Material essencial

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Reflexão

“Não é da benevolência do padeiro, do açougueiro ou do cervejeiro que devemos esperar que saia o nosso jantar, mas sim do empenho deles em promover os seus próprios (e legítimos) interesses”.

Adam Smith

Discordando de Mainardi

Do blog NIVALDO CORDEIRO
23/09/2007

Recebi por e-mail o link de uma gravação do programa Opinião Livre, tendo como entrevistado o jornalista Diogo Mainardi (http://br.youtube.com/watch?v=21JRgIcNVFM&mode=related&search=).

Na entrevista o jornalista de Veja externa opiniões sobre Lula com as quais estou em franco desacordo. Ele aqui adota a linha de que Lula não passa de uma reencarnação de um coronel nordestino, que tem uma estratégia de manutenção do poder apenas para roubar, que Lula não defende qualquer ideologia que não aquela útil para manter-se no poder. Em suma, Lula é um político medíocre que em nada difere dos seus pares ao longo da história política brasileira. Segundo ele, Lula é como um político qualquer do PMDB.

Essa visão minimalista sobre Lula é já uma vitória da comunicação política do PT e dos estrategistas revolucionários que estão encastelados naquele partido. Conseguiram enganar até o brilhante jornalista. Se um gigante como Diogo Mainardi cai nessa esparrela, o que dizer do grosso da opinião pública relevante? Diogo erra por não ver que Lula – certamente um homem medíocre e sem escrúpulos, cuja moralidade está no nível inferior ao de um esgoto de latrina – se encaixa em um planejamento político muito mais amplo que vai além da política interna brasileira, deitando ramos em todo o Continente Sul-americano. É próprio desses partidos revolucionários a camuflagem com o objetivo de enganar a toda gente enquanto não detiverem o poder total. Um exemplo clássico foi o de Fidel Castro, que chegou ao poder se dizendo não comunista e vimos o que aconteceu depois.

Lula fez-se dirigente dessa organização política, cuja face mais conhecida é o famigerado Foro de São Paulo, por ter a habilidade única de ter votos, algo raro em políticos revolucionários. E esses votos permitiram o acesso a recursos financeiros, organizacionais, do aparelho de Estado brasileiro, de diplomacia, enfim de legalização de sua ação clandestina como a esquerda jamais tinha conseguido em nossa história. O comunismo está se instalando por aqui por inércia e sem oposição. Claro que esses votos são produto de uma bem sucedida estratégia de comunicação e de ação política montada desde os anos setenta, assentada na mentira política, envolvendo a conquista da mídia (que o Diogo Mainardi sublinha corretamente), da Igreja Católica, dos órgãos do aparelho de Estado, do material didático, do corpo discente de todo o País, de sorte que a coisa veio num crescente como em uma avalanche, redundando na sua eleição e subseqüente reeleição para a Presidência da República. A coisa deveria ficar camuflada, mas é tão óbvia e tão idiota que chega a me espantar que Mainardi tenha deixado essa substantiva realidade de lado, reduzindo Lula e o PT à condição de político e partido “normais”. Eles não são iguais aos outros partidos, eles estão fazendo a revolução, eles não entregarão o poder de forma democrática e se não houver a re-reeleição que eles querem eu não tenho um prognóstico favorável para o futuro imediato do Brasil. Eles só sairão do poder pela força.

Falta a Mairnardi esse senso de perigo que deveria ser despertado pela iminência dos acontecimentos trágicos que ameaçam o futuro imediato. O mesmo senso de perigo que vejo ausente na maioria dos brasileiros, sobretudo naquelas pessoas a quem caberia ter, como as elites econômicas e políticas. Estamos a caminhar à beira o abismo sem nos darmos conta.

A entrevista de Mainardi é um emblema da alienação política que tomou conta do Brasil. Que Deus se apiede de todos nós.

Ideal insano

Do portal MOVIMENTO ENDIREITAR
Escrito por Olavo de Carvalho em 29 de novembro de 2007

Em 1996, como eu denunciasse o avanço comunista na América Latina, o diretor da Folha de S. Paulo, Otávio Frias Filho, naquele tom de serenidade olímpica que no Brasil vale como prova de superior entendimento, acusou-me de açoitar cavalos mortos. Não duvido de que sua opinião expressasse o sentimento geral.

Decorridos 11 anos, e estimulado sobretudo pela visibilidade obscena do senhor Hugo Chávez, o reconhecimento do acerto das minhas análises começa a despontar aqui e ali, até mesmo em publicações que um dia me demitiram (não é o caso da Folha) por teimar em falar do assunto então considerado o cúmulo da impertinência.

Não é preciso dizer que a relutância coletiva em admitir os fatos se inclui entre as causas coadjuvantes do crescimento subseqüente dos próprios males cujo surgimento eu assinalava.

Descontadas a cumplicidade consciente, a insensibilidade presunçosa das classes falantes e a lentidão proverbial do processo cognitivo brasileiro (o filósofo Raymond Abellio dizia que aqui as idéias jogadas ao solo não germinam: afundam e só voltam à tona decorridas muitas eras geológicas), várias causas concorreram para essa demora suicida.

A mais decisiva está na própria índole proteiforme do movimento revolucionário, que desaparece e ressurge a cada geração com nova forma e nova identidade, desorientando os que só aprenderam a reconhecê-lo pela sua fachada anterior.

A observação direta do fenômeno e a extensa freqüentação dos melhores estudos já empreendidos a respeito - sobretudo os de Albert Camus, Norman Cohn, Eric Voegelin, Marcel de Corte, Joseph Gabel, James Billington, Thomas Molnar, Luciano Pellicani e outros tantos - acabaram por me persuadir de que a unidade desse movimento não pode ser apreendida no plano dos meros discursos ideológicos e muito menos no das propostas políticas concretas, mas requer a sondagem de uma estrutura de percepção do mundo, a qual subjaz, íntegra e permanente, à variedade desnorteante dos pretextos e das estratégias que se sucedem na periferia mais visível da História.

Como o campo de observação da mídia é precisamente essa periferia, é quase inevitável que os recuos temporários e as trocas de formato da onda revolucionária lhe pareçam extinções definitivas ou transmutações de essência. A própria palavra "comunismo" torna-se enganadora quando a tomamos como nome de um sistema econômico definido e não do puro movimento que a ele conduz, ou promete conduzir, bem como dos submovimentos a que dá origem, alguns aparentemente antagônicos ao comunismo enquanto fórmula ideológica explícita.

A estrutura subjacente a que me refiro - nascida entre as heresias cristãs do início da era moderna - consiste num profundo distúrbio na percepção do tempo histórico, ilusoriamente tomado pela mente revolucionária como cenário possível de uma mutação apocalíptica que, na concepção bíblica originária, transcende toda temporalidade e não pode nem mesmo ser pensada como capítulo da História. Paródia mundana do Juízo Final, o ideal revolucionário falseia na base a experiência humana e por isso mesmo é tão prolífico em engendrar substitutivos alucinógenos capazes de ludibriar não só seus militantes e simpatizantes, mas também seus adversários e, principalmente, suas vítimas.

Apreender a unidade profunda do movimento revolucionário ao longo dos tempos é a condição prévia para impedir, se possível, que mais algumas centenas de milhões de cadáveres inocentes venham a se somar, nas décadas vindouras, àquelas que no século passado celebraram as glórias macabras de um ideal insano.

Publicado no JB - 29/11/2007

Sobre a Mentalidade Revolucionária ver os artigos:

- A revolução cultural gramsciana e a filosofia edificante de Olavo de Carvalho
- A mentalidade revolucionária
- A mentira estrutural
- Ainda a mentalidade revolucionária
- A inversão revolucionária
- Como não enxergar a realidade

O desespero de Chávez e seus surtos psicóticos - versão II

Do blog NOTALATINA

Na edição de ontem o Notalatina demonstrou, através dos vários e sucessivos episódios, que o ditador Chávez está em surto psicótico agudo e quanto mais tenta sair do atoleiro em que se meteu – voluntariamente – mais afunda e é tragado pela areia movediça. Sua perseguição (e paranóia de que o estão perseguindo e planejando um magnicídio) aos que se lhe opõem perdeu completamente o freio, a ponto de um articulista ter sugerido que o pusessem numa jaula. É o que deve ser feito com urgência, penso eu.

Não tem escapado ninguém de sua metralhadora giratória. Ontem sobrou para a emissora de televisão CNN em Espanhol, por uma falha técnica ocorrida durante o programa “Encuentros”, do âncora Daniel Viotto. Ele relatava o assassinato de um jovem jogador de futebol americano, Sean Taylor, mas os técnicos puseram as imagens de Uribe e Chávez, quando o repórter fazia a pergunta: “quem o matou?”. O erro foi corrigido imediatamente – eu vi a falha, pois costumo assistir o programa – com o pedido de desculpas de Viotto, informando que as imagens haviam sido trocadas.

Tomado de ira, mesmo depois de a CNN ter-se desculpado pela falha, Chávez criou o maior alvoroço dizendo que aquilo fora uma “instigação ao magnicídio por parte de um canal de direita do fascismo” e que “começou a operação de guerra psicológica da qual faz parte e desinformação da CNN”. Acrescentou ainda: “Peço à Procuradoria que comece a estudar a possiblidade de processar a CNN por instigação ao magnicídio na Venezuela. Eles terão que explicar por que puseram durante 7 segundos meu rosto e ‘quem o matou?’ perante o mundo”.

Na sua loucura, Chávez acredita piamente que pode subjugar o mundo inteiro aos seus caprichos de menino sem educação e voluntarioso. Dias atrás ele havia agredido verbalmente padres e bispos da Conferência Episcopal Venezuelana - que é o oposto da nossa CNBB, pois segue as normas do Vaticano e os fundamentos da verdadeira Igreja e Cristo. Através da presidenta do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Tibisay Lucena, acordou-se aceitar a denúncia interposta pelo bloco do “Sim”, ou seja, das milícias chavistas, contra a Conferência Episcopal Venezuelana à qual será processada administrativamente e proibida a difusão pela Globovisión de um vídeo pelo “Não”.

Dona Tibisay fez referência a “uns grupinhos que têm uma capanhazinha de rumorezinhos (assim mesmo, cheio de diminutivos), que vão construindo os argumentos que necessitam para desconhecer os resultados eleitorais” e pede aos dois blocos que encerrem as campanhas com “o cárater pacífico no qual se desenvolveu a campanha até agora”. Comunista mente por dever de ofiício mas esta fulana abusa da dissonância cognitiva, provado aqui neste blog, através das fotos dos estudantes torturados, além dos inúmeros vídeos que apresentamos desde o começo desta cobertura.

Ora, dona Tibisay, tenha vergonha nessa sua cara, deixe de ser cínica e veja que papel ridículo a senhora está fazendo! A única verdade está nas suas palavras, contrariando o que até mesmo seus olhos, e os olhos do mundo inteiro estão fartos de VER, não é? As imgens de hoje reforçam o que vimos denunciando há tempo; vejam sobretudo a “harmonia e gentileza da Polícia”. Ontem, os estudantes da Universidade Metropolitana, em Caracas, tiveram que correr para escapar dos gases lacrimogêneos que a Polícia lança constantemente impedindo as manifestações opositoras. Na Universidade Andrés Bello os estudantes ficaram sitiados ontem à noite, porque os bandos motorizados chavistas, armados de escopetas, se postaram no portão de saída da universidade impedindo-os de sair.

Acabei de receber um documento da Human Rights Foundation, em que esta respeitável entidade defensora dos direitos humanos se pronuncia pela proteção ao líder estudantil Yon Goicoechea, cujo teor darei conhecimento na edição de amanhã, para desmascarar, mais uma vez, dona Tibisay e toda a ala esquerdopata, inclusive o sr. da Silva, que enxerga excesso de democracia naquele infeliz país.

