Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Enquete sobre o apedeuta: direita, movimentemo-nos, vamos votar

O Carl von Clausewitz tem em seu blog, o BLOG DO CLAUSEWITZ (http://blogdoclausewitz.blogspot.com/) uma enquete nop ar que é na verdade uma pesquisa fantástica e muito séria, como todo o trabalho do Carl.

Ele inclusive me manda um e-mail que separei alguns trechos:

"...os petistas e socialóides em geral ... estão migrando ... para votar na enquete de rejeição ao molusco. ... preciso que você divulgue no seu blog sobre a pesquisa, para que possamos arrebanhar o máximo possível de participações de direita nela. Ok? Abração e bom fim de semana."

Se acontecer o que ele teme, todo o trabalho fica comprometido.

Cliquem aqui, vamos lá votar!

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Uma geração sanguessuga

Por Olavo de Carvalho - 12/2/2009

Se querem saber por que a direita no Brasil é tão fraca, tão vacilante, perguntem a si próprios quantos liberais e conservadores, no seu círculo de conhecidos, têm alguma daquelas virtudes mínimas requeridas de um militante comunista

Reprodução

Quando François-Noël Babeuf (1760-1797) fundou a primeira organização comunista de massas, ele fixou algumas regras para identificar os militantes capacitados e distingui-los dos oportunistas e aproveitadores. Essas regras foram absorvidas depois pela Primeira Internacional de Karl Marx e se tornaram parte integrante da tradição comunista. São até hoje um dos fatores essenciais que dão força e consistência ao movimento revolucionário. Filippo Buonarrotti, no livro que consagrou à epopéia babeufista, resume algumas delas.


Devoção aos princípios da organização e disposição de sacrificar a eles o interesse pessoal e os prazeres.


Coragem, desprezo pelo perigo e pelas dificuldades.


Paciência e perseverança.


Respeito pela hierarquia.


Inviolável respeito à palavra dada, à promessa e aos votos.


Nenhum desejo de brilhar, de dar impressão ou de se impor.


São normas de senso comum, sem as quais nenhuma organização pode prosperar, nenhum movimento político pode crescer, nenhum grupo humano pode avançar um passo sem tropeçar em dificuldades invencíveis e assistir, impotente, à vitória do inimigo perseverante, devotado, disciplinado e organizado.


Se o PT chegou aonde chegou, não foi pelos ardis maquiavélicos dos ladrões que o lideram. Foi graças ao esforço devotado de milhares de militantes anônimos que durante décadas ofereceram generosamente ao partido seu dinheiro e suas horas de trabalho, enfrentando toda sorte de riscos e dificuldades sem outra esperança senão a de que o socialismo petista pudesse dar a todos uma vida melhor.


Se querem saber por que a direita no Brasil é tão fraca, tão vacilante, tão incapaz de erguer a cabeça e enfrentar o adversário com algum sucesso, perguntem a si próprios quantos liberais e conservadores, no seu círculo de conhecidos, têm alguma daquelas virtudes mínimas requeridas de um militante comunista


Quantos aceitam sacrificar mesmo um pouco de suas ambições capitalistas do presente para assegurar que a democracia capitalista continue existindo no futuro? 


Quantos não tremem de pavor ante a mera possibilidade de ser, não digo assassinados, não digo surrados, não digo perseguidos, mas simplesmente xingados ou desprezados pelos esquerdistas? 


Quantos não evitam a companhia de seus correligionários mais corajosos, só para não ser rotulados de extremistas junto com eles, mesmo sabendo que o rótulo é injusto? 


Quantos entendem a diferença entre defender a liberdade de mercado e beneficiar-se dela deixando a outros menos beneficiados, ou não beneficiados de maneira alguma, o encargo de defendê-la?


Minha experiência, nesse sentido, foi bem decepcionante. Durante muitos anos fui praticamente o único, na grande mídia, a defender os valores que a esquerda odeia – pelo menos o único a defendê-los com alguma eficiência, erguendo a discussão para um plano de exigência intelectual e de franqueza verbal em que meus adversários sentiam falta de ar e preferiam abandonar a luta. Rompi a marteladas o manto de chumbo com que a ideologia dominante esmagava, ora sob insultos atemorizantes, ora sob afetações de desprezo olímpico, toda veleidade de oposição. Contra tudo e contra todos, abri um espaço. Quem veio ocupá-lo? Um exército de militantes, de combatentes, de homens valentes dispostos a honrar o exemplo do antecessor? Sim, vieram alguns com esse espírito, e muito me orgulho deles. Mas em geral o que vi foi uma horda de oportunistas esfomeados, que na atmosfera mais respirável que se abria não viam um horizonte de luta, mas um mercado, uma promessa de lucros fáceis, uma oportunidade de subir na vida sem fazer força.


As palavras conservadorismo, liberalismo, democracia, não atingiam os seus corações como um chamamento ao dever: afagavam seus ouvidos como um sussurro sedutor, rebrilhavam em seus olhos como cifrões esculpidos em ouro. Eles entravam em campo, decididos não a continuar o que eu havia começado, mas a explorá-lo em proveito próprio, vendendo logo a primeira colheita em vez de replantar as sementes. (Cavaleiro do Templo: acrescento que algumas destas pessoas não buscam, pelo menos não imediatamente, DINHEIRO. Buscam o COMANDO. Querem ser o chefe. Estes quando atingem seus objetivos sentam no trono e de lá pouco fazem. Juntam as pessoas, muitas vezes os melhores, e amarram as suas mãos, impede-os de fazer o que melhor sabem. Tem muito disto "entre nós" também. Mesmo dizendo-se contra a sociopatia, suas ações favorecem a mesma.)


Para isso, tinham de transmutar o fruto do meu trabalho em um produto menos ácido, mais palatavel, próprio a ser consumido como divertimento intelectual em vez servir de combustível e munição. Não vinham lutar ao meu lado, mas tentar ocupar o meu lugar o mais rápido possível, chutando para um canto o pioneiro incômodo e substituindo ao seu discurso exigente e implacável o estilo castrado e acomodatício dos oportunistas e dos sedutores.

