Material essencial

sábado, 17 de outubro de 2009

Log Cabin diz que vai cobrar Obama pelas promessas

Fonte: GAYS DE DIREITA
SEXTA-FEIRA, 16 DE OUTUBRO DE 2009


A “Marcha Nacional pela Igualdade”, um protesto de homossexuais ocorrido no último sábado (10/10/09) em Washington, conseguiu reunir cerca de 200 mil pessoas. Um dos principais pontos levantados pelo grupo de homossexuais republicanos Log Cabin é a política "Don't Ask, Don't Tell" (DADT). Esta foi a única organização gay que teve a iniciativa de mover um processo na justiça contra o governo por discriminação.

Conforme mencionamos na última sexta, Obama tinha a intenção de se aproveitar politicamente deste protesto, e foi justamente o que aconteceu. Durante um jantar entre ativistas de direitos civis, o presidente Obama disse que estava disposto a lutar para acabar com o DADT. O seguinte trecho do seu discurso arrancou aplausos da platéia: “Nós estaremos acabando com o DADT. Nós não deveríamos estar punindo americanos patriotas, que se apresentam para servir à pátria. Devíamos estar celebrando sua disposição e demonstração de coragem [inaudível] diante de seus compatriotas, especialmente quando estão combatendo numa guerra”.

Entretanto, Charles Moran, do Log Cabin Republicans, disse que este discurso ainda não convenceu os homossexuais. Em uma entrevista à MSNBC-NEWS, Moran afirmou que, após o discurso, o presidente teria conversado com sua equipe de governo no Departamento de Justiça para "lutar contra o processo judicial", ou seja, fazer de tudo para manter a política DADT. Assista abaixo a entrevista com Charles Moran e Brad Blakeman.



Criada no governo Clinton, a política DADT foi algo inédito. Sempre houve um conjunto de medidas disciplinares punindo atividades sexuais nas Forças Armadas Americanas. O que torna esta política tão agressiva é que uma mera suspeita de homossexualidade por parte de qualquer membro das Forças Armadas passa a ser investigada e pode resultar em expulsão do militar. Vários militares, tais como o Major-General do Exército Vance Coleman e o Capitão da Marinha Americana Joan E. Darrah, já condenaram publicamente no Congresso Americano tal política, já caracterizada como contraproducente, excessiva e inútil.

O jornal “O Estado de S. Paulo” divulgou uma nota curta sobre o assunto no dia 12/10, podendo esta levar o leitor a acreditar que há uma espécie de “paz imensa” entre os homossexuais americanos e o Presidente Obama, coisa evidentemente arquitetada para desinformar a população. O site oficial da Marcha foi bastante crítico em relação ao presidente americano, afirmando que Obama
“preferiu se dirigir a uma platéia restrita que pagou US$250 por cadeira no jantar do que enfrentar as vaias no lado de fora de uma multidão de milhões de furiosos”.

Recomendamos a leitura desta página:
http://equalityacrossamerica.org/blog/

Lenin: “Acuse os adversários do que você faz, chame-os do que você é!”

Quatro vídeos educativos. Mas antes, a Dra. Ana tem um recado:


“Mas o psicopata não é um doente mental da forma como nós o entendemos. O doente mental é o psicótico, que sofre com delírios, alucinações e não tem ciência do que faz. Vive uma realidade paralela. Se matar, terá atenuantes. O psicopata sabe exatamente o que está fazendo. Ele tem um transtorno de personalidade. É um estado de ser no qual existe um excesso de razão e ausência de emoção. Ele sabe o que faz, com quem e por quê. Mas não tem empatia, a capacidade de se pôr no lugar do outro.”

Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva
Psiquiatra e escritora, diretora das clínicas Medicina do Comportamento, no Rio e em São Paulo, onde atende pacientes e supervisiona tratamentos.




Os imbecis aí de cima dizem logo no início que "em um mundo que produz o dobro dos alimentos necessários para a população mundial, o capitalismo mata de fome 100.000 pessoas por dia". Ou seja, ter disponível o dobro da comida necessária deixa as pessoas com fome e muitas morrem disto, inclusive.

O vídeo é uma produção dos comunistas, veja aqui.

Pergunte a si mesmo? Quem mata é sistema econômico? Você já viu isto em algum lugar? Agora veja esta entrevista.



Agora SISTEMA POLÍTICO mata sim. Dá a ordem assinada para os assassinos. Veja quem são os verdadeiros assassinos em massa.


O Extermínio dos Ucranianos pelos comunistas no inverno de 1932-1933.

Sete milhões foram mortos pela fome

A humanidade nunca tinha visto um programa de extermínio tão eficiente como o realizado pelos comunistas.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Neutralização de Honduras - ataque ao Estado de Direito

Fonte: MOVIMENTO ORDEM VIGÍLIA CONTRA CORRUPÇÃO


OBSTRUÇÃO DO ESTADO AO CONGRESSO PARA SUBVERTER A DEMOCRACIA EM TEGUCIGALPA



Quando o decano da Faculdade de Direito de Yale, Harold Koh foi eleito como advogado-chefe do Departamento de Estado, nós escrevemos um editorial dizendo que era uma “proposta ofensiva". Explicamos que em seu programa declarado em várias ocasiões "Sr. Koh era contrário à tradição americana do direito originário do "consentimento dos governados”. Mal sabíamos que o Sr. Koh iria pisotear no consentimento dos governados de outros países também.


Agora, descobrimos que foi o parecer jurídico do Sr. Koh que apoiou a administração equivocada de Obama, imoral e, de fato, a decisão de punir a nação de Honduras. A administração estranhamente objetou os legisladores hondurenhos e os juízes na aplicação de sua própria Constituição contra o candidato a ditador, Manuel Zelaya, que tentou retalhar uma importante limitação constitucional contra um presidente que tenta um segundo mandato.
Editorial The Washington Times


Em agosto, a Biblioteca de Direito do Congresso concluiu que "os poderes judicial e legislativo aplicados à lei constitucional e legal, no caso contra o presidente Zelaya ... estava de acordo com o sistema legal de Honduras". No entanto, além da abjeção da administração de Obama, ele impôs sanções unilaterais contra Honduras. Inclusive James Kirchick da revista liberal da Nova República escreveu que "a política dos EUA tornou-se um erro na busca de uma razão de ser."


O senador Jim DeMint, republicano da Carolina do Sul, relatou que quando ele e os Reps Aaron Schock, Peter Roskam e Doug Lamborn (republicanos de Illinois, Indiana e Colorado, respectivamente) foram em uma missão a Honduras, a única pessoa lá além de qualquer partido ou interesse que afirmou que Zelaya deveria voltar ao poder foi o Embaixador americano Hugo Llorens, que poderia ter citado que a fonte de sua postura foi o ditame jurídico do Sr. Koh.


Acontece que o Sr. DeMint e 15 outros senadores vêm pedindo desde 8 de julho para o Departamento de Estado citar a fonte da sua análise jurídica. Sua carta protestando contra a postura do governo foi enviada à Secretária de Estado Hillary Rodham Clinton. Em uma imerecida bofetada na cara, a resposta do departamento não veio de Hillary Clinton, mas - lentamente 14 dias mais tarde - de Richard R. Verma, o secretário adjunto para assuntos legislativos. A carta do Senador Verma ignorou completamente o pedido da análise jurídica. Os relatórios do Sr. DeMint mostram que todas as tentativas posteriores no Congresso para ver as análises jurídicas escritas pelo Sr. Koh ou qualquer outra pessoa foram rejeitadas como "comunicações privilegiadas" Isto é ilegal. Não existe tal privilégio.


O jurista Miguel Estrada, que nasceu em Honduras, tem se perguntado por que o Sr. Koh parece "não ter coragem para expor seu processo de raciocínio e as conclusões ao escrutínio público." Talvez seja porque as conclusões do Sr. Koh vão prejudicar o governo de Honduras que inclusive o Senador Verma reconhece ser "um importante parceiro comercial [e] um aliado na luta contra os cartéis do tráfico de drogas e do crime organizado".


O Ex-promotor federal Andrew C. McCarthy, escrevendo para a National Review, colocou o problema de forma melhor: "Agora, ao abrigo das regras de Obama, temos de dizer a Al Qaeda o que são as nossas táticas de interrogatório, mas não podemos dizer ao povo americano por que o governo de Obama fez uma determinação política de apoiar a um [marxista] brigão em detrimento da lei do governo de Honduras”. A obstrução é inaceitável. Assim é a política que ele apóia. The Washington Times



COMENTÁRIO

Existe uma orquestração criminosa contra a Constituição de Honduras. Não bastasse as obstruções aos pedidos do Congresso para que o Departamento de Estado apresente sua análise jurídica sobre os fatos, agora também a ONU - na figura do execrável secretario Geral, Ban Ki-Moom - soltou um
comunicado oficial tentando “minimizar” os efeitos da repercussão do Relatório do Departamento de Assuntos Políticos - da própria ONU - que reconheceu a constitucionalidade do ato de deposição de Zelaya.