Chávez tem o hábito de chamar a todos os opositores, venezuelanos ou de outros países, de golpistas mas esquece de olhar o próprio rabo. Neste excelente vídeo “Ele me mentiu” e neste outro “27 de novembro de 1992”, contrario dona Tibisay, seu Lula e o Champolim de Miraflores com FATOS e não com discursinhos de porta de fábrica ou de palanque de beira de estrada. O primeiro vídeo mostra as mentiras prometidas de quando Chávez ainda era candidato em 1998, a miséria reinante por toda a parte da Venezuela e o falso juramento da campanha presidencial do ano passado, cujo mote era “por amor”. E o segundo, mostra o fracassado golpe de 1992, liderado por Chávez – que idealizou, dava as ordens mas não se expôs -, deixando um saldo de 50 mortos e inúmeros feridos. Golpista, assassino e mentiroso, hoje este delinqüente “acusa os outros daquilo que ele fez e faz”, como manda o ideário leninista.

Continuando a desmascarar a farsa deste “show de democracia, paz e harmonia” na campanha pelo referendum, provo aqui, mais uma vez, a perseguição aos que tentam alertar sobre este criminoso GOLPE DE ESTADO que está para ser dado no próximo domingo, como é o caso do meu amigo Alejandro Peña Esclusa, cuja nota trascrevo abaixo. Fiquem com Deus e até amanhã!

Investigam a Peña Esclusa por difundir vídeo


Segundo um cabo da agência cubana de notícias, Prensa Latina, datado de ontem (27) nesta cidade (1), o presidente da Comissão Política Interior da Assembléia Nacional, deputado Tulio Jiménez, solicitou investigar o dirigente político Alejandro Peña Esclusa por difundir um vídeo intitulado “Como impedir a reforma?” que, na opinião de Jiménez, constitui um “chamado à sublevação popular”.

O parlamentar indicou que, com o vídeo, Peña Esclusa “tenta sublevar a população, em um claro esquema de incitação a um delito, muito parecido ao utilizado nos dias anteriores ao golpe (de Estado) de abril de 2002”, pelo qual solicitou a intervenção do Ministério Público.

Chama a atenção a reação tardia do Governo, posto que o vídeo tornou-se público há dois meses e desde então tem circulado massivamente pelas redes de Internet, está disponível em inúmeras páginas web, dentro e fora do país, foi reproduzido integralmente pelo Canal Latino TV de Espanha e em 30 de outubro foi resenhado por um cabo de EFE (2), que foi publicado nos principais jornais latino-americanos.

Peña Esclusa reagiu dizendo: “O Governo está muito assustado. Teme que o povo saia às ruas para protestar contra a fraude que se cometerá em 2 de dezembro. Querem me pôr de bode expiatório, porém isto não freará os protestos”.

"Os responsáveis pelo protesto são os que pretendem impor uma Constituição totalitária, contra a vontade da imensa maioria dos venezuelanos. Os protestos continuarão e, inclusive, se incrementarão, até estender-se por todo o território nacional, não por causa do vídeo, mas porque as pessoas não querem submeter-se ao modelo cubano, nem estão dispostas a que seus filhos sejam doutrinados com as idéias de Che Guevara”, disse.

O vídeo “Como impedir a reforma?” está disponível em nossa página web ou pode-se vê-lo em http://www.youtube.com/watch?v=E_tFMu6_p1Y

(1) Cabo de Prensa latina: http://www.prensalatina.com.mx/article.asp?ID=%7B0158FF69-F6AD-4BC1-9119-44D6474AB7D3%7D

(2) Cabo de EFE: http://actualidad.terra.es/nacional/articulo/llaman_impedir_reforma_constitucional_focos_1973172.htm


Fonte: Fuerza Solidaria


Tradução e comentários: G. Salgueiro

O legado maligno de Lee Harvey Oswald

Do portal MÍDIA SEM MÁSCARA
por Daniel Pipes em 29 de novembro de 2007

Resumo: Um novo livro nos EUA explica como o assassinato de JFK, cometido por um militante comunista, foi atribuido pelas esquerdas a "uma conspiração de extrema direita" e serviu de senha para uma radicalização assustadora do liberalismo americano, que dura até hoje.


© 2007 MidiaSemMascara.org


O que há de errado com o liberalismo americano? O que aconteceu com o Partido Democrata de Franklin D. Roosevelt, Harry Truman e John F. Kennedy, outrora confiante, prático e otimista? Por que Joe Lieberman, a encarnação contemporânea mais próxima desses três, foi expulso do partido? Como foi que o antiamericanismo infectou escolas, a mídia e Hollywood? E de onde vem a fúria esquerdista que conservadores tais como Ann Coulter, Jeff Jacoby, Michelle Malkin e o Media Research Center documentaram amplamente?

Num esforço sobre-humano, James Piereson, do Manhattan Institute, oferece uma explicação histórica, tanto nova quanto convincente. Seu livro, Camelot and the Cultural Revolution: How the Assassination of John F. Kennedy Shattered American Liberalism [Camelot e a Revolução Cultural: Como o Assassinato de John F. Kennedy Estilhaçou o Liberalismo Americano] (Ed. Encounter Books), investiga o deslocamento do liberalismo americano para um antiamericanismo, remontando até o fato, aparentemente menor, de que Lee Harvey Oswald não era nem um segregacionista nem um adepto da Guerra Fria, mas um comunista.

Eis o que Piereson argumenta: durante os quase quarenta anos que antecederam o assassinato de Kennedy, ocorrido em 22 de novembro de 1963, o progressivismo/liberalismo foi a filosofia pública reinante e quase única; Kennedy, um centrista realista, vinha de uma tradição eficaz que visava, e com sucesso, à expansão da democracia e do welfare state.

Em contraste, aos republicanos, tais como Dwight Eisenhower, faltava uma alternativa intelectual a esse liberalismo, daí que só lhes restou diminuir o ritmo. O "resíduo" conservador deixado por Wiliam F. Buckley, Jr., virtualmente não teve nenhum impacto na política. A direita radical, corporificada pela John Birch Society, cuspia fanatismo ilógico e inútil. Piereson explica que o assassinato de Kennedy afetou profundamente o liberalismo americano porque Oswald, um comunista ao estilo da New Left, assassinou-o para proteger o regime de Fidel Castro de um presidente que, durante a crise cubana dos mísseis em 1962, brandiu a carta do poderio militar americano. Kennedy, em resumo, morreu porque foi valentão na Guerra Fria. Os liberais americanos não aceitaram tal fato porque esse contradizia o seu sistema de crenças; em vez disso, apresentaram Kennedy como uma vítima da direita radical e um mártir das causas liberais (i.e., esquerdistas).

Essa quimera política requeria dois passos audaciosos. O primeiro se aplicava a Oswald:

• Ignorar o seu perfil comunista ao caracterizá-lo como um direitista extremado. Deste modo, o promotor distrital de Nova Orleans, Jim Garrison, afirmou que "Oswald teria ficado mais à vontade com Mein Kampf [Hitler] do que com O Capital [Marx]".

• Reduzir o seu papel à insignificância ao (1) teorizar acerca de outros dezesseis assassinos ou (2) fabricando uma gigantesca conspiração na qual Oswald seria um simplório manipulado pela Máfia, Ku Klux Klan, cubanos anticastristas, russos brancos, milionários do petróleo texanos, banqueiros internacionais, a CIA, o FBI, o complexo industrial-militar, os generais, ou o sucessor de Kennedy, Lyndon Johnson.

Com Oswald quase apagado da narrativa, ou até mesmo transformado em bode expiatório, o establishment governante – Johnson, Jacqueline Kennedy, J. Edgard Hoover, e muitos outros – continuou, dando então um segundo e surpreendente passo. Eles jogaram a culpa do assassinato não em Oswald, o comunista, mas no povo americano e na direita radical em particular, acusando-os de matar Kennedy porque ele teria sido mole demais na Guerra Fria ou acomodatício na questão dos direitos civis para os negros americanos. Aqui estão apenas quatro dos exemplos citados por Piereson que documentam essa distorção desenfreada:

• O juiz da Suprema Corte, Earl Warren, censurou publicamente o suposto "ódio e amargor que foram injetados por fanáticos na vida da nossa nação".

• O líder da maioria no senado, Mike Mansfield, encolerizava-se contra "o fanatismo, o ódio, preconceito e a arrogância que, naquele momento de horror, convergiram para abatê-lo".

• O deputado Adam Clayton Powell advertia: "Não chorem por Jack Kennedy, mas pela América".

• Um editorial do New York Times lamentava "[...] A vergonha que toda a América deve suportar pelo espírito de loucura e ódio que abateu o Presidente John F. Kennedy".

É nessa "negação ou pouco caso" quanto aos motivos e a culpa de Oswald, que Piereson determina as origens rançosas, mas férteis, da transformação do liberalismo americano na direção de um pessimismo antiamericano. "A ênfase reformista do liberalismo americano, que tinha sido prática e com os olhos postos no futuro, foi sobrepujada por um espírito de autocondenação nacional".

Ao ver os Estados Unidos como um país grosseiro, estúpido, violento, racista e militarista, o foco do liberalismo americano deslocou-se da economia para os assuntos culturais (racismo, feminismo, liberdade sexual, direitos gays). Essa mudança ajudou a criar o movimento de contracultura do final dos anos 1960; de forma mais duradoura, alimentou um "resíduo de ambivalência" quanto ao valor das instituições tradicionais americanas e quanto à validade do uso do poderio militar dos Estados Unidos; quarenta e quatro anos depois, esses mesmos perfil e disposição geral do liberalismo americano permanecem.

Assim, o legado maligno de Lee Harvey Oswald continua vivo em 2007, ainda causando dano e pervertendo o liberalismo americano, poluindo o debate nacional.


Publicado pelo Jerusalem Post. Também disponível em www.danielpipes.org

Tradução: MSM

[1] NT: O liberalismo americano, tal como apresentado pelos autores do artigo e do livro citado, teria como princípio fundamental a crença quase irrestrita no progresso, na bondade essencial do homem, na promoção da justiça, da igualdade e dos direitos civis, coisas que na visão de mundo do liberal americano pressupunham e pressupõem a intervenção estatal em várias esferas e não apenas na economia (New Deal, p.ex.). Por outro lado, o liberalismo econômico clássico propugnado pela Escola Austríaca (Böhm-Bawerk, Mises, Hayek, etc.) é a antítese dessa noção americana de liberalismo. Assim, hoje, mas já há bastante tempo, nos EUA, liberal e liberalismo são sinônimos de esquerdista e esquerdismo, respectivamente. O artigo e o livro resenhado tentam mostrar a origem dessa radicalização, ou da transformação de um tipo americano de liberalismo, por assim dizer, em esquerdismo antiamericano, hoje representado por uma miríade de grupos ou “ismos”, os quais, grosso modo, têm o Partido Democrata como principal porta-voz e abrigo no establishment político americano, sem esquecer-se das universidades, ONGs, Fundações, parte da grande mídia e de Hollywood.

[2] NT: No contexto americano, Camelot, o castelo do mítico Rei Arthur, significava e simbolizava a esperança de que a presidência de John F. Kennedy fosse a realização de uma grande promessa; esperança essa ainda mais reforçada pelos discursos do próprio Kennedy.

[3] New Left: consulte os arquivos do MSM através do mecanismo de busca por palavra chave.

Resultado da enquete

O resultado da enquete "Você acha que o STF vai ferrar LULA no processo do mensalão?" foi:

Sim - 0 voto (0%)
Não - 5 votos (83%)
LUla? Mas ele não sabia de nada... - 1 voto (17%)

Votem na nova enquete ao lado.

