Aliás, não é não. Se por exemplo uma pessoa entrar na sua casa armado dizendo que vai te matar, o que você vai fazer? Pois é, cada um vai agir da forma que achar mais adequado, certo?
Não demonstre medo diante de seus inimigos. Seja bravo e justo e Deus o amará. Diga sempre a verdade, mesmo que isso o leve à morte. Proteja os mais fracos e seja correto. Assim, você estará em paz com Deus e contigo.
Material essencial
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sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
A teoria marxista da revolução proletária: uma utopia
Do portal MÍDIA SEM MÁSCARA
por Carlos I.S. Azambuja em 21 de dezembro de 2007
Resumo: O tal partido revolucionário do proletariado expropriou o proletariado do poder político, a burocracia apropriou-se do partido revolucionário e dos meios de produção e impediu qualquer progresso no sentido do dito socialismo.
© 2007 MidiaSemMascara.org
por Carlos I.S. Azambuja em 21 de dezembro de 2007
Resumo: O tal partido revolucionário do proletariado expropriou o proletariado do poder político, a burocracia apropriou-se do partido revolucionário e dos meios de produção e impediu qualquer progresso no sentido do dito socialismo.
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“Em princípio não renunciaremos nunca e nem podemos renunciar ao terror. O terror é uma das formas de ação militar que pode ser útil e até indipensável em um determinado momento do combate, ante determinado estado das tropas e determinadas circunstâncias”.
(Lenin, “Por onde Começar?”, maio de 1901)
Este é um tema complexo, que pode ser abordado de várias maneiras. Eis uma síntese das idéias que se combinam na teoria marxista da revolução proletária
Inicialmente, a de que o caráter opressor da sociedade capitalista, assentada, segundo Marx, em uma economia baseada na exploração do homem pelo homem, sujeita a crises cíclicas e com tendência ao declínio. Uma economia que não pode ser reformada e que deve ser suprimida.
Em segundo lugar, a definição de que a luta de classes é o motor da História, pois a Historia, desde os primórdios da civilização, nada mais tem sido do que o relato da luta de classes; que o sujeito revolucionário fundamental, o proletariado, jamais obterá uma melhoria global e definitiva em suas condições de vida e trabalho a não ser pela supressão do capitalismo. Pelos seus interesses históricos objetivos e pela sua força social, a classe operária foi definida por Marx como o sujeito revolucionário fundamental, capaz de emancipar-se e a toda a humanidade.
Outro aspecto da teoria marxista revolucionária é o que se refere ao Estado da sociedade capitalista, que Marx definiu como um aparato de dominação a serviço da burguesia, que não pode ser reformado, transformado ou utilizado pelo proletariado. Tem que ser destruído pela revolução proletária, que construirá outros organismos – administração pública, órgãos policiais, Forças Armadas e aparelhos ideológicos do Estado – que permitirão o exercício do poder pelos trabalhadores e conduzirão à passagem do capitalismo ao socialismo. Esse novo Estado foi definido por Marx como “ditadura revolucionária do proletariado”, do mesmo modo que no capitalismo o Estado é uma “ditadura da burguesia”.
Outra questão central na teoria marxista da revolução proletária é a necessidade da construção de um partido revolucionário que introduza, desde fora, no proletariado, a consciência de classe, pois, sozinho, ele é incapaz de adquirir essa consciência.
Posteriormente, a obra de Lênin implementou, de forma decisiva, a teoria marxista do Estado e do partido.
Finalmente, temos a concepção de Marx do que seria a sociedade comunista: uma sociedade sem classes, sem Estado, sem divisão social do trabalho, onde este deixaria de ser um meio de ganhar a vida para tornar-se uma fonte de realização dos indivíduos.
A teoria marxista da revolução proletária define, assim, como necessidade objetiva a supressão da sociedade capitalista, a ser realizada por uma revolução proletária, dirigida por um partido revolucionário, que daria origem a um Estado de novo tipo e iniciaria a construção da sociedade socialista, preâmbulo da sociedade comunista.
Após mais de 150 anos do Manifesto Comunista, esse projeto não se tornou viável nos países capitalistas. Pelo contrário, o comunismo ruiu onde quer que tenha sido implantado pela força das armas, restando Cuba para demonstrar o que, segundo a doutrina marxista, não é o comunismo. E mais: nos países capitalistas o modo de produção não marxista foi sedimentado e a classe operária – apontada como sujeito revolucionário fundamental – obteve sensíveis e constantes melhorias em suas condições de vida e trabalho, está organizada em sindicatos e nunca teve perspectivas revolucionárias, apesar da insistência do partido da classe operária e de seus militantes de classe média predominantemente urbana.
Todavia, o fato mais inquietante e questionador das idéias de Marx e seus epígonos é o de que, onde quer que o capitalismo tenha sido momentaneamente suprimido – sempre pela força das armas e não pela força dos argumentos da doutrina – não se seguiu o regime de democracia operária imaginado por Marx e nem, pelo menos, um processo de construção do socialismo que tenha avançado em direção a ele. O tal partido revolucionário do proletariado expropriou o proletariado do poder político, a burocracia apropriou-se do partido revolucionário e dos meios de produção e impediu qualquer progresso no sentido do dito socialismo. Em lugar da liberdade e da fonte de realização dos indivíduos, foram erigidos os gulags e os hospitais psiquiátricos.
Lula alivia a barra de 880 faculdades que sonegam R$ 7 bilhões em impostos, em troca da adesão ao Prouni
Do blog ALERTA TOTAL
Por Jorge Serrão em sexta-feira, Dezembro 21, 2007
Uma canetada do chefão Lula da Silva produziu mais um benefício para sonegadores oficiais de R$ 7 bilhões em impostos no setor educacional. Pelo menos 880 faculdades serão beneficiadas com as recém-baixadas regras para um novo parcelamento de dívidas, impostos atrasados e contribuições não pagas ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A principal exigência para que instituições se beneficiem das facilidades fiscais é a adesão ao Prouni. O Programa Universidade para Todos é o carro-chefe da propaganda estatal na área de educação superior.
A faculdade devedora que aderir ao Prouni terá a possibilidade de parcelar os débitos em até dez anos, com um valor mínimo de R$ 200 a ser pago até o último dia útil de cada mês. O financiamento é reajustado pela taxa Selic, atualmente em 11,25% ao ano. Os votos dos jovens são mais importantes que o rigor fiscal do atual desgoverno. Uma semana depois de reclamar sobre o fim da CPMF, o Ministério da Fazenda vai beneficiar instituições privadas de ensino superior com débitos vencidos até 31 de dezembro do ano passado.
A instituição que aderir ao Prouni fica isenta do Imposto de Renda, CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), PIS (Programa de Integração Social) e Cofins (Contribuição para o Programa de Integração Social). As faculdades devem oferecer 10% de sua receita em vagas para o programa. As instituições sem fins lucrativos devem oferecer 20% de suas vagas para o Prouni – que é um projeto do governo federal com o bondoso objetivo de reservar vagas em instituições privadas de ensino superior para alunos de baixa renda.
Para ter direito à bolsa integral, a renda per capita familiar (por pessoa da família) do estudante não poderá ser superior a 1,5 salário mínimo (R$ 390). Já a bolsa-parcial poderá ser concedida para estudantes com renda per capita familiar de até três salários mínimos (R$ 780). Além disso, o aluno deve ter cursado todos os anos do ensino médio em escolas públicas ou, ainda, em escolas particulares, mas com bolsas integrais. Os professores da rede pública que desejem cursar licenciatura ou pedagogia também são beneficiados pelo Prouni.
Por Jorge Serrão em sexta-feira, Dezembro 21, 2007
Uma canetada do chefão Lula da Silva produziu mais um benefício para sonegadores oficiais de R$ 7 bilhões em impostos no setor educacional. Pelo menos 880 faculdades serão beneficiadas com as recém-baixadas regras para um novo parcelamento de dívidas, impostos atrasados e contribuições não pagas ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A principal exigência para que instituições se beneficiem das facilidades fiscais é a adesão ao Prouni. O Programa Universidade para Todos é o carro-chefe da propaganda estatal na área de educação superior.
A faculdade devedora que aderir ao Prouni terá a possibilidade de parcelar os débitos em até dez anos, com um valor mínimo de R$ 200 a ser pago até o último dia útil de cada mês. O financiamento é reajustado pela taxa Selic, atualmente em 11,25% ao ano. Os votos dos jovens são mais importantes que o rigor fiscal do atual desgoverno. Uma semana depois de reclamar sobre o fim da CPMF, o Ministério da Fazenda vai beneficiar instituições privadas de ensino superior com débitos vencidos até 31 de dezembro do ano passado.
A instituição que aderir ao Prouni fica isenta do Imposto de Renda, CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), PIS (Programa de Integração Social) e Cofins (Contribuição para o Programa de Integração Social). As faculdades devem oferecer 10% de sua receita em vagas para o programa. As instituições sem fins lucrativos devem oferecer 20% de suas vagas para o Prouni – que é um projeto do governo federal com o bondoso objetivo de reservar vagas em instituições privadas de ensino superior para alunos de baixa renda.
Para ter direito à bolsa integral, a renda per capita familiar (por pessoa da família) do estudante não poderá ser superior a 1,5 salário mínimo (R$ 390). Já a bolsa-parcial poderá ser concedida para estudantes com renda per capita familiar de até três salários mínimos (R$ 780). Além disso, o aluno deve ter cursado todos os anos do ensino médio em escolas públicas ou, ainda, em escolas particulares, mas com bolsas integrais. Os professores da rede pública que desejem cursar licenciatura ou pedagogia também são beneficiados pelo Prouni.
Irmãos siameses - Nazismo (ou Nacional SOCIALISMO) e Comunismo (etapa final do SOCIALISMO) - 1a. Parte
Do blog MÍDIA SEM MÁSCARA
por João Luiz Mauad em 14 de dezembro de 2007
Resumo: O totalitarismo mais eficaz não foi aquele que fez o Mal em nome do Mal, mas o que faz o Mal em nome do Bem.
© 2007 MidiaSemMascara.org
Dia desses, tive o desprazer de assistir a trechos da propaganda gratuita do PCdoB na TV. No papel principal, atuava a bela deputada gaúcha Manuela D’Ávila. Abjurava o capitalismo, o neoliberalismo, a globalização e cantava loas ao modelo socialista – o único, segundo ela, capaz de promover a justiça social, o fim das desigualdades e blablablá. Nenhuma menção, evidentemente, aos inumeráveis crimes, atrocidades e mazelas econômicas que seu venerado sistema de organização social produziu mundo afora, durante todo o século XX.
Enquanto ouvia aquela jovem mulher gritar o indefectível festival de clichês e jargões, minha mente viajava pelo passado, numa torrente de memórias e pensamentos dispersos. Lembrei-me então, com saudade, do brilhante escritor francês Jean-François Revel, que num de seus últimos livros – A Grande Parada – traçou o mais completo paralelo que conheço entre os dois modelos totalitários que mais produziram cadáveres e mutilações em toda a história, e explicou por que, enquanto o nazismo segue sendo, com inteira justiça, demonizado por todos os homens de bem, o comunismo, que comprovadamente produziu muito mais vítimas, permanece idolatrado por uma multidão de ignorantes, ingênuos e outros tantos hipócritas.
Revel demonstrou, num trabalho magnífico de pesquisa histórica e jornalística, temperado por sua verve direta e implacável, como o revisionismo comunista encontra-se disseminado na literatura, na história, na mídia e na política, especialmente depois da queda do muro de Berlim. Além disso, mostrou de forma cruel como os próceres da esquerda – sejam filósofos, políticos, historiadores, jornalistas e intelectuais em geral – agem para criar um sem-número de teorias escapatórias para as atrocidades comunistas, a grande maioria delas propondo-se a tentar desvincular os indeléveis crimes do passado – e do presente – daquilo que apelidaram de “ideal socialista”.
Em sua magnífica obra, Revel desmonta cada um dos inúmeros sofismas e falácias da esquerda, além de demonstrar cabalmente que, malgrado a retórica rebuscada dos seus ideólogos, a realidade é que “nenhuma das justificativas apresentadas, desde 1917, a favor do comunismo, resistiu à sua aplicação; nenhum dos objetivos que ele se propunha atingir foi atingido; nem a liberdade, nem a prosperidade, nem a igualdade, nem a justiça, nem a paz”. E, no entanto, essa erva daninha talvez nunca tenha sido tão ferozmente protegida, por tantos implacáveis defensores, como após o naufrágio soviético.
“Se alguém quiser estudar um sistema mental que funcione inteiramente dissociado dos fatos e elimine imediatamente qualquer informação que contrarie sua visão de mundo”, escreve Revel, “deve estudar a mente dos comunistas. São laboratórios insuperáveis”. Alguns podem até reconhecer a existência de uns poucos fatos abomináveis, mas sempre enfatizando que tais fatos não guardam qualquer relação com a essência do comunismo. Seriam, no máximo, uma perversão do sistema, mas jamais uma decorrência dele.
A repressão em campos de concentração ou em cárceres diversos, os processos sumários e fraudulentos, os expurgos assassinos, as ondas de fome provocadas por programas estupidamente planejados e pavorosamente executados acompanharam todos os regimes socialistas, sem exceção, ao longo da história. “Seria fortuita esta associação?” – questiona o velho Revel. “Será que a verdadeira essência do comunismo reside no que jamais foi, ou nunca produziu? Que sistema é esse, que dizem ser o melhor, porém dotado dessa propriedade sobrenatural de nunca conseguir colocar em prática senão o contrário do que prega? Que linda cerejeira será essa, na qual, por um acaso incompreensível, só brotam cogumelos venenosos?”
É inútil tentar descobrir qual dos regimes totalitários do século XX foi o mais bárbaro, porque ambos impuseram a tirania, o pensamento unificado e deixaram como herança uma montanha de cadáveres. O parentesco do comunismo com o nazismo é, para a esquerda em geral, um tema sempre delicado e, como qualquer tabu, sabiamente escamoteado. Por exemplo, quando um ideólogo marxista, como Stalin, se comporta como um carrasco nazista, a explicação é simples: a culpa é do personagem e de seu caráter perverso, nunca do sistema. Stalin seria então um verdadeiro nazista, apenas fantasiado de comunista.
Para que se tenha uma idéia de como pode ser dramática a inversão de valores produzida pelos sofistas da esquerda, quase sempre valendo-se da verborragia “politicamente correta”, basta lembrar que, aos olhos da maioria do público mundo afora, os grandes vilões da atualidade, estigmatizados e vitimados pelos mais sórdidos preconceitos, somos justamente nós, os malvados anticomunistas – alguns raros e teimosos abnegados, que ainda insistem na luta para desmascarar os verdugos da liberdade e fulminar seus sórdidos subterfúgios.
Enquanto isso, do outro lado, os anjinhos comunistas desfilam sua utopia pelos palanques, pelas salas de aula, pelas redações dos jornais e pelos púlpitos das igrejas sem que quase ninguém veja aí qualquer problema. Não importa que o comunismo, com seu amontoado de trapaças ideológicas, continue matando pessoas no Tibete, na Coréia do Norte, na China ou em Cuba. Não importa tampouco que ele continue sendo uma importantíssima ferramenta nas mãos de tiranos, sempre dispostos a instalar regimes de opressão em nome da defesa dos oprimidos – como ocorre amiúde em diversos países latino-americanos.
Embora seja indelével a identidade e a afinidade, em essência, entre o comunismo e o nazismo, existe uma diferença importante a distinguir nos dois modelos. Como muito bem lembrado por Revel, “Hitler desde sempre demonstrou sua hostilidade à democracia, à liberdade de expressão e de cultura, ao pluralismo político e sindical. Além disso, nunca escondeu sua ideologia racista e (...) anti-semita. Por conseguinte, partidários e adversários do nazismo situavam-se, desde o começo, de um lado ou de outro de uma linha divisória traçada nitidamente”. Em resumo, não houve decepções com o nazismo, já que seu líder cumpriu fielmente o que prometera.
Já o comunismo é diferente, “pois emprega a dissimulação ideológica, veiculada pela utopia. Promete a abundância e provoca miséria; promete a liberdade, mas impõe a servidão; promete a igualdade e leva à mais desigual das sociedades – com a nomenklatura, classe privilegiada a tal ponto como jamais se conheceu, nem mesmo nas comunidades feudais. Ele promete ainda respeito à vida humana, mas realiza execuções em massa; promete o acesso de todos à cultura, mas leva ao embrutecimento generalizado; promete o “novo homem”, mas o fossiliza”.
O nazismo, portanto, abriu o jogo desde o início. Já o comunismo é insidioso e sempre se escondeu atrás da utopia. “Isso lhe permite satisfazer o apetite pela dominação e pela servidão sob o disfarce da generosidade e do amor à liberdade, perpetrar a desigualdade sob o manto do igualitarismo. O totalitarismo mais eficaz, portanto”, fulmina Jean-François, “... não foi aquele que fez o Mal em nome do Mal, mas o que faz o Mal em nome do Bem”.
continua...
O autor é empresário e formado em administração de empresas pela FGV/RJ.
por João Luiz Mauad em 14 de dezembro de 2007
Resumo: O totalitarismo mais eficaz não foi aquele que fez o Mal em nome do Mal, mas o que faz o Mal em nome do Bem.
© 2007 MidiaSemMascara.org
Dia desses, tive o desprazer de assistir a trechos da propaganda gratuita do PCdoB na TV. No papel principal, atuava a bela deputada gaúcha Manuela D’Ávila. Abjurava o capitalismo, o neoliberalismo, a globalização e cantava loas ao modelo socialista – o único, segundo ela, capaz de promover a justiça social, o fim das desigualdades e blablablá. Nenhuma menção, evidentemente, aos inumeráveis crimes, atrocidades e mazelas econômicas que seu venerado sistema de organização social produziu mundo afora, durante todo o século XX.
Enquanto ouvia aquela jovem mulher gritar o indefectível festival de clichês e jargões, minha mente viajava pelo passado, numa torrente de memórias e pensamentos dispersos. Lembrei-me então, com saudade, do brilhante escritor francês Jean-François Revel, que num de seus últimos livros – A Grande Parada – traçou o mais completo paralelo que conheço entre os dois modelos totalitários que mais produziram cadáveres e mutilações em toda a história, e explicou por que, enquanto o nazismo segue sendo, com inteira justiça, demonizado por todos os homens de bem, o comunismo, que comprovadamente produziu muito mais vítimas, permanece idolatrado por uma multidão de ignorantes, ingênuos e outros tantos hipócritas.
Revel demonstrou, num trabalho magnífico de pesquisa histórica e jornalística, temperado por sua verve direta e implacável, como o revisionismo comunista encontra-se disseminado na literatura, na história, na mídia e na política, especialmente depois da queda do muro de Berlim. Além disso, mostrou de forma cruel como os próceres da esquerda – sejam filósofos, políticos, historiadores, jornalistas e intelectuais em geral – agem para criar um sem-número de teorias escapatórias para as atrocidades comunistas, a grande maioria delas propondo-se a tentar desvincular os indeléveis crimes do passado – e do presente – daquilo que apelidaram de “ideal socialista”.
Em sua magnífica obra, Revel desmonta cada um dos inúmeros sofismas e falácias da esquerda, além de demonstrar cabalmente que, malgrado a retórica rebuscada dos seus ideólogos, a realidade é que “nenhuma das justificativas apresentadas, desde 1917, a favor do comunismo, resistiu à sua aplicação; nenhum dos objetivos que ele se propunha atingir foi atingido; nem a liberdade, nem a prosperidade, nem a igualdade, nem a justiça, nem a paz”. E, no entanto, essa erva daninha talvez nunca tenha sido tão ferozmente protegida, por tantos implacáveis defensores, como após o naufrágio soviético.
“Se alguém quiser estudar um sistema mental que funcione inteiramente dissociado dos fatos e elimine imediatamente qualquer informação que contrarie sua visão de mundo”, escreve Revel, “deve estudar a mente dos comunistas. São laboratórios insuperáveis”. Alguns podem até reconhecer a existência de uns poucos fatos abomináveis, mas sempre enfatizando que tais fatos não guardam qualquer relação com a essência do comunismo. Seriam, no máximo, uma perversão do sistema, mas jamais uma decorrência dele.
A repressão em campos de concentração ou em cárceres diversos, os processos sumários e fraudulentos, os expurgos assassinos, as ondas de fome provocadas por programas estupidamente planejados e pavorosamente executados acompanharam todos os regimes socialistas, sem exceção, ao longo da história. “Seria fortuita esta associação?” – questiona o velho Revel. “Será que a verdadeira essência do comunismo reside no que jamais foi, ou nunca produziu? Que sistema é esse, que dizem ser o melhor, porém dotado dessa propriedade sobrenatural de nunca conseguir colocar em prática senão o contrário do que prega? Que linda cerejeira será essa, na qual, por um acaso incompreensível, só brotam cogumelos venenosos?”
