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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Votou no FHC e/ou no Lula, votou na Dilma e as chuvas te prejudicaram? Brasil deve ter sistema de alerta contra desastres, mas só em 4 anos - ou seja, depois da Dilma. E olhe lá, acredite se quiser.

ESTADÃO
17 de janeiro de 2011 | 14h 20

Programa de prevenção foi anunciado após reunião entre Dilma e ministros; País tem 300 áreas sujeitas a alagamentos e 500 em risco de deslizamentos, com 5 milhões de moradores

Lisandra Paraguassu e Tânia Monteiro - O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - O governo federal vai implementar um sistema nacional de prevenção e alerta contra desastres naturais a partir de um cruzamento de dados meteorológicos e um mapeamento das áreas de risco do País. O sistema completo, no entanto, só deverá estar em total funcionamento dentro de 4 anos. O País precisa, ainda, finalizar a identificação das áreas de risco e ampliar a cobertura de satélites, radares e equipamentos medidores de chuva.

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Em reunião na manhã desta segunda-feira, 17, no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff determinou aos ministros presentes - Fernando Bezerra Coelho, da Integração Nacional; Nelson Jobim, da Defesa; Aloizio Mercadante, da Ciência e Tecnologia; José Eduardo Cardozo, da Justiça; Alexandre Padilha, da Saúde, e Helena Chagas, da Secretaria de Comunicação da Presidência - que melhorem a capacidade de resposta nacional aos desastres naturais.

De acordo com Mercadante, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais recebeu há um mês um novo supercomputador que permitirá a diminuição das áreas climáticas mapeadas dos atuais 20 quilômetros quadrados para 5 quilômetros quadrados. Também terá a capacidade de acelerar cálculos e previsões de níveis de chuva. No entanto, ainda não há o detalhamento das áreas de risco. Para isso será preciso mais satélites, radares e pluviômetros, um equipamento que mede a quantidade de chuvas. A intenção é ter uma rede totalmente integrada de radares, incluindo os hoje usados exclusivamente pela aeronáutica.

Hoje, o Brasil teria 300 áreas sujeitas a inundações e 500 áreas de risco de deslizamentos onde moram 5 milhões de pessoas. Mas apenas Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina tem um detalhamento. Ainda assim, nenhum dos Estados brasileiros têm um sistema, mesmo que rudimentar, de alerta antecipado. Segundo Mercadante, o ideal é que o sistema consiga avisar as pessoas nessas regiões com uma antecedência de pelo menos seis horas. "Não acabaria com as perdas materiais, mas reduziria ou acabaríamos com as vítimas", afirmou o ministro.

Na reunião ficou definido, ainda, que as Forças Armadas terão um papel maior na resposta aos desastres naturais, seja comandando as ações, seja em apoio aos Estados e municípios, como está acontecendo hoje no Rio de Janeiro. "Em áreas isoladas, por exemplo, o Ministério da Defesa pode assumir o comando. O ministério tem capacidade de trabalho pronta. A participação deverá ser decidida caso a caso pela presidente da República", disse Nelson Jobim.

O governo admite que a capacidade de resposta, atualmente, da Defesa Civil nacional é bastante limitada. "A secretaria de defesa civil tem muito o que reestruturar. O sistema tem se revelado frágil,é uma realidade. Ninguém vai tapar o sol com a peneira. Temos que encarar a realidade e reagir", disse Bezerra.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".