Em 2 de dezembro se decreta a guerra civil na Venezuela

Por DIÁRIO DE AMÉRICA
Tradução: Graça Salgueiro

Durante 9 longos anos, o povo venezuelano tratou de explicar a Chávez, de todas as formas pacíficas possíveis, que não quer imitar o modelo cubano. Mediante denúncias, julgamentos, marchas, referendos, eleições e demais expressões democráticas da vontade popular, os venezuelanos se manifestaram contra a cubanização. Em resposta, e valendo-se da Assembléia Constituinte, Chávez assumiu o controle de todos os poderes públicos, particularmente o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), cometendo fraude reiteradamente.

No editorial passado, A fraude do próximo dia 2 de dezembro na Venezuela, o Diario América destacou que lamentavelmente para a Venezuela, a opção do voto só poderia terminar em suicídio ou crime. Hugo Chávez tem impedido que a opinião da maioria seja respeitada.

Porém, desta vez o tenente-coronel golpista foi longe demais, propondo uma reforma constitucional (ou melhor, uma nova Carta Magna) que converte a Venezuela numa nova Cuba, contra a vontade da imensa maioria dos cidadãos. Pouco importa a Chávez que a reforma seja um golpe de Estado, como o denunciaram desde todos os setores. Do mesmo modo, pensa em impô-la de maneira irresponsável mediante um referendo no próximo domingo 2 de dezembro, no qual se cometerá, mais uma vez, uma fraude descomunal.

Tudo indica que o povo venezuelano não ficará tranqüilamente em suas casas, aceitando submissamente a escravidão, mas que haverá uma reação incalculável, não só dentro do setor civil como também no setor militar, que rechaça a destruição das Forças Armadas, para convertê-las em uma guarda pretoriana do Regime.

Não faltarão líderes opositores colaboracionistas dentro dos partidos Primero Justicia e Un Nuevo Tiempo, que sairão apressadamente a reconhecer a vitória de Chávez no referendo, para frear o protesto popular, porém eles já carecem de credibilidade e de capacidade de mobilização. Cada venezuelano seguirá sua própria consciência e não o chamado dos dirigentes.

Chávez está consciente da reação popular e no domingo passado, em seu costumeiro programa “Alô Presidente”, ele chamou publicamente seus seguidores, civis e militares, a afogar o protesto com sangue, como o fez em 11 de abril de 2002.

Do mesmo modo, desde o Diario de América temos vindo advertindo; é necessário destacar a reflexão do dirigente opositor Alejandro Peña Esclusa, no chamado que ele faz neste vídeo. O homem que tem dedicado sua atuação política a devolver aos venezuelanos sua identidade histórica: “Venezuela, Terra de Graça”, essa será minha consigna. “Venezuela, país de Libertadores”. “Venezuela, país abençoado, beleza sem igual, com habitantes generosos, valentes, alegres, carinhosos”.

Tristemente, a situação se assemelha à que a Espanha viveu em 1936, pouco antes do estouro da guerra civil. Em 16 de fevereiro desse ano, realizaram-se umas eleições fraudulentas. O país estava perigosamente polarizado, pela intenção do governo de Manuel Azaña de impor um modelo comunista, contra a opinião de metade do país.

Três dias antes das eleições, José Calvo Sotelo, líder do Bloco Nacional, pronunciou um discurso repudiando as eleições: “A revolução não se bate nas urnas”, disse, acrescentando que “a obediência é a contrapartida da legalidade. E quando falta a legalidade, em desserviço à pátria, sobra a obediência”. Sob o título “Metade da nação não se resigna em morrer”, o diário católico “El Debate” reproduzia em 16 de abril de 1936 as palavras pronunciadas no dia anterior no Congresso, pelo deputado direitista José María Gil Robles:

“Uma massa considerável de opinião que é, pelo menos, a metade da nação, não se resigna a morrer implacavelmente: lhes asseguro. Se não pode se defender por um caminho, se defenderá por outro. Frente à violência que desde lá se propugne surgirá a violência por outro lado, e o poder público terá o triste papel de mero espectador de uma contenda cidadã na qual se vai arruinar, material e espiritualmente, a nação”.

Com efeito, ante o assassinato de Calvo Sotelo, cometido em 13 de julho pelo oficialismo, começava a guerra civil.

O estado psicopático de Chávez o impede de ver a realidade. Em apenas duas semanas, o Mestre da Provocação foi silenciado pelo rei Juan Carlos, repreendido pela OPEP, suspendido em seu papel de mediador com as FARC e criticado por Bachelet, porém está enceguecido pela soberba e pela bajulação de seus seguidores, incapazes de chamá-lo à prudência.

O tenente-coronel golpista não quer retirar a proposta de reforna e isso ele levará até o fim, porém a custa de gravíssimas perdas humanas e materiais.

Por sua parte, a comunidade internacional deve estar muito consciente para não se deixar enganar, como o fez em 11 de abril de 2002. Nessa oportunidade não houve um golpe de Estado, senão um terrível massacre, astutamente encoberto com a propaganda sobre o golpe.

Desta vez, não devemos acreditar em Chávez quando exclame que é vítima de um golpe. Ele, e somente ele, é o responsável pela tragédia que se avizinha na Venezuela.

O desespero de Chávez e seus surtos psicóticos

Do blog NOTALATINA

O termômetro continua subindo na Venezuela deixando à mostra o desespero de Chávez para o mundo inteiro. O primeiro sintoma da agudeza desse surto psicótico foi o episódio degradante na Cúpula Iberoamericana ocorrida no Chile, em que foi necessário a intervenção do Rei Juan Carlos de Espanha que vem sendo acusado, por Chávez e seus seguidores, de tê-lo mandado calar-se. Quem disso usa disso cuida, diz o ditado, pois quem MANDA calar-se aos outros, quando lhe dá na telha é Chávez; o rei, perplexo com tanto desrespeito e falta de educação “perguntou” por que ele não se calava, pois a vez de falar era de Zapatero que não conseguia porque era constantemente interrompido pelo rude e sem educação ditador da Venezuela, acostumado às reuniões de seus kamaradas terroristas e criminosos do Foro de São Paulo.

Ainda na mesma cúpula, Chávez entendeu de se meter num assunto que não lhe diz respeito sobre a questão do mar territorial que está sendo reivindicado pela Bolívia ao Chile, causando mais constrangimentos. Porque ele paga as contas do cocalero Morales acha que pode interferir em assuntos de Estado, embora viva apregoando o respeito à “auto-determinação dos povos”. Essa discussão é antiga e vem sendo tratada desde que Morales e Bachelet assumiram a presidência de seus países; Bachelet, com a autoridade que o cargo lhe confere, mandou Chávez recolher-se à sua insignificância mas no Basil não se falou disso. Depois, foi a vez do rei Abdullah, da Arábia Saudita, durante encontro da OPEP que, diante da afirmação de Chávez de que a OPEP “deveria atuar como uma entidade política”, ouviu do rei: “O petróleo é uma energia para o desenvolvimento e não deve ser uma ferramenta para conflitos ou emoções”. Bingo!

E no fim-de-semana passado o presidente Álvaro Uribe, finalmente, conseguiu entender o erro que cometeu em aceitar Chávez como “mediador” entre as FARC e o governo da Colômbia, no acordo humanitário para libertar os reféns seqüestrados há anos por este bando narco-terrorista. O que Chávez pretendeu quando se ofereceu como mediador, na realidade, foi legitimar seus encontros com os chefões daquele bando – que pertence ao Foro de São Paulo juntamente o sr. Lula que é membro fundador e que recusa-se a denominá-los como terroristas por serem parceiros e amigos – com o aval da comunidade internacional sem despertar a mais mínima suspeita.

Chávez foi com muita sede ao pote e teve encontros com Raúl Reyes e Manuel Marulanda “Tirofijo”, descumprindo o acordo feito de que a intermediação não seria através dos “cappos”. Ademais, uma das partes do acordo que era apresentear uma prova concreta de que a franco-colombiana Ingrid Bettancourt, estava viva, não apareceu em momento algum, nem para Uribe nem para Sarkozy, deixando o presidente francês igualmente insatisfeito com sua “atuação”.

Então, no sábado Uribe destituiu Chávez da função, desencadeando a fúria do psicopata que agora posa de vítima e arremete para todos os lados agredindo e acusando todos que não fazem suas vontades. Em comunicados em seu programa “Alô Presidente” Chávez usou, como de costume, impropérios e calúnias contra o presidente da Colômbia que manteve e mantém a classe e a compostura que se espera de um mandatário de um país. Chávez, ao contrário, continuou sua cruzada ensandecida, primeiro tirando seu embaixador daquele país e hoje, em resposta ao enérgico pronunciamento feito por Uribe (que segue abaixo traduzido na íntegra) domingo passado, disse que não terá mais relações com a Colômbia enquanto Uribe for presidente, alegando que Uribe é “um presidente que é capaz de mentir descaradamente, desrespeitar outro presidente ao qual é chamado de seu amigo, ao qual é chamado para ajudá-lo”.

Ok. Antes de transcrever o pronunciamento de Uribe, os convido à reflexão sobre quem “mente descaradamente”: se Chávez, que nega envolvimento com as FARC mas ofereceu cidadania a um dos membros do Estado Maior e considerado “chanceler” das FARC, Rodrigo Granda Escobar, - que vai inclusive votar no referendo de domingo com a cédula eleitoral de nº V-22942118, outorgada pelo Registro Eleitoral Permanente (REP) do CNE -, ou Uribe, que lhe joga na cara suas ligações mais que provadas com as FARC, que já têm em seu haver mais de 60.000 mortes e um sem-número de seqüestros? Cabe ainda acrescentar que Granda havia sido preso na fronteira entre Colômbia e Venezuela em 2004, numa operação conjunta entre militares da Colômbia e do DISIP da Venezuela, mas foi libertado por Uribe este ano como prova de sua boa-vontade em negociar o soltura dos reféns. Granda foi “descansar” em Cuba, as FARC não soltaram nenhum refém, e agora ele voltou para a Venezuela a fim de “ajudar” nessa pseudo-negociação.

Há muito o que falar sobre este assunto mas por hoje fico apenas com isto e o pronunciamento de Uribe que, aliás, foi feita hoje uma pesquisa para saber como ficou sua popularidade depois desse entrevero com o desesperado ditador da Venezuela e o resultado foi um nada surpreendente 80% de apoio e aprovação. Fiquem com Deus e aguardem até amanhã, com mais informações atualizadas sobre o que DE FATO está se passando na Venezuela.

O "porque não se cala?" do Presidente Uribe para Chávez

“Permitam-me, compatriotas de Calamar, alterar um pouco a agenda do tema que nos ocupa, para fazer umas reflexões sobre esta declaração do presidente Chávez.

Presidente Chávez: a verdade, com testemunhas, é que a você se permitiu mediar com as FARC, como pediu. A você se permitiu reunir-se com as FARC como pediu. A você se permitiu reunir-se com o ELN. A você se permitiu que Rodrigo Granda se transferisse de Cuba para a Venezuela. E como em tantas ocasiões anteriores, as FARC voltaram a mentir, voltaram a descumprir o prometido.

A verdade, presidente Chávez, e a verdade com testemunhas, é que quando não há argumentos e se apela para insultos, como você o faz, se afetam não somente as relações internacionais mas que, neste caso, você com seus insultos e sua falta de argumentos fere a dignidade do próprio povo da Venezuela que você representa.

A verdade, presidente Chávez, é que nós necessitamos de uma mediação contra o terrorismo e não legitimadores do terrorismo. Suas palavras, suas atitudes, dão a impressão de que você não está interessado na paz da Colômbia, senão em que a Colômbia seja vítima de um governo terrorista das FARC.

