianças. Onde está a UNESCO (nem falo mais o estado brasileiro, visto que a obra abaixo é do mesmo)?

No dia 6 de Março, foi realizado em vários lugares de João Pessoa, capital da Paraíba, atividades para marcar a Jornada Internacional em Solidariedade ao Povo colombiano e às FARC-EP. O ato também foi momento de denúncia do assassinato covarde do camarada Rául Reyes, guerrilheiro e comandante dos trabalhadores colombianos.

A atividade começou com brigadas panfletando em frente de colégios importantes da cidade, como o histórico Liceu Paraibano, famoso por grandes lutas do movimento estudantil. A brigada também fez o trabalho de denuncia nos principais cruzamentos da cidade.

A Jornada em Solidariedade ao Povo colombiano e às FARC-EP se estenderá por durante todo o mês de Março, atuando incansavelmente pela paz de Nossa América.

A paz plantada da justiça social que o comandante Rául Reyes dedicou toda a vida segue viva em todos os lugares da GRAN COLOMBIA, impulsionando-nos à lutar cada vez mais.

Viva o Comandante Rául Reyes!

Viva as FARC-EP!

Paz e liberdade para o Povo colombiano!

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Chanceler das FARC realizou palestras em universidade brasileira

Fonte: WIKINOTÍCIAS
9 de Novembro de 2007
As "FARC"


O líder das FARC, Francisco Antonio Cadenas Collazos, conhecido como "Olivério Medina", "Padre Medina" ou "el Cura Camilo", promoveu exposições na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A Unicamp é uma universidade pública brasileira localizada em Campinas, a 90km de São Paulo.


El Cura Camilo falou para convidados e estudantes no Instituto de Filosofía e Ciencias Humanas (IFCH) e concedeu entrevistas para o jornal universitário. Camilo veio a convite do Centro de Estudos Marxistas (Cemarx) da universidade.


Medina atacou os EUA, o governo da Colômbia e rebateu críticas de estudantes colombianos da universidade contrários às FARC. Em entrevista para o Jornal da Unicamp, Medina disse: "A imprensa latino-americana, sobretudo a grande imprensa, fala que estamos ligados aos narcotraficantes. Os Estados Unidos conseguiram essa propaganda nefasta(...) Os revolucionários, por princípio, por ética, por moral, não têm nada a ver com plantação de coca, produção de pasta, refino, transporte, compra ou venda".[1]


O guerrilheiro fez uma palestra na universidade em 27 de Outubro de 2000, pouco tempo depois de ter sido libertado pela Polícia Federal. Medina fez uma exposição com o seguinte título: "Brasil e o Plano Colômbia".


O guerrilheiro distribuiu ainda camisetas e bonés das FARC para os estudantes.


O Brasil concedeu asilo ao líder das FARC em Julho de 2006.



***

Vejam isto também.

Um negócio (no mal sentido) chamado CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior), cujo site está DENTRO do site do MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO DA "REPÚBLICA FEDERATIVA" DO BRASIL, ainda se pode ter a PROVA de que este canalha conferiu realmente esta palestra, evento ou o que quer que seja.

Na página 19 do documento que se encontra no site da CAPES você lê o que está abaixo. Clique aqui para ler na íntegra se quiser ou conferir a prova.

Dia 27 - Palestra
Título: Brasil e o Plano Colômbia
Expositor: Olivério Medina (Com. Intern. De Relações Públicas da FARC)
Promoção: CEMARX

O Brasil deste "prêzidênti" gosta ou não gosta da pior espécie de gente existente? Mas não acabou ainda, quer saber mais? Como se não bastasse, veja isto:

Brasil concede asilo a líder das FARC

Origem: Wikinotícias, a fonte de notícias livre.

25 de Julho de 2006


Brasil — O Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) concedeu dia 14 de Julho ao líder das FARC Francisco Antonio Cadenas Collazzos a condição de refugiado.