"Habrá fraude el 15 de febrero"

SOY LATINOAMERICANA
Quinta-feira, 12 de Fevereiro de 2009


Caracas, 12 de febrero (Tips Revolucionarios).- Alejandro Peña Esclusa, Presidente de Fuerza Solidaria Venezuela, dio sus opiniones sobre el proceso del referéndum que el pueblo venezolano enfrentará el domingo 15 de febrero, con el cual, el gobierno de Hugo Chávez podría reelegirse indefinidamente. 

Para Peña Esclusa, uno de los férreos opositores a Chávez, la posibilidad de fraude es muy alta ya que Chávez no está dispuesto a entregar el poder, entre otras cosas, porque de salir, iría directamente a la cárcel por los numerosos delitos que ha cometido. 

Por otro lado, advierte que en el futuro próximo, Venezuela puede verse inmersa en una ola de violencia y desobediencia civil ya que el pueblo no estará dispuesto a soportar a un dictador eterno y por lo mismo cree, que para que Venezuela pueda sacar a Chávez del poder, solo será posible con la presión ciudadana en un proceso de rebelión.

"Chávez cometerá fraude" esta es la posición de Alejandro Peña Esclusa, presidente de Fuerza Solidaria Venezuela, quién nos dio sus análisis sobre el referéndum que el pueblo Venezolano enfrentará este domingo, para darle poderes de reelección al gobierno.


La entrevista completa se encuentra en los siguientes link:






quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Tercho do artigo "A síndrome do presidente"

ESTADÃO
Quinta-Feira, 12 de Fevereiro de 2009 

Como sempre, o que sai na grande "r"dia nacional é 99% lixo, mentira, ideologia (a mais assassina que já existiu, visto que mata a tudo e a todos mesmo sem precisar tirar a vida), estupidez e cegueira (intencional ou não).

Vou postar abaixo um trecho de artigo do Estadão para desmontar as farsas do mesmo:

"Lula, a figura pública, com a sua excepcional inteligência e senso de realidade, aprendeu a se conciliar com (e a desfrutar de) um sistema que o Lula, retirante, engraxate e operário, jamais perdoará. A dupla personalidade tem menos que ver com esquerda e direita - se algo não mudou nele é o seu entranhado desdém pelas ideologias - do que com o apaziguamento íntimo dos desencontros entre o "antes" e o "depois" de sua singular biografia. E é por isso que Lula não é cínico quando toma a calculada decisão de se deixar transtornar para jogar as suas plateias contra as "elites" e a instituição que mais ama odiar - a imprensa."

Primeiro: excepcional inteligência e senso de realidade são duas coisas que LULA jamais teve. Ele é uma pessoa que não se sente obrigado a ser um ser humano como outro qualquer pois está completamente envolvido por delírios de todos os tipos.

Segundo: dupla personalidade? Uma pessoa como esta, um delirante, não tem nenhuma personalidade que se possa identificar. Hoje ele te abraça, amanhã ele te mata. Se queremos falar sobre as personalidades do LULA, deveríamos dizer que ele tem quantas quiser.

Terceiro: desdém por ideologias mas reza exatamente o comunismo e a tomada do poder total. Como pode um jornalista dizer isto, que ele desdenha uma ou outra ideologia? É, como 99,999999999999999999% dos jornalistas, um agente de desinformação, um idiota útil cumprindo sua missão: servir à revolução que vai matá-lo logo em seguida, mesmo que não lhe tire a vida.

Quarto: sociopatas não amam senão a si mesmos e seu mundo insano. LULA jamais poderia odiar a imprensa. Toda a mídia trabalhou para fazer do Luiz Inácio o LULA desde que ele apareceu no mundo. Se ele fosse capaz de algum sentimento para com alguém ou alguma coisa, o que ele seria é muito grato à imprensa brasileira, a sua mãe gentil!!!

Direito Alternativo e luta de classes

BRASIL ACIMA DE TUDO
Por Heitor De Paola (*) 
29 de junho de 2008

Resumo: É assim que se constrói o Estado Democrático de Direito: com gente que precisa de aplausos, pois são doutrinária, técnica e teoricamente fracos e despreparados. 


© 2008 MidiaSemMascara.org


“... a mais comum e durável causa de divisões da sociedade tem sido a distribuição variável e desigual da propriedade. Os que possuem bens e os que não os possuem sempre tiveram interesses divergentes na sociedade. 
 
É muito importante, numa república, não apenas defender a sociedade contra a opressão de seus legisladores, mas também proteger uma parte da sociedade contra a injustiça da outra parte”. 
JAMES MADISON Jr.


As duas frases do “Pai da Constituição Americana” e autor das dez primeiras emendas (Bill of Rights) indicam que os framers da mais duradoura Constituição Democrática e Republicana de todos os tempos não desconheciam a ameaça permanente do confronto entre os que têm e os que não têm. Pelo contrário, e nisto reside a sabedoria que norteou suas decisões, tais divisões foram claramente admitidas. É ainda Madison quem diz, nas discussões que se seguiram à proclamação e durante o processo de referendo pelas colônias, que “... as causas das divisões não podem ser removidas, e para o alívio (das tensões) devem ser procurados os meios de controlar seus efeitos” (Federalist Papers #10, as ênfases são de Madison). É uma demonstração cabal não apenas de lucidez, mas de perfeita sintonia com a tradição judaico-cristã: o Deus de Israel é o Deus de todo o povo eleito, sem distinções; e Jesus Cristo pregou a solidariedade entre todos os homens estabelecendo, através do amai-vos uns aos outros as bases da solidariedade cristã. 
 
Por outro lado, aqueles que negam os fundamentos religiosos e morais da nossa civilização abandonaram o conceito de solidariedade e a necessidade de “controlar os efeitos” da desigualdade entre os homens e o substituíram, uns, pela crença fervorosa e onipotente na “mão invisível” do mercado como único regulador necessário – são os que se autodenominam libertários; outros perceberam como poderiam, ao invés de controlar, explorar tais desigualdades em proveito próprio, para aumento do seu poder – os comunistas. Esclareço: não uso o termo “socialista” porque acredito que social-democracia, liberal-socialismo ou social-liberalismo são contradições em termos, usados para mascarar as verdadeiras intenções totalitárias que em nada se diferenciam das dos primeiros.


