Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Erro 404: Aliste-se na Guerrilha do Mimimi

 

TECMUNDO

Bem-vindo à Revolução do Sofá e venha mudar o mundo com um único RT.

Por Durval Ramos Junior

24 de Fevereiro de 2012

Os tempos são outros, e muito daquilo que nossos pais um dia acreditaram já não existe mais. Vivemos em um mundo em que vozes não são ouvidas e que, por mais que tentemos lutar por aquilo em que achamos certo, nada parece ter efeito. Fomos amordaçados e tratados como uma massa que deve pensar igual.

No entanto, isso não significa que devemos ficar quietos e obedecer ao Sistema. Se ir às ruas e pedir por mudanças se tornou coisa do passado, Facebook e Twitter se transformaram na única forma de sermos ouvidos. Por que fazer passeatas e queimar pneus quando a Revolução do Sofá fez com que um único hashtag nas redes sociais virasse um tapa na cara da sociedade? Somos a Guerrilha do Mimimi e vamos mudar o mundo com um simples “Compartilhar”.

Nós queremos você!

(Fonte da imagem: Universal Pictures)

Não se assuste! Apesar de sermos uma guerrilha em meio a uma revolução, isso não significa que queremos ir à luta armada. Somos a favor da paz e apenas defendemos aquilo que acreditamos — independente do que seja. Isso significa que não levantamos uma única bandeira, pois achamos que existem muitos ideais que precisam de apoio, e toda força é bem-vinda.

É por isso que criamos esta pequena cartilha: para transformá-lo em um verdadeiro Fidel Castro do Mimimi e fazer com que todos os seus amigos e seguidores sejam convertidos naquilo que você disser ser o certo. Basta seguir este passo a passo para ser um de nós.

1. Tenha uma visão engajada politicamente

Antes de qualquer coisa, tenha em mente que nenhum político brasileiro é digno de sua confiança. Essa é a regra máxima de um guerrilheiro digital. Não importa se você não acompanha o que deputados e senadores fazem em Brasília, contanto que tenha um discurso pronto para reforçar o quão absurdos são os impostos no país e que melhor mesmo seria morar nos Estados Unidos ou na Europa — também não é preciso ter a mínima noção de política estrangeira, pois esse argumento é sempre infalível.

É claro que é preciso estar sempre pronto para receber críticas de pessoas que já foram engolidas pelo Sistema. Portanto, não se deixe provocar por perguntas capciosas sobre em que candidato você votou nas eleições passadas ou se ele é a favor ou contra aquela lei polêmica. Como nenhum deles presta, seja direto e diga que o voto obrigatório é um dos maiores males do país.

Lembre-se também de que não importa se você continua elegendo a mesma pessoa há anos, pois o sistema já esteve estragado antes mesmo de seu nascimento. A culpa não é sua, mas de gerações de alienados.

Além disso, esteja pronto para demonstrar sua opinião em redes sociais, sobretudo no Facebook. A melhor arma nessa batalha são imagens de fácil compartilhamento, principalmente com textos como “É por isso que o Brasil não vai para a frente...” e “Esse é o país que quer sediar a Copa do Mundo...”

2. Se revolte contra toda e qualquer lei

Ainda seguindo o engajamento político, os Guerrilheiros do Mimimi também devem estar atentos àquilo que está sendo discutido na sociedade para mostrar sua indignação — por mais que o assunto não te afete diretamente. Há uma lei prestes a ser aprovada na Bulgária, que pode impedir as pessoas de assistirem aos novos episódios de Naruto? Inicie uma enxurrada de mensagens no Twitter, para que outros revolucionários espalhem sua voz em infinitos RTs, até que os políticos daquele país cedam à pressão. Afinal, todos sabem que os governantes do Leste Europeu não suportam o clamor de uma rede social.

3. Se revolte contra o que está passando na TV

Outra lição importante que é preciso aprender para participar da Guerrilha do Mimimi é a de que a TV não presta. Por isso, ligue sua televisão e reclame de qualquer coisa que está passando. Novela? Massificando o espectador. Jornal? Manipulando a sociedade. Futebol? Pão e circo para o povo. Reality Show? Alienando a população.

Viu isso na TV? Reclame! (Fonte da imagem: Wikimedia Commons)

É aqui que você deve ser um pouco mais radical. Como nem todo mundo vai aderir à revolução, é natural que as pessoas comentem sobre assuntos que você considera irrelevantes, então comece a bloqueá-las. Não importa se é seu melhor amigo, colega de trabalho ou sua mãe. Você não é obrigado a aturar esse tipo de conteúdo e tem o dever ao universo de fazer com que seus amigos pensem da mesma forma.

A melhor maneira de conseguir essa conscientização é mostrando o que a imprensa não quer que você veja com esses programas. Procure qualquer assunto polêmico que não está sendo abordado devidamente pelos jornais e esfregue na cara das pessoas o que elas estão deixando de ver para saber quem foi o campeão do Carnaval em Quiprocó do Sul.

4. Seja o verdadeiro jornalista

Se os meios de comunicação foram corrompidos, quem deve se tornar o responsável por denunciar fatos que merecem a verdadeira atenção da população? Sim, caro companheiro, você! E que outra forma seria mais ideal para escancarar essa realidade oculta do que espalhando a informação em toda e qualquer rede social?

Um animal está sendo maltratado bem na sua frente? Não se preocupe em acudir a pobre criatura, contanto que você grave um vídeo da barbaridade e jogue no YouTube. Uma vida pode ser perdida, mas todos saberão da monstruosidade que o coitadinho passou em seus últimos momentos.

Porém, esse é apenas o primeiro passo. Em seguida, milhares de vozes se juntarão à sua e será apenas uma questão de tempo para que dados pessoais do criminoso sejam divulgados na rede.

5. Seja chocante

É aqui que está o grande segredo que separa os verdadeiros guerrilheiros daqueles que xingam muito no Twitter. Não basta reclamar daquilo que você acha errado, é preciso trazer uma imagem chocante para que a pessoa que não se importa fique desconfortável por não concordar com a opinião certa — que é a sua, obviamente.

Animais foram usados em trabalho escravo! Denuncie! (Fonte da imagem: The Laughing Stork)

O funcionamento é praticamente o mesmo do que sua tia fazia com emails com PowerPoints anexados. Contudo, em vez de termos fotos de crianças morrendo de fome na África enquanto você compra um video game novo, o Herói do Mimimi mostra um matadouro para convencer seus amigos a virarem vegetarianos ou imagens de diversos gatos e cães machucados para denunciar a violência contra os animais. É somente com essa abordagem agressiva que os resultados começam a aparecer.

Não escute as críticas

Com essas dicas, você já pode ser considerado um Che Guevara da internet. Contudo, se prepare para ser muito criticado por quem já foi engolido pelo Sistema. Acostume-se com pessoas acusando-o de ser responsável pela “orkutização” do Twitter e Facebook, mas não se deixe abalar. Lembre-se de que até mesmo os maiores heróis da História foram chamados de bandidos, mas que lutaram por aquilo que sempre consideraram correto.

.....

Atenção: este artigo faz parte do quadro "Erro 404", publicado semanalmente no Baixaki e Tecmundo com o objetivo de trazer um texto divertido aos leitores do site. Algumas das informações publicadas aqui são fictícias, ou seja, não correspondem à realidade.

Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/erro-404/19768-erro-404-aliste-se-na-guerrilha-do-mimimi.htm#ixzz1nOtQc5qX

Sujando meu blog, confirmo: o idiota maior quer visualização no Conexão Conservadora


Será que a caricatura do Elvis Presley teve a petulância de buscar audiência na Conexão Conservadora?