Collazzos, conhecido como "Olivério Medina", "Padre Medina" ou "el Cura Camilo", foi preso no Brasil em Agosto de 2005 pela Polícia Federal a pedido do Ministro do Supremo Tribunal, Gilmar Mendes, que atendeu uma solicitação do governo colombiano. A Colômbia deseja a extradição de Collazzos. O pedido de extradição deve ser julgado agora pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que depois da decisão do Conare deve arquivá-lo.


Nos últimos meses, uma frente formada por partidos políticos e organizações de esquerda fez campanha pela soltura do colombiano. Fizeram parte dessa frente: o Partido dos Trabalhadores (partido de Lula), PSOL, PCB, PCdoB e a UNE.


No Brasil, Collazzos atuou como uma espécie de relações públicas, se encontrando com políticos e dando palestras em universidades.


Segundo um estudo feito pelo governo colombiano, as FARC investem cerca de 476 milhões de pesos por ano, em atividades internacionais. Fazem parte da frente internacional das FARC oficialmente sete pessoas: Ovidio Salinas, Luis Alberto Albán, Ricardo Morantes, Jesús Carvajalino, Jairo Alfonso Lesmes, Liliana López e Francisco Antonio Cadenas Collazzos.


A Justiça colombiana alega existir provas de que Collazos participou de um ataque a uma base militar em La Macarena, departamento de Meta, na Colômbia. Um promotor de Villavicencio acusou Collazzos de "homicídio com fins terroristas, seqüestro extorsivo, rebelião e terrorismo".


Em Janeiro de 1991 as FARC atacaram uma base militar nos arredores de Girasoles, zona rural de La Macarena. Alguns militares morreram e várias pessoas ficaram feridas. Dezessete pessoas foram seqüestradas.


Segundo os promotores colombianos, o ataque foi dirigido por Francisco Collazzos, que seguia as ordens de Pedro Antonio Marín (conhecido como: "Manuel Marulanda Vélez" ou "Tirofijo") e Jorge Bricieño ("Mono Jojoy"), os dois principais chefes das FARC.

Fontes

FARC pedem para participar mais ativamente do Foro de São Paulo

Fonte: WIKINOTÍCIAS

21 de Fevereiro de 2007



As FARC não estiveram presentes na reunião do XIII Foro de São Paulo, mas enviaram uma carta em que defendem a sua participação no encontro e a luta armada e destacam a participação do Partido dos Trabalhadores do Brasil (PT) para o surgimento do Foro. O PT é o mesmo partido do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que durante muitos anos foi presidente de honra do Foro.

Em sua carta, inicialmente as FARC lembram as circunstâncias em que foi criado o Foro de São Paulo:


Em 1990 já se via vir abaixo o campo socialista, todas as suas estruturas fraquejavam como castelo de cartas... Ao derrubar-se esse modelo, para muitos se acabou a motivação de luta e só ficamos uns poucos sonhadores que nos mantivemos e seguimos mantendo na teoria, na política e na realidade de novas expressões de socialismo... Na América: Cuba ficou só, navegando na crise mais profunda que tocou viver a país algum, com seu comércio que alcançou níveis de queda que não poucos acreditavam impossível de reverter dada a brusca mudança nas fontes e condições de seu comércio exterior
. (Cavaleiro do Templo: prova mais do que suficientes de que socialismo é fracasso, a menos que o DINHEIRO venha de alguma outra fonte que não o próprio (e finado) país onde este lixo se instala. No caso cubano a mamãe URSS dava a mesada, no Foro de São Paulo é o narcotráfico das FARC entre outras fontes ilícitas.)


Segundo as FARC, foi importante a iniciativa do Partido dos Trabalhadores (PT) ao propor a criação do Foro:


É nesse preciso momento que o PT lança a formidável proposta de criar o Foro de São Paulo, trincheira onde nós pudéssemos encontrar os revolucionários de diferentes tendências, de diferentes manifestações de luta e de partidos no governo, concretamente o caso cubano. Essa iniciativa, que encontrou rápida acolhida, foi uma tábua de salvação e uma esperança de que tudo não estava perdido. Quanta razão havia, transcorreram 16 anos e o panorama político é hoje totalmente diferente.