A ONU hoje é de nenhuma utilidade para nós, mas de uso significativo para os inimigos. É preciso acabar com ela. Por Arthur/Gabriela.

Profecia do sertanista Orlando Villas Boas

Veja este vídeo e leia abaixo o artigo do Olavo. São complementares e mostram, mais uma vez, a cara "dêsti govêrnu".

Fonte: prosaepolitica

Para quem não viu, o P&P traz aqui a reportagem da Band TV, do jornalista Fábio Pannuzio, que está se mostrando um dos melhores, senão o melhor do país, onde mostra a profecia realizada há 6 anos pelo sertanista Orlando Villas Boas, no Dia Mundial do Meio Ambiente.

Pouco antes de morrer, Orlando Villas Boas denunciou interesses estrangeiros na Amazônia e fez uma profecia sobre o futuro de terras indígenas na região. Veja na reportagem de Fábio Pannuzio, que em uma reportagem anterior já denunciava a presença ostensiva de estrangeiros na região.

Auxílio-reclusão é amostra do alinhamento com estratégias revolucionárias.



Olavo de Carvalho - 13/10/2009 - 20h44


Leio no site da Previdência Social: "O auxílio-reclusão é um benefício devido aos dependentes do segurado recolhido à prisão, durante o período em que estiver preso sob regime fechado ou semi-aberto."


Ou seja: no Brasil você pode matar, roubar, sequestrar ou estuprar, seguro de que, se for preso, sua família não passará necessidade. O governo garante. Se, porém, como membro efetivo da maioria otária, você não faz mal a ninguém e em vez disso prefere acabar levando dois tiros na cuca, quatro no estômago ou três no peito, ou então uma facada no fígado, esticando as canelas in loco ou no hospital, aí o governo não garante mais nada: sua viúva e seus filhos podem chorar à vontade na porta do Palácio do Planalto, que o coração fraterno da República solidária não lhes concederá nem uma gota da ternura estatal que derrama generosamente sobre os bandidos.


É, as coisas são assim. Se elas o escandalizam, é porque você está muito desatualizado. Afagar delinquentes, estimular o banditismo, é uma das mais antigas e veneráveis tradições do movimento revolucionário, que o nosso partido governante personifica orgulhosamente.


Veja o que pensavam alguns dos mentores revolucionários mais célebres:


Mikhail Bakunin, líder anarquista: "Para a nossa revolução, será preciso atiçar no povo as paixões mais vis."


Serge Netchaiev, terrorista que Lênin adotou como um de seus gurus: "A causa pela qual lutamos é a completa, universal destruição. Temos de nos unir ao mundo selvagem, criminoso."


Willi Münzenberg, o gênio organizador da propaganda comunista na Europa Ocidental e nos EUA: "Vamos corromper o Ocidente em tal medida, que ele acabará fedendo."


Louis Aragon, poeta oficial do Partido Comunista Francês: "Despertaremos por toda parte os germes da confusão e do malestar. Que os traficantes de drogas se atirem sobre as nossas nações aterrorizadas!"


V. I. Lênin: "O melhor revolucionário é um jovem desprovido de toda moral."


De tal modo a paixão pelo crime se impregnou na mente revolucionária, que acabou até produzindo fenômenos paranormais. Em 8 de março de 1855, o poeta Victor Hugo, um ídolo dos revolucionários, recebeu numa sessão espírita, para satisfação aliás de suas próprias expectativas, esta mensagem do além: "A verdadeira religião proclama o novo evangelho: é uma imensa ternura pelos ferozes, pelos infames, pelos bandidos."


Os exemplos poderiam multiplicar-se indefinidamente. E nada disso ficou no papel, é claro. Nem se limitaram aquelas almas cândidas a cantar em prosa, verso e filme as virtudes excelsas da criminalidade (v. meu artigo "Bandidos e Letrados", de 26 de dezembro de 1994, em www.olavodecarvalho.org/livros/bandlet.htm). Já em 1789 os revolucionários franceses abriram as portas das prisões, libertando indiscriminadamente milhares de assassinos, ladrões e estupradores que em poucos dias espalharam o caos nas ruas de Paris (mesmo na célebre Bastilha não havia um só prisioneiro político: só delinquentes).


Logo após a tomada do poder pelos comunistas na Rússia, a política oficial era fomentar o sexo livre, criando assim uma geração de jovens sem família para incentivar a criminalidade juvenil e liquidar pela confusão o que restasse da "ordem burguesa". A idéia foi de Karl Radek (o chefe de Willi Münzenberg), que, ironia cruel, ao cair em desgraça perante Stalin acabou sendo assassinado a murros e pontapés por jovens delinquentes numa prisão.


O voto de Louis Aragon foi cumprido à risca a partir dos anos 50, quando a URSS começou a treinar agentes para que se infiltrassem nas então incipientes redes de tráfico de drogas - especialmente na América Latina - e as dominassem por dentro, criando uma futura fonte local de subsídios para o movimento revolucionário, que estava saindo caro demais para o bolso soviético.


Essa foi a origem remota das Farc, Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, que hoje dominam o narcotráfico no continente. A história é contada em detalhes pelo general tcheco Jan Sejna, que participou pessoalmente da operação (v. Joseph D. Douglass, Red Cocaine. The Drugging of America and the West, London, Harle, 1999).



Olavo de Carvalho é ensaísta, jornalista e professor de Filosofia

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

ONU – Zé-laia é o bandido, o golpista

Fonte: HONDUDIARIO

13/10/2009 - 18:22.


Abaixo o original em espanhol. GRAÇA SALGUEIRO, do NOTALATINA, já traduziu e analisou estes novos fatos. Se quiser ler em português e muitas outras novidades, inclusive mais informações sobre a farsa da blogueira cubana clica abaixo.

NOTALATINA:
A ONU volta atrás e reconhece legitimidade do Governo Constitucional de Honduras


Expertos de la ONU concluyen que no hubo Golpe de Estado en Honduras


El estudio de la crisis en Honduras coincide con el realizado por la Biblioteca del Congreso de Estados Unidos


*** El estudio de la crisis política en Honduras fue refrendado con información oficial que recibieron los expertos de la ONU en su visita al país, la semana pasada que coincidió con los cancilleres de la OEA.


Washington, Estados Unidos.


Un estudio del Departamento de Asuntos Políticos de la Organización de las Naciones Unidas (ONU) sobre la causas que provocaron la crisis en Honduras, concluyó que la destitución del ex presidente Manuel Zelaya, "fue constitucional y de acuerdo las leyes del país", confirmaron fuentes oficiales de ese organismo.


Esta version fue conocida oficialmente éste martes por altos funcionarios de la ONU, que también coincide con el estudio elaborado por la Biblioteca del Congreso de Estados Unidos, que analizó por su lado, la situación que generó y mantiene en una crisis política en Honduras.


El documento del estudio del Departamento de Asuntos Políticos de la ONU, se fundamento con otra información (la otra verdad) recibida en la última visita a Honduras, donde convergieron con representantes de la Organización de Estados Americanos (OEA) y aprovecharon para “conocer otros escenarios que no estaban claros”.


La información sobre esta resolución colegiada de estos expertos, fue proporcionada a hondudiario.com, por fuentes oficiales que coligen las estrategias y presiones que promueven la ex canciller Patricia Rodas y el representante permanente de Venezuela en el Consejo Permanente para pedir más sanciones contra Honduras y exigir la restitución del ex presidente Zelaya, que advirtió “un ultimátum” para éste 15 de octubre.


“Estos señores están presionando y han invocado a una Asamblea Especial ante el Consejo de Seguridad, pero no se ha dado ninguna respuesta hasta la fecha, porque estaban esperando los resultados de sus propios estudios sobre la situación en Honduras, que ha mantenido dividido a Washington”, refirió el entrevistado.


“La conclusión del informe dice claramente que la destitución del ex presidente Zelaya fue constitucional. Lo que confirma que no hubo golpe de Estado y refuerza la posición del presidente Barack Obama, que nunca se precipitó a juzgar la situación hondureña, como lo hizo la secretaria de Estado Hillary Clinton que corrió a condenar al pueblo hondureño, presionada por los cancilleres de la OEA”, agregó.


Las exigencias de la ex canciller Rodas en Washington, según los expertos, se han fundamentado en pedir “a la comunidad internacional más sanciones contra el régimen de facto”, y reclamó además “firmeza” a los países para que no reconozcan al gobierno golpista bajo ningún concepto.


