Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Moscou tenta silenciar museus do horror socialista soviético

FLAGELO RUSSO
segunda-feira, 18 de outubro de 2010


Historiadores Boris Trenin e Vasily Khanevich no
museu das 23000 vitimas do socialismo soviético
em Tomsk
Em Tomsk, Sibéria, 3.000 kms a leste de Moscou, remexer a terra traz a tona lembranças sinistras: um pedaço de roupa, um fragmento de osso, uma caveira furada por uma bala, relatou o“The New York Times. 

Túmulos oficialmente inexistentes falam de massacres de massa nos tempos stalinianos.

Milhares de pessoas inocentes foram ali imoladas em aras da utopia socialista.

Historiadores locais montaram um museu com escassos recursos em antiga prisão da polícia política.

Eles visam recolher os testemunhos desses massacres e perpetuar a lembrança.

Mas, isso não vai com a tendência promovida pelo todo-poderoso premiê Vladimir Putin e seus oficiais: ele insufla a glorificação dos “triunfos soviéticos” e quer “lavar” o sistema de horrores socialistas.

Tomsk, fotos das vítimas
O caso de Tomsk não é isolado. Através da Rússia toda existem muitos arquivos documentando à saciedade os assassinatos, perseguições e torturas ideológicas cometidas pelas autoridades soviéticas.

O serviços de segurança comunistas como a KGB foram fautores de primeira linha desses crimes.

Mas, o assunto é delicado porque Putin foi formado pela própria KGB.

Para historiadores como Boris P. Trenin, promotor do museu de Tomsk, o fechamento desses arquivos reflete uma grande verdade: a Rússia nunca repudiou o comunismo e seus crimes, e nada fez para corrigir os erros do passado.

A propaganda oficial diz que a Rússia foi posta de joelhos e que ela deveria se orgulhar de seu passado vermelho.

Historiador Boris Trenin sobre
fossa comum para 15,000 vitimas do comunismo,
Tomsk.
Mais de uma dúzia de historiadores repetiram os argumentos de Trenin para o “New York Times”.

Os arquivos dos serviços de repressão soviéticos chegaram a estar abertos alguns anos, mas hoje estão fechados até para os estudiosos. Os requerimentos de pesquisa são recusados.

Os dados de milhões de pessoas executados ou mortas em campos de trabalho forçado ficaram bloqueados

O Kremlin recusou o pedido da Polônia para investigar a massacre de 22.000 oficiais polonês na floresta de Katyn durante a II Guerra Mundial. Durante décadas o “socialismo real” russo pôs a culpa nos nazistas, mas Mikhail Gorbachev reconheceu quer foram os comunistas. 

Os parentes das vítimas se sentem ludibriados. 

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".