O documento comenta a aliança entre oito países participantes do Foro, os quais atualmente orientam sua política de acordo com os interesses da organização:


Cuba, Venezuela, Bolívia, Nicarágua, Equador, Brasil, Uruguai e Argentina.


As FARC lembram que, inicialmente, o Foro contava apenas com um membro fundador no governo (Cuba), porém agora há oito membros fundadores do grupo que estão no governo. (Cavaleiro do Templo: perceberam? As FARC dizem: estes 8 membros do FSP agora estão no poder) As FARC ressaltam que, apesar de essas forças terem chegado ao governo, elas não estão, por causa disso, separadas das obrigações com o Foro de São Paulo: "... pensamos que os partidos que se encontram no Foro e que fazem parte dos governos têm o espaço, o justo direito e a necessidade de pleitear em seus países o fortalecimento do movimento tal como foi criado".


As FARC protestam contra alguns membros do Foro que não desejam que ela, de caráter militar, participe explicitamente das reuniões do grupo. Segundo as FARC:

Bandeira da Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).

Cremos ser oportuno manifestar nossa inquietação e desagrado pela posição de alguns companheiros que, em forma e sob responsabilidade pessoal, publicamente dizem que as FARC não podem participar no Foro, por ser uma organização alçada em armas. A luta armada não se criou por decreto e tampouco se acaba por decisão similar; é a expressão de um povo que sofreu a devastação de sua população em mais de um milhão de pessoas que, nestes 60 anos, foram assassinadas, é a expressão dos milhares de militantes que foram assassinados do Partido Comunista e da União Patriótica, é a expressão de milhares de sindicalistas que foram assassinados nestes últimos anos.


O XIII Encontro do Foro de São Paulo ocorreu em
San Salvador, na capital El Salvador, entre os dias 11 e 16 de Janeiro de 2007, no Hotel Real Intercontinental.


O documento das FARC pode (na verdade podia, leiam abaixo) ser lido na íntegra no próprio
website da organização.


(Cavaleiro do Templo: o site das FARC está fora do ar faz muito tempo mas este documento pode ser baixado em espanhol e na íntegra aqui)

Site do Foro de São Paulo muito bem protegido contra todos, menos os amigos cadastrados

O Foro de São Paulo, que alega defender valores democráticos para o bem de todos no Universo, não tem nada de democrático. Para conseguir acessar o Programa del XIII Encuentro del Foro de São Paulo tem-se que usar um IP que esteja cadastrado (mais ou menos o que acontece quando a gente usa o site do Banco do Brasil ou da Caixa).

Link do site: http://forosaopaulo.fmln.org.sv/programa.htm. Tentem também, se alguém conseguir me avisa?

Veja a imagem abaixo abaixo da tentativa de acesso sem sucesso. E perguntem-se: porque o FSP mantém em tamanho sigilo o Programa de um de seus encontros? É ou não é mais uma demonstração do que são estes sociopatas, um bando de doentes mentais que faz tudo para esconder suas ações, planos, idéias e projetos?

Veja a imagem abaixo:




Injustiça e inveja ou socialismo, o comunismo mirim

Fonte: JORNAL DO BRASIL ONLINE
28/07/2009


Ives Gandra Martins *, Jornal do Brasil

RIO - Geoffrey Blayney, em sua breve história do século 20, observa que o socialismo, que aproximou intelectuais e dominou muitos países durante certo período, alicerçava-se na injustiça e na inveja.