Neste link: http://conexaoconservadora.blogspot.com/2012/02/ateismo-e-neo-ateismo.html#comment-post-message

O postado:


Aê! Estão falando de mim!

É conservadores e ultra-religiosos... podem espernear à vontade, a hora de vocês está chegando.

São os últimos suspiros de um pensamento moribundo.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Queen - 'Bohemian Rhapsody'




Enviado por  em 01/08/2008
The official 'Bohemian Rhapsody' music video. Taken from Queen - 'Greatest Video Hits 1'. Please favourite/like and subscribe! Lyrics below:

Is this the real life?
Is this just fantasy?
Caught in a landslide
No escape from reality
Open your eyes
Look up to the skies and see
I'm just a poor boy, I need no sympathy
Because I'm easy come, easy go
A little high, little low
Anyway the wind blows, doesn't really matter to me, to me

Mama, just killed a man
Put a gun against his head
Pulled my trigger, now he's dead
Mama, life had just begun
But now I've gone and thrown it all away
Mama, ooo
Didn't mean to make you cry
If I'm not back again this time tomorrow
Carry on, carry on, as if nothing really matters

Too late, my time has come
Sends shivers down my spine
Body's aching all the time
Goodbye everybody - I've got to go
Gotta leave you all behind and face the truth
Mama, ooo - (anyway the wind blows)
I don't want to die
I sometimes wish I'd never been born at all

I see a little silhouetto of a man
Scaramouch, scaramouch will you do the fandango
Thunderbolt and lightning - very very frightening me
Gallileo, Gallileo,
Gallileo, Gallileo,
Gallileo Figaro - magnifico

But I'm just a poor boy and nobody loves me
He's just a poor boy from a poor family
Spare him his life from this monstrosity
Easy come easy go - will you let me go
Bismillah! No - we will not let you go - let him go
Bismillah! We will not let you go - let him go
Bismillah! We will not let you go - let me go
Will not let you go - let me go (never)
Never let you go - let me go
Never let me go - ooo
No, no, no, no, no, no, no -
Oh mama mia, mama mia, mama mia let me go
Beelzebub has a devil put aside for me
for me
for me

So you think you can stone me and spit in my eye
So you think you can love me and leave me to die
Oh baby - can't do this to me baby
Just gotta get out - just gotta get right outta here

Ooh yeah, ooh yeah
Nothing really matters
Anyone can see
Nothing really matters - nothing really matters to me

Anyway the wind blows...

Missa pelas almas de 54 milhões de crianças abortadas nos EUA



Enviado por  em 24/02/2012

1. Cardeal de Los Angeles reza Missa em sufrágio das almas de 54.000.000 de bebês abortados nos EUA
2. Cortes Supremas dos Estados do Texas e Alabama, nos Estados Unidos, garantem o direito dos nascituros, contra decisão da Suprema Corte Federal, em vigor naquele país
3. No Brasil, ONU faz pressão para garantir aborto no Brasil
4. OBama tenta impor obrigatoriedade às instituições cristãs para financiar a contracepção aos seus empregados.
5. No Brasil, Conselho Federal de Psicologia, por cristianofobia, persegue psicóloga católica.
6. Audiência Pública no Tribunal de Justiça de São Paulo, sobre reforma do Código Penal, que debaterá a Vida e o aborto.

Fortuna do militante ateu Richard Dawkins vem de escravos que trabalharam para sua família, que há séculos se opõe a iniciativas cristãs, afirma jornal britânico

 

LUCIANO AYAN

Fonte: Notícias Gospel

O ativista ateu Richard Dawkins tem enfrentado questionamentos pelo passado de sua família, pois recentemente, foi descoberto que seus ancestrais eram senhores de escravos na Jamaica. A revelação foi feita em um artigo escrito para o jornal britânico “The Telegraph”, no último dia 19/02.

A informação é de que Henry Dawkins, ancestral do militante ateu, possuía uma fazenda de cana de açúcar na Jamaica, com 1.013 escravos trabalhando. Uma das propriedades da família na Inglaterra, uma área de 400 acres que acabou sendo herdada pelo pai de Richard Dawkins, teria sido comprada com dinheiro proveniente do trabalho escravo.

A luta contra a escravidão no Reino Unido começou em 1796, quando o parlamentar William Wilberforce propôs uma lei para acabar com a escravidão. William tinha se convertido ao evangelho um ano antes, e um dos votos contra sua proposta, partiu de James Dawkins, que havia comprado a propriedade mencionada acima. O irmão de James Dawkins, George, que também era contra a abolição da escravatura, afirmou que “a rápida aniquilação da escravatura seria acompanhada pela devastação das colônias das Índias Ocidentais, com inevitável desconforto e miséria reservados à população negra”.

Porém, em 1833, a proposta do parlamentar evangélico William Wilberforce foi aprovada, abolindo a escravidão em terras britânicas. A luta contra a escravidão dos negros no Reino Unido levou 37 anos para ser aprovada no parlamento. O Relatório Anti-escravidão de 1831, portanto, escrito antes da aprovação da lei, criticava os fazendeiros escravagistas por obrigarem seus escravos a trabalharem aos Domingos, não permitindo que eles frequentassem ou realizassem cultos religiosos, condenando-os “ao trabalho duro e ao secularismo”.

Quando questionado sobre suas ligações com a escravidão, Dawkins afirma que apenas 1 a cada 512 genes de seu corpo descendem do senhor do engenho que mantinha escravos, e que a propriedade herdada de sua família não rende lucros. Curiosamente, ele é autor de um documentário, lançado em 2007, intitulado “Escravos da Superstição”, em que critica as práticas religiosas. Há informações de que existem pessoas se organizando para exigir indenização da família Dawkins por sua oposição à abolição da escravatura, segundo o blog “O Contorno da Sombra”.

CNBB faz apologia ao estatismo



Enviado por  em 24/02/2012

A lamentável Campanha da Fraternidade posta no ar pela CNBB é um grande equívoco, um salto para a apologia do Estado Total. Sob a desculpa de promover a Saúde a CNBB faz uma vigorosa e nefasta apologia ao Estado. É nas saúde em que podemos ver os malefícios cotidianos da ação do Estado fazendo aquilo que não sabe fazer, produzir bens e serviços. Além da apologia podemos ver a crença coletivista que preside a CNBB

VOLTOU: The structure of the revolutionary mentality (A estrutura da mente revolucionária)

Ver jornalista da Globo "apanhando" não tem preço (A arte de praticar esgrima com um muro)



Enviado por  em 24/02/2012

FONTE: http://g1.globo.com/platb/globo-news-milenio/2011/03/21/a-arte-de-praticar-es...

A arte de praticar esgrima com um muro - seg, 21/03/11

Walter Wililams parece um jogador de basquete aposentado. Anda com um pouco de dificuldade por causa de uma fratura que sofreu na tíbia há algum tempo. Às vezes, o corpo de quase dois metros de altura parece ficar sem equilibrio, mas a cabeça dele, aos 74 anos, não perdeu nada em agilidade.

Trabalha numa sala confortavel, saudavelmente desorganizada. Em cima de uma estante, a foto com um amigo, Clarence Thomas, o único negro na atual Suprema Corte americana, um juiz que há anos permanece praticamente mudo durante a apresentação de casos.

Williams é um conservador convicto. Acha que pessoas, grupos, países inteiros, têm sucesso exatamente quando enfrentam os maiores obstáculos. A impressão que me deu foi a de que ele defende isso de forma simplista. Sabe que, para populacões inteiras, os obstáculos são desleais ou criminosos. Povos indígenas, no passado e no presente, judeus na Alemanha nazista, ciganos no mundo inteiro, negros nas Américas, árabes na Europa, xiitas entre sunitas, sunitas entre hindus... não faltam exemplos.

