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sexta-feira, 11 de abril de 2008

Cavaleiro do Templo indicado para prêmio na Venezuela

O blog MOVIMENTO ORDEM E VIGÍLIA CONTRA A CORRUPÇÃO muito nos honra ao indicar o CAVALEIRO DO TEMPLO para este Prêmio 11 de abril. Aproveitem os links dos outros indicados para o prêmio, todos militantes da decência, dos valores de nossa civilização, da ordem e do progresso e, portanto, contrários aos sociopatas.

Abaixo o post do link original:


O MOVCC recebeu o Premio 11 de Abril, criado por Alexis Marrero para distinguir os blogueiros venezuelanos e estrangeiros que se dedicam à luta diária pela democracia e pela liberdade.

Fomos indicados para receber este Prêmio, que muito nos honra, por nosso parceiro cubano, o Fred, do
Blog Pinceladas de Cuba.

Seguindo as normas do Prêmio, nosso Blog MOVCC indica outros parceiros que também fazem um excelente trabalho em favor da liberdade e da Democracia.

Estudo de caso 1 – argumentação (?) esquerdopata

Um pouco sobre a mentalidade esquerdista.

Outro disse postei uma informação sobre o Chávez (Yo mastico coca todos los días a la mañana y miren cómo estoy. Evo me manda pasta de coca, se los recomiendo). O post está logo abaixo, em vermelho. Uma "amigo do Chávez" ficou irritadíssimo e resolveu postar um comentário que colei logo na sequência. Ele nos deu uma pérola: a partir do que escreveu, vou mostrar como funciona a estratégia socialista/comunista de engodo em um suposto debate e/ou acusação. Vejam o desenrolar abaixo e minhas interpretações do fato.

...

Coca todo dia[1]


Um site em espanhol (Urgente24 Latinoamérica), da Argentina, revelou uma informação sobre uma peculiar rotina diária do presidente Hugo Chávez, até agora omitida pela imprensa em geral.

Ao criticar o governo dos EUA e a mídia em geral por se referir ao presidente boliviano Evo Moralles como “cocalero”, Chávez fez sua revelação:

“Yo mastico coca todos los días a la mañana y miren cómo estoy. Evo me manda pasta de coca, se los recomiendo”.

Entre neste link e veja uma confissão de uso de folha de coca por Chávez - http://www.urgente24.com/index.php?id=ver&tx_ttnews%5btt_news%



Agora o comentário da pessoa que acredita nas belezas chavistas.


"Uma coisa: ataquem[2] o Chavez por onde quiserem, desde que sejam por uma razão fundamentada. Eu pessoalmente acho importantíssimas as reformas sociais que fez, mas compreendo quem não goste.

Agora atacá-lo[3] por mascar folhas de coca? Podem não conhecer a realidade da América Latina, mas se não conhecem não falam. Mascar folhas de coca foi durante séculos praticado neste Sub-Continente. É um passatempo tão casual como fumar um cigarro ou beber uma bebida; é também mascada, ou usada em forma de infusão, pelas resistência que dá ao exercício em grandes altitudes.

Passo agora a citar um texto de Wálter Fanganiello Maierovitch.

"A mastigação da folha de coca faz parte da cultura militar dos indígenas andinos. É um verdadeiro símblo de identicação cultural dos povos andinos.

Como frisou uma antropóloga da etnia aymará (Peru), a folha de coca acompanha os índios do nascimento à morte, estando presente em todos os rituais religiosos.

A folha de coca, quando mastigada, ajuda o indígena a enfrentar os problemas decorrentes da altitude nos Andes. Tira-lhe o cansaço. Serve como alimento dada possuir proteína e sais minerais. E é utilizada como remédio e, também, como anestésico.

Não foi sem causa que o presidente Evo Morales, em assembléia geral da ONU, exibiu uma folha de coca e pediu a sua exclusão da lista de drogas proibidas: as Nações Unidas confundem a folha de coca com o cloridrato de cocaína e, equivocadamente, a relacionam no elenco de substâncias proibidas.

Em síntese, os andinos mastigam folha de coca, mas jamais utilizam pasta-química de coca. Os viciados, por sua vez, usam o cloridrato de cocaína (por via injectável ou aspiração do pó) ou fumam a pasta-básica."

É importante fazer as pessoas saber que não é por a cocaína vir das folhas de coca que estas significam algum risco para a saúde, ou transformam a pessoas que as masca num drogado. São precisas toneladas de folhas de coca para produzir alguns gramas de cocaína, e transformar uma actividade que foi praticado durante centenas de anos - primeiro pelos indígenas, depois pelos colonos e agora por milhões de pessoas em todo o mundo - num acto imoral é pura e simplesmente estúpido.

Vejam a diferença, essa acusação[4] à pessoa de Chavez não tem fundamento - e é ridícula."

Vamos agora aos comentários e ao desmanche da "estratégia de debate" dos socialistas/comunistas.

[1] Até mesmo o link da confissão do Chávez foi postado. Se fosse apenas uma informação sem provas, vá lá. Mas quem dá a prova é a pessoa que diz que faz isto (mascar folhas de coca). Será que este "amigo de Chávez" quis dizer que em algum momento foi escrito naquele post que Chávez CHEIRA COCAÍNA? Não sei mas de pessoas que acreditam que Chávez está fazendo algum bem pode-se esperar qualquer coisa. Aliás, 63% da população da VENEZUELA discorda desta pessoa que nos proporcionou esta excelente maneira de mostrar a pobreza intectual das pessoas que identificam-se com o SOCIALISMO DO SÉCULO XXI do Chávez, sua falta de informação, falta com a verdade e a crença cega em um sistema que, ao mesmo tempo que diz querer a igualdade, mata 100 milhões de pessoas que discordavam dos seus governantes.

[2][3] Alguém que tenha cérebro com algo mais além do que socialismo/comunismo dentro viu algum tipo de ataque ao Chávez?

[4] Por fim, a pessoa parece que ficou muito brava pois de ataque ele muda já na frase seguinte para acusação ridícula. Talvez, se a pessoa escrevesse mais, teria me acusado de ter matado alguém, sei lá...

O que temos de aprender aqui de mais importante? Que estas pessoas pegam um texto, um vídeo ou qualquer outra manifestação tua e passam a te acusar do que elas querem, não do que você manifestou.

Prestem atenção agora: SE VOCÊ ACEITA DEBATER NUMA SITUAÇÃO DESTAS, VOCÊ CAIU NA ARMADILHA SOCIALISTA/COMUNISTA. Não se deve responder a estas pessoas nos termos que eles propuserem. Devemos DESMORALIZÁ-LOS mostrando a má fé intrínseca às propostas delas, mostrar que você não é burro, que você não jogou fora a HISTÓRIA, que você lê e tem inteligência muito além daquela que eles acreditam existir.

O post diz: CHÁVEZ MASCA FOLHAS DE COCA. E ponto final!!! Entender (na verdade fez que entendeu pois se o fez de fato é apenas uma pessoa desprovida da capacidade de entender 5 ou 6 linhas de um texto) que no post está escrito CHÁVEZ CHEIRA COCAÍNA é coisa de um cérebro infantil ou doente.

Portanto, agradeço ao comentário do "amigo do Chávez", serviu muito bem ao PROPÓSITO DESTE BLOG, qual seja desmontar por completo a farsa socialista/comunista e sua propaganda em toda a sua extensão.

O Livro Negro do Comunismo ou como MATAR 100 milhões de pessoas em tempos de paz

Do portal MOVIMENTO ENDIREITAR
Por Roberto Campos em 08 de maio de 2008

"Le livre noir du communisme" (Edições Robert Laffont, Paris, 1997), escrito por seis historiadores europeus, com acesso a arquivos soviéticos recém-abertos, é uma espécie de enciclopédia da violência do comunismo. O chamado "socialismo real" foi uma tragédia de dimensões planetárias, superior em abrangência e intensidade ao seu êmulo totalitário do entreguerras - o nazifascismo.


Ao contrário da repressão episódica e acidental das ditaduras latino-americanas, a violência comunista se tornou um instrumento político-ideológico, fazendo parte da rotina de governo. Essa sistematização do terror não é rara na história humana, tendo repontado na Revolução Francesa do século 18 na fase violenta do jacobinismo, na "industrialização do extermínio judaico" pelos nazistas, e - confesso-o com pudor - na inquisição da Igreja Católica, que durante séculos queimava os corpos para purificar as almas.


O "Livre noir" me veio às mãos num momento oportuno em que, reaberto na mídia e no Congresso o debate sobre a violência de nossos "anos de chumbo" nas décadas de 60 e 70, me pusera a reler o "Brasil Nunca Mais", editado em 1985 pela Arquidiocese de São Paulo.


Comparados os dois, verifica-se que o Brasil não ultrapassou o abecedário da violência, palco que foi de um miniconflito da Guerra Fria, enquanto que o "Livre noir" é um tratado ecumênico sobre as depravações ínsitas do comunismo, este sem dúvida o experimento mais sangrento de toda a história humana.


Produziu quase 100 milhões de vítimas, em vários continentes, raças e culturas, indicando que a violência comunista não foi mera aberração da psique eslava, mas, sim, algo diabolicamente inerente à engenharia social marxista, que, querendo reformar o homem pela força, transforma os dissidentes primeiro em inimigos e, depois, em vítimas.