O tratamento injusto que as elites ofertavam às classes mais desfavorecidas e a inveja daqueles intelectuais, incapazes de, por ação própria, alcançar o desenvolvimento obtido pelas elites – uma das características dos regimes socialistas é o pouco desenvolvimento e progresso econômico – apontou-lhes o caminho mais fácil: tirar dos que construíram ao invés de construírem eles próprios, o que não sabiam fazer. Esses dois fatores foram fundamentais na geração dos movimentos que alavancaram as diversas teorias socialistas, no século 20.

Quando da queda do Muro de Berlim, tinha-se a impressão que, diante do monumental fracasso dos países sob a órbita da União Soviética e da própria URSS, a lição fora aprendida: os ideais são melhores que os resultados, entre os socialistas, e os resultados melhores que os ideais, entre os liberais.

É bem verdade que as economias de mercado sofrem, de tempos em tempos, crises cíclicas, ao contrário das economias socialistas, que vivem em crises permanentes.

O certo é que, no início do século 21, houve uma retomada da ilusão socialista. Muitos países latino-americanos passaram a explorar situações de injustiça social (índios na Bolívia, população pobre na Venezuela, índios e pobres no Equador etc) para o fim de implantar uma economia socialista, o que está levando estes países a uma degradação econômica constante e a produzir apenas petróleo e gás. A Venezuela importa 70% de seus alimentos e seu histriônico presidente destrói gradativamente o parque industrial do país, estatizando-o e gerando cada vez mais inflação e desabastecimento. Bolívia e Equador vivem também seu próprio inferno econômico socialista, com problemas que transcendem a limitada capacidade de seus líderes.

Uma das características, todavia, do socialismo, é destruir a democracia real para, no máximo, criar uma democracia formal, como Chávez, na Venezuela, que fecha as emissoras da oposição, proíbe comícios dos que lhe são contrários e prende aqueles opositores vitoriosos, num estilo que começa a aproximar-se da ditadura cubana. Apoia, por outro lado, um presidente deposto pelo Congresso Nacional, pelo Poder Judiciário e pelo Ministério Público, por violar a Constituição e a lei de seu país (Honduras).

Paladino das democracias, em outros países, e homicida da democracia no seu próprio, por impedir a oposição de manifestar-se, Chávez liderou, na OEA, movimento de recolocação do presidente hondurenho, no que foi seguido por todos os países latino-americanos, inclusive pelos seus dois maiores líderes, Obama e Lula.

Em seu projeto de socialização da América – pretende impor, no Mercosul, a sua filosofia bolivariana, aproveitando-se do episódio hondurenho – distorce de tal forma os fatos, que termina influenciando os demais países, ao ponto de o presidente Lula, que recentemente chamou de irmão a um ditador africano e abraçou diversos tiranetes daquele continente, ter afirmado ser intolerável uma “ditadura” em Honduras. Estranha ditadura, em que todos os Poderes cumpriram a Constituição, menos o presidente deposto.

Dias turbulentos vivemos nas Américas. A injustiça social gera o desconforto, mas também a inveja dos incompetentes, formatando crises econômicas nestas ditaduras reais, revestidas de um democratismo formal. Nossos vizinhos pretendem, agora, influenciar toda a América para que regrida ao mesmo nível que seus 'líderes' já conseguiram impor a seus sofridos países.

Quero ver como os presidentes Lula e Obama conseguem escapar da armadilha chavista. Caso contrário, transformar-se-ão em pobres coadjuvantes no continente.

* Ives Gandra Martins é professor de direito e escritor

Acordo com Paraguai é lesa-pátria, diz DEM



O DEM protocolou representação no Tribunal de Contas da União (TCU), nesta terça-feira (28), questionando os termos do acordo feito entre Brasil e Paraguai para cessão da energia da usina hidrelétrica de Itaipu. Na representação, o DEM pede que o TCU faça uma "minuciosa análise dos termos do pacto celebrado entre Brasil e Paraguai, sobretudo sob os aspectos da economicidade, legalidade e eficiência administrativa".