É inútil tentar descobrir qual dos regimes totalitários do século XX foi o mais bárbaro, porque ambos impuseram a tirania, o pensamento unificado e deixaram como herança uma montanha de cadáveres. O parentesco do comunismo com o nazismo é, para a esquerda em geral, um tema sempre delicado e, como qualquer tabu, sabiamente escamoteado. Por exemplo, quando um ideólogo marxista, como Stalin, se comporta como um carrasco nazista, a explicação é simples: a culpa é do personagem e de seu caráter perverso, nunca do sistema. Stalin seria então um verdadeiro nazista, apenas fantasiado de comunista.
Para que se tenha uma idéia de como pode ser dramática a inversão de valores produzida pelos sofistas da esquerda, quase sempre valendo-se da verborragia “politicamente correta”, basta lembrar que, aos olhos da maioria do público mundo afora, os grandes vilões da atualidade, estigmatizados e vitimados pelos mais sórdidos preconceitos, somos justamente nós, os malvados anticomunistas – alguns raros e teimosos abnegados, que ainda insistem na luta para desmascarar os verdugos da liberdade e fulminar seus sórdidos subterfúgios.
Enquanto isso, do outro lado, os anjinhos comunistas desfilam sua utopia pelos palanques, pelas salas de aula, pelas redações dos jornais e pelos púlpitos das igrejas sem que quase ninguém veja aí qualquer problema. Não importa que o comunismo, com seu amontoado de trapaças ideológicas, continue matando pessoas no Tibete, na Coréia do Norte, na China ou em Cuba. Não importa tampouco que ele continue sendo uma importantíssima ferramenta nas mãos de tiranos, sempre dispostos a instalar regimes de opressão em nome da defesa dos oprimidos – como ocorre amiúde em diversos países latino-americanos.
Embora seja indelével a identidade e a afinidade, em essência, entre o comunismo e o nazismo, existe uma diferença importante a distinguir nos dois modelos. Como muito bem lembrado por Revel, “Hitler desde sempre demonstrou sua hostilidade à democracia, à liberdade de expressão e de cultura, ao pluralismo político e sindical. Além disso, nunca escondeu sua ideologia racista e (...) anti-semita. Por conseguinte, partidários e adversários do nazismo situavam-se, desde o começo, de um lado ou de outro de uma linha divisória traçada nitidamente”. Em resumo, não houve decepções com o nazismo, já que seu líder cumpriu fielmente o que prometera.
Já o comunismo é diferente, “pois emprega a dissimulação ideológica, veiculada pela utopia. Promete a abundância e provoca miséria; promete a liberdade, mas impõe a servidão; promete a igualdade e leva à mais desigual das sociedades – com a nomenklatura, classe privilegiada a tal ponto como jamais se conheceu, nem mesmo nas comunidades feudais. Ele promete ainda respeito à vida humana, mas realiza execuções em massa; promete o acesso de todos à cultura, mas leva ao embrutecimento generalizado; promete o “novo homem”, mas o fossiliza”.
O nazismo, portanto, abriu o jogo desde o início. Já o comunismo é insidioso e sempre se escondeu atrás da utopia. “Isso lhe permite satisfazer o apetite pela dominação e pela servidão sob o disfarce da generosidade e do amor à liberdade, perpetrar a desigualdade sob o manto do igualitarismo. O totalitarismo mais eficaz, portanto”, fulmina Jean-François, “... não foi aquele que fez o Mal em nome do Mal, mas o que faz o Mal em nome do Bem”.
continua...
O autor é empresário e formado em administração de empresas pela FGV/RJ.
Irmãos siameses - Nazismo (ou Nacional SOCIALISMO) e Comunismo (etapa final do SOCIALISMO) - Final
Do portal MÍDIA SEM MÁSCARA
por João Luiz Mauad em 15 de dezembro de 2007
Resumo: Muito embora o parentesco entre comunismo e nazismo seja incontestável sob muitos aspectos, permanece latente a recusa sistemática de qualquer paralelo entre elas.
© 2007 MidiaSemMascara.org
Após a publicação, em 1997, de O Livro Negro do Comunismo, um trabalho histórico científico que expôs de forma insofismável os crimes do totalitarismo comunista, a defesa da esquerda foi muito pouco centrada na materialidade desses crimes, desde então dificilmente impugnáveis. “Que fez ela, então? Invocou, sobretudo, a pureza de motivos que havia determinado a sua perpetração. A mesma velha história! Desde os primeiros instantes da revolução bolchevique, tivemos que engolir, ad nauseum, essa insípida poção”, resume Revel.
O nazismo e o comunismo cometeram atrocidades comparáveis, tanto por sua extensão quanto por seus pretextos ideológicos. Isso não foi, entretanto, resultado de uma “coincidência fortuita de comportamentos aberrantes”. Ocorreu, muito pelo contrário, porque ambos comungavam os mesmos princípios e idéias fundamentais, sedimentados por convicções pétreas, e – mais importante! – empregavam o mesmo modus operandi. É emblemático o fato – aliás, inconteste – de que tanto uma ideologia quanto a outra sempre defenderam – e nunca esconderam isso – a tese de que os fins justificam quaisquer meios.
O socialismo, segundo Revel, “não é mais ou menos de esquerda do que o nazismo”. A característica fundamental de ambos “é que seus dirigentes, convencidos de serem detentores da verdade absoluta e de comandarem o curso da história, sentem-se no direito de destruir os dissidentes, reais ou potenciais, as raças, categorias profissionais ou culturais, que lhes parecem entravar (...) a consecução de seus supremos desígnios”.
Por isso, prossegue Revel, “tentar distinguir entre os dois regimes totalitários, atribuir-lhes diferentes méritos em função do afastamento de suas superestruturas ideológicas, em vez de constatar a identidade de seus comportamentos reais é bem estranho, principalmente vindo da parte dos socialistas, que deveriam ter lido Marx um pouco melhor. Não se pode julgar, dizia ele, uma sociedade pela ideologia que lhe serve de pretexto, assim como não se julga uma pessoa pela opinião que ela tem de si mesma”.
“O próprio Adolf Hitler foi um dos primeiros a saber captar as afinidades entre o comunismo e o nacional-socialismo. Ele certamente não ignorava que uma estratégia política é julgada por seus atos e métodos e não pelos adornos de oratória ou pelos ‘pompons’ filosóficos que a cercam. Ele declara a Hermann Rauschning, que o relata em Hitler me disse, livro lançado ainda em 1939:
Aprendi muito com o marxismo e não pretendo escondê-lo (...). O que despertou interesse nos marxistas e me forneceu ensinamentos foram seus métodos. (...) Todo o nacional-socialismo está lá contido. Veja bem: os grêmios operários de ginástica, as células empreendedoras, os desfiles monumentais, os folhetos de propaganda redigidos em linguagem de fácil compreensão pelas massas. Esses novos métodos da luta política foram praticamente todos inventados pelos marxistas. Eu só precisei me apoderar deles e desenvolvê-los para conseguir assim os instrumentos de que necessitávamos...”.
Pode ser um tanto surpreendente para alguns – principalmente em virtude da habilidade com que a intelligentsia esquerdista contorce e escamoteia os fatos históricos – encontrarmos a mesma linha filosófica em Karl Marx e Adolf Hitler, contra quem, a propósito, é chocante a ingratidão dos atuais pensadores socialistas. Num livro de entrevistas de Otto Wagener, também citado por Revel, Hitler é incisivo:
“Agora que terminou a era do individualismo, nossa tarefa é encontrar o caminho que leva ao socialismo sem revolução. Marx e Lênin enxergaram perfeitamente o objetivo, mas escolheram o caminho errado”.
Se o Führer comungava com Marx a opinião sobre a necessidade de mutilar o individualismo, não é menos emblemática a convergência de ambos acerca do anti-semitismo. Num ensaio muito pouco conhecido – Sobre a Questão Judaica –, mas que Hitler certamente leu com toda atenção, a ponto de tê-lo praticamente plagiado em algumas passagens, Karl Marx desfere contra os judeus uma torrente de insultos coléricos, como estes:
“Qual é a origem profana do judaísmo? A necessidade prática, a cupidez. Qual é o culto profano do judeu? O comércio. Quem é o seu Deus? O dinheiro.”
Além disso, para o profeta, o comunismo seria “a organização social que faria desaparecer as condições para o comércio e tornaria o judeu inviável”. Vemos aí, claramente, a origem do ódio incontido – tanto de nazistas quanto de comunistas – ao povo judeu. Ódio este que, diga-se de passagem, perdura até os dias de hoje.
Judeu ou não, entretanto, é nitidamente o indivíduo, seja na ideologia nazista ou comunista, quem deve ser aniquilado. Aniquilação essa que, como ensina Revel, “é a própria aniquilação do ser humano, que nunca existiu de outra forma, que não individualmente”.
Muito embora o parentesco entre essas duas sórdidas ideologias seja incontestável sob muitos aspectos, além da ululante semelhança entre suas estruturas de poder e seus aparatos repressivos, permanece latente a recusa sistemática de qualquer paralelo entre elas. Segundo Jean-François, essa recusa peremptória, aliada à execração diária de um nazismo dito de direita, “serve de anteparo protetor contra um exame mais apurado do comunismo”. Ou ainda, nas palavras de Alain Besançon, citado por Revel: “a hipermnésia do nazismo desvia a atenção da amnésia do comunismo”.
O autor é empresário e formado em administração de empresas pela FGV/RJ.
por João Luiz Mauad em 15 de dezembro de 2007
Resumo: Muito embora o parentesco entre comunismo e nazismo seja incontestável sob muitos aspectos, permanece latente a recusa sistemática de qualquer paralelo entre elas.
© 2007 MidiaSemMascara.org
Após a publicação, em 1997, de O Livro Negro do Comunismo, um trabalho histórico científico que expôs de forma insofismável os crimes do totalitarismo comunista, a defesa da esquerda foi muito pouco centrada na materialidade desses crimes, desde então dificilmente impugnáveis. “Que fez ela, então? Invocou, sobretudo, a pureza de motivos que havia determinado a sua perpetração. A mesma velha história! Desde os primeiros instantes da revolução bolchevique, tivemos que engolir, ad nauseum, essa insípida poção”, resume Revel.
O nazismo e o comunismo cometeram atrocidades comparáveis, tanto por sua extensão quanto por seus pretextos ideológicos. Isso não foi, entretanto, resultado de uma “coincidência fortuita de comportamentos aberrantes”. Ocorreu, muito pelo contrário, porque ambos comungavam os mesmos princípios e idéias fundamentais, sedimentados por convicções pétreas, e – mais importante! – empregavam o mesmo modus operandi. É emblemático o fato – aliás, inconteste – de que tanto uma ideologia quanto a outra sempre defenderam – e nunca esconderam isso – a tese de que os fins justificam quaisquer meios.
O socialismo, segundo Revel, “não é mais ou menos de esquerda do que o nazismo”. A característica fundamental de ambos “é que seus dirigentes, convencidos de serem detentores da verdade absoluta e de comandarem o curso da história, sentem-se no direito de destruir os dissidentes, reais ou potenciais, as raças, categorias profissionais ou culturais, que lhes parecem entravar (...) a consecução de seus supremos desígnios”.
Por isso, prossegue Revel, “tentar distinguir entre os dois regimes totalitários, atribuir-lhes diferentes méritos em função do afastamento de suas superestruturas ideológicas, em vez de constatar a identidade de seus comportamentos reais é bem estranho, principalmente vindo da parte dos socialistas, que deveriam ter lido Marx um pouco melhor. Não se pode julgar, dizia ele, uma sociedade pela ideologia que lhe serve de pretexto, assim como não se julga uma pessoa pela opinião que ela tem de si mesma”.
“O próprio Adolf Hitler foi um dos primeiros a saber captar as afinidades entre o comunismo e o nacional-socialismo. Ele certamente não ignorava que uma estratégia política é julgada por seus atos e métodos e não pelos adornos de oratória ou pelos ‘pompons’ filosóficos que a cercam. Ele declara a Hermann Rauschning, que o relata em Hitler me disse, livro lançado ainda em 1939:
Aprendi muito com o marxismo e não pretendo escondê-lo (...). O que despertou interesse nos marxistas e me forneceu ensinamentos foram seus métodos. (...) Todo o nacional-socialismo está lá contido. Veja bem: os grêmios operários de ginástica, as células empreendedoras, os desfiles monumentais, os folhetos de propaganda redigidos em linguagem de fácil compreensão pelas massas. Esses novos métodos da luta política foram praticamente todos inventados pelos marxistas. Eu só precisei me apoderar deles e desenvolvê-los para conseguir assim os instrumentos de que necessitávamos...”.
Pode ser um tanto surpreendente para alguns – principalmente em virtude da habilidade com que a intelligentsia esquerdista contorce e escamoteia os fatos históricos – encontrarmos a mesma linha filosófica em Karl Marx e Adolf Hitler, contra quem, a propósito, é chocante a ingratidão dos atuais pensadores socialistas. Num livro de entrevistas de Otto Wagener, também citado por Revel, Hitler é incisivo:
“Agora que terminou a era do individualismo, nossa tarefa é encontrar o caminho que leva ao socialismo sem revolução. Marx e Lênin enxergaram perfeitamente o objetivo, mas escolheram o caminho errado”.
Se o Führer comungava com Marx a opinião sobre a necessidade de mutilar o individualismo, não é menos emblemática a convergência de ambos acerca do anti-semitismo. Num ensaio muito pouco conhecido – Sobre a Questão Judaica –, mas que Hitler certamente leu com toda atenção, a ponto de tê-lo praticamente plagiado em algumas passagens, Karl Marx desfere contra os judeus uma torrente de insultos coléricos, como estes:
“Qual é a origem profana do judaísmo? A necessidade prática, a cupidez. Qual é o culto profano do judeu? O comércio. Quem é o seu Deus? O dinheiro.”
Além disso, para o profeta, o comunismo seria “a organização social que faria desaparecer as condições para o comércio e tornaria o judeu inviável”. Vemos aí, claramente, a origem do ódio incontido – tanto de nazistas quanto de comunistas – ao povo judeu. Ódio este que, diga-se de passagem, perdura até os dias de hoje.
Judeu ou não, entretanto, é nitidamente o indivíduo, seja na ideologia nazista ou comunista, quem deve ser aniquilado. Aniquilação essa que, como ensina Revel, “é a própria aniquilação do ser humano, que nunca existiu de outra forma, que não individualmente”.
Muito embora o parentesco entre essas duas sórdidas ideologias seja incontestável sob muitos aspectos, além da ululante semelhança entre suas estruturas de poder e seus aparatos repressivos, permanece latente a recusa sistemática de qualquer paralelo entre elas. Segundo Jean-François, essa recusa peremptória, aliada à execração diária de um nazismo dito de direita, “serve de anteparo protetor contra um exame mais apurado do comunismo”. Ou ainda, nas palavras de Alain Besançon, citado por Revel: “a hipermnésia do nazismo desvia a atenção da amnésia do comunismo”.
O autor é empresário e formado em administração de empresas pela FGV/RJ.
Mensagem de Natal 2007
Do portal MOVIMENTO ENDIREITAR
Escrito por Olavo de Carvalho em 20 de dezembro de 2007
Interrogado sobre a data do fim do mundo, Jesus Cristo disse que era um segredo que Deus Pai guardava para si (Mateus 24:36). Esta resposta traz em si duas implicações lógicas inescapáveis.
Primeira: Cristo é o Logos Divino, a Razão Divina, isto é, o sistema eterno e vivente das leis que governam o cosmos e toda realidade possível. Se o conhecimento da data do fim do mundo pertence propriamente ao Pai e não ao Filho enquanto tal, isso significa que a chegada do fim não será determinada por nenhuma lei anterior, mas por um puro Ato de Vontade, expressão da Liberdade Divina e não propriamente da Razão Divina.
Segunda: Se a data do fim é um mistério indeslindável, a culminação ou meta final do processo histórico humano é também incognoscível, pois qualquer estado de progresso ou decadência que possa ter sido atingido numa data precisa pode ser mudado por novos desenvolvimentos imprevistos no dia ou minuto seguintes. Uma decisão eterna do próprio Deus Pai faz com que a história humana seja um processo aberto, não limitado por quaisquer fins predeterminados, nem destinado a atingir qualquer estado de perfeição predefinido.
Desde há cinco ou seis séculos, no entanto, muitos homens têm tentado persuadir a humanidade de que eles não apenas podem antever muito claramente aquele estado de perfeição, mas conhecem os precisos caminhos sociais, culturais, políticos e históricos que devem ser percorridos para chegar a ele.
Isso é o que chamo "a mentalidade revolucionária". Se os resultados históricos da sua vinda ao mundo tomaram a forma de assassinatos em massa, governos tirânicos e indescritível miséria e sofrimento, não foi porque a mente revolucionária foi traída por seus próprios representantes ou cometeu alguns pequenos erros no caminho para o paraíso terrestre prometido. Foi porque a mente revolucionária presume ser mais sábia do que o próprio Cristo. E quem presume ser mais sábio do que Cristo recusa também o Espírito Santo. A mente revolucionária é o pecado contra o Espírito Santo, pecado que não será perdoado nesta vida nem na próxima.
Nunca se deve acreditar que, com a destruição de tal ou qual regime, a mente revolucionária foi expulsa para sempre da história humana. Sob milhares de novos disfarces, alguns dos quais muito sutis e difíceis de reconhecer, ela reaparece de novo e de novo nos nossos corações e mentes, pois ela é a versão especificamente moderna da grande tentação.
Hoje, quando nos preparamos para contemplar uma vez mais o Menino Deus em seu berço humilde, por favor lembrem-se: Ele é a fonte e o limite do nosso conhecimento. Ele é a medida, a régua e a balança. Ele é o alfa e o ômega. Para além desses limites, existe apenas o mistério insondável da Liberdade Divina.
Publicado no Jornal do Brasil - 20/12/2007
Escrito por Olavo de Carvalho em 20 de dezembro de 2007
Interrogado sobre a data do fim do mundo, Jesus Cristo disse que era um segredo que Deus Pai guardava para si (Mateus 24:36). Esta resposta traz em si duas implicações lógicas inescapáveis.
Primeira: Cristo é o Logos Divino, a Razão Divina, isto é, o sistema eterno e vivente das leis que governam o cosmos e toda realidade possível. Se o conhecimento da data do fim do mundo pertence propriamente ao Pai e não ao Filho enquanto tal, isso significa que a chegada do fim não será determinada por nenhuma lei anterior, mas por um puro Ato de Vontade, expressão da Liberdade Divina e não propriamente da Razão Divina.
Segunda: Se a data do fim é um mistério indeslindável, a culminação ou meta final do processo histórico humano é também incognoscível, pois qualquer estado de progresso ou decadência que possa ter sido atingido numa data precisa pode ser mudado por novos desenvolvimentos imprevistos no dia ou minuto seguintes. Uma decisão eterna do próprio Deus Pai faz com que a história humana seja um processo aberto, não limitado por quaisquer fins predeterminados, nem destinado a atingir qualquer estado de perfeição predefinido.
Desde há cinco ou seis séculos, no entanto, muitos homens têm tentado persuadir a humanidade de que eles não apenas podem antever muito claramente aquele estado de perfeição, mas conhecem os precisos caminhos sociais, culturais, políticos e históricos que devem ser percorridos para chegar a ele.
Isso é o que chamo "a mentalidade revolucionária". Se os resultados históricos da sua vinda ao mundo tomaram a forma de assassinatos em massa, governos tirânicos e indescritível miséria e sofrimento, não foi porque a mente revolucionária foi traída por seus próprios representantes ou cometeu alguns pequenos erros no caminho para o paraíso terrestre prometido. Foi porque a mente revolucionária presume ser mais sábia do que o próprio Cristo. E quem presume ser mais sábio do que Cristo recusa também o Espírito Santo. A mente revolucionária é o pecado contra o Espírito Santo, pecado que não será perdoado nesta vida nem na próxima.
Nunca se deve acreditar que, com a destruição de tal ou qual regime, a mente revolucionária foi expulsa para sempre da história humana. Sob milhares de novos disfarces, alguns dos quais muito sutis e difíceis de reconhecer, ela reaparece de novo e de novo nos nossos corações e mentes, pois ela é a versão especificamente moderna da grande tentação.
