Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Estratégias e técnicas para a manipulação da opinião pública e da sociedade

Fonte: LEVANTE-SE BRASIL


Conjuntura Nacional Atual - Foro do Brasil

Cavaleiro do Templo | Vídeo do MySpace



por Sylvain Timsit


1- A estratégia da diversão


Elemento primordial do controle social, a estratégia da diversão consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e da mutações decididas pelas elites políticas e económicas, graças a um dilúvio contínuo de distracções e informações insignificantes.


A estratégia da diversão é igualmente indispensável para impedir o público de se interessar pelos conhecimentos essenciais, nos domínios da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética.


“Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por assuntos sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar, voltado para a manjedoura com os outros animais” (extraído de “Armas silenciosas para guerras tranquilas”)


2- Criar problemas, depois oferecer soluções


Este método também é denominado “problema-reacção-solução”. Primeiro cria-se um problema, uma “situação” destinada a suscitar uma certa reacção do público, a fim de que seja ele próprio a exigir as medidas que se deseja fazê-lo aceitar. Exemplo: deixar desenvolver-se a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público passe a reivindicar leis securitárias em detrimento da liberdade. Ou ainda: criar uma crise económica para fazer como um mal necessário o recuo dos direitos sociais e desmantelamento dos serviços públicos.


3- A estratégia do esbatimento


Para fazer aceitar uma medida inaceitável,basta,aplicá-la progressivamente, de forma gradual, ao longo de 10 anos. Foi deste modo que condições sócio-económicas radicalmente novas foram impostas durante os anos 1980 e 1990. Desemprego maciço, precariedade, flexibilidade, deslocalizações, salários que já não asseguram um rendimento decente, tantas mudanças que teriam provocado uma revolução se houvessem sido aplicadas brutalmente.


4- A estratégia do diferimento


Outro modo de fazer aceitar uma decisão impopular é apresentá-la como “dolorosa mas necessária”, obtendo o acordo do público no presente para uma aplicação no futuro. É sempre mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro porque a dor não será sofrida de repente. A seguir, porque o público tem sempre a tendência de esperar ingenuamente que “tudo irá melhor amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Finalmente, porque isto dá tempo ao público para se habituar à ideia da mudança e aceitá-la com resignação quando chegar o momento.


Exemplo recente: a passagem ao Euro e a perda da soberania monetária e económica foram aceites pelos países europeus em 1994-95 para uma aplicação em 2001. Outro exemplo: os acordos multilaterais do FTAA (Free Trade Agreement of the Americas) que os EUA impuseram em 2001 aos países do continente americano ainda reticentes, concedendo uma aplicação diferida para 2005.


5- Dirigir-se ao público como se fossem crianças pequenas


A maior parte das publicidades destinadas ao grande público utilizam um discurso, argumentos, personagens e um tom particularmente infantilizadores, muitas vezes próximos do debilitante, como se o espectador fosse uma criança pequena ou um débil mental. Exemplo típico: a campanha da TV francesa pela passagem ao Euro (”os dias euro”). Quanto mais se procura enganar o espectador, mais se adopta um tom infantilizante. Por que?


“Se se dirige a uma pessoa como ela tivesse 12 anos de idade, então, devido à sugestibilidade, ela terá, com uma certa probabilidade, uma resposta ou uma reacção tão destituída de sentido crítico como aquela de uma pessoa de 12 anos”. (cf. “Armas silenciosas para guerra tranquilas”)


6- Apelar antes ao emocional do que à reflexão


Apelar ao emocional é uma técnica clássica para curtocircuitar a análise racional e, portanto, o sentido crítico dos indivíduos. Além disso, a utilização do registo emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para ali implantar ideias, desejos, medos, pulsões ou comportamentos…


7- Manter o público na ignorância e no disparate


Actuar de modo a que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para o seu controle e a sua escravidão.


“A qualidade da educação dada às classes inferiores deve ser da espécie mais pobre, de tal modo que o fosso da ignorância que isola as classes inferiores das classes superiores seja e permaneça incompreensível pelas classes inferiores”. (cf. “Armas silenciosas para guerra tranquilas”)


8- Encorajar o público a comprazer-se na mediocridade


Encorajar o público a considerar “fixe” o facto de ser idiota, vulgar e inculto…


9- Substituir a revolta pela culpabilidade


Fazer crer ao indivíduo que ele é o único responsável pela sua infelicidade, devido à insuficiência da sua inteligência, das suas capacidades ou dos seus esforços. Assim, ao invés de se revoltar contra o sistema económico, o indivíduo se auto-desvaloriza e auto-culpabiliza, o que engendra um estado depressivo que tem como um dos efeitos a inibição da acção. E sem acção, não há revolução!…


10- Conhecer os indivíduos melhor do que eles se conhecem a si próprios


No decurso dos últimos 50 anos, os progressos fulgurantes da ciência cavaram um fosso crescente entre os conhecimentos do público e aqueles possuídos e utilizados pelas elites dirigentes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” chegou a um conhecimento avançado do ser humano, tanto física como psicologicamente. O sistema chegou a conhecer melhor o indivíduo médio do que este se conhece a si próprio. Isto significa que na maioria dos casos o sistema detém um maior controle e um maior poder sobre os indivíduos do que os próprios indivíduos.


© syti.net, 2002


Este artigo encontra-se em http://resistir.info/.



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+++++++++++++ TERRORISMO +++++++++++++
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O sentido e o significado do “terrorismo” de um modo geral.

Fundamentado em um “pacto de sangue” que une os membros do grupo com todas as conotações religiosas, mágicas, sectárias que o termo veicula, modelado por relações de força e domínio, obrigação de fidelidade, solidariedade forçada e prova de capacidade ou rito de iniciação onde o “novato” deve cometer um crime ou um ato equivalente, e entendendo suas ações de violência como simples respostas ao determinado “domínio” político ou colonial, à “exploração” econômica, à “opressão” social… o atentado contra objeto cuidadosamente selecionado, ainda que este seja uma multidão anônima ou personalidades representativas do Sistema, constitui a característica fundamental do terrorismo.


Os grupos terroristas são, essencialmente, densos, firmes e homogêneos quanto ao objetivo. São, também, acostumados com acertos de contas, traições reais ou imaginárias, execuções sumárias, suicídios, rituais obsessivos, gesticulações histéricas, delírios missionários, visões de apocalipse e de conflagração, misticismo de todos os gêneros. Perambulam ao redor do corpo social. A sociedade global está ao mesmo tempo próxima – os grupos se autoproclamam “popular” e longe – os grupos preservam suas clausuras em “núcleos”, “células”, “ilha de resistência”. São às vezes desprezados e condenados como covardes; às vezes são valorizados e bajulados como o coro no qual se recolhe a esperança.


O grupo terrorista para existir e subsistir são necessários o Sistema e a Massa. Ele se dirige contra o Sistema que prefere a lei, detém a autoridade e impõe a repressão. O Sistema e o grupo terrorista visam juntos a Massa, reservatório de energia. Assim, o ato terrorista, como por exemplo, um atentado contra indivíduos detentores de “poder” ou um “banho de sangue”, procura acordar a Massa, repor em circuito sua energia “revolucionária” latente. O Sistema procura manter a Massa sob sua influência, trazendo de volta para o seu domínio os medos e horrores ativados pelo projeto terrorista.


por José João Neves B. Vicente

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".