“La mayoría de los Estados miembros de las Naciones Unidas, después de conocer otros escenarios e información, ahora coinciden en que no apoyarían ninguna resolución de la Asamblea General de la ONU que solicitara sanciones para Honduras”, resumió al referirse a este estudio del Departamento de Asuntos Políticos de la ONU, que concluyó que la destitución del ex presidente Zelaya fue constitucional, que el mismo estudio coincide en la mayoría de los puntos con el estudio elaborado por la Biblioteca del Congreso de Estados Unidos. hondudiario

Fidel Castro califica de 'positiva' la concesión del Nobel a Obama

Fonte: CUBAENCUENTRO

10/10/2009




Cavaleiro do Templo: se a DINASTIA CASTRO gostou do prêmio dado ao OBAMA, não precisamos dizer mais nada, correto? Este prêmio deve ser uma piada cósmica, seres de outro planeta devem rir disto e contar nos butecos intergalácticos alguma coisa assim: Sabem da última lá da Terra? Deram um prêmio mundial para um cara que nasceu para a vida pública ontem e antes nunca fez nada para seus parentes favelados tanto no país onde ele diz que nasceu quanto no outro país onde dizem que ele nasceu!!! Eu conto esta para todos.

Trecho:

"Muchos opinarán que (Obama) no se ha ganado todavía el derecho a recibir tal distinción. Deseamos ver en la decisión, más que un premio al presidente de Estados Unidos, una crítica a la política genocida que han seguido no pocos presidentes de ese país, los cuales condujeron el mundo a la encrucijada donde hoy se encuentra", afirma Castro."

Voltando, o próximo prêmio deveria ir para Fidel. Ou melhor, poderia ir direto pro Capeta, assim premia-se logo o chefe desta turma, não acham?

‘Tropa de elite’ de Rodney tumultuou ação da PM na detenção de sargentos



No episódio da detenção do sargento Heber Valêncio (foto), o então subsecretário de Segurança, Fernando Francischini, fomentou desrespeito de militares subalternos a oficiais.


Da Redação
Foto capa: Arquivo SD

Está repleto de inverdades e mistificações o relato de Carlos Eduardo Lemos e Rodney Miranda, no livro “Espírito Santo”, sobre a passagem da equipe do coronel Marcos Aurélio por um posto de gasolina de Cariacica, quando conduzia o sargento Heber Valêncio. Os autores usaram o tumulto ali provocado com o incentivo do então subsecretário de Segurança, Fernando Francischini, como pretexto para muito depois insinuar, sem conseguir apresentar uma única prova, que haveria cumplicidade entre o oficial, então diretor adjunto da Divisão de Inteligência da PM, e Heber Valêncio.

Pouco antes desse episódio, Marcos Aurélio conseguira evitar outro espetáculo de arbitrariedades e exibicionismo, este comandado pelo capitão Renato Cristianes Lacerda, também integrante do grupo que se convencionou chamar “tropa de elite” de Rodney Miranda. Sem o conhecimento do comando do 4º Batalhão da PM, Renato Cristianes mobilizara uma força armada daquela unidade, fazendo também presente uma equipe de repórteres, nas cercanias da residência do sargento Heber Valêncio. Neste, como também no caso do posto de gasolina, a intenção dos auxiliares de Rodney era fazer da prisão do sargento um carnaval, com o risco de conflitos armados entre colegas de farda e situações constrangedoras para a imagem pública da corporação, não tinha mandado de prisão nem de busca e apreensão. Legalmente nada poderiam fazer.


Mas Marcos Aurélio agiu prontamente, ordenando a retirada da tropa do local e assumindo, ele próprio, a missão de deter o sargento, determinando que ele o acompanhasse. O que fez em seguida, marcando com ele, pelo telefone celular, um encontro em frente ao supermercado Champion, em Cariacica, para apresentação espontânea do sargento, que se tivesse culpa no caso não compareceria ao encontro, muito menos levaria consigo a arma que Lumbrigão roubara do juiz Alexandre e supostamente lhe confiara.


Com Valêncio sob sua guarda, Marcos Aurélio – acompanhado na missão pelo subtenente Boa Ventura Fagundes, da P2 do 4º BPM, que o ajudara na localização do detido – atendeu a um pedido deste para ser levado à presença de sua esposa, que trabalhava num posto de gasolina na beira da estrada em que passavam dirigindo-se à Sectretaria de Segurança. Valêncio. queria simplesmente comunicar à esposa o que estava lhe acontecendo. Nada mais que isso. Entretanto, no livro “Espírito Santo”, esse fato ganhou dimensões de conspiração, de conluio entre o detido e o coronel. Não há preso sem mandado de prisão escrito e assinado, e sem estar em flagrante. Relata o livro que “quatro policiais que estavam no local, sob o comando do cabo Adauto, e que sabiam que Heber estava sendo procurado, o identificam. Estranham que ele circule pelo posto, livremente. Aproximam-se e o flagram ao lado de um balcão tomando café, no bar do posto, e conversando com o tenente-coronel Áureo Macedo Carmelo – que portava uma pistola ponto quarenta de cor preta, aberta, ou seja, com o ferrolho rebatido para trás, não municiada – portanto, inepta para pronto emprego – e segurava um carregador da pistola na outra mão”.


Admitindo como verdadeira a informação de que os tais quatro policiais estavam no local por puro acaso, cabe perguntar o que o livro não esclarece: que faziam eles ali? Isto vai ficar claro mais adiante, quando falarmos do principal personagem desse episódio, o então subsecretário de Segurança, o agente de Polícia Federal Fernando Francischini. Há outra informação mentirosa no livro que a presença de Francischini igualmente clareia: Adauto disse não saber que o oficial nomeado no livro como “Áureo Macedo” era um tenente coronel de sua corporação. Se realmente não soubesse dessa condição do oficial, por que assistiu, então, passivamente à cena em que ele supostamente manuseava duas armas de fogo na companhia de um sargento que estava sendo procurado pela polícia?


É evidente que Adauto sabia que Valencio estava sendo conduzido pelo diretor adjunto da Dint. Também evidente é o fato de que ali ele se encontrava por ordem de Francischini, que chefiava os homens da tal “tropa de elite” de Rodney, da qual faziam parte Adauto e seus homens. Segundo o livro, Adauto, ao saber que estava diante de um oficial superior, telefonou para Francischini, relatou os fatos e disse que também estava presente no posto o sargento Ranilson Alves da Silva. Então, recebeu do subsecretário a ordem de que Ranilson também deveria ser preso. Ranilson estava acompanhando Valencio espontaneamente. Os dois são amigos e serviam no mesmo batalhão. Convidado pelo coronel Marcos Aurélio, Ranilson também o acompanhou espontaneamente.


O livro omite o fato mais grave ocorrido nesse episódio. Foi quando Adauto apontou sua pistola para a cabeça de Valêncio e deu-lhe voz de prisão, ouvindo do sargento a informação de que já estava detido sob a guarda do coronel Marcos Aurélio. Para que apontar uma arma de fogo para a cabeça de um colega de farda, já desarmado? E dar voz de prisão a um sargento, sendo ele, Adauto, um cabo? Isto só se explica mesmo como intenção de criar um grande tumulto e provocar no local riscos de um confronto armado, de conseqüências imprevisíveis. Mas esse detalhe do uso desnecessário de uma arma de fogo pelo cabo Adauto – provado sobejamente na documentação a respeito – foi solenemente ignorado pelos autores do livro.


Para refrescar a memória de quem acompanha o caso, convém recordar que o agente Francischini (é muito estranho que o segundo homem da Secretaria de Segurança não tivesse qualificação profissional para ser o segundo homem em qualquer unidade da Polícia Federal) veio a protagonizar, tempos depois, o episódio dos grampos ilegais pelos quais a Polícia Civil capixaba fora responsabilizada, na gestão de Rodney. Episódio que se transformou em escândalo nacional, quando se descobriu que um dos grampos atingira em cheio a privacidade dos profissionais e da direção da principal rede de comunicação do Estado, a Rede Gazeta. Uma CPI foi instalada na Assembléia Legislativa para apurar os fatos, mas teve seus trabalhos torpedeados pelo governo do Estado. Tudo o que foi apurado desapareceu dos anais da CPI. Por causa dos grampos, Rodney caiu – foi trabalhar em Pernambuco – e com ele também desabou o sub-reinado de Francischini no Espírito Santo. Agente da Polícia Federal, ele voltou para Brasília, de onde viera trazido por Rodney, que, como se sabe, é delegado federal.