Hoje, quando nos preparamos para contemplar uma vez mais o Menino Deus em seu berço humilde, por favor lembrem-se: Ele é a fonte e o limite do nosso conhecimento. Ele é a medida, a régua e a balança. Ele é o alfa e o ômega. Para além desses limites, existe apenas o mistério insondável da Liberdade Divina.
Publicado no Jornal do Brasil - 20/12/2007
Prática corriqueira de roubo e tortura
Do blog ALERTA TOTAL
Por Márcio Accioly, Quinta-feira, Dezembro 20, 2007
Que dizer de uma “administração” que cobre “caixinha” de 17% de propina nas concorrências e pagamentos dos serviços públicos? Onde os processos parem de andar se tais agrados não forem colocados nas mãos dos responsáveis pela burocracia?
Pois era isso o que acontecia no reinado de D. João VI, o Imundo, monarca que fugiu de Portugal para o Brasil, em 1807, com medo de ser aprisionado pelas tropas francesas de Napoleão que invadiram Portugal naquele ano. Nossa herança é pesada.
Quem quiser saber dessa e de outras histórias, basta examinar o excelente livro de Laurentino Gomes, “1808”, publicado pela Editora Planeta. Retrato sem retoques do nosso país e nossas desgraças.
A caixinha do século XIX nada tem a ver com notícia veiculada na Folha de S. Paulo (20/12/07), mostrando que o laptop de 100 dólares, preço pretendido pelo presidente Dom Luiz Inácio (PT-SP), em novembro de 2006, saiu por “cerca de 360 dólares”, preço ofertado pelo grupo Positivo no pregão acontecido na quarta-feira (19).
Deve ser por essa e algumas outras razões que o ex-presidente FHC (1995-2003), pretende voltar ao Palácio do Planalto, conforme anunciou em recente entrevista. Ele disse que “muitos insistem” na sua volta, mas que ele ainda não tomou qualquer decisão. O rei da sociologia só pensa em moralizar o serviço público.
Os maiores interessados pelo seu retorno devem ser os fidalgos que tomaram parte na sua gestão, já que em todas as pesquisas de intenção de voto efetuadas a população quer FHC responsabilizado pela grave desnacionalização econômica (78%) e desvios monumentais a que o “governo” Dom Luiz Inácio dá seqüência.
Ora, se o atual presidente está fazendo tudo exatamente igual ao que seu antecessor fazia, para que mudar os participantes? Se a política econômica é a mesma, se os escândalos se amontoam (com a diferença de que pelo menos algumas CPIs puderam ser instaladas), por que trocar figurantes?
Com relação ao pregão de laptops, é bom ressaltar que nada foi ainda definido e que nossas autoridades, sempre zelosas com o dinheiro público, ainda estão negociando. Afinal de contas, não se irão torrar impunemente os recursos do erário, não é verdade?
Enquanto isso, o Estado brasileiro exibe os horrores de seu mecanismo interno, com a tortura e morte de um adolescente de 15 anos numa delegacia da cidade de Bauru (SP). Ele foi vítima de choques elétricos aplicados por policiais militares.
Na seqüência, o construtor civil André Luiz Araújo Costa contou ter sido vítima também de torturas na sede do Departamento de Polícia Judiciária do Interior, Deinter 4, no dia 29 de março último. Aconteceu na mesma cidade de Bauru. Ameaçado de morte, ele resolveu contar o caso depois da repercussão da morte do adolescente.
Dessa forma, temos cenário completo do desmando administrativo que rola por todo o país. Não é apenas no Pará (e sabe-se lá mais onde), que mulheres e meninas são colocadas em celas masculinas e submetidas a estupros e outras violências.
As “autoridades” brasileiras não têm noção do que seja administração pública. Elas têm consciência, isso sim, do grau de impunidade e descaso que permeia a estrutura de poder. A maioria está aí para locupletar-se e acumular riqueza.
Agora, acontecem os indultos de Natal e de final de ano, porque a hora é de soprar, depois do ferro em brasa no couro. Que todos se cuidem. Salve-se quem puder!
E ainda tem gente que defende a pena de morte, como se ela já não fosse praticada abertamente. Os presídios brasileiros são escolas categorizadas na formação de monstros irrecuperáveis. A culpa maior é da imprensa, pela divulgação dos fatos.
Márcio Accioly é Jornalista.
Por Márcio Accioly, Quinta-feira, Dezembro 20, 2007
Que dizer de uma “administração” que cobre “caixinha” de 17% de propina nas concorrências e pagamentos dos serviços públicos? Onde os processos parem de andar se tais agrados não forem colocados nas mãos dos responsáveis pela burocracia?
Pois era isso o que acontecia no reinado de D. João VI, o Imundo, monarca que fugiu de Portugal para o Brasil, em 1807, com medo de ser aprisionado pelas tropas francesas de Napoleão que invadiram Portugal naquele ano. Nossa herança é pesada.
Quem quiser saber dessa e de outras histórias, basta examinar o excelente livro de Laurentino Gomes, “1808”, publicado pela Editora Planeta. Retrato sem retoques do nosso país e nossas desgraças.
A caixinha do século XIX nada tem a ver com notícia veiculada na Folha de S. Paulo (20/12/07), mostrando que o laptop de 100 dólares, preço pretendido pelo presidente Dom Luiz Inácio (PT-SP), em novembro de 2006, saiu por “cerca de 360 dólares”, preço ofertado pelo grupo Positivo no pregão acontecido na quarta-feira (19).
Deve ser por essa e algumas outras razões que o ex-presidente FHC (1995-2003), pretende voltar ao Palácio do Planalto, conforme anunciou em recente entrevista. Ele disse que “muitos insistem” na sua volta, mas que ele ainda não tomou qualquer decisão. O rei da sociologia só pensa em moralizar o serviço público.
Os maiores interessados pelo seu retorno devem ser os fidalgos que tomaram parte na sua gestão, já que em todas as pesquisas de intenção de voto efetuadas a população quer FHC responsabilizado pela grave desnacionalização econômica (78%) e desvios monumentais a que o “governo” Dom Luiz Inácio dá seqüência.
Ora, se o atual presidente está fazendo tudo exatamente igual ao que seu antecessor fazia, para que mudar os participantes? Se a política econômica é a mesma, se os escândalos se amontoam (com a diferença de que pelo menos algumas CPIs puderam ser instaladas), por que trocar figurantes?
Com relação ao pregão de laptops, é bom ressaltar que nada foi ainda definido e que nossas autoridades, sempre zelosas com o dinheiro público, ainda estão negociando. Afinal de contas, não se irão torrar impunemente os recursos do erário, não é verdade?
Enquanto isso, o Estado brasileiro exibe os horrores de seu mecanismo interno, com a tortura e morte de um adolescente de 15 anos numa delegacia da cidade de Bauru (SP). Ele foi vítima de choques elétricos aplicados por policiais militares.
Na seqüência, o construtor civil André Luiz Araújo Costa contou ter sido vítima também de torturas na sede do Departamento de Polícia Judiciária do Interior, Deinter 4, no dia 29 de março último. Aconteceu na mesma cidade de Bauru. Ameaçado de morte, ele resolveu contar o caso depois da repercussão da morte do adolescente.
Dessa forma, temos cenário completo do desmando administrativo que rola por todo o país. Não é apenas no Pará (e sabe-se lá mais onde), que mulheres e meninas são colocadas em celas masculinas e submetidas a estupros e outras violências.
As “autoridades” brasileiras não têm noção do que seja administração pública. Elas têm consciência, isso sim, do grau de impunidade e descaso que permeia a estrutura de poder. A maioria está aí para locupletar-se e acumular riqueza.
Agora, acontecem os indultos de Natal e de final de ano, porque a hora é de soprar, depois do ferro em brasa no couro. Que todos se cuidem. Salve-se quem puder!
E ainda tem gente que defende a pena de morte, como se ela já não fosse praticada abertamente. Os presídios brasileiros são escolas categorizadas na formação de monstros irrecuperáveis. A culpa maior é da imprensa, pela divulgação dos fatos.
Márcio Accioly é Jornalista.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
A origem da vida do ser humano e o aborto
Do portal MOVIMENTO ENDIREITAR
Escrito por Dra. Alice Teixeira Ferreira em 28 de novembro de 2007
Surgiu com o aumento da sensibilidade dos microscópios. Karl Ernst von Baer observou, em 1827, o ovo ou zigoto em divisão na tuba uterina e o blastocisto no útero de animais. Nas suas obras, Ueber Entwicklungsgeschiechteb der Tiere e Beabachtung and Reflexion descreveu os estágios correspondentes do desenvolvimento do embrião. Por isto é chamado de "pai da Embriologia moderna".
Em 1839, Schleiden e Schwan, ao formularem a Teoria Celular, foram responsáveis por grandes avanços da Embriologia. Conforme tal conceito, o corpo é composto por células, o que leva à compreensão de que o embrião se forma a partir de uma ÚNICA célula, o zigoto, que por muitas divisões celulares forma os tecidos e órgãos de todo ser vivo, em particular o humano. Com base nestas evidências experimentais, o Papa Pio IX aceitou a concepção como a origem do ser humano, em 1869. Não se trata, portanto, de um dogma religioso, mas da aceitação de um fato cientificamente comprovado. Para não dizer que se trata de conceitos ultrapassados, pode-se verificar que TODOS os textos de Embriologia Humana consultados, nas suas últimas edições, afirmam que o desenvolvimento humano se inicia quando o ovócito é fertilizado pelo espermatozóide. TODOS afirmam que o desenvolvimento humano é a expressão do fluxo irreversível de eventos biológicos ao longo do tempo, que só pára com a morte. TODOS nós passamos pelas mesmas fases do desenvolvimento intra-uterino: fomos um ovo, uma mórula, um blastocisto, um feto. Em todos os textos, os autores expressam sua admiração de como uma célula, o ovo, dá origem a algo tão complexo como o ser humano. Alguns afirmam tratar-se de um milagre.
Em 2002, na revista Nature, Helen Pearson relata os experimentos de R. Gardener e Magdalena Zernicka-Goetz, onde demonstram que o nosso destino está determinado no primeiro dia, no momento da concepção. Mais recentemente, também na Nature (2005), Y. Sasai descreve os fatores/proteínas que controlam o desenvolvimento do embrião a partir da concepção, descobertos por Dupont e colaboradores. O embriologista Lewis Wolpert chega a afirmar que o momento em que o ovo começa a se dividir é o momento mais importante de nossa vida, mais que o nascimento, casamento ou morte.
Tenta-se atualmente, através de uma retórica ideológica, justificar a morte de embriões e fetos com argumentos despidos de fundamentos científicos, tais como: "Não sabemos quando começa a vida do ser humano". Pelo visto acima, não é verdade. "O embrião humano é um montinho de células". Se fossem células comuns, certos pesquisadores não estariam tão interessados nelas. São tão extraordinárias que dão origem a um indivíduo completo. "O embrião humano não tem cérebro e é comparável à morte cerebral". Comparação absurda, pois a morte cerebral é uma situação irreversível — não há maneira de recuperar os neurônios mortos — e o embrião dispõe das células pluripotentes, que vão originar o cérebro. "O embrião com menos de 14 dias não tem consciência porque não tem tecido neural". Mas este argumento decorre apenas e tão somente da separação entre mente/alma e o corpo operada pela filosofia cartesiana.
PRIMEIRA CONCLUSÃO: O ser humano, desde o ovo até o adulto, passa por diversas fases do desenvolvimento (ontogenia), mas em todas elas trata-se do mesmo indivíduo que, continuamente, se auto-constrói e se auto-organiza. Por ser o ciclo do desenvolvimento humano relativamente longo, podemos perder a visão do todo, fixando-nos em suas partes. Daí o surgimento de estatutos que regulam fases da vida humana: o das crianças e adolescentes e o dos idosos. Torna-se necessário agora o "Estatuto dos Embriões e Fetos" ou o "Estatuto do Nascituro", para evitar que os mesmos sejam assassinados por qualquer motivo.
Alguns utilitaristas, frente à realidade destes fatos, passam agora à sociedade a responsabilidade de decidir sobre a morte do embrião e fetos humanos, já que são aceitos transplantes de órgãos de um indivíduo com morte encefálica. Contrapondo, há católicos, evangélicos, espíritas, budistas que, por motivação religiosa, têm a obrigação de se colocarem em defesa de uma população tão vulnerável como a dos nascituros, em defesa, enfim, da dignidade humana.
Assim, ser a favor da descriminalização do aborto equivale a ser conivente com o assassinato de embriões e fetos que, como vimos, já são vidas humanas. E, com isso, não há como concordar.
Atualmente, não se discute a realidade dos fatos biologicamente comprovados. Aceita-se que se está matando um ser humano através do aborto. Buscam agora justificativas "sociais" e para isto dão números falsos: O DataSUS relata 115 mortes de mulheres em 2004, no Brasil, causadas por aborto (a pesquisa não especifica se foram abortos provocados, ilegais, etc.). São enganosas as estatísticas de milhões de mortes referidas pelos que são favoráveis ao aborto.
Com relação às mulheres grávidas pobres das favelas de São Paulo, e principalmente as adolescentes, quando entrevistadas, afirmaram que seus filhos são desejados, recusaram o aborto. Querem atendimento médico e melhores condições de vida para criar seus filhos.
Ao precário atendimento do SUS quer se acrescentar o aborto. Nesta fila de espera, a gestante que deseja abortar poderá dar à luz a criança quando chegar a sua vez de ser atendida. Além disso, com tantos problemas de saúde mal atendidos ou mal resolvidos pelo SUS, não há sentido em priorizar o aborto, como querem as feministas.
Quanto às vítimas de estupro, que já sofreram um ato de grande violência, não tem cabimento se propor outro ato de igual violência, como o aborto. Num levantamento realizado em 2004 na UNIFESP, verificou-se que 80% destas mulheres grávidas por estupro se recusaram a abortar, e estão contentes com os filhos, enquanto que as 20% que realizaram o aborto estão arrependidas.
SEGUNDA CONCLUSÃO: Não há justificativas, seja éticas, seja científicas ou sociais, para se legalizar este proposto holocausto em nosso país.
Dra. Alice Teixeira Ferreira - Médica formada em 1967 na Escola Paulista de Medicina, Livre Docente de Biofísica e coordenadora do Núcleo Interdisciplinar de Bioética da UNIFESP.
Fonte: http://www.cancaonova.com
Escrito por Dra. Alice Teixeira Ferreira em 28 de novembro de 2007
Surgiu com o aumento da sensibilidade dos microscópios. Karl Ernst von Baer observou, em 1827, o ovo ou zigoto em divisão na tuba uterina e o blastocisto no útero de animais. Nas suas obras, Ueber Entwicklungsgeschiechteb der Tiere e Beabachtung and Reflexion descreveu os estágios correspondentes do desenvolvimento do embrião. Por isto é chamado de "pai da Embriologia moderna".
Em 1839, Schleiden e Schwan, ao formularem a Teoria Celular, foram responsáveis por grandes avanços da Embriologia. Conforme tal conceito, o corpo é composto por células, o que leva à compreensão de que o embrião se forma a partir de uma ÚNICA célula, o zigoto, que por muitas divisões celulares forma os tecidos e órgãos de todo ser vivo, em particular o humano. Com base nestas evidências experimentais, o Papa Pio IX aceitou a concepção como a origem do ser humano, em 1869. Não se trata, portanto, de um dogma religioso, mas da aceitação de um fato cientificamente comprovado. Para não dizer que se trata de conceitos ultrapassados, pode-se verificar que TODOS os textos de Embriologia Humana consultados, nas suas últimas edições, afirmam que o desenvolvimento humano se inicia quando o ovócito é fertilizado pelo espermatozóide. TODOS afirmam que o desenvolvimento humano é a expressão do fluxo irreversível de eventos biológicos ao longo do tempo, que só pára com a morte. TODOS nós passamos pelas mesmas fases do desenvolvimento intra-uterino: fomos um ovo, uma mórula, um blastocisto, um feto. Em todos os textos, os autores expressam sua admiração de como uma célula, o ovo, dá origem a algo tão complexo como o ser humano. Alguns afirmam tratar-se de um milagre.
Em 2002, na revista Nature, Helen Pearson relata os experimentos de R. Gardener e Magdalena Zernicka-Goetz, onde demonstram que o nosso destino está determinado no primeiro dia, no momento da concepção. Mais recentemente, também na Nature (2005), Y. Sasai descreve os fatores/proteínas que controlam o desenvolvimento do embrião a partir da concepção, descobertos por Dupont e colaboradores. O embriologista Lewis Wolpert chega a afirmar que o momento em que o ovo começa a se dividir é o momento mais importante de nossa vida, mais que o nascimento, casamento ou morte.
Tenta-se atualmente, através de uma retórica ideológica, justificar a morte de embriões e fetos com argumentos despidos de fundamentos científicos, tais como: "Não sabemos quando começa a vida do ser humano". Pelo visto acima, não é verdade. "O embrião humano é um montinho de células". Se fossem células comuns, certos pesquisadores não estariam tão interessados nelas. São tão extraordinárias que dão origem a um indivíduo completo. "O embrião humano não tem cérebro e é comparável à morte cerebral". Comparação absurda, pois a morte cerebral é uma situação irreversível — não há maneira de recuperar os neurônios mortos — e o embrião dispõe das células pluripotentes, que vão originar o cérebro. "O embrião com menos de 14 dias não tem consciência porque não tem tecido neural". Mas este argumento decorre apenas e tão somente da separação entre mente/alma e o corpo operada pela filosofia cartesiana.
PRIMEIRA CONCLUSÃO: O ser humano, desde o ovo até o adulto, passa por diversas fases do desenvolvimento (ontogenia), mas em todas elas trata-se do mesmo indivíduo que, continuamente, se auto-constrói e se auto-organiza. Por ser o ciclo do desenvolvimento humano relativamente longo, podemos perder a visão do todo, fixando-nos em suas partes. Daí o surgimento de estatutos que regulam fases da vida humana: o das crianças e adolescentes e o dos idosos. Torna-se necessário agora o "Estatuto dos Embriões e Fetos" ou o "Estatuto do Nascituro", para evitar que os mesmos sejam assassinados por qualquer motivo.
Alguns utilitaristas, frente à realidade destes fatos, passam agora à sociedade a responsabilidade de decidir sobre a morte do embrião e fetos humanos, já que são aceitos transplantes de órgãos de um indivíduo com morte encefálica. Contrapondo, há católicos, evangélicos, espíritas, budistas que, por motivação religiosa, têm a obrigação de se colocarem em defesa de uma população tão vulnerável como a dos nascituros, em defesa, enfim, da dignidade humana.
Assim, ser a favor da descriminalização do aborto equivale a ser conivente com o assassinato de embriões e fetos que, como vimos, já são vidas humanas. E, com isso, não há como concordar.
Atualmente, não se discute a realidade dos fatos biologicamente comprovados. Aceita-se que se está matando um ser humano através do aborto. Buscam agora justificativas "sociais" e para isto dão números falsos: O DataSUS relata 115 mortes de mulheres em 2004, no Brasil, causadas por aborto (a pesquisa não especifica se foram abortos provocados, ilegais, etc.). São enganosas as estatísticas de milhões de mortes referidas pelos que são favoráveis ao aborto.
Com relação às mulheres grávidas pobres das favelas de São Paulo, e principalmente as adolescentes, quando entrevistadas, afirmaram que seus filhos são desejados, recusaram o aborto. Querem atendimento médico e melhores condições de vida para criar seus filhos.
Ao precário atendimento do SUS quer se acrescentar o aborto. Nesta fila de espera, a gestante que deseja abortar poderá dar à luz a criança quando chegar a sua vez de ser atendida. Além disso, com tantos problemas de saúde mal atendidos ou mal resolvidos pelo SUS, não há sentido em priorizar o aborto, como querem as feministas.
Quanto às vítimas de estupro, que já sofreram um ato de grande violência, não tem cabimento se propor outro ato de igual violência, como o aborto. Num levantamento realizado em 2004 na UNIFESP, verificou-se que 80% destas mulheres grávidas por estupro se recusaram a abortar, e estão contentes com os filhos, enquanto que as 20% que realizaram o aborto estão arrependidas.
SEGUNDA CONCLUSÃO: Não há justificativas, seja éticas, seja científicas ou sociais, para se legalizar este proposto holocausto em nosso país.
Dra. Alice Teixeira Ferreira - Médica formada em 1967 na Escola Paulista de Medicina, Livre Docente de Biofísica e coordenadora do Núcleo Interdisciplinar de Bioética da UNIFESP.
Fonte: http://www.cancaonova.com
Somos capazes de conversar?
