Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sábado, 16 de outubro de 2010

ESPIRAL DA MENTIRA

VIVERDENOVO

SEXTA-FEIRA, 15 DE OUTUBRO DE 2010


Por Arlindo Montenegro

Quando a primeira potoca é exposta, o mentiroso inventa outra para encobrir a primeira e assim sucessivamente. Vai-se enchendo e aumentando uma bolha sem limites. Quando a mentira é direcionada para enganar uma nação, provoca uma serie de erros prejudiciais à integridade e respeito dos nacionais consigo mesmos. Aparece um indefinido sentimento de "vergonha” ou frustração.

Quando a mentira, é “vendida” como informação "científica", "estatística", "econômica", "histórica", etc., envolve a nação de fora para dentro, justificando ações que parecem benéficas, mas na verdade são experiências laboratoriais para a instauração do controle total. A mentira global tem alimentado todos os canais de informação dos países da AL.

Pouco a pouco, nos últimos vinte anos, subvertendo a informação que a nação carece, para focar os projetos individuais no bojo do (cada vez mais desconhecido) projeto nacional, temos sido distanciados da condição de república para o status de membro de um clube subordinado aos controladores internacionais, que manobram a engenharia do controle totalitário global.

Os poderosos artífices desta engenharia do cemitério das nações, através de seus clubes (Bilderberg, Clube de Roma, Clube de Madri...), ONU e suas agências, institutos e fundações (Tavistock, Ford, Rockfeller), controlam as agendas e distribuem os papéis reservados para cada nação, no drama das transformações que pretendem, para consolidar sua hegemonia na nova era da re-colonização.

No que tange às moribundas democracias latino-americanas, foi distribuído o papel de personagens da manutenção de idéias marxistas dependentes da economia capitalista, nações submetidas a estados gigantes, populistas, paternais, estritamente controlados. Países onde a educação que forma pensadores e mentes livres, tem sido descartada sistematicamente, dando lugar ao ensino de estereótipos culturais.

A primeira etapa desta engenharia funesta ja se faz sentir na redução da capacidade dos neo formandos. Os novos “doutores”, “mestres”, “professores”, são limitados sob medida, para conhecer somente a parte singular, sem acesso à discussão plural e inter-relações acadêmicas. Formam-se profissionais com antolhos, semi-profissionais, que vão ser obedientes ao superior, sem perceber as consequências de sua ação no plano geral.

É assim que. numa campanha eleitoral, desaparecem da cena as relações internacionais, que vão pautar decisões de maior peso sobre a vida nacional. Quem não lê jornais, quem não fica acordado até a meia noite, porque tem que pegar no batente na madrugada seguinte, nem ao menos tem capacidade de formar opinião sobre as potocas semeadas, contradições semeadas no discurso do mentiroso. Menos ainda de ajuizar sobre as consequências dos atos e história de cada presidenciável. Memoria curta ou desinformação programada?

Em todos os países latino-americanos, um colegiado de pessoas, formadas e fanatizadas na utopia marxista, pontifica na coordenação de ações governamentais. Escolhidas para levar ao campo as agendas da globalização. Comprometidas e financiadas para manter o terrorismo e o medo, as dúvidas sobre a capacidade nacional para fazer novas escolhas, assertivas, no violento campo de batalha em que o prioritário é defender-se do crime organizado e institucionalizado.

Reeleição continuada de governantes de esquerda, aborto, partido único, direitos exclusivos jogando uns nacionais contra outros, controle sobre a opinião de dissidentes e contrários (até com mortes e prisões), corrupção de juizes, congressistas e seus partidos, reinterpretação maliciosa sobre direitos humanos e ambientalismo, associação com tiranias e ditaduras, abortismo, perseguição religiosa, são agendas comuns em todos os países, onde governantes e instituições são monitoradas pelo Foro de São Paulo.

Assim não aparece nos debates, nem nos programas radiofônicos, nem nos jornais e revistas, temas esclarecedores sobre o peso de cada voto, decisivo para o futuro de cada um dos habitantes destas Américas, marcadas para subsistir como quintal colonizado, com partes premiadas para figurar como “em desenvolvimento”, de acordo com as reservas materiais e a força de trabalho disponível, sob severo controle.

Os países e povos da América Latina, nem sabem o que acontece aqui e acolá. A notícia distorcida sobre o que se faz na Venezuela, Brasil, Colombia ou Chile, chega aos retalhos. Quando o governante daqui diz ser contra o “terrorismo de estado”, diz que defende as farc e desrespeita a vontade do povo colombiano. Mas isto passa batido. No audio a seguir, temos o exemplo disto, quando Graça Salgueiro é entrevistada por Fernando Londoño, ex ministro e ex embaixador da Colômbia:

OBS.: e não deixe de ler o NOTALATINA ESPECIAL sobre esta entrevista.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".