A entrevista foi intensa, não simpática. Walter Williams é sólido. Mas como um muro, depois de construído, não muda.

por Luis Fernando Silva Pinto

Como morrem as democracias

 

MÍDIA A MAIS

por Guy Sorman em 24 de fevereiro de 2012 Opinião - Cultura

 

OFim da História recua. Após a queda do Muro de Berlim, lembramos o economista americano Francis Fukuyama[1] que anunciou como a democracia liberal tornara-se o horizonte derradeiro de todas as sociedades. Ele não negou que os conflitos sociais surgiriam, mas impôs a hipótese que nenhuma ideologia alternativa à democracia liberal emergiria ao longo do tempo.

Essa teoria, muitas vezes mal compreendida, da democracia liberal como Fim da História, conseguiu após os atentados de setembro de 2001 (islâmicos ou qualificados como tal) uma outra profecia: igualmente Made in America, que foi formulado por Samuel Huntington[2], sob o título de Conflito de Civilizações. Ele imaginou uma guerra inevitável entre a aliança oriental da China e dos muçulmanos versus o mundo ocidental. Esse modelo de Huntington resistiu ao teste dos fatos reais menos tempo que o de Fukuyama: Huntington não definiu o que ele entendia por civilização, os mundos muçulmanos são divididos entre pró e anti-Ocidente e o Japão “oriental” ou a Índia estão solidamente estruturados no campo da democracia liberal.

Aqui surge, sem que ninguém tenha profetizado, um modelo de mais coisas que podem definir os tempos que estão por vir; o afrontamento entre a democracia liberal, que está se desfazendo por dentro, com o ressurgimento do que é chamado de “a tentação despótica”. Se esta ruptura for concreta, ela esclarece a história em construção.

No campo ocidental (que não é nem uma civilização, nem uma definição geográfica, mas um território mental) a dúvida ronda os espíritos. Depois da ruptura financeira de 2008, cuja complexidade poucos contestam, o mercado e a democracia foram assaltados por uma frente de rejeição ou corrompidos pelo espírito de renúncia.

Vejamos a Grécia e a Itália: os representantes do povo entregam aos tecnocratas (forma atualizada do despotismo esclarecido) o seu lugar na impopularidade do rigor econômico. Seguindo esse raciocínio antidemocrático e antiliberal, vemos o crescimento de partidos autoritários, particularmente na França e na Hungria. À periferia da Europa, as revoluções árabes – de onde ainda esperamos liberdade, dignidade e prosperidade – degeneraram em um caos que - na melhor das hipóteses - reconduzirá o povo aos tecnocratas esclarecidos, porém mais provavelmente aos simples déspotas; eles prometem ordem, moral ou estatal e restauram o capitalismo dos velhacos.

Os países dessa nova ordem são a China e a Rússia, azar ou herança, seus dirigentes reconstituem a tirania de onde eles vêm, mas agora, em forma “capitalista”, uma nova ordem capitalista[3]. Ao conflito anterior a 1989, entre capitalismo e comunismo, seguiu-se uma nova escolha histórica entre capitalismo de Estado e capitalismo de Mercado, uma nova ordem capitalista contra o capitalismo democrático.

Capitalismo contra capitalismo, escreveu Michel Albert em 1991, ele opunha então as duras Américas aos social-democratas da Europa do Norte. Agora, esse “consenso de Pequim”, que é colocado como alternativa triunfalista por sua taxa de crescimento e por sua estabilidade (aparente) a um “consenso de Washington”, como se este fosse anêmico e incerto. Além da questão do crescimento, essa nova ordem capitalista domina com alguns aliados periféricos (Colômbia, Zimbábue) o eixo Moscou-Pequim e tenta também impor uma soberania que garanta aos déspotas (como Síria, Irã) o direito de matar seus cidadãos, em vez de aceitar a intervenção humanitária.

A ascensão dessa nova ordem capitalista depende das circunstâncias: a emoção despertada pela crise de 2008 não foi dissipada e as pessoas se inquietam. Talvez por explicações ineficientes? Na realidade, a estagnação do capitalismo democrático não é insolúvel (nos Estados Unidos sempre ressurge), a crise do Euro inquieta menos, tanto que o crescimento chinês e russo continuam a depender dos ocidentais. E, se olharmos de perto, as sociedades russa e chinesa poderiam, a todo instante, serem quebradas. Essa atração para a nova ordem capitalista se deve à ignorância em que estamos, mas também a que alimentamos. Não foi o caso da URSS quando ela foi exaltada na Europa? Hoje, como antes, encontram-se facilmente dentro do capitalismo democrático “os idiotas úteis”, expressão de Lênin para designar seus aliados objetivos. No Ocidente, suficientemente capitalista, os intelectuais preferem a ordem e os chefes à equidade, dignidade e liberdade. Os “idiotas úteis” ou “quinta coluna” constituem as tropas de choque desse capitalismo de nova ordem.

Não se conclui que as democracias liberais vão morrer, nem que a nova ordem capitalista vai prevalecer sobre o capitalismo democrático. Como escreveu Jean François Revel[4], em 1983, em Como as democracias acabam, trata-se aqui de descrever as ameaças. Dissipá-las exige desenvolver um conhecimento mais detalhado dessa nova ordem capitalista, não transparente por definição. Não se enfatiza suficientemente o quanto ele infla sua taxa de crescimento e beneficia acima de tudo as nomenclaturas do Estado indiferente às camadas mais baixas da sociedade, metade da população na China ou na Rússia. Paralelamente, o retorno a esse capitalismo de nova ordem no mundo árabe levaria as mulheres à vassalagem e a economia à estagnação perpétua. Enquanto isso, certos países muçulmanos desenvolvem-se mais rapidamente que na época do despotismo, porque são capitalistas mais próximos da democracia (Turquia, Indonésia). Deveria observar-se também que, na África ou na América Latina, os regimes democráticos capitalistas (Brasil[5], Chile ou Gana) tornaram-se mais justos.

No mundo ocidental, ao reexaminarmos as crises, esquecemos que ao longo dos últimos dez anos a renda per capita da Alemanha, por exemplo, cresceu 1,3% por ano, consequência de uma sociedade próspera, porque a Alemanha foi enraizada ao capitalismo democrático, sem ceder aos impulsos estatizantes. Finalmente, além das estatísticas, o capitalismo democrático sozinho procura os bens não quantificados que nós respiramos sem percebermos, o que faz parecerem ser concedidos, como a liberdade de expressão, a busca pela equidade ou igualdade dos sexos. Enquanto que, no capitalismo de nova ordem, todo mundo retém sua respiração e controla suas palavras. Tudo isso não é suficientemente dito: nem nos países da ordem, porque é imprudente falar; nem no mundo do capitalismo democrático, enquanto os idiotas úteis confiscarem a palavra.

Tradução: Maria Júlia Ferraz

Disponível no site do autor


[1] Pensador nascido nos Estados Unidos em 1952. É um dos ícones do movimento que a esquerda acadêmica chama de Neoconservadorismo. Causou revolta nos cursos de História, ao afirmar o “fim da história” após a queda do muro de Berlim. Sua tese foi tão discutida que Perry Anderson, um renomado historiador inglês marxista, escreveu um livro para “analisar a análise” de Fukuyama: O Fim da História - de Hegel a Fukuyama, Jorge Zahar Editora.

[2] Samuel P. Huntington, economista americano (1927-2008) que previa um choque entre civilizações devido a conflitos religiosos. Influenciou muito o pensamento de Fukuyama. Extremamente controvertido.

[3] O autor fala de um “ordo-capitalismo”. Seria o capitalismo engessado, estatizante, que aparentemente continua ligado aos meios capitalistas de produção, mas, em uma análise mais profunda, tem profunda ligação com o Estado, estagnando a economia.