O vice-presidente do DEM , deputado Paulo Bornhausen (SC), disse que o partido não irá aceitar que o acordo seja referendado sem passar pelo Congresso Nacional.

- Todo o acordo tem que passar pela avaliação e voto do Congresso Nacional. Não vamos admitir as manobras que estão sendo arquitetadas pelo governo, que vem afirmando que algumas partes do acordo vão ser encaminhadas ao Congresso. Nós temos que apreciar e votar todo o acordo e disso o DEM não abre mão - afirma Bornhausen.

Segundo Bornhausen, o partido pode também entrar com ação no Supremo Tribunal Federal para garantir que o Congresso analise o acordo.

Na segunda-feira, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que caberá ao Tesouro Nacional calcular o pagamento da cessão da energia da usina hidrelétrica de Itaipu ao Paraguai, que passará dos US$ 120 milhões para US$ 360 milhões. Segundo ele, o Ministério da Fazenda vai verificar a questão dos juros que são pagos por Itaipu em relação à dívida. Atualmente, o Tesouro é credor de dois terços da dívida de Itaipu, cerca de US$ 12 bilhões, de um total de US$ 18 bilhões.

O Brasil e o Paraguai fecharam no fim-de-semana o acordo sobre Itaipu, que prevê que as vendas paraguaias da energia excedente da usina hidrelétrica de Itaipu serão vendidas no mercado livre brasileiro. Os detalhes do acordo, no entanto, serão discutidos nos próximos 60 dias por uma comissão bilateral.

O governo, por intermédio do ministro Paulo Bernardo, disse que o acordo com o Paraguai sobre Itaipu não vai encarecer tarifas de energia para o consumidor. Apesar disso, a conta será paga pelo contribuinte brasileiro. Isso porque, segundo o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, os recursos virão de uma compensação, pela qual os juros da dívida paraguaia com o Tesouro Nacional, decorrente do financiamento da usina binacional, serão reduzidos.

Um primor de canalhice: Farc afirma que bases militares ianques são ato de alta traição à pátria em documento enviado para a mídia



Cavaleiro do Templo: não sei se rio ou choro. As FARC possuem um "parceiro" na mídia? Que "representação oficial" estas imundíces possuem para falar mal de um governo eleito e aceito pela imensa maioria da população? E que mídia é esta que aceita publicar material de sequestradores, assassinos confessos e que "ganham" armas que foram legalmente vendidas pela Suécia para a Venezuela/Hugo Chávez apreendidas lá na Colômbia, um outro país ainda por cima?

Seu Secretariando denuncia em comunicado enviado à redação de ANNCOL. Desmentem ter entregado dinheiro à candidatura de Rafael Correa (Cavaleiro do Templo: eu ficaria surpreso se não desmentissem) e de nenhum outro país vizinho. “Como nova cortina de fumaça e procurando agredir ao senhor presidente do Equador, Rafael Correa, Washington e Bogotá manipularam um vídeo das FARC mudando o contexto do documento” (Cavaleiro do Templo: como todo bom canalha não dizem qual seria o contexto exato ao invés da "interpretação" exposta), acrescentam.


ANNCOL


Segue, para o conhecimento de nossos leitores, a totalidade do documento da direção das Farc.

Comunicado das FARC:

A invasão (???) militar ianque.

1. A autorização presidencial para instalar 5 novas bases militares norteamericanas em território colombiano é um ato de alta traição à pátria, uma afronta à dignidade nacional e à memória de todos os mártires do exército libertador de Bolívar, que entregaram sua vida lutando contra a opressão do império colonial e pela independência.

2. Após contundente fracasso do Plano Colômbia e do acrescentado sentimento anticolonial que percorre a América Latina, não temos duvidas de que esta nova etapa da invasão ianque tem como objetivo principal a insurgência revolucionária, em tempo que se constitui na cabeça de praia de uma guerra, dirigida desde Washington, contra governos, países e povos irmãos que lutam consequentemente por um desenvolvimento soberano e pela integração latinoamericana.