Esse pequeno histórico sobre a dupla Rodney-Francischini esclarece muita coisa do episódio no posto de gasolina. Já naquela época, portanto, Francischini andava mexendo nos botões do Guardião, equipamento de escuta telefônica da Secretaria de Segurança usado no escândalo dos grampos ilegais. Nas ações que comandou por determinação de Rodney, esse funcionário federal fez largo uso do grampo, o que explica a presença da “tropa de elite” no posto de gasolina quando lá pararam Marcos Aurélio, sua equipe e o detido Valêncio. Francischini estava monitorando os passos do coronel Marcos Aurélio e deles deu ciência ao cabo Adauto e seus homens.


Como já foi dito no início desta série, os autores do livro mentem, inventam, distorcem e deturpam a realidade. No relato desses fatos envolvendo o coronel Marcos Aurélio, eles ultrapassaram todos os limites do absurdo e invadiram o movediço terreno da calúnia, da injúria e da difamação. Por isso é que estão sendo processados judicialmente e denunciados com base no Código de Ética do Executivo estadual pelo atual corregedor da Polícia Militar.


Nas suas ações em defesa da própria honra e da dos policiais militares vitimados por Carlos Eduardo e Rodney, o corregedor da PM vai usar documentos que não deixam de pé uma única assertiva dos autores no seu livro “Espírito Santo”. Uma das principais peças de sustentação das denúncias do oficial – senão a principal – é o resultado do Inquérito Policial Militar (IPM) conduzido pelo coronel Jonas de Brito Silva e que mereceu despacho favorável do então comandante da corporação, coronel Luiz Carlos Giuberti, em 27 de janeiro de 2005.


Depois de historiar, em resumo, o que foi levantado no IPM, o comandante resolveu:


“ – Concordar e acolher em todos os termos o relatório e o parecer do Oficial Encarregado do IPM, já que, analisando detidamente o Inquérito, que conta com 07 volumes e 1.290 páginas, não subsiste qualquer elemento que testifique as condutas imputadas ao TEN CEL MARCOS AURÉLIO CAPITA DA SILVA, de maneira irresponsável por parte dos Militares CB PM ADAUTO LUIZ DE SOUZA e SD PM HÉLIO ZEFERINO DE SOUZA. Não obstante o cotejo dos elementos obtidos com a investigação, faz crer que houve uma certa orquestração por parte de agentes públicos mal intencionados, os quais pretendiam desacreditar Oficiais e a própria Corporação, tudo com respaldo, infelizmente, de Militares da própria Polícia Militar, já que as fls 1.271 a 1.224, subsiste cópia de documentação oriunda da Polícia Federal, onde se verifica que no dia 24-03-2003, o SD PM WAGNER WELLINGTON DE SOUZA LIMA prestou declarações ao DELEGADO ANDRÉ LUIZ CUNHA PEREIRA, fazendo acusações de que Oficiais da Corporação estariam forjando provas em inquéritos para prejudicá-lo e aos militares CB PM REF. ADAUTO LUIZ DE SOUZA e CB PM CLÁUDIO HACKBARTH AZAMBUJA DA SILVA, sendo que, embora a insistência do Encarregado do IPM em conseguir cópia legível da documentação atinente ao fato, não obteve qualquer resposta por porte daquele Delegado, motivo pelo qual esse Comandante resolve determinar a instauração de outro IPM para apurar especificamente esse caso, inclusive para que o novo Encarregado, se necessário, solicite à Justiça acesso às informações.


2 – Determinar a instauração de Processo Administrativo Disciplinar em desfavor dos Militares CAP PM RENATO CRISTIANES LACERDA, CB PM REF. ADAUTO LUIZ DE SOUZA, CB PM SALVADOR GONÇALVES BASTOS E SD PM HÉLIO ZEFERINO DE SOUZA.


3 – Remeter cópia das peças necessárias ao Ministério Público Federal para fins de análise quanto à conduta do Agente de Polícia Federal FERNANDO DESTITO FRANCISCHINI.


4 – Encaminhar também cópia das peças necessárias ao Departamento de Polícia Federal para fins de apreciação administrativa das irregularidades apontadas pelo Encarregado do IPM na conduta do Agente de Polícia Federal FERNANDO DESTIDO FRANCISCHINI.


5 – Remeter os autos ao MM Dr. Juiz Auditor da Justiça Militar Estadual, na forma da legislação em vigor.


6 – Remeter cópia do Relatório e de Solução ao Cel PM Diretor de Inteligência da Polícia Militar.


7 – Publicar a presente Solução em Boletim Reservado do Comando Geral (BRCG).


8 – Arquivar cópia do Relatório e da Solução na C/4 da Corregedoria, para futuras consultas.


9 – Registrar que o comportamento dos Militares indiciados não está amparado na Lei Complementar número 166/99. visto que o evento não configurou atendimento de ocorrência.”



Na próxima edição, o desmonte de outra farsa contida no livro: a apreensão da arma furtada do juiz.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

UnoAmérica advierte sobre el peligro de José Mujica

Por UnoAmerica
http://www.unoamerica.org/unoPAG/noticia.php?id=605


José Mujica llevando casco de Petróleos de Venezuela

Politica La Unión de Organizaciones Democráticas de América, UnoAmérica, advierte sobre la amenaza que significa para los uruguayos el candidato del Frente Amplio, José Mujica.


Miércoles, 14 de Octubre de 2009


Bogotá, 14 de octubre.-
La Unión de Organizaciones Democráticas de América, UnoAmérica, advierte sobre la amenaza que significa para los uruguayos el candidato del Frente Amplio, José Mujica.


Mujica representa al menos dos graves peligros para el Uruguay, primero, porque es el vocero del sector más violento de los ex tupamaros; un un hombre capaz de reactivar los conflictos armados superados hace décadas. Y segundo, porque Mujica está vinculado a los exponentes más radicalizados del socialismo del siglo XXI -Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correa y Daniel Ortega- cuyo proyecto consiste en convocar a una constituyente, modificar la Carta Magna, y perpetuarse en el poder; pero no para fortalecer la democracia, sino para destruirla.


Mujica querrá hacer lo mismo que intentó Zelaya en Honduras, sin contar con el respaldo de las instituciones nacionales, lo cual llevará el país a una confrontación absurda e innecesaria.


Si bien el presidente Tabaré Vásquez y José Mujica pertenecen a la misma tolda política, este último tiene un proyecto totalmente diferente, porque forma parte del sector más extremista del Frente Amplio.


Recomendamos a los uruguayos verse en el espejo de los venezolanos, para no caer en la misma tragedia.

UnoAmérica ao empresariado paulista: Urge impedir o ingresso de Chávez no Mercosul!



UnoAmérica ao empresariado paulista:
Urge impedir o ingresso de Chávez no Mercosul!


Dirijo-me a todos, em caráter de urgência, para propor-lhes uma mobilização, destinada a evitar que o tirano Hugo Chávez seja aceito no MERCOSUL e que se utilize desse bloco aduaneiro para pôr em perigo a paz e a estabilidade de toda a região.

Os fatos são os seguintes:

1. O governo de Hugo Chávez tem feito todos os esforços possíveis para ser aceito no Mercosul; não para melhorar a situação econômica dos países envolvidos, senão para utilizar o bloco com fins políticos e para impulsionar o socialismo do séc. XXI.

2. É evidente que o senhor Chávez não cumpre com as mínimas condições para participar do Mercosul, posto que diariamente viola os direitos humanos, destrói as instituições democráticas, fecha os meios de comunicação, persegue a seus opositores e confisca propriedades.

3. Ademais, o senhor Chávez mantém vínculos sumamente perigosos com o castro-comunismo cubano, o narcoterrorismo colombiano e o fundamentalismo islâmico. Todos os países pertencentes à ALBA -- bloco auspiciado por Chávez -- têm firmado contratos "comerciais" com o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que jurou varrer Israel da face da Terra.

4. O governo de Lula tem promovido sistematicamente o ingresso da Venezuela de Chávez no Mercosul, até agora sem êxito, porém um novo elemento poderia mudar a situação. O Prefeito de Caracas, Antonio Ledezma (1), aberto opositor a Chávez, declarou publicamente que conviria dar curso à solicitação da Venezuela, argumentando que "manter Chávez isolado o faz mais perigoso". Em vista de sua proposta, a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, poderá convidar Ledezma para participar de uma audiência pública, já no próximo 22 de outubro, para discutir sua proposta (2).

5. Chama a atenção que há apenas quatro meses, Ledezma enviou uma carta ao Presidente do Senado, José Sarney, opondo-se ao ingresso da Venezuela no Mercosul, o que lhe valeu graves ameaças por parte do chavismo, inclusive uma acusação por traição à Pátria (3).