A verdade, presidente Chávez, a verdade com testemunhas, como a nossa, é que nós necessitamos que nos ajudem a superar esta tragédia do terrorismo, porém que não se aproveitem da necessidade do acordo humanitário para invocar a ajuda da Colômbia e vir à Colômbia simplesmente para intervir nela, para fomentar um projeto expansionista.

A verdade, presidente Chávez, é que se você está fomentando um projeto expansionista no Continente, na Colômbia esse projeto não tem entrada.

A verdade, presidente Chávez, a verdade com testemunhas, é que não se pode incendiar o Continente como você faz, falando um dia contra a Espanha, no outro dia contra os Estados Unidos, maltratando um dia o México, no dia seguinte o Peru, na manhã depois a Bolívia. Não se pode maltratar o Continente, incendiá-lo, como você o faz, falando de imperialismo quando você, baseado em seu pressuposto, quer montar um império.

A verdade, presidente Chávez, é que não se pode maltratar a História, não se pode manchar a memória dos heróis, desfigurando-os na demagogia popular, para desorientar os povos.

O General Santander nos deu o exemplo do apego à lei. A verdade, presidente Chávez, é que não se pode burlar a lei, como você o faz, tratando de maltratar o General Santander, para substituir a lei pelo capricho pessoal.

A verdade, presidente Chávez, a verdade com testemunhas, é que não se pode desorientar o povo interpretando mal o legado do Libertador Bolívar. O Libertador foi integracionista, porém não expansionista. O Libertador deu a independência a nossas nações, porém não lhes trouxe uma nova era de submissão. O Libertador não andava tratando de tirar do território americano a dominação européia, para impor, como você quer fazer, sua própria denominação, baseada no poderio de seu orçamento, ao povo da Venezuela e ao povo da Colômbia.

A verdade, presidente Chávez, é que o povo da Colômbia tem todo o direito de derrotar o terrorismo, tem todo o direito de aceitar mediações, porém não mediações que busquem o protagonismo político, o assenhoramento político do terrorismo.

Me preocupa muito que você, afanado por pretensões eleitorais, agora trate de apelar ao velho truque de estimular na Venezuela o ódio contra a Colômbia e contra o Governo da Colômbia, para buscar seu favorecimento eleitoral.

A verdade, presidente Chávez, é que os antecedentes de meu Governo mostram que em nossa difícil luta contra o terrorismo, temos sido respeitosos de todos os Governos e de todos os países do mundo. Apelo à reflexão, à consciência do povo da Venezuela para examinar este tema. Enquanto um Governo não é capaz de censurar às FARC, se censura injustamente o Governo da Colômbia e a contradição é que o Governo da Colômbia, enfrentando os terroristas, jamais, jamais desrespeitou o Governo da Venezuela nem o povo da Venezuela.

A verdade, presidente Chávez, é que o comunicado de ontem é sustentado por nossos antecedentes, por nossos fatos e tem testemunhas.

A verdade, presidente Chávez, é que a cada momento se conhecem novos elementos. Nosso Cônsul nos Estados Unidos, que acompanhou a senadora Córdoba (Piedad) à reunião com um dos presos pertencentes às FARC que estão nos cárceres dos Estados Unidos por causa do narcotráfico, nosso Cônsul nos informou que a senadora Córdoba falou com o preso das FARC sobre política, está bem; da possibilidade de uma constituinte na Colômbia, está bem. Tudo isso é respeitável, mesmo que não estejamos de acordo. Porém, a senadora também falou da necessidade de um Governo de transição na Colômbia.

A verdade, presidente Chávez, é que isso dá o direito aos colombianos de interpretar que na mediação, à qual você convidou a senadora Piedad Córdoba, de acordo com as atitudes da senadora e com estes comentários, essa mediação estava mais interessada em possibilitar um Governo com influência do terrorismo na Colômbia, do que em ajudar-nos a superar a tragédia dos seqüestrados e a conseguir a paz.

Desde Calamar (Bolívar), esta região da Pátria hoje tão açoitada pelas inundações, digo ao mundo que pedimos e recebemos ajuda, porém não aceitamos projetos expansionistas.

Desde Calamar, esta região açoitada hoje pelas inundações, digo ao mundo que aqui há pobreza e limitações, porém há dignidade.

O dinheiro se consegue todos os dias, mesmo que em umas nações seja mais escasso que em outras. Porém, a dignidade, o respeito ao ser social, o respeito às liberdade individuais, quando se perdem esses valores, é difícil voltar a recuperá-los.

Nós seguiremos fazendo todos os esforços para derrotar o terrorismo, para recuperar nossos concidadãos seqüestrados, porém não admitimos que se abuse de nossa tragédia para dar razão ao terrorismo.

Não admitimos que se abuse de nossa tragédia para vir incorporar a Colômbia a um projeto expansionista que pouco a pouco vai negando as liberdades que com tanta dificuldade este continente conseguiu conquistar”.

Fonte: http://web.presidencia.gov.co/sp/2007/noviembre/25/08252007.html

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Sobre os jovens senis que nos governam

Do blog MOVIMENTO ENDIREITAR
Escrito por Alceu Garcia em 14 de novembro de 2007

Atualmente, a geração dos anos 60 e 70 está no poder em toda parte. Eles mandam na política e na cultura. Lamentavelmente, esse pessoal, em sua grande maioria, conservou basicamente a mesma ideologia de seus verdes anos. Envelheceram de corpo e alma, ficaram mais cínicos, mas guardaram e nutriram a imaturidade intelectual da mocidade. Como seus antepassados descritos pelo grande economista austríaco, eles permanecem "enfeitiçados por superstições totalitárias."

Na minha adolescência, ali pela virada dos anos 70 para os 80, o clima cultural era uma espécie de rescaldo - outono, para combinar com o site - do movimento hippie e da new left importados dos Estados Unidos. As experiências com drogas, por exemplo, retinham ainda algo do charme de veículo para grandes revelações místicas, conforme garantiam escritores celebrados como Carlos Castañeda. Eu, particularmente, seduzido por aquele mítico passado recente, lamentava não ter vivido os tempos épicos da ascensão e apogeu da contra-cultura. Admirava o ineditismo e a grandeza trágica de tudo aquilo, jovens generosos e libertários dispostos a redimir e purificar a civilização decaída, salvando-a de si mesma, mas no fim derrotados por um mundo mau.

É claro que a percepção que tenho hoje daquela época é outra. O traço mais saliente do que então se produziu culturalmente é, a meu ver, uma enorme confusão intelectual e moral, ornada por um hedonismo irresponsável e um romantismo errático. Nada é mais perigoso do que gente imatura, convencida de que é generosa e libertária, e imbuída da missão auto-conferida de transformar o mundo à revelia dele. É preciso muito estudo e reflexão para sugerir com segurança princípios gerais de organização social, até para se saber com alguma certeza se esses princípios são válidos ou não, e quais seriam as consequências de sua adoção. São, e sempre foram, poucos os indivíduos ˆ sobretudo jovens - capazes de trilhar a árdua trilha intelectual e espiritual rumo ao saber genuíno. A sabedoria não é coisa que se adquira por osmose ou por mero contato com companheiros de geração, nem que se adquira pronta de intelectos alheios. Há que alcançá-la solitariamente, por esforço próprio.

Este artigo, contudo, não pretende ser mais um relato de ex-hippie ou ex-guerrilheiro, mesmo porque não haveria muito o que relatar. Sou muito novo para ter sido uma coisa ou outra; porém me assusta perceber que, se eu fosse um daqueles jovens enragé dos anos 60, provavelmente teria sido hippie ou guerrilheiro. A insensatez acomete os moços com muita frequência. O melhor mesmo é não confiar cegamente em ninguém com menos de trinta anos, nem em si mesmo.

Negócio seguinte: Dia desses li em certo livro de um contemporâneo penetrantes comentários sobre o movimento dos jovens, fenômeno que o autor reconhecia como inaudito: "Bandos turbulentos de rapazes e moças vagavam pelo país, fazendo muito barulho e fugindo das lições escolares. Com palavras bombásticas eles anunciavam o evangelho de uma Idade do Ouro. Todas as gerações precedentes, enfatizavam, eram simplesmente idiotas. Sua incapacidade convertera a terra num inferno. Mas a nova geração não toleraria mais a supremacia dos velhos. Doravante os brilhantes jovens governariam. Eles destruiriam tudo o que era velho e inútil, rejeitavam tudo o que era caro a seus pais, substituiriam os falsos e antiquados valores e ideologias da civilização capitalista e burguesa por valores verdadeiramente reais e substanciais. Eles construiriam uma nova sociedade."

Se o leitor acredita que acabou de ler um exame crítico da revolta juvenil dos anos 60 enganou-se redondamente. Pois o livro citado é o clássico Bureaucracy, de Ludwig von Mises, publicado em 1944, e o movimento referido não é naturalmente o hippie, e sim fenômeno análogo - e hoje completamente esquecido - ocorrido na Alemanha e outras partes da Europa no início do século XX, antes da 1ª Guerra. Quando li essas linhas há alguns anos fiquei admirado; então os contestadores dos anos 60 sequer foram originais!

A análise de Mises se aplica esplendidamente às jornadas de vinte anos depois, cujos protagonistas eram crianças ou nem tinham nascido em 1944. "A inflada verborragia desses adolescentes era apenas um pobre disfarce para a sua carência de idéias e programas. Eles nada tinham a dizer exceto isto: Nós somos jovens e consequentemente ungidos; nós somos os portadores do futuro; somos os inimigos mortais da burguesia podre (lembra daquela música do Cazuza?). E se alguém lhes perguntava sobre seus planos, eles tinham apenas uma resposta: Nossos líderes resolverão todos os problemas."

Esses moços ardorosos mais tarde se tornaram os comunistas e nazistas que assolaram a Europa. Na Alemanha, segundo Mises, eles converteram-se em "tímidos burocratas", "fiéis e obedientes escravos de Hitler". Atualmente, a geração dos anos 60 e 70 está no poder em toda parte. Eles mandam na política e na cultura. Lamentavelmente, esse pessoal, em sua grande maioria, conservou basicamente a mesma ideologia de seus verdes anos. Envelheceram de corpo e alma, ficaram mais cínicos, mas guardaram e nutriram a imaturidade intelectual da mocidade. Como seus antepassados descritos pelo grande economista austríaco, eles permanecem "enfeitiçados por superstições totalitárias." A única doutrina consistente e coerente composta pela geração rebelde dos anos 60 é o ambientalismo (o marxismo, claro, já era coisa antiga), uma religião pervertida da natureza. Trata-se de uma doutrina totalitária no sentido exposto por Hannah Arendt, pois de sua premissa central - a superioridade de animais e coisas sobre os homens - decorre inexoravelmente uma conformação político-social tirânica e genocida. Tal é o principal e triste legado da juventude sediciosa de outrora para as futuras gerações. Como costuma dizer o Nivaldo Cordeiro, quem viver, verá. Eu espero não ver.

Publicado originalmente em http://outonos.com - 04 de outubro de 2002

Bolívia de Morales vai pedir à ONU moratória do etanol no mundo, diz suíço autor da proposta

Leia na íntegra o que o cocaleiro quer fazer contra o Brasil. Detalhe: este imundo faz parte do FORO DE SÃO PAULO junto com Lula, Chávez, Fidel, as FARC e toda a corja revolucionária latRino americana e caribenha.

