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sexta-feira, 2 de maio de 2008

Olho no lance!

Do blog ALERTA TOTAL
Por Arlindo Montenegro em quinta-feira, 01 de maio 01 de 2008

Os jogos do poder estão organizados e os ingressos já estão esgotados para o que vai acontecer nos campos de Santa Cruz de la Sierra, onde o comparsa do nosso companhêro presidente, o cocaleiro Morales tem obedecido à risca os comandos do outro amigão da turma do Foro São Paulo, o revolucionário bolivariano Chavez.

A data é 4 de Maio, Domingo. Na Província (Estado) de Santa Cruz, fronteira com o Brasil, (ali onde Morales confiscou a refinaria da Petrobrás) vai acontecer um referendum pela autonomia em relação ao Governo Central

Os habitantes de Santa Cruz reagem ao projeto da nova Constituição da Bolívia, que permite ao Presidente Morales implantar os controles estatais socializantes sobre a economia de todo o país.
O Senador Oscar Ortiz, em entrevista à AFP, declarou que “o projeto de Constituição de Morales, foi aprovado ilegalmente. Não tem conteúdo democrático porque é cópia do modelo de Hugo Chavez: criar fachadas democráticas mas concentrar todo o poder no Presidente”.

Segundo o Senhor Ortiz, que também é Presidente do Senado da Bolívia, o referendum de autonomia de Santa Cruz mostra a necessidade de “uma grande reforma na legislação sobre as obrigações do Governo Central com os Departamentos e Municípios”.

O povo de lá quer reformas políticas e vai à luta! Por aqui estamos esperando reformas políticas sentados e com calos nos traseiros! Os bolivianos merecem a atenção de todos os que prezam as liberdades, a Lei e aspirações democráticas do nosso continente e no mundo.

O Presidente de lá, ta p da vida com o movimento de referendos que já tem data marcada para acontecer em outras Províncias: Tarija, Beni e Pando, que junto com Santa Cruz, formam a “meia lua”, concentrando importantes recursos agrícolas, industriais e o gás do passa moleque na Petrobrás.

O Morales arrota que os referendos são “intentos separatistas de setores menores que não querem perder privilégios. Na verdade os referendos, que a Constituição da Bolívia permite, são reações anti socialistas dos setores majoritários e contrários ao poder na mão de um só.

Em 2005, antes de ser eleito ele prometia trabalhar para criar muitas Cubas e muitos Fidel na América Latina. Repetiu o discurso visitando Cuba, em 2006, já como Presidente. E há poucos dias, em confraternização com o bispo Fernando Lugo, eleito no Paraguai, disse: “Bem vindo ao ‘eixo do mal’... até há pouco só contávamos com o companheiro irmão maior Fidel e o companheiro Chavez” mas agora já contamos com outros (olhe o plural!) presidentes” (La Nación, Buenos Aires, 24/04/2008)

No dia 23 de Abril ele foi a Caracas, reunindo-se às pressas com Chavez, Daniel Ortega da Nicarágua e com o Vice Presidente cubano Carlos Lage. Foi então que o Senador Ortiz comentou que: “Chavez está ameaçando o continente de modo terrível. Há um presságio de violência (por ocasião do referendo) que só pode ser patrocinado pelo governo porque a população vai votar pacificamente. Chavez deve parar de intervir na Bolívia”.

A Organização dos Estados Americanos (OEA) acaba de alertar para a possível violência e derramamento de sangue nos próximos dias. E o Governo de Morales vai tentar responsabilizar a “minoria” da oposição, contraria ao socialismo nos moldes bolivarianos.

Por aqui a tendência é do “to nem aí...” porque a turma nem sabe que diacho é o Foro São Paulo, nem a nossa imprensa deu destaque ao discurso do companhêro presidente dizendo:

“Meus queridos companheiros e companheiras que nos estimulam com esta visita ao 12º Encontro do Foro de São Paulo

...nós pudemos atuar junto a outros países (...) sempre utilizando a relação construída no Foro de São Paulo para que pudéssemos conversar sem que parecesse e sem que as pessoas entendessem qualquer interferência política (...)”

Mais adiante Lula diz:

“E foram inúmeras daquelas reuniões que ninguém quer participar, às vezes, pegar um vôo, andar quatro, cinco horas de avião e parando três, quatro vezes para chegar num lugar e encontrar meia dúzia de companheiros para se reunir. E esses companheiros que tiveram a coragem de assumir essa tarefa, eu acho que hoje podem estar orgulhosos, porque valeu a pena a gente criar o Foro de São Paulo....hoje nós somos um continente em que a esquerda deu, definitivamente, um passo extraordinário (...) chegar ao poder e exercer esse poder.

...feliz eu fico quando tomo a informação, (...) de que um companheiro do Foro de São Paulo foi eleito presidente da Assembléia, foi eleito prefeito de uma cidade, foi eleito deputado federal, senador (...)”

E Lula citou o Equador, Bolívia, Uruguai e a Argentina do companheiro Kirchner. Além da Venezuela, o Foro São Paulo já elegeu o Daniel Ortega. O Chile também elegeu uma companheira.

Lula deixou de citar as Farc, que tinham um representante presente à reunião e que, não obstante o clamor público, não obstante o tráfico de drogas e armas, não obstante as centenas de seqüestrados, contam com a simpatia de todos estes governantes alinhados ao foro São Paulo, que, como uma Nova Internacional Comunista, decide o que fazer em reuniões secretas.

A imprensa não acreditava, disse Lula. O plano para a tomada do poder utilizando-se das liberdades democráticas era tão bom, que ninguém acreditava.

Eis o que disse o Presidente:

“(...) no começo, acharam que nós éramos um bando de malucos. (...)eu não posso brincar o tanto que eu já brinquei, (...) porque quando nós começamos o Foro de São Paulo, a gente ficava implorando para ter um jornalista e não tinha nenhum. E hoje tem muitos e eu já não posso (...) dizer tudo o que eu dizia antes.Nós aprendemos que a organização da sociedade é um instrumento excepcional e nós aprendemos que o processo democrático pode garantir que a gente concretize esses sonhos nossos.”

Ou seja: eles aprenderam como utilizar as liberdades democráticas para destruí-las e instaurar o socialismo. Por isso o dia 4 de Abril próximo na Bolívia deve ser alvo das atenções dos que ainda desejam preservar a democracia em nosso continente.

Arlindo Montenegro é Apicultor e adora dar ferroadas no governo ideológico do crime organizado.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".