3. Os anúncios sobre a escalada da invasão norteamericana na Colômbia são feitos em meio a novos escândalos de corrupção praticados pela quadrilha uribista desde o Palácio de Nariño, corruptelas que envergonham o país diante do mundo e que enchem de raiva e indignidade às futuras gerações (Cavaleiro do Templo: viram a inversão sociopática do sentido do tempo? O futuro já está indignado!!! Olha mais que coisa, como poderia isto? Só na cabeça de doentes mentais delirantes, claro) pelo ânimo sanguinário, o cinismo, a avareza e a impudicícia que caracterizam a máfia que hoje governa o país.

4. Como nova cortina de fumaça e procurando agredir ao senhor presidente do Equador, Rafael Correa, Washington e Bogotá manipularam um vídeo das FARC mudando o contexto do documento. Negamos, terminantemente, ter entregado dinheiro a nenhuma campanha eleitoral de nenhum país vizinho.

5. Nossa decisão de luta por uma paz democrática (Cavaleiro do Templo: aqui a inversão sociopática entre o sujeito e o objeto: os guerrilheiros são da paz, o s que atiraram depois em guerrilheiros é que são da guerra) e pela Nova Colômbia, está mais vigente do que nunca. O povo da Colômbia e de toda América Latina e Caribe saberá responder, como o evidência a nossa historia, diante desta nova agressão do império do norte e de seus servos.


A Pátria deve ser respeitada (Cavaleiro do Templo: e aqui, finalmente, a sociopática inversão da responsabilidade moral: a pátria deve ser respeitada sim, crimes contra a mesma deveria levar todos para a cadeia e, portanto, a quadrilha conhecida como FARC deveria estar todinha lá, na "cana"), fora ianques da Colômbia!

Secretariado do Estado Maior Central das FARC-EP
Montanhas da Colômbia, 25 de julho de 2009

A arrogância da mentira

Diário do Comércio, 30 de julho de 2009

A campanha não alega que Obama não é cidadão americano, mas apenas que ele não apresentou provas de sê-lo


Os maiores jornais brasileiros vivem da exploração da boa-fé popular e não vão parar com isso enquanto não se sentirem ameaçados por uma onda de queixas à Delegacia do Consumidor. O único atenuante que podem alegar é que a maior parte das mentiras que sai nas suas páginas vem pronta do exterior. A contribuição nacional aí consiste apenas na abstenção de qualquer exame crítico das fontes, isto é, na recusa obstinada de praticar o dever número um do jornalismo.

Isso é precisamente o que sucede no caso da matéria “Irritada, Casa Branca garante que Obama é cidadão americano”, publicada no Globo dia 27. Assinada por Ross Colvin, da Reuters, a agência mais pró-comunista do mundo Ocidental, não resiste ao mais mínimo confronto com os documentos originais que cita. É mentira do começo ao fim, coisa de um cinismo criminoso que nenhuma inépcia ou distração poderia explicar. Vejam:

1) “Um estridente grupo de teóricos da conspiração conhecido como ‘birthers’ (‘nascimentistas’) está transtornando a Casa Branca com sua persistente alegação de que Barack Obama não é cidadão norte-americano nato, e portanto seria inelegível para a Presidência."

Ninguém está transtornando a Casa Branca. A pergunta sobre a certidão de nascimento de Obama surgiu uma única vez nas conferências de imprensa da presidência, e mesmo assim não foi feita diretamente a Barack Obama, mas a seu porta-voz Robert Gibbs. Se a presidência americana se sente “transtornada” por isso, não é pelo assédio de cobranças, mas pelo conteúdo mesmo da pergunta, à qual não tem podido dar uma resposta satisfatória.

A campanha não alega que Obama não é cidadão americano, mas apenas que ele não apresentou provas de sê-lo. Em vez disto, ele já gastou aproximadamente um milhão de dólares com advogados para esquivar-se de apresentá-las, conduta que seria inexplicável se ele tivesse as provas para apresentar.