[4] Filósofo e escritor francês (1924-2006), crítico do marxismo. Durante a década de 1980 seus artigos foram publicados com frequencia na imprensa brasileira e teve várias de suas obras traduzidas para o português, entre elas A Grande Parada e A obsessão antiamericana. Estudou as causas do fracasso do regime soviético e suas variantes e as influencias do comunismo sobre grande parte da inteligentzia ocidental.

[5] Lembremos que, no caso do Brasil, a Europa tem uma visão muito idealizada sobre o que ocorre no país, portanto a opinião do autor não reflete obrigatoriamente o ponto de vista deste site, que prefere uma abordagem crítica em relação ao assunto. Entretanto, essa idealização não desmerece a análise bem fundamentada sobre as ameaças de um capitalismo engessado no mundo de hoje. Sobre essa idealização recomendamos a leitura do artigohttp://www.midiaamais.com.br/brasil/7742-brasil-como-modelo-nao-obrigado.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

VIVA!!! Justiça manda soltar imediatamente o Cabo Daciolo do Corpo de Bombeiros

 

RICARDO GAMA

QUINTA-FEIRA, 23 DE FEVEREIRO DE 2012

Muita emoção, é hora de se comemorar, acabo de ser informado por telefone que a justiça deferiu um habeas corpus para o Cabo Benevenuto Daciolo, ele deve ser solto imediatamente.

A pessoa que me ligou estava muito nervosa, e emocionada.

Daqui a pouco maiores informações

VIVA A DEMOCRACIA !
ABAIXO A DITADURA DO SÉRGIO CABRAL !

Heitor de Paola - reflexões sobre as democracias e o Ocidente



Enviado por  em 23/02/2012
Não tenho a data, o site do Heitor de Paola está em www.heitordepaola.com. Trecho de uma palestra na Associação Comercial de São Paulo.

Jogos de aborto entre Brasil e ONU

 

JULIO SEVERO

23 de fevereiro de 2012

Julio Severo

Na semana passada, o governo de Dilma Rousseff foi pressionado pelo CEDAW (Comitê para a Eliminação da Discriminação contra as Mulheres) sobre um número alegado de 200.000 mortes de mulheres a cada ano por causa do aborto ilegal no Brasil. As representantes do Brasil não mostraram nenhuma disposição de questionar esse número patentemente inflado.

Dados oficiais do governo brasileiro mostram que 146 mulheres, cuja gravidez terminou em aborto, morreram em 1996. Em 2004, 156 mulheres morreram.

Onde foi que o CEDAW arranjou a estatística extravagante de 200.000 mortes? Das ONGs feministas brasileiras financiadas por instituições americanas pró-aborto como as Fundações MacArthur, Rockefeller e Ford, que geralmente patrocinam o treinamento pró-aborto de líderes feministas do Brasil, de modo que elas não estejam em descompasso com as feministas americanas em manobras de linguagem, estatísticas e ações políticas e legais.

Depois desse treinamento, elas estão prontas para avançar para ocupações governamentais e não governamentais, e muitas delas estão hoje no sistema da ONU ecoando insanidades ideológicas do Primeiro Mundo com uma voz “brasileira”.

O CEDAW cobrou as representantes brasileiras acerca dessa estatística elevada, perguntando: “O que é que vocês vão fazer com esse problema político enorme que têm?” O CEDAW também deixou claro que acredita que a criminalização do aborto está ligada à alta taxa de mortes por ano.

Essa foi uma “pressão” excelente e oportuna, pois o governo brasileiro tem toda disposição do mundo, ideológica e outras, para resolver “esse problema político enorme”. Dilma Rousseff, “ex-membro de uma organização terrorista comunista que lutava para derrubar o governo do Brasil nas décadas de 1960 e 1970, tem um histórico de apoio à descriminalização do aborto antes de sua corrida presidencial”.

Contudo, ela se viu forçada a assinar um documento de compromisso de não apresentar legislação abortista ou homossexualista durante seu mandato presidencial para elevar seus números cada vez mais baixos nas pesquisas eleitorais depois que os cristãos começaram a alertar a população sobre o histórico dela.

Por causa desse documento de compromisso, ela tem algumas dificuldades para resolver “esse problema político enorme”. Mas isso não a impediu de nomear Eleonora Menicucci como ministra das mulheres. Menicucci, que liderou a delegação do Brasil para “enfrentar” o CEDAW, é amiga de Rousseff e esteve encarcerada com ela na década de 1970, quando elas foram presas por terrorismo.

Menicucci era membro de um grupo feminista e foi treinada, na Colômbia, para realizar abortos. Ainda que o aborto seja ilegal no Brasil (exceto em caso de estupro e risco de vida para a mãe), ela se gabou de que ela mesma teve dois abortos propositados.

Não foi um desprazer para ela se encontrar com suas amigas feministas do CEDAW, que deixou claro que o CEDAW “não pode defender o aborto”. Apesar disso, Magaly Arocha, do CEDAW, disse à delegação brasileira: “As mulheres vão abortar. Essa é a realidade”.

O documento oficial da ONU disse: “Os abortos inseguros no Brasil são uma questão de grande preocupação para esse Comitê [para a Eliminação da Discriminação contra as Mulheres], que já recomendou que o Brasil descriminalize o aborto”.

Para acalmar suas camaradas abortistas na ONU, o relatório de Menicucci explicou a tentativa do governo de esmagar um projeto de lei que defende a vida chamado Estatuto do Nascituro, que proibiria o assassinato de crianças em gestação em todas as circunstâncias.

O CEDAW também se queixou para a delegação brasileira de que “dá para se ver práticas discriminatórias… de casamento na legislação e quis uma explicação”. Mas a resposta brasileira oficial assegurou que o governo vem adotando medidas para eliminar as “desigualdades”: “Importantes realizações estão sendo feitas por meios judiciais, principalmente o Supremo Tribunal Federal, que permitiu que duplas de mesmo sexo registrassem sua união civil homossexual”.

Uau! A prioridade do CEDAW, como agência da ONU para “ajudar” as mulheres, é avançar o “casamento” homossexual e o aborto! Não é de surpreender que o mesmo CEDAW que está avançando uma ideologia feminista radical seja um feroz inimigo do Dia das Mães. O CEDAW odeia todo traço original de características femininas. O CEDAW quer as mulheres em 50% de todas as ocupações masculinas, inclusive as forças armadas. O CEDAW odeia as mulheres em papéis femininos.

O CEDAW se queixou de que o Brasil tem um número pequeno de mulheres no Congresso Nacional. O ideal da ONU, é claro, seria 50%, mas pode ter certeza de que a ONU não ficaria contente se tais mulheres se parecessem com Madre Teresa de Calcutá. A mulher ideal para a ONU é como Eleonora Menicucci, com um histórico de abortos, treinamento para realizar abortos, terrorismo comunista e uma vida sexual promíscua. Com tais mulheres, o Congresso Nacional e Dilma nunca mais terão problema alguma para avançar o feminismo, o aborto, o homossexualismo e outras ideologias aprovadas pela ONU.

O CEDAW também elogiou muito a Lei Maria da Penha, uma lei contra violência doméstica. Qualquer mínimo ato violento de um marido ou parceiro pode acarretar penalidades duras contra eles. Contudo, em atos violentos entre mulheres e crianças em gestação, não existe nenhuma Maria da Penha para proteger as crianças de violência e assassinato, que são suavizados e transformados em direito. Se os homens adotassem semelhante insanidade, eles poderiam receber da ONU um “direito” de matar mulheres. E com tal insanidade em andamento, a preocupação prioritária da ONU seria o assassinato de mulheres como “direito”.