Do portal MÍDIA SEM MÁSCARA
por Thomas Sowell em 20 de dezembro de 2007
Resumo: Jovens educados nas mais prestigiosas faculdades e universidades americanas estão aprendendo a lição de que a tática de “invasão de palco” pode silenciar aqueles que não estão em moda no campus, e expressões honestas de opinião podem lhes render uma suspensão.
© 2007 MidiaSemMascara.org
Há muito poucos santos dentre os povos de qualquer raça, religião, origem nacional ou orientação sexual. Ninguém deveria estar acima das críticas.
Cada vez mais, contudo, as restrições sobre o que se pode dizer a respeito de grupos de indivíduos se tornam mais rígidas. O radialista Pete Wilson, de São Francisco, descobriu isso recentemente, quando criticou uma autoridade municipal e sua amiga – não amante – com quem ele teve um filho.
O homem é gay e a mulher é lésbica, não sendo eles amantes comprometidos.
Criar um filho não é fácil, mesmo quando os pais são casados e comprometidos em permanecerem unidos. Criar um filho onde não há um relacionamento estável pode ser uma coisa de vanguarda, mas o que Pete Wilson disse foi que um filho não é um experimento.
O mesmo pode ser dito de heterossexuais, como uma mulher que, recentemente, teve um filho já na faixa dos sessenta anos. Isso é bom para aparecer na mídia, mas o que vai acontecer quando o bebê se tornar adolescente e o nível de energia da mãe tiver declinado com a idade, se ela ainda estiver por perto?
A questão real, no entanto, não é sobre heterossexuais e homossexuais, e se estende mesmo além da importante questão do interesse da criança.
A questão mais ampla para a sociedade americana é como Joan Rivers disse: “Somos capazes de conversar?”.
Os políticos “importantes” de São Francisco dizem “Não”. Eles estão exigindo que Pete Wilson se demita. Em São Francisco, ninguém pode criticar nada feito por homossexuais.
Ademais, essa atitude não está confinada a São Francisco e aos gays. Do outro lado do país, estudantes de Universidade de Columbia invadiram o palco de onde um dos Minuteman, crítico de nossas frouxas leis de imigração, tentava fazer uma palestra.
Em muitas outras faculdades ou universidades, ele não teria sido sequer convidado a falar. Muitos campi têm códigos de discurso que denominam “criar um ambiente hostil” se você diz coisas que desagradam a grupos raciais, sexuais ou outros grupos protegidos.
Jovens educados em nossas mais prestigiosas faculdades e universidades estão aprendendo a lição de que a tática de “invasão de palco” pode silenciar aqueles que não estão em moda no campus, e expressões honestas de opinião, sobre assuntos que envolvem qualquer coisa, de ação afirmativa a mulheres no exército, podem lhes render uma suspensão se eles se recusarem a humilhação e a hipocrisia de serem “reeducados”.
Enquanto isso, esquerdistas no Congresso vêm, há muito tempo, advogando uma volta à chamada doutrina da “justiça”, que exige um “equilíbrio” em programas de rádio. Programas de rádio são majoritariamente conservadores simplesmente porque os programas esquerdistas fracassaram repetidamente em atrair a audiência.
Publicado por Townhall
Tradução Antônio Emílio Angueth de Araújo
Thomas Sowell é doutor em Economia pela Universidade de Chicago e autor de mais de uma dezena de livros e inúmeros artigos, abordando tópicos como teoria econômica clássica e ativismo judicial. Atualmente é colaborador do Hoover Institute.
por Thomas Sowell em 20 de dezembro de 2007
Resumo: Jovens educados nas mais prestigiosas faculdades e universidades americanas estão aprendendo a lição de que a tática de “invasão de palco” pode silenciar aqueles que não estão em moda no campus, e expressões honestas de opinião podem lhes render uma suspensão.
© 2007 MidiaSemMascara.org
Há muito poucos santos dentre os povos de qualquer raça, religião, origem nacional ou orientação sexual. Ninguém deveria estar acima das críticas.
Cada vez mais, contudo, as restrições sobre o que se pode dizer a respeito de grupos de indivíduos se tornam mais rígidas. O radialista Pete Wilson, de São Francisco, descobriu isso recentemente, quando criticou uma autoridade municipal e sua amiga – não amante – com quem ele teve um filho.
O homem é gay e a mulher é lésbica, não sendo eles amantes comprometidos.
Criar um filho não é fácil, mesmo quando os pais são casados e comprometidos em permanecerem unidos. Criar um filho onde não há um relacionamento estável pode ser uma coisa de vanguarda, mas o que Pete Wilson disse foi que um filho não é um experimento.
O mesmo pode ser dito de heterossexuais, como uma mulher que, recentemente, teve um filho já na faixa dos sessenta anos. Isso é bom para aparecer na mídia, mas o que vai acontecer quando o bebê se tornar adolescente e o nível de energia da mãe tiver declinado com a idade, se ela ainda estiver por perto?
A questão real, no entanto, não é sobre heterossexuais e homossexuais, e se estende mesmo além da importante questão do interesse da criança.
A questão mais ampla para a sociedade americana é como Joan Rivers disse: “Somos capazes de conversar?”.
Os políticos “importantes” de São Francisco dizem “Não”. Eles estão exigindo que Pete Wilson se demita. Em São Francisco, ninguém pode criticar nada feito por homossexuais.
Ademais, essa atitude não está confinada a São Francisco e aos gays. Do outro lado do país, estudantes de Universidade de Columbia invadiram o palco de onde um dos Minuteman, crítico de nossas frouxas leis de imigração, tentava fazer uma palestra.
Em muitas outras faculdades ou universidades, ele não teria sido sequer convidado a falar. Muitos campi têm códigos de discurso que denominam “criar um ambiente hostil” se você diz coisas que desagradam a grupos raciais, sexuais ou outros grupos protegidos.
Jovens educados em nossas mais prestigiosas faculdades e universidades estão aprendendo a lição de que a tática de “invasão de palco” pode silenciar aqueles que não estão em moda no campus, e expressões honestas de opinião, sobre assuntos que envolvem qualquer coisa, de ação afirmativa a mulheres no exército, podem lhes render uma suspensão se eles se recusarem a humilhação e a hipocrisia de serem “reeducados”.
Enquanto isso, esquerdistas no Congresso vêm, há muito tempo, advogando uma volta à chamada doutrina da “justiça”, que exige um “equilíbrio” em programas de rádio. Programas de rádio são majoritariamente conservadores simplesmente porque os programas esquerdistas fracassaram repetidamente em atrair a audiência.
Publicado por Townhall
Tradução Antônio Emílio Angueth de Araújo
Thomas Sowell é doutor em Economia pela Universidade de Chicago e autor de mais de uma dezena de livros e inúmeros artigos, abordando tópicos como teoria econômica clássica e ativismo judicial. Atualmente é colaborador do Hoover Institute.
Brasil, um País de Tolos: Pesquisa revela que 53% dos jovens de 15 a 24 anos não estudam nem trabalham
Do blog ALERTA TOTAL
Quinta-feira, Dezembro 20, 2007. Por Jorge Serrão
Cada vez mais o Brasil se consolida como um “País de Tolos”. Não é outra a definição de um País no qual 20% da população (na faixa de 15 a 24 anos) não estudam e nem trabalham. Para ser mais exato, 53,1% dos 35 milhões de jovens nessa faixa etária não freqüentam salas de aula. O resultado catastrófico, medido pela Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana, foi divulgado no mesmo dia em que o desgoverno comemorou o crescimento do número de matrículas em cursos superiores.
As faculdades comemoram a enxurrada de dinheiro do Prouni para aumentar seus lucros e financiar estudantes com capacidade intelectual duvidosa para cursar o ensino superior. Azar dos professores que são obrigados a ganhar mal para aturar uma maioria que só deseja “comprar o diploma universitário” com o dinheiro público. O Índice de Desenvolvimento Juvenil foi calculado cruzando dados do IBGE (raça, renda, gênero e localização geográfica) com outros números dos ministérios da Saúde e da Educação.
Enquanto isso, a turma do poderoso Lula foi mal sucedida no golpe político do laptop subsidiado. O governo federal não conseguiu fechar ontem a compra do famoso "laptop de US$ 100". Gastou-se um dia e meio em negociações. Mas os lances do pregão para aquisição do computador portátil ficaram "muito acima da expectativa". O preço mínimo, ofertado pelo grupo Positivo, foi de R$ 654. O valor ficou em US$ 360. Foi muito mais do que prometera o chefão Lula da Silva, em novembro de 2006.
Quinta-feira, Dezembro 20, 2007. Por Jorge Serrão
Cada vez mais o Brasil se consolida como um “País de Tolos”. Não é outra a definição de um País no qual 20% da população (na faixa de 15 a 24 anos) não estudam e nem trabalham. Para ser mais exato, 53,1% dos 35 milhões de jovens nessa faixa etária não freqüentam salas de aula. O resultado catastrófico, medido pela Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana, foi divulgado no mesmo dia em que o desgoverno comemorou o crescimento do número de matrículas em cursos superiores.
As faculdades comemoram a enxurrada de dinheiro do Prouni para aumentar seus lucros e financiar estudantes com capacidade intelectual duvidosa para cursar o ensino superior. Azar dos professores que são obrigados a ganhar mal para aturar uma maioria que só deseja “comprar o diploma universitário” com o dinheiro público. O Índice de Desenvolvimento Juvenil foi calculado cruzando dados do IBGE (raça, renda, gênero e localização geográfica) com outros números dos ministérios da Saúde e da Educação.
Enquanto isso, a turma do poderoso Lula foi mal sucedida no golpe político do laptop subsidiado. O governo federal não conseguiu fechar ontem a compra do famoso "laptop de US$ 100". Gastou-se um dia e meio em negociações. Mas os lances do pregão para aquisição do computador portátil ficaram "muito acima da expectativa". O preço mínimo, ofertado pelo grupo Positivo, foi de R$ 654. O valor ficou em US$ 360. Foi muito mais do que prometera o chefão Lula da Silva, em novembro de 2006.
Lei imbecil
Um projeto de lei absolutamente imbecil, elaborado pelo governo de São Paulo, obriga as empresas que produzem e comercializam água mineral, refrigerantes e outras bebidas a abolir, num prazo de seis anos, o uso das garrafas plásticas, conhecidas como PET.
Fabricantes de cerveja que usarem o plástico antes de a medida entrar em vigor terão um ano para se adequarem à lei.
O governo José Serra joga o sofá pela janela para punir a mulher ou o marido infiel – como na famosa piada.
A culpa dos danos ambientais não é das garrafas PET, que podem ser recicladas, gerando renda, mas sim da falta de consciência sobre a reciclagem, em que o governo deveria investir, antes de baixar uma lei que altera toda a organização produtiva das empresas.
Fabricantes de cerveja que usarem o plástico antes de a medida entrar em vigor terão um ano para se adequarem à lei.
O governo José Serra joga o sofá pela janela para punir a mulher ou o marido infiel – como na famosa piada.
A culpa dos danos ambientais não é das garrafas PET, que podem ser recicladas, gerando renda, mas sim da falta de consciência sobre a reciclagem, em que o governo deveria investir, antes de baixar uma lei que altera toda a organização produtiva das empresas.
Socialista visita o Cavaleiro do Templo
E não é que um estranho encontra-se no ninho? Evidentemente que ele(a) "apresentou-se" na enquete, único local do meu blog onde é possível a manifestação sem identificar-se.
A pessoa acha que o Brasil tornar-se Socialista é algo perfeito!!! Coisa de outro mundo!!! Mas se algo foi criado pelo ser humano evidentemente pode ser admirado por outro ser humano além do seu criador. Digo, é possível isto. E a prova está aí.
A pessoa acha que o Brasil tornar-se Socialista é algo perfeito!!! Coisa de outro mundo!!! Mas se algo foi criado pelo ser humano evidentemente pode ser admirado por outro ser humano além do seu criador. Digo, é possível isto. E a prova está aí.
Comissão de Agricultura da Câmara aprova suspensão de decreto sobre quilombolas
Quênia Nunes da AGÊNCIA BRASIL
Brasília - A Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados aprovou hoje (19) projeto que susta os efeitos do decreto que embasa a demarcação das terras quilombolas. O texto segue para a Comissão de Constituição e Justiça.
O Decreto 4.887 foi assinado em 2003 do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Passou para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) a responsabilidade pela titulação das terras de remanescentes de quilombos e legitimou o auto-reconhecimento das comunidades. O Projeto de Decreto Legislativo 44 de 2007, votado hoje, propõe a anulação de todos os atos administrativos publicados com base no decreto presidencial.
Segundo o deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), autor do projeto, os quilombolas devem ter apenas as terras que habitam. “A situação dos quilombolas vai continuar a mesma”, diz. “Nós queremos que seja feita a regulamentação das áreas que os quilombolas ocupam, conforme diz a Constituição, nós reconhecemos isso, mas não concordamos com o fato de eles quererem a posse de terras que não pertencem a eles. Por exemplo, eles têm uma terra de 4 mil hectares e querem 8 mil, nós não concordamos, porque estas terras têm proprietários, têm escritura, têm agricultores.”
Colatto afirma que seu projeto, se aprovado em definitivo, evitará maiores conflitos no país. “O Poder Executivo tem que respeitar o que diz a Constituição, e não criar novas áreas que vão trazer um conflito para o Brasil tirando proprietários legítimos para assentar os quilombolas. Isso traria um gasto imenso para o país. O governo teria que pagar para desapropriar e depois reassentar essas pessoas por meio da reforma agrária.”
Para a coordenadora do Movimento Quilombola em São Paulo, Regina Pereira, o projeto dificulta ainda mais a situação dessa população. “Todas as comunidades quilombolas têm um documento de 1876 doando essas terras aos nossos antepassados. O governo tem o conhecimento desse documento, mas não faz o reconhecimento dele.”
Pereira acrescenta: “Isso é um retrocesso em nossa história, a verdade é que desde os nossos tataravós nós recebemos chibatas, o que mudou foi a forma de recebê-las. Nós não sabemos ainda o que vamos fazer, mas se for preciso faremos uma revolução”.
Brasília - A Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados aprovou hoje (19) projeto que susta os efeitos do decreto que embasa a demarcação das terras quilombolas. O texto segue para a Comissão de Constituição e Justiça.
O Decreto 4.887 foi assinado em 2003 do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Passou para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) a responsabilidade pela titulação das terras de remanescentes de quilombos e legitimou o auto-reconhecimento das comunidades. O Projeto de Decreto Legislativo 44 de 2007, votado hoje, propõe a anulação de todos os atos administrativos publicados com base no decreto presidencial.
Segundo o deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), autor do projeto, os quilombolas devem ter apenas as terras que habitam. “A situação dos quilombolas vai continuar a mesma”, diz. “Nós queremos que seja feita a regulamentação das áreas que os quilombolas ocupam, conforme diz a Constituição, nós reconhecemos isso, mas não concordamos com o fato de eles quererem a posse de terras que não pertencem a eles. Por exemplo, eles têm uma terra de 4 mil hectares e querem 8 mil, nós não concordamos, porque estas terras têm proprietários, têm escritura, têm agricultores.”
Colatto afirma que seu projeto, se aprovado em definitivo, evitará maiores conflitos no país. “O Poder Executivo tem que respeitar o que diz a Constituição, e não criar novas áreas que vão trazer um conflito para o Brasil tirando proprietários legítimos para assentar os quilombolas. Isso traria um gasto imenso para o país. O governo teria que pagar para desapropriar e depois reassentar essas pessoas por meio da reforma agrária.”
Para a coordenadora do Movimento Quilombola em São Paulo, Regina Pereira, o projeto dificulta ainda mais a situação dessa população. “Todas as comunidades quilombolas têm um documento de 1876 doando essas terras aos nossos antepassados. O governo tem o conhecimento desse documento, mas não faz o reconhecimento dele.”
Pereira acrescenta: “Isso é um retrocesso em nossa história, a verdade é que desde os nossos tataravós nós recebemos chibatas, o que mudou foi a forma de recebê-las. Nós não sabemos ainda o que vamos fazer, mas se for preciso faremos uma revolução”.
Usando viseiras (e, mais tarde, puxando carrocha)
Recentemente enviei um e-mail para um grupo de empresários da minha cidade.
Era uma enquete simples que visava entender porque EMPRESÁRIOS, os primeiros a se darem mal durante a implantação do Socialismo em um país, nem mesmo consideravam (pelo menos a maioria) a possibilidade do Lula querer implantar no Brasil tal sistema sociopata por definição.
Nem o vídeo SOCIALISMO PETISTA, onde a turma petista diz com todas as letras que vai "extinguir o capitalismo" assusta os que DEVEM TUDO QUE TÊM AO CAPITALISMO.
Já estive falando para este grupo duas vezes sobre o assunto FORO DE SÃO PAULO. Na hora o pessoal mostra preocupação mas no dia seguinte voltam aos seu afazeres esquecendo-se que existe gente neste país querendo acabar com seus negócios, com eles mesmos e com suas famílias. Será que nem mesmo um filminho sobre Socialismo este pessoal viu? Nada?
Pois bem...
Mandei a enquete e recebi como resposta que deveríamos ser APARTIDÁRIOS quanto ao que escrevíamos para o grupo pois assim era a entidade, apartidária.
Este é um sintoma grave que mostra o quanto somos/estamos imbecilizados. Desde quando uma enquete que tinha respostas como "adoro o socialismo" e "estou me mudando para os EEUU" é ser partidário de alguma coisa ou alguém?
Tenho pensando no seguinte: imaginando um país livre do Lula e sua turma, quem assumiria o volante das coisas? Estes empresários covardes e patetizados? Os professores universitários MSTistas? Será que meu tempo não está sendo desperdiçado quando venho aqui postar matérias, escrevendo, pesquisando, etc?
Por fim, recado para o empresariado: é DEVER de um empresário INVESTIGAR os riscos ao seu negócio, se é que ele gosta mesmo do seu empreendimento. Se nem mesmo isto (empreendedores) queremos (ou sabemos) fazer, então puxar carrocha como fazem os pobres cidadãos cubanos é o nosso fim. Nunca seremos grandes como os EEUU. Deste jeito, jamais.
Era uma enquete simples que visava entender porque EMPRESÁRIOS, os primeiros a se darem mal durante a implantação do Socialismo em um país, nem mesmo consideravam (pelo menos a maioria) a possibilidade do Lula querer implantar no Brasil tal sistema sociopata por definição.
Nem o vídeo SOCIALISMO PETISTA, onde a turma petista diz com todas as letras que vai "extinguir o capitalismo" assusta os que DEVEM TUDO QUE TÊM AO CAPITALISMO.
Já estive falando para este grupo duas vezes sobre o assunto FORO DE SÃO PAULO. Na hora o pessoal mostra preocupação mas no dia seguinte voltam aos seu afazeres esquecendo-se que existe gente neste país querendo acabar com seus negócios, com eles mesmos e com suas famílias. Será que nem mesmo um filminho sobre Socialismo este pessoal viu? Nada?
Pois bem...
Mandei a enquete e recebi como resposta que deveríamos ser APARTIDÁRIOS quanto ao que escrevíamos para o grupo pois assim era a entidade, apartidária.
Este é um sintoma grave que mostra o quanto somos/estamos imbecilizados. Desde quando uma enquete que tinha respostas como "adoro o socialismo" e "estou me mudando para os EEUU" é ser partidário de alguma coisa ou alguém?
Tenho pensando no seguinte: imaginando um país livre do Lula e sua turma, quem assumiria o volante das coisas? Estes empresários covardes e patetizados? Os professores universitários MSTistas? Será que meu tempo não está sendo desperdiçado quando venho aqui postar matérias, escrevendo, pesquisando, etc?
Por fim, recado para o empresariado: é DEVER de um empresário INVESTIGAR os riscos ao seu negócio, se é que ele gosta mesmo do seu empreendimento. Se nem mesmo isto (empreendedores) queremos (ou sabemos) fazer, então puxar carrocha como fazem os pobres cidadãos cubanos é o nosso fim. Nunca seremos grandes como os EEUU. Deste jeito, jamais.
Vai sobrar pros famosos?
Do blog ALERTA TOTAL
A Operação Naufrágio da Polícia Federal desarticulou ontem um esquema de duas quadrilhas que abasteciam viciados de classe média alta no Rio de Janeiro.
Segundo a PF, havia muitas celebridades entre os consumidores da Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Vargem Grande e Zona Sul que faziam parte da clientela dos bandos.
Os usuários chegavam a pagar R$ 100 por um grama de pó — o dobro do que vale a mesma quantidade de ouro.
Os clientes (cerca de 19 pessoas, entre atores, jogadores de futebol e jornalistas), cujos nomes não foram revelados, aparecem nas "escutas" telefônicas.
