19, julho, 2010
Chegou-nos às mãos um livro de 142 páginas. Pequeno quanto ao tamanho, mas seu conteúdo é imenso quanto à impiedade, à blasfêmia e à linguagem pornográfica desbragada.
Sob o título Aventuras provisórias, o autor Cristóvão Tezza apresenta em forma de romance uma trama de atos praticados por pessoas imorais, num clima sórdido.
As páginas de uma publicação católica não são lugar para exibir abominações como as contidas nesse inqualificável manual de deformação moral, pois sua linguagem é de nível torpe, e os palavrões de baixo calão não são raros.
Chega-se ao extremo de lançar um palavrão contra Deus, que atinge também sua Mãe Santíssima, e qualificar o Criador de demônio, num trecho em que se conjugam virulentamente blasfêmia, impiedade e imoralidade.
Alguém poderia pensar: O livro é mais uma amostra da pseudo-literatura moderna, que infelizmente prolifera no País… Mas é necessário fazer duas observações que agravam enormemente o fato:
1. Na capa há um logotipo sob o qual se lê: Governo do Estado – Santa Catarina – Secretaria de Estado da Educação. E no frontispício do volume que compulsamos, abaixo do título da obra há um carimbo com o nome da Escola de Educação Básica de uma cidade do interior daquele estado. Assim, tudo indica que tal obra inqualificável foi distribuída a escolas da rede estadual de ensino.
2. Na quarta capa, mais um dado causa espanto: transcrevem-se comentários elogiosos do livro feitos por três diários, dois deles bastante conhecidos, um dos quais de grande tiragem e de circulação nacional.
Pobres e desventuradas infância e juventude, que recebem nas aulas de estabelecimentos oficiais de ensino — em vez de sadio alimento para seus espíritos — veneno potente que mata as almas em seus primeiros albores!
Diante desse caso tenebroso compreende-se o pranto da Mãe de Deus.
Diante desse caso tenebroso compreende-se o pranto da Mãe de Deus.
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