6. Não duvidamos das boas intenções de Ledezma, mas não se pode prejudicar os interesses nacionais baseando-se em seu ponto de vista, já que se trata de um homem seriamente ameaçado e pressionado. Vale recordar que vários funcionários da Prefeitura de Caracas estão no cárcere e que ele mesmo teve que se declarar em greve de fome para poder ter acesso aos recursos da Prefeitura. Se Ledezma está acossado pelo regime ditatorial de Chávez, merece toda a nossa solidariedade, mas não podemos por isso confiar em seu critério.

Por todas essas razões, faço um chamado a todos os setores democráticos do país, particularmente aos empresários paulistas, para defender o Brasil das pretensões expansionistas do socialismo do séc. XXI.



São Paulo, 13 de outubro de 2009


Marcelo Cypriano Motta - unoamerica.sp@gmail.com
Delegado da UnoAmérica no Estado de São Paulo
Delegado do Grupo 11 (Venezuela) no Brasil
Membro do Conselho Cívico e Cultural, da Associação Comercial de São Paulo
Filiado ao Democratas (DEM)

PAC, Prefeitura PETISTA de Vitória/ES, 11 milhões de reais em 115 casas populares e a destruição OFICIAL do meio ambiente

Fonte: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO


13/10 - "Terra Mais Igual" em Fradinhos provoca danos ambientais

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da 12ª Promotoria Cível de Vitória, propôs Ação Civil Pública, com pedido liminar, em face da Prefeitura (adendo C.T - PREFEITURA PETISTA, PREFEITO JOÃO COSER) Municipal de Vitória (PMV). De acordo com o documento, várias irregularidades foram constatadas no projeto do programa “Terra Mais Igual”.

O projeto da PMV tem como objetivo o assentamento de casas populares no bairro de Fradinhos. Porém, de acordo com os elementos colhidos pelo MPES, a área escolhida para a construção é inadequada, não só por ser de proteção ambiental, mas também pelo fato de existirem outras alternativas que poderiam e podem ser consideradas pela municipalidade, sem sacrificar o meio ambiente.

De acordo com a ação, as obras trariam danos irreversíveis ao meio ambiente e ao desenvolvimento do bairro, já que o local está em uma Zona de Recuperação Ambiental e dentro da Área de Proteção Ambiental. Também é apontada a falta de estudos de impactos, relatórios ambientais e audiência pública.

Dentre os pedidos formulados pelo MPES destacam-se: a reparação da área já degrada; a proibição de desenvolver o projeto na área, vez que se trata de topo de morro, sendo, portanto, de proteção ambiental; e a declaração incidental de inconstitucionalidade do decreto municipal que alterou o Plano Direitor Urbano (PDU), a fim de permitir a edificação em área de proteção ambiental, vilolando o princípio da participação democrática.

Do documento encaminhado à Vara da Fazenda Pública, o MPES destaca que não é contra o direito à habitação, tanto que, entre os pedidos formulados na ação, encontra-se também a determinação para que a PMV execute o Programa Morar, no Centro. Trata-se de um projeto de reabilitação de áreas urbanas centrais, conforme definido junto ao Conselho Municipal de Habitação de Interesse Social (CMHIS). O programa compreende na totalidade os bairros: Centro, Parque Moscoso, Santa Clara, Vila Rubim e Ilha do Príncipe, e parcialmente os bairros: Forte São João, Romão e Cruzamento. Assim, a ação tem por objetivo resguardar o meio ambiente e promover o desenvolvimento sustentável.


Cavaleiro do Templo: alguns trechos da ação, onde entenderão porque aparecem o PAC (Programa de Aceleração da "Cumpanhêrada"?) e os 11 milhões de reais (OU MAIS DE 95 MIL REAIS POR CADA CASA POPULAR) no nome deste artigo:


"1.4. O PROGRAMA TERRA MAIS IGUAL E SUA INCOMPATIBILIDADE COM O PAC (PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO)


É relevante destacar que a “Proposta de Implantação para Reassentamento na Poligonal 2”, em área localizada em Fradinhos é parte de um conjunto de obras e serviços de natureza pública municipal contemplados no Plano de Desenvolvimento Local Integrado (Programa Terra Mais Igual) elaborado com aporte de recursos do Plano de Aceleração do Crescimento 2007-2010 (PAC)/Projetos Prioritários de Investimentos (PPI) sob a responsabilidade do Ministério das Cidades, com a finalidade de executar ações integradas de habitação, saneamento e inclusão social (anexo 12 - fls. 138-143 do primeiro volume do inquérito civil nº 003/2009).


O plano é financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID e a operacionalização é realizada pela Caixa Econômica Federal – CAIXA, na qualidade de mandatária da União e com parcerias das comunidades envolvidas e da Companhia Espírito Santense de Saneamento – CESAN. O investimento na Poligonal é da ordem aproximada de 54 milhões de reais[1] e os custos preliminares do projeto de assentamento são da ordem aproximada de R$ 10.934.768,01.


Porém, o projeto erroneamente pretendido pela Prefeitura não se enquadra tecnicamente nas estritas exigências do PAC contidas no seu Manual de Instruções[2] (anexo 12 – fls. 138-143 do primeiro volume do inquérito civil nº 003/2009), com várias violações expressas, a exemplo do disposto no item 2.1 do Capítulo IV que dispõe:


“O reassentamento total de famílias deverá ocorrer somente nos casos em que o assentamento precário esteja em área imprópria para uso habitacional e para local o mais próximo possível da antiga área ocupada, tendo em vista as relações de vizinhança e emprego estabelecidas, bem como da infra-estrutura e equipamento público existentes”. (grifei)


Há violação clara, ainda e dentre outras, ao item 4, alínea ‘c’, do Capítulo IV do Manual de Instruções do PAC, que condiciona a construção de unidades habitacionais à compatibilidade do projeto com as características regionais, locais, climáticas e culturais da área.


[1]


[2]


O problema da pobreza (Partes 1, 2 e 3)

Fonte: MÍDIA SEM MÁSCARA - primeira, segunda e terceira partes
CASIMIRO DE PINA | 08 OUTUBRO 2009
ARTIGOS - CONSERVADORISMO


Cavaleiro do Templo: nesta espetacular série didática E histórica o autor mostra que a "argumentação" asquerosa de socialistas/comunistas é mentirosa, canalha, coisa que apenas o pior tipo de ser humano poderia usar como ferramenta para o que quer que seja. Para socialistas/comunistas já sabemos: usam-no para a tomada de poder e devolução da sociedade ao Estado Escravagista. Passem para todos, é um dos artigos mais importantes que temos contra a sociopatia destes celerados.



Em "O problema da pobreza: entre o reducionismo atávico e a compreensão integral", Casimiro de Pina articula os aspectos morais, religiosos, econômicos e políticos de uma questão que há tempos é discutida de forma parcial e desviada de seus aspectos essenciais, sobretudo por uma casta acadêmica viciada em devaneios ideológicos e por militantes vazios e interesseiros.


A pobreza é uma questão moderna. Melhor: um subproduto da modernidade, enquanto "questão social".

Uma encíclica papal (Rerum Novarum), de 1891, debruçou-se justamente sobre essa temática, à luz da Fé e dos ensinamentos do Evangelho. O nascimento da própria ciência econômica está intimamente vinculado ao nosso inquietante problema. Numa carta dirigida a Ricardo, datada de 26 de Janeiro de 1817, Thomas Malthus clarifica este ponto de vista: "[...] as causas da riqueza e da pobreza das nações - o grande objetivo de todas as investigações em economia política".

A economia é, nessa linha, uma disciplina humanística, centrada na promoção da riqueza e da prosperidade geral. É com esta declaração impressiva que David Landes, professor em Harvard, abre o seu monumental A Riqueza e a Pobreza das Nações (Gradiva, 2002), um livro de leitura obrigatória, sem o qual, como escreveu o scholar Bradford DeLong, no Washington Post, "Não é possível começar sequer a pensar sobre os problemas do desenvolvimento". Objeto de discussão apaixonada nos areópagos internacionais, a pobreza ganhou, sem dúvida, um estatuto de primeira grandeza, dividindo a opinião pública e alimentando clivagens ideológicas.

Bono (o vocalista dos U2) e outras figuras do show business, encavalitados no humanitarismo fácil, atribuíram-na um cunho de espectáculo e protesto emocionado. A pobreza é celebrada e causticada, mas raras vezes merece um exame sereno e informado. Os fatos, esses, são muitas vezes desprezados, numa atitude intelectual que impressiona pela ligeireza e vacuidade da análise.

Durante milênios, a humanidade viveu sob o peso cruel da indigência e da carestia. A pobreza foi assim, desde tempos imemoriais, a condição normal dos povos e das civilizações.

