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quinta-feira, 21 de junho de 2012

Perdeu, abortista: Santa Sé lidera consenso para não misturar aborto com meio-ambiente

 

CONTOS DO ÁTRIO

jun 21st, 2012 by Pedro Menezes.

Aqui, não!

O pessoal que tentou empurrar o aborto na agenda da Rio+20 perdeu. Um artigo da C-FAM, organização católica norte-americana para os direitos humanos e a família, credita a derrota dos abortistas à representação da Santa Sé junto à ONU e às delegações de países a que se alinharam.

Segundo a C-FAM, o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), a Noruega, a Islândia, e as ongs abortistas Católicas pelo Direito de Decidir e International Planned Parenthood Federation (que mantém redes de clínicas de aborto nos EUA) trabalharam arduamente por seis meses para se aproveitarem dos holofotes sobre a Rio+20 e promoverem o direito ao aborto. A Católicas pelo Direito de Decidir dedicou um “carinho” especial à Santa Sé: distribuiu publicações dizendo que o Vaticano “prejudicou o consenso internacional em direitos humanos e trouxe atraso nas normas e princípios igualmente valorizados pelos membros das Nações Unidas”.

Só que aconteceu o contrário. A Santa Sé reuniu Nicarágua, Chile, Rússia, Honduras, Síria, República Dominicana, Costa Rica e Egito, que rejeitaram o termo “direitos reprodutivos” no documento da Rio+20. O governo esquerdista da Nicarágua surpreendeu e insistiu, com todas as letras, para que as delegações parem de usar o termo “direitos reprodutivos”, pois todos sabem que ele é propositalmente cercado de uma sombra para que ninguém diga em voz alta que se trata de aborto.

A Santa Sé também ajudou a liderar um consenso com a Rússia e o G-77(ou seja, de pelo menos 78 países que se manifestaram) para retirar do documento o termo “dinâmica populacional”, escrito no mesmo parágrafo da saúde sexual e reprodutiva. Apontaram que este termo, especialmente se colocado junto com a ideia de planejamento familiar, é uma tentativa de “promover controle populacional” como forma de alcançar desenvolvimento sustentável — isto é, em última análise, aquela ideia eugênica e sociopata de se promover o aborto para ter menos gente consumindo da natureza, largando resíduos por aí, e de quebra economizar recursos das famílias pobres. A frase foi riscada do documento.

Claro que há posições delicadas e tem gente que não prefere entrar na briga. Os países africanos não afrontam diretrizes da UNFPA e de ongs abortistas com medo de perderem os volumosos recursos que, querendo ou não, fazem a diferença. E a União Europeia mal consegue manter o consenso dentro do grupo, por isso preferiu não mexer na agenda.

Longe de criar a cizânia, o que a Santa Sé fez foi colaborar com a formação de um bloco que se opõe a meia-dúzia de ongs e uma agência internacional abortista, financiadas por fundações interessadas no controle das políticas públicas e da superioridade numérica populacional dos países mais pobres. Pelo menos já não apitam tanto na Rio+20.

Um comentário:

Wanderley Dantas disse...

"Direitos reprodutivos" - este é um bom exemplo da manipulação da linguagem que esconde a verdadeira intenção por trás dos bastidores.

Vitória!

Abraços!

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".