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quinta-feira, 29 de novembro de 2007

O desespero de Chávez e seus surtos psicóticos

Do blog NOTALATINA

O termômetro continua subindo na Venezuela deixando à mostra o desespero de Chávez para o mundo inteiro. O primeiro sintoma da agudeza desse surto psicótico foi o episódio degradante na Cúpula Iberoamericana ocorrida no Chile, em que foi necessário a intervenção do Rei Juan Carlos de Espanha que vem sendo acusado, por Chávez e seus seguidores, de tê-lo mandado calar-se. Quem disso usa disso cuida, diz o ditado, pois quem MANDA calar-se aos outros, quando lhe dá na telha é Chávez; o rei, perplexo com tanto desrespeito e falta de educação “perguntou” por que ele não se calava, pois a vez de falar era de Zapatero que não conseguia porque era constantemente interrompido pelo rude e sem educação ditador da Venezuela, acostumado às reuniões de seus kamaradas terroristas e criminosos do Foro de São Paulo.

Ainda na mesma cúpula, Chávez entendeu de se meter num assunto que não lhe diz respeito sobre a questão do mar territorial que está sendo reivindicado pela Bolívia ao Chile, causando mais constrangimentos. Porque ele paga as contas do cocalero Morales acha que pode interferir em assuntos de Estado, embora viva apregoando o respeito à “auto-determinação dos povos”. Essa discussão é antiga e vem sendo tratada desde que Morales e Bachelet assumiram a presidência de seus países; Bachelet, com a autoridade que o cargo lhe confere, mandou Chávez recolher-se à sua insignificância mas no Basil não se falou disso. Depois, foi a vez do rei Abdullah, da Arábia Saudita, durante encontro da OPEP que, diante da afirmação de Chávez de que a OPEP “deveria atuar como uma entidade política”, ouviu do rei: “O petróleo é uma energia para o desenvolvimento e não deve ser uma ferramenta para conflitos ou emoções”. Bingo!

E no fim-de-semana passado o presidente Álvaro Uribe, finalmente, conseguiu entender o erro que cometeu em aceitar Chávez como “mediador” entre as FARC e o governo da Colômbia, no acordo humanitário para libertar os reféns seqüestrados há anos por este bando narco-terrorista. O que Chávez pretendeu quando se ofereceu como mediador, na realidade, foi legitimar seus encontros com os chefões daquele bando – que pertence ao Foro de São Paulo juntamente o sr. Lula que é membro fundador e que recusa-se a denominá-los como terroristas por serem parceiros e amigos – com o aval da comunidade internacional sem despertar a mais mínima suspeita.

Chávez foi com muita sede ao pote e teve encontros com Raúl Reyes e Manuel Marulanda “Tirofijo”, descumprindo o acordo feito de que a intermediação não seria através dos “cappos”. Ademais, uma das partes do acordo que era apresentear uma prova concreta de que a franco-colombiana Ingrid Bettancourt, estava viva, não apareceu em momento algum, nem para Uribe nem para Sarkozy, deixando o presidente francês igualmente insatisfeito com sua “atuação”.

Então, no sábado Uribe destituiu Chávez da função, desencadeando a fúria do psicopata que agora posa de vítima e arremete para todos os lados agredindo e acusando todos que não fazem suas vontades. Em comunicados em seu programa “Alô Presidente” Chávez usou, como de costume, impropérios e calúnias contra o presidente da Colômbia que manteve e mantém a classe e a compostura que se espera de um mandatário de um país. Chávez, ao contrário, continuou sua cruzada ensandecida, primeiro tirando seu embaixador daquele país e hoje, em resposta ao enérgico pronunciamento feito por Uribe (que segue abaixo traduzido na íntegra) domingo passado, disse que não terá mais relações com a Colômbia enquanto Uribe for presidente, alegando que Uribe é “um presidente que é capaz de mentir descaradamente, desrespeitar outro presidente ao qual é chamado de seu amigo, ao qual é chamado para ajudá-lo”.

Ok. Antes de transcrever o pronunciamento de Uribe, os convido à reflexão sobre quem “mente descaradamente”: se Chávez, que nega envolvimento com as FARC mas ofereceu cidadania a um dos membros do Estado Maior e considerado “chanceler” das FARC, Rodrigo Granda Escobar, - que vai inclusive votar no referendo de domingo com a cédula eleitoral de nº V-22942118, outorgada pelo Registro Eleitoral Permanente (REP) do CNE -, ou Uribe, que lhe joga na cara suas ligações mais que provadas com as FARC, que já têm em seu haver mais de 60.000 mortes e um sem-número de seqüestros? Cabe ainda acrescentar que Granda havia sido preso na fronteira entre Colômbia e Venezuela em 2004, numa operação conjunta entre militares da Colômbia e do DISIP da Venezuela, mas foi libertado por Uribe este ano como prova de sua boa-vontade em negociar o soltura dos reféns. Granda foi “descansar” em Cuba, as FARC não soltaram nenhum refém, e agora ele voltou para a Venezuela a fim de “ajudar” nessa pseudo-negociação.

Há muito o que falar sobre este assunto mas por hoje fico apenas com isto e o pronunciamento de Uribe que, aliás, foi feita hoje uma pesquisa para saber como ficou sua popularidade depois desse entrevero com o desesperado ditador da Venezuela e o resultado foi um nada surpreendente 80% de apoio e aprovação. Fiquem com Deus e aguardem até amanhã, com mais informações atualizadas sobre o que DE FATO está se passando na Venezuela.

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