Resta perguntar: os usuários de luxo serão apanhados? Ou só os bandidos muquiranas do morro e do asfalto de luxo, mas sem prestígio junto ao poder?
A Operação Naufrágio da Polícia Federal desarticulou ontem um esquema de duas quadrilhas que abasteciam viciados de classe média alta no Rio de Janeiro.
Segundo a PF, havia muitas celebridades entre os consumidores da Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Vargem Grande e Zona Sul que faziam parte da clientela dos bandos.
Os usuários chegavam a pagar R$ 100 por um grama de pó — o dobro do que vale a mesma quantidade de ouro.
Os clientes (cerca de 19 pessoas, entre atores, jogadores de futebol e jornalistas), cujos nomes não foram revelados, aparecem nas "escutas" telefônicas.
Resta perguntar: os usuários de luxo serão apanhados? Ou só os bandidos muquiranas do morro e do asfalto de luxo, mas sem prestígio junto ao poder?
Temos um Embaixador Extraordinário para a Mudança do Clima
MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES
DECRETOS DE 19 DE OUTUBRO DE 2007
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso VI, alínea "a", da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 39, § 3º, da Lei 11.440, de 29 de dezembro de 2006, resolve *D E S I G N A R" SÉRGIO BARBOSA SERRA, Ministro de Primeira Classe da Carreira de Diplomata do Quadro Permanente do Ministério das Relações Exteriores, para exercer a função de Embaixador Extraordinário para a Mudança do Clima.
Brasília, 19 de outubro de 2007; 186o da Independência e 119 o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
DECRETOS DE 19 DE OUTUBRO DE 2007
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso VI, alínea "a", da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 39, § 3º, da Lei 11.440, de 29 de dezembro de 2006, resolve *D E S I G N A R" SÉRGIO BARBOSA SERRA, Ministro de Primeira Classe da Carreira de Diplomata do Quadro Permanente do Ministério das Relações Exteriores, para exercer a função de Embaixador Extraordinário para a Mudança do Clima.
Brasília, 19 de outubro de 2007; 186o da Independência e 119 o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Pré-resultado da enquete
Vou fazer diferente desta vez e comentar o pré-resultado da nova enquete (O que você acha do Brasil tornar-se um país socialista?) pois temos uma situação interessante.
Metade dos 4 votantes até agora escolheram estas respostas: "Porque tornar-se-ia socialista? O socialismo está morto!" (1 voto) e "O Cavaleiro do Templo tá viajando na maionese" (1 voto).
O que quero com meu comentário em seguida é fazer pensar. Seria absurdo pensar que o Brasil vai tornar-se Socialista? Será que JÁ NÃO É?
Vejamos...
Olhem o tamanho do Estado Brasileiro e olhem como cresce mais a cada dia. Os funcionários do Estado não podem ser demitidos, em sua maioria. As empresas são criminalizadas e NUNCA têm razão. Em disputas com empregados então sempre "se ferram". Para abrir uma empresa encontramos todo tipo de obstáculo. A atividade empreendedora NUNCA é apoiada, pelo contrário.
Não são indicações do caminho que estamos seguindo? Já vivemos em um Brasil que tem diversas características que NUNCA foram Capitalistas e sim Socialistas. Bom, Getúlio Vargas (para o filósofo orgânico do PT e empregado do Estado chamado Emir Sader, é "Getulho") queria mesmo era aliar-se ao Nazismo e não aos EEUU na II Guerra, lembram-se? E nazismo é NACIONAL SOCIALISMO. Nossa história recente mostra que sempre "namoramos" com esta aberração, o Socialismo. Vocês já notaram quem se identifica com isto? A imensa maioria não produz nada ou produz lixo (lembremos: o "Getulho" de um professor de FILOSOFIA) e são parasitas dos impostos que pagamos.
Outra: o Socialismo não está morto, pelo contrário. As "revoluções" atuais na América LatRina chamam-se "Socialismo do Século XXI" do Chávez e " Socialismo Petista" daquele que recebeu o título de doutor honoris causa, o Lula. Só não se sabe onde ele honrou o conhecimento para receber este título...
Reflitamos, reflitamos...
Metade dos 4 votantes até agora escolheram estas respostas: "Porque tornar-se-ia socialista? O socialismo está morto!" (1 voto) e "O Cavaleiro do Templo tá viajando na maionese" (1 voto).
O que quero com meu comentário em seguida é fazer pensar. Seria absurdo pensar que o Brasil vai tornar-se Socialista? Será que JÁ NÃO É?
Vejamos...
Olhem o tamanho do Estado Brasileiro e olhem como cresce mais a cada dia. Os funcionários do Estado não podem ser demitidos, em sua maioria. As empresas são criminalizadas e NUNCA têm razão. Em disputas com empregados então sempre "se ferram". Para abrir uma empresa encontramos todo tipo de obstáculo. A atividade empreendedora NUNCA é apoiada, pelo contrário.
Não são indicações do caminho que estamos seguindo? Já vivemos em um Brasil que tem diversas características que NUNCA foram Capitalistas e sim Socialistas. Bom, Getúlio Vargas (para o filósofo orgânico do PT e empregado do Estado chamado Emir Sader, é "Getulho") queria mesmo era aliar-se ao Nazismo e não aos EEUU na II Guerra, lembram-se? E nazismo é NACIONAL SOCIALISMO. Nossa história recente mostra que sempre "namoramos" com esta aberração, o Socialismo. Vocês já notaram quem se identifica com isto? A imensa maioria não produz nada ou produz lixo (lembremos: o "Getulho" de um professor de FILOSOFIA) e são parasitas dos impostos que pagamos.
Outra: o Socialismo não está morto, pelo contrário. As "revoluções" atuais na América LatRina chamam-se "Socialismo do Século XXI" do Chávez e " Socialismo Petista" daquele que recebeu o título de doutor honoris causa, o Lula. Só não se sabe onde ele honrou o conhecimento para receber este título...
Reflitamos, reflitamos...
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Lula decretará perdão a condenados a até oito anos de prisão
Do portal BAND NEWS
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve assinar nos próximos dias um novo decreto que perdoa condenados a até oito anos de prisão. Seis mil presos devem ganhar a liberdade já a partir deste final de ano. Veja a reportagem de Valteno do Oliveira clicando aqui.
Comentário do Cavaleiro do Templo: mais uma etapa da cartilha de implantação do SOCIALISMO está sendo executada. O soltura de bandidos que depois da consecução da etapa de tomada de poder serão executados faz parte das "políticas" dos sociopatas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve assinar nos próximos dias um novo decreto que perdoa condenados a até oito anos de prisão. Seis mil presos devem ganhar a liberdade já a partir deste final de ano. Veja a reportagem de Valteno do Oliveira clicando aqui.
Comentário do Cavaleiro do Templo: mais uma etapa da cartilha de implantação do SOCIALISMO está sendo executada. O soltura de bandidos que depois da consecução da etapa de tomada de poder serão executados faz parte das "políticas" dos sociopatas.
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
Cuba: 48 anos de conivência mórbida e criminosa
Do portal MÍDIA SEM MÁSCARA
por Graça Salgueiro em 09 de julho de 2007
Resumo: Em 13 de agosto Fidel Castro completou 81 anos, mais da metade vividos como dono da vida e da morte de cada cubano nascido ou por nascer.
© 2007 MidiaSemMascara.org
Há 48 anos Cuba vive sob um regime ditatorial despótico, dominada por um único psicopata e assassino frio, Fidel Castro. Há 48 anos Cuba parou no tempo, isolou-se do mundo civilizado e inventou guerras contra povos, enviando seus filhos para morrerem sem sentido feito buchas de canhão. Há 48 anos o mundo assiste indiferente a esta tirania sangrenta e nada faz, nada diz, como se nada tivesse a ver com isso.
Em fins de julho do ano passado o ditador Fidel, diante de uma doença grave e misteriosa passou o comando da Ilha a seu irmão Raúl, ratificando que ali vigora uma ditadura hereditária, do mesmo modo que ocorre na Coréia do Norte. Exilados mundo afora comemoraram e houve quem sonhasse com uma “mudança”, uma maior abertura à democracia acreditando que Raúl era mais “brando e flexível” do que Fidel.
Nunca tive ilusões, desde que assisti um vídeo onde estava gravado os momentos em que dois aviões do “Hermanos al Rescate” foram barbaramente abatidos em águas internacionais pelo regime cubano, em 24 de fevereiro de 1996. Neste vídeo, ouve-se as vozes esganiçadas e histéricas dos pilotos informando que haviam localizado as naves e solicitando permissão para disparar. A resposta é clara: “Atirem, atirem!” gritava de Havana o militar, subordinado a Raúl Castro. Em 25 de julho de 1996, o Conselho de Segurança da ONU condena Cuba pela violação dos direitos humanos e assassinato dos quatro jovens pilotos do “Hermanos al Rescate” mas, quem soube disso? Quem se importou com mais este crime cometido pelo ditador cubano?
Com Raúl no comando da nação, ao contrário das previsões que muitos fizeram a repressão aumentou, as perseguições aos opositores recrudesceram, a nova lei sobre a internet praticamente exclui do uso o cubano comum, a economia continuou a favor da Nomenklatura e a fome e a miséria, que já eram crônicas, continuam fazendo suas vítimas diárias. A calamidade nos hospitais para o cubano “a pé”, aquele que se opõe ao regime, é caso de polícia; no entanto, o Brasil e o mundo continuam defendendo como “logro da revolução”, as maravilhas da medicina cubana e enviando jovens comunistas, selecionados a dedo pelo regime, para estudarem na Escola Latino-Americana de Medicina (ELAM).
Por que tanta gente em tantos países ainda defendem, fazem acordos comerciais com a Ilha e falam maravilhas de uma revolução criminosa? Um regime que já afugentou mais de 2 milhões de pessoas de sua pátria amada e faz com que tantos outros arrisquem suas vidas para fugir de Cuba, deveria, no mínimo, suscitar dúvidas de que há algo de errado aí. Um país onde o sonho de toda criança quando crescer é ser “turista estrangeiro” (porque tem direitos que o cubano comum não tem) em vez de “ser como Che”, como lhes é ensinado desde os primeiros anos de vida, não pode ser um país que proclama a igualdade entre todos os seus habitantes.
Em 13 de agosto Fidel Castro completará 81 anos, mais da metade vividos como dono da vida e da morte de cada cubano nascido ou por nascer. O mundo inteiro certamente festejará e muitos rastejarão como bichos peçonhentos subservientes aos caprichos de um monstro, como se alguma honraria merecesse quem tantas mortes e desgraça causou a um povo indefeso, amordaçado, encarcerado dentro do próprio país.
Não só no Brasil mas em quase toda a América Latina as notícias que chegam de Cuba são convenientemente filtradas, de modo que o público continue acreditando nas mentiras que tanto o ditador cubano quanto os presidentes dos países governados por comunistas (delcarados ou disfarçados, como o sr. Lula) divulgam como sendo a realidade. Já passou da hora de se derrubar esta máscara horrenda, de se endeusar monstros assassinos, como Fidel e Guevara, e de se ficar bajulando um regime sanguinário e tirano.
Quem nunca viveu numa ditadura comunista de fato, não é capaz de avaliar em toda sua dimensão os horrores provocados pela supressão absoluta da liberdade, a perda do direito de ir e vir, de ter amigos, de ler o que quer ou de assistir o programa de televisão que deseje.
Há na dissidência cubana exilada nos Estados Unidos, pessoas que trabalham bravamente para mostrar ao mundo os frutos dessa revolução e desmontar esses falsos mitos. São muitos escritores, jornalistas, pessoas que, a seu modo e dentro das suas possibilidades tentam sacudir as consciências dos povos livres para esta realidade funesta. Selecionei três extraordinários cubanos, todos meus amigos pessoais, para homenagear e divulgar, pela excelência dos seus abnegados trabalhos .
Pablo Carvajal, proprietário do site PayoLibre, que informa diariamente sobre os presos-políticos que já passam dos 300, a maioria por ser cristão e não aceitar os ditames de um regime comunista. As mentiras propagadas pelo regime cubano de que não há presos-políticos na ilha, são desmascaradas fartamente e com provas, inclusive denunciando os abusos e torturas a que são submetidas aquelas pobres vítimas.
Pedro Corzo, presidente do Instituto de la Memoria Historica Cubana contra el Totalitarismo, documentarista que já produziu 5 documentários sobre os crimes de Fidel e do seu regime desde o início da revolução. Esses vídeos são de uma riqueza extraordinária, pois além de trazer depoimentos de ex-presos políticos, de sobreviventes e de ex-comandantes que participaram da guerrilha em Sierra Maestra, apresentam películas filmadas na época, onde se pode ver dentre outras preciosidades, os fuzilamentos ocorridos em La Cabaña, muitos deles sob o comando de Guevara. O mais recente deles chama-se “Assassinaram Camilo?”, que tenta desvendar os mistérios que envolveram o desaparecimento do Comandante Camilo Cienfuegos, uma provável vítima de Castro por seu magnetismo pessoal e grande popularidade, que não aprovava o comunismo nascente e que claramente fazia sombra ao “grande líder”. Estes documentários estão à venda no site da entidade ou através de pedidos pelo e-mail instituto@cubamemorial.com.
E, finalmente, Agustin Blazquez, tido por muitos como o maior cineasta de curtas sobre a realidade cubana, autor de uma série de vídeos intitulados “Cobrindo Cuba”. Agustin, ao contrário de Pedro Corzo, retrata a realidade cubana na atualidade. Os ataques brutais sofridos pelo guitarrista concertista Carlos Molina e sua família, através das turbas raivosas dos CDR (Comando de Defensa de la Revolución), são tratadas em um desses vídeos, o “Cubriendo Cuba 5: Acto de Repudio”. O número 3 da série retrata a saga de Elian, o garoto que foi utilizado de forma vil e desumana pelo regime castrista para afirmar a sua revolução. A série completa de “Cobrindo Cuba” pode ser adquirida através deste site: http://www.cubacollectibles.com/Merchant2/merchant.mvc.
Em 31 de maio deste ano, Agustin foi convidado a participar do “II Palm Beach International Latin Film Festival”, um festival que é tido como o “oscar latino” e era um dos favoritos ao prêmio; entretanto, os mesmos cúmplices do velho tirano preferiram premiar outro autor, porque Agustin fala de uma verdade incômoda e que tem de ser mantida debaixo do tapete, mesmo sabendo o custo em vidas humanas que isto acarreta. É esta conivência mórbida e criminosa que não é mais aceitável, por nenhum ângulo que se queria analisar. Tudo isto tem que ser denunciado, incessantemente, diuturnamente por todas as pessoas de bem. Os cubanos merecem nosso respeito e não lhes fazemos favor nenhum em divulgar os crimes e atrocidades cometidos na Ilha há quase meio século: é dever de cada um de nós que gozamos de liberdade, que amamos a liberdade e que desejamos que todos os povos da terra tenham os mesmos direitos que nós temos.
por Graça Salgueiro em 09 de julho de 2007
Resumo: Em 13 de agosto Fidel Castro completou 81 anos, mais da metade vividos como dono da vida e da morte de cada cubano nascido ou por nascer.
© 2007 MidiaSemMascara.org
Há 48 anos Cuba vive sob um regime ditatorial despótico, dominada por um único psicopata e assassino frio, Fidel Castro. Há 48 anos Cuba parou no tempo, isolou-se do mundo civilizado e inventou guerras contra povos, enviando seus filhos para morrerem sem sentido feito buchas de canhão. Há 48 anos o mundo assiste indiferente a esta tirania sangrenta e nada faz, nada diz, como se nada tivesse a ver com isso.
Em fins de julho do ano passado o ditador Fidel, diante de uma doença grave e misteriosa passou o comando da Ilha a seu irmão Raúl, ratificando que ali vigora uma ditadura hereditária, do mesmo modo que ocorre na Coréia do Norte. Exilados mundo afora comemoraram e houve quem sonhasse com uma “mudança”, uma maior abertura à democracia acreditando que Raúl era mais “brando e flexível” do que Fidel.
Nunca tive ilusões, desde que assisti um vídeo onde estava gravado os momentos em que dois aviões do “Hermanos al Rescate” foram barbaramente abatidos em águas internacionais pelo regime cubano, em 24 de fevereiro de 1996. Neste vídeo, ouve-se as vozes esganiçadas e histéricas dos pilotos informando que haviam localizado as naves e solicitando permissão para disparar. A resposta é clara: “Atirem, atirem!” gritava de Havana o militar, subordinado a Raúl Castro. Em 25 de julho de 1996, o Conselho de Segurança da ONU condena Cuba pela violação dos direitos humanos e assassinato dos quatro jovens pilotos do “Hermanos al Rescate” mas, quem soube disso? Quem se importou com mais este crime cometido pelo ditador cubano?
Com Raúl no comando da nação, ao contrário das previsões que muitos fizeram a repressão aumentou, as perseguições aos opositores recrudesceram, a nova lei sobre a internet praticamente exclui do uso o cubano comum, a economia continuou a favor da Nomenklatura e a fome e a miséria, que já eram crônicas, continuam fazendo suas vítimas diárias. A calamidade nos hospitais para o cubano “a pé”, aquele que se opõe ao regime, é caso de polícia; no entanto, o Brasil e o mundo continuam defendendo como “logro da revolução”, as maravilhas da medicina cubana e enviando jovens comunistas, selecionados a dedo pelo regime, para estudarem na Escola Latino-Americana de Medicina (ELAM).
Por que tanta gente em tantos países ainda defendem, fazem acordos comerciais com a Ilha e falam maravilhas de uma revolução criminosa? Um regime que já afugentou mais de 2 milhões de pessoas de sua pátria amada e faz com que tantos outros arrisquem suas vidas para fugir de Cuba, deveria, no mínimo, suscitar dúvidas de que há algo de errado aí. Um país onde o sonho de toda criança quando crescer é ser “turista estrangeiro” (porque tem direitos que o cubano comum não tem) em vez de “ser como Che”, como lhes é ensinado desde os primeiros anos de vida, não pode ser um país que proclama a igualdade entre todos os seus habitantes.
Em 13 de agosto Fidel Castro completará 81 anos, mais da metade vividos como dono da vida e da morte de cada cubano nascido ou por nascer. O mundo inteiro certamente festejará e muitos rastejarão como bichos peçonhentos subservientes aos caprichos de um monstro, como se alguma honraria merecesse quem tantas mortes e desgraça causou a um povo indefeso, amordaçado, encarcerado dentro do próprio país.
Não só no Brasil mas em quase toda a América Latina as notícias que chegam de Cuba são convenientemente filtradas, de modo que o público continue acreditando nas mentiras que tanto o ditador cubano quanto os presidentes dos países governados por comunistas (delcarados ou disfarçados, como o sr. Lula) divulgam como sendo a realidade. Já passou da hora de se derrubar esta máscara horrenda, de se endeusar monstros assassinos, como Fidel e Guevara, e de se ficar bajulando um regime sanguinário e tirano.
Quem nunca viveu numa ditadura comunista de fato, não é capaz de avaliar em toda sua dimensão os horrores provocados pela supressão absoluta da liberdade, a perda do direito de ir e vir, de ter amigos, de ler o que quer ou de assistir o programa de televisão que deseje.
Há na dissidência cubana exilada nos Estados Unidos, pessoas que trabalham bravamente para mostrar ao mundo os frutos dessa revolução e desmontar esses falsos mitos. São muitos escritores, jornalistas, pessoas que, a seu modo e dentro das suas possibilidades tentam sacudir as consciências dos povos livres para esta realidade funesta. Selecionei três extraordinários cubanos, todos meus amigos pessoais, para homenagear e divulgar, pela excelência dos seus abnegados trabalhos .
Pablo Carvajal, proprietário do site PayoLibre, que informa diariamente sobre os presos-políticos que já passam dos 300, a maioria por ser cristão e não aceitar os ditames de um regime comunista. As mentiras propagadas pelo regime cubano de que não há presos-políticos na ilha, são desmascaradas fartamente e com provas, inclusive denunciando os abusos e torturas a que são submetidas aquelas pobres vítimas.
