Do blog MOVIMENTO ORDEM E VIGÍLIA CONTRA A CORRUPÇÃO
Por Antonio Sanchez Garcia – Notícias 24 horas
Desde que Marx y Engels proclamaram seu grito de guerra a favor do comunismo se passaram cento e sessenta anos. Desde então o regime que invocaram se impôs na Rússia e nos países submetidos à órbita soviética - atrás da invasão de suas tropas ao término de Segunda Guerra Mundial - na China, no Vietnã, Coréia e finalmente em Cuba. Entre 1917 e 1959 o comunismo conseguiu apoderar-se da metade do planeta.
Três feitos se sobressaem nessa cruzada de pouco mais de quarenta anos triunfantes e uma vida em termos de meio século: em nenhuma parte o comunismo se impôs pela vontade da maioria dos cidadãos e pela livre decisão de seus fatores sociais. As ditaduras totalitárias do marxismo e todas suas vertentes – leninismo, maoísmo ou castrismo – se impuseram pela força das armas e da violência exercida por pequenas vanguardas sobre vastas populações inermes. Nenhuma foi por via pacífica, constitucional, eleitoral. Todas aconteceram mediante a insurgência, o assalto de armas, o engano, a simulação e a fraude.
Esse é o primeiro risco que é preciso destacar dos regimes do socialismo totalitário: foram filhos da violência e do terror. Jamais da livre vontade dos cidadãos.
O segundo risco que é preciso ressaltar a respeito, é que todos esses regimes totalitários impostos a força e contra a vontade majoritária só puderam manter-se mediante a prática institucionalizada do terror, da perseguição e da violação dos direitos humanos, com um saldo em vidas de mais de cem milhões de cadáveres. Foram regimes policiais, terroristas, carcerários. Inclementes na hora de esmagar aos seus súditos e impor-lhes um pensamento único atrás de uma única religião: a do caudilho dominante e do estado posto a seu serviço. Chamaram-se Stalin, Mao, Kim Il Sun o Fidel Castro.
E a terceira e mais destacável das características, é que todos eles fracassaram cruelmente em cumprir com a promessa utópica que eles fizeram de promover a igualdade, a liberdade plena e a prosperidade de seus cidadãos. Não fizeram outra coisa senão universalizar a miséria, humilhar as maiorias e submetê-las à despótica vontade de algumas centenas de funcionários – da nomenklatura – que se apropriaram do estado, de seus bens e de sua produtividade, submetendo e convertendo todos em escravos do sistema.
Uns mais outros menos, mas todos implodiram terminando no mais espantoso dos fracassos. De todos, ainda sobrevivem Cuba e Coréia do Norte. Sumidos na fome, na humilhação e na miséria.
Como poderiam os venezuelanos, libertários desde sempre e por vocação histórica, se submeterem de bom grado a quem tenta convertê-los em escravos de um déspota? Como poderiam os venezuelanos renunciar ao exercício de seus direitos, às propriedades que adquiram como fruto de seus trabalhos e ao desejo de um futuro certo e seguro para eles, seus filhos e netos?
Por isso eles irão massivamente e unitariamente às urnas neste próximo 2 de dezembro para rechaçar com vigor, lucidez e coragem à absurda e insólita pretensão do regime que quer oprimí-los na ignomínia. O NÃO já é maioria expressiva em grande do país. Neste próximo domingo será esmagadoramente majoritário.
A fraude terá perna curta: A derrota do chavismo está cantada. Que não lhes ocorra burlar essa vontade. Porque nada vão conseguir com isto: a falsa vitória seria uma vitória pírrica que os arrastará ao abismo. Sairão tosqueados.
Antonio Sanchez Garcia – Mestre em Filosofia, e professor investigador do Instituto Max Planck, Starnberg, Alemanha.,
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