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terça-feira, 18 de maio de 2010

Procuradoria pede que PF investigue pesquisas

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Sub-procuradora eleitoral determina instauração de inquérito sobre supostas fraudes em levantamentos de intenção de voto

Ricardo Galhardo, iG São Paulo | 12/05/2010 18:00

A sub-procuradora-geral eleitoral Sandra Cureau determinou que a Polícia Federal instaure inquérito para investigar suspeitas de fraude em pesquisas eleitorais realizadas pelos quatro principais institutos do país: Ibope, Datafolha, Vox Populi e Sensus.

A instauração do inquérito atende a uma representação feita pela ONG Movimento dos Sem Mídia (MSM), no dia 24 de abril, com base nas denúncias de irregularidade em pesquisas para a eleição presidencial divulgadas nas últimas semanas.
Na representação o MSM relata as diferenças nos resultados de pesquisas feitas por diferentes institutos em curto espaço de tempo. O principal exemplo é a divergência entre a pesquisa divulgada pelo Sensus no dia 13 de abril, apontando empate técnico entre os pré-candidatos José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) e outra do Datafolha, publicada três dias depois, que mostrava uma vantagem entre 10 e 12 pontos percentuais para o tucano.
A sondagem do Sensus foi alvo de representação do PSDB, rejeitada pelo Tribunal Superior Eleitoral.  “A grande mídia passou a atacar o Vox Populi e Sensus enquanto a mídia alternativa de esquerda acusava o Ibope e Datafolha”, justificou o presidente do MSM, Eduardo Guimarães, um representante comercial que decidiu abrir a ONG (que não recebe dinheiro público) e um blog para cobrar ética na mídia brasileira.
Em poucos dias, por meio do blog, Guimarães recolheu mais de 2 mil adesões para o pedido de investigação dos institutos de pesquisa. O documento de 50 páginas foi protocolado no dia 23 de abril e acatado pela sub-procuradora duas semanas depois. “Isso deixa claro que a Justiça Eleitoral não está para brincadeira”, disse Guimarães.
Além da instauração do inquérito, o MSM pediu que todas as pesquisas sobre a eleição presidencial divulgadas daqui para frente sejam auditadas pelo TSE. O pedido, segundo o Ministério Público Eleitoral, ficará para uma segunda etapa, dependendo dos resultados da investigação da Polícia Federal.
A pena para o crime de divulgação de pesquisa eleitoral fraudulenta é seis meses a um ano de detenção para os responsáveis além de multa entre R$ 53 mil e R$ 106 mil para os institutos.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".