À tese de Marx de que a “história dos homens é a história das lutas de classes”, Lenin completou com a recomendação de “acirrar todas as contradições, e aonde não existirem, criá-las”. Como já demonstrei anteriormente em A essência do comunismo, o comunismo é uma máquina ininterrupta de produção de mentiras e a maior de todas é a de que através de engenharia social – comandada obviamente por eles mesmos – é possível chegar a uma sociedade onde as diferenças entre os homens serão abolidas e a paz eterna reinará. Esta falsa utopia serve na medida para conquistar idiotas úteis para a luta pela hegemonia e, em última análise, pelo poder total e irrestrito dos doutrinadores, uma vez tornados hegemônicos. Estes sabem que não existe utopia alguma, é puro engodo.
 
É lamentável ver como esta mentira viceja dentro das próprias comunidades judaicas e igrejas cristãs – a Demonologia da “Libertação” é o exemplo maior que prometendo na Terra o que Cristo prometeu para os justos na vida eterna. De nada adiantou Jesus Cristo ter dito que “meu Reino não é deste mundo” – pilar da Doutrina Social da Igreja – pois os demonólogos da “libertação” afirmam que seu reino poderá ser implantado aqui e agora, aderindo às teses marxistas-leninistas e mandando às favas aquela Doutrina.
 
Libertários e comunistas parecem ser opostos, mas são na verdade complementares – e ambos se opõem, embora por motivos diversos, à democracia liberal. A onipotência do “deus” mercado acirra tanto as contradições entre as classes quanto a práxis marxista. Como os seres humanos são desiguais, o mercado tende a acirrar as diferenças entre os que têm – e querem manter o monopólio da posse – e os que não têm, e o resultado inevitável é o mesmo da práxis marxista. Eliminando a solidariedade acirram uma guerra de morte entre os segmentos da sociedade, criando um terreno fértil para a implantação das idéias comunistas. Diga a um rapaz pobre nascido numa favela que ele pode um dia, por esforço próprio e confiando no “mercado”, chegar à mesma situação de seu patrão, em cuja mansão trabalha em troca de salário de fome, e estará criando as condições para torná-lo um comunista – ou petista – militante. Um libertário é um equivocado, cujos equívocos abrem caminho para as mentiras marxistas parecerem promessas maravilhosas. Lula, com sua sagacidade e hipocrisia – e talvez numa ameaça velada - afirmou (O Globo, 25/06/08): “Vamos deixar as ideologias de lado. Ninguém se importa se a China tem partido único, imprensa controlada, o que importa é que estão ganhando muito dinheiro”. Já ouvi este argumento de grandes empresários e intelectuais libertários: a abertura da economia chinesa para o mercado mundial e a política de “um país, dois sistemas” levará inevitavelmente à abertura política. Da parte dos empresários não passa de uma falácia para encherem as burras – suas e dos déspotas chineses corruptos - à custa da mão-de-obra irrisória do trabalho escravo; da parte dos intelectuais não passa de uma burrice, se bem ou mal intencionada, não sei.
 
Quando o rapaz do exemplo acima, se desiludir – e se não for burro será logo, logo – se tornará presa fácil para os doutrinadores comunistas e o próximo a empunhar a bandeira vermelha.

A expressão cabal do jus naturalismo – a série de pressupostos gerais que antecede o direito positivo - é o preâmbulo da Declaração de Independência americana: “Acreditamos que estas verdade são evidentes por si mesmas, que todos os homens nascem iguais e são dotados pelo Criador com certos direitos inalienáveis; entre eles, a vida, a liberdade e a busca da felicidade”. A base do uso alternativo do direito é fruto direto da concepção marxista da luta de classes: a noção do justo natural é uma invenção da classe dominante para, através da justiça, manter a opressão sobre a classe proletária e é preciso solapar cada vez mais as bases de sustentação da ordem e da justiça, e refutar o jus naturalismo clássico e suas verdades metafísicas por não atenderem mais ao estágio atual do desenvolvimento social. Seguindo ainda outra máxima de Lenin – “acuse o outro de fazer o que você faz ou pretende fazer” – usou-se o “conhecimento” do homem comum - que não é totalmente errado - de que “a justiça é para os ricos que se livram fácil enquanto os pobres não têm vez”. Conseqüentemente, o uso alternativo do direito leva em conta o pertencer a pessoa à classe burguesa (opressora) ou à classe proletária (oprimida) para ditar a sentença. O que antes era uma deficiência da aplicação da lei ou mesmo uma malversação da lei devida à corrupção de alguns juízes – nunca um erro essencial do conceito de justo – transforma-se em axioma central de uma nova construção jurídica. Sua base ideológica é que “toda desigualdade (incluindo os planos metafísico e religioso) é uma injustiça, um mal em si mesma; toda autoridade um perigo e a liberdade absoluta um bem supremo”. A base econômica está no que Ubiratan Iorio [1] denomina “os dois ‘teoremas do atraso’: (1º) ‘João é pobre porque Pedro é rico’ e (2º) ‘O somatório das pobrezas é igual à riqueza’”. 
 
Sei que me atrevo a trilhar caminhos diversos daqueles aos quais estou acostumado por força das minhas funções, mas tive um guia excelente para ordenar minhas observações anteriores sobre o tema [2] e minha experiência anterior com o alternativismo em outras áreas do conhecimento humano. Tanto no direito quanto nestas outras áreas “a teoria alternativa não surgiu espontaneamente, como fruto de movimentos populares acoroçoados pela opressão da classe burguesa (nem) seus objetivos são incertos. Suas idéias propulsoras têm sido engendradas (...) por juristas sagacíssimos (o ‘Juiz Cidadão’), que delas se têm servido como meio para realizar (...) o processo revolucionário alternativo. Estes juristas (...) atuam com grave astúcia retórica (...) investindo contra uma sociedade indefesa e carente de (outros) juristas preparados para o necessário confronto”.
 
