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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

ATENÇÃO! QUEM ARMOU O CONFRONTO NA USP FOI O NARCOTRÁFICO EM ASSOCIAÇÃO COM EXTREMISTAS DE ESQUERDA. A USP É TÃO LUCRATIVA QUANTO O MORRO DO ALEMÃO!

REINALDO AZEVEDO
28/10/2011 às 6:41


A USP foi palco ontem de um confronto entre a Polícia Militar e um grupo de estudantes, que supostamente tentavam impedir a prisão de três alunos flagrados com maconha. Escrevi dois posts a respeito. Como costuma acontecer nessas horas, os tolos, passando-se por libertários, pretendem discutir a descriminação da maconha. O debate não é esse. Todo mundo sabe o que penso e não vou abrir essa questão. Maconheiros aqui não se criam. Eu quero discutir coisa mais séria.
Estima-se em 400 o número de presentes à confusão — 0,4% do corpo discente da universidade. Embora aquelas pessoas possam ser próximas dos grupos de extrema esquerda que atuam por ali, asseguro que a maioria dessa minoria está sendo usada como massa de manobra de algo bem maior e mais perigoso do que imagina.
A confusão de ontem foi meticulosamente planejada por pessoas estranhas aos interesses da USP. Tenho mais detalhes dos acontecimentos do que imaginam alguns bobocas. Felizmente, há mais leitores deste blog na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) do que imaginam as Mafaldinhas e os Remelentos do extremismo do sucrilho com Toddynho. Atenção! Foram agentes provocadores que deram o “start” na operação.
A Universidade de São Paulo é uma cidade com mais de 100 mil habitantes, onde circula uma categoria, provam as pesquisas, que consome muito mais droga do que a média da população. O TRÁFICO NA USP É UMA ATIVIDADE MUITO RENTÁVEL. A PM no campus está atrapalhando os negócios. Acontece na universidade o que se dá no Morro do Alemão, no Rio. O narcotráfico está reagindo à presença da lei e estimula confrontos entre a polícia (naquele caso, Exército) e a população para que possam exercer o seu comércio sem ser molestados por ninguém. Como a universidade é uma espécie de “território livre”, o tráfico ali não servia apenas a consumidores locais; era um ponto de distribuição da mercadoria.
O narcotráfico dentro da USP e de boa parte das universidades brasileiras pede, além do policiamento ostensivo, ações de Inteligência, com a infiltração de agentes da PM e da PF, NA FORMA DA LEI, para pegar os peixes graúdos e osdealers que atuam ali dentro. Vou lhes relatar a seqüência que muitos bananas que resolveram atacar ontem a PM ignoram.