Aliás, por que rotular os membros da campanha logo de cara com expressões pejorativas, “birthers” e “teóricos da conspiração”, assumindo a rotulação como adequada, em vez de designá-los de maneira neutra e em seguida informar que seus adversários os chamam por esses pejorativos, como seria a prática normal do jornalismo? Colvin não age como jornalista, mas como relações públicas, mostrando que não está interessado em averiguar os fatos mas em atemorizar quem deseje investigá-los.

Desde a campanha eleitoral de 2008 havia quem lançasse a suspeita de que Obama, primeiro presidente negro do país, teria nascido no Quênia, e não no Havaí.

Ninguém “lançou” essa suspeita. O que houve foi que a avó de Obama afirmou ter assistido pessoalmente ao nascimento dele num hospital de Mombasa. O repórter do WorldNetDaily, Jerome Corsi, enviado ao Quênia para averiguar o assunto, foi preso pelo governo local e deportado para os EUA. Diante disso, nenhuma suspeita precisa ser “lançada”: ela surge espontaneamente em qualquer cérebro normal. Mas a grande mídia assumiu como cláusula pétrea abster-se de noticiar ou investigar esses dois fatos, preferindo, em vez disso, chamar de “teóricos da conspiração” quem quer que os mencionasse mesmo sem tirar deles qualquer conclusão quanto à nacionalidade de Obama.

A ‘certidão de nascido vivo (certification of live birth)’ de Obama, conforme a cópia divulgada na Internet, mostra que ele nasceu em Honolulu às 19h24 de 4 de agosto de 1961.

Colvin omite a informação básica de que a “certification of live birth” publicada no site de campanha de Obama não é um xerox, um arquivo computadorizado ou mesmo um traslado da sua certidão de nascimento original (‘birth certificate’), mas apenas um resumo enviado por internet, no qual faltam informações essenciais da certidão original, como o hospital de nascimento – dado que se torna tanto mais importante porque os mais fanáticos defensores de Obama se desmentem uns aos outros, citando dois hospitais diferentes.

Durante a campanha eleitoral, o Congresso investigou minuciosamente a nacionalidade de John McCain, recusando-se a fazer o mesmo com Obama. McCain teve de apresentar a certidão de nascimento original (‘birth certificate’), enquanto Obama, livre de constrangimentos, se contentava com publicar o resumo eletrônico no seu site de campanha.

A entidade apartidária FactCheck.org, ligada à Universidade da Pensilvânia, examinou, manipulou e fotografou a certidão original e concluiu que ‘atende a todos os requisitos do Departamento de Estado para conceder cidadania dos EUA’.

Mentira grossa. FactCheck não fotografou a certidão original, mas apenas a versão impressa do resumo eletrônico.

A segunda parte da frase é pura desconversa. A Constituição Americana estabelece uma diferença entre “cidadão”, que é qualquer um nascido em território americano ou aceito como imigrante, e “cidadão nativo”, nascido em território americano de pai e mãe americanos, o que com toda a evidência não é o caso de Obama (seu pai, nascido no Quênia, era súdito britânico). A mesma Constituição determina que só os “cidadãos nativos” podem ocupar a Presidência. Há controvérsias quanto à interpretação deste ponto e elas podem ser usadas como argumento em favor de Obama, mas não tem sentido alegar ao mesmo tempo que há controvérsias e que a elegibilidade de Obama não é controvertida.

O FactCheck.org também cita o fato de que os pais de Obama (ele queniano; ela norte-americana) colocaram um anúncio em um jornal local, em 13 de agosto de 1961, anunciando o nascimento do filho.

O anúncio não diz onde nasceu o menino; só informa que os Obamas tiveram um filho e que sua residência era na rua tal, número tanto, em Honolulu – informação que por si já é mentirosa porque na data do parto mamãe Obama morava e estudava em Seattle, a duas mil milhas de Honolulu.