Pedro Corzo, presidente do Instituto de la Memoria Historica Cubana contra el Totalitarismo, documentarista que já produziu 5 documentários sobre os crimes de Fidel e do seu regime desde o início da revolução. Esses vídeos são de uma riqueza extraordinária, pois além de trazer depoimentos de ex-presos políticos, de sobreviventes e de ex-comandantes que participaram da guerrilha em Sierra Maestra, apresentam películas filmadas na época, onde se pode ver dentre outras preciosidades, os fuzilamentos ocorridos em La Cabaña, muitos deles sob o comando de Guevara. O mais recente deles chama-se “Assassinaram Camilo?”, que tenta desvendar os mistérios que envolveram o desaparecimento do Comandante Camilo Cienfuegos, uma provável vítima de Castro por seu magnetismo pessoal e grande popularidade, que não aprovava o comunismo nascente e que claramente fazia sombra ao “grande líder”. Estes documentários estão à venda no site da entidade ou através de pedidos pelo e-mail instituto@cubamemorial.com.
E, finalmente, Agustin Blazquez, tido por muitos como o maior cineasta de curtas sobre a realidade cubana, autor de uma série de vídeos intitulados “Cobrindo Cuba”. Agustin, ao contrário de Pedro Corzo, retrata a realidade cubana na atualidade. Os ataques brutais sofridos pelo guitarrista concertista Carlos Molina e sua família, através das turbas raivosas dos CDR (Comando de Defensa de la Revolución), são tratadas em um desses vídeos, o “Cubriendo Cuba 5: Acto de Repudio”. O número 3 da série retrata a saga de Elian, o garoto que foi utilizado de forma vil e desumana pelo regime castrista para afirmar a sua revolução. A série completa de “Cobrindo Cuba” pode ser adquirida através deste site: http://www.cubacollectibles.com/Merchant2/merchant.mvc.
Em 31 de maio deste ano, Agustin foi convidado a participar do “II Palm Beach International Latin Film Festival”, um festival que é tido como o “oscar latino” e era um dos favoritos ao prêmio; entretanto, os mesmos cúmplices do velho tirano preferiram premiar outro autor, porque Agustin fala de uma verdade incômoda e que tem de ser mantida debaixo do tapete, mesmo sabendo o custo em vidas humanas que isto acarreta. É esta conivência mórbida e criminosa que não é mais aceitável, por nenhum ângulo que se queria analisar. Tudo isto tem que ser denunciado, incessantemente, diuturnamente por todas as pessoas de bem. Os cubanos merecem nosso respeito e não lhes fazemos favor nenhum em divulgar os crimes e atrocidades cometidos na Ilha há quase meio século: é dever de cada um de nós que gozamos de liberdade, que amamos a liberdade e que desejamos que todos os povos da terra tenham os mesmos direitos que nós temos.
Curso de Filosofia Política de Olavo de Carvalho
Colonial Heights, VA, U.S.A., abril de 2008
1. Apresentação
A filosofia política, tal como inaugurada por Sócrates, Platão e Aristóteles, tem por objetivo iluminar intelectivamente a experiência da ordem (ou desordem) político-social, balizando-a pelas duas outras ordens que, com ela, compõem a estrutura integral da realidade: a ordem cósmica ou divina (do natural ao sobrenatural) e a ordem interior da alma tal como o filósofo a descobre e a realiza em si próprio mediante a participação consciente na sociedade e no cosmos.
Isso é assim porque a filosofia em geral, como demonstrou brilhantemente Eric Voegelin, é ela própria um dos tipos de experiência da ordem existencial que se sucedem no decorrer da História; e esse tipo é definido, precisamente, pela busca da ordem interior da alma como medida de aferição da ordem ou desordem na sociedade e na cultura. Ora, a ordem da alma supõe algum tipo de experiência da ordem cósmica ou divina que a precede e articula. Traduzida nos termos práticos mais imediatamente acessíveis à experiência individual, a ordem divina aparece como um sentido da vida, na acepção que Victor Frankl dava ao termo. O sentido da vida, por sua vez, aparece sob a forma concreta de um dever, de uma missão a cumprir. A luta pelo cumprimento do dever instala na alma uma hierarquia de prioridades que se torna, de um lado, a matriz criadora da personalidade adulta e, de outro lado, o órgão sensitivo com que essa personalidade apreenderá e julgará a ordem ou a desordem na sociedade. Eis o motivo pelo qual Aristóteles acreditava que só o spoudaios, “homem maduro”, o ser humano adulto de personalidade bem desenvolvida, está capacitado para a participação frutífera na vida política, seja na condição de governante, seja na de cidadão – ou mais ainda na de filósofo.
Só assim compreendida a filosofia política tem condições de apreender a raiz do seu objeto na trama real da experiência vivida, em vez de fazer dele uma coisa, um fetiche intelectual, seja sob o nome de “fato social”, de “instituições”, de “leis do desenvolvimento histórico”, de “estruturas”, de “ideologias”, de “regimes políticos” ou de “constantes estatísticas”. Infelizmente, estas últimas alternativas têm ditado o rumo tomado pelas “ciências humanas” desde o século XIX, malgrado periódicos esforços de retorno à realidade da experiência humana, entre os quais eu destacaria os de Max Weber (Economia e Sociedade), Edmund Husserl (A Crise das Ciências Européias e a Fenomenologia Transcendental), José Ortega y Gasset (O Homem e a Gente), Gilberto Freyre (Sociologia), Julián Marías (A Estrutura Social), Georges Gusdorf (A Origem das Ciências Humanas), Ludwig von Mises (Teoria e História), Eugen Rosenstock-Huessy (Revoluções Européias) e, é claro, os do próprio Eric Voegelin (Ordem e História).
Tudo na política origina-se em ações e decisões humanas que emergem da trama real da experiência e com o tempo se coisificam em “leis”, “instituições”, “estruturas” etc., povoando essa mesma experiência de sombras e fantasmas que a tornam freqüentemente ininteligível. O retorno à inteligibilidade passa pela decomposição analítica desses complexos simbólicos e culmina na elucidação das escolhas que os produziram e dos motivos que, no quadro geral da existência e nas condições particulares do acontecer histórico, determinaram essas escolhas.
Só assim a aparente inevitabilidade e “objetividade externa” dos fatores presentes numa dada situação política podem ser devolvidas ao exercício da liberdade humana que as originou, de tal modo que os próprios fatores possam ser modificados mediante novas escolhas igualmente livres e responsáveis. Não faz sentido querer o reino da liberdade na política prática se primeiro não se apreende teoreticamente o papel ativo desempenhado pela própria liberdade na criação dos fatores que a estrangularam.
Despertar no aluno o sentido desse retorno intelectivo à realidade e à liberdade é o propósito deste curso.
OLAVO DE CARVALHO
Richmond, VA, 15 de dezembro de 2007
Maiores informações aqui.
1. Apresentação
A filosofia política, tal como inaugurada por Sócrates, Platão e Aristóteles, tem por objetivo iluminar intelectivamente a experiência da ordem (ou desordem) político-social, balizando-a pelas duas outras ordens que, com ela, compõem a estrutura integral da realidade: a ordem cósmica ou divina (do natural ao sobrenatural) e a ordem interior da alma tal como o filósofo a descobre e a realiza em si próprio mediante a participação consciente na sociedade e no cosmos.
Isso é assim porque a filosofia em geral, como demonstrou brilhantemente Eric Voegelin, é ela própria um dos tipos de experiência da ordem existencial que se sucedem no decorrer da História; e esse tipo é definido, precisamente, pela busca da ordem interior da alma como medida de aferição da ordem ou desordem na sociedade e na cultura. Ora, a ordem da alma supõe algum tipo de experiência da ordem cósmica ou divina que a precede e articula. Traduzida nos termos práticos mais imediatamente acessíveis à experiência individual, a ordem divina aparece como um sentido da vida, na acepção que Victor Frankl dava ao termo. O sentido da vida, por sua vez, aparece sob a forma concreta de um dever, de uma missão a cumprir. A luta pelo cumprimento do dever instala na alma uma hierarquia de prioridades que se torna, de um lado, a matriz criadora da personalidade adulta e, de outro lado, o órgão sensitivo com que essa personalidade apreenderá e julgará a ordem ou a desordem na sociedade. Eis o motivo pelo qual Aristóteles acreditava que só o spoudaios, “homem maduro”, o ser humano adulto de personalidade bem desenvolvida, está capacitado para a participação frutífera na vida política, seja na condição de governante, seja na de cidadão – ou mais ainda na de filósofo.
Só assim compreendida a filosofia política tem condições de apreender a raiz do seu objeto na trama real da experiência vivida, em vez de fazer dele uma coisa, um fetiche intelectual, seja sob o nome de “fato social”, de “instituições”, de “leis do desenvolvimento histórico”, de “estruturas”, de “ideologias”, de “regimes políticos” ou de “constantes estatísticas”. Infelizmente, estas últimas alternativas têm ditado o rumo tomado pelas “ciências humanas” desde o século XIX, malgrado periódicos esforços de retorno à realidade da experiência humana, entre os quais eu destacaria os de Max Weber (Economia e Sociedade), Edmund Husserl (A Crise das Ciências Européias e a Fenomenologia Transcendental), José Ortega y Gasset (O Homem e a Gente), Gilberto Freyre (Sociologia), Julián Marías (A Estrutura Social), Georges Gusdorf (A Origem das Ciências Humanas), Ludwig von Mises (Teoria e História), Eugen Rosenstock-Huessy (Revoluções Européias) e, é claro, os do próprio Eric Voegelin (Ordem e História).
Tudo na política origina-se em ações e decisões humanas que emergem da trama real da experiência e com o tempo se coisificam em “leis”, “instituições”, “estruturas” etc., povoando essa mesma experiência de sombras e fantasmas que a tornam freqüentemente ininteligível. O retorno à inteligibilidade passa pela decomposição analítica desses complexos simbólicos e culmina na elucidação das escolhas que os produziram e dos motivos que, no quadro geral da existência e nas condições particulares do acontecer histórico, determinaram essas escolhas.
Só assim a aparente inevitabilidade e “objetividade externa” dos fatores presentes numa dada situação política podem ser devolvidas ao exercício da liberdade humana que as originou, de tal modo que os próprios fatores possam ser modificados mediante novas escolhas igualmente livres e responsáveis. Não faz sentido querer o reino da liberdade na política prática se primeiro não se apreende teoreticamente o papel ativo desempenhado pela própria liberdade na criação dos fatores que a estrangularam.
Despertar no aluno o sentido desse retorno intelectivo à realidade e à liberdade é o propósito deste curso.
OLAVO DE CARVALHO
Richmond, VA, 15 de dezembro de 2007
Maiores informações aqui.
Carta aberta aos Parlamentares brasileiros
Do portal FAROL DA DEMOCRACIA REPRESENTATIVA
Senhores Senadores,
Senhores Deputados,
Inicia-se hoje a XXXIV Cúpula do Mercosul em Montevidéu, com a participação dos membros plenos do bloco – Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai – além da Venezuela que continua pendente da aprovação de seu ingresso como membro pleno, pelo Brasil e Paraguai.
O ponto alto deste encontro é a assinatura de um Tratado de Livre Comércio entre Israel e o Mercosul que demonstra ser promissor para as partes interessadas. Entretanto, é importante lembrar que o presidente Hugo Chávez mantém acordos bilaterais com o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, além de uma relação dita por ambos como “amigos e irmãos”, país que é sabidamente inimigo de Israel. Além disso, é de conhecimento de todos os venezuelanos seu aberto e publicamente declarado anti-semitismo, tendo inclusive permitido um ataque pelo corpo da Segurança do Estado, na madrugada do dia 2 de dezembro – dia da votação do referendum - ao Colégio e Centro Social, Cultural e Desportivo Hebraica da comunidade judaica de Caracas.
Membros do Governo brasileiro, sobretudo o presidente Lula, o Sr. Marco Aurélio Garcia e o deputado Dr. Rosinha, alegam não haver justificativa para impedir o ingresso do presidente Chávez no Mercosul, afirmando que na Venezuela existe “democracia em excesso”, baseando-se na “aceitação” à derrota sofrida sobre a modificação à Constituição vigente que lhe permitiria reeleger-se indefinidamente, um caráter eminentemente autoritário ditatorial e não democrático, como alegam seus defensores.
Uma democracia não se define apenas porque seus cidadãos votam, caso contrário poder-se-ia concluir que o regime da Cuba de Fidel Castro não é uma ditadura, pois lá também, apesar de ser uma chapa única e um partido único, os cubanos vão às urnas “escolher” seus futuros dirigentes. Numa verdadeira democracia as liberdades individuais são respeitadas, bem como a iniciativa privada e o império das leis, garantidos pelo Estado de Direito e há muito estes elementos essenciais ao bem-estar social e desenvolvimento do país estão sendo dizimados da Venezuela.
Cito alguns exemplos insofismáveis: a Federação Internacional de Jornalistas classificou a Venezuela entre os países que, freqüentemente, atacam a imprensa e violam os Direitos Humanos, ao lado do Azerbaijão, Tunísia, Paquistão e Nigéria e apenas um dia antes da visita do presidente Lula àquele país, no dia 13 pp., surpreendendo até o Itamaraty, Chávez negou o visto a jornalistas brasileiros para cobrir o evento.
Discorrer nesta mensagem sobre todos os crimes cometidos contra os Direitos Humanos dos cidadãos venezuelanos seria desgastante e tornaria a mensagem um tratado, por isso chamo a atenção dos Senhores para o fato de Chávez ser membro do Foro de São Paulo, uma organização que congrega em seu seio partidos comunistas da América Latina e do mundo, ditadores como Fidel Castro – seu fundador junto com o presidente Lula - além de bandos terroristas como as FARC e o ELN colombianos, o MIR chileno, para citar apenas três deles.
Convido-os a assistirem o vídeo abaixo, onde exilados venezuelanos fazem um apelo à comunidade internacional sobre a situação dos presos-políticos que já somam mais de 300, além dos dissidentes que vivem fora de sua Pátria por perseguições de um governo que alguns acreditam ser democrático. Então, faço-lhes esta pergunta: numa verdadeira democracia é crime passível de prisão e longas condenações por apenas discordar do pensamento e ideologia do presidente da República?
O dirigente opositor venezuelano, Alejandro Peña Esclusa, foi “proibido” de sair do país para proferir palestra num seminário sobre Liberdade e Democracia, em El Salvador, há pouco mais de dois meses. Onde, senão em ditaduras, um cidadão é privado de sua liberdade de ir e vir, apenas por discordar do Governo?
Encerro esta mensagem aos Senhores pedindo que reflitam muito sobre o que vai aqui escrito, antes de apoiarem a entrada do presidente Chávez – dele, sim, e não da Venezuela – como membro pleno do Mercosul, apelando para o mesmo espírito que os animou na recente votação sobre a prorrogação da CPMF, onde reinou solene a razão e o bom senso.
Convido-os a lerem o artigo que segue abaixo, bem como a acessarem este “Chávez e o Mercosul” – para que tomem uma posição amadurecida e embasada quando da votação referida acima. Se nós queremos preservar o que temos de democracia em nosso país, não podemos permitir o ingresso do presidente Hugo Chávez ao Mercosul.
Confiando na seriedade e discernimento dos Senhores, despeço-me na certeza de que prevalecerá o respeito às liberdades democráticas de todos nós brasileiros.
Com votos de um feliz Natal,
Atenciosamente,
Graça Salgueiro
Fundadora e Representante para a América Latina do FDR
A Venezuela esteve a ponto de uma guerra civil
Alejandro Peña Esclusa
Faltando poucos dias para a realização do referendum na Venezuela, todas as pesquisas davam como ganhadora a opção do NÃO, o que vale dizer que a maioria dos venezuelanos se opunha à reforma constitucional proposta por Hugo Chávez.
A reforma não só outorgava a Chávez poderes ilimitados e a presidência vitalícia, senão que convertia a Venezuela – um país tradicionalmente livre e democrático – em uma nova Cuba.
Na noite de 2 de dezembro, depois de haver-se encerrado os centros de votação, a situação era muito tensa posto que, em que pese o evidente triunfo do NÃO, confirmado pelas pesquisas de boca de urna (exit polls), havia indícios de que as autoridades eleitorais, por instruções do próprio Chávez, dariam como ganhador o SIM.
Dado as aterradoras suspeitas de fraude em eleições anteriores, o povo venezuelano estava disposto a sair às ruas para defender sua vontade soberana. Porém, afortunadamente, grande parte dos militares não estavam dispostos a reprimir milhões de manifestantes pacíficos que protestariam por razões legítimas, e assim fizeram Chávez tomar conhecimento.
Na prática funcionou uma operação tipo torquês – quer dizer, em dois flancos – para forçar o oficialismo a reconhecer a derrota. Por um lado, as forças opositoras que votaram pelo NÃO fiscalizaram as mesas, recolheram as atas e contabilizaram os votos. E por outro, a ameaça de sair às ruas em todo o território nacional, em caso de se materializar a fraude.
Pressionado por ambos os flancos, o Regime viu-se obrigado a aceitar os resultados, mesmo que maquiados, para não parecer tão contundentes.
Pouco depois o próprio Chávez admitiu publicamente que esteve tentado a não ceder. Porém, evidentemente, fez suas contas e percebeu que não só haveria uma guerra civil, como, além disso, a perderia.
Embora os partidos políticos que promoveram a opção do NÃO tivessem feito seu trabalho para conseguir o triunfo, na realidade a democracia venezuelana foi salva por milhares de heróis anônimos que estiveram dispostos a arriscar tudo nas ruas, para impedir que seus filhos vivessem em uma ditadura castro-comunista.
A lição é esta: há que manter a luta democrática, porém sempre respaldada pela possibilidade de ativar o protesto popular. Essa é a única combinação que um regime ditatorial verdadeiramente teme.
Graças a Deus, os venezuelanos podem celebrar em paz este Natal, porém a luta continua porque Chávez tentará impor seu modelo totalitário, embora seja por outros meios.
Tradução: Graça Salgueiro
Senhores Senadores,
Senhores Deputados,
Inicia-se hoje a XXXIV Cúpula do Mercosul em Montevidéu, com a participação dos membros plenos do bloco – Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai – além da Venezuela que continua pendente da aprovação de seu ingresso como membro pleno, pelo Brasil e Paraguai.
O ponto alto deste encontro é a assinatura de um Tratado de Livre Comércio entre Israel e o Mercosul que demonstra ser promissor para as partes interessadas. Entretanto, é importante lembrar que o presidente Hugo Chávez mantém acordos bilaterais com o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, além de uma relação dita por ambos como “amigos e irmãos”, país que é sabidamente inimigo de Israel. Além disso, é de conhecimento de todos os venezuelanos seu aberto e publicamente declarado anti-semitismo, tendo inclusive permitido um ataque pelo corpo da Segurança do Estado, na madrugada do dia 2 de dezembro – dia da votação do referendum - ao Colégio e Centro Social, Cultural e Desportivo Hebraica da comunidade judaica de Caracas.
Membros do Governo brasileiro, sobretudo o presidente Lula, o Sr. Marco Aurélio Garcia e o deputado Dr. Rosinha, alegam não haver justificativa para impedir o ingresso do presidente Chávez no Mercosul, afirmando que na Venezuela existe “democracia em excesso”, baseando-se na “aceitação” à derrota sofrida sobre a modificação à Constituição vigente que lhe permitiria reeleger-se indefinidamente, um caráter eminentemente autoritário ditatorial e não democrático, como alegam seus defensores.
Uma democracia não se define apenas porque seus cidadãos votam, caso contrário poder-se-ia concluir que o regime da Cuba de Fidel Castro não é uma ditadura, pois lá também, apesar de ser uma chapa única e um partido único, os cubanos vão às urnas “escolher” seus futuros dirigentes. Numa verdadeira democracia as liberdades individuais são respeitadas, bem como a iniciativa privada e o império das leis, garantidos pelo Estado de Direito e há muito estes elementos essenciais ao bem-estar social e desenvolvimento do país estão sendo dizimados da Venezuela.
Cito alguns exemplos insofismáveis: a Federação Internacional de Jornalistas classificou a Venezuela entre os países que, freqüentemente, atacam a imprensa e violam os Direitos Humanos, ao lado do Azerbaijão, Tunísia, Paquistão e Nigéria e apenas um dia antes da visita do presidente Lula àquele país, no dia 13 pp., surpreendendo até o Itamaraty, Chávez negou o visto a jornalistas brasileiros para cobrir o evento.
Discorrer nesta mensagem sobre todos os crimes cometidos contra os Direitos Humanos dos cidadãos venezuelanos seria desgastante e tornaria a mensagem um tratado, por isso chamo a atenção dos Senhores para o fato de Chávez ser membro do Foro de São Paulo, uma organização que congrega em seu seio partidos comunistas da América Latina e do mundo, ditadores como Fidel Castro – seu fundador junto com o presidente Lula - além de bandos terroristas como as FARC e o ELN colombianos, o MIR chileno, para citar apenas três deles.