A realidade é que a preocupação prioritária do CEDAW com a delegação brasileira foi como descriminalizar o assassinato de bebês em gestação por meio do aborto!

Havia um interessante jogo entre o Brasil e a ONU. Menicucci e o CEDAW queriam defender o aborto abertamente, mas ambos recorreram a uma linguagem malandra para expressar seus sentimentos ideológicos.

O relatório brasileiro para CEDAW se queixou: “O afastamento de posições conservadoras em relação ao papel de homens e mulheres em nossa sociedade está ocorrendo mais lentamente do que se desejaria”.

As opiniões conservadoras da maioria dos brasileiros, principalmente mulheres, estão impedindo Dilma e Menicucci de serem livres para impor suas opiniões pessoais e ideológicas em todas as mulheres brasileiras e outros brasileiros.

De forma semelhante, as opiniões conservadoras da maioria das mulheres e nações estão impedindo a ONU de ser livre para impor suas opiniões pessoais e ideológicas no resto do mundo.

Mesmo assim, com jogos de palavras e linguagem malandra sobre “direitos”, eles esperam alcançar o que com honestidade e números corretos jamais poderiam alcançar.

Uma versão deste artigo, também de autoria de Julio Severo, foi publicada por LifeSiteNews para o público internacional.

Versão em inglês deste artigo: Abortion games between Brazil and UN.

Fonte: www.juliosevero.com

Estamos lutando contra legislação pró-vida no Congresso Nacional, governo brasileiro assegura à ONU

Nova ministra das mulheres foi treinada para realizar abortos e fez aborto de dois de seus filhos

Julio Severo rebate escritor abortista da Folha de S. Paulo

Dia Internacional da Mulher

A vitória da mulher de mentira sobre a mulher de verdade?

Farsa da "pacificação" na Favela da Rocinha faz moradores pedirem a volta dos traficantes

 

RICARDO GAMA

QUARTA-FEIRA, 22 DE FEVEREIRO DE 2012

Sinceramente essa nota abaixo é dura, mas é a realidade, a "pacificação" da Favela da Rocinha é uma FARSA e está deixando os moradores desesperados.
O certo seria o poder público dar segurança para os moradores, mas isso não está acontecendo, motivos são vários, há três anos que eu falo sobre isso aqui.
Depois dessa o Governador Sérgio Cabral e o Secretário de Segurança Pública Beltrame deveriam ter vergonha na cara, e começarem a falar a verdade para o povo.

Reprodução do jornal O Globo on line, coluna Jorge Bastos Moreno

Moradores da Rocinha reclamam de furtos, assalto à mão armada e estupro. Três meninas, em menos de um mês, foram estupradas.

Nada disso acontecia quando a Rocinha era ocupada pelos traficantes. Eles puniam severamente quem fazia isso. Eles protegiam os moradores. Não por serem bonzinhos, mas para não permitir a entrada da polícia.

Agora, com a chegada do Estado, os crimes voltaram.

Como diz o Beltrame, "não basta ocupar".

É desolador assistir moradores pedirem a volta dos que os protegiam.

A crise é do socialismo, não do capitalismo

 

NIVALDO CORDEIRO

21/02/2012

Lendo o artigo de Rubem Ricúpero, publicado ontem na Folha de São Paulo ("Perdão pela crise"), é que me dei conta do tamanho da desonestidade intelectual dos escribas engajados na causa socialista. Escritos como o de Rubem Ricúpero são cortinas de fumaça que buscam precisamente esconder a origem da presente crise, que tem na Grécia seu momento mais trágico.

Rubem Ricúpero quer fazer crer a seus leitores que a crise é resultado de um erro técnico (não precisado por ele) e da soberba dos economistas. Ele também acusa uma indefinida "liberalização financeira" como sua causa imediata e, com isso, tenta fazer crer que é uma crise do capitalismo, fundada na luta de classes: "Não foi a falha de imaginação ou inteligência a culpada da imprevisão. A causa é a ideologia, o disfarce de interesses de classe e setores sob roupagem científica". Qual ideologia? Para o ideólogo Ricúpero, a de mercado.

Aqui temos uma dupla desonestidade, pois se há um elemento de luta de classe no processo, são as classes letradas vendidas ao socialismo que, engendrando decisões financeiras fundadas no mefistofélico Keynes, tentam desesperadamente construir uma sociedade falsamente igualitária, supondo que não existe a lei da escassez. Mas ela existe e nem toda emissão de moeda do mundo será capaz de suspendê-la. Tentar colocar o problema como sendo a luta de classes em termos marxistas, de ricos contra pobres, é um abuso teórico. São os engenheiros sociais, patronos do socialismo, os que lutam para reconstruir a realidade em outros termos, ou uma Segunda Realidade, em acesso de loucura que não passa de uma rebelião contra o mundo como ele é.

É desonesto também atribuir a crise ao capitalismo. Os teóricos socialistas que tomaram conta do Estado fizeram todas as estripulias proibidas pelas manuais de livre mercado e como a corda arrebentou tentam agora dizer que é culpa do mercado. Ora, culpa mesmo é de quem emitiu moeda sem lastro, quem elevou os gastos do Estado à estratosfera, quem regulou cada um dos mercados, quem tributou no limite da asfixia de quem trabalha e produz, a começar pelo mercado de trabalho. Aliás, os EUA sairão bem dessa crise precisamente porque são o país que menos regulou este mercado. A Europa, bem vemos, a pátria do socialismo fabiano, se afunda mais e mais.

Se há uma luta de classes nesse processo é dos que se fizeram donos do Estado sob promessas falsas e passaram a roubar impunemente os produtores de riquezas. Do sindicato dos charlatães socialistas contra os que labutam noite e dia.

É preciso repudiar textos como esse de Rubem Ricúpero, porque não passam de panfletos enganadores da opinião pública. A crise é do socialismo, não do capitalismo.

O eleitorado precisa completar o serviço que a Lei da Ficha Limpa só começou

AUGUSTO NUNES


17/02/2012
 às 18:55 \ Direto ao Ponto


A aplicação da Lei da Ficha Limpa já nas eleições deste ano é uma notícia animadora, constato no comentário de 1 minuto para o site de VEJA (confira o vídeo abaixo). Por decisão do Supremo Tribunal Federal, serão imediatamente varridos para longe das urnas obscenidades como Joaquim Roriz e Severino Cavalcanti, que renunciaram aos mandatos no Congresso para driblar a cassação inevitável. E as listas de candidatos ficarão menos apavorantes com o sumiço de candidatos que foram condenados por algum tribunal.

Concordo com meu amigo Ricardo Setti: desde ontem, o país ficou um pouco melhor. Mas a Lei da Ficha Limpa é uma pedra no caminho insuficiente para obstruir a passagem da multidão de casos de polícia, todos portadores de salvo-condutos emitidos pelo eleitorado. As restrições aprovadas pelo STF podem, por exemplo, livrar o Senado de um Jader Barbalho, mas não impedirão que outros barbalhos apareçam em Brasília cavalgando centenas de milhares de votos. É assim em qualquer Estado. É assim no país inteiro.
“Não se deve esquecer que essa tal opinião pública é a mesma que elege os chamados candidatos ficha-suja”, argumentou o ministro Gilmar Mendes, que considera a lei inconstitucional. A frase não tem força suficiente para sustentar a tese de Gilmar, mas é verdadeira. A paisagem política só se tornará menos assustadora quando milhões de eleitores pararem de votar contra o Brasil.