Colvin nem de longe menciona que a certidão original não é o único documento de Obama que continua inacessível. Desde o tempo em que era candidato, o atual presidente mantém sob estrito sigilo todos os papéis equivalentes aos que seu adversário teve de exibir ao Congresso: registros escolares, teses acadêmicas, exames médicos, passaportes (inclusive o misterioso passaporte, provavelmente indonésio, com que ele conseguiu entrar no Paquistão quando ali era proibida a entrada de americanos), etc. O único documento que veio à tona, além da malfadada “certification of live birth” e da matrícula numa escola indonésia, foi um alistamento militar obviamente forjado ou então miraculoso: assinado em 1988 num formulário que só veio a ser impresso em 2008.

O que torna os documentos faltantes ainda mais necessários, e a sua ocultação ainda mais inaceitável, é o fato de que Obama tem mentido sobre sua biografia com a constância de um mitômano. Ele disse que nunca recebeu educação islâmica (os papéis da escola indonésia provam que recebeu), que nunca militou num partido socialista (logo apareceu a carteirinha), que seu pai foi pastor de cabras (nunca foi), que seu tio participou da libertação de Auschwitz (só se fosse soldado russo), etc. etc. Sua mais recente e primorosa lorota foi pronunciada na homenagem aos astronautas da Apolo-11: com a maior cara de pau, o homem disse que, como tantos outros havaianos emocionados, havia assistido pessoalmente à descida da cápsula espacial nas praias de Honolulu. O problema é que, nesse dia, ele estava na Indonésia.

Para completar, a tropa-de-choque obamista, no desespero de desviar-se de perguntas irrespondíveis, tem recorrido aos argumentos mais incongruentes para dissuadir os curiosos. Por exemplo: funcionários do Registro Civil do Havaí asseguram que têm nos seus arquivos a certidão original de Obama (não a mostram nem informam o que está escrito lá), enquanto o presidente da CNN, tentando calar as perguntas do seu âncora Lou Dobbs, afirma que a questão está superada porque não existe mais certidão original – todos os arquivos do Registro Civil Havaiano foram destruídos em 2001.

Tanto o nascimento de Obama quanto sua vida inteira são histórias mal contadas, repletas de absurdidades e contradições. O autoritarismo arrogante e cego com que o governo e a grande mídia exigem que um povo inteiro aceite essas histórias sem fazer perguntas, sob ameaça de ser acusado de extremismo de direita, já basta para mostrar que algo de muito grave – seja a nacionalidade, seja lá o que for – está sendo deliberadamente escondido.

Que a mídia nacional faça eco servilmente a essa exigência arrogante, como se cada jornalista brasileiro fosse assessor de imprensa do presidente de uma nação estrangeira, é decerto um dos episódios mais deprimentes na vida de profissionais que já mostraram, no caso do Foro de São Paulo, sua disposição solícita de vender-se barato aos interesses políticos mais vis, a um conluio abjeto de ladrões, traficantes e assassinos.


P. S. Tão logo enviei este artigo ao DC, chegou a notícia de que a Sra. Chiome Fukino, a alta funcionária do Registro Civil havaiano que afirmara ter visto a certidão original de Obama nos arquivos da repartição, agora assegura que ele nasceu mesmo em Honolulu. Como antes ela se esquivava de dar essa informação porque a lei a proibia de revelar dados do documento sem autorização do próprio Obama, não se sabe se ela decidiu violar a lei ou se recebeu o sinal verde de Obama para falar. Nesta última hipótese, o caso fica mais nebuloso ainda: por que autorizar uma entrevista sobre o documento e continuar mantendo oculto o próprio documento? Quem, ao solicitar uma carteira de motorista, apresenta, em vez da certidão de nascimento, o testemunho de alguém que jura tê-la visto?

Veja com seus próprios olhos a diferença entre uma certidão de nascimento original e o resumo publicado por Obama.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".