Resumo: Se a iniciativa se confirmar, será o maior ato de hostilidade externa contra o Brasil em décadas

O pior segredo de Chávez

Do portal Noticia24 (em espanhol)
Por Rafael Paolo do Notícias 24 horas - Jornalista e analista político

O Conselho Nacional Eleitoral parou as pesquisas de opinião porque o resultado está demasiadamente desfavorável ao governo. A própria CNE agiu prontamente para tentar impedir que se revelasse o pior segredo para a América e vizinhança: Chávez está perdendo as eleições de domingo próximo por uma margem ampliadíssima que tende a crescer ainda mais até dia 2 de dezembro.

O jornalista comenta que a maioria votará NÃO, e ela conta com que a contem, porque desta vez, os líderes não mandarão ninguém ir para casa dormir. O que está entusiasmando não e nem tanto o voto de incerto destino, mas a perspectiva de protestar. Esta efervescência no ar condiciona a conduta de um governo que tem na rua o seu pior inimigo.

A derrota do chavismo está anunciada

Do blog MOVIMENTO ORDEM E VIGÍLIA CONTRA A CORRUPÇÃO
Por Antonio Sanchez Garcia – Notícias 24 horas

Desde que Marx y Engels proclamaram seu grito de guerra a favor do comunismo se passaram cento e sessenta anos. Desde então o regime que invocaram se impôs na Rússia e nos países submetidos à órbita soviética - atrás da invasão de suas tropas ao término de Segunda Guerra Mundial - na China, no Vietnã, Coréia e finalmente em Cuba. Entre 1917 e 1959 o comunismo conseguiu apoderar-se da metade do planeta.

Três feitos se sobressaem nessa cruzada de pouco mais de quarenta anos triunfantes e uma vida em termos de meio século: em nenhuma parte o comunismo se impôs pela vontade da maioria dos cidadãos e pela livre decisão de seus fatores sociais. As ditaduras totalitárias do marxismo e todas suas vertentes – leninismo, maoísmo ou castrismo – se impuseram pela força das armas e da violência exercida por pequenas vanguardas sobre vastas populações inermes. Nenhuma foi por via pacífica, constitucional, eleitoral. Todas aconteceram mediante a insurgência, o assalto de armas, o engano, a simulação e a fraude.

Esse é o primeiro risco que é preciso destacar dos regimes do socialismo totalitário: foram filhos da violência e do terror. Jamais da livre vontade dos cidadãos.

O segundo risco que é preciso ressaltar a respeito, é que todos esses regimes totalitários impostos a força e contra a vontade majoritária só puderam manter-se mediante a prática institucionalizada do terror, da perseguição e da violação dos direitos humanos, com um saldo em vidas de mais de cem milhões de cadáveres. Foram regimes policiais, terroristas, carcerários. Inclementes na hora de esmagar aos seus súditos e impor-lhes um pensamento único atrás de uma única religião: a do caudilho dominante e do estado posto a seu serviço. Chamaram-se Stalin, Mao, Kim Il Sun o Fidel Castro.

E a terceira e mais destacável das características, é que todos eles fracassaram cruelmente em cumprir com a promessa utópica que eles fizeram de promover a igualdade, a liberdade plena e a prosperidade de seus cidadãos. Não fizeram outra coisa senão universalizar a miséria, humilhar as maiorias e submetê-las à despótica vontade de algumas centenas de funcionários – da nomenklatura – que se apropriaram do estado, de seus bens e de sua produtividade, submetendo e convertendo todos em escravos do sistema.

Uns mais outros menos, mas todos implodiram terminando no mais espantoso dos fracassos. De todos, ainda sobrevivem Cuba e Coréia do Norte. Sumidos na fome, na humilhação e na miséria.

Como poderiam os venezuelanos, libertários desde sempre e por vocação histórica, se submeterem de bom grado a quem tenta convertê-los em escravos de um déspota? Como poderiam os venezuelanos renunciar ao exercício de seus direitos, às propriedades que adquiram como fruto de seus trabalhos e ao desejo de um futuro certo e seguro para eles, seus filhos e netos?

Por isso eles irão massivamente e unitariamente às urnas neste próximo 2 de dezembro para rechaçar com vigor, lucidez e coragem à absurda e insólita pretensão do regime que quer oprimí-los na ignomínia. O NÃO já é maioria expressiva em grande do país. Neste próximo domingo será esmagadoramente majoritário.

A fraude terá perna curta: A derrota do chavismo está cantada. Que não lhes ocorra burlar essa vontade. Porque nada vão conseguir com isto: a falsa vitória seria uma vitória pírrica que os arrastará ao abismo. Sairão tosqueados.

Antonio Sanchez Garcia – Mestre em Filosofia, e professor investigador do Instituto Max Planck, Starnberg, Alemanha.,

Venezuela - estudantes sequestrados e torturados em clima de guerra

Do blog NOTALATINA
Durante toda esta semana, até o domingo 2 de dezembro, data do referendum, o Notalatina vai emitir boletins sobre a situação da Venezuela, considerando sobretudo que os jornais brasileiros estão informando notícias que são repassadas pelos órgãos oficiais do governo chavista e dos “companheiros de viagem”, ou seja, transmitindo notícias falsas, mascaradas ou mesmo omitindo informações essenciais para que se possa compreender o que de fato está ocorrendo lá.

Ontem em um confronto de rua em Valencia, no estado Carabobo, um operário resultou morto por dois disparos de bala. Chávez de imediato saiu acusando a oposição pelo assassinato, afirmando que isto é uma prática recorrente entre os que lhe são contrários. Ora, isto é uma deslavada MENTIRA porque quem mora lá ou acompanha a situação política venezuelana como eu, desde 2001, é testemunha (se não presencial, mas através de fotos e vídeos) de que as “armas” da oposição são apitos, bandeiras e caçarolas.

Em um evento no Fuerte Tiuna ontem à noite, Chávez disse: “Já identificamos o assasino, porém ele forma parte dessas campanhas midiáticas envenenadas pelo livreto norte-americano”. E mais adiante: “Se eles buscam o caminho da violência, tenham a certeza de que saberemos enfrentá-los nas ruas e varrê-los como já fizemos em 13 de abril de 2002. Nada impedirá que tenhamos pátria”. E aos seus seguidores advertiu: “Devemos estar muito alertas. Já setores enlouquecidos e desesperados da oposição começaram hoje com um plano de violência nas cidades de Maracay e Valencia; lançaram agressões contra o povo e assassinaram um jovem trabalhador que trabalhava em Petrocasa, só porque reclamou que o deixassem passar (...) e havia um grupo de enlouquecidos e envenenandos fascistas que lhe meteram dois tiros e o mataram”.

Os FATOS contradizem esta arremetida insensata, como tudo que este psicopata assassino diz. Em primeiro lugar, ainda não se havia feito a perícia para determinar o tipo de projétil, e portanto de arma, que feriu de morte o rapaz e conseqüentemente, não se tinha o culpado pelo assassinato. Segundo, o tumulto ocorreu quando um grupo de pessoas se manifestava pelo NÃO próximo de onde estavam os operários quando chegou um caminhão carregado de militantes chavistas, armados até os dentes. Os desordeiros desceram no caminhão atirando e acabou atingindo o rapaz que, apesar de ser simpatizante do oficialismo, não tinha nada a ver com o caso. Entretanto, o que estes bandos de delinqüentes queriam era arranjar um vítima, fabricar um mártir para acusar a oposição e nada mais.

O que os jornais brasileiros não informam, porque não convém e o governo provavelmente não permite, é que no dia 23 pp. dois líderes estudantis da Universidade Fermin Toro foram seqüestrados em Lara por uns encapuzados vestidos de preto, que usavam uma Blazer preta sem placas, e que após interrogá-los sob a ameaça de uma pistola sobre fontes de financiamento, nomes dos estudantes que participaram das marchas que eles traziam em álbuns de fotos, os espancaram, torturaram e queimaram com cigarro, como se pode ver nas fotos exibidas. É assim que age o chavismo, em absoluto desespero, pois tanto Chávez quanto seus seguidores estão vendo que é um país inteiro que o rechaça e rechaça seus planos de implantar uma revolução comunista como em Cuba.

Também os jornais brasileiros não divulgaram que ontem à noite Chávez ameaçou o presidente da Fedecamaras (Federação de Câmaras e Associações de Comércio e Produção da Venezuela) de tomar-lhes tudo e deixá-los “sem fé, sem de, e sem câmaras”, apenas porque o presidente desta entidade disse que fariam tudo para evitar que se aprove a reforma constitucional. Diante dessas afirmações e de tudo que foi denunciado acima, será que existe dúvidas de onde parte a agressão, a violência e o “projeto de desestabilização nacional” que Chávez tanto acusa a oposição? Se ainda resta alguma dúvida, vejam este vídeo “O massacre de 11 de abril foi planejado” que traz depoimentos de militares que PROVAM a resposabilidade criminal deste elemento que acusa a oposição daquilo que ELE faz, como manda o ideário leninista.

E para concluir a edição de hoje, leiam esta nota emitida agora por Alejandro Peña Esclusa acerca de uma fraude patética e grotesca elaborada pelo próprio governo do louco Chávez, através do site oficialista “Aporrea”, que vem acusando-o de “conspiração”. Eu li o “documento” publicado neste site de extrema esquerda chavista e é tão grosseiro e primário que só dá mesmo vontade rir do que são capazes (ou incapazes e incompetentes?) de produzir pessoas loucas, à beira do desespero. Seria interessante que a própria CIA tomasse conhecimento deste “relatório confidencial” elaborado não por algum de seus agentes, mas pelos agentes do governo da Venezuela (ou seria de inspiração dos agentes cubanos que dão as cartas nos serviços de segurança do país?) que se fazem passar por eles. Leiam a nota de Peña Esclusa, fiquem com Deus e até a próxima!

Pergunta que não tem resposta ou "mais uma insanidade do PT"

Como pode um regime SOCIALISTA ( Estado dono de tudo) conviver com um MST (movimento de reivindicação da propriedade rural) no mesmo país? Os "MENOS ESPERTOS" (ou petistas e coligados) vão dizer assim:

- Ahhh, mas esta é a prova de que o PT não quer ser implantar o SOCIALISMO no Brasil.

A resposta a este argumento é:

- Mas o vídeo do PT diz exatamente o contrário. Que o PT quer implantar no Brasil o tal SOCIALISMO PETISTA, que vai, segundo o próprio vídeo "extinguir o capitalismo e iniciar a implantação do Socialismo".

Olhem que contradição. O MST reinvidica a propriedade da terras para os "associados". Mas o partido que comanda o país quer acabar com o CAPITALISMO, sistema que permite a propriedade privada e colocar no lugar o SOCIALISMO, onde a propriedade privada não existe. E as duas entidades, PT e MST são amiguinhas.

Alguém, então, vai se dar mal. Quem será, o PT ou os pobres coitados, a massa de manobra do MST?

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Reflexão

Postei isto em um comentário aqui no C.T. em resposta a um visitante que acho ser espanhol e agora resolvi publicar...

"Amigo filomeno2006, no Brasil só algumas coisas são discutidas e mesmo assim com base apenas em opiniões, na maioria das vezes não fundamentadas: sexo, futebol e carnaval.

Somos o país do "achismo". Todos ACHAM que sabem o que é bom para o país...

Um povo que odeia a política e nela não se envolve não pode reclamar dos seus eleitos, não é mesmo?

Talvez um dia sejamos uma nação. Mas acho pouco provável. Somos um amontoado de gente apenas e a mais de 500 anos..."

