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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

'Indeciso', Ohio pode definir a eleição nos EUA

G1 - dica WAB

Estado tem 20 delegados no Colégio Eleitoral. Para cientista político, Ohio terá fator determinante.

Daniel BuarqueDo G1, em Columbus, Ohio (EUA)


O destino da presidência americana pode ser decidido no estado de Ohio. O formato indireto das eleições no país, que escolhe o presidente em um Colégio Eleitoral e não pelo voto direto dos eleitores, faz com que a disputa ocorra com maior intensidade em alguns locais de que em outros. 

Ampliar FotoFoto: AP

Frank Kahsar, dono do restaurante Hitching Post, em Cincinnati, Ohio, observa as 'urnas' em que ele incentiva seus clientes a 'votar' em Barack Obama ou em John McCain usando jujubas (Foto: AP)

Enquanto o Texas é tradicionalmente republicano e Nova York costuma ser democrata, Ohio é o que se chama de "swing state", votando ora em um partido, ora em outro, o que faz com que ele seja um dos focos das duas campanhas. 

"Assim como a Flórida foi essencial para que o atual presidente George W. Bush vencesse Al Gore mesmo sem ter a maioria dos votos no país em 2000, Ohio ajudou Bush a se manter no poder em 2004, sendo vital para a vitória republicana", disse ao G1 o professor Alexander P. Lamis, que ensina ciência política na Universidade de Cleveland, no norte de Ohio. 

Para completar a importância dos 20 delegados que representam Ohio no Colégio Eleitoral, desde 1968 que o vencedor da eleição no estado conquistou a Casa Branca. Por mais que nem sempre tenha sido decisivo, o estado serve como um termômetro do sentimento político nacional. 

Tanto é assim que as pesquisas de intenção de voto da eleição do próximo dia 4 apontam resultados nacionais parecidos com os de Ohio. Enquanto a média de pesquisas nacionais feita pelo site Real Clear Politics aponta uma vantagem de Obama em todo o país de 6,7 pontos percentuais, a mesma média no estado de Ohio é de 6,4 pontos percentuais favoráveis ao democrata. 

"Estamos assistindo a um ressurgimento democrata no Estado depois de duas eleições em que Ohio apoiou os republicanos", disse Lamis. Segundo ele, é difícil saber se o Estado vai ter tanta importância quanto em eleições passadas, mas sem dúvida merece atenção especial dos dois candidatos. 

Microcosmo

Esta característica de "termômetro" do país se junta a características econômicas e políticas do estado e fazem com que Ohio seja chamado de "microcosmo" dos Estados Unidos. Com uma região sul e agrária mais conservadora e um norte mais desenvolvido e liberal, o estado é uma pequena representação do que pode ser visto em todo o país. 

Segundo o cientista político ouvido pelo G1, isso faz com que os temas mais relevantes na disputa em Ohio sejam os mesmos que chama a atenção nacionalmente: a guerra no Iraque e a economia. 

"A guerra foi importante para o ressurgimento democrata no Estado após as vitórias de Bush", disse. Além disso, explicou, a economia de Ohio começou antes a sentir a atual crise financeira, e viu serem fechadas muitas fábricas que funcionavam no Estado. 

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".