A aritmética macabra do comunismo assim se classifica por ordem de grandeza: China (65 milhões de mortos); União Soviética (20 milhões); Coréia do Norte (2 milhões); Camboja (2 milhões); África (1,7 milhão, distribuído entre Etiópia, Angola e Moçambique); Afeganistão (1,5 milhão); Vietnã (1 milhão); Leste Europeu (1 milhão); América Latina (150 mil entre Cuba, Nicarágua e Peru); movimento comunista internacional e partidos comunistas no poder (10 mil).


O comunismo fabricou três dos maiores carniceiros da espécie humana - Lênin, Stálin e Mao Tse-tung. Lênin foi o iniciador do terror soviético. Enquanto os czares russos em quase um século (1825 a 1917) executaram 3.747 pessoas, Lênin superou esse recorde em apenas quatro meses após a revolução de outubro de 1917.


Alguns líderes do Terceiro Mundo figuram com distinção nessa galeria de assassinos. Em termos de percentagem da população, o campeão absoluto foi Pol Pot, que exterminou em 3,5 anos um quarto da população do Camboja.


Fidel Castro, por sua vez, é o campeão absoluto da "exclusão social", pois 2,2 milhões de pessoas, equivalentes a 20% da população da ilha, tiveram de fugir. Juntamente com o Vietnã, Fidel criou uma nova espécie de refugiado, o "boat people" - ou seja, os "balseros", milhares dos quais naufragaram, engordando os tubarões do Caribe.


A vasta maioria dos países comunistas é culpada dos três crimes definidos no artigo 6º do Estatuto de Nuremberg: crimes contra a paz, crimes de guerra e crimes contra a humanidade.


A discussão brasileira sobre os nossos "anos de chumbo" raramente situa as coisas no contexto internacional da Guerra Fria, a qual alcançou seu apogeu nos anos 60 e 70, provocando um "refluxo autoritário" no Terceiro Mundo. Houve intervenções militares no Brasil e na Bolívia em 1964, na Argentina em 1966, no Peru em 1968, no Equador em 1972, e no Uruguai em 1973.


Fenômeno idêntico ocorreu em outros continentes. Os militares coreanos subiram ao governo em 1961 e adquiriram poderes ditatoriais em 1973. Houve golpes militares na Indonésia em 1965, na Grécia em 1967 e, nesse mesmo ano, o presidente Marcos impunha a lei marcial nas Filipinas, e Indira Gandhi declarava um "regime de emergência". Em Taiwan e Cingapura houve autoritarismo civil sob um partido dominante.


O grande mérito dos regimes democráticos é preservar os direitos humanos, estigmatizando qualquer iniciativa de violá-los. Mas por lamentáveis que sejam as violências e torturas denunciadas no "Brasil, Nunca Mais", elas empalidecem perto das brutalidades do comunismo cubano, minudenciadas no "Livre noir".


Comparados ao carniceiro profissional do Caribe, os militares brasileiros parecem escoteiros destreinados apartando um conflito de subúrbio... Enquanto Fidel fuzilou entre 15 mil e 17 mil pessoas (sendo 10 mil só na década de 60), o número de mortos e desaparecidos no Brasil, entre 1964 e 1979, a julgar pelos pedidos de indenização, seria em torno de 288, segundo a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, e de 224 casos comprovados, segundo a Comissão de Mortos e Desaparecidos do Ministério da Justiça. O Brasil perde de longe nessa aritmética macabra.


Em 1978, quando em nosso Congresso já se discutia a "Lei da Anistia", havia em Cuba entre 15 mil e 20 mil prisioneiros políticos, número que declinou para cerca de 12 mil em 1986. No ano passado, 38 anos depois da Revolução de Sierra Maestra, ainda havia, segundo a Anistia Internacional, entre 980 e 2.500 prisioneiros políticos na ilha. Em matéria de prisões e torturas, a tecnologia cubana era altamente sofisticada, havendo "ratoneras", "gavetas" e "tostadoras". Registre-se um traço de inventividade tecnológica - a tortura "merdácea", pela imersão de prisioneiros na merda.


Não houve prisões brasileiras comparáveis a La Cabaña (onde ainda em 1982 houve 100 fuzilamentos), Boniato, Kilo 5,5 ou Pinar Del Rio. Com estranha incongruência, artistas e intelectuais e políticos que denunciam a tortura brasileira visitam Cuba e chegam mesmo a tecer homenagens líricas a Fidel e a seu algoz-adjunto Che Guevara.


Este, como procurador-geral, foi comandante da prisão La Cabaña, onde, nos primeiros meses da revolução, ocorreram 120 fuzilamentos (dos 550 confessados por Fidel Castro), inclusive as execuções de Jesus Carreras, guerrilheiro contra a ditadura batista, e de Sori Marin, ex-ministro da agricultura de Fidel. Note-se que Che foi o inventor dos "campos de trabalho coletivos", na península de Guanaha, versão cubana dos "gulags soviéticos" e dos "campos de reeducação" do Vietnã.


A repressão comunista tem características particularmente selvagens. A responsabilidade é "coletiva", atingindo não apenas as pessoas, mas as famílias. É habitual o recurso a trabalhos forçados, em campos de concentração. Não há separação carcerária, ou mesmo judicial, entre criminosos comuns e políticos. Em Cuba, criou-se um instituto original, o da "periculosidade pré-delitual", podendo a pessoa ser presa por mera suspeita das autoridades, independentemente de fatos ou ações.


Causa-me infinda perplexidade, na mídia internacional e em nosso discurso político local, a "angelização" de Fidel e Guevara e a "satanização" de Pinochet. Isso só pode resultar de ignorância factual ou de safadeza ideológica.


Pinochet foi ditador por 17 anos; Fidel está no poder há 39 anos. Pinochet promoveu a abertura econômica e iniciou a redemocratização do país, retirando-se após derrotado em plebiscito e em eleições democráticas como senador vitalício (solução que, se imitada em Cuba, facilitaria o fim do embargo).


Fidel considera uma obscenidade a alternância no poder, preferindo submeter a nação cubana à miséria e à fome, para se manter ditador. Pinochet deixou a economia chilena numa trajetória de crescimento sustentado de 6,5% ao ano. Antes de Fidel, a economia cubana era a terceira em renda por habitante entre os latino-americanos e hoje caiu ao nível do Haiti e da Bolívia.


O Chile exporta capitais, enquanto Fidel foi um pensionista da União Soviética e, agora, para arranjar divisas, conta com remessas de exilados e receitas de turismo e prostituição. Em termos de violência, o número de mortos e desaparecidos no Chile foi estimado em 3.000, enquanto Fidel fuzilou 17 mil!


Apesar de fronteiras terrestres porosas, o Chile, com população comparável à de Cuba e sem os tubarões do Caribe, sofreu um êxodo de apenas 30 mil chilenos, hoje em grande parte retornados. Sob Fidel, 20% da população da ilha, ou seja, algo que nas dimensões brasileiras seria comparável à Grande São Paulo, teve de fugir.


Em suma, Pinochet submeteu-se à democracia e tem bom senso em economia. Fidel é um PhD em tirania e um analfabeto em economia. O "Livre noir" nos dá uma idéia da bestialidade de que escapamos se triunfassem os radicais de esquerda. Lembremo-nos que, em 1963, Luiz Carlos Prestes declarava desinibidamente que "nós os comunistas já estamos no governo, mas não ainda no poder".


Parece-me ingenuidade histórica imaginar que, na ausência da revolução de 1964, o Brasil manteria apenas com alguns tropeços sua normalidade democrática. A verdade é que Jango Goulart não planejara minimamente sua sucessão, gerando suspeitas de continuísmo. E estava exposto a ventos de radicalização de duas origens: a radicalização sindical, que levaria à hiperinflação, e a radicalização ideológica, pregada por Brizola e Arraes, que podia resultar em guerra civil.


É sumamente melancólico - porém não irrealista - admitir-se que, no albor dos anos 60, este grande país não tinha senão duas miseráveis opções: "anos de chumbo" ou "rios de sangue"...

Roberto Campos foi economista, diplomata, senador pelo PDS-MT e ministro do Planejamento (governo Castello Branco). É autor de "A Lanterna na Popa" (Ed. Topbooks, 1994). Este e outros artigos podem ser encontrados no livro de Roberto Campos, Na Virada do Milênio, ed. Topbooks, 1998.

Folha de S. Paulo e O Globo, 19/04/98

A História oficial de 1964

Do portal OLAVO DE CARVALHO
Por OLAVO DE CARVALHO, 19 DE JANEIRO DE 1999

Se houve na história da América Latina um episódio sui generis, foi a Revolução de Março (ou, se quiserem, o golpe de abril) de 1964. Numa década em que guerrilhas e atentados espoucavam por toda parte, seqüestros e bombas eram parte do cotidiano e a ascensão do comunismo parecia irresistível, o maior esquema revolucionário já montado pela esquerda neste continente foi desmantelado da noite para o dia e sem qualquer derramamento de sangue.

