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quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Seguro de vida: Delegado guarda cópias de três HDs secretos da Satyagraha que abalariam a República

Do blog ALERTA TOTAL
Segunda-feira, Setembro 15, 2008

Por Jorge Serrão

Exclusivo – Caso fossem divulgados oficialmente, os conteúdos de três discos rígidos (HDs) de computadores apreendidos na Operação Satyagraha seriam elementos suficientes para derrubar o governo – por mais popular que ele seja ou esteja. O delegado Protógenes Queiroz já advertiu ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, que guarda, a sete chaves, muitas informações comprometedoras, acompanhadas das devidas provas. Os dados são uma espécie de “seguro de vida” do delegado, que foi detonado do comando das investigações, por pressão direta do Palácio do Planalto. Gilmar negará que saiba disto, da mesma forma como recusa o convite para falar na CPI dos Grampos.

Os dados mais comprometedores são as movimentações de um próspero empresário do ramo de informática e telecomunicações, ligado intimamente ao desgoverno federal. As retiradas feitas pela esposa de um importante líder político são descritas minuciosamente. Também aparecem os comprovantes de comissões pagas a políticos e partidos, pelo Opportunity, em negócios com Prefeituras. Outras bombas são as conversas de muita gente importante grampeada e suas devidas movimentações de contas correntes, com dinheiro de corrupção. As gravações e provas comprometem figuras dos três poderes.

As informações que Protógenes guarda em sigilo estavam em três computadores apreendidos com Daniel Dantas. Um computador do banqueiro sumiu, misteriosamente, com dados importantes. A equipe do delegado conseguiu fazer cópias de três HDs. Um dos discos rígidos tem documentos, áudios de gravações telefônicas, e até informações e vídeos sobre romances tórridos entre autoridades (casadas) da República. Os corruptos tiveram sua privacidade devassada.

O delegado Protógenes não gostou porque foi ameaçado, uns dez dias atrás, acusado de usar pessoal da Abin e informações privilegiadas da Agência nas investigações. Apesar disto, os dados não vazarão. A não ser que algo aconteça com o policial que agora cumpre a rotina de estudar no curso superior da Polícia Federal, para assegurar suas futuras promoções na carreira. Como sabe muito, o bom aluno será premiado, no futuro mais próximo possível.

Mais uma vez, a tese da cumplicidade geral salvou todos os envolvidos. Quando foi preso, Daniel Valente Dantas ameaçou detonar todo mundo, se não fosse solto em 24 horas. O banqueiro formalizou a ameaça em uma ligação telefônica (devidamente interceptada) a um alto membro do Judiciário e a um Senador. Na edição de 8 de julho, o Alerta Total antecipou que DVD seria libertado depressa: (releia: Se não for solto logo, Daniel Dantas ameaça vazar na imprensa contas secretas de senadores e deputados).

O maior temor é que vazasse alguma informação privilegiada colhida pela Polícia Federal, pela Abin ou por grandes empresas particulares de inteligência que atuavam contra ou a favor de Daniel Dantas. Por enquanto, tudo permanecerá em sigilo, como se nem existisse. Aliás, a existência será oficialmente negada. A mentirinha oficial faz parte do jogo do poder no Brasil.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".