Parecer jurídico do Dr. Venâncio Josiel dos Santos sobre o infame PL 122 da tirania gay

Do blog do JULIO SEVERO

Antes algumas palavras do Cavaleiro do Templo: para mim, entre quatro paredes qualquer quantidade de pessoas de qualquer dos dois sexos podem fazer o que quiserem, menos cometer crimes. Nestes casos existe a Lei. Mas não sei se vocês sabem, está "rolando" por aí um Projeto de Lei (PL 122/2006) que daria aos que se disserem homossexuais (não sei se a pessoa vai precisar provar que é homossexual e, se for o caso, serão com fotos de penetração entre homens ou lambe-lambe entre mulheres?) direitos que nenhum outro grupo definido por hábitos (sexuais ou não) possuem. Na prática, eles, os(as) homossexuais sequer poderão ser criticados, acredita? Já imaginou dois ou duas (ou mais) homossexuais transando dentro da sua empresa na frente de todo mundo? Ou aqueles(as) amigos enamorados do mesmo sexo que você tem transando na sua casa na frente de seus filhos? Pois é, cuidado! Não diga nada senão vai preso. Vamos ao parecer jurídico do Dr. Venâncio Josiel dos Santos:


R E L A T Ó R I O


Processo nº 086 / 2007

Requerente: Grupo Ecumênico Religioso

Objeto: Tramitação da Lei Complementar (Projeto) nº 122 / 2006 no Congresso Nacional


Senhora Presidenta:


I – DOS FATOS:


No dia 04 de abril de 2.007 compareceu em audiência pública nesta CDH / OAB / MS um grupo de líderes Evangélicos, liderados pelo pastor Carlos Osmar Trapp, Presidente do Grupo Evangélico de Ação Política – GEAP e Editor-Chefe do Jornal “O Cidadão Evangélico”, o qual veio oferecer um contraposto à tramitação da Lei Complementar nº 122 / 2006 no Congresso Nacional, a qual tem como finalidade principal a criminalização de quaisquer manifestações contrárias ao homossexualismo, em quaisquer situações.

Nessa ocasião, o grupo manifestou-se contrário à tramitação e aprovação da supramencionada Lei Complementar pelo Congresso Nacional, e se comprometeu a apresentar um requerimento escrito a esta OAB / MS, assinado em conjunto com líderes de outras religiões, além da Evangélica, bem como fazer juntada de um parecer médico explicando sobre os malefícios do homossexualismo para os seres humanos.

Tal documento foi apresentado posteriormente, conforme o prometido, e nele o Grupo Religioso (doravante denominado REQUERENTE) faz abordagens diretas sobre a inconstitucionalidade do Projeto de Lei Complementar nº 122 / 2006 (doravante denominada LC 122 / 06), e em especial sobre os artigos: 4º, 5º, 7ºe 8º do mesmo Projeto.

Além do mais, o REQUERENTE ainda se manifesta, “IN VERBIS”, no sentido de que “o Projeto altera três leis importantes que tratam de crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor (Lei 7.716), Código Penal (Decreto-Lei 2.848) e CLT (Decreto Lei 5.452)”.

Em síntese, no documento apresentado às fls. 02 “USQUE 04”, o REQUERENTE apresenta sua preocupação quanto às mazelas que serão trazidas para a sociedade civil como um todo, caso a LC nº 122 / 06 seja aprovada. E, para fundamentar a sua exposição escrita, o REQUERENTE invoca os princípios estabelecidos no artigo 5º da Constituição Federal, especialmente no que tange à liberdade de expressão.

Ao final, o REQUERENTE informa que baseou boa parte de sua argumentação, “IN IPSIS VERBIS”, “em opiniões emitidas pelo doutor Zenóbio da Fonseca, consultor jurídico e professor universitário, e pelo doutor Célio Borja, jurista, ex-presidente da Câmara Federal e Ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal”.


II – DO PEDIDO:


Desta forma, o REQUERENTE solicita, “IN VERBIS”, que esta “OAB / MS, através de sua CDH / OAB / MS, se manifeste oficialmente diante da iminência da aprovação de tal Lei, junto aos senhores Senadores, e que, além disso, tome as providências legais cabíveis para que essa aberração jurídica não venha a ter sua consumação legal” (fls. 02 / 03).

E, para fundamentar a solicitação, o REQUERENTE faz juntada de um parecer médico de lavra do doutor Luiz A. Ovando, médico e professor universitário nesta Capital (fls. 04).


III – DA ANÁLISE DO PEDIDO:


Analisando os argumentos apresentados pelo REQUERENTE podemos perceber claramente que, caso seja aprovada a LC 122 / 2006, fatalmente ocorrerão os seguintes fatos:

01)Nenhum pastor evangélico, padre ou representante do clero, ou mesmo líder de quaisquer segmentos religiosos jamais poderá fazer referências contrárias à prática do homossexualismo, mesmo em nível de orientação, sob pena de infringir o artigo 8º da Lei epigrafada.

Assim sendo, a aprovação de tal legislação nesses parâmetros fere frontalmente os princípios estabelecidos no artigo 5º, incisos I, IV, VI, VII e VIII da Constituição Federal. Desta forma, sua tramitação não deve prosperar.

02)Nenhum cidadão ou cidadã livre, detentor (a) de bons usos e costumes, poderá chamar a atenção de duas pessoas do mesmo sexo que estejam se abraçando ou se beijando em público, ou mesmo praticando um ato mais “íntimo”. Ainda que tal interpelação seja feita de forma educada, com toda a diplomacia, a fim de evitar a visão dessa cena grotesca de seus filhos menores e com a personalidade ainda em formação, a pessoa interpelante estará infringindo ao artigo 7º da LC 122 / 06, o que configura um verdadeiro absurdo.

Se aprovada essa Lei com este artigo redigido na forma como está, o Congresso Nacional estará basicamente legalizando a relação homossexual em público, e revogando explicitamente o artigo 61 do Decreto-Lei nº 3.688, de 03 / 10 / 1941 (Lei das Contravenções Penais), que trata da “Importunação Ofensiva ao Pudor”. Segundo exegese desse artigo, ninguém deve ser importunado em lugar público ou acessível ao público por atos ou fatos ofensivos ao pudor. Desta forma, ninguém deve ser importunado em público pelo fato de ter que assistir, mesmo que involuntariamente ou de forma fortuita, a um ato ofensivo ao decoro tal qual beijos na boca ou relações íntimas entre pessoas fisiologicamente do mesmo sexo.

Ora, o Congresso Nacional aprovou a legislação penal que pune, através da Lei das Contravenções Penais, a vadiagem (artigo 59), a mendicância (artigo 60), a importunação ofensiva ao pudor (artigo 61), a embriaguez (artigo 62), a venda de bebidas alcoólicas (a certo tipo de pessoas) - (artigo 63), a crueldade contra animais (artigo 64), a perturbação da tranqüilidade (artigo 65) e outros atos e atitudes considerados ofensivos aos bons usos e costumes. Agora quer legalizar a importunação ofensiva ao pudor através da liberação pública de atos e atitudes entre os homossexuais?

A aprovação do artigo 6º da LC 122 / 06 na forma como está redigido é uma verdadeira violação da moralidade pública.

03)Nenhum Reitor, Diretor, Administrador ou Dirigente de uma Entidade de Ensino, mesmo de caráter religioso, poderá negar a matrícula ou o ingresso de um homossexual em seu corpo discente (rol de alunos), seja uma Universidade Religiosa, uma Faculdade de Teologia, um Seminário Teológico, um Instituto Bíblico ou congênere, onde a prática do homossexualismo seja proibida, pois se assim o fizer estará infringindo o artigo 5º da Lei epigrafada.

Todos sabem que uma das exigências para ingressar numa Entidade de Ensino Religioso é ser detentor (a) de uma moral ilibada, nada possuir que desabone sua conduta em público e que paute sua vida mediante os preceitos estabelecidos na Bíblia Sagrada, tido como o Manual de Vida de qualquer cristão praticante.

Na grade de Ensino Religioso desses Educandários existem matérias que abordam os malefícios causados à saúde do corpo e da alma de quem pratica aberrações ou perversões sexuais, tais como: 1)Homossexualismo masculino e feminino; 2)Sadismo; 3)Sado-masoquismo; 4)Necrofilia; 5)Bestialismo ou Zoofilia; 6)Riparofilia; 7)Vampirismo; 8)Topo-inversões; 9)Flagelantismo ou Flagelações; 10)Sodomia; 11)Triolismo; 12)Troca interconjugal.

Portanto, como aceitar em seus quadros alunos (ou mesmo professores) que declaradamente praticam o homossexualismo, a sodomia ou outros desvios de conduta?

Com a redação na forma em que se encontra, o artigo 5º da LC 122 / 06 induz o ingresso de homossexuais nas Entidades de Ensino Religioso, contrariando frontalmente à instituição legal e formal de requisitos ao ingresso nessas Entidades, negando a elas o direito líquido e certo de selecionar os seus alunos.

04)Nenhum (a) chefe de família poderá despedir um (a) empregado (a) doméstico (a), caso ele (a) seja homossexual, mesmo que o motivo não seja a opção sexual do (a) dispensado (a), por que isso acarretará a possibilidade do (a) dispensado (a) ingressar em Juízo com uma ação trabalhista e / ou criminal contra o ex-patrão ou a ex-patroa, alegando ser esse o motivo de sua dispensa.

Em síntese, pelo que se pode constatar, a LC 122 / 06 não só contraria a Lei 7.716 (que trata de crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor), a Lei 2.848 (Código Penal) e o Decreto Lei 5.452 (CLT), como contraria a Constituição Federal (em especial o artigo 5º) e a Lei das Contravenções Penais (principalmente o seu artigo 61).


IV – DO DIREITO:


Diz a Constituição Federal em seu artigo 5º, incisos I, IV, VI, VII e VIII, “IN VERBIS”:

Art. 5º, “caput”: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos seguintes termos”:

......................................................................................................................

Inciso I: “Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição”;

.......................................................................................................................

Inciso IV: “É livre a manifestação de pensamento, sendo vedado o anonimato”;

........................................................................................................................

Inciso VI: “É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos, e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de cultos e a suas liturgias”;

.........................................................................................................................

Inciso VII: “É assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva”;

..........................................................................................................................

Inciso VIII: “Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se a invocar para eximir-se de obrigação a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei”.

Portanto, enquanto cidadão ou cidadã, qualquer pessoa que pratique o homossexualismo já está plenamente protegida pela Carta Magna e pela legislação penal, vez que o Código Penal e o Código de Contravenções Penais trazem em seus bojos uma série de prescrições, de restrições e de condenações para quem comete qualquer tipo de ilicitude contra os seres humanos (ou até mesmo os animais).

Isso demonstra que os praticantes do homossexualismo não necessitam de uma lei de exceção ou discriminatória como o Projeto de LC 122 / 2006 para protegê-los, além do que já o são como cidadãos ou cidadãs (seres humanos). Ainda mais se tal lei for totalmente eivada de nulidades e aberrações jurídicas, como é o caso em epígrafe.

A LC 122 / 06 é flagrantemente inconstitucional, por pretender ampliar de forma absurda os direitos de um grupo restrito de pessoas (os homossexuais), em detrimento de dois grupos infinitamente maiores: 1)Os líderes religiosos, que cuidam oficialmente da formação moral e da saúde espiritual das pessoas em geral; 2)As pessoas religiosas, que seguem os ensinamentos bíblicos, obedecem às orientações de seus líderes e pautam suas vidas dentro de padrões dos bons usos e costumes.

Não se deve esquecer que os praticantes do homossexualismo serão sempre minoria em qualquer lugar, uma vez que a maioria esmagadora das pessoas tem como opção sexual o próprio sexo em que nasceram. O homem sempre desejará ser homem, e a mulher sempre desejará ser mulher. Agir diferente disso é admitir, mesmo tacitamente, que possui um desvio de conduta ou de personalidade.