Historiador denuncia canalhice intelectual do filósofo Sartre

 

REVISTA BULA

POR EULER DE FRANÇA BELÉM EM 16/11/2009 ÀS 06:10 PM

publicado em livros

Passado Imperfeito, de Tony Judt

Em “Os Intelectuais” (Editora Imago), o historiador inglês Paul Johnson faz um retrato nada lisonjeiro de Jean-Paul Sartre, o filósofo e escritor francês. Os críticos de Johnson dizem que, ao seu radicalismo acusatório, falta nuance. A nuance agora pode ser vista no livro “Passado Imperfeito — Um Olhar Crítico Sobre a Intelectualidade Francesa no Pós-Guerra” (Editora Nova Fronteira, 475 páginas), do historiador inglês Tony Judt. Este, por sinal, não cita Johnson.

Não se trata, devido ao tema, apenas de um livro de história. É uma reflexão histórico-filosófica de um especialista com multifacetada formação cultural. Os que avaliam que Johnson trata Sartre com extrema grosseria vão ficar surpresos. Diferentemente de Johnson, que bate muito mas nem sempre documenta corretamente sua opinião, Judt é extremamente judicioso. Ele mostra detalhadamente como Sartre aderiu e justificou o stalinismo. Pensadores hoje mais cortejados, como Merleau-Ponty, também não saem muito bem do livro. Os heróis, mas matizados, são Albert Camus, François Mauriac e Raymond Aron.

Mesmo Camus teve seus momentos de justificar o socialismo soviético, mas já em 1948, quando Sartre continuava apaixonado pelo stalinismo, fazia sua autocrítica. Em 1952, replicando Camus, Sartre escreveu: "Nós podemos ficar indignados ou horrorizados diante da existência desses campos [de concentração soviéticos]; nós podemos até ficar obcecados por eles, mas por que eles deveriam nos constranger?" Mais tarde, em 1973, o maoísta Sartre ainda é mais "coerente": "Um regime revolucionário deve descartar um certo número de indivíduos que o ameaçam, e não vejo outro meio para isso, a não ser a morte. Sair de uma prisão sempre é possível. Os revolucionários de 1793 provavelmente não mataram o suficiente". Antes, em 1950, Sartre distorcia a história: "Eu procurei, mas não consigo encontrar qualquer evidência de um impulso agressivo por parte dos russos nas últimas três décadas". Camus, em 1949, escreveu: "Uma das coisas que lamento é ter feito concessões demais à objetividade. A objetividade é, às vezes, uma acomodação. Hoje, as coisas estão claras, e temos que chamar de ‘concentracional’ o que o é, mesmo que se trate do socialismo. Em um certo sentido, eu nunca mais serei polido". Camus se arrependia, publicamente, de ter sido cordeiro dos comunistas.

Judt explica, detidamente, os motivos da cegueira de Sartre, Simone de Beauvoir, Merleau-Ponty e mesmo de intelectuais católicos como Emmanuel Mounier e François Mauriac. Este, herói do livro, atua, às vezes, como inocente-útil (a tradutora brasileira, Luciana Persice Nogueira, prefere a expressão idiota-útil, que não reflete bem o ambiente político e cultural). Há um trecho muito interessante no qual Judt mostra que, ao ver a França prostrada, alguns de seus intelectuais trocaram a pátria pela União Soviética, para, no geral, rivalizar com outro gigante, os Estados Unidos. A URSS era a França “em pé”.

Num aspecto, pelo menos, o livro de Judt é falho, ou melhor, pouco amplo. O historiador nota a influência da filosofia alemã (anti-modernização por excelência) na filosofia francesa, sobretudo no existencialismo de Sartre, mas não vai a fundo na explicação.

Não se pense que o livro de Judt é obra de mero combate intelectual. Não é. Apesar de notar a canalhice de Sartre, o autor é extremamente equilibrado. Não há ataques abaixo da linha de cintura, no estilo de Paul Johnson. Mas, sim, Sartre sai muitíssimo mal do livro, assim como, embora menos, Merleau-Ponty. Camus fica maior, porém com alguns arranhões.

Judt diz que o brasileiro José Guilherme Merquior é autor de um livro "excelente" — “De Praga a Paris”. A obra de Merquior, autor de um trabalho intelectual mais consistente do que o de Olavo de Carvalho, que está se tornando mais polemista que filósofo, merece reedição urgente.

Democratizando o extremismo

 

MÍDIA SEM MÁSCARA

ESCRITO POR OLAVO DE CARVALHO | 20 FEVEREIRO 2012

INTERNACIONAL - ESTADOS UNIDOS

Se você compra um Smith & Wesson calibre 22 e é contra o governo, você é um extremista. Mas se compra um fuzil-metralhadora, e é obamista devoto, está fora de suspeita.

O relatório do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos  (Homeland Securty) sobre o "extremismo de direita" – leiam em http://www.fas.org/irp/eprint/rightwing.pdf – é exemplo claríssimo de uma velha tática ditatorial: alertar contra um perigo hipotético, improvável ou inexistente para justificar a adoção de controles repressivos reais e imediatos.

Desde logo, um movimento, um partido, um grupo, não pode ser definido como "extremista" ou "moderado" somente com base no diagnóstico que ele faz da realidade. O extremismo, assim como a moderação, só começa quando do diagnóstico se passa a alguma proposta de ação, a alguma estratégia pelo menos genérica e abstrata.

Por exemplo, se alguém diz que o capitalismo se baseia na exploração dos pobres pelos ricos, não se pode deduzir daí que ele pregue a destruição violenta do regime, ou muito menos que a esteja planejando. Uma mesma descrição de um estado de coisas é compatível com muitas propostas de ação diferentes, ou até com a recusa de oferecer propostas.

O crítico do capitalismo pode achar que o regime deve ser mudado pacificamente e por via democrática. Ou pode achar que o capitalismo, por pior que seja, é ainda preferível às outras alternativas. Pode até achar que não há nada a fazer, que a exploração dos pobres é um destino inelutável da humanidade.

O Homeland Security ignora essas distinções elementares e começa a carimbar os cidadãos com o qualificativo infamante de "extremistas" simplesmente com base na visão que eles têm da realidade, no modo como eles enxergam o que está acontecendo.

Ao longo de todo o relatório, não se vê uma menção sequer a alguma proposta de ação política radical ou violenta dos "extremistas de direita". Estes são assim nomeados porque não gostam da administração Obama, porque acham que a imigração ilegal é um perigo para o país, porque são contra algum programa de "proteção às minorias" ou contra as legislações de controle de armas e, last not least, porque acreditam que há um governo mundial em formação, arriscando debilitar a soberania americana.

São puros delitos de opinião, dissociados de qualquer plano, veleidade ou sonho de ação concreta, seja "extremista", seja mesmo "moderada". Por esse critério, nenhum americano conservador escapa da classificação de "extremista". Quais, então, devem ser vigiados e, eventualmente, presos? Onde toda uma faixa da população está criminalizada a priori, o governo está livre para selecionar os suspeitos conforme as conveniências políticas do momento.

A política anti-extremista do Homeland Security começa a se parecer com a legislação fiscal e trabalhista do Brasil, calculada para colocar na ilegalidade todos os empresários, sem distinção, de modo que, nas diversas contingências da política, o governo se sinta à vontade para escolher quais lhe convém prender ou deixar à solta.

A única ação a que o relatório alude por alto não é política: consiste em comprar armas e munições. O próprio governo federal estimula o povo a fazer isso, na medida em que se recusa a agir decisivamente contra a imigração ilegal e, por outro lado, anuncia a cada momento novas medidas restritivas contra a posse de armas pelos cidadãos.

