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domingo, 11 de novembro de 2007

Juan Carlos manda calar Hugo Chávez

O monarca espanhol parece ter perdido a paciência com o presidente venezuelano, que não parava de interromper o primeiro-ministro espanhol.

O Rei Juan Carlos não se conteve e na última sessão plenária da XVII Cimeira Ibero-Americana, a decorrer em Santiago do Chile, mandou calar o Presidente venezuelano, Hugo Chavez, com um frontal "porque não te calas?".

Este momento pouco protocolar aconteceu quando o polêmico chefe de estado não parava de interromper o primeiro-ministro espanhol, José Luiz Zapatero, depois deste ter pedido contenção nas palavras de Chávez, que qualificou o anterior primeiro-ministro espanhol, José María Aznar, como um "fascista de todo o tamanho".

Esta terá sido a gota de água que fez transbordar o copo, pois Chávez já ontem havia desconsiderado o ausente José Maria Aznar, sem que Zapatero dissesse nada. Hoje tudo foi diferente.

O chefe do governo espanhol pediu a palavra para lembrar a Chávez que estava reunido com vários líderes de governos democraticamente eleitos e por isso devia demonstrar respeito, mais que não seja pelos cidadãos e pelos países que representam.

Um Rei sem papas na língua

"Podemos estar nos antípodas de uma posição ideológica e eu não estou nem sequer perto das ideias de Aznar, mas ele foi eleito pelos espanhóis e exijo respeito", pediu Zapatero, enquanto Chavéz tentava, mesmo com o microfone desligado, interromper o espanhol, alegando o seu direito à liberdade de opinião.

Este comportamento do venezuelano roubou alguma compostura ao monarca espanhol, que com um ar visivelmente enfadado e depois de já ter tentado intervir, soltou um "porque não te calas?", que ficou algures entre um pedido e um lamento, mostrando assim que para além de azul, o seu sangue também é latino.

A presidenta chilena e anfitriã da cimeira, Michelle Bachelet, não teve outra solução senão pôr termo a este imbróglio diplomático, para que o encontro não se tornasse numa troca de acusações.

Depois da palavra ser devolvida a Zapatero, o primeiro-ministro espanhol pediu para que não se caia na ofensa fácil, mesmo que se discorde radicalmente com as ideias de outra pessoa.
"O direito à defesa" de Chavez

Esta situação insólita levou a que Juan Carlos, em mais uma quebra do protocolo, tivesse abandonado a sala pouco tempo depois. Segundo afirmou fonte do governo espanhol, o Rei saiu do plenário para "demonstrar o desagrado da delegação espanhola" em relação aos ataques a Aznar.

Michelle Bachellet mais uma vez teve de tomar as rédeas da situação, saindo da sala para convencer Juan Carlos a regressar, o que foi aceite imediatamente pelo monarca, que assim voltou a integrar a comitiva espanhola.

Ao lado de Chávez esteve o presidente nicaraguense, Daniel Ortega, que aproveitou para atacar as empresas espanholas a operar na Nicarágua e os sempre fiéis cubanos, que pela voz do vice-presidente, Carlos Lage, reconheceram "o direito à defesa" de Hugo Chavez.

Segundo Lage, o venezuelano terá sido alvo de várias ofensas por parte de Aznar, que também desconsiderou a Venezuela e o seu povo.

Fonte: site portugûes EXPRESSO

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".