A pobreza, e não a riqueza, foi, no passado, a fiel companheira da espécie humana. Jean-François Revel recorda-nos, a propósito, numa fórmula precisa, esta verdade incontestável: "Sociedades sem crescimento", resumo da história econômica num arco temporal que vai do Neolítico às vésperas da Revolução Industrial. Havia, é certo, pequenos "oásis de prosperidade", mas a condição rotineira das massas (leia-se: da imensa maioria da população, os "condenados da terra", no dizer de Fanon) era paupérrima e degradante. As cidades eram insalubres. Não tinham qualquer sistema de saneamento básico, nem dispunham de iluminação pública. Recolha periódica do lixo? Não havia.

Os campos, círculos de rotina e hábitos ancestrais, na melancolia do pitoresco, vegetavam na mais completa penúria, entregues às vicissitudes da sorte e ao capricho das estações. Reinava o arbítrio da Natureza! As jacqueries (revolta de camponeses) eram frequentes na Europa. Até as famílias mais ricas e aristocráticas viviam num certo desconforto, o qual, nos dias de hoje, seria motivo de incompreensão e riso generalizado. O magnífico Luis XIV (esse mesmo que, do alto do seu poderio, proclamava: "L'État, c'est moi!") não tinha uma simples casa de banho. Os dejectos do palácio real eram despejados nas redondezas, numa operação roll on-roll off pouco civilizada! Não havia papel higiênico em Versailles. As damas de Paris, senhoras de uma elegância quase mítica, não tinham nada parecido com o actual "penso higiênico". Não me perguntem, por favor, como elas faziam, nos momentos de aperto biológico!...

Os salões da "alta sociedade" podiam ser espaços requintados, animados por poetas e músicos talentosos, mas imperava, ainda assim, a escassez de bens e produtos indispensáveis. Não havia, nessa altura, aspirinas para aliviar uma repentina dor de cabeça.

A atmosfera circundante era pobre, mesmo nas maiores metrópoles europeias. Em 1709, a França viveu uma grande fome. Dois milhões de pessoas pereceram. A desordem social acompanhava, normalmente, o movimento do flagelo. E o "bas-fond" da sociedade refletia, até certo ponto, esse estado de coisas. Victor Hugo captou esse quadro, de forma magistral, num dos seus romances mais famosos: Les Misérables. As casas das classes baixas não possuíam nenhum sinal de conforto.

O recheio circunscrevia-se a uma ou outra peça de mobiliário tosco. Faltavam talheres não havia estantes, nem sofás. Mesmo na França, o mais rico país europeu até finais do séc. XVIII, as famílias raramente comiam carne. Só as classes abastadas podiam beber cerveja. A esperança média de vida não ia além dos 35 anos. Os membros da família amontoavam-se, não raras vezes, e num caldo de promiscuidade, num mesmíssimo e reduzido aposento. A residência era infestada por insectos e parasitas, foco de várias doenças e incomodidade. As crianças e as mulheres andavam descalças. Vestia-se blusões e calções de sarja. A indumentária era mínima. Uma florescente "indústria" caseira de remendos, profissão predominantemente feminina, foi, durante muito tempo, a solução encontrada para resolver a escassez.

O Inverno, sobretudo nos anos mais frios, era um suplício. A "superfície da existência humana" (Norbert Elias) era, portanto, frágil e miserável, numa sociedade marcada pela estagnação econômica - o jogo de soma zero. Quando surgia uma epidemia, a falta geral de condições sanitárias fazia com que a situação ganhasse, numa espécie de efeito multiplicador, a dimensão de uma tragédia. Populações inteiras eram dizimadas.

A Irlanda (hoje uma nação rica e desenvolvida) atravessou períodos de fome catastróficos, o que levou Jonathan Swift, em 1729, a propor receitas jocosas (Modest Proposal) com vista à resolução do magno problema nacional. Tratava-se, evidentemente, de um país atrasado, preso a um sistema econômico feudal, ineficiente, tecnologicamente deficitário e pré-capitalista. Hegel, o notável filósofo do Estado e do "fim da história" (tese engenhosa que os ignaros e a intelectuária esquerdista atribuem ao pobre Fukuyama), morreu de cólera, uma doença engendrada pela imundície, quando a cidade de Berlim, onde se encontrava ao tempo, foi fustigada pela horrível moléstia.

Foi a Revolução Industrial que criou o conceito de abundância e resolveu o problema milenar da escassez. Nasce aqui, como resultado da poderosa revolução epistemológica trazida pelo capitalismo liberal, a tal "questão social". Os espíritos mais subtis perceberam que algo inédito estava a acontecer. Era possível vencer a pobreza! Abriu-se um novo campo de estudo e investigação científica. A literatura socialista destaca a longa jornada de trabalho e a exploração infantil nas fábricas do séc. XIX, mas omite, tendenciosamente, a condição social anterior daqueles que procuravam trabalho nas cidades industriais da Inglaterra.

A industrialização, criando uma gama vastíssima de bens e serviços, aliviou grandemente a pobreza, a fome e a carestia generalizada das épocas anteriores. Foi, pois, um progresso extraordinário. Hoje, uma pessoa comum vive com um grau de conforto superior aos monarcas e nobres do séc. XVII. Muitos possuem TV, telefones celulares, casa de banho, automóvel, rádio, água canalizada, frigorífico e um conjunto de outras vantagens propiciadas pela tecnologia moderna. O capitalismo (ou "economia de mercado") é, como bem notou Schumpeter, um sistema de "destruição criativa". A electricidade substituiu a lamparina o telefone tomou o lugar do pombo-correio e do telégrafo, o computador sucedeu à velha máquina de escrever, e assim por diante.

Lênin, impressionado pela opulência capitalista, chegou a definir o socialismo deste modo curioso: "eletricidade mais sovietes".

Vejam, nos nossos dias, a história do telefone celular. No início, só uma pequena elite (executivos, políticos, etc.) podia adquirir esse bem raro. Era, então, uma questão de status e símbolo de poder econômico. Atender uma chamada no meio da multidão dos have not era o cúmulo da sofisticação - um suspiro mágico e de sedução! Pouco tempo depois, porém, toda a gente já podia adquiri-lo. O seu uso democratizou-se. Há dias, este vosso criado presenciou, em Ribeira do Ilhéu, uma cena tocante: em pleno trabalho agrícola (a sementeira), jovens usavam o telefone celular, conversando, alegremente, com pessoas amigas. Por meio desse aparelho revolucionário, podem trocar "mensagens" e falar com os seus familiares na terra longe. As vantagens, em termos de liberdade e facilidade de contactos, são incalculáveis. Adam Smith estava certo: o sistema capitalista cria um estado de "opulência geral". A concorrência entre empresas, sob regras claras e imparciais (fair-play), gera a inovação e oferece, decerto, benefícios crescentes à população e aos consumidores.



A maior parte das censuras ao actual mecanismo económico nasce de um equívoco: a ignorância da dureza pré-capitalista. As críticas partem da comparação, necessariamente mítica e injusta, daquilo que é com o que devia ser. Assim se perdem de vista os incríveis ganhos que a livre troca e iniciativa trouxeram à humanidade. Os notáveis avanços na saúde e comunicação, conforto e arte, cultura e liberdade, que tantos vêem como direitos, são inseparáveis do capitalismo.


Em virtude do incrível aumento da produção e da prosperidade geral crescente, as previsões apocalípticas de Malthus não se confirmaram. A prédica era interessante: "Enquanto os recursos crescem numa progressão aritmética, a população cresce numa progressão geométrica".

Mas nada disso aconteceu. Hayek chama a atenção para um fato decisivo: a relação entre o aumento da população e a melhoria das condições de vida. A Inglaterra tinha, em 1801, nove milhões de habitantes em 1851, tinha já dezoito milhões.

A introdução de máquinas na agricultura aumentou o estoque de alimentos disponíveis. Registaram-se, também, grandes progressos na medicina: bactericidas, antibióticos, etc.

Tudo isso é, contudo, uma pequena parte da história.

Escutemos David Landes: "O aumento considerável da esperança de vida nos dias de hoje deve-se mais às conquistas na área preventiva e à disseminação dos hábitos de higiene... Água limpa e rápida remoção de lixo, aliadas a mais asseio pessoal, marcaram a diferença".

A infeccão gastrintestinal era uma das doenças mais perigosas, uma calamidade pública. A falta de papel higiênico e de roupas interiores laváveis favorecia, em épocas recuadas, a contaminação (via contacto com dejetos, etc.).

A resposta foi encontrada, explica Landes, "...na inovação industrial. O principal produto da nova tecnologia que conhecemos como a revolução industrial foi o algodão barato e lavável e, paralelamente, a produção em massa de sabão feito de óleos vegetais. Pela primeira vez, o homem comum podia dar-se ao luxo de adquirir roupa interior, outrora conhecida como 'roupa branca', porque era feita de linho, o tecido lavável que as pessoas abastadas usavam junto à pele. O indivíduo podia lavar-se com sabão...A higiene pessoal mudou tão drasticamente que as pessoas comuns, dos finais do século XIX e início do século XX, viviam em geral com maior asseio do que os reis e rainhas do século anterior".

