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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O Instituto Butantan descobre a cura do câncer, mas não tem autonomia para assinar patente

Fonte: INSTITUTO BUTANTAN

Saliva de carrapato-estrela cura câncer em ratos de laboratório

Em 42 dias os tumores nos ratos desapareceram. A pesquisa com o carrapato-estrela já se estende por 6 anos e de sua saliva também se extrai um anticoagulante. A burocracia brasileira está dificultando o andamento das coisas. O Butantan não tem autonomia para assinar patentes e sem segurança jurídica os laboratórios não podem investir. Pode? Entenda essa história bem brasileira.

A ciência conhecia apenas os efeitos nocivos do carrapato-estrela (amblyomma cajennense), como a febre maculosa transmitida pela picada do aracnídeo, muitas vezes fatal. Mas depois da pesquisa científica do Instituto Butantan, novos medicamentos contra o câncer devem vir a ser produzidos derivados da proteína da saliva do carrapato-estrela, como também um novo anticoagulante. Como dizem os cientistas do Butantan, “o prognóstico é animador”.

A pesquisa ainda será publicada – os estudos foram destaque no 22º Congresso Internacional da Sociedade de Trombose e Hemostasia, que aconteceu em Boston, nos Estados Unidos no último mês de julho. “Imaginávamos que a saliva do carrapato tivesse algum componente que inibe a coagulação, pois, como hematófago, precisa manter o sangue fluindo para se alimentar”, esclareceu Ana Marisa Chudzinski-Tavassi, pesquisadora do Laboratório de Bioquímica e Biofísica do Instituto Butantan.

Analisando a sequência de genes da glândula salivar do carrapato-estrela, responsável pela produção de uma proteína anticoagulante parecida com anticoagulantes do tipo TFPI encontrados na saliva humana, a cientista concluiu que essa proteína pode ser produzida em laboratório. Ao introduzir um pedaço do DNA analisado em bactérias Escherichia coli, foi notado que as bactérias passaram a produzir a mesma proteína.

Em 2004 Ana Marisa entrou com um pedido de patente para o anticoagulante no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), mas logo percebeu que estava diante de uma nova esperança para a cura de tumores.

Ao testar a proteína em células sanguíneas para medir o nível tóxico, a cientista observou que a substância é segura para células saudáveis e nociva para células tumorais. Eureca! Passou-se então para a fase de testes em ratos de laboratório com melanomas, câncer de pele, e o resultado foi espetacular. Em 42 dias reversão total. “Testamos em culturas de células tumorais e a surpresa foi positiva, pois a proteína tem atividade altamente citotóxica para elas e não para células normais”, afirma a farmacêutica e pesquisadora Ana Marisa Chudzinski-Tavassi.

Ainda demora um pouco para ser usado em seres humanos – novos testes precisam ser feitos – inclusive os laboratórios Aché, BioLab e União Química já formaram um consórcio para a produção de futuros medicamentos, contudo segundo a cientista Ana Marisa a burocracia pode emperrar todo o processo porque o Instituto Butantan não tem autonomia para assinar patentes e a indústria farmacêutica questiona a falta de segurança jurídica.

Não é possível que a cura do câncer seja encontrada e esbarre na burocracia. Chega a ser ridícula essa colocação de falta de segurança jurídica por parte dos laboratórios. Que país é esse? Porque o Instituto Butantan ainda não tem autonomia para assinar patentes?

Cavaleiro do Templo
: esta é apenas MAIS uma das riquezas "dêsti paíz" que não pode ser percebida por celerados como a turma da esquerdopatia vigente. Mesmo com toda a dificuldade que temos aparecem trabalhos notáveis nos locais onde ainda existe o valor do mérito, onde o mérito é a referência. Eu sempre faço a seguinte pergunta para as pessoas: Durante governos revolucionários o que foi criado de significativo para a humanidade e o planeta? Alguma ciência, alguma descoberta, algum avanço comparável aos que foram criados em governos "meritocráticos"?

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".