Essa conduta oficial induz cada americano a imaginar o que será da sua família quando sua casa for invadida por ilegais armados e ele não tiver sequer um 38 para se defender. O resultado é uma corrida às lojas de armas, que o mesmo governo, então, aponta como sinal de extremismo galopante. Como, porém, o relatório admite que o impulso de se armar é crescente não só entre os "extremistas" mas também entre os "cidadãos honestos", resta a pergunta: como distinguir estes daqueles?

O próprio relatório fornece a resposta, ao menos implicitamente: é preciso cruzar os critérios, articulando a compra de armas ao perfil de opinião.

Se você compra um Smith & Wesson calibre 22 e é contra o governo, você é um extremista. Mas se compra um fuzil-metralhadora, e é obamista devoto, está fora de suspeita.

Qualquer semelhança com a política nazista, que reprimia a posse de armas pelos cidadãos comuns, mas favorecia a emissão de licenças para os membros e simpatizantes do partido, é mera coincidência, não é mesmo?

Ou vocês são por acaso "teóricos da conspiração", portanto suspeitos de extremismo?

Para tornar as coisas um pouco mais sombrias, o presidente aprovou em 31 de dezembro passado, aproveitando a distração geral de fim de ano, um decreto que permite ao governo prender e manter preso indefinidamente, sem processo nem habeas corpus, qualquer suspeito de terrorismo (v. http://thinkprogress.org/security/2011/12/31/396018/breaking-obama-signs-defense-authorization-bill/?mobile=nc).

Com aquele seu típico ar de candura,  no qual só mentes demoníacas enxergariam uma ponta de malícia, Obama assinou o decreto ao mesmo tempo que prometia não permitir sua aplicação. As mentes demoníacas começaram a perguntar: "Então por que aprovou, em vez de vetar?". Mas ainda não obtiveram resposta.

Como o Homeland Security inclui na lista de suspeitos virtuais de terrorismo quem quer que estoque alimentos para mais de uma semana (o que no temor geral de uma crise já virou epidemia), está claro que, uma vez carimbado como extremista, basta o sujeito fazer uma compra mais fornida no Walmart para sofrer um upgrade no catálogo, passando à categoria de terrorista.

Para metade da população americana, vai ser difícil escapar dessa. É claro que o governo não vai prender todo mundo. Vai prender, e manter na cadeia indefinidamente, quem bem lhe interesse.

Ver esquerdistas caindo no conto do vigário de “médium” de 1980… NÃO TEM PREÇO!

 

LUCIANO AYAN

 

Ai, ai…

No começo deste blog eu até expliquei que poderia ser visto como um “James Randi contra os neo ateus”. Futuramente, expandi a investigação cética para toda a religião política (esquerda). Mas jamais imaginei que um dia viveria um momento exatamente a la Randi.

Explico: Randi é um especialista em desmascarar charlatães com foco em alegações sobrenaturais. Algumas de suas vítimas preferidas eram médiuns. Eu já sou especializado em desmascarar charlatães que fazem alegações políticas. Não tenho vítimas preferidas. Em nível geral, desmascaro tanto marxistas quanto progressistas, humanistas quanto positivistas. E daí por diante.

Voltando ao vídeo…

Estava eu em uma comunidade de marxistas, questionando princípios como “haverá um colapso do capitalismo em nível global”, quando exigi provas de um marxista (Luis Fernando Nand) de que o capitalismo estava com os “dias contados”. (Eu supus que ele implementava a estratégia Futuro Inexorável)

Eis que Nand me apresenta como evidência o vídeo acima, mostrando um suposto médium que em 1980 teria feito profecias impressionantes, como:

  • No final da década de 80 haveria um desastre nuclear (como o de Chernobyl)
  • Carros elétricos estariam disponíveis no final da década de 2000
  • Após o ano 2000, os Estados Unidos sofreriam um ataque em seu próprio solo, a la Pearl Harbor (o 11 de setembro)
  • Nos próximos anos (lembremos que o vídeo supostamente seria de 1980) o bloco oriental não mais existiria – a queda do Muro de Berlim
  • Após os ataques em solo americano, começaria uma guerra por Petróleo
  • Haveriam guerras por questões religiosas, que dariam início a uma revolução (a Primavera Árabe)
  • Um negro seria eleito presidente americano entre 2005 e 2012, que seria visto como um salvador (Barack Obama)

Como uma técnica para tudo ser convincente, ele comete “erros em pequenos detalhes”, mas a platéia (comentaristas do Youtube, na maioria), embasbacada, diz que ele cometeu previsões assustadoras.

Em seguida, ele seria perguntado sobre os próximos 100 anos. É quando o suposto médium diz que não consegue visualizar nada após 2012. Depois, ele afirma visualizar algo. Seria a invasão de alienígenas na Terra.

É a deixa para que o marxista Nand afirme que, se ele previu várias coisas que ocorreram (“declarações impressionantes”), então é possível que realmente venham os alienígenas, e isso assustará os investidores, portanto ocorrerá o colapso global do capitalismo. É a deixa para o surgimento do mundo socialista.

Só que chegando aos 6:45 três inconsistências são apontadas na versão do vídeo que trago aqui:

  1. A resolução é muito alta para um vídeo praticamente caseiro gravado em 1980 (se alguém já viu um vídeo de entrevistas televisivas gravado naquela época, deve saber do que estou falando)
  2. O suposto médium está usando calças que só viriam a ser usadas dos anos 90 para a frente
  3. No fundo é visto um CD player – em uma época em que CDs não existiam

Além disso temos o fato de que o suposto médium não é visto em lugar algum da Internet a não ser nesse vídeo.

Claramente é um hoax ou uma “brincadeira” feita com segundas intenções, mas o que importa é a CRENÇA com que o vídeo foi aceito como verdadeiro.

Seja lá como for, a fraude é clara.

A psicologia no Brasil e o Sistema Conselhos

 

MÍDIA SEM MÁSCARA

ESCRITO POR RODRIGO PONTES DE MELLO | 22 FEVEREIRO 2012

ARTIGOS - MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO


Ciência e profissão, ou um movimento político-ideológico?

Não é possível que a capacidade de pensar, por meios lógicos e racionais, por parte de psicólogos, e psicólogas, tenha chegado ao ponto de não apreender a realidade de que o Sistema Conselhos de Psicologia, através de seus atuais dirigentes, está fazendo. Trata-se do fato de usar o exercício da Psicologia como ferramenta para processos de subjetivação, baseada numa cultura revolucionária puramente materialista, policiando aqueles que não atendem aos interesses atuais dos que fazem o Sistema Conselhos.

O Conselho Federal de Psicologia (bem como suas Regionais) não está preocupado com a psicologia (enquanto ciência e profissão), mas está agindo como instrumento potencializador de movimentos político-ideológicos, promovendo as chamadas “minorias”, calando, segregando e ou até punindo (como, por exemplo, possíveis cassações de registros junto ao órgão) daqueles que se posicionam de forma diferente – numa infinita contradição, já que se fala tanto em “respeito à diversidade” (não se tolera nem a diversidade de pensamento daqueles que expressam suas opiniões pessoais fora de sua atuação como psicólogo/a).

Abre espaço, até, para se desenvolver uma estrutura esquizofrênica (paranóica) entre os profissionais em psicologia, com o seguinte sintoma “delirante”: “Será que o Conselho vai cassar meu CRP, pelo fato de pensar o que estou pensando?”. Um absurdo! Considerando que, mais absurdo ainda, é o que acontece quando um movimento político, das chamadas “minorias”, pede a cassação do registro de um psicólogo (por expressar livremente seus pensamentos – fora do seu exercício profissional de psicólogo), e esse pedido é acatado pelo Sistema Conselhos – como no caso do Sr. Silas Malafaia.