Assim também foi em outras áreas das quais posso falar com conhecimento de causa: na medicina, na psiquiatria e na psicanálise. De início de forma titubeante e depois com enorme arrogância foram aparecendo, como fruto da New Age e das revoltas de 68 contra a ordem estabelecida, as medicinas alternativas, a anti-psiquiatria e o movimento antinosocomial, e a psicanálise alternativa. Na medicina surgiram as terapias orientais baseadas em idéias já abandonadas pelos povos que as criaram, como os chineses que hoje preferem montar modernos hospitais com o que há de melhor na ciência médica ocidental. A anti-psiquiatria, fruto direto das idéias marxistas: os pais são os burgueses que oprimem os filhos proletários (o filme Pai Patrão é a expressão artística desta fase). O movimento antinosocomial, baseado na crença de que a loucura é apenas uma invenção da classe dominante para oprimir os “diferentes e inconformados”. A psicanálise, que impõe enormes esforços e sacrifícios materiais e psicológicos – entre os quais o principal é o reconhecimento da responsabilidade pessoal pela própria vida, incluindo sucessos e fracassos – foi sendo substituída por formas alternativas facilitadoras e suavizadas, baseadas na exaltação das “transgressões” às teorias e técnicas tradicionais, onde a culpa é sempre dos pais e os filhos são vítimas. Simultaneamente, preconiza-se que o profissional não deve manter a neutralidade, mas sim interferir diretamente nas decisões do paciente (o filme Gente como a Gente é o símbolo). Infelizmente, tais idéias vêm sendo oficializadas e estimuladas pelas próprias Sociedades e Associações psicanalíticas.
 
Poderia falar ainda nas outras áreas em que o alternativismo tem penetrado profundamente, como as morais alternativas, as dietas alternativas, sexualidades e famílias alternativas – enfim, todas as áreas em que imperavam as tradições da civilização ocidental. 
 
* * *
 
Com sua impressionante argúcia, capacidade de síntese e simplificação – só comparável à de Adolf Hitler, inclusive pela falta de conhecimento adequado dos temas - Lula disse numa entrevista à Folha de SP em 26/05/1994: “Coisa justa vale mais que lei.... Entre a lei e a coisa justa e legítima, eu sempre disse que o justo e o legítimo é muito mais importante” (sic). Tal afirmação por parte do Presidente da República que jurou proteger e respeitar a Constituição e as Leis do País seria motivo de pedido de impeachment imediato, não fora o estado de total anestesia da população, que há anos vem sendo martelada incessantemente por slogans revolucionários de “justiça social” e “direitos humanos” ao ponto de ninguém mais se escandalizar com o que, noutros países mais civilizados, sequer seria admitido. É o que Gramsci pleiteava como modificação do senso comum. O justo a que se referiu Lula não é a desejável preponderância do direito natural sobre o positivo. É antes a imposição do “socialmente justo” sobre os outros dois. O socialmente justo se impõe para modificar o próprio sentido do justo e do equilíbrio entre o natural e o positivo, “com vistas a eliminá-lo e a implantar uma juridicidade igualitária”. Como observa Olavo de Carvalho, ao se referir a outra origem do alternativismo, o desconstrucionismo, [3] “Juízes, promotores e advogados são hoje formados sob a crença dominante de que as leis não têm nenhum significado originário objetivamente válido. Toda significação que elas possam ter é mera projeção de fora, vinda dos setores politicamente interessados. (...) uma ‘comunidade interpretativa’ (pode) impor a sua leitura dos textos legais por meio da gritaria, da chantagem, da intimidação”. 
 
Em setembro de 2005 tive a desagradável oportunidade de debater com um “Juíz-Cidadão” [4] no Seminário Drogas – Questões e Práticas Atuais, organizado pelo Serviço de Apoio aos Psicólogos da Corregedoria Geral do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Na primeira mesa de debates - Drogas: Perspectiva Histórica e Atual - fiquei pasmo ao ouvir o Juiz que me precedia afirmar ser o primeiro Magistrado que não mais expedia sentença de prisão para narcotraficantes, mas os condenava a “trabalhos sociais”. Minha perplexidade era porque este Magistrado estava simplesmente se recusando a aplicar a Lei, “impondo a sua leitura baseada em setores politicamente interessados”, no caso, os grupos de pressão pela legalização das drogas. Como não tenho sangue de barata, na minha vez contestei esta afirmação na base de que, data vênia, um Juiz deve cumprir a Lei, ressaltei ainda que tais sujeitos são assassinos extremamente perigosos e que condená-los a trabalhos sociais era o mesmo que lhes dar o aval para distribuir a droga, agora legalmente. O Juiz ficou visivelmente embaraçado, mas os protestos da platéia lhe deram novas forças. Escusado dizer que os aplausos no final da minha exposição foram apenas protocolares, enquanto o tal Juiz foi ovacionado!
 
É assim que se constrói o Estado Democrático de Direito: com gente que precisa de aplausos, pois são doutrinária, técnica e teoricamente fracos e despreparados. Não compareci à sessão da tarde porque tinha outros compromissos, mas soube posteriormente que quem dominou o restante do Seminário foi um sujeito de uma ONG que defende a Redução de Danos (ver Drogas: repressão não resolve? e Drogas: liberdade de escolha ou compulsão destrutiva?) visivelmente drogado! É a raposa cuidando do galinheiro!


(*) O autor é escritor e comentarista político, membro da International Psychoanalytical Association e ex-Clinical Consultant, Boyer House Foundation, Berkeley, Califórnia,  Membro do Board of Directors da Drug Watch International, e Diretor Cultural do Farol da Democracia Representativa - http://www.faroldademocracia.org

Possui trabalhos nas áreas de psicanálise e comentários políticos publicados no Brasil e exterior. E é ex-militante da organização comunista clandestina, Ação Popular (AP). É autor do livro "O Eixo do Mal Latino-Americano e a Nova Ordem Mundial"  . Site: www.heitordepaola.com .

Fonte: http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=6693&language=pt


Notas

1. As ameaças à Liberdade no Brasil, Palestra proferida em 13/06/08, no Rio de Janeiro no Seminário A Realidade Política Brasileira: uma Proposta Liberal-Democrática para a Reversão da Crise, organizado pelo Farol da Democracia Representativa (http://www.faroldademocracia.org/).