O fato é tanto mais inusitado quando se considera que os comunistas estavam fortemente encravados na administração federal, que o presidente da República apoiava ostensivamente a rebelião esquerdista no Exército e que em janeiro daquele ano Luís Carlos Prestes, após relatar à alta liderança soviética o estado de coisas no Brasil, voltara de Moscou com autorização para desencadear – por fim! – a guerra civil no campo. Mais ainda, a extrema direita civil, chefiada pelos governadores Adhemar de Barros, de São Paulo, e Carlos Lacerda, da Guanabara, tinha montado um imenso esquema paramilitar mais ou menos clandestino, que totalizava não menos de 30 mil homens armados de helicópteros, bazucas e metralhadoras e dispostos a opor à ousadia comunista uma reação violenta. Tudo estava, enfim, preparado para um formidável banho de sangue.

Na noite de 31 de março para 1o. de abril, uma mobilização militar meio improvisada bloqueou as ruas, pôs a liderança esquerdista para correr e instaurou um novo regime num país de dimensões continentais – sem que houvesse, na gigantesca operação, mais que duas vítimas: um estudante baleado na perna acidentalmente por um colega e o líder comunista Gregório Bezerra, severamente maltratado por um grupo de soldados no Recife. As lideranças esquerdistas, que até a véspera se gabavam de seu respaldo militar, fugiram em debandada para dentro das embaixadas, enquanto a extrema-direita civil, que acreditava ter chegado sua vez de mandar no país, foi cuidadosamente imobilizada pelo governo militar e acabou por desaparecer do cenário político.

Qualquer pessoa no pleno uso da razão percebe que houve aí um fenômeno estranhíssimo, que requer investigação. No entanto, a bibliografia sobre o período, sendo de natureza predominantemente revanchista e incriminatória, acaba por dissolver a originalidade do episódio numa sopa reducionista onde tudo se resume aos lugares-comuns da "violência" e da "repressão", incumbidos de caracterizar magicamente uma etapa da história onde o sangue e a maldade apareceram bem menos do que seria normal esperar naquelas circunstâncias.

Os trezentos esquerdistas mortos após o endurecimento repressivo com que os militares responderam à reação terrorista da esquerda, em 1968, representam uma taxa de violência bem modesta para um país que ultrapassava a centena de milhões de habitantes, principalmente quando comparada aos 17 mil dissidentes assassinados pelo regime cubano numa população quinze vezes menor. Com mais nitidez ainda, na nossa escala demográfica, os dois mil prisioneiros políticos que chegaram a habitar os nossos cárceres foram rigorosamente um nada, em comparação com os cem mil que abarrotavam as cadeias daquela ilhota do Caribe. E é ridículo supor que, na época, a alternativa ao golpe militar fosse a normalidade democrática. Essa alternativa simplesmente não existia: a revolução destinada a implantar aqui um regime de tipo fidelista com o apoio do governo soviético e da Conferência Tricontinental de Havana já ia bem adiantada. Longe de se caracterizar pela crueldade repressiva, a resposta militar brasileira, seja em comparação com os demais golpes de direita na América Latina seja com a repressão cubana, se destacou pela brandura de sua conduta e por sua habilidade de contornar com o mínimo de violência uma das situações mais explosivas já verificadas na história deste continente.

No entanto, a historiografia oficial – repetida ad nauseam pelos livros didáticos, pela TV e pelos jornais – consagrou uma visão invertida e caricatural dos acontecimentos, enfatizando até à demência os feitos singulares de violência e omitindo sistematicamente os números comparativos que mostrariam – sem abrandar, é claro, a sua feiúra moral – a sua perfeita inocuidade histórica.

Por uma coincidência das mais irônicas, foi a própria brandura do governo militar que permitiu a entronização da mentira esquerdista como história oficial. Inutilizada para qualquer ação armada, a esquerda se refugiou nas universidades, nos jornais e no movimento editorial, instalando aí sua principal trincheira. O governo, influenciado pela teoria golberiniana da "panela de pressão", que afirmava a necessidade de uma válvula de escape para o ressentimento esquerdista, jamais fez o mínimo esforço para desafiar a hegemonia da esquerda nos meios intelectuais, considerados militarmente inofensivos numa época em que o governo ainda não tomara conhecimento da estratégia gramsciana e não imaginava ações esquerdistas senão de natureza inssurrecional, leninista. Deixados à vontade no seu feudo intelectual, os derrotados de 1964 obtiveram assim uma vingança literária, monopolizando a indústria das interpretações do fato consumado. E, quando a ditadura se desfez por mero cansaço, a esquerda, intoxicada de Gramsci, já tinha tomado consciência das vantagens políticas da hegemonia cultural, e apegou-se com redobrada sanha ao seu monopólio do passado histórico. É por isso que a literatura sobre o regime militar, em vez de se tornar mais serena e objetiva com a passagem dos anos, tanto mais assume o tom de polêmica e denúncia quanto mais os fatos se tornam distantes e os personagens desaparecem nas brumas do tempo.

Mais irônico ainda é que o ódio não se atenue nem mesmo hoje em dia, quando a esquerda, levada pelas mudanças do cenário mundial, já vem se transformando rapidamente naquilo mesmo que os militares brasileiros desejavam que ela fosse: uma esquerda socialdemocrática parlamentar, à européia, desprovida de ambições revolucionárias de estilo cubano. O discurso da esquerda atual coincide, em gênero, número e grau, com o tipo de oposição que, na época, era não somente consentido como incentivado pelos militares, que viam na militância socialdemocrática uma alternativa saudável para a violência revolucionária.

Durante toda a história da esquerda mundial, os comunistas votaram a seus concorrentes, os socialdemocratas, um ódio muito mais profundo do que aos liberais e capitalistas. Mas o tempo deu ao "renegado Kautsky" a vitória sobre a truculência leninista. E, se os nossos militares tudo fizeram justamente para apressar essa vitória, por que continuar a considerá-los fantasmas de um passado tenebroso, em vez de reconhecer neles os precursores de um tempo que é melhor para todos, inclusive para as esquerdas?

Para completar, muita gente na própria esquerda já admitiu não apenas o caráter maligno e suicidário da reação guerrilheira, mas a contribuição positiva do regime militar à consolidação de uma economia voltada predominantemente para o mercado interno – uma condição básica da soberania nacional. Tendo em vista o preço modesto que esta nação pagou, em vidas humanas, para a eliminação daquele mal e a conquista deste bem, não estaria na hora de repensar a Revolução de 1964 e remover a pesada crosta de slogans pejorativos que ainda encobre a sua realidade histórica?

Como os COMUNISTAS torturavam as pessoas (ou torturam pois Cuba e China estão aí ainda) - requintes de crueldade é pouco

Do livro Torturados por amor a Cristo, de Richard Wumbrand

“Crentes eram pendurados em cordas de cabeça para baixo e açoitados tão severamente que seus corpos balançavam de um lado para o outro sob a força das pancadas. Eram colocados em refrigeradores (celas refrigerantes), tão frios que se formava uma camada de gelo na parte interna. Eu próprio fui jogado em uma destas celas, com bem pouca roupa.

Médicos da prisão observavam-nos através de uma abertura, até verem sintomas de morte por congelamento. Nesse ponto davam sinal e os guardas nos tiravam e então éramos aquecidos. Quando já estávamos adquirindo calor, éramos imediatamente colocados de novo nas celas congeladoras e isto repetidamente.

Descongelar e depois congelar até um ou dois minutos antes da morte, e então descongelar novamente. Isso continuava indefinidamente. Até hoje algumas vezes não suporto abrir um refrigerador” -- parte do texto do livro.

Baixe o livro aqui e leia do que a esquerdopatia é capaz.

Agora pensem um pouco: LULA e sua quadrilha são este tipo de gente. Estas pessoas reclama m das torturas durante o MOVIMENTO CÍVICO-PATRIÓTICO DE 1964 e das 400 mortes em 20 ANOS, segundo eles mesmos afirmam, enquanto do lado de lado do muro morreram 100 MILHÕES DE PESSOAS, civis de seus países assassinados pelos governos comunistas em tempos de paz.

VOCÊ JÁ OUVIU ALGUM COMUNISTA ACUSAR A SI MESMO DESTES CRIMES? SE AINDA NÃO TINHA ENTENDIDO PORQUE ESTAS PESSOAS SÃO SOCIOPATAS, ENTENDEU AGORA? PARA ESTES CANALHAS, SÓ SEUS MORTOS SÃO GENTE, OS QUE ELES MATAM, EM NÚMERO INFINITAMENTE MAIOR, NÃO SÃO.

A Liberdade de Expressão como um Direito de Propriedade

Do portal FAROL DA DEMOCRACIA REPRESENTATIVA
Klauber Cristofen Pires, fundador e representante do FDR para a Região Amazônica

(inspirado no livro Ethics of Liberty, de Murray N. Rothbard)

Quando falamos sobre liberdade, é usual nos referirmos a alguma liberdade específica: liberdade de opinião e de expressão, liberdade de ir e vir, liberdade intelectual e artística, liberdades do mar, e assim por diante.

Talvez porque a conquista da liberdade tenha se dado de forma tão sofrida, obtida com tanto sacrifício, depois de tanto sangue derramado, e depois de pelo menos três milênios desde que tal conceito tenha começado a ganhar significado, é que hoje usufruamos de, digamos assim, tantas destas.

