Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

terça-feira, 20 de julho de 2010

SENHORES, JOVENS... RECUSEM!

HEITOR DE PAOLA


SENHORES, JOVENS... RECUSEM!

Prof.ª Aileda de Mattos Oliveira

Membro da Academia Brasileira de Defesa


Afirmam os ideólogos da escravidão que vivemos numa “democracia socialista” (?), no entanto, despersonalizaram jornalistas de renome e emudeceram outros, intervieram em programas de entrevistas, deixando um apresentador, notório crítico dos militares e à “repressão aos órgãos de imprensa nos anos de chumbo”, numa situação de constrangimento, ao ter censurado o seu programa, justamente, neste regime democrático, à moda civil. Como poderia, agora, fazer acupuntura no governo dos “milicos” para satisfação da plateia de universitários que de História, bastava-se com as reminiscências do “comunicador” sobre “a época da ditadura”?

Tudo vem acontecendo sem que se ouça, mesmo num leve sussurro, a voz da Associação Brasileira de Imprensa. Ou se mantém curvada sob a pesada manopla da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (SECOM) ou vive em lua-de-mel ideológica com o chefe do órgão, outrora sequestrador. Como entidade representativa dos meios informativos, esperava-se uma atuação ímpar e não o silêncio estratégico da complacência.

Nunca é demais repetir que aqueles que se submetem a este simulacro de democracia são os contumazes repetidores dos senis chavões de “golpe militar de 64”, de “regime de exceção”, etc. O império da mentira vence pela sonegação da verdade, pela ausência de seriedade profissional, resultado da obediência das empresas jornalísticas ao índex da Corte, devido a privilégios publicitários. O império da mentira vence, também, pela acomodação de uma parte dos opositores deste governo fantoche, por não se manifestar, por expor seu descontentamento, unicamente, na estreita faixa dos amigos que propugnam as mesmas ideias. Por isso, parece que a voz de lá é mais alta do que a voz de cá.

Instala-se, assim, o contrassenso nos meios de informação, aceito pela maioria dos leitores-esponjas, que tudo absorve como verdade, aceitando o enquadramento que lhe impõem os jornais, não percebendo o boicote que a imprensa lhe faz em nome da proveitosa verba oficial.

O que os velhacos chamam de ‘liberdade democrática’, segundo o conceito sofístico deste governo fátuo, resume-se na orgíaca gastança da fazenda pública, a serviço do compadrio e da compra de consciências, desvinculados todos, intencionalmente, de seus deveres com a Nação. Democracia, no dicionário dos discípulos de Gramsci e idólatras de Fidel é, pois, a ascensão à burguesia, à elite, por conta dos otários pagantes de tributos, mas utilizando-se dos mesmos decrépitos discursos-clichês dos sindicatos de antanho. E os bolsistas acreditam! É esta a liberdade pela qual pegaram em armas e aterrorizaram em outros tempos, haja vista que um cofre que não era público já tinha, há muito, sido rapinado para butim da turma. Entre os mentores do assalto, a candidata da situação.

Se, por efeito da inquisição vermelha, os jornais ignoram os artigos contrários à política mesquinha do governo federal e as cartas dos leitores que não compactuam com esta “democracia” vigente no país, cabe-nos enrijecer a oposição sem nenhuma condescendência, sem nenhuma concessão, enquanto livre estiver a internet.

Senhores militares reformados que ainda não se manifestaram, recusem a mera permanência no recesso imposto por normas burocráticas. Segundo o Gen. Osório, a farda permanece na pele do militar, mesmo quando não mais a enverga. Senhores profissionais do magistério que têm respeito por si mesmos e por seus alunos, não se iludam e não os iludam, recusem livros capciosos, não permitam que os façam de intermediários da desordem intelectual gramscista. Jovens estudantes, recusem ser conduzidos pelas vãs promessas de conquistas fáceis, continuamente repetidas por mestres comprometidos com ideologias estranhas à índole brasileira. Assumam todos o teclado e o mouse e juntem-se àqueles que insistentemente clamam, nas suas mensagens, contra o estado em que se encontram as instituições nacionais.

Seus colegas da ativa não podem se manifestar. Seus colegas de escola ou de universidade sentem-se intimidados ou tímidos pelo desábito de manifestarem as próprias opiniões. Seus colegas universitários, caros jovens, enfeitiçaram-se pelas palavras que recheiam os “direitos humanos”, direitos que são naturais a todos nós em qualquer regime de liberdade e que serão cerceados se a balbuciante ventríloqua assumir. Nada é gratuito. O boleto da cobrança virá depois com uma alta conta a pagar. Integrem-se todos à oposição armada de palavras, indignada pelo rombo que a cambada de malfeitores está fazendo aos cofres da Nação, pelo conluio com o que há de mais pernicioso nas várias partes do mundo, pela entrega subserviente de nossas riquezas patrimoniais naturais e dos nossos troféus, conquistados à custa de muitas vidas no passado, pela distorção da história nacional nas escolas, que deveriam formar e não deformar.

Não podemos contar com esta sociedade inoperante que se autointitula ‘cordial’, por culpa do desvio de rota desta palavra, usada como emplastro para acalmar os ardores daqueles que exigem uma necessária e urgente defesa da soberania nacional.

O malfadado presidente sabe que o populacho nada lhe cobra e que a focinheira imposta à imprensa foi bem-apertada, portanto, só resta esta trincheira livre para o toque de alvorada. Ou preferem o toque de silêncio?

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".