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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

MENTES MORTÍFERAS

VIVERDENOVO
QUARTA-FEIRA, 15 DE DEZEMBRO DE 2010

Por Arlindo Montenegro

A extensão dos crimes de lesa humanidade praticados por Hitler, estão fartamente documentados, quase que na sua totalidade. A extensão da ajuda dos anglo-americanos e banqueiros, seus lucros com a tragédia humana mais distorcida, (apresentada como responsabilidade de um único louco e sua equipe) é muito pouco conhecida. Melhor dizendo é evitada. Como são evitados os antecedentes e a sequencia até os nossos dias.

Mais evitada, mais escondida e mais mortífera, tem sido a experiência que nos transforma em ratos de laboratório – a experiência iniciada nos porões da URSS, cuja revolução, como parte de um projeto estratégico global, foi financiada, mantida e oportunamente desmontada, sob controle e com lucros da mesma gente que integra(va) o sistema secreto, que propiciou ao mundo o nazismo. O grupo mãe da nova ordem mundial.

Lendo os pesquisadores que tiveram acesso a documentos da Casa Branca, Kremlin, da CIA dos americanos, MI-5 dos ingleses, kgb e outros é possível ter uma vaga idéia do funcionamento da conspiração mais bem sucedida, atravessando gerações, séculos, na formulação do poder total único, controlando mentes e dispondo das vidas humanas, metodicamente, cientificamente, desfiguradas pela crueldade.

São toneladas de arquivos, são milhares de testemunhos e sucessivas tentativas de expor as provas do crime, contidas nos arquivos do Kremlin, da Biblioteca do Congresso Americano, nos arquivos de fundações, em arquivos particulares copiados por pesquisadores, em livros sabotados que tiveram edições queimadas, outros que foram publicados, mas ridicularizados ao ponto de não despertar o interesse das mentes acadêmicas e estudiosos, ou pelo medo de estar tocando nas fedorentas verdades “inconvenientes”.

Um destes arquivos, ganhou destaque esta semana: no mundo blogueiro circula a notícia dos Arquivos Bukovsky, assunto que está no site http://www.heitordepaola.com/publicacoes_materia.asp?id_artigo=2313 e originalmente no http://veradextra.blogspot.com/ , com repique no www.cavaleirodotemplo.blogspot.com – Puxando os fios da meada, navegando pelo bukovsky-archives.net encontra-se a tonelada de documentos, quase totalidade sem tradução, ainda em russo.

Do traduzido para o inglês, é fácil ver que os “pacíficos” russos treinavam agentes especiais de seus partidos comunistas espalhados pelo mundo. Estão os registros de entradas de brasileiros, carradas de chilenos, paraguaios, argentinos, para treinamentos políticos especiais e para treinamentos militares. Estão os documentos do Comitê Central do PCURSS, autorizando ações de propaganda junto à imprensa ocidental, igrejas batistas e católicas (No. 1503-Ch).

"O Ministério de Relações Exteriores da URSS, o Gosteleradio e a KGB, devem ajudar os jornalistas de televisão ocidentais que cobrem a política da União Soviética, para organizar mais objetivamente a orientação anti-americana, (...) com a participação do líder soviético nos programas televisivos em países da Europa Ocidental, sobre a contribuição prática daURSS e outros países no processo de distensão na Europa."

O sr. Franklin Martins, aprendeu direitinho. Razão porque o estado brasileiro já controla e quer controlar mais ainda a propaganda interna e externa. Já há quem diga que o Sr. Assange, em visita ao Brasil, negociou o que poderia ser exposto, como fez com o estado de Israel. E toda esta coisa é uma cortina de fumaça para o ataque à liberdade que se preserva na informação que circula na internet. No encerramento de um seminário que organizou, o sr. Martins avisou sobre a regulamentação e controle dos meios de comunicação no País.


Neste momento, destacamos uma tradução dos Arquivos Bukovsky, feita por Marta Olynyk, em Julho de 2010: um documento secreto, do Comitê de Segurança do Estado no Conselho de Ministros da URSS, sobre a “Campanha ocidental anti soviética, contra o uso de Psiquiatria na URSS para fins políticos”, com assinatura de Andropov em 10 de Setembro de 1976, orientando as Instituições do Departamento de Ciência e Educação do PCUS e do Departamento de Propaganda do CC PCUS, “para implementar as medidas oficiais adequadas, através dos canais de intercâmbio escolar internacional, durante o período de preparação para a 6to. Congresso Mundial de Psiquiatria (1977), depois de ter organizado a propaganda de apoio junto aos órgãos de informação.(No. 2066–4)”

Sabe-se que as condições de vida e a prisão de dissidentes em hospitais psiquiátricos na URSS, era denunciada naqueles dias, por “testemunhas vivas”, que haviam escapado: PLIUSHCH, NEKRASOV, GORBANEVSKAIA, e muitos outros. As experiências com cobaias humanas nas prisões e hospitais da URSS, foram reproduzidas na Alemanha e são desenvolvidas e aperfeiçoadas até os dias de hoje por um certo círculo científico oficial e secreto.

A partir daquelas fontes originais, dos estudos de Freud, Pavlov este conhecimento se foi aperfeiçoando - na Escola de Frankfurt, no Instituto Tavistock (até hoje em franca atividade), com Edward Bernays (sobrinho de Freud nos EUA, v.”A propaganda”), Fundações e Universidades pelo mundo inteiro.

Disseminou-se a metodologia de controle da informação, a engenharia social, que facilita a submissão científica de populações, utilizadas em cortes, manobradas para manter a instabilidade como foco principal da atenção, desvianda do fulcro de execução das políticas de importância estratégica fundamental, para a vida e a morte seletiva dos escolhidos pelo império da nova ordem mundial.

Esta sim é a arma mais mortífera que os “salvadores do planeta” aplicam, com ajuda dos partidos políticos e seus “líderes carismáticos”, que continuam achando prioritário enganar os trouxas mantidos na ignorância. Os crimes da URSS, estão expostos no http://www.globalmuseumoncommunism.org/ e em outros endereços.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".