O bem-estar e a riqueza das nações cresceram de uma forma admirável. As fomes cíclicas e coletivas desapareceram, pelo menos nos espaços geográficos atingidos pelo fulgor do novo e criativo sistema econômico.

Houve um crescimento surpreendente da oferta de alimentos e uma melhoria substancial dos transportes. A riqueza produzida podia circular com facilidade e servir, assim, um maior número de pessoas.

Resultado: uma dieta alimentar mais rica, uma vida mais feliz e saudável mil necessidades satisfeitas. O rendimento per capita aumentou consideravelmente.

A mudança social foi de tal ordem que, décadas mais tarde, a retórica anticapitalista foi obrigada a dar uma volta de 360 graus.

Assim, abandonando, por instantes, a falácia marxista de que "os pobres estão a ficar mais pobres", os intelectuais ressentidos, mestres supremos da arte dialética, passaram a criticar a "alienação" que o sistema provoca, ao produzir cidadãos obcecados com o "consumo e o supérfluo". Já não se pode alegar o "empobrecimento das massas"? Critique-se, então, o seu estúpido enriquecimento! É esta a linha dos Marcuses e companhia; da crítica econômica passou-se, pois, ao apelo moralizante.

O sistema da "liberdade natural" funciona, hoje, em vários continentes, sempre com resultados apreciáveis. Não se ignora o passivo. Mas as suas vantagens compensam largamente os inconvenientes.

O capitalismo - parafraseando Churchill - é o pior sistema econômico, excetuando todos os outros.

K. Marx, no Manifesto Comunista, imaginou um mundo medieval idílico que nunca existiu.

Partindo de um diagnóstico errado, só podia produzir uma terapêutica desastrosa. O socialismo totalitário, nos sítios infelizes onde se implantou, apenas produziu miséria, opressão e atraso tecnológico. (Cavaleiro do Templo: isto nem mesmo socialistas/comunistas poderiam tentar negar)

Cuba e a Venezuela de Chávez são exemplos cintilantes de uma filosofia irrealista (o "ópio dos intelectuais"), contrária à dignidade humana.

A economia de mercado possui, na verdade, como mostrou também João César das Neves (http://dn.sapo.pt/inicio/interior.aspx?content_id=1138527), prof. na Universidade Católica de Lisboa, um valor ético, que escapou, lamentavelmente, ao catecismo frouxo do "materialismo dialético":

A maior parte das censuras ao actual mecanismo económico nasce de um equívoco: a ignorância da dureza pré-capitalista. As críticas partem da comparação, necessariamente mítica e injusta, daquilo que é com o que devia ser. Assim se perdem de vista os incríveis ganhos que a livre troca e iniciativa trouxeram à humanidade. Os notáveis avanços na saúde e comunicação, conforto e arte, cultura e liberdade, que tantos vêem como direitos, são inseparáveis do capitalismo. Acima de tudo, são incríveis os ganhos na redução da pobreza. A população mundial na situação de carência (menos de 1,25 dólares por dia) caiu de 35% do total para menos de 26% nos últimos dez anos. Isso significou arrancar à miséria 50 milhões de pessoas por ano. Quem fez isto não foi a ajuda ao Terceiro Mundo, a caridade cristã ou a sociedade socialista, mas a entrada na economia de mercado pela globalização.

Em Cabo Verde, o regime totalitário do Partido Único, imposto pelo PAIGC/CV a partir da independência nacional, estabeleceu, com base nos dogmas marxistas, uma mentalidade francamente antieconômica.

A iniciativa privada era fortemente combatida, como sinônimo de "egoísmo" e "exploração do homem pelo homem". (Cavaleiro do Templo: como dizia Lênin, acuse-os do que você é, do que você faz ou está fazendo. Pois esta exploração existe de fato nos Socialismo/Comunismo. No mundo Livre existem CONTRATOS DE TRABALHO, ou seja, ACORDO ENTRE PARTES, que podem ser inclusive ser levados à avaliação de um treco chamado JUDICIÁRIO. Tem isto no Socialismo/Comunismo?)

Em virtude de um atavismo incompreensível, Cabo Verde desligou-se do sistema econômico internacional, perdendo oportunidades e atrasando-se notoriamente, em termos, sobretudo, de capacidade tecnológica e ideias inovadoras. Era o "não-alinhamento", com o subdesenvolvimento e a ineficácia.

O investimento estrangeiro era insignificante. Preferiu-se a "substituição das importações".

Havia que resguardar a nação da influência maligna do "capital" e dos vilões do Ocidente liberal, segundo as sábias orientações da teologia marxista-leninista!

Os manuais escolares estavam recheados dessas tolices ideológicas.

O Estado dominava as indústrias e controlava a economia.

Quando a odisséia da I República terminou, em 1991, Cabo Verde tinha uma factura caríssima à sua frente: desemprego elevado e uma taxa de crescimento econômico quase nula (cerca de 1%).

O MpD recebeu um país tecnicamente estagnado.

Após um ambicioso programa de reformas (a começar pelo sistema político, com a aprovação da Constituição de 1992, que instituiu o Estado de Direito e a prioridade ontológica da dignidade humana), Cabo Verde começou a mudar, entrando nos eixos do desenvolvimento e da modernidade. Negando o transpersonalismo constitucional de matriz hegeliana, afirmou-se, antes, o pluralismo e a singularidade da condição humana: cada pessoa é um ser livre e responsável, senhor dos seus projectos e do seu destino, "[...] sob o único governo de Deus e das leis", na síntese primorosa de Tocqueville.

Nos finais da década de 90, os resultados sociais eram claros: um crescimento econômico apreciável (cerca de 8%) e um bom Índice de Desenvolvimento Humano (vide os relatórios do PNUD). O desemprego conheceu uma redução bastante acentuada.

Olavo Correia, num recente artigo publicado no Expresso das Ilhas (5/8/2009, p. 8), tem plena razão.

O PAICV do Sr. José Maria Pereira Neves, ao privilegiar o Estado em vez das empresas, desenhou uma política econômica errada, que não consegue resolver a questão do desemprego, a prioridade máxima de qualquer Governo responsável e de "rosto humano".

O falhanço é clamoroso. As metas do Programa da atual Legislatura não foram cumpridas.

Alguém falou do "crescimento a dois dígitos"?!

O Governo é mercantilista e o Fisco goza do incrível "privilégio de execução prévia", herança do absolutismo monárquico.

Quem dá emprego (e inova: criando novos produtos e serviços) são as empresas. Se não houver um enquadramento institucional que estimule a atividade empresarial, e o crescimento econômico, o problema manter-se-á praticamente insolúvel.

Os atuais governantes, apesar da arenga à volta dos "ganhos na economia", parecem não perceber a raiz do problema. (Cavaleiro do Templo: de fato não querem resolver o problema pois para eles não é problema. Sociopatas não estão pensando nos outros, pensam apenas em si mesmos. Os outros que se danem pois o deles está garantido.)

Olavo aponta, a meu ver, ideias interessantes para sairmos do marasmo. Concordo com quase todas, desde a baixa fiscalidade (um poderoso incentivo da poupança e do investimento, como se verificou na Irlanda) à aposta num Estado mínimo, promotor das empresas e da criação de mais riqueza. É bom ler e discutir as suas propostas. Sensatas.

O Estado liberal não é um Estado ausente. Quem defende, em termos de Filosofia Política, a "extinção do Estado" são dois grupos ideológicos bem identificados: os Marxistas e os Anarquistas. Mais ninguém.

O problema é que muitos continuam a confundir a força do Estado com a sua dimensão.

O Zimbabwe é um Estado grande, altamente interventor, mas simultaneamente fraco. Falta tudo no país, desde a eletricidade aos gêneros alimentícios. O quotidiano popular é surrealista, no meio de uma inflação astronômica e da arbitrariedade policial.

O atraso endêmico é a consequência de uma deliciosa confusão!

Para o pensamento liberal, o Estado é sempre necessário. Garante a Justiça e a ordem pública, assegura a diplomacia, protege os mais fracos, disciplina a concorrência e a atividade econômica. O Estado é o sustentáculo da res publica e da convivência civilizada.

Adam Smith, em pleno séc. XVIII, defendia a intervenção do Estado com vista à educação das classes mais pobres. Vale a pena lembrar isto, num país, como o nosso, em que o pensamento totalitário, apostado na dezinformatsya, contaminou todo o debate político.

