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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

ONU promove prostituição como redução de danos

JULIO SEVERO
26 de fevereiro de 2011

NOVA IORQUE, EUA, 24 de fevereiro de 2011 (C-FAM/Notícias Pró-Família) — Uma agência da ONU está vigorosamente financiando a plena legalização da prostituição com o apoio de Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU. A agência até fez parceria com uma organização que defende a prostituição para presidir conjuntamente um grupo consultivo da ONU sobre HIV e “trabalho de sexo”.
A UNAIDS, um programa conjunto das maiores agências da ONU, está promovendo programas de “trabalho de sexo” com o pretexto de reduzir danos no combate ao HIV/AIDS e impedir discriminação contra grupos vulneráveis.
Uma organização financiada pela UNAIDS é a Rede de Projetos de Trabalho de Sexo (cuja sigla em inglês é NSWP). A NSWP é o site destacado no polêmico Grupo de Trabalho Jovem, um projeto financiado pelo governo dos EUA. A NSWP é descrita como uma “aliança de organizações e trabalhadoras do sexo que fornecem serviços para trabalhadoras do sexo e promovem a saúde e direitos humanos das trabalhadoras do sexo”.
Em seu site, a NSWP realmente leva crédito pelo termo “trabalhadora do sexo” substituindo “prostituta”. “Mais do que mero rótulo politicamente correto”, diz a NSWP, “essa mudança de linguagem teve o importante efeito de avançar a compreensão mundial do trabalho do sexo para um modelo de trabalho que mostra soluções para muitos dos problemas que as trabalhadoras do sexo enfrentam. A mudança também questiona o estigma do trabalho do sexo e representa maior reconhecimento das trabalhadoras do sexo como portadoras de direitos, com a capacidade de fazer uma diferença”.
Uma das mais importantes publicações da NSWP é “Making Sex Work Safe” (Dando Segurança ao Trabalho do Sexo). A introdução da publicação declara: “Em geral, as trabalhadoras do sexo têm números elevados de parceiros sexuais. Mas isso em si não aumenta necessariamente as chances de se infectar com o HIV. Se houver uso sistemático de camisinhas, as trabalhadoras do sexo não contrairão o HIV — não importa quantos clientes elas tenham. Isso significa que o trabalho do sexo pode ser seguro”. 
A Seção 5 de Dando Segurança ao Trabalho do Sexo se chama “Safe Commercial Sex” (Sexo Comercial Seguro), e mostra a foto explícita de um educador demonstrando o uso de camisinha em sexo oral. A seção oferece o conselho de que “as trabalhadoras do sexo precisam de muitas técnicas e conhecimentos que as ajudem a maximizar sua renda e reduzir exposição ao HIV”.
Em maio de 2009, a NSWP foi nomeada co-presidente do Grupo Consultivo da UNAIDS sobre HIV e Trabalho de Sexo com a UNAIDS. No começo daquele ano, a NSWP teve papel muito importante na publicação de uma versão revisada do Memorando de Orientação da UNAIDS sobre HIV e Trabalho de Sexo.
A introdução do memorando de orientação frisa um discurso que o secretário-geral da ONU Ban Ki-moon fez para a conferência internacional da AIDS em 2008 em que ele pediu a descriminalização do trabalho de sexo, uso de drogas e sexo homossexual. “… Na maioria dos países, permanece a discriminação legal contra as mulheres, contra os homens que têm sexo com homens, contra os usuários de drogas e contra as minorias étnicas”, disse Ban. “Isso tem de mudar… Em países sem leis para proteger as trabalhadoras do sexo, os usuários de drogas e homens que têm sexo com homens, só uma fração da população tem acesso à prevenção”.
Uma recente matéria sobre a UNAIDS retrata um projeto da Guiana, também financiado pelo governo dos EUA e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), que patrocina trabalhadoras do sexo para promoverem práticas satisfatórias de prevenção ao HIV. A matéria declara que a “OIT tem a intenção de reproduzir essa parceria com outras organizações de trabalhadoras do sexo para alcançar diferentes grupos de trabalhadores em todo o país”.
Este artigo foi publicado com a permissão de www.c-fam.org
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Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".