Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

terça-feira, 26 de abril de 2011

OBAMA: O MITO E A REALIDADE

IPCO
24, setembro, 2010

Cavaleiro: antigo, de 2010. Só que você não viu nada disto na MÍRDIA brasileira, viu?


Hélio Viana
Sob o título Crise na Casa Branca – Barack Obama ladeira abaixo, a redação internacional do jornal colombiano “El Espectador” (23/09/2010) publicou um artigo mostrando o grau de desprestígio a que chegou o presidente Obama.
– Sim, aquele mesmo Obama que há pouco mais de um ano a mídia mundial – e, portanto, também o referido jornal – apresentava como se fosse um Messias.
“Não nos comparem com o Todo-poderoso. Queixam-se do plano de reforma de saúde ou de que a guerra no Iraque está em vias de terminar, mas não a do Afeganistão.
Dizem que não se fazem mais coisas, que o desemprego cresce, que a economia… Acordem jovens, isto não é um exercício acadêmico”, disse Obama aos seus aliados do Partido Democrático durante ato político na Filadélfia na última segunda-feira.
Blogs políticos de Washington interpretaram essas palavras como um apelo desesperado de Obama sobre o alcance dos seus poderes. Pois ele tem claro que se avizinha uma débâcle eleitoral de seu partido no pleito do próximo dia 2 de novembro, quando se renovarão a totalidade da Câmara dos Deputados, um terço do Senado e 37 governadores.
“Sua figura está diminuída, seus rivais agigantados, o panorama econômico deteriorado. A seis semanas dos comícios Obama mostra-se incapaz de evitar que seu partido perca a maioria em ambas as Casas”, explicou a analista política Virginia Volk.
O jornal colombiano prossegue dizendo que ficou longe a aura de popularidade e esperança daquela manhã fria e orvalhada de 20 de janeiro de 2009, quando Obama chegou à Presidência com quase 70% de apoio, se comparada com os seus atuais 45% de popularidade ameaçando despencar ainda mais.
Nos encontros que vem mantendo nos Estados com mulheres e estudantes numa tentativa de reverter sua situação, Obama tem enfrentado reclamações como estas: “Estou exausta de defendê-lo, de defender seu governo. Estou realmente decepcionada de aonde fomos parar”, disse-lhe uma mulher. Um jovem se queixou: “O senhor criou um movimento inspirador durante sua campanha, mas essa inspiração está morrendo”.
Mas, segundo o artigo, a esta altura “a causa parece perdida”. Mickey Kaus, colunista do “Slate”, escreveu: “Seus argumentos para reverter a situação são insuficientes, não descreve seus pontos de vista, não tem grandes idéias nem iniciativa”.
O Presidente visitou ontem uma casa de família nos subúrbios de Washington para demonstrar as vantagens de sua reforma da saúde, que entrou em vigor nesta quinta-feira (23/9), seis meses após sua promulgação e apesar de 49,3% dos americanos se oporem a ela.
Mas ainda hoje o Partido Republicano – cujo êxito em novembro nas urnas promete ser tsunâmico – apresentará um programa radical de governo que inclui entre outras coisas a revogação ou paralisação da referida reforma sanitária e o congelamento no Congresso de todos os gastos para qualquer outro projeto de Obama.
Outro aspecto que nesta época de crise e contenção tem contribuído para a perda de prestígio de Obama são os altos custos das férias de sua família. Por exemplo, nas últimas que sua esposa e uma das filhas passaram na Espanha, a primeira dama reservou cerca de 60 apartamentos no exclusivo hotel Villapaddiema, na Costa del Sol, onde cada noite custa em torno de 2.500 dólares.
* * *
Cuidado, portanto, com a propaganda e as pesquisas, que mediante tapeações procuram com freqüência tapar a enorme distância existente entre a realidade e aqueles a quem elas querem beneficiar. Que o diga Barack Obama.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".