Nada mal, e nem seria justo criticar quem no passado tenha lutado com tanto sacrifício por qualquer uma. Entretanto, talvez seja a hora de darmos um passo adiante, para compreendermos melhor a doutrina da liberdade, no que tange à sua amplitude e aplicação.

Segundo os austríacos, não há que se falar em liberdades "para alguma coisa". Para eles, a liberdade é um direito pleno do ser humano, de tal modo que, houvéramos nascido em um mundo idealmente livre, tal palavra nem sequer teria existência em nossos dicionários. A liberdade é o nosso estado natural, não fazendo sentido, pois, como desejamos tratar adiante neste artigo, da chamada "liberdade de expressão".

Sobre o que vamos discorrer agora é de suprema importância quando percebemos que, lado a lado com cada liberdade específica, surgem logo as exceções e restrições, e às vezes, até mesmo injustificáveis privilégios. Eis aí o problema: quando as liberdades são tratadas em separado, de forma específica, surgem desde logo as tentações para cerceá-las, justamente por que assim fica mais fácil. A liberdade específica não é encarada como um estado natural do indivíduo, mas como uma concessão do estado, mais propriamente, algo que possa ser regulamentado "em prol do interesse público".

Se nos detivermos no problema da liberdade de expressão, veremos a onde chegamos ao tratarmos de forma tão equivocada a questão da liberdade. Nossa Constituição, por exemplo, é "danadinha" neste aspecto. Somente em relação à liberdade de expressão, há, por exemplo, o direito de reunião, que autoriza as pessoas a se aglomerarem em qualquer via pública, não sendo para tanto, mais que necessário, avisar com antecedência o poder público. Só por causa disto, usualmente os cidadãos das grandes cidades ficam prejudicados, ou mais propriamente, têm o direito de ir e vir seqüestrado por gente que entende que suas reivindicações políticas ou salariais são mais importantes que os direitos jurídicos já consolidados de milhares de outros. Vejam que incongruência: reivindicar direitos é mais importante que respeitar os já consolidados!
Também a liberdade de expressão fica cerceada quando o estado começa a inventar coisas como diploma de jornalismo, conselho de jornalismo, e que tais. Ora, esta profissão se vale da expressão como ferramenta de trabalho, mas não há absolutamente nada – em termos de fundamento – que deva proibir qualquer pessoa de transmitir notícias e opiniões, e são prova disso tanto os blogs, que exponenciaram aos céus tal possibilidade, quanto o currículo de alguns dos maiores jornalistas de nosso país, que jamais obtiveram diploma ou foram sindicalizados.

O grande problema da liberdade tratada de forma específica, e no caso do assunto aqui em tela, ou seja, a liberdade de expressão – é que, por ser categorizada de forma errônea, surgem cada vez mais casos onde exceções e restrições se façam necessárias, oferecendo com isto o pretexto para os seus inimigos defenderem seu controle ou até mesmo a sua extinção. Imaginemos, por exemplo, se no meio da execução da ópera Aída, alguém decidisse, de dentro da platéia, começar a cantar o tico-tico no fubá. A rigor, tal pessoa estaria exercendo a sua liberdade de expressão também. Contudo, alguma coisa, meio que intuitiva, nos avisa que, embora cantar o "tico-tico lá, o tico-tico cá.." não seja exatamente uma coisa feia, errada se torna no meio de um teatro. Imaginemos, ainda, um caso mais usual, quando observamos a má conduta de algumas pessoas, sobretudo estudantes, em eventos tais como congressos e seminários, a tal ponto que muitas vezes logram êxito em inviabilizar-lhes a realização.

Entre os liberais austríacos, todos estes entraves são resolvidos a partir de uma perspectiva bem diferente. Sem nem sequer pensar em restringir a liberdade de ninguém, o que entendemos por "liberdade de expressão", por eles é tratada segundo o direito de propriedade! De uma só tacada, todos os problemas assim desaparecem. Isto porque, o que se vai dizer, quem vai dizê-lo e o modo como será dito são determinados pelo dono do evento! Simples assim!

Então vejamos: se eu compro um ingresso de cinema, na mesma hora eu faço a minha adesão a um contrato. Este contrato estabelece algumas normas: não usar o celular, não tirar fotografias, não importunar a sessão. Quem quer que pense em cantar lá o tico-tico, estará não intuitivamente, mas objetivamente quebrando o contrato, e autorizando o dono a usar da força, se necessário, para colocar esta pessoa para fora. Em eventos do tipo reunião, dá-se o mesmo: em um congresso de médicos, não há quem tenha o direito de protestar contra o desmatamento da Amazônia, ou mesmo sobre questões que em aparência digam respeito, como por exemplo, a questão do uso de células-tronco, se os donos do evento não tiverem previsto a abordagem de tal assunto. Quem quer que deseje protestar contra o desmatamento da Amazônia ou o uso das células-tronco, que monte seu próprio evento!

No caso dos bens públicos, o problema se torna um pouco mais difícil de resolver, mas isto justamente é porque temos esta entidade chamada estado. Mas ainda assim, é um problema apenas aparente. Bem entendida a questão da liberdade de expressão, isto é, como decorrente do direito de propriedade, torna-se claro que determinadas atividades hoje exercidas pelo estado nem sequer deveriam existir, tais como tv's públicas, patrocínios a filmes e peças de teatro, etc. Todas estas manifestações intelectuais e artísticas deveriam estar a cargo exclusivo das mãos privadas.

Já quanto aos bens públicos, propriamente, o seu uso deveria estar restrito à finalidade precípua para o qual foram criados. No caso de grandes avenidas, torna-se evidente que é uma injustiça que alguns cidadãos, para reivindicarem direitos, seqüestrem os já existentes dos demais, sendo que eles podem usar espaços tais como as praças públicas, inclusive os coretos que nelas abundam, sem uso. De outra forma, se outro evento já existe em algum destes lugares, ainda assim o direito de propriedade, usado de forma análoga, pode ser usado, para definir como o possuidor de direito aquele que ocupou o determinado espaço antes (apropriação original).

Obs. do autor: Desde que traduzi o livro "A Theory of Capitalism and Socialism" (clicando no link você baixará automaricamente o livro traduzido para o português e sem custos), decidi que não escrevo mais estado com a inicial maiúscula. Obrigado pela compreensão.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Comparação

Do portal OLAVO DE CARVALHO
Por OLAVO DE CARVALHO, 24 de março de 2008

Já fazia um ano que a revista Newsmax havia descoberto a ligação perigosa de Barack Obama com o pastor racista e pró-comunista Jeremiah A. Wright, Jr., quando a mídia chique por fim resolveu, timidamente, perguntar algo a respeito ao queridinho e intocável pré-candidato democrata. Daí por diante foi vexame atrás de vexame. Obama primeiro negou que conhecia as idéias do pastor, mas logo veio a prova de que sabia de tudo. Depois tentou embelezar a imagem do sujeito, mas os vídeos da pregação histericamente esquerdista e anti-americana começaram a circular pelo país inteiro. Por fim, todo mundo se deu conta de que a apresentadora Oprah Winfrey , a mais popular aliada de Obama, já havia prudentemente se afastado do pastor desde 2007, prevendo encrenca.

É uma mancha de batom na cueca, como diria o falecido dr. Ulysses Guimarães. Não tem explicação que convença. A candidatura Obama despencou ruidosamente nas preferências do eleitorado democrata, e parece não haver guindaste que possa levantá-la. O comentarista de TV Sean Hannity, um dos que mais vigorosamente denunciaram a farsa, recebe diariamente centenas de mensagens de eleitores democratas agradecendo o aviso que os salvou do erro.

O que todos se perguntam agora, o que se discute acaloradamente na TV e no rádio é o papel feio a que tantos órgãos de mídia se prestaram, ocultando por meses a fio a história comprometedora para não manchar a reputação de seu candidato preferido. Mais do que com Obama, o público está furioso com o New York Times , a CNN, a CBS e, em geral, todo o presunçoso establishment jornalístico.

Ninguém ignora que, se o eleitorado americano costumeiramente se divide meio a meio entre democratas e republicanos, a proporção destes últimos na classe jornalística é de quinze por cento para menos – um abismo de diferença entre o público e a elite supostamente “formadora de opinião”.

O episódio Obama-Wright teve o mérito de fazer com que a consciência desse desequilíbrio ameaçador extravasasse em protestos gerais, mostrando que, com a credibilidade de Barack Obama, caiu também a da “grande mídia”, mais até do que já vinha caindo fazia mais de uma década.

Agora comparem isso com o que acontece no Brasil.

(1) Conservadores em sentido estrito inexistem nas redações. Na melhor das hipóteses há meia dúzia de socialdemocratas, que representam o máximo de direitismo permitido nesse ambiente seletíssimo, e são vistos por seus colegas como tipos anormais, tolerados apenas por formalismo jurídico.

(2) O que se ocultou na mídia brasileira não foi uma amizade espúria de um pré-candidato, mas a colaboração explícita e constante de um partido inteiro e de um presidente da República com dezenas de organizações comunistas, algumas delas envolvidas diretamente em atividades criminosas, especialmente narcotráfico e seqüestros. (C.T. - é o FORO DE SÃO PAULO)

(3) Esse escândalo dos escândalos não foi encoberto durante alguns meses, mas ao longo de pelo menos dezesseis anos.