2. A Verdadeira Face do Direito Alternativo, do Doutor Gilberto Callado de Oliveira, ed. Juruá, Curitiba, PR, 4ª Edição revista e ampliada com estudo da influência do gramcismo no direito alternativo. Todas as citações em itálico sem ressalvas, são deste livro.

3. Enquanto a Zé-Lite Dorme, Diário do Comércio, SP, 04/12/06.

4. O conceito é de Marco Aurélio Dutra Aydos, citado no livro do Dr. Callado.

Fórum Social dos Juizes, encontro ideológico de magistrados em Belém

OBSERVATÓRIO DA INTELIGÊNCIA
10 de fevereiro de 2009


A propósito das mensagens recebidas sobre o IX Fórum Social Mundial, metamorfose do Movimento Comunista Internacional liderado pela falida ex-URSS, realizado  nos  últimos  dias de janeiro em Belém do Pará, onde, na surdina, aconteceu o Fórum Mundial dos Juízes, destacamos a seguinte:

Diga-me com quem andas...

Que a Cidade de Belém sediou o Fórum Social Mundial (FSM), realizado em janeiro próximo, todos sabem. Poucos sabem, porém,  que, paralelamente ao FSM,  desenvolvia-se o Fórum Mundial dos Juízes (FMJ), na mesma cidade, na mesma data. Posto que fosse difícil imaginar magistrados  confraternizando com sem-terra, sem-teto, sem-trabalho, sem-terra-indigena-demarcada e demais espécimes sem-par do gênero sem-vergonha, o certo é que eles estavam lá, inaugurando talvez uma nova espécie do mesmo gênero: os sem-juízo.

Tratou-se de evento que reunia a fina flor do comunismo jurídico, pelo menos  é o que pude depreender da Carta de Belém,  moção na qual se enumeraram as conclusões do encontro. Não sou especialista em bolchevista, mas farejo facilmente  um "vermelhinho"  pela toada do palavrório. Na tal Carta, defendem, por exemplo, que o juiz tenha um "perfil humanista" e saiba conciliar razão e sentimento para construir uma "sociedade mais justa"; e expressam compromisso com uma "sociedade livre, fraterna, igualitária, pluralista", construída em ambiente sadio e comprometida com a "defesa efetiva dos direitos fundamentais", reconhecidos na Constituição e Tratados internacionais.
  
As expressões que destaquei podem ser encontradas em discursos dos mais variados matizes,  mas é na fala de um esquerdistas que elas ganham corpo e virulência. Chego a crer que eles seriam incapazes de discorrer sobre qualquer tema, caso fossem privados de pronunciar  tais expressões, além de outras como: "elite dominante", "capital espoliativo", "interesses imperialistas",  "minorias oprimidas", e tantas outras cantilenas bem ao gosto das viúvas do Muro de Berlim.

Chamaram-me a atenção, todavia, os dois últimos itens da Carta de Belém (itens 17 e 18): "Afirmam a necessidade da interpretação técnico-jurídica da lei de anistia para que se apurem efetivamente os crimes contra a humanidade, perpetrados pelos agentes do estado durante o período da Ditadura Militar"; e "Afirmam a necessidade de que o Ministério Público promova a persecução criminal necessária para a responsabilização dos autores de crimes contra a humanidade praticados durante a Ditadura Militar no Brasil, com a criação de força tarefa para este fim".

Deveras, já tive oportunidade de afirmar alhures que "há cinco lustros a esquerda empenha-se em convencer o povo brasileiro de que seus terroristas foram verdadeiros heróis, de  que lutaram pela liberdade democrática do país. Cuida-se da mais absurda  mentira, pois qualquer pessoa com um mínimo de honestidade intelectual sabe que a esquerda preparava-se para levantar-se  em armas contra o regime democrático, com o objetivo de  implantar  o comunismo no Brasil, regime que desdenha os mais elementares princípios de liberdade. No entanto, semelhantes aleivosias  vicejaram feito erva daninha, em detrimento da verdade" (http://www.puggina.org/).

Eu já sabia da eficiência da esquerda em dar verossimilhança aos seus embustes. Não imaginava, todavia, que os membros da magistratura, que supostamente seriam  dotados de discernimento superior, viessem a fazer coro com as teorias dos nossos terroristas (Cavaleiro do Templo: depois de aberta a porta das instituições de ensino para estes canalhas esquerdopatas fiquem sabendo que NADA MAIS SERÁ COMO ANTES. Tudo ficará MUITO PIOR! Afastem seus filhos destes discursos de ordem das escolas de todos os níveis, ninguém jamais conseguirá a "justiça" enquanto a busca for utópica, enquanto as palavras de ordem levem as pessoas a entenderem que É POSSÍVEL O PARAÍSO NA TERRA!!!). Mas não só por isso. Ao afirmarem a necessidade de rever  a interpretação técnico-jurídica da lei de anistia, findam por encampar a tese do golpe; golpe  "jurídico", no caso. O malsinado Fórum revela que uma quota da magistratura  sucumbiu ao discurso da Hidra Vermelha de Lerna.

Não pude deixar de observar, outrossim,  que, na página oficial do encontro, defendem seus participantes o seguinte: "Quanto à concessão de refúgio concedida pelo ministro da Justiça Tarso Genro ao ESCRITOR italiano Cesare Battisti, condenado por vários crimes na Itália, Capaldo disse não acreditar que a relação entre os dois países será abalada".  (Destaquei)

Ou seja, quando se trata de terrorista (escritor!!!)  internacional, ligados aos movimentos comunistas, a questão é "política". Certamente porque Cesare Battisiti, a exemplos de excrescências como os famigerados terroristas Carlos Lamarca, Carlos MarighellaChe Guevara (vulgo "porco fedorento"), e Fidel Castro (um psicopata boquirroto),   são figuras idolatradas por nossa intelectualidade. Mas, quando a questão é processar os militares que, com coragem e denodo, impediram que este país se transformasse numa China, o problema passa a ser de "interpretação técnico-jurídica". 

