15 de Junho de 2010 às 00h 03m
O cidadão brasileiro, já há tempos, está reduzido a ter que escolher entre partidos socialistas ou comunistas, revolucionários ou reformistas. Devemos sim, a estes senhores, todo o mal generalizado que enfrentamos, e a nenhum outro regime de governo além deste que começou a se implantar no país desde a anistia, de 28 de agosto de 1979 e a governar desde o fim do ciclo militar. Sem mencionar as décadas anteriores, quando a “intelligentsia” esquerdista já fazia a cabeça dos universitários, dos meios acadêmicos e da mídia.
Precisamos analisar a situação política não sob a ótica da normalidade democrática, mas sob a lógica revolucionária, pois é exatamente o que está em curso no país. A democracia verga sob o fogo de uma revolução silenciosa, empreendida de forma a não levantar suspeitas das liberdades que nos estão sendo subtraídas. Façamos uma breve análise do processo político revolucionário, pois não surpreende a dificuldade da sociedade de entendê-lo.
Essa confusão deliberada respeita o conselho do diabo velho ao diabo novo, quando o enviou para a Terra: “não se preocupe em esclarecer as coisas, pois o caos favorece o inferno”.
O trabalho em rede de todas as tendências de esquerda, num vetor somatório único, estabelece condições que passam à sociedade a impressão enganadora de estar vivendo uma democracia, pois lhe parece que a disputa eleitoral permite todos participarem democraticamente com suas idéias – todas rigorosamente antidemocráticas.
Defendendo teses ontem repudiadas, hoje instrumentais aos seus interesses, o “neo-marxismo” segue as “tarefas” recomendadas por Gramsci, de reformismo revolucionário, aparelhamento do estado e continuísmo no poder e adotou as seguintes “categorias”: 1. a democracia como instrumento de tomada do poder; 2. o pluralismo das esquerdas; 3. o capitalismo como instrumento de formação de prosperidade (e controlado pelos meios do “socialismo de mercado”); e 4. a revolução cultural como forma de luta de classes.
Por justiça, devemos todos assumir a responsabilidade de não termos conseguido, no Brasil, formar uma elite pensante a tempo e capaz de enfrentar este lado doente da condição humana, que é o pensamento esquerdista. (Jorge Roberto Pereira - Presidente FDR)
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