(4) A grande mídia não se limitou a esconder os fatos, mas com freqüência se empenhou em negá-los explicitamente, até que o assunto se tornou objeto de atenção internacional e o muro de silêncio ruiu por si, de podre, de velho, de insustentável.

(5) O público, até agora, não deu o menor sinal de indignação ou revolta por ter sido enganado ao longo de tanto tempo. Chefes de redação, colunistas, repórteres soi disant investigativos, analistas políticos que, nos EUA, estariam totalmente desmoralizados -- isto se não perdessem seus empregos nem sofressem processos judiciais --, continuam firmes nos seus postos, respeitadíssimos, bem remunerados, falando com a mesma voz de autoridade com que ludibriaram o povo durante mais de uma década e meia.

Evidentemente, esse povo já não tem mais a noção do que é imprensa livre, já nem faz mais idéia do que é o direito à informação, já se acostumou a pagar para que o enganem, já perdeu totalmente o senso da própria honra, já acha normal e justo que o façam de palhaço.

General denuncia risco de o Brasil perder Roraima, e STF suspende ação da PF contra arrozeiros na Raposa do Sol

Do blog ALERTA TOTAL
Edição de Quinta-feira do Alerta Total http://alertatotal.blogspot.com

Por Jorge Serrão


“Não vou entrar para a história como o comandante que foi conivente com a perda de parte do território nacional. Para mim, soberania e integridade do patrimônio nacional não têm discussão”. Este foi o duro e direto recado dado pelo Comandante Militar da Amazônia, ontem de manhã, em um círculo fechado de empresários, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. A mensagem do militar contraria o pensamento da cúpula do dsgoverno Lula sobre o assunto.

General de quatro estrelas, membro do Alto Comando do Exército e único comandante com experiência real em combate (comandou tropas da ONU no Haiti), Augusto Heleno Pereira aproveitou a abertura de um curso sobre segurança internacional e defesa para atacar, duramente, a política de criação de “nações indígenas” no em nosso País. Heleno criticou que a política indigenista “está na contramão da sociedade, conduzida à luz de pessoas e ONGs estrangeiras”. O General também denunciou que o Brasil caminha para perder parte de Roraima, por causa da demarcação de terras indígenas.

O pensamento do General Heleno ecoou no Supremo Tribunal Federal – que ontem suspendeu a operação de retirada dos não-índios da Reserva Raposa Serra do Sol, até o julgamento de ação do governo de Roraima apontando irregularidades na demarcação da área. A decisão do STF obrigou a Polícia Federal a cancelar a desocupação da reserva. A polêmica Operação Upatakon 3 (da qual o Exército discordava) fica suspensa até que a primeira ação sobre o assunto seja julgada. Mas o julgamento não tem qualquer prazo para ocorrer. Na verdade, o Supremo evitou um confronto armado entre a Polícia Federal e os arrozeiros que não aceitavam a expulsão da região.

Na ação pedindo uma decisão liminar, o governo de Roraima argumentou ao STF que a retirada dos não-índios da reserva afetaria pelo menos 6% da economia do estado. Também ressaltou que essas pessoas não ocupam mais que 1% do total da área demarcada, que abrange 46% do território do estado. O ministro Carlos Ayres de Britto foi direto em seu julgamento: “É fácil perceber que essa porção de 1% não compromete substancialmente a finalidade da demarcação. Mas pode comprometer a economia, a segurança e a ordem pública”.

O ministro Carlos Ayres Britto lembrou que a região é próxima da fronteira brasileira e deve ser
tratada como estratégica. “A matéria tem cunho supra-patrimonial, revela o interesse não só de particulares. Diante da premência do caso e do estado, que parece mesmo de conflagração, eu estou deferindo o pedido”. Como o julgamento foi de um pedido de liminar, os demais ministros do tribunal não se aprofundaram na discussão. Apenas concordaram com o relator e evitaram a explosão de uma guerra civil em território (ainda) brasileiro. O conflito envolveria 18 mil índios e centenas de fazendeiros, com a PF no meio.

Outro recado duro

Enquanto eu for comandante militar, minha tropa vai entrar onde for necessário”.

O General Heleno deixou claro ontem que não aceita restrições a ação dos militares em terras indígenas (que, na verdade, são brasileiras).

Foi o recado direto do Comandante Militar da Amazônia contra a Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas, aprovada pela Organização das Nações Unidas (ONU) com voto favorável do Brasil.

A regra garante aos índios a posse e controle autônomo de territórios por eles ocupados.

Defesa do Brasil

Nesta sexta-feira, o General Heleno será o cicerone de uma comitiva de empresários paulistas que vai passar uns dias conhecendo, em campo, o trabalho do Exército na Amazônia.

O grupo tem interesse em saber como será o combate aos criminosos da Liga dos Camponeses Pobres, em Rondônia.

Os bandidos, travestidos de “revolucionários” já estão cercados por tropas do Exército Brasileiro na região.

Táticas dos comunistas

Do portal MÍDIA SEM MÁSCARA
por Carlos I.S. Azambuja em 05 de abril de 2008


Resumo: O inimigo principal dos comunistas não é a reação, e sim os reformistas .

© 2008 MidiaSemMascara.org

Os comunistas, que sempre estão em minoria, trabalham para propagar sua influência além de seu número, formando coalizão com ouros grupos, entidades civis ou partidos, em nome de alguma causa comum, para depois irem, gradativamente, ocupando os espaços e os cargos dirigentes de todo o movimento.

Objetivam, com isso, insinuar sua linha política na consciência dos demais, de forma que, instintivamente, todos comecem a falar o idioma comunista, exigindo medidas definidas como de seu programa mínimo.[*]

Recorde-se que seu carro-chefe nos anos 80, após a anistia de 1979, no Brasil, foi o fortalecimento da sociedade civil.

Através da infiltração sistemática, a rede de instituições que conforma a sociedade civil é levada, sutilmente, a conjugar suas reivindicações específicas com as palavras-de-ordem definidas pelo partido como capazes de mobilizar as forças contrárias ao regime em uma ampla frente.

Essa expressão – sociedade civil –, foi hoje incorporada de tal forma ao uso corrente que passou a fazer parte dos discursos e pronunciamentos de parlamentares e demais autoridades. Alguns sem mesmo conhecer o seu real e abrangente significado, citando-a na presunção de que exista uma sociedade militar, e não para estabelecer um parâmetro entre ela, a sociedade civil, e a sociedade política.

Eles, os comunistas, procedem baseados em um planejamento calculado e concebido para influenciar os não-comunistas, enquanto que estes últimos atuam como indivíduos, isoladamente, que querem realizar uma obra e sabem que os problemas a resolver são complexos. Os comunistas estão isolados de qualquer influência recíproca por sua ideologia, por seu desprezo aos liberais burgueses e pelo sentido de superioridade que lhes proporciona o saber que são eles quem, de fato, manejam a situação.

Outra finalidade da atuação em frente ampla, frente única, frente popular, pacto comum ou qualquer que seja a denominação que, de acordo com as circunstâncias, se lhes dê, é converter o maior número possível de pessoas em grupos de influência submetidos ao seu comando.

O partido dá, também, muito valor a abaixo-assinados onde constem as assinaturas de conhecidos liberais não-comunistas, que não viram motivos para dizer não aos companheiros de luta. Igualmente às concentrações de massas e atos públicos, nos quais esses mesmos liberais aparecem como comissão de frente.

Embora na maioria dos casos não consigam influir na política governamental, os comunistas sempre são vitoriosos, porque criam uma situação na qual um grupo de liberais não-comunistas compartilha de seu fracasso.

Na medida em que esses companheiros de fracasso, por suas posições, vão sendo jogados para a oposição ao governo, tenderão a dizer desse governo e de seus dirigentes o mesmo que os comunistas.

Ademais, a experiência compartilhada do fracasso abranda, quase sempre, a atitude para com o partido, fazendo essas pessoas mais receptíveis às suas interpretações sobre os problemas nacionais e a forma de solucioná-los.

Os comunistas colocam a reforma em um extremo da escala e a revolução em outro extremo, com a reação entre ambas. Encaram os reformadores e os reacionários como preservadores do status-quo.

O inimigo principal dos comunistas, porém, não é a reação, que por sua própria resistência às mudanças contribui para a criação de uma situação revolucionária, e sim os reformistas que, ao melhorarem as condições de vida do povo, contribuem para a redução das tensões das lutas de classes, dificultando, assim, o triunfo dos comunistas.

Entretanto, o partido não pode opor-se abertamente à reforma da mesma maneira que, com efeito propagandístico, se opõe à reação, pois fazê-lo equivaleria a perder o apoio das massas que, corrompidas pela democracia burguesa e carecendo de consciência de classe, preferem apenas uma pequena melhoria a uma melhoria total, que dependerá de um vasto descalabro revolucionário.

Em conseqüência, desempenham os comunistas a estranha tarefa dual de aparentar aliança com os reformadores para, ao mesmo tempo, tratar de desacreditá-los e impedir que resolvam os problemas o suficiente para aliviar as tensões. Para essa tarefa, a frente, o pacto, a aliança, ou seja lá o nome que receba, oferece um campo de manobra ideal, pois legitima a presença dos comunistas junto aos reformadores e aproveitam ao máximo toda ocasião de assumir uma tarefa de vanguarda contra as forças da reação.