- os mesmos rapazes que foram abordados à noite com maconha já tinham sido procurados à tarde pela polícia (tinham a chapa do carro como dica);
2 - nos dois casos, os policiais receberam uma denúncia;
- na segunda vez, o material foi encontrado. Feito o flagrante, Sandra Nitrine, diretora da Faculdade de História e professores do Departamento apareceram para negociar com a Polícia a não-prisão dos estudantes;
4 - as coisas caminhavam para um acordo — SANDRA SABE QUE FOI ASSIM COMO ESTOU DIZENDO —, e os professores decidiram voltar para seus postos;
- de súbito, NÃO HÁ UMA SÓ PESSOA HONESTA QUE POSSA NEGÁ-LO, vândalos, meliantes, bandidos disfarçados de estudantes, começaram a atacar as viaturas e os policiais, ferindo alguns deles;
6 - deu-se, então, o que alguns queriam, esperavam e haviam planejado: o confronto;
- do nada, informam, apareceu a tropa de choque sem farda para enfrentar os policiais, num conflito obviamente arquitetado;
8 - depois da batalha, houve então a decisão de ocupar a administração da FFLCH para exigir o fim da presença da PM no campus, que é o que quer o narcotráfico local e a extrema minoria da extrema esquerda.
Gente que circula por ali todos os dias e que conhece o que sobrou do movimento estudantil na USP acusa a presença de pessoas estranhas à universidade na manifestação — inclusive no comando da assembléia. O que se viu ontem à noite na universidade foi muito mais do que o confronto entre a PM e meia-dúzia de maconheiros e radicalóides. Não! Há tontos que estão sendo usados como massa de manobra de uma atividade comercial criminosa.
Sim, vocês entenderam direito. Há elementos de sobra sugerindo que o próprio flagrante — uma obrigação da PM — servia aos propósitos de quem queria chegar ao atual status: administração da FFLCH ocupada, com a reivindicação de que a PM deixe o campus. Além, claro!, do pedido de renúncia do reitor… Os traficantes querem o território “livre” ourtra vez;  e a extrema esquerda moribunda tenta fazer renascer “o movimento”.
Também já enfrentei a polícia
Alguns bobalhões, que não sabem o que estão dizendo, resolveram me atacar… Acusam-me de ser “fascista” porque relatei o óbvio: OS SOLDADOS DA PM FORAM AS VÍTIMAS. Também já enfrentei a polícia na USP e fora dela. Já participei de assembléia com helicópteros do Exército sobrevoando as cabeças dos presentes na Igreja do Bonfim, em Santo André —1980 ou 1981… Tomei umas borrachadas invadindo o prédio do Crusp, exigindo moradia (para os outros…). Fui alvo de um agente do Deops no colégio, aos 16 anos, quando era ligado à Convergência Socialista, sendo devidamente fichado. Não conto essas coisas para justificar as minhas posições de agora, até porque me envergonho das invasões que ajudei a fazer. Só que eu vou contar um segredinho para esses paspalhos, em maiúsculas: “EU ESTAVA LUTANDO CONTRA A DITADURA; ELES ESTÃO LUTANDO CONTRA A DEMOCRACIA”.
Dilema éticoEncerro propondo um dilema ético aos maconheiros — um bestalhão me censurou, afirmando que eu deveria escrever “usuários de maconha”, uiuiui… —, que eles podem responder tão logo recobrem o juízo perfeito. Caso um policial perceba que três pessoas, num carro, estão prestes a ser assaltadas, suponho que os valentes defendam que esse policial cumpra a sua missão e faça alguma coisa, certo? Afinal, trata-se de evitar um crime — sim, evitar: nem foi cometido ainda. Sigamos. Esse mesmo policial deve ou não agir se souber que três pessoas fumam ou portam drogas dentro de um outro carro?
Existirá alguém que, dizendo “sim” ao primeiro caso tenha a enorme, a monumental, cara-de-pau de dizer “não” ao segundo? Qual é a proposta que esses valentes têm para a democracia? Os policiais devem atuar para coibir alguns crimes e par permitir outros? Essa minoria de estudantes acredita-se uma categoria especial, acima da lei, do regimento e da Constituição, infensa à ordem legal e às instituições? Quem lhes deu o “direito” de dizer quais leis podem e quais não podem ser aplicadas?
Jogo esses elementos na esperança de que possam refletir algum dia. De imediato, o que interessa é outra coisa. O confronto da USP foi planejado para tirar a PM do campus. Eu já chamava a USP de o “Morro da Ideologia Alemã”, numa homenagem a dinossauros e pterodáctilos marxistas que ainda há por lá, né, Marilena? Agora, como se nota, a turma barra-pesada quer mesmo é transformá-la no Morro do Alemão.
É BOM QUE OS ESTUDANTES DA USP SE MIREM UM POUCO NO EXEMPLO DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA E COMECEM A RESISTIR. Ou aqueles 400 — com prováveis 300 idiotas que nem sabem direito onde estão se metendo — vão submeter à sua ditadura as 99.600 pessoas que certamente aprovam a presença da PM no campus porque não gostam de bandido.
Senhores estudantes de verdade da USP, mobilizem-se contra o casamento perverso entre o narcotráfico e a extrema da extrema-esquerda. A coisa mais próxima disso que há no mundo são as Farc. Nao permitam a criação das FARC-USP!!!
PS - Bandidos deram para fazer ameaças. Estão sendo devidamente arquivadas para ser enviadas à polícia, o que começo a fazer nesta sexta. Não confiem na impunidade do anonimato. Nao se esqueçam: eu lutei contra a ditadura; vocês lutam contra a democracia!
PS2 - A orientação deste blog não mudou. Comentários favoráveis à descriminação das drogas não serão publicados.
Por Reinaldo Azevedo

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".