Certamente os magistrados não ignoram que a Nação segue governada por uma camarilha  de subversivos, cujo "glorioso" passado de crimes atesta de assalto a bancos a sequestro de diplomatas, passando  por assassinatos covardes o mais possível. Certamente os magistrados não ignoram que o FSM, do qual o FMJ parecer ter sido uma de suas oficinas, contou com a honrosa participação das Farc, grupo de terroristas narco-traficantes.

Portanto, senhores magistrados do FMJ, digam-me com quem andam e...


Márcio Luís Chila Freyesleben
Procurador de Justiça do Ministério Público do Estado de Minas Gerais

Ofensiva contra as Forças Armadas Latino-Americanas

UNOAMERICA
Alejandro Peña Esclusa | (2009-01-30)



Dentro do marco do Fórum Social Mundial, que foi realizado no Brasil em janeiro de 2009, levou-se a cabo o V Fórum Mundial de Juízes, cujo objetivo foi discutir os “crimes contra a humanidade” cometidos durante as ditaduras na Argentina, Brasil, Chile e Uruguai. Paralelamente, advogados vinculados ao Partido dos Trabalhadores anunciaram que tratarão de derrogar a Lei de Anistia brasileira de 1979, para assim poder julgar os militares que combateram os grupos esquerdistas.

 

Certamente alguns militares cometeram excessos e, inclusive, crimes; porém, o objetivo destas ações não é fazer justiça senão cobrar vingança e acabar com as instituições castrenses porque, se buscassem justiça, também julgariam os terroristas de esquerda que cometeram delitos de lesa-humanidade ao colocar bombas, realizar atentados e assassinar vítimas inocentes.

 

Os guerrilheiros dos anos 60, 70 e 80, que foram derrotados militarmente, ostentam atualmente altos cargos de governo em quatorze países latino-americanos, cujos presidentes pertencem ao Foro de São Paulo, e desde o governo, estão perseguindo injustamente seus inimigos de então.

 

O Foro de São Paulo aplica métodos distintos para destruir as instituições militares: na Bolívia, Equador e Venezuela as transformam, mudando-lhes a identidade, substituindo a doutrina tradicional por novos conceitos emanados do Socialismo do Século XXI. O caso mais emblemático é o da Venezuela, onde obrigam os militares a gritar “Pátria, Socialismo ou Morte!”. O objetivo final é converter estas Forças Armadas em guardas pretorianas a serviço dos regimes socialistas.

 

Na Argentina, Brasil, Chile e Uruguai, processam os militares que combateram a subversão armada, derrogando as leis de anistia e obediência devida, e aplicando retroativamente os efeitos de tal derrogação. Na maioria dos casos, trata-se de julgamentos políticos precedidos de uma propaganda feroz, onde não se apresentam provas nem argumentos válidos.

 

Na Colômbia e em El Salvador, onde os mandatários não pertencem ao Foro de São Paulo, as ONGs de esquerda, financiadas desde o exterior fazem das suas, acusando injustamente os heróis militares para minar a moral da Instituição. A teoria dos “falsos positivos”, inventada pela esquerda, está fazendo estragos na Colômbia ao converter muitos terroristas e narcotraficantes em vítimas indefesas do setor castrense. 

 

A destruição ou transformação das Forças Armadas Latino-Americanas tem dois objetivos: primeiro, fazer do nosso continente uma região onde a guerrilha, o terrorismo, o narcotráfico e o fundamentalismo islâmico possam avançar e se fortalecer sem resistência alguma; e segundo, assegurar que indivíduos como Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correa e Daniel Ortega possam acabar com a democracia e permanecer no poder indefinidamente.

 

Tradução: Graça Salgueiro

Canibalismo no Brasil em 2009 - Índios comem jovem em ritual canibal E O GOVERNO PASSA A MÃO NA CABEÇA DOS CANIBAIS

MOVIMENTO DA ORDEM VIGÍLIA CONTRA CORRUPÇÃO

EDITORIAL

“Canibalismo pode ter ocorrido para chamar a atenção do governo”

A FUNAI, em nota divulgada ontem na imprensa, negou veementemente que possa ter ocorrido o canibalismo nesse crime bárbaro, em Envira.

Você verá na notícia abaixo, da Folha, que a Instituição tenta justificar o crime dando um teor “passional” para essa brutalidade, além de tentar impingir um teor “político” na selvageria, ao considerar a possibilidade de que o canibalismo tenha ocorrido, numa tentativa de “chamar a atenção do governo”.

Ai se essa moda pega! Imaginem se o MST, além de invadir e depredar as propriedades, também começar a fazer churrasco com o corpo do dono da fazenda, no meio do pasto, para chamar a atenção do Lula?

Na matéria do jornal Zero Hora, uma indigenista culpa o crack e o álcool.

O fato é: O GOVERNO e a FUNAI são os maiores culpados por esse crime hediondo. A FUNAI foi omissa e cúmplice desse assassinato medonho, segundo uma matéria que publicamos no dia 10.02, do 
Portal G1:

“O tio da vítima, Francisco Eudo, é guarda municipal na cidade e disse ao G1 que o crime havia sido denunciado por um outro índio da aldeia dos kulinas, mas o relato não teria sido recebido com seriedade pela Funai.”

Quanto aos índios, já passou da hora de rever esse capítulo estúpido da Constituição de 88, que equipara os índios às pessoas irresponsáveis ou que não têm condições de assumir integralmente suas responsabilidades, que precisam ser tutelados pelo Estado. Vejam a “ironia” nesse caso de Elvira: a vítima era o deficiente mental da história.

Já está mais do que provado que os índios são capazes de qualquer coisa - e com um agravante: são cooptados e usados pelos ditos movimentos sociais, pelo tráfico, ongs etc, e ainda contam com o beneplácito da lei que os acoberta. Por Gaúcho/Gabriela

Um testemunho do crime: os índios disseram que o jovem levou no mínimo 80 facadas. Depois, os culinas partiram o corpo em dois e comeram o fígado, o coração e parte da coxa: "Dois índios que se recusaram a matar disseram que os órgãos foram comidos com uma espécie de farofa.