Isso permite aos comunistas realizar o que Marx recomendou em seu discurso à Liga Comunista: andar adiante dos reformadores, sendo menos tímidos e mais generosos nas demandas que formulam em nome dos necessitados e descontentes. Gozam também da mesma vantagem de que gozou Lenin quando se propôs derrubar o governo de Kerenski: a de ser irresponsável, ao contrário dos reformadores responsáveis que consideram viável a nossa sociedade e contribuem para que ela funcione, propondo soluções que sejam praticáveis.

Diz um dos princípios básicos do marxismo-leninismo que o governo de qualquer país é um governo de classe e nenhum Estado jamais defende os direitos e promove o bem-estar de mais de uma classe. Em conseqüência, os partidos comunistas dos países não comunistas consideram-se atuando sob um governo inimigo, o qual deve ser destruído.

[*] Nota Redação MSM: sobre o assunto recomeda-se a leitura dos artigos disponíveis nas Editorias MSM Gramscismo e Desinformação.

Carlos I. S. Azambuja é historiador.

A antiga Atenas e a América moderna

Do portal MÍDIA SEM MÁSCARA
por Jeffrey Nyquist em 01 de abril de 2008


Resumo: Há uma diferença entre Atenas e a América que não devemos esquecer. Os inimigos de Atenas eram misericordiosos e razoáveis. Eles não buscavam derrubar ou subverter a ordem social existente. Ao invés de revolucionários, eles eram reacionários que acreditavam na sabedoria do passado.

© 2008 MidiaSemMascara.org

“Portanto, homens da Lacedemônia, decretem a guerra, como convém à dignidade de Esparta; e não permitam que os atenienses se tornem ainda maiores...” – Sthenelaidas, éforo[1] espartano.

Há mais de vinte e cinco séculos atrás, um livro começava com estas palavras famosas[2]: “Tucídides, um ateniense, escreveu a história da guerra entre os peloponésios e os atenienses.... Eis aqui uma história de arrogância, império e violência. No século V a.C., Atenas tinha se tornado a mais poderosa cidade no mundo grego, energizada por uma nova forma de liberdade. Toda grande potência faz inimigos, e Atenas fez muitos. Sua riqueza era invejada. Sua política de liberdade e de poder compartilhado entre os cidadãos homens era temida pelos líderes conservadores em Corinto, Tebas e Esparta.

Um famoso pensador político inglês do século XVII, Thomas Hobbes, traduziu a história de Tucídides e ofereceu as seguintes palavras de louvor: “Já foi ressaltado que, Homero na poesia, Aristóteles na filosofia, Demóstenes na eloqüência e outros antigos em outras áreas do conhecimento, ainda mantêm sua primazia; não sendo nenhum deles superado e alguns nem sequer aproximados por qualquer outro em épocas posteriores. E entre eles também está, com justiça, nosso Tucídides; um artífice não menos perfeito em sua obra do que qualquer um dos citados anteriormente; nele, a faculdade de escrever história está em seu mais alto ponto”. Hobbes argumentava que a história de Tucídides continha lições valiosas. Durante o século XVII, a Inglaterra estava agitada pelas discussões sobre democracia e republicanismo, aprendidas do estudo da história greco-romana. Hobbes estava amedrontado quanto aos rumos que essa discussão poderia tomar e, com ela, a Inglaterra. Naturalmente, a agitação levou a uma guerra civil que custou a vida de mais de cem mil pessoas.

O que tornou Tucídides relevante para Hobbes no século XVII e o que o torna relevante hoje, é a probabilidade de que o desestabilizado mundo grego da antiga Atenas seja um modelo de desestabilização futura. Tal como os atenienses do século V a.C., estamos à beira da maior comoção que jamais aconteceu. “Ouvir a história repetida”, explicava Tucídides, “será, talvez, desagradável”. Não obstante, esta história ganha imortalidade porque instrui os povos que a sucederem quanto ao que podem esperar da liberdade descontrolada.

Há momentos na história em que o mundo mergulha na loucura. Tudo muda para sempre e muito se perde. Ao descrever o seu tempo, Tucídides escreveu: “Pois nem jamais houve tantas cidades expungidas e desoladas... nem tantos banimentos e matanças, alguns pela guerra e outros pela sedição...”. Quando a própria sociedade é rompida, até mesmo a natureza parece rebelar-se. Ocorreram terremotos junto com um número incomum de eclipses; e houve terríveis surtos de peste. “Todos esses males vieram junto com a guerra”, declarou Tucídides.

Guerras desse tipo podem acontecer novamente? Sim. Guerras assim acontecerão, de novo e de novo, até que a história mesma chegue a um fim. No limiar das grandes tribulações, raramente suspeitamos do horrível caminho que tomamos. Raramente vemos o perigo e o abismo que se abre sob nossos pés.

Em Atenas, havia um político notável chamado Péricles. Sua famosa oração fúnebre em honra aos heróis atenienses mortos em combate soa quase americana em sua lógica: “Temos uma forma de governo que, por ter em sua administração respeito não a poucos, mas a uma multidão, é chamada de democracia. E, deste modo, há uma igualdade entre todos os homens diante da lei na solução de suas controvérsias particulares. A liberdade que desfrutamos em nosso governo estende-se também à nossa vida comum. Assim, longe de exercermos ciumenta vigilância de uns sobre os outros, não nos sentimos ofendidos porque cada um faz o que lhe aprouver. Mas isto não faz de nós cidadãos sem lei. Ao conversarmos uns com os outros, sem ofensa, mantemo-nos receosos de transgredir a coisa pública e somos sempre obedientes àqueles que governam e às leis, principalmente às leis tais como aquelas escritas para proteger contra a injúria”.

De acordo com Péricles, os atenienses eram o maior povo do mundo. Eram os primeiros na guerra, os primeiros na liberdade, os primeiros na descoberta de novas idéias. Os atenienses tinham descoberto uma nova maneira de se governar. Era um modo de vida melhor, assim acreditavam. Os povos de outras cidades gregas, de outras nações, poderiam apreciar este modo de vida melhor. Porém, para muitas cidades gregas, os atenienses pareciam arrogantes. Seu império apresentava uma ameaça.

Atenas e a América não são iguais. Mas lições que se aplicam a uma podem ser aplicadas a outra. Quando os homens rompem com a tradição, aventurando-se num colossal experimento político, eles perdem sua habilidade de navegar. Eles perdem seu senso de proporções, seu senso de certo e errado. É sempre perigoso se enganar quanto à posição em que se está e é perigoso perder os meios de reconhecer um erro; é perigoso acreditar que o sucesso imediato – ou que os sucessos obtidos até o momento – indique algum recém-descoberto caminho para a felicidade coletiva.

A verdade pode ser a de que um experimento político, até agora bem-sucedido, esteja, não obstante, fadado ao desastre. Talvez haja algo de inerentemente instável nos materiais, no povo e na situação de poder e sucesso sem precedentes dos Estados Unidos. Talvez o vitorioso tenha sido estragado e corrompido por suas vitórias; uma nação que inove tanto talvez não possa abarcar e compreender as conseqüências de tantas inovações empilhadas umas sobre as outras.

Os Estados Unidos desfrutaram da supremacia por quase o mesmo tempo que Atenas desfrutou da sua supremacia. Os Estados Unidos, tal como Atenas, acreditam que o seu modo de vida tem a chave para a prosperidade e a liberdade de outras nações. E os Estados Unidos, assim como Atenas, são odiados por seu poder. É questionável se os americanos agiram de forma tão injusta e brutal quanto os atenienses. Mas uma coisa é certa, dada a marcha do tempo: o povo dos Estados Unidos perdeu seu centro moral e corre o risco de cair num tipo de caos. Este caos se revela em nosso comportamento econômico – em nosso endividamento e no fracasso em obedecer às regras tradicionais da economia. Também ignoramos os alertas de nossos antepassados quanto a enredamentos no exterior. E perdemos também nosso senso comum em questões de família e comportamento pessoal.

Mas há uma diferença entre Atenas e a América que não devemos esquecer. Os inimigos de Atenas eram misericordiosos e razoáveis. Eles não buscavam derrubar ou subverter a ordem social existente. Ao invés de revolucionários, eles eram reacionários que acreditavam na sabedoria do passado. Portanto, quando Atenas foi derrotada ao fim da Guerra do Peloponeso, Esparta não exterminou os atenienses nem destruiu a cidade. No caso dos Estados Unidos, todavia, o inimigo é revolucionário e niilista. Os revolucionários socialistas e islâmicos estão ávidos por matar, perseguir e destruir.

E eles terão armas de destruição em massa para fazer o serviço.

[1] NT: Em Esparta e em outros estados dórios, um éforo era um dos cinco magistrados escolhidos pela aristocracia, tendo poder executivo, judicial e disciplinar, vindo a supervisionar a conduta do rei.

[2] NT: Todos os trechos de Tucídides, exceto aquele explicitamente atribuído a Thomas Hobbes, mas incluindo a Oração Fúnebre de Péricles, são traduções livres a partir da versão inglesa de Richard Crawley [Thucydides, Great Books, Chicago, 1952] e não cópias de qualquer outra versão existente em português.