Por outro lado, a aprovação da LC 122 / 06 trará um grande prejuízo não só à legislação pátria já existente, quanto restringirá os direitos adquiridos de todos os líderes religiosos, principalmente do Cristianismo. E, como conseqüência, a população em geral deixará de receber o “alimento espiritual” adequado à sua formação religiosa, sua sexualidade e seu bom comportamento em público.

Juridicamente, não deve e nem pode uma Lei Complementar revogar ou derrogar uma lei maior. Se aprovada, a LC 122 / 06 estará revogando (ou derrogando) a Constituição Federal, em especial o seu artigo 5º, incisos I, IV, VI, VII e VIII.


V – O HOMOSSEXUALISMO E A MEDICINA LEGAL:


Não há a menor dúvida de que o homossexualismo é uma aberração ou perversão sexual, tanto no âmbito da Medicina Legal quanto no âmbito da Sociedade em Geral. O eminente professor Hélio Gomes, catedrático de Medicina Legal da Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil, da Faculdade de Direito da Universidade do ex-Estado da Guanabara e da Faculdade de Ciências Jurídicas, em seu livro intitulado Medicina Legal, 22ª edição, Editora Freitas Bastos S / A, páginas 412 / 413, assim se refere sobre o homossexualismo, “VERBO AD VERBUM”:

O HOMOSEXUALISMO é uma perversão ou aberração sexual na qual a pessoa (o homem ou a mulher) sente-se atraída por outra do mesmo sexo, sentindo uma repulsa absoluta ou relativa, porém anormal, por pessoas do sexo oposto.

Numa regra geral, existem dois tipos de homossexualismo: o masculino (atração de um homem por outro homem) e o feminino (atração de uma mulher por outra mulher).

Na prática, existem também dois tipos de homossexualismo: o ativo e o passivo. Os homossexuais ativos são denominados tecnicamente de “incubus” e os passivos “sucubus”. Mas não existe uma distinção muito clara entre aos dois tipos de homossexualismo, pois com o decorrer do tempo as práticas homossexuais tornam-se alternadas. O “incubus” passa a ser “sucubus” e vice-versa.

Para o homossexualismo masculino a Ciência e a Medicina Legal dão o nome de Uranismo. O Uranismo também se confunde com a pederastia, que na verdade é a atração sexual pela criança, e não de um homem por outro homem. Mas os termos uranismo e pederastia se confundem quando se trata do coito anal de homem com homem. Já se o coito anal for de homem com mulher, o termo técnico a ser utilizado é pedicação.

Muitos uranistas e pederastas nem chegam ao coito anal. Limitam-se ao perineal, à masturbação recíproca e a carinhos no leito.

O homossexualismo nem sempre se identifica por caracteres denunciáveis, mas na maioria das vezes por atitudes dos uranistas ou de suas próprias confissões. Muitos uranistas são capazes de reconhecer outros até mesmo no meio de uma multidão.

Os sinais somáticos mais prováveis do homossexualismo masculino são a delicadeza de formas físicas, raridade de pelos, nádegas roliças, cintura fina, voz aguda, e seios femininos (ginecomastia). Porém, esses não são sinais taxativos, pois podem faltar nos homossexuais e existirem em homens normais.

As principais características do homossexualismo masculino são: 1)Impotência para contatos com o sexo oposto (mulher). 2)Ejaculação precoce. 3)Incapacidade de acariciar o sexo oposto. 4)Tendência à depressão e insônia. 5)Ódio à mulher.

O homossexualismo feminino comporta uma tripartição comportamental, quais sejam: 1)Tribadismo; 2)Safismo ou Lesbianismo; 3)Masturbação feminina.

1)No Tribadismo, as homossexuais se atritam os órgãos sexuais em práticas recíprocas. 2)No safismo ou lesbianismo elas praticam a sucção do clitóris, alternadamente. 3)Na masturbação feminina , as homossexuais se masturbam reciprocamente ou alternadamente. Embora o homossexualismo feminino possa ser de caráter ativo e/ou passivo, geralmente nenhuma homossexual feminina age só passivamente ou ativamente, mas as carícias e atitudes são recíprocas.

É interessante notar que existem lésbicas e tríbades que se casam, e conseguem coexistir normalmente com um homem, e anormalmente com uma mulher.

Sempre numa dupla de lésbicas, existe uma que faz o papel de virago (a mulher que se impõe como homem): tem ciúmes, faz escândalos, suicida-se, mata, é passional, etc... Entre as lésbicas existe muita fixação paterna. A virago gosta de vestir-se como homem e sente-se “um homem” quando está diante de outras mulheres. Normalmente usa penteado masculino, pratica esportes para homens e apreciam ocupações masculinas.

O motivo mais freqüente para o homossexualismo feminino é a insatisfação sexual no lar, ou um casamento infeliz. Normalmente a lésbica estava insatisfeita com o seu marido, que agia de forma brutal e grosseira em várias ocasiões, especialmente na hora de fazer sexo. Via de regra, essa lésbica associa-se sexualmente com outra mulher que sofre do “mesmo mal”, e assim passam a ter o “seu caso de amor”, a fim de se consolarem mutuamente.

Hoje, estatisticamente, o número de homossexuais femininos é maior do que o número de homossexuais masculinos. Mas isso se explica pelo fato da população mundial hoje ser na maioria formada por mulheres. E o mais interessante é que dificilmente o homossexual masculino ou feminino procura um tratamento para curar-se dessa perversão sexual.

Nas páginas 410 / 411 do mesmo livro, o professor Hélio Gomes, se expressa da seguinte forma, “IN IPSIS VERBIS”:

Sodomia ou Coito anal: é a prática sexual através do ânus da mulher ou do homem. É a cópula anal praticada, muitas vezes, quando não se deseja a gravidez, ou como variação no ato da união sexual. É uma aberração sexual, principalmente dos homossexuais, nas relações bissexuais. É uma forma de relação sexuada considerada imoral pela maioria das religiões, principalmente a Evangélica.

Certas mulheres, enquanto solteiras, para evitar filhos, praticam a sodomia e sentem o orgasmo retal. É um ato considerado repugnante em certos países. Pode ser causa de divórcio ou até de condenação. A sodomia é considerada uma perversão pela grande maioria dos sexólogos. Principalmente, quando a sua procura é exclusiva.

A palavra SODOMIA tem a sua origem em Sodoma, uma das cinco cidades outrora existentes na planície do rio Jordão, na Palestina. Sodoma e Gomorra, cidades vizinhas, eram já naquele tempo, famosas pela devassidão de sua gente. Homens e mulheres prostituíam-se, praticando toda a sorte de libertinagem, seja a troco de dinheiro, seja a troco de prazer, por praticar um ato sacrílego contra a natureza humana.

O coito anal do homem com a mulher têm ainda o nome específico de GINOPEDERASTIA. Através da Bíblia, pois, vem-se a saber que, já na alta Antiguidade, existia a homossexualidade e a ginopederastia, consideradas como libertinagens contra a natureza, e que o próprio Deus, em face do desregramento coletivo, não hesitou em punir com a morte pelo fogo os povos dissolutos que pecavam.


VI - O HOMOSSEXUALISMO E A BÍBLIA SAGRADA:


Como Operadores do Direito, devemos interpretar corretamente quanto à vontade das partes, a intenção dos legisladores e o desejo dos criadores.

Quando Deus, o Supremo Criador, fez o primeiro homem (Adão), lhe deu como esposa e adjutora uma mulher (Eva). Se Deus quisesse que o homem praticasse o homossexualismo, ELE teria criado outro homem como esposa (o) para Adão, e não uma mulher. Ou ELE teria criado primeiramente Eva, e lhe dado outra mulher como esposo (a). Mas, Deus queria que o homem e a mulher formassem um casal, para fins de procriação e reprodução da espécie humana. E, a reprodução humana só é possível mediante o intercurso carnal entre um homem e uma mulher, utilizando-se dos órgãos reprodutores apropriados. Esta regra Divina é válida até os dias de hoje, e o será por toda a eternidade. Para se ter certeza disso, basta fazer a leitura do texto de Gênesis 1.26-28; 2.18-25, na Bíblia Sagrada.

Tempos depois, Deus manifestou-se claramente contra o homossexualismo, ao destruir as cidades de Sodoma e Gomorra por causa das práticas homossexuais de seus habitantes, conforme ficou registrado no texto de Gênesis 19.1-29. Dessa época em diante, a prática do homossexualismo passou também a ser conhecida como “sodomia” e o seu praticante como “sodomita”.

Anos depois, quando Reoboão (filho de Salomão e neto de Davi) reinava em Jerusalém (capital de Judá ou Reino do Sul) os judeus passaram a chamar os homossexuais masculinos de “rapazes escandalosos”, demonstrando assim que os sodomitas jamais foram bem vistos, mesmo nos tempos antigos. Em razão do homossexualismo existente na época e da idolatria praticada no Reino de Judá, Deus permitiu que Sisaque, o faraó do Egito, invadisse Jerusalém, violasse o Templo Sagrado e saqueasse todo o seu tesouro (1º Reis 14.24-30).

Com isso, Deus deixou claro que condenava o homossexualismo, e que nem o ânus do ser humano e nem a cloaca dos animais é um órgão de reprodução, à exceção da galinha. Isso deixa claro que o órgão de excreção de um ser humano ou de um animal, que não seja a galinha, é inadequado para uma relação sexual. Trata-se de um órgão de excreção, e não de introdução. É um órgão que expele dejetos inservíveis ao corpo humano, e não que absorve sêmen ou espermatozóides com fins procriativos . Mesmo por que, um ser humano não deve ser comparado com um animal irracional. Destarte, não se pode comparar um homossexual com uma galinha, e vice-versa.

Porém, devemos considerar que, às vezes, a Natureza parece ser cruel com as suas criaturas. Assim como entre os animais irracionais existe uma exceção (a galinha), entre os seres humanos também existe uma: o hermafrodita ou andrógino.

O hermafroditismo ou o androginismo nada mais é do que uma anomalia genética em que o ser humano nasce com os órgãos reprodutores dos dois sexos. No entanto, nem o hermafroditismo ou androginismo é homossexualismo. Tanto é que no mundo inteiro a cirurgia para correção dessa anomalia é plenamente permitida, para a correção sexual da pessoa. Observe-se que é uma cirurgia para a correção do sexo, e não para a inversão de sexo. Assim sendo, se a Medicina comprovar que a pessoa é hermafrodita ou andrógina, ela terá o direito de fazer a cirurgia correcional sem maiores problemas, que não os problemas médico-operatórios. No entanto, isso não ocorre com relação aos homossexuais. Portanto, não devemos confundir homossexualismo com hermafroditismo ou androginismo.

Agora, vejamos o que a Bíblia informa a sodomia ou coito anal:

O texto de 1ª Coríntios 6.10 diz, “IN VERBIS”: “Não erreis. Nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas (grifo nosso), nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bebedores, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus”.

O texto de 1ª Tessalonicenses 4.3-5 diz, “IN IPSIS VERBIS”: “Porque esta é vontade de Deus, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição, que cada um de vós saiba possuir o seu corpo em santificação e honra. Não na paixão de concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus”.

O texto de 1ª Tessalonicenses 4.7,8 diz, “IN VERBIS”: “Porque não nos chamou Deus para a imundície (grifo nosso). Mas, para a santificação. Portanto, quem despreza isto não despreza o homem, mas sim a Deus, que nos deu também o Espírito Santo”.

O texto de Romanos 6.12,13 diz, “IN IPSIS LITTERIS”: “Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências (grifo nosso). Nem tampouco apresenteis vossos membros ao pecado, por instrumento da iniqüidade. Mas, apresentai-vos a Deus, como vivos dentre os mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos da Justiça”.

O texto de Gálatas 5.19-21 diz, “IN IPSIS VERBIS”: “Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia (grifo nosso), idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídio, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus”.

