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terça-feira, 28 de outubro de 2008

Pílulas sobre as Raízes da Revolução de 1964

Por e-mail (sic)


Passados mais de 40 anos da Revolução de Março de 1964, observa-se uma preocupação, que se cristaliza, em ponderáveis setores da mídia, de colocar os militares e as FFAA brasileiras como responsáveis únicos por uma luta radical contra os comunistas, daquela época.

Luta justa, mas que não foi só das FFAA e sim de grande parcela da sociedade brasileira temerosa com os rumos que tomava o País.
O silêncio das FFAA vem permitindo que a história a respeito do assunto venha sendo distorcida, embora existam provas e documentos públicos incontestáveis, sobre o assunto.

Para exemplificar, vamos sinteticamente recordar:

No início da década de 1960 agravavam-se, em todo o mundo, as disputas entre o comunismo, liderado pela União Soviética e o capitalismo, liderado pelos Estados Unidos.

Havia um sério risco de que a chamada "Guerra Fria" que se travava naquela ocasião, de um momento para o outro se transformasse numa guerra "Quente e Atômica*
Capitalistas e comunistas procuravam ganhar espaços em todos os países do mundo, para o possível embate, inclusive no Brasil,

Aqui, as principais organizações que lideravam de forma mais radical a luta contra os comunistas eram os empresários, os pecuaristas, a Igreja Católica e parte da mídia, onde tinha destaque o jornal "O Globo". A favor estavam os chamados proletários e a massa operária.

Em nome do nacionalismo, pressionadas pela mídia e pela opinião pública, as FFAA brasileiras acabaram saindo dos quartéis em defesa da Pátria e do interesse público.
Para se ter uma idéia da forma contundente com o que o jornal Ö Globo". por exemplo, se lançou no início da década de 1960, contra os comunistas, podemos exemplificar com um tabloide feito publicar pelo jornal Ö Globo", em 13 de maio de 1961, amplamente difundido

Num estilo panfletário, o contundente e histórico impresso, atacava o que chamava de "Ëntreguismo Comunista", que grassava desde naquela época.

Em sua página inicial apresentava considerações sérias e profundas do Presidente Getúlio Vargas, a respeito do comunismo.

Em sua segunda página apresentava também sábias manifestações de RUY BARBOSA, a respeito do comunismo, conforme anexo.

Eis sua íntegra: "O comunismo não é fraternidade: É a invasão do ódio entre as classes. Não e a reconciliação dos homens: É a sua exterminação mútua. Não arvora a bandeira do Evangelho ; Bane a Deus das almas e das reivindicações populares. Não dá trégua à ordem. Não conhece a liberdade cristã. Dissolveria a sociedade. Extinguiria a religião. Deshumanaria a humanidade. Everteria, subverteria, inverteria a obra do Criador.

Assinado : RUI BARBOSA."

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* G Anhanguera

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".