16/09/2009
Cavaleiro do Templo: Notem a cara de felicidade e as declarações de quem deseja ardentemente o FIM DA DEMOCRACIA. Sem idéias diferentes, ou melhor, com só uma visão de mundo, tem-se um negocinho chamado TOTALITARISMO, DITADURA, neste caso "branca" (ou melhor, vermelha). Portanto, se tudo acontecer como Lula deseja, teremos um país onde apenas uma forma de ver, pensar e agir no mundo estará disputando o mais alto cargo político. Eu pergunto para Lula: foi bom para você quando o que existia no Brasil era uma única outra forma de ver o mundo, a da "direita" do governo militar? Todos sabem a resposta pela gritaria histérica que existe até hoje. Ter um ignorante por opção na cadeira de presidente dá nisto.
Lula diz que eleição presidencial não terá candidato de direita.
Cavaleiro do Templo | Vídeo do MySpace
Maurício Savarese
Do UOL Notícias
Em São Paulo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (15) que não enxerga no quadro eleitoral para sua sucessão em 2010 nenhum candidato ligado à direita, nem no campo da oposição. Para ele, que não será votado pela primeira vez desde a redemocratização após o Regime Militar (1964-1985), isso "é fantástico".
"Pela primeira vez não vamos ter um candidato de direita na campanha. Não é fantástico isso? Vocês querem conquista melhor do que numa campanha neste país a gente não ter nenhum candidato de direita?", perguntou Lula durante evento de comemoração dos 45 anos da criação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
"Uns podem não ser mais tão esquerda quanto eram. Não tem problema. A história e a origem dão credibilidade para o presidente das pessoas. Era inimaginável até outro dia que chegássemos a esse momento no Brasil. Não tem um candidato que represente a direita. É fantástico."
A preferida do presidente para sua sucessão é a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Entre os prováveis adversários dela estão dois tucanos governadores: o paulista José Serra e o mineiro Aécio Neves. O ex-ministro Ciro Gomes (PSB) também cogita disputar o Palácio do Planalto em 2010, assim como a ex-petista Marina Silva (PV). Todos eles têm diálogo com Lula.
"Antigamente a campanha era o [candidato] de centro-esquerda ou de esquerda contra os trogloditas de direita. Começou a melhorar já comigo e com o Fernando Henrique Cardoso, já foi um nível elevado. Depois eu e o Serra também [nas eleições de 2002]. Depois veio o [então governador de São Paulo, Geraldo] Alckmin e baixou o nível, por conta dele, não por minha conta [nas eleições de 2006]", completou Lula.
Dilma e Serra tiveram atuação reconhecida contra a ditadura brasileira. Mais jovens, Ciro, Aécio e Marina têm proximidade com movimentos sociais e se contam com simpatia de setores do PT.
Para Lula, o principal tema da eleição presidencial é "o futuro", para que "as conquistas obtidas nos últimos anos não se percam". A questão climática e o destino dos recursos do petróleo do pré-sal, disse ele, também estarão no foco das atenções.
"Tenha quantos candidatos tiver (sic) não vai ter que discutir dívida externa, placa na rua fora FMI, não vai precisar falar de inflação, não vai precisar falar da grande crise de desemprego no mundo", comentou.
Lula disse também que as eleições de 2006 significam um marco para os chamados "formadores de opinião". "O povo ensinou que não precisa de intérprete nem interlocutor para tomar sua decisão. O que nós precisamos não é de formador de opinião. O povo sabe fazer isso sozinho, o povo está esperto", disse.
Anúncio digital
O presidente afirmou também que em outubro vai anunciar um programa de inclusão digital para levar internet banda-larga "a todos os rincões do pais". "Não vai ser só para a avenida Paulista ou para a avenida Faria Lima. Vai ser para o Brasil inteiro", afirmou ele, referindo-se a dois dos endereços mais caros de São Paulo.
Lula disse também que até o fim do ano haverá "a consolidação das políticas publicas do governo para transformar em políticas do Estado".
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