© 2008 Jeffrey R. Nyquist

Publicado por Financialsense.com

Tradução: MSM

Jeffrey Nyquist é formado em sociologia política na Universidade da Califórnia e é expert em geopolítica. Escreve artigos semanais para o Financial Sense (http://www.financialsense.com/), é autor de The Origins of The Fourth World War e mantém um website: http://www.jrnyquist.com/

REPÚDIO ÀS INDENIZAÇÕES DE ZIRALDO E JAGUAR

Do blog MOVIMENTO ORDEM E VIGÍLIA CONTRA A CORRUPÇÃO
Terça-feira, 8 de Abril de 2008

Circula na internet um documento endereçado ao ministro Tarso Genro repudiando a indenização milionária aos cartunistas Ziraldo (R$ 1,2 milhão) e Jaguar (R$ 1 milhão), fundadores do semanário Pasquim, a pretexto de "perseguição política" durante a ditadura.

Os demais fundadores do semanário, entre os quais Millôr Fernandes, rejeitaram a indenização absurda, que inclui pensão vitalícia milionária. "Há que se registrar a cupidez vergonhosa de dois jornalistas do nível de Ziraldo e Jaguar, que encerram suas vidas profissionais desenhando em tinta marrom a charge da desmoralização de suas lutas e da degradação moral de suas biografias. Transformaram em negócio o que pensávamos ter sido feito por dignidade pessoal e bravura cívica." - diz o documento.

Receberam, por décadas, o nosso aplauso sincero. Agora, por dinheiro, escarnecem de toda a cidadania, chocada e atônita com a revelação de suas verdadeiras personalidades e intenções. Para aderir ao documento de repúdio à vexatória indenização a essa dupla, clique aqui.

Comentário do Cavaleiro do Templo: uma dia as pessoas vão entender que o movimento revolucionário tem como verdadeira intenção a tomada do poder. Colocar no lugar dos que mandam os revolucionários. Lembremos da Revolução Francesa e seu discurso mais conhecido para entendermos que o mesmo foi "jogado fora" logo de cara pelos revolucionários: liberdade, iguladade e fraternidade. Pois bem... Como poderia ser isto se saíram cortando as cabeças de um monte de gente? Ora, deveriam dizer "Liberdade, igualdade e fraternidade para os revolucionários, aos outros a guilhotina". Não é nem um pouco injusto afirmar isto, visto que é fato histórico. E as revoluções socialistas têm como motivo a igualdade. De cara, criam uma CLASSE SUPER PODEROSA, infinitamente mais do que a classe dominante anterior . Ou seja, aumentam formidavelmente a desigualdade. O que os senhores do post acima queriam era poder, como provaram agora. Dinheiro. Mas não pregavam na época a... IGUALDADE?

Por Cláudio Humberto

terça-feira, 8 de abril de 2008

Esquerda – vegetarianos e carnívoros

Do portal CINFORM ONLINE
Por RODORVAL RAMALHO em segunda-feira, 07 de abril de 2008

É impressionante a popularidade da tese sobre a diferenciação de uma esquerda carnívora e outra vegetariana na América Latina. Segundo esse raciocínio, Chávez, Correa, Morales e Ortega estariam no primeiro grupo e Kirchner, Bachelet e Lula estariam no outro. Essa tese desconhece o conceito gramsciano de guerra de movimento e guerra de posição. A primeira leva o protagonista a uma ação revolucionária violenta, aquela que envolve ações terroristas armadas, buscando atingir não somente alvos militares, mas também civis. A segunda é uma ação política voltada para ocupar espaços nos mais variados setores da sociedade civil e política. Nesse caso, a esquerda usa a democracia para corroê-la a partir de dentro. Assim, a ordem é agir nas escolas, na imprensa, nos movimentos sociais, nas igrejas, nas artes, mas também dentro do próprio Estado - polícia, parlamento, governos, judiciário.

A guerra de movimento ficou em segundo plano no mundo contemporâneo. Segundo o vocabulário de Antonio Gramsci, autor de Cadernos do Cárcere, essa forma de luta só faz sentido em sociedades pouco ocidentalizadas, onde a sociedade civil ainda é gelatinosa. Em outras palavras, guerra de movimento é sinônimo de um ambiente atrasado dos pontos de vista sócio-econômico e político-cultural.

A derrota do socialismo, ilustrada pelos eventos de 1989, obrigou a esquerda da América Latina, para ficarmos com um exemplo caseiro, a investir tanto no legado de Gramsci quanto na herança leninista. Quem acompanhou a origem do PT deve lembrar de discussões que hoje podem parecer bizarras sobre partido de quadros ou partido de massas, reforma ou revolução, democracia representativa ou democracia direta, parlamento ou luta armada.

Essas e outras discussões da mesma natureza faziam parte do debate que preparava os rumos a serem seguidos. Venceu Gramsci, que assumiu a "cabeça da chapa", mas Lênin foi indicado como vice, ou seja, a ação política da esquerda tem combinado as guerras de movimento e de posição. A ordem é: aprovar leis de reforma agrária, mas estimular as invasões e conflitos armados no campo; usar a liberdade de imprensa, mas tentar sufocá-la com intimidações diretas e indiretas; estimular o mercado, mas agredir o direito de propriedade; agir politicamente no parlamento, mas fraudá-lo através da cooptação, inclusive financeira; fazer diplomacia nos organismos internacionais, mas apoiar guerrilhas narco-terroristas nas suas localidades; garantir o "lucro burguês hoje, mas preparar seu enterro amanhã".

A grande virtude da construção petista foi ter elaborado essa estratégia de dupla-face, pois manteve os dois tipos de revolucionários à sua mercê. E mais, ainda aproximou amplos setores do empresariado e dos políticos que, por cretinice ou imediatismo financeiro, fizeram um verdadeiro cordão sanitário em torno dos seus próprios coveiros.

A construção petista foi lenta, gradual e ampla. Foram duas décadas de ação nas escolas, na imprensa, nos movimentos sociais, no judiciário, nas igrejas etc. Nesse sentido, soube construir de forma consistente a sua hegemonia. Não é por outro motivo que mesmo perdendo as próximas eleições presidenciais, dificilmente o lulo-petismo sairá do poder, pois está espalhado de tal forma no espaço público brasileiro que ninguém irá perturbá-lo, muito pelo contrário, precisará do seu apoio para governar.

Quando eu vejo políticos, empresários, diplomatas, banqueiros e alguns intelectuais do campo democrático elogiando o lulo-petismo e cantando loas à sua domesticação, inclusive afirmando que esse negócio de esquerda e direita é coisa do passado, só me vem à lembrança um bordão do humor televisivo - Ô, coitados!!

A tática gramsciana, também conhecida no sertão como "comendo pelas beiras", só pode ser limitada por ações contra-hegemônicas que afirmem os valores da liberdade e da propriedade, os dois melhores antídotos contra os coletivismos em geral. Mas, esse debate é tão distante do universo intelectual das lideranças políticas não-esquerdistas brasileiras que eu não tenho nenhuma ilusão de que sairá desses setores qualquer atitude que contribua para inibir a ascensão desse totalitarismo tardio.

É verdade que ainda existem alguns setores minoritários na imprensa e no judiciário (sobretudo no STF), que apresentam algumas reações anti-totalitárias. Entretanto, é no âmbito da internet que enxergo o universo da resistência democrática. Figuras como Olavo de Carvalho, Denis Rosenfield, Diogo Mainardi, Reinaldo Azevedo e muitos outros nos permitem alguma esperança no combate a essa mistura de banditismo e esquerdismo que imperam na cena brasileira.

Portanto, senhores, não se iludam: a esquerda está vivíssima e com apetite pantagruélico tanto para saladas quanto para carne.

KIT FALTA DE VERGONHA

Vai transar?
O governo dá camisinha sem o aviso governamental que sexo anal pode causar câncer no reto.

Já transou
?
O governo dá a pílula do dia seguinte.

Engravidou
?
O governo dá o aborto.

Teve filho
?
O governo dá o Bolsa Família.

Tá desempregado
?
O governo dá Bolsa Desemprego.

Vai prestar vestibular
?
O governo dá o Bolsa Cota.

Não tem terra
?
O governo dá o Bolsa Invasão e ainda te aposenta.

Mas experimenta estudar e andar na linha pra ver o que é que te acontece! É um circulo vicioso manejando a manada.

Eeeh, oh oh, vida de gado. Povo marcado, eh. Povo feliz

O Governo Petista dá , o contribuinte paga, o Povão agradece e continua votando LULA LÁ

Proteja seu filho da doutrinação ideológica esquerdopata nas escolas

Do portal ESCOLA SEM PARTIDO

O EscolasemPartido.org está fazendo quatro anos. Nesse meio tempo, embora tenhamos obtido algumas vitórias, ficou claro que nossos adversários são infinitamente mais poderosos que nós. E o que é mais grave: enquanto eles estão agindo no mundo real – nas salas de aula, nos auditórios, nos governos, nas editoras, etc. –, nós estamos apenas esperneando na internet.

Meditando numa forma de superar essa desvantagem numérica e estratégica, ocorreu-nos a idéia de levar uma amostra significativa dos fatos cujas provas temos acumulado no ESP ao conhecimento do Ministério Público e pedir o ajuizamento de uma ação civil pública para obrigar as escolas públicas e particulares, do ensino fundamental e médio, e os cursinhos pré-vestibulares a afixar, em locais onde possam ser lidos por estudantes e professores, cartazes com a relação de deveres do professor elaborada pelo ESP, a fim de que os alunos, devidamente informados do direito que têm de não ser doutrinados por seus mestres, possam exercer eles próprios a defesa desse direito.

