Material essencial

sábado, 6 de setembro de 2008

Forças Armadas Brasileiras, índice de confiança dos brasileiros de 79%

Por e-mail


Poucos são os brasileiros que não têm um time de sua preferência, de qualquer esporte, e por ele torcem na ânsia de vê-lo sempre vitorioso. Algumas categorias profissionais também merecem maior apreço popular, o que se evidencia nas modernas pesquisas de opinião. Dentre elas destacam-se as Forças Armadas, que mereceram o primeiro lugar no índice de confiança dos brasileiros em recente pesquisa encomendada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (A.M.B.), segundo manifestação de 79% dos entrevistados, seguindo-se a Igreja Católica com 73% de confiabilidade, a Polícia Federal (70%), o Ministério Público (60%) e a Imprensa (58%), para só citar os cinco primeiros, ficando o Governo Federal em nono lugar com 52% e os partidos políticos em 17º com apenas 22%, dados esses cuja fonte é o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE).


É sabido que “a voz do povo é a voz de Deus” e, assim sendo, nada mais lógico para quem tenha pretensões políticas do que associar a sua imagem à das Instituições preferidas. Ao que tudo indica foi o que fez recentemente o senador Marcelo Crivella, no Rio de Janeiro, ao buscar aumentar o seu prestígio junto aos eleitores, como candidato à Prefeitura Municipal, mediante a presença do Exército na realização de obras do seu projeto político-eleitoral, triste episódio já bastante comentado na mídia.


Daí ser oportuno expressar a minha curiosidade e estranheza sobre um anunciado Plano Estratégico de Defesa Nacional, que se diz encomendado há um ano pelo Presidente da República e a ele previsto para ser entregue no próximo dia 7 de setembro, dado como da autoria do Ministro da Defesa Nelson Jobim e do Ministro de Assuntos Estratégicos Roberto Mangabeira Unger, que pretende mudar o perfil das Forças Armadas. Difícil é imaginar como esses senhores, sem qualquer intimidade com assuntos militares, ousarão se manifestar sobre matéria tão relevante! Sou forçado a pensar que se trata de uma manobra (não militar), política e estrategicamente estudada, para aproveitamento da data nacional em que, tradicionalmente, a presença militar ganha relevo, visando objetivos disfarçados a alcançar na campanha eleitoral em curso... Talvez o constitucional Comandante Supremo, artista consagrado de palanques, deseje anunciar um maior aproveitamento das Forças Armadas em seus programas sociais ou até em “benefício” das reservas indígenas....


Como esperar algo positivo de quem jamais mostrou apreço aos militares e preocupação com a soberania e a integridade territorial nacionais, razão de ser da destinação constitucional das Forças Armadas? Aí estão as ações adversas e revanchistas geradas no âmago do governo federal; aí está a desnacionalização da Amazônia, apesar das trombetas militares. Ingenuidade nunca foi atributo da personalidade militar, cabendo-me melhor apreciar os fatos buscando coerência nas ações dos seus protagonistas.


Queira Deus que eu esteja errado e o reequipamento e a modernização das Forças Armadas se tornem uma realidade, superando assim o descaso que lhes tem sido dado pelo governo Lula/PT. Vamos aguardar!


(Gen Ex José Carlos Leite Filho-linsleite@digizap.com.br-01/09/08)

(Publicado no “O Jornal de Hoje”, de 05/09/08, de Natal,RN)

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Redescobrindo o sentido da vida

Do portal do OLAVO DE CARVALHO
Primeira Leitura, novembro de 2005

CLIQUE AQUI E VOTE CONTRA A LEI QUE VAI ACABAR COM A LIBERDADE NA INTERNET BRASILEIRA


Freud assegurava que, reduzido à privação extrema, o ser humano perderia sua casca de espiritualidade e poria à mostra sua verdadeira natureza, comportando-se como um bicho. Victor Emil Frankl, psiquiatra, judeu e austríaco como Freud, não acreditava nisso, mas não teve de inventar uma resposta ao colega: encontrou-a pronta no campo de concentração de Theresienstadt durante a II Guerra Mundial.