Mas há um ponto que fica em aberto: massificar a Internet, abrir uma Escola de Negócios ("virada para a capacitação do sector privado"), legislar sobre a "flexisegurança" ou certificar as profissões, providências indiscutivelmente acertadas, fazem parte da "engenharia econômica".

Com um simples Decreto, um burocrata dedicado, um Colbert high tech, pode criar tudo isso.

E a Etica Econômica, tão essencial à formação do capitalismo e à "vocação para o desenvolvimento"? Como se cria? Como se mantém? Pelos votos da maioria?

Abordaremos isso num próximo artigo, tentando explorar algumas facetas da nossa Psicologia Coletiva (o nosso temperamento e a nossa índole) e das relações entre a Economia, a Moral, a Cultura e a Religião.

O tema é difícil e, por isso, não se promete qualquer panacéia. Mas é preciso abrir o debate, tocando, aliás, no ponto-chave do desenvolvimento.



"...uma sociedade é a combinação, em graus diversos, de uma multidão de elementos heterogêneos: políticos uns, econômicos outros, e religiosos, artísticos, filosóficos, morais, que sei eu? Um todo um conjunto, uma articulação prodigiosamente complicada...". No entanto, algumas criaturas insistem no erro elementar.


Não se pode equacionar problemas econômicos, como a "competitividade" ou a "eficiência", sem ter em atenção a concreta sociedade dos homens.

O "homo oeconomicus" é um clichê, uma caricatura, e uma caricatura marxista. A história, ao contrário da doce ilusão socialista, não é a história da "luta de classes" ditada unicamente, ou sobretudo, pelo fator econômico.

Na Idade Média, organizaram-se "cruzadas" que lutavam pela Fé, tentando impor, pela espada, certas concepções aos povos "infiéis". A religião guiava a sociedade. A "respublica christiana" não era governada pelo dinheiro, mas pela força do Evangelho. Alguém, no seu perfeito juízo, acredita que é possível criar algo como os Beatles ou Dire Straits sem ser por uma paixão louca pela Arte e pela Música? Claro que não.

Os integrantes desses grupos fabulosos ganharam muito dinheiro e receberam royalties, mas havia, sem dúvida, uma força espiritual por detrás do êxito estrondoso. Eles buscavam o Belo! Tentaram interpretar a grandeza da alma humana.

Caso contrário, não teriam feito, como fizeram, grandes canções, melodias de rara beleza capazes de encantar várias gerações de ouvintes. Até hoje.

Marx estava equivocado. O "economismo" é uma teoria inservível e um erro metodológico grave. Peca pelo cinismo. A realidade é muito mais complicada. Ou complexa, se se quiser.

Um grande historiador francês contemporâneo, Lucien Febvre, co-fundador dos Annales d'Histoire Économique et Sociale, escreveu um parágrafo notável a esse respeito.

Disse ele: "...uma sociedade é a combinação, em graus diversos, de uma multidão de elementos heterogêneos: políticos uns, econômicos outros, e religiosos, artísticos, filosóficos, morais, que sei eu? Um todo um conjunto, uma articulação prodigiosamente complicada...". No entanto, algumas criaturas insistem no erro elementar.

Há uns anos atrás, eu próprio pude verificar a tremenda força da mentalidade marxista em Cabo Verde, quando uns "cientistas" sociais de carteirinha, com um rendilhado mais ou menos oco, tentaram "explicar" o aumento da criminalidade em função do aumento da pobreza.

A ideia é simples: o dinheiro, a economia, é o fator dominante, a chave mágica da história e dos problemas sociais. Ora, trata-se, como mostrei na altura, de uma "explicação" aberrante e manifestamente absurda. Uma falácia, em suma.

Épocas houve em que Cabo Verde era um país muito mais pobre, mas a criminalidade era, todavia, baixíssima. Por quê? Porque as pessoas tinham uma outra educação e, sobretudo, outros valores.

Havia uma doçura, uma simpatia tão agradável, que, ainda hoje, podemos apreciar nos nossos pais e avós. A cultura cívica degradou-se a olhos vistos, apesar do aumento do PIB e do crescimento econômico.

Nos Estados Unidos da América, a criminalidade atingiu o seu pico mais alto precisamente nos anos 60 do séc. XX, em plena época de prosperidade. Evitemos o simplismo e os cacoetes economicistas. O dinheiro é meramente instrumental.

Eu e você precisamos de dinheiro para realizarmos, unicamente, os nossos planos de vida. É certo que existem pessoas obcecadas com o vil metal. Todos nós conhecemos, aliás, alguns infelizes dessa estirpe. Mas até o avarento (aparentemente) mais estúpido, esse tio Patinhas cujos olhos brilham, rendidos, perante a maravilhosa moedinha de prata!, procura, no fundo, algo mais que o dinheiro: o prestígio, a consideração social.

Quando a vox populi confirmar que ele é, realmente, "o mais rico", o detentor da maior conta bancária do lugarejo, a sua felicidade será completa! Terá orgasmos intensos e incontroláveis, porque é isso que ele procura, e sempre procurou.

A construção da prosperidade em Cabo Verde não pode abstrair-se dos aspectos morais, religiosos e políticos, os verdadeiros pilares do crescimento econômico.

Temos, à partida, um problema gravíssimo. A confiança é muito baixa em Cabo Verde. O sr. José Maria Neves, visivelmente emocionado, garantiu a Hillary Clinton que o nosso país possui um forte "capital social". É falso. Redondamente falso.

Os estudos mostram que a população cabo-verdiana é, pelo contrário, altamente desconfiada. Tudo isso condiciona, como se sabe, a atividade econômica, aumentando, em grande medida, a burocracia e os chamados custos de transação. (Consulte-se Robert Putnam sobre esta matéria). O Estado e as instituições não ajudam.

Quem confiará, por exemplo, numa Justiça incapaz de responsabilizar um Primeiro-Ministro que cometeu, num só dia, cerca de meia dúzia de crimes?

José Maria Pereira Neves, cultor da impunidade, é a mais eloquente contra-prova daquilo que ele afirma. Não tem credibilidade para falar de "valores" e do primado da lei. Sidónio Monteiro e Marisa Morais, idem aspas. A moral imagination não existe na Neveslândia.

Além disso, a nossa herança cultural é latina e católica (e o catolicismo, após a Contra-Reforma, combateu a iniciativa privada e a liberdade econômica só a partir da Centesimus Annus, de João Paulo II, é que houve uma compreensão equilibrada do papel do mercado e da criação de riqueza).

Portugal e Espanha possuíam colônias ricas em ouro e outros metais preciosos. Territórios vastíssimos. Mesmo assim, ficaram para trás. Foram ultrapassados por países como a Holanda e a Inglaterra.

Não possuíam, na verdade, o mais importante, a ética econômica, tão bem estudada por Max Weber. As virtudes do trabalho (e, logo, da produtividade), da poupança e da honestidade constituem o segredo do desenvolvimento. A chave da prosperidade. Sem isso, não há progresso, nem "crescimento sustentável".

Ora, ainda não possuímos estes pré-requisitos. Vivemos na ilusão da "ajuda" e do dinheiro que vem de fora. Cada empréstimo conseguido é festejado ruidosamente nos telejornais, como se fosse um "feito nacional" de primeira grandeza! O efeito disto é o aumento exponencial da dívida pública e o desequilíbrio da balança de pagamentos.

Paulo Monteiro Jr., analisando o "impasse governativo", com base nas estimativas do Banco de Cabo Verde, põe o dedo na ferida: quanto às contas correntes e de capital, registra-se, para o biênio 2007/2008, "um déficit muito elevado, equivalente a 13% do PIB - uma situação obviamente insustentável, seja qual for o padrão".

Para o primeiro semestre de 2009, o déficit é de 791.683 milhões de CVE. A nossa cultura é desleixada e brincalhona. No limite, assistencialista. Não dispomos, por enquanto, das conditions of liberty ("condições da liberdade"), que tão intensamente preocuparam Gellner.

Um filósofo português, José Gil, trabalhou um conceito bastante instrutivo: a "não-inscrição". É a marca dominante da nossa psicologia coletiva. Sabemos que as regras existem, mas ninguém as cumpre nem possui, tampouco, vontade de as cumprir. Um breve mas significativo exemplo: todos, ou quase todos, possuem, hoje, um relógio. Mas esse instrumento tão decisivo, tão economicamente relevante, só tem, entre nós, um valor lúdico e facial. É um símbolo inútil. Supérfluo.

Não serve, ao que parece, e como se comprova todos os dias, para garantir a pontualidade e o cumprimento do horário! "Não-inscrição", pois. O valor prático de um objeto extraordinário e único (uma das maiores invenções da Humanidade) resulta, assim, completamente desvirtuado...