FUNAI PEDE À PF QUE INVESTIGUE CANIBALISMO

Apoiado nos relatos de duas testemunhas, delegado de Envira vai pedir a prisão preventiva de cinco índios suspeitos do crime. O Chefe do posto da Funai diz que o rapaz e os índios estavam embriagados, e que uns "falam que a vítima mexeu com um garota"

A Funai vai pedir à Polícia Federal que assuma as investigações sobre o assassinato de um jovem não-índio de 21 anos em uma aldeia da etnia culina, em Envira (AM). O procurador da Funai em Manaus já está elaborando o pedido à PF.

A polícia afirma que ao menos cinco índios culinas são suspeitos de matar o jovem e de comer seus órgãos. Outros dois índios disseram à polícia que testemunharam o crime. O delegado de Envira disse que pedirá a prisão preventiva dos suspeitos até o final da semana.

No último dia 3, a vítima, Océlio de Carvalho, conduzia um boi quando foi convidado pelos índios para ir até a aldeia Cacau, a 5 km do centro de Envira, de acordo com relato de testemunhas ao sargento da PM José Carlos da Silva, que exerce a função de delegado.

Segundo Silva, os índios disseram que o jovem levou no mínimo 80 facadas. Depois, os culinas partiram o corpo em dois e comeram o fígado, o coração e parte da coxa: "Dois índios que se recusaram a matar disseram que os órgãos foram comidos com uma espécie de farofa. Um desses índios pediu para que não matassem o rapaz, e está sendo ameaçado de morte".

O relatório do chefe do posto da Funai de Eirunepé (150 km de Envira), Paulo Rodrigues Hayden, que afirma ter ido à aldeia no dia seguinte ao crime, diz que no local "foram encontrados restos mortais da vítima". Segundo o relato de Hayden, "o cacique estava muito triste com o acontecimento e que todos falaram os nomes dos envolvidos no assassinato".

De acordo com o relatório, os índios e a vítima "estavam embriagados, e a vítima costumava estar sempre junto a eles em tragos de bebida". Sobre o possível motivo do crime, Hayden diz que uns "falam que a vítima mexeu com um garota e falaram de vingança": "Também levantaram a hipótese de que estariam fazendo isso para chamar a atenção do governo federal para o descaso e abandono".

Segundo a Funai, não existe a prática de antropofagia entre os povos indígenas no Brasil contemporâneo: as únicas referências datam da era colonial. Os culinas não são considerados isolados e têm contato com não-índios desde o século 19. Ontem, o sargento pediu reforços à Secretaria da Segurança: o município, de 16,4 mil habitantes, só tem cinco policiais. Silva alega que há um clima de revolta após o crime. Desde outubro a cidade não tem juiz. Por Cíntia Acayara da Agência Folha, em Manaus

ESPECIALISTA CULPA P CRACK POR SUPOSTO CANIBALISMO

Segundo indigenista que conviveu com os índios de aldeia onde ocorreu crime, droga chegou a tribo nos anos 2000.

Com a experiência de quem conviveu com a tribo kulina por 15 anos, a indigenista Rosa Maria Monteira, 59 anos, suspeita de que o consumo de crack, associado ao uso de bebidas alcoólicas, esteja por trás do suposto ato de canibalismo que ganhou repercussão internacional nesta semana.

Segundo a Polícia Civil, pelo menos quatro índios teriam assassinado, esquartejado e comido parte das vísceras de Océlio Alves de Carvalho, de 21 anos, no município de Envira, a 1.215 quilômetros de Manaus. O grupo foi indiciado.

– A brutalidade desse caso é assustadora. Isso nunca foi registrado em aldeias de índios kulinas. Se for confirmado o canibalismo, só mesmo o álcool aliado a alguma droga, como o crack, que poderia provocar uma violência como essa – disse a indigenista, integrante da organização não-governamental (ONG) Operação Amazônia Nativa (Opan).

Em entrevista ao site de notícias G1, ela contou que presenciou a entrada gradativa de drogas na aldeia kulina, em Envira. Na década de 90, segundo Rosa, o álcool já era consumido em escala crescente. Ela ainda afirma que viu o cultivo de maconha ser introduzido na comunidade, mas a aldeia desistiu da idéia depois de perceber os riscos de prisão. No começo dos anos 2000, conforme a indigenista, o crack chegou à aldeia.

– Trabalhei muito para conseguir fazer com que os kulinas deixassem de usar a droga. Inicialmente, acredito que eles tenham associado o crack à semelhança da pedra com a resina usada pelos pajés nos rituais de cura. Depois foi o vício mesmo – afirmou Rosa.

A Polícia Civil relata que Océlio foi encontrado por parentes, sem órgãos e vísceras, perto da aldeia. A polícia informou ter ouvido uma testemunha, que afirmou ter visto os índios comerem os órgãos do rapaz. A Fundação Nacional do Índio (Funai) descarta a possibilidade de canibalismo em tribos brasileiras.

Manaus - A repercussão

- A morte no Amazonas ganhou repercussão internacional desde o início desta semana, quando a rede internacional CNN publicou em seu site que índios são suspeitos de atos de canibalismo. - Depois de a notícia ganhar destaque na página da CNN, outros veículos pelo mundo reproduziram a informação. 

Canibalismo no Brasil em 2009 - Índios comem jovem em ritual canibal

MOVIMENTO DA ORDEM VIGÍLIA CONTRA A CORRUPÇÃO


A FUNAI SABIA DA AMEAÇA E NADA FEZ

Corpo de rapaz de 21 anos (deficiente mental) foi esquartejado e encontrado em aldeia kulina. A Polícia de Envira (AM) diz que órgãos teriam sido ingeridos pelos indígenas. Ah sim, a etnia Kulina é composta por “índios” civilizados e BÊBADOS.

Descaso: O tio da vítima, Francisco Eudo, é guarda municipal na cidade e disse ao G1 que o crime havia sido denunciado por um outro índio da aldeia dos kulinas, mas o relato não teria sido recebido com seriedade pela Funai.

Seis índios são suspeitos de canibalismo em uma aldeia da tribo kulina, na cidade de Envira (AM). A vítima é Océlio Alves de Carvalho, 21 anos, deficiente intelectual, que desapareceu na tarde de 1º de fevereiro. O corpo dele foi esquartejado e encontrado por familiares, sem órgãos e vísceras, perto da aldeia, na terça-feira (3). A polícia informou ter ouvido uma testemunha, que afirmou ter visto os índios comerem órgãos da vítima.