Essa representação, redigida e encabeçada pelo coordenador do ESP, o advogado Miguel Nagib, acaba de ser apresentada ao Ministério Público do Distrito Federal por um grupo de pais, estudantes e ex-estudantes de Brasília.

A iniciativa, contudo, não precisa e não deve ficar circunscrita ao Distrito Federal. Como se sabe, a instrumentalização do conhecimento para fins político-ideológicos é um problema que afeta praticamente todas as escolas brasileiras. Sendo assim, a mesma representação pode ser apresentada aos órgãos do Ministério Público de todas as cidades brasileiras.

Qualquer pessoa pode levar ao conhecimento do Ministério Público fatos que demonstrem a ocorrência de lesão a direitos coletivos ou difusos, e pedir ou sugerir a adoção das providências que julgar apropriadas. Não há ônus algum; o direito de petição aos Poderes Públicos é garantido pela Constituição Federal (art. 5º, XXXIV, 'a').

Se exercermos esse direito constitucional – como já fizemos em Brasília –, poderemos deflagrar um movimento de grande envergadura, levando a órgãos do Ministério Público de centenas de cidades brasileiras uma denúncia formal e fundamentada contra a prática da doutrinação ideológica nas escolas e pedindo providências concretas para combatê-la.

Com essa finalidade, o EscolasemPartido.org colocou à disposição dos interessados uma cópia da representação e do arquivo de provas que a instrui. Para baixá-los, clique AQUI. É só preencher, imprimir, assinar e dar entrada no órgão do Ministério Público de sua cidade.

Se tiver alguma dúvida, escreva-nos.

Não deixe de fazer o que é certo, acreditando que outra pessoa o fará; se todos agirem assim, o certo acabará não sendo feito por ninguém.

A Europa resistirá à islamização?

Do portal MÍDIA SEM MÁSCARA
por Daniel Pipes em 08 de abril de 2008

Resumo: Um debate honesto acerca do Islã precisa acontecer

© 2008 MidiaSemMascara.org

Alguns analistas do Islã na Europa Ocidental afirmam que o continente não pode escapar a seu destino “eurábico”; que as tendências dos últimos cinqüenta anos continuarão até que os muçulmanos se tornem a população majoritária e que a lei islâmica (a Shar’ria) prevaleça e impere.

Eu discordo, afirmando que há outro caminho que o continente europeu pode tomar, aquele da resistência à islamização e da reafirmação de modos tradicionais. Os europeus nativos – que perfazem 95 por cento da população – podem insistir quanto a suas tradições e costumes históricos. Se eles assim o fizerem, nada se lhes oporia e ninguém poderia detê-los.

De fato, os europeus estão mostrando visíveis sinais de impaciência com a Shar’ria, que vem avançando pouco a pouco. A legislação na França que proíbe o uso de hijabs[1][lenços recobrindo as cabeças das mulheres] nas salas de aula de escolas públicas sinaliza a relutância em aceitar os modos islâmicos, relutância com a qual se relacionam os esforços para banir burqas, mesquitas e minaretes. Por toda a Europa Ocidental os partidos anti-imigrantes têm, em geral, crescido em popularidade.

Essa resistência tomou um novo rumo poucas semanas atrás [final de março], com dois eventos dramáticos. O primeiro, em 22 de março, quando o próprio Papa Bento XVI batizou, confirmou e deu a Eucaristia a Magdi Allam, de 56 anos, um proeminente muçulmano nascido no Egito e que há muito vive na Itália, onde é um dos principais editores do jornal Corriere della Sera, além de autor bastante conhecido. Batizado, Allam adotou Cristiano como o seu nome do meio[2]. A cerimônia de conversão não poderia ter sido mais destacada, pois se deu durante o serviço religioso noturno na Basílica de São Pedro, na véspera do domingo de Páscoa, com extensa cobertura de muitas estações de televisão, incluindo a do Vaticano.

Allam deu seqüência à sua conversão com uma declaração pungente, na qual afirmou que além “do fenômeno do extremismo e terrorismo islâmico que surgiu em nível global, a raiz do mal é inerente a um Islã que é fisiologicamente violento e historicamente antagônico”. Em outras palavras, o problema não é apenas o islamismo, mas o próprio Islã. Um comentarista, "Spengler", do Asia Times, vai mais longe ao dizer que Allam “representa uma ameaça existencial à vida muçulmana” porque ele “concorda com seus ex-correligionários no repúdio à cultura degradada do Ocidente moderno e lhes oferece algo bastante diferente: uma religião fundada no amor”.

No segundo evento, em 27 de março, o holandês Geert Wilders, de 44 anos, lançou o seu há muito aguardado filme de 15 minutos, Fitna, que consiste de alguns dos mais belicosos versos do Corão, seguidos de ações levadas a cabo por islamitas em anos recentes e de conformidade com tais versos. A implicação óbvia é de que os islamitas estão simplesmente agindo de acordo com suas escrituras. Nas mesmas palavras de Allam, Wilders também afirma que “a raiz do mal é inerente” ao Islã.

Ao contrário de Allam e de Wilders, eu faço sim a distinção entre Islã e islamismo, mas eu acredito ser imperativo que suas idéias sejam ouvidas sem restrições, vituperações ou punição. Um debate honesto acerca do Islã precisa acontecer.

Se a conversão de Allam foi uma surpresa e o filme de Wilders causou alvoroço crescente três meses antes do lançamento, não ocorreram reações violentas tais como aquelas enfrentadas por críticas ao Islã anteriores. De acordo com o jornal Los Angeles Times, a polícia holandesa contatou imãs para medir a reação nas mesquitas de Amsterdã e descobriu, de acordo com o porta-voz da polícia, Arnold Aben, que “[...] hoje está mais quieto que o habitual. Parece uma espécie de feriado”. No Paquistão, uma demonstração contra o filme atraiu apenas algumas dúzias de manifestantes.

Esta reação relativamente contida aponta para o fato de que as ameaças muçulmanas foram suficientes para garantir a censura. O primeiro-ministro holandês Jan Peter Balkenende condenou Fitna e, depois que 3,6 milhões de visitantes o assistiram no website britânico LiveLeak.com, a empresa anunciou que “[E]m decorrência de ameaças de natureza muito séria à nossa equipe,... à Liveleak não restou alternativa a não ser a de remover o filme Fitna de nossos servidores”. (Dois dias depois, porém, a Liveleak recolocou o filme na web).

Três similaridades merecem menção: (1) tanto Allam (autor de um livro intitulado Viva Israele) quanto Wilders defendem Israel e os judeus; (2) ameaças muçulmanas contra as suas vidas forçaram-nos a viver sob proteção policial 24 horas por dia, durante anos; (3) e, a mais profunda similaridade: ambos compartilham de uma paixão pela civilização européia.

De fato, Allam e Wilders podem representar a vanguarda de uma reafirmação cristã/liberal dos valores europeus. É cedo para fazer previsões, mas esses indivíduos fortes e inamovíveis podem dar o encorajamento e o impulso àqueles que desejam manter a identidade histórica do continente europeu.

Publicado originalmente no Jerusalem Post, em 03/04/2008, sob o título “A movie and a conversion: Europe begins to resist?" [“Um filme e uma conversão: a Europa começa a resistir?”]

[1] NT: Essa legislação francesa é de 2004 e proíbe não apenas os hijabs, mas também uso de solidéus e de cruzes “grandes” em escolas públicas, indicando, portanto, a relutância em aceitar qualquer símbolo religioso, pois o estado francês decidiu enfatizar o seu laicismo, o seu secularismo.

[2] NT: Em alguns países, e em determinadas situações, o nome do meio pretende ressaltar alguma característica notável da pessoa.

Também disponível em danielpipes.org

Tradução: MSM

Daniel Pipes é um dos maiores especialistas em Oriente Médio, Islã e terrorismo islamista da atualidade. Historiador (Harvard), arabista, ex-professor (universidades de Chicago e Harvard; U.S. Naval War College), Pipes mantém seu próprio site e dirige o Middle East Forum, que concebeu junto com Al Wood e Amy Shargel — enquanto conversavam à mesa da cozinha de sua casa, na Filadélfia — e que hoje, dez anos mais tarde, tem escritórios em Boston, Cleveland e Nova York. Depois do MEF, vieram o Middle East Quartely, o Middle East Intelligence Bulletin e o Campus Watch, dos quais ele participa ativamente. Juntos, esses websites recebem mais de 300 mil visitantes por mês. Por fazer a distinção sistemática entre muçulmanos não-islamistas e extremistas islâmicos, Daniel Pipes tem sido alvo de ataques contundentes. A polêmica gerada por sua nomeação, em 2003, para o Institute of Peace pelo presidente George Bush apenas confirmou o quanto as idéias de Pipes incomodam as organizações islamistas e outros interessados em misturar muçulmanos e terrorismo. Daniel Pipes é autor de 12 livros, entre eles, Militant Islam Reaches America, Conspiracy, The Hidden Hand e Miniatures, coletânea lançada em 2003