O texto de 1ª Coríntios 6.12 diz, “IN VERBIS”: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convêm (grifo nosso). Todas as coisas me são lícitas. Mas, eu não me deixarei dominar por nenhuma (grifo nosso)”.

Sabemos ainda que a AIDS é provocada por causa da sodomia, da ginopederastia e da promiscuidade sexual das pessoas. Os casos de contaminação por transfusão de sangue e por cirurgias são apenas acidentais.


VII – CONSIDERAÇÕES FINAIS:


É do conhecimento de todos que o Direito e a Lei acompanham a evolução do povo e o crescimento da sociedade. Chegamos a um nível de evolução jurídica e de um crescimento social tal, que já não devemos retroceder no tempo.

A aprovação da LC 122 / 06 pelo Congresso Nacional estará fazendo a nossa sociedade regredir à Idade Antiga e à Idade Média, e em especial, aos tempos do império romano, quando a mulher era tão desvalorizada que o homem de classe alta não se atrevia a andar em público de mãos dadas com uma delas. Naquela época a mulher não tinha nenhum direito civil, apenas o dever de ser escrava de seus maridos ou senhores. Nessa mesma época, o preço de um cavalo equivalia ao valor de sete a dez mulheres, as quais não passavam de propriedades de seus amos ou senhores, e eram negociadas livremente, como se fossem animais domésticos.

Também nessa época, alguns “homens” da nobreza preferiam andar de mãos dadas com outros, em especial com rapazes, denominados “efebos”, do que com a própria mãe de seus filhos. É por essa razão que muitos pesquisadores e historiadores de renome afirmam com muita propriedade que “cada senador romano tinha um amiguinho!”. Em outras palavras, o homossexualismo era generalizado nas classes abastadas, principalmente entre os nobres, os políticos e os soldados romanos. O mesmo já tinha ocorrido durante a hegemonia do império grego.

No entanto, a população em geral não via com bons olhos o homossexualismo. Tanto é que a plebe tripudiava as figuras públicas que notoriamente praticavam o homossexualismo. Por exemplo: sobre o grande Júlio César diziam que era: “mulher de todos os homens, homem de todas as mulheres!”.

Portanto, será juridicamente inaceitável que o Congresso Nacional venha deliberadamente prestar um grande desserviço à lei, à jurisprudência, à doutrina, e aos bons usos e costumes da população em geral, vindo a aprovar uma Lei Complementar tão absurda quanto a epigrafada.


VIII – REFLEXOS DA APROVAÇÃO DA LC 122 / 06 NO FUTURO:


Mesmo agora, quando tudo parece aceitável ao ser humano, em razão da violência e dos escândalos terem se tornado comuns, a aprovação da LC 122 / 06 trará danos irreparáveis às nossas crianças e adolescentes. Senão, vejamos:

Exemplo I: Um (a) jovem estudante criado (a) por um “casal de homossexuais”, será motivo de escárnio na sua escola. Seus coleguinhas perguntarão, fazendo gozação: Qual é o seu pai? Qual é a sua mãe? Quem fica por baixo? Quem fica por cima? Qual dos dois lhe amamentou? O meu pai é um homem, o seu é uma mulher! A minha mãe é uma mulher, a sua é um homem!

Exemplo II: De tanto ver homossexuais se abraçando e se beijando em público, ou até mesmo praticando um ato mais íntimo, o rapaz (ou a moça) ao chegar sua época de contrair matrimônio, estará indeciso (a) quanto à sua sexualidade. Assim, poderá dedicar-se a praticar o homossexualismo, com a finalidade de confirmar qual será a sua “opção sexual”. Com isso, a LC 122 / 06 estará estimulando o homossexualismo no Brasil.

Ora, tendo em vista que o homossexualismo é comprovadamente uma aberração ou uma perversão sexual, o Poder Público deveria preocupar-se em estimular a criação e a fundação de entidades voltadas para a cura dessa enfermidade do corpo e da alma, como já existem os “Alcoólicos Anônimos” (para tratamento do alcoolismo), os “Neuróticos Anônimos” (para tratamento das neuroses em geral), e não estar estimulando o homossexualismo por meio de uma lei discriminatória e de exceção. E, acima de tudo, inconstitucional.


IX – DO PARECER:


Pelo exposto, e por tudo o mais do que nestes autos consta, este Relator é de parecer contrário à aprovação da Lei Complementar (Projeto) nº 122 / 2006 pelo Congresso Nacional, em razão de sua flagrante inconstitucionalidade.

Outrossim, este Relator é de parecer favorável à realização das seguintes diligências:

1)Remessa destes autos (ou cópias integrais) para o Conselho Federal da OAB, a fim de que o mesmo possa argüir a inconstitucionalidade dessa Lei Complementar no momento oportuno.

2)Envio de cópia (s) deste Procedimento Administrativo para o Congresso Nacional, a fim de que os Senadores da República e os Deputados Federais tomem conhecimento do posicionamento desta OAB / MS quanto a essa matéria.


É o relatório e o parecer.


Campo Grande / MS, 25 de abril de 2.007.





Dr. Venâncio Josiel dos Santos

Advogado – OAB / MS nº 7.077

Vice-Presidente da CDH / OAB / MS




D E S P A C H O:


Nesta data, faço estes autos conclusos à doutora Rosely Scândola, a fim de que ela possa elaborar também o seu parecer.


Campo Grande / MS, 25 de abril de 2.007.





Dr. Venâncio Josiel dos Santos

Advogado – OAB / MS nº 7.077

Vice-Presidente da CDH / OAB / MS



Fonte: www.juliosevero.com.br; www.juliosevero.com

Estado, fé cristã, e a tal “homofobia”

Do blog do PROFETA URBANO

Com tanta libertinagem e relativismos de toda ordem legitimados culturalmente, não vejo porque tanto medo da tal “homofobia”, palavra que, em seu sentido estrito, significa “medo do igual”, “medo do semelhante”, ou “medo do mesmo”. Sabe-se que tal rótulo foi inventado só para ser aplicado a qualquer pessoa que faça a mínima objeção às pretensões dos gayzistas, mas como a grande mídia prontamente aderiu à “causa”, tem até evangélico dito “esclarecido” (esses que lêem a Ultimato, sabe?) taxando uns e outros de “homofóbico” por aí.

Acesso o portal Terra, o UOL, o Globo.com ou de qualquer outra grande rede de comunicação ou jornal e lá estão as páginas destinadas ao público GLBT, sempre com o beatiful people por perto, repetindo os slogans do “movimento”. Afinal, pega bem, soa moderninho, tolerante e “conscientiza” as pessoas. Aí fico sabendo das gordas verbas que a ONGs que “defendem os direitos” desse pessoal recebe. Vejo a sanha com que querem aprovar o inconstitucionalíssimo projeto de lei conhecido como PLC 122/2006, que simplesmente criminalizará a fé cristã e colocará a Bíblia de uma vez por todas no Index Librorum Prohibitorum da esquerda e da “razão de estado”. Fica fácil de ver quem são os verdadeiros preconceituosos nesse rolo todo.

Sem o cristianismo, que sempre afirmou a responsabilidade do indivíduo em relação a seus atos — que a salvação é pessoal, que cada homem dará conta de si, e apenas de si diante de Deus, sendo um dia julgado por suas obras, e não pelas de outrem —, todo esse anseio por liberdade e todo o estamento jurídico atual que visa defender a dignidade e os direitos de cada pessoa, sobretudo ao direito de viver de acordo com suas próprias convicções, não teria legitimidade nenhuma. Sem a fé cristã, a liberdade azul dos iluministas simplesmente não existiria. Não há lei positiva sem um alicerce num código moral absoluto, que só poderia derivar de um Legislador Absoluto. Infelizmente, tal questão é por demais metafísica para os que reduzem suas convicções aos arranjinhos retóricos mais badalados da semana.

O problema começa quando se encara o estado como legislador absoluto. Aí começa o “divida e reine” dos políticos e burocratas. O poder temporal quer sempre ser maior, pois a natureza humana é viciada em poder e quanto mais determinados setores da sociedade lutarem entre si, maiores prerrogativas o poder estatal atribuirá a si mesmo. Afinal, dirão os burocratas, ali estão eles para manter a lei e a ordem. O que até é verdade. Mas difícil será vê-los admitir que seus deveres não vão muito além disso. A notória polarização e recrudescimento do debate sobre o projeto de lei 122/2006, com “religiosos” de um lado e a facção GLBT de outro, já é a primeira vitória do estado: não apenas sobre ambos os grupos, mas sobre toda uma sociedade ávida por liberdade e que é atualmente sufocada por intervenções estatais das mais violentas. “Ah, mas não é isso que eu percebo, Edson”. Pois é, e é justamente isso que faz o totalitarismo tão forte atualmente. Não percebemos, nos acostumamos e o consideramos a coisa mais normal e "democrática” do mundo.

Nem preciso dizer que aprovada a lei, o problema só irá se agravar. Piadas sobre boiolas, sapatas e afins surgem em qualquer conversa de forma tão espontânea que ninguém se dá conta que trata-se de um tipo específico de gracejo que logo poderá estar sobre a mira da lei. Já os “crimes de ódio” contra gays, hoje, no Brasil, são raríssimos. Se não fossem, veríamos notícias todos os dias na tevê, porque o caso de amor entre a mídia de massa e a nomenklatura gayzista está aí, a olhos vistos. E, convenhamos, ninguém sai do restaurante, do café ou da loja só porque entrou meia-dúzia de rapazes com o timbrezinho da voz um pouco “mole” de mais. Aprovado o projeto 122/2006, o povão, que nada entende de lei, na dúvida, vai preferir ir para outro estabelecimento. “Vai que a gente fala alguma coisa que as bibas não gostem”. Talvez assim a militância gayzista veja que o tiro sai pela culatra. E é muita ingenuidade, para um miúda parcela da população, querer ver sua “causa” sendo “respeitada” por meio de uma lei que criminaliza católicos, evangélicos, judeus e muçulmanos de uma só vez, num país em que é praticamente impossível não ter um parente ou amigo que professe uma dessas crenças. Gente, vamos parar de frescura!

O que falo para o militante gay é o seguinte: “se você quer ser gay, o problema é seu. Mas não me obrigue a pensar que sua condição é tão natural quanto a heterossexual. Sem heteros, não haveria gays. Não haveria mais humanidade. Sem gays... bem, sem gays, deixo por conta da sua imaginação”. Logo, a heterossexualidade e a homossexualidade não podem estar em pé de igualdade juridicamente. Contudo, acredito que a condição pecadora da humanidade vai além da questão sexual. E falo para o cristão: “se você está mais preocupado em recriminar o gay do que em afirmar que há um caminho melhor para ele, você, como ele, terá um dia de prestar contas a Deus”. Mas é justamente isso que o gay militante quer impedir o cristão de fazer, por meio desse projeto de lei absurdo. E o que restará, então: as mútuas tentativas de criminalização. “Guerra de todos contra todos”, ao melhor estilo hobbesiano. Não vejo, portanto, melhor alternativa para a turma GLBT “engajada” do que sossegar o facho. Até porque tudo indica, e aí está o exemplo dos líderes gayzistas Luiz Mott e Denílson Lopes com seus artigos e palestras, que, legalizado o estatuto superior da opção homossexual perante a fisiologia heterossexual do ser humano, o próximo passo será legalizar a pedofilia. Com “respeitados” professores defendendo sexo entre homens e meninos, alguém vai ter coragem de enviar seus filhos à escola?

Enfim, vivemos tempos duros. Mas um dia, constituição nenhuma terá algum valor. Só a imutável, eterna e absoluta lei do Criador de todas as coisas. De nada adiantarão passeatas e chiliquinhos.