Convido-os a assistirem o vídeo abaixo, onde exilados venezuelanos fazem um apelo à comunidade internacional sobre a situação dos presos-políticos que já somam mais de 300, além dos dissidentes que vivem fora de sua Pátria por perseguições de um governo que alguns acreditam ser democrático. Então, faço-lhes esta pergunta: numa verdadeira democracia é crime passível de prisão e longas condenações por apenas discordar do pensamento e ideologia do presidente da República?
O dirigente opositor venezuelano, Alejandro Peña Esclusa, foi “proibido” de sair do país para proferir palestra num seminário sobre Liberdade e Democracia, em El Salvador, há pouco mais de dois meses. Onde, senão em ditaduras, um cidadão é privado de sua liberdade de ir e vir, apenas por discordar do Governo?
Encerro esta mensagem aos Senhores pedindo que reflitam muito sobre o que vai aqui escrito, antes de apoiarem a entrada do presidente Chávez – dele, sim, e não da Venezuela – como membro pleno do Mercosul, apelando para o mesmo espírito que os animou na recente votação sobre a prorrogação da CPMF, onde reinou solene a razão e o bom senso.
Convido-os a lerem o artigo que segue abaixo, bem como a acessarem este “Chávez e o Mercosul” – para que tomem uma posição amadurecida e embasada quando da votação referida acima. Se nós queremos preservar o que temos de democracia em nosso país, não podemos permitir o ingresso do presidente Hugo Chávez ao Mercosul.
Confiando na seriedade e discernimento dos Senhores, despeço-me na certeza de que prevalecerá o respeito às liberdades democráticas de todos nós brasileiros.
Com votos de um feliz Natal,
Atenciosamente,
Graça Salgueiro
Fundadora e Representante para a América Latina do FDR
A Venezuela esteve a ponto de uma guerra civil
Alejandro Peña Esclusa
Faltando poucos dias para a realização do referendum na Venezuela, todas as pesquisas davam como ganhadora a opção do NÃO, o que vale dizer que a maioria dos venezuelanos se opunha à reforma constitucional proposta por Hugo Chávez.
A reforma não só outorgava a Chávez poderes ilimitados e a presidência vitalícia, senão que convertia a Venezuela – um país tradicionalmente livre e democrático – em uma nova Cuba.
Na noite de 2 de dezembro, depois de haver-se encerrado os centros de votação, a situação era muito tensa posto que, em que pese o evidente triunfo do NÃO, confirmado pelas pesquisas de boca de urna (exit polls), havia indícios de que as autoridades eleitorais, por instruções do próprio Chávez, dariam como ganhador o SIM.
Dado as aterradoras suspeitas de fraude em eleições anteriores, o povo venezuelano estava disposto a sair às ruas para defender sua vontade soberana. Porém, afortunadamente, grande parte dos militares não estavam dispostos a reprimir milhões de manifestantes pacíficos que protestariam por razões legítimas, e assim fizeram Chávez tomar conhecimento.
Na prática funcionou uma operação tipo torquês – quer dizer, em dois flancos – para forçar o oficialismo a reconhecer a derrota. Por um lado, as forças opositoras que votaram pelo NÃO fiscalizaram as mesas, recolheram as atas e contabilizaram os votos. E por outro, a ameaça de sair às ruas em todo o território nacional, em caso de se materializar a fraude.
Pressionado por ambos os flancos, o Regime viu-se obrigado a aceitar os resultados, mesmo que maquiados, para não parecer tão contundentes.
Pouco depois o próprio Chávez admitiu publicamente que esteve tentado a não ceder. Porém, evidentemente, fez suas contas e percebeu que não só haveria uma guerra civil, como, além disso, a perderia.
Embora os partidos políticos que promoveram a opção do NÃO tivessem feito seu trabalho para conseguir o triunfo, na realidade a democracia venezuelana foi salva por milhares de heróis anônimos que estiveram dispostos a arriscar tudo nas ruas, para impedir que seus filhos vivessem em uma ditadura castro-comunista.
A lição é esta: há que manter a luta democrática, porém sempre respaldada pela possibilidade de ativar o protesto popular. Essa é a única combinação que um regime ditatorial verdadeiramente teme.
Graças a Deus, os venezuelanos podem celebrar em paz este Natal, porém a luta continua porque Chávez tentará impor seu modelo totalitário, embora seja por outros meios.
Tradução: Graça Salgueiro
Para refletir
Quem eram os personagens do "outro lado" do Movimento Cívico-patriótico que nossas Forças Armadas empreenderam com o objetivo de impedir que tomassem o poder através da força neste país em 1964?
Quem eram as pessoas do "outro lado", quais os nomes delas? Será que alguns deles estão HOJE onde queriam chegar naquela época (ou seja, no mando da nação) tendo utilizado para isto a estupidez e o desprezo pelo conhecimento de toda uma nação que vota em quem adora FIDEL, um assassino de 100 mil de seus compatriotas que discordaram, em algum momento, que CUBA era um paraíso?
Estou errado?
Quem eram as pessoas do "outro lado", quais os nomes delas? Será que alguns deles estão HOJE onde queriam chegar naquela época (ou seja, no mando da nação) tendo utilizado para isto a estupidez e o desprezo pelo conhecimento de toda uma nação que vota em quem adora FIDEL, um assassino de 100 mil de seus compatriotas que discordaram, em algum momento, que CUBA era um paraíso?
Estou errado?
Enquete
A enquete "Se alguém diz que vai te matar, o que você faz?" chegou ao fim com o seguinte resultado com dois votos apenas:
. Diz "tudo bem!!!" - 0
. Chama a polícia - 0
. Sai correndo - 1 voto (50%)
. Aplica ao interlocutor a mesma penalidade antes dele fazê-lo - 1 voto (50%).
Tem nova enquete no ar.
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segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Marx e o Foro de São Paulo
Do portal MOVIMENTO ENDIREITAR
Escrito por Wellington Moraes em 14 de dezembro de 2007
Em 2005, no XII Encontro do Foro de São Paulo (FSP), o presidente Lula, que fundou o FSP junto com Fidel Castro, afirmou que “graças a uma ação política de companheiros”, eles puderam “atuar junto a outros países com os nossos companheiros do movimento social, dos partidos daqueles países, do movimento sindical, sempre utilizando a relação construída no Foro de São Paulo para que pudéssemos conversar sem que parecesse e sem que as pessoas entendessem qualquer interferência política".
Marx e Engels recomendavam na "Mensagem do Comitê Central à Liga dos Comunistas (Mensagem)" uma organização "ao mesmo tempo legal e secreta" dos comunistas justamente para que eles pudessem "conversar sem que parecesse e sem que as pessoas entendessem qualquer interferência política". Nas palavras de Marx e Engels, estas organizações serviriam para que "os interesses do proletariado possam ser discutidos independentemente das influências burguesas."
Marx disse numa carta a Engels (13 julho, 1851), que essa Mensagem era "no fundo nada mais que um plano de guerra contra a democracia".
Uma nota na página 674 do Volume 10 (1978) do Marx-Engels Collected Works diz que a Mensagem “continha as proposições fundamentais do programa e táticas Marxistas".
"Embora pouco conhecido e raramente estudada," diz o historiador inglês Robert Payne (Marx, Londres, 1968, p.239), a Mensagem é "um dos documentos mais importantes e seminais do século XIX", ela "agiu como uma bomba com um fusível atrasado, explodindo só no século XX".
Já o autor americano Hal Draper (marxista) afirma, no Volume II de sua obra Karl Marx's Theory Of Revolution, 1978, que “a Mensagem” é "uma expressão das visões de Marx e Engels que, mutatis mutandum, continuaram refletindo seus pensamentos políticos até o fim". (As citações são do dos livros Karl Marx and the Critical Examination of His Works I e II).
Na tradição comunista sempre existiram organizações "legais e secretas". A Liga Comunista controlada por Marx e Engels foi a primeira. Tempos depois tivemos o Kommitern. Aqui na América Latina tivemos a Tricontinental e a Organização de Solidariedade Latino-Americana (OLAS) na década de 1960 sob comando de Fidel Castro.
O Foro de São Paulo, que foi fundado em 1990, é a continuação desta tradição. A diferença é que depois da desativação do Kommitern na década de 1940 eles passaram a utilizar denominações eufemísticas para tentar camuflar as organizações comunistas. Mais: como nos informa as FARC em seu site, o FSP foi "uma tábua de salvação e a esperança que tudo não foi perdido" para os comunistas após a queda do Muro de Berlim, o que confirma a tese de que é um grande engano pensar que o comunismo está morto. (v. Conselho Europeu condena o comunismo e Marxismo: A Máquina Assassina).
Ora, na prática, despido de todo o seu pretenso ideal de justiça social, o marxismo significa violações maciças dos direitos do homem, assassinatos e execuções individuais ou coletivas, terrorismo sanguinário, expurgos mortais, seqüestros, campos letais de prisioneiros e trabalhos forçados assassinos, deportações fatais, fomes provocadas por homens, execuções extrajudiciais e julgamentos “teatrais”, descarado genocídio e perseguições por motivos étnicos ou religiosos. (O próprio Engels considera "um passo adiante" o "desaparecimento da face da terra não somente das classes e das dinastias reacionárias, mas também de todas as nações reacionárias" em The Magyar Struggle; ele também defende a utilização de uma "uma luta de vida-e-morte inexorável [...] uma batalha de aniquilação e terrorismo cruel [...] nos interesses da Revolução" em Democratic Pan-Slavism).
São membros do Foro de São Paulo: Partido Comunista de Cuba, Partido Comunista do Brasil, Partido Comunista Colombiano, Partido Comunista da Argentina, Partido Comunista da Bolívia, Partido Comunista do Chile, Partido Comunista Paraguaio, Partido Comunista Peruano, Partido Comunista do Uruguai, Partido Comunista da Venezuela.
E mais: Partido dos Trabalhadores (Brasil), Movimento de Esquerda Revolucionária (Colômbia), Exército de Libertação Nacional (Colômbia), Forças Armadas Revolucionarias de Colômbia (FARC), Movimento Clement Payne (Barbados), Partido Socialista do Chile, Partido Popular Costa-Riquenho, Partido Trabalhista de Dominica, Partido de Libertação Dominicano, Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (El Salvador), União Revolucionária Nacional da Guatemala, Aliança do Povo Trabalhador (Guiana), Partido do Trabalho (México), Partido Socialista Popular (México), Partido da Revolução Democrática (México), Frente Sandinista de Libertação Nacional (Nicarágua), Partido Pátria Livre (Paraguai), Partido Socialista do Peru, Partido Nacionalista Porto-riquenho, Frente Socialista (Porto Rico), Movimento de Independência Nacional Hostosiano (Porto Rico), Federação Universitária Pró-Independência de Porto Rico, Frente Ampla (Uruguai), Partido Socialista do Uruguai, Tupamaros (Uruguai).
Não é por acaso que o engenheiro venezuelano Alejandro Peña Esclusa considera o FSP como um perigo para o hemisfério.
Num discurso na Associação Comercial do Rio de Janeiro em 8 de março de 1919, não muito tempo depois da Revolução Russa, Rui Barbosa, em tom profético, afirmava: “O Comunismo não é a fraternidade: é a invasão do ódio entre as classes. Não é a reconciliação dos homens: é a sua exterminação mútua. Não arvora a bandeira do Evangelho: bane Deus das almas e das reivindicações populares. Não dá tréguas à ordem. Não conhece a liberdade cristã. Dissolveria a sociedade. Extinguiria a religião. Desumanaria a humanidade. Everteria, subverteria, inverteria a obra do Criador”.
Escrito por Wellington Moraes em 14 de dezembro de 2007
Em 2005, no XII Encontro do Foro de São Paulo (FSP), o presidente Lula, que fundou o FSP junto com Fidel Castro, afirmou que “graças a uma ação política de companheiros”, eles puderam “atuar junto a outros países com os nossos companheiros do movimento social, dos partidos daqueles países, do movimento sindical, sempre utilizando a relação construída no Foro de São Paulo para que pudéssemos conversar sem que parecesse e sem que as pessoas entendessem qualquer interferência política".
Marx e Engels recomendavam na "Mensagem do Comitê Central à Liga dos Comunistas (Mensagem)" uma organização "ao mesmo tempo legal e secreta" dos comunistas justamente para que eles pudessem "conversar sem que parecesse e sem que as pessoas entendessem qualquer interferência política". Nas palavras de Marx e Engels, estas organizações serviriam para que "os interesses do proletariado possam ser discutidos independentemente das influências burguesas."
Marx disse numa carta a Engels (13 julho, 1851), que essa Mensagem era "no fundo nada mais que um plano de guerra contra a democracia".
Uma nota na página 674 do Volume 10 (1978) do Marx-Engels Collected Works diz que a Mensagem “continha as proposições fundamentais do programa e táticas Marxistas".
"Embora pouco conhecido e raramente estudada," diz o historiador inglês Robert Payne (Marx, Londres, 1968, p.239), a Mensagem é "um dos documentos mais importantes e seminais do século XIX", ela "agiu como uma bomba com um fusível atrasado, explodindo só no século XX".
Já o autor americano Hal Draper (marxista) afirma, no Volume II de sua obra Karl Marx's Theory Of Revolution, 1978, que “a Mensagem” é "uma expressão das visões de Marx e Engels que, mutatis mutandum, continuaram refletindo seus pensamentos políticos até o fim". (As citações são do dos livros Karl Marx and the Critical Examination of His Works I e II).
Na tradição comunista sempre existiram organizações "legais e secretas". A Liga Comunista controlada por Marx e Engels foi a primeira. Tempos depois tivemos o Kommitern. Aqui na América Latina tivemos a Tricontinental e a Organização de Solidariedade Latino-Americana (OLAS) na década de 1960 sob comando de Fidel Castro.
O Foro de São Paulo, que foi fundado em 1990, é a continuação desta tradição. A diferença é que depois da desativação do Kommitern na década de 1940 eles passaram a utilizar denominações eufemísticas para tentar camuflar as organizações comunistas. Mais: como nos informa as FARC em seu site, o FSP foi "uma tábua de salvação e a esperança que tudo não foi perdido" para os comunistas após a queda do Muro de Berlim, o que confirma a tese de que é um grande engano pensar que o comunismo está morto. (v. Conselho Europeu condena o comunismo e Marxismo: A Máquina Assassina).
Ora, na prática, despido de todo o seu pretenso ideal de justiça social, o marxismo significa violações maciças dos direitos do homem, assassinatos e execuções individuais ou coletivas, terrorismo sanguinário, expurgos mortais, seqüestros, campos letais de prisioneiros e trabalhos forçados assassinos, deportações fatais, fomes provocadas por homens, execuções extrajudiciais e julgamentos “teatrais”, descarado genocídio e perseguições por motivos étnicos ou religiosos. (O próprio Engels considera "um passo adiante" o "desaparecimento da face da terra não somente das classes e das dinastias reacionárias, mas também de todas as nações reacionárias" em The Magyar Struggle; ele também defende a utilização de uma "uma luta de vida-e-morte inexorável [...] uma batalha de aniquilação e terrorismo cruel [...] nos interesses da Revolução" em Democratic Pan-Slavism).
São membros do Foro de São Paulo: Partido Comunista de Cuba, Partido Comunista do Brasil, Partido Comunista Colombiano, Partido Comunista da Argentina, Partido Comunista da Bolívia, Partido Comunista do Chile, Partido Comunista Paraguaio, Partido Comunista Peruano, Partido Comunista do Uruguai, Partido Comunista da Venezuela.
E mais: Partido dos Trabalhadores (Brasil), Movimento de Esquerda Revolucionária (Colômbia), Exército de Libertação Nacional (Colômbia), Forças Armadas Revolucionarias de Colômbia (FARC), Movimento Clement Payne (Barbados), Partido Socialista do Chile, Partido Popular Costa-Riquenho, Partido Trabalhista de Dominica, Partido de Libertação Dominicano, Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (El Salvador), União Revolucionária Nacional da Guatemala, Aliança do Povo Trabalhador (Guiana), Partido do Trabalho (México), Partido Socialista Popular (México), Partido da Revolução Democrática (México), Frente Sandinista de Libertação Nacional (Nicarágua), Partido Pátria Livre (Paraguai), Partido Socialista do Peru, Partido Nacionalista Porto-riquenho, Frente Socialista (Porto Rico), Movimento de Independência Nacional Hostosiano (Porto Rico), Federação Universitária Pró-Independência de Porto Rico, Frente Ampla (Uruguai), Partido Socialista do Uruguai, Tupamaros (Uruguai).
Não é por acaso que o engenheiro venezuelano Alejandro Peña Esclusa considera o FSP como um perigo para o hemisfério.
Num discurso na Associação Comercial do Rio de Janeiro em 8 de março de 1919, não muito tempo depois da Revolução Russa, Rui Barbosa, em tom profético, afirmava: “O Comunismo não é a fraternidade: é a invasão do ódio entre as classes. Não é a reconciliação dos homens: é a sua exterminação mútua. Não arvora a bandeira do Evangelho: bane Deus das almas e das reivindicações populares. Não dá tréguas à ordem. Não conhece a liberdade cristã. Dissolveria a sociedade. Extinguiria a religião. Desumanaria a humanidade. Everteria, subverteria, inverteria a obra do Criador”.
Saindo do armário
Do portal FAROL DA DEMOCRACIA REPRESENTATIVA
Olavo de Carvalho Membro Fundador e Consultor do Farol da Democracia Representativa
No discurso que fez durante o Encontro de Governadores da Frente Norte do Mercosul, em Belém do Pará, no dia 6 de dezembro (aqui publicado em áudio e encontrável em formato texto em http://www.info.planalto.gov.br/download/discursos/pr464-2@.doc), o senhor presidente da República foi ainda mais explícito do que em 2 de julho de 2005 - 15º aniversário do Foro de São Paulo - e a grande mídia nacional foi ainda mais aplicada e unânime em fingir que não o ouviu. O que ele disse foi, em essência, o seguinte:
1. O Foro de São Paulo, fundado por ele, é o comando estratégico da esquerda continental.
2. Ao longo de 17 anos de ações coordenadas, a estratégia do Foro mudou o curso da História na América Latina, não só salvando da extinção o movimento comunista internacional mas entregando a ele o poder sobre várias nações e abrindo caminho para a sua expansão ilimitada.
Essas afirmações são verdades facílimas de comprovar. Basta cotejar as atas das assembléias e grupos de trabalho daquela misteriosa entidade com o noticiário das mudanças políticas sobrevindas em escala continental desde a sua fundação em 1990. Praticamente tudo o que aconteceu de importante na política latino-americana na última década e meia foi tramado e decidido com antecedência no Foro de São Paulo.
O senhor presidente só mentiu num ponto: disse que os cientistas sociais terão dificuldade em entender essa gigantesca transformação histórica porque "foi tudo muito rápido". Não foi rápido coisa nenhuma. Houve tempo suficiente para compreender o processo e até para detê-lo. O que faltou foi informação. Tudo o que se discutiu e se decidiu no Foro ao longo de 17 anos foi mantido em segredo, com a colaboração servil e criminosa da mídia cúmplice e de uma oposição de fancaria, programada para calar o bico. Ludibriado, o povo assistiu às mudanças sem saber de onde vinham, como se fosse tudo uma inexplicável tempestade de curiosas coincidências. Agindo por toda parte sem jamais ser visto, discutido ou denunciado, o Foro de São Paulo transformou-se literalmente no governo mágico preconizado por Antonio Gramsci, investido do "poder invisível e onipresente de um imperativo categórico, de um mandamento divino".
Nunca, na história do mundo, acontecimentos dessa magnitude permaneceram ocultos perante tanta gente durante tanto tempo, com conseqüências tão vastas.
O fato de que, diante desse fenômeno assombroso, os próprios antipetistas reais ou fingidos se encolham e prefiram discutir miudezas administrativas e legais, como se estivéssemos numa antiga e aprazível democracia européia onde a política se tornou mera rotina burocrática, mostra que a ousadia e o cinismo dos planos monumentais da esquerda não inibiram em seus adversários só a coragem de lutar, mas até o desejo de pensar, o mero impulso de saber. O mal que cresce em torno deles tornou-se grande demais para que desejem enxergá-lo. Como drogados numa boate em chamas, preferem deixar-se cair pelas poltronas, esperando que o incêndio passe como se fosse apenas uma bad trip.
Agora que a luta está praticamente ganha, o próprio inventor da trama pode abrir o armário e mostrar a bela coleção de esqueletos acumulada no escuro ao longo dos anos.