Assim como, recentemente, está sendo o caso da psicóloga Marisa Lobo, ligada ao Conselho Regional de Psicologia do Estado do Paraná, que preocupa, inclusive, o deputado federal Marco Feliciano (PSC/SP), em seu site oficial, afirmando o seguinte: “aproveito para manifestar minha preocupação com relação a atitudes do Conselho Federal de Psicologia que enviou pedido de instauração de procedimento disciplinar ao Conselho Regional de Psicologia do estado do Paraná, contra a psicóloga do estado do Paraná, Marisa Lobo, por professar sua fé cristã”.

Ora, sou psicólogo, e também tenho religiosidade.  Assim como tenho a plena convicção de que a psicologia não é uma religião, nem uma facção religiosa; mas também não é um movimento político, ou uma facção político-ideológica. Muito embora as pessoas tenham suas crenças religiosas e suas posições políticas. No entanto, as pessoas que estão fazendo o atual Sistema Conselhos de Psicologia, em especial aqueles que estão aderindo à agenda de movimentos político-ideológicos (das chamadas “minorias”), estão destruindo uma ciência e uma profissão, e tomando posições contrárias a qualquer manifestação religiosa de psicólogos, ou políticas, que contrarie os interesses dos movimentos político-ideológicos das “minorias”, as quais o Sistema de Conselho promove e defende.

Estão desconsiderando, deturpando e destruindo todos os esforços de muitos pesquisadores e intelectuais que, durante a história, e na própria atualidade, fazem pesquisas comprometidas com a verdade do que é da ordem do psicológico, bem como da prática psicológica. Psicólogos e psicólogas que não estavam, nem estão preocupados com o politicamente correto, nem com o verossímil (da retórica irresponsável) que atendam aos interesses de determinados grupos de “minorias”. Ao contrário, a maioria dos pesquisadores e profissionais que fizeram e fazem a psicologia de forma respeitosa, respeitável e responsável, não estão preocupados com as orientações de movimentos político-ideológicos, mas com a psicologia enquanto ciência e profissão, em busca do Summum Bonum aos seres humanos nas suas práticas e investigações.

O que percebo nesse novo cenário do Sistema Conselhos de Psicologia, é uma hegemonia de um modelo de psicologia baseado na Escola de Frankfurt, no marxismo cultural, das bases teóricas da chamada “Psicologia Crítica”, que busca subjetivar os psicólogos, bem como suas práticas, para contribuírem ao pensamento revolucionário. Trata-se de um movimento existente nos cursos de graduação e pós-graduação, de várias faculdades de psicologia, públicas e privadas no Brasil, que participa de um tipo de “engenharia social” na produção de um determinado modelo de psicólogo/a e de sociedade, baseado nas bandeiras dos movimentos políticos revolucionários das “minorias”.

Mas, a psicologia (enquanto ciência e profissão), não pode ser reduzida ao que está sendo imposto pelas pessoas que estão à frente da categoria no Sistema Conselhos. Estudo e faço psicologia tanto quanto os que estão em tal sistema (ou até mais que muitos – e deve ser por isso que tenho outras posições), e tenho a certeza de que a Psicologia não é somente o que estão estabelecendo aos psicólogos e as psicólogas. Assim como, em absoluto, a psicologia não é um movimento político, ou de apoio a movimentos político-ideológicos. Parem de fazer movimento político-ideológico com o Sistema Conselhos em nome dos psicólogos! Vocês não têm o direito de se posicionar, politicamente em nome de todos os psicólogos, e de todas as psicólogas! Respeitem as pessoas sérias que pesquisam e atuam na psicologia, em todo o Brasil, e que não concordam com esses procedimentos que há um bom tempo vem acontecendo.

Contudo, tenho a plena convicção de que, enquanto nas faculdades de psicologia (nos cursos de graduação e pós-graduação), continuar essa “engenharia social” na produção de psicólogos baseados no chamado marxismo cultural (dito de várias formas), ainda muitos disparates, como esses, vão acontecer. A presente, e as futuras gerações de psicólogos serão desencorajadas, quase que proibidas e destituídas do seu direito de pensar e investigar livremente a dimensão psicológica dos seres humanos. E, se isso acontecer, estaremos destituídos do que nos distingue das demais espécies de animais: a capacidade de sermos inteligentes.

Rodrigo Pontes de Mello é professor de Psicologia Jurídica, Ética Geral e Metodologia Científica. Graduado em Psicologia pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Especialista em Direitos Humanos pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). Mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Doutorando em Psicologia Clínica pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP).

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Aborto moderno: dizimar as ''raças inferiores''?

Do Facebook em https://www.facebook.com/photo.php?fbid=360519450636414&set=a.186351891386505.38800.100000350874089&type=1&theater



Margaret Sanger, a fundadora da Planned Parenthood (a maior indústria de abortos do mundo), discursa para a Klu Klux Klan e é ovacionada por eles.

É assim: quem priva crianças do direito de nascer não tem vergonha de se aliar com quem priva negros do direito de viver.

A luta pelo direito à vida é corolário da luta pelo direito à liberdade: sem vida não há liberdade.

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Do YouTube em http://www.youtube.com/watch?v=6Fj-E-Yk78M


Margaret Sanger's Account Of Her Lecture To The Ku Klux Klan / Educational Video Film



Enviado por  em 03/06/2008
In 1926, Margaret Sanger, the founder of Planned Parenthood, was a guest speaker at a KKK rally in Silverlake, New Jersey. Here is Sanger's account of her trip to talk to the Ku Klux Klan from her autobiography. All text and images form Fair Use. Text reads as follows:

"...I accepted an invitation to talk to the women's branch of the Ku Klux Klan at Silver Lake, New Jersey, one of the weirdest experiences I had in lecturing. My letter of instruction told me what train to take, to walk from the station two blocks straight ahead, then two to the left. I would see a sedan parked in front of a restaurant. If I wished I could have ten minutes for a cup of coffee or bite to eat, because no supper would be served later. I obeyed orders implicitly, walked the blocks, saw the car, found the restaurant, went in and ordered some cocoa, stayed my allotted ten minutes, then approached the car hesitatingly and spoke to the driver. I received no reply. She might have been totally deaf as far as I was 1 concerned. Mustering up my courage, I climbed in and settled back. Without a turn of the head, a smile, or a word to let me know I was right, she stepped on the self-starter. For fifteen minutes we wound around the streets. It must have been towards six in the afternoon. We took this lonely lane and that through the woods, and an hour later pulled up in a vacant space near a body of water beside a large, unpainted, barnish building. My driver got out, talked with several other women, then said to me severely, "Wait here. We will come for you." She disappeared. More cars buzzed up the dusty road into the parking place. Occasionally men dropped wives who walked hurriedly and silently within. This went on mystically until night closed down and I was alone in the dark. A few gleams came through chinks in the window curtains. Even though it was May, I grew chillier and chillier. After three hours I was summoned at last and entered a bright corridor filled with wraps. As someone came out of the hall I saw through the door dim figures parading with banners and illuminated crosses. I waited another twenty minutes. It was warmer and I did not mind so much. Eventually the lights were switched on, the audience seated itself, and I was escorted to the platform, was introduced, and began to speak. Never before had I looked into a sea of faces like these. I was sure that if I uttered one word, such as abortion, outside the usual vocabulary of these women they would go off into hysteria. And so my address that night had to be in the most elementary terms, as though I were trying to make children understand. In the end, through simple illustrations I believed I had accomplished my purpose. A dozen invitations to speak to similar groups were proffered. The conversation went on and on, and when we were finally through it was too late to return to New York. Under a curfew law everything in Silver Lake shut at nine o'clock. I could not even send a telegram to let my family know whether I had been thrown in the river or was being held incommunicado. It was nearly one before I reached Trenton, and I spent the night in a hotel."

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".