O rapaz foi sepultado na quarta-feira (4), em um cemitério da cidade. Os representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai) chegaram ao local no dia seguinte ao sepultamento. A Funai foi procurada pelo G1 para comentar o caso, mas ainda não se pronunciou.

Segundo o laudo do Instituto de Medicina Legal (IML) de Envira, a morte foi provocada pela quantidade de facadas no corpo da vítima, que tinha cerca de 60 marcas, seguida de esquartejamento. "Os órgãos foram assados em uma espécie de ritual na aldeia. Não foram encontrados o coração, cérebro, fígado e outros pedaços do corpo", disse o sargento José Carlos Correia da Silva, da Polícia Militar, e que também responde pela delegacia da cidade.

Ainda de acordo com ele, os índios suspeitos foram identificados apenas pelos nomes civis que usam no convívio social. "São índios civilizados. Não sabemos os nomes indígenas, apenas como são chamados na cidade", disse o sargento.

Investigação

Um inquérito policial foi instaurado para apurar o caso, mas Correia da Silva informou que enfrenta dificuldades por conta da legislação que impede as polícias Civil e Militar de fazer investigações em tribos indígenas. "Essa legislação limita o nosso trabalho. O caso seria de atribuição da Polícia Federal. Chegamos a ouvir um dos suspeitos, mas a Funai nos obrigou a liberá-lo. Também não podemos entrar na aldeia para procurar pelos suspeitos, que estão foragidos", disse Correia da Silva.

De acordo com Maronilton da Silva Clementino, chefe de gabinete da Prefeitura de Envira, o alcoolismo pode ser um dos fatores que provocou o crime. "Há um índice muito grande de alcoolismo entre os índios da região. A Funai é ausente e não ajuda neste sentido. O representante da fundação só chegou aqui 72 horas depois de ser avisado sobre o homicídio e até agora não se posicionou sobre o caso."

Descaso

O tio da vítima, Francisco Eudo, é guarda municipal na cidade e disse ao G1 que o crime havia sido denunciado por um outro índio da aldeia dos kulinas, mas o relato não teria sido recebido com seriedade pela Funai. "Só quando demos conta do desaparecimento de meu sobrinho é que resolvemos entrar na aldeia para buscar o que restou do corpo."

O sargento afirmou que Eudo está sofrendo ameaças de morte. "Um dos suspeitos apareceu na cidade e mandou um recado, dizendo que mataria o tio da vítima, que é guarda municipal, e o índio que denunciou o ocorrido. Este índio está escondido com medo de ser morto também", disse Correia Silva.

Clementino informou que a cidade de Envira tem cerca de 17 mil habitantes e parte deles está preocupada com o caso. "Muitos estão com medo de circular pela estrada que passa perto da aldeia kulina. Os moradores estão preocupados, aflitos com a violência do caso."

Canibalismo

Segundo a Organização Não-Governamental (ONG) Operação Amazônia Nativa (Opan), o canibalismo não é característica da cultura dos índios da tribo kulina, ou madija, como os próprios integrantes costumam se auto-denominar. "Isso seria um fato inédito. Nunca ouvimos um caso como esse. Os kulinas não são antropofágicos. Só temos referências de antropofagia em índios tupinambás e aruaques, mas que já entrou em desuso há muitos anos", disse Ivar Luiz Busatto, 58 anos, indigenista e coordenador da Opan.

A indigenista Rosa Maria Monteiro, 59 anos, disse que conviveu 15 anos com os índios da tribo kulina, em Envira, e também desconhece algum caso de canibalismo na região. "Isso é um absurdo. Não acredito que isso tenha ocorrido. Não tenho informações sobre o caso ainda, mas praticamente posso assegurar que não houve canibalismo." (Cavaleiro do Templo: como esta pessoa pode afirmar algo assim? Ela estava presente durante a morte do rapaz? Ele tem vídeos mostrando que o rapaz morreu, digamos, em uma queda? Queda esta que fez seus órgãos desaparecidos pularem fora do corpo, talvez? Ela viu estes órgãos se desmaterializando, sumindo no ar depois de "desprendidos" do corpo? ? Ou viu o enterro dos mesmos? Só pode ter sido algo assim para ela ter tanta convicção em sua afirmação irresponsável. Quem é esta mulher? Só por esta declaração já deveria ser investigada!!!)

Rosa disse ainda que o alcoolismo na tribo é grande e pode ter provocado alguma alteração na conduta dos índios suspeitos da morte e esquartejamento. "Fiz pesquisas com eles por 15 anos.
Eles bebem, ficam violentos, mas não há nada que justifique o canibalismo. Isso só poderia ocorrer em algum tipo de ritual muito estranho e macabro. Se isso realmente se confirmar, a própria tribo vai estipular alguma punição, que pode ser até a expulsão da tribo." (Cavaleiro do Templo: que beleza de punição!!! Expulso(s) da tribo!!! Realmente é exemplar a justiça indígena. Matar um doente mental e comê-lo leva à expulsão da tribo!!! Quem sabe a moda pega, né? E se pegar e alguém matar o vizinho ou o presidente, seria expulso para aquele lugar horroroso onde você consegue viver a vida com dignidade infinitamente maior do que no Brasil chamado Estados Unidos? Falando em comida, outro dia comi arroz de lula, conhecem? É uma delícia. Mas estava estragado, não recomendo comerem lula estragada, faz um mal danado!!!) 

A indigenista disse que conhece alguns dos suspeitos do crime e considera que todos sejam calmos. "Pelo menos durante o tempo em que fiz pesquisas e atuei na tribo deles, todos me pareceram calmos e
sem características violentas. Realmente, acho estranho esse caso de canibalismo." (Cavaleiro do Templo: percebam os grifos em vermelho acima. Viram como a pessoa entra em contradição? Acho que merece uma investigaçãozinha aí. Aquelas coisas do tipo "onde a senhora estava no dia tal...?". No mínimo isto.) Portal G1

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".