Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

HORA DA VERDADE - Honduras

Fonte: JAYME COSPTEIN
02.10.2009

Jayme Copstein


É importante identificar quem sabotou o Acordo de San José, mediado pelo presidente da Costa Rica, Oscar Arias, que teria abortado a crise de Honduras. Previa a volta de Manuel Zelaya à presidência, sem mudanças na Constituição para perpetuá-lo no poder, e a manutenção do calendário eleitoral para escolher o novo presidente.

No meio da boataria, Roberto Micheletti, presidente do Congresso exercendo a presidência, foi acusado de não aceitar a volta de Zelaya. Até onde isso é verdade, meia-verdade ou nenhuma verdade também deve ser apurado. Desde o princípio, a tática de chamá-lo de presidente golpista invalidava tudo o que ele pudesse dizer a respeito da situação, tal como os nazistas e os comunistas faziam em seus tribunais e segue sendo praticado pelos “revolucionários” da América Latina, comandados por Hugo Chávez.

Aliás, não faltou o componente nazista entre os apoiadores de Zelaya. Ele próprio apelou para a velha tática do inimigo “oculto”, acusando oficiais do Exército israelense de se mancomunarem com seus adversários para tentar envenená-lo.

A Rádio Globo de Tegucigalpa sofreu intervenção do governo pelo incitamento à violência e ao racismo, em pronunciamento do seu diretor executivo Carlos Romero, apoiador incondicional de Zelaya, que a certa altura disse textualmente: “(...) eu me pergunto por que não desejamos que Hitler tivesse cumprido sua missão histórica. Desculpem-me a expressão dura de repente. Porém eu me pergunto isso depois que fiquei sabendo disso e de outras coisas. Eu creio que teria sido justo e correto que Hitler tivesse terminado sua missão histórica”.

A notícia sobre a intervenção na emissora publicada nos jornais brasileiros não fez alusão ao fato. Nem Marco Aurélio Garcia e Celso Amorim fizeram qualquer comentário a respeito. Se acaso foi por que ainda não ouviram a gravação do pronunciamento nazista do aliado de Zelaya, ainda há tempo de romper o silêncio da cumplicidade: ela pode ser acessada em http://vimeo.com/6825710. Está na hora da verdade.

A “palavra”

A Folha de São Paulo de anteontem publicou entrevista com o secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, em que ele responde com evasivas a perguntas sobre ter sido correta a atitude do Brasil diante do problema: “Todos os países da América reconhecem Zelaya como presidente legítimo de Honduras. Se ele aparece na porta da embaixada de um desses países dizendo que corre risco, deve-se abrir a porta, não? Era a única coisa que o Brasil poderia fazer.”

(Cavaleiro do Templo: o vídeo abaixo desmente o sr. Insulza, Zé-laia diz que foi para a embaixada com o aval de Lula e de Amorim)



Contudo, não há aí menção ao fato de que a nenhum outro país foi pedido previamente um avião, sem que ninguém lhe perguntasse para que o desaejava e porque Zelaya não tenhou o asilo em nenhuma outra embaixada. Nenhuma delas relata nada a respeito. Ou será que foram sensatas e negaram-se ao papel a que o Itamarasti se prestou?

Enem no país da impunidade

O que aconteceu com a prova do Enem não devia surpreender ninguém. Em um país onde a impunidade campeia solta, graças à legislação feita por rábulas de porta de cadeia com o apoio dos calhordas do mocismo que ainda crêem em Papai Noel e Coelhinho da Páscoa, todos se sentem à vontade para delinquir.

Só tem medo quem é honesto e esta é razão para se camuflar a identidade de quem forneceu a informação ao jornal O Estado de São Paulo e evitou que mais de 4 milhões de jovens fossem burlados. É só lembrar o caso das secretárias, a da Operação Uruguai e a do Mensalão, e também do caseiro Francenildo, para saber que honestidade e zelo pela decência não têm vez neste país. Sendo vigarista, tentando “faturar algum”, só “está na dele”, não corre riscos. No máximo, nos casos mais graves, resolve tudo com algumas cestas básicas.

Já quem é honesto... Deus nos acuda.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".