Ele já não tem motivo para calar. Já ninguém tem força para punir seus crimes. Aquilo que foi encoberto pode ser exibido, sem risco, de cima dos telhados. Apenas, aqueles que solicitamente colaboraram com a ocultação se sentem, é claro, um pouco envergonhados de confessar que seu silêncio obsequioso, tão constante, tão devoto, se tornou de repente uma relíquia inútil, desprezada por seu próprio beneficiário maior.
Fonte: Jornal do Brasil - 13 /12/2007
http://jbonline.terra.com.br/sitehtml/papel/pais/papel/2007/12/13/pais20071213024.html
Olavo de Carvalho Membro Fundador e Consultor do Farol da Democracia Representativa
No discurso que fez durante o Encontro de Governadores da Frente Norte do Mercosul, em Belém do Pará, no dia 6 de dezembro (aqui publicado em áudio e encontrável em formato texto em http://www.info.planalto.gov.br/download/discursos/pr464-2@.doc), o senhor presidente da República foi ainda mais explícito do que em 2 de julho de 2005 - 15º aniversário do Foro de São Paulo - e a grande mídia nacional foi ainda mais aplicada e unânime em fingir que não o ouviu. O que ele disse foi, em essência, o seguinte:
1. O Foro de São Paulo, fundado por ele, é o comando estratégico da esquerda continental.
2. Ao longo de 17 anos de ações coordenadas, a estratégia do Foro mudou o curso da História na América Latina, não só salvando da extinção o movimento comunista internacional mas entregando a ele o poder sobre várias nações e abrindo caminho para a sua expansão ilimitada.
Essas afirmações são verdades facílimas de comprovar. Basta cotejar as atas das assembléias e grupos de trabalho daquela misteriosa entidade com o noticiário das mudanças políticas sobrevindas em escala continental desde a sua fundação em 1990. Praticamente tudo o que aconteceu de importante na política latino-americana na última década e meia foi tramado e decidido com antecedência no Foro de São Paulo.
O senhor presidente só mentiu num ponto: disse que os cientistas sociais terão dificuldade em entender essa gigantesca transformação histórica porque "foi tudo muito rápido". Não foi rápido coisa nenhuma. Houve tempo suficiente para compreender o processo e até para detê-lo. O que faltou foi informação. Tudo o que se discutiu e se decidiu no Foro ao longo de 17 anos foi mantido em segredo, com a colaboração servil e criminosa da mídia cúmplice e de uma oposição de fancaria, programada para calar o bico. Ludibriado, o povo assistiu às mudanças sem saber de onde vinham, como se fosse tudo uma inexplicável tempestade de curiosas coincidências. Agindo por toda parte sem jamais ser visto, discutido ou denunciado, o Foro de São Paulo transformou-se literalmente no governo mágico preconizado por Antonio Gramsci, investido do "poder invisível e onipresente de um imperativo categórico, de um mandamento divino".
Nunca, na história do mundo, acontecimentos dessa magnitude permaneceram ocultos perante tanta gente durante tanto tempo, com conseqüências tão vastas.
O fato de que, diante desse fenômeno assombroso, os próprios antipetistas reais ou fingidos se encolham e prefiram discutir miudezas administrativas e legais, como se estivéssemos numa antiga e aprazível democracia européia onde a política se tornou mera rotina burocrática, mostra que a ousadia e o cinismo dos planos monumentais da esquerda não inibiram em seus adversários só a coragem de lutar, mas até o desejo de pensar, o mero impulso de saber. O mal que cresce em torno deles tornou-se grande demais para que desejem enxergá-lo. Como drogados numa boate em chamas, preferem deixar-se cair pelas poltronas, esperando que o incêndio passe como se fosse apenas uma bad trip.
Agora que a luta está praticamente ganha, o próprio inventor da trama pode abrir o armário e mostrar a bela coleção de esqueletos acumulada no escuro ao longo dos anos.
Ele já não tem motivo para calar. Já ninguém tem força para punir seus crimes. Aquilo que foi encoberto pode ser exibido, sem risco, de cima dos telhados. Apenas, aqueles que solicitamente colaboraram com a ocultação se sentem, é claro, um pouco envergonhados de confessar que seu silêncio obsequioso, tão constante, tão devoto, se tornou de repente uma relíquia inútil, desprezada por seu próprio beneficiário maior.
Fonte: Jornal do Brasil - 13 /12/2007
http://jbonline.terra.com.br/sitehtml/papel/pais/papel/2007/12/13/pais20071213024.html
Lula, quem diria, lê Mídia Sem Máscara!
Do portal MÍDIA SEM MÁSCARA
por Heitor De Paola em 13 de dezembro de 2007
Resumo: É o que parece, a julgar pelo conteúdo de seu discurso de encerramento no Encontro de Governadores da Frente Norte do Mercosul, onde mais uma vez voltou a falar sobre a "organização que não existe", o Foro de São Paulo.
© 2007 MidiaSemMascara.org
Fontes bem informadas revelaram que o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva é leitor assíduo do site neo-fascista-conservador-reacionário-ultradireitista Mídia Sem Máscara, desprezando a imprensa oficial/oficiosa da qual já está enfadado de tanto puxa-saquismo. Apesar do todas as negativas desta mídia, Lula converteu-se ao credo psicótico de Olavo de Carvalho e seus colaboradores e usou a nossa “Editoria do Foro de São Paulo” para compor seu discurso de encerramento do Encontro de Governadores da Frente Norte do Mercosul em Belém do Pará, no último dia 6 (que pode ser encontrado em http://www.info.planalto.gov.br/download/discursos/pr464-2@.doc, com opção de áudio). Não deu nem bola para o fato, de conhecimento geral e consensual de ser esta história um delírio de malucos, como expliquei no artigo “O satânico professor Ô!”.
Revelando-se um atento leitor das Atas do Foro, já começou sua peroração assim (negritos acrescentados por mim em todo este artigo): “Meus companheiros representantes dos países da América do Sul, eu tive a felicidade de, em 1990, convocar (...) eu tive o prazer de convocar a primeira reunião da esquerda na América Latina, em 1990. Eu tinha terminado a eleição de 89, nós tínhamos saído muito fortalecidos do processo eleitoral e era preciso, então, fazer um chamamento a todas as organizações de esquerda que militavam na política da América Latina, para que pudéssemos começar a estabelecer uma estratégia de procedimento entre a esquerda da América Latina”. “Eu me lembro (...) como se fosse hoje, era época da Copa do Mundo de 1990, e a reunião foi feita em São Paulo, por isso é que ficou constituído o Foro de São Paulo”.
Prossegue Sua Excelência: “Qual é a mudança que houve nesses 18 anos? Olhem o mapa da América do Sul hoje. O que aconteceu na América do Sul é um fenômeno político que, possivelmente, os sociólogos levarão um tempo para compreender por que aconteceu tão rápido a mudança que houve, uma mudança extremamente importante. (...) E hoje nós vemos que o que aconteceu na América do Sul está se espraiando para a América Central e para a América Latina, em quase todos os países. Há um mapa exatamente antagônico ao mapa que existiu de 1980 a 1990, ou ao ano 2000. Quando o povo teve oportunidade, na América do Sul, ele fez uma guinada completa, ele trocou o neoliberalismo pelo que tinha de mais avançado em políticas sociais em todos os países da América do Sul, e está acontecendo, agora, na América Latina”.
Só se os sociólogos a que se refere o Presidente forem do tipo Emir Sader, “frei” (uma ova!) Beto, Luis Felipe de Alencastro, “Os Três Patetas” e outros do mesmo calibre. Embora o próprio orador nos diga o seguinte: “Eu, por exemplo, conheci o (Fidel) em um encontro que fizemos em Cuba. Tinha acabado de ser preso por conta do golpe e acabado de ser liberado. Conheci o Chávez em um encontro do Foro de São Paulo, como conheci também o Daniel Ortega, como conheci tantos companheiros da Argentina, do Chile, do Uruguai, do Paraguai, da Bolívia, do Equador, da Venezuela, da Colômbia” (quais da Colômbia, Senhor Presidente?). E agora Merval Pereira? E agora Miriam Leitão? E agora, Diogo Mainardi? E agora Ali Kamel? E agora Frías? E agora Jabor? Certamente Lula não tinha nenhum conhecimento disto antes de ler nossa Editoria, como, por exemplo, negou tudo em entrevista a Boris Casoy, a quem mandou calar a boca e jamais voltar a falar do Foro.
Sobre os acontecimentos na Bolívia, disse: “...estava em época de eleição quando o Evo Morales quis nacionalizar o gás dele e eu disse: o gás é do Evo (não é da Bolívia?), ele está correto de nacionalizar. O gás é um instrumento, é uma matéria-prima, e é a única coisa que a Bolívia tem”. Entretanto, a nossa imprensa, que sabe melhor das coisas do que o próprio Presidente fica propalando que a Petrossauro foi extorquida, alguns falsos opositores desancam o Presidente chamando-o de covarde por não reagir, e vem agora Sua Excelência concordar com nossas delirantes teorias sobre a existência de uma aliança entre eles! Que vergonha, Senhor Presidente, o Senhor não acredita na imprensa brasileira e dá ouvido a psicóticos? Tsk, tsk, tsk!
Seis dias depois deste discurso o Globo (12/12/2007) publica a notícia de que Lula vai à Bolívia para propor a Morales uma aliança para contrabalançar Chávez e diminuir sua influência. Mais uma vez o Presidente teima em desmentir os “especialistas”, só que desta vez o desmentido veio antes da notícia, no próprio discurso: “De vez em quando querem que eu brigue com o Chávez. Cada coisa que eu falo é uma manchete negativa. Se nós, governantes, políticos e a imprensa aprendêssemos que a coisa mais nobre numa relação internacional é o respeito às decisões soberanas de cada país... Cada país decide o que é bom para si, cada país decide a sua moeda, cada país decide a sua política industrial, cada país decide o seu regime político (...) somos países com histórias diferentes, conquistas de independência em datas diferentes, colonizadores diferentes. Então, se nós não respeitarmos as tradições históricas e culturais de nossos países, também não terá integração. E como nós não queremos mais ser colonizados, nós queremos apenas que deixem a vida nos levar, como diz o Zeca Pagodinho, deixem a vida nos levar que nós saberemos construir a nossa democracia...”. Ué, então há aliança com Evito y Huguito ao mesmo tempo? Não, mil vezes não, nossos “especialistas” é que devem ter razão! Ora, não nos afirmam Os Três Patetas que existem duas esquerdas na América Latina e Lula é da “vegetariana” enquanto Evito y Huguito são da “carnívora”? Será que eles vão comer (no sentido digestivo, leitores, por favor!) nossa plantinha Presidencial? E agora Montaner? E agora Vargas Llosa? E agora Apuleyo?
Quanto às intenções sindicalistas Lula foi claro: “E eu acho que logo, logo, as centrais sindicais vão ter que criar uma central da América do Sul, uma central do Mercosul, nós vamos ter que criar entidades dos países que compõem o Mercosul, porque é isso que vai dar a sustentação de uma combinação entre a discussão macroeconômica de cada país, a discussão comercial, e a complementação – que não é secundária, é prioridade – que é o resultado das políticas sociais para ajudar o povo mais pobre dos nossos países”. E suas intenções quanto ao empresariado também: “Tem duas coisas, Marina (Marina Silva, Ministra do Meio Ambiente), que nós temos que fazer. Primeiro, nós temos que dizer, em alto e bom som: neste País tem empresário sério na agricultura, tem empresário sério em fábrica de madeireira, que fazem as coisas corretas, honestas, pagam seus impostos e fazem as coisas certas. Nós temos que salvaguardar esses e mostrá-los, porque a sociedade tem que saber que em tudo tem coisa boa e coisa ruim. E tem aqueles que são predadores, aqueles que não respeitam a lei, aqueles que não respeitam a autoridade. Para esses tem que ter o bastão do Estado em cima deles, para aprenderem a respeitar as leis aprovadas pelo Congresso Nacional”. Faltou esclarecer o que o Presidente do mensalão entende por “honestidade”. Serão os empresários que abjetamente contribuem para o PT e para conseguirem mamatas na Venezuela aceitam vergonhosamente publicar no Brasil dois milhões de exemplares do livrinho bolivariano, assim comprando a corda com que serão enforcados? Como dizia o ditador Vargas, que alguns consideram um grande “estadista”: aos amigos, tudo; aos inimigos, a Lei.
por Heitor De Paola em 13 de dezembro de 2007
Resumo: É o que parece, a julgar pelo conteúdo de seu discurso de encerramento no Encontro de Governadores da Frente Norte do Mercosul, onde mais uma vez voltou a falar sobre a "organização que não existe", o Foro de São Paulo.
© 2007 MidiaSemMascara.org
Fontes bem informadas revelaram que o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva é leitor assíduo do site neo-fascista-conservador-reacionário-ultradireitista Mídia Sem Máscara, desprezando a imprensa oficial/oficiosa da qual já está enfadado de tanto puxa-saquismo. Apesar do todas as negativas desta mídia, Lula converteu-se ao credo psicótico de Olavo de Carvalho e seus colaboradores e usou a nossa “Editoria do Foro de São Paulo” para compor seu discurso de encerramento do Encontro de Governadores da Frente Norte do Mercosul em Belém do Pará, no último dia 6 (que pode ser encontrado em http://www.info.planalto.gov.br/download/discursos/pr464-2@.doc, com opção de áudio). Não deu nem bola para o fato, de conhecimento geral e consensual de ser esta história um delírio de malucos, como expliquei no artigo “O satânico professor Ô!”.
Revelando-se um atento leitor das Atas do Foro, já começou sua peroração assim (negritos acrescentados por mim em todo este artigo): “Meus companheiros representantes dos países da América do Sul, eu tive a felicidade de, em 1990, convocar (...) eu tive o prazer de convocar a primeira reunião da esquerda na América Latina, em 1990. Eu tinha terminado a eleição de 89, nós tínhamos saído muito fortalecidos do processo eleitoral e era preciso, então, fazer um chamamento a todas as organizações de esquerda que militavam na política da América Latina, para que pudéssemos começar a estabelecer uma estratégia de procedimento entre a esquerda da América Latina”. “Eu me lembro (...) como se fosse hoje, era época da Copa do Mundo de 1990, e a reunião foi feita em São Paulo, por isso é que ficou constituído o Foro de São Paulo”.
Prossegue Sua Excelência: “Qual é a mudança que houve nesses 18 anos? Olhem o mapa da América do Sul hoje. O que aconteceu na América do Sul é um fenômeno político que, possivelmente, os sociólogos levarão um tempo para compreender por que aconteceu tão rápido a mudança que houve, uma mudança extremamente importante. (...) E hoje nós vemos que o que aconteceu na América do Sul está se espraiando para a América Central e para a América Latina, em quase todos os países. Há um mapa exatamente antagônico ao mapa que existiu de 1980 a 1990, ou ao ano 2000. Quando o povo teve oportunidade, na América do Sul, ele fez uma guinada completa, ele trocou o neoliberalismo pelo que tinha de mais avançado em políticas sociais em todos os países da América do Sul, e está acontecendo, agora, na América Latina”.
Só se os sociólogos a que se refere o Presidente forem do tipo Emir Sader, “frei” (uma ova!) Beto, Luis Felipe de Alencastro, “Os Três Patetas” e outros do mesmo calibre. Embora o próprio orador nos diga o seguinte: “Eu, por exemplo, conheci o (Fidel) em um encontro que fizemos em Cuba. Tinha acabado de ser preso por conta do golpe e acabado de ser liberado. Conheci o Chávez em um encontro do Foro de São Paulo, como conheci também o Daniel Ortega, como conheci tantos companheiros da Argentina, do Chile, do Uruguai, do Paraguai, da Bolívia, do Equador, da Venezuela, da Colômbia” (quais da Colômbia, Senhor Presidente?). E agora Merval Pereira? E agora Miriam Leitão? E agora, Diogo Mainardi? E agora Ali Kamel? E agora Frías? E agora Jabor? Certamente Lula não tinha nenhum conhecimento disto antes de ler nossa Editoria, como, por exemplo, negou tudo em entrevista a Boris Casoy, a quem mandou calar a boca e jamais voltar a falar do Foro.
Sobre os acontecimentos na Bolívia, disse: “...estava em época de eleição quando o Evo Morales quis nacionalizar o gás dele e eu disse: o gás é do Evo (não é da Bolívia?), ele está correto de nacionalizar. O gás é um instrumento, é uma matéria-prima, e é a única coisa que a Bolívia tem”. Entretanto, a nossa imprensa, que sabe melhor das coisas do que o próprio Presidente fica propalando que a Petrossauro foi extorquida, alguns falsos opositores desancam o Presidente chamando-o de covarde por não reagir, e vem agora Sua Excelência concordar com nossas delirantes teorias sobre a existência de uma aliança entre eles! Que vergonha, Senhor Presidente, o Senhor não acredita na imprensa brasileira e dá ouvido a psicóticos? Tsk, tsk, tsk!
Seis dias depois deste discurso o Globo (12/12/2007) publica a notícia de que Lula vai à Bolívia para propor a Morales uma aliança para contrabalançar Chávez e diminuir sua influência. Mais uma vez o Presidente teima em desmentir os “especialistas”, só que desta vez o desmentido veio antes da notícia, no próprio discurso: “De vez em quando querem que eu brigue com o Chávez. Cada coisa que eu falo é uma manchete negativa. Se nós, governantes, políticos e a imprensa aprendêssemos que a coisa mais nobre numa relação internacional é o respeito às decisões soberanas de cada país... Cada país decide o que é bom para si, cada país decide a sua moeda, cada país decide a sua política industrial, cada país decide o seu regime político (...) somos países com histórias diferentes, conquistas de independência em datas diferentes, colonizadores diferentes. Então, se nós não respeitarmos as tradições históricas e culturais de nossos países, também não terá integração. E como nós não queremos mais ser colonizados, nós queremos apenas que deixem a vida nos levar, como diz o Zeca Pagodinho, deixem a vida nos levar que nós saberemos construir a nossa democracia...”. Ué, então há aliança com Evito y Huguito ao mesmo tempo? Não, mil vezes não, nossos “especialistas” é que devem ter razão! Ora, não nos afirmam Os Três Patetas que existem duas esquerdas na América Latina e Lula é da “vegetariana” enquanto Evito y Huguito são da “carnívora”? Será que eles vão comer (no sentido digestivo, leitores, por favor!) nossa plantinha Presidencial? E agora Montaner? E agora Vargas Llosa? E agora Apuleyo?
Quanto às intenções sindicalistas Lula foi claro: “E eu acho que logo, logo, as centrais sindicais vão ter que criar uma central da América do Sul, uma central do Mercosul, nós vamos ter que criar entidades dos países que compõem o Mercosul, porque é isso que vai dar a sustentação de uma combinação entre a discussão macroeconômica de cada país, a discussão comercial, e a complementação – que não é secundária, é prioridade – que é o resultado das políticas sociais para ajudar o povo mais pobre dos nossos países”. E suas intenções quanto ao empresariado também: “Tem duas coisas, Marina (Marina Silva, Ministra do Meio Ambiente), que nós temos que fazer. Primeiro, nós temos que dizer, em alto e bom som: neste País tem empresário sério na agricultura, tem empresário sério em fábrica de madeireira, que fazem as coisas corretas, honestas, pagam seus impostos e fazem as coisas certas. Nós temos que salvaguardar esses e mostrá-los, porque a sociedade tem que saber que em tudo tem coisa boa e coisa ruim. E tem aqueles que são predadores, aqueles que não respeitam a lei, aqueles que não respeitam a autoridade. Para esses tem que ter o bastão do Estado em cima deles, para aprenderem a respeitar as leis aprovadas pelo Congresso Nacional”. Faltou esclarecer o que o Presidente do mensalão entende por “honestidade”. Serão os empresários que abjetamente contribuem para o PT e para conseguirem mamatas na Venezuela aceitam vergonhosamente publicar no Brasil dois milhões de exemplares do livrinho bolivariano, assim comprando a corda com que serão enforcados? Como dizia o ditador Vargas, que alguns consideram um grande “estadista”: aos amigos, tudo; aos inimigos, a Lei.
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Para isto contaram com a cumplicidade do Departamento de Estado americano, pois eu mesmo denunciei ao vivo o Foro no Atlas Liberty Forum em Miami, em 2005, e mostrei a nossa estranheza frente à inação americana, ao que recebi como resposta do Honorable Otto Reich: “Miss Rice (Condoleezza Rice) knows what she is doing!”. É, parece que sabe mesmo: o porta-voz americano acaba de dar todo apoio à reforma constitucional “de aprofundamento da democracia e da justiça social” de Morales, deixando a ver navios os que deveria considerar seus aliados, os Governadores dos departamentos da Media Luna, que defendem os direitos individuais e o livre mercado.