Ali, reduzidos a condições de miséria e pavor que no conforto do seu gabinete vienense o pai da psicanálise nem teria podido imaginar, homens e mulheres habitualmente medíocres elevavam-se à dimensão de santos e heróis, mostrando-se capazes de extremos de generosidade e auto-sacrifício sem a esperança de outra recompensa senão a convicção de fazer o que era certo. A privação despia-os da máscara de egoísmo biológico de que os revestira uma moda cultural leviana, e trazia à tona a verdadeira natureza do ser humano: a capacidade de autotranscendência, o poder inesgotável de ir além do círculo de seus interesses vitais em busca de um sentido, de uma justificação moral da existência.

Uma recente viagem a Filadélfia, onde a Universidade da Pennsylvania comemorava com um ciclo de conferências o centenário de nascimento do criador da Logoterapia, trouxe-me a lembrança animadora de que na história das idéias tudo se dá como na vida dos indivíduos: mesmo a extrema indigência espiritual consolidada por séculos de idéias deprimentes não impede que, de repente, a consciência do sentido da vida ressurja com uma força e um brilho que pareciam perdidos para sempre. A evolução do pensamento moderno, de Maquiavel ao desconstrucionismo, é marcada pela presença crescente do fenômeno que denomino "paralaxe cognitiva": o hiato entre o eixo da experiência pessoal e o da construção teórica. Cada novo "maître à penser" esmera-se em criar teorias cada vez mais sofisticadas que sua própria vida de todos os dias desmente de maneira flagrante. A "análise existencial" de Frankl, a contrapelo do "existencialismo" de Heidegger e Sartre que é uma apoteose da paralaxe, recupera o dom de raciocinar desde a experiência direta, que ao longo da modernidade foi renegada pelos filósofos e só encontrou refúgio entre os poetas e romancistas.

O que Frankl descobriu em Thesienstadt foi que além do desejo de prazer e da vontade de poder existe no homem uma força motivadora ainda mais intensa, a "vontade de sentido": a alma humana pode suportar tudo, exceto a falta de um significado para a vida. Ao contrário, dizia Frankl, "se você tem um porquê , então pode suportar todos os comos ". A privação de sentido origina um tipo de neurose que Freud e Adler não haviam identificado, e que é a forma de sofrimento psíquico mais disseminada no mundo de hoje: a neurose noogênica , isto é, de causa espiritual, marcada pelo sentimento de absurdo e vacuidade. A análise existencial é a redescoberta da lógica por trás do absurdo, a reconquista do estatuto espiritual humano que torna a vida digna de ser vivida. A logoterapia é a técnica psicoterápica que faz da análise existencial uma ferramenta prática para a cura das neuroses noogênicas.

Uma pesquisa da Biblioteca do Congresso mostrou que "Man's Search for Meaning", a mistura de autobiografia, análise filosófica e tratado psicoterápico em que Frankl expõe as conclusões da sua experiência no campo de concentração, é um dos dez livros que mais influenciaram o povo americano. Se, a despeito disso, a obra de Frankl ainda não alcançou o lugar merecido nas atenções do establishment acadêmico, é simplesmente porque este é o templo da paralaxe cognitiva.

* * *

Livros de Victor Frankl no Brasil:

Em Busca de Sentido (Vozes-Sinodal)
Psicoterapia Para Todos (Vozes)
A Questão do Sentido em Psicoterapia (Papirus)
Um Sentido para a Vida (Santuário)
Sede de Sentido (Quadrante)
Psicoterapia e Sentido da Vida (Quadrante)
A Presença Ignorada de Deus (Vozes-Sinodal)

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

A CONVERSÃO DE SARAH

Do blog MOVCC


Já cobri 10 convenções - desde 68 - e nunca vi um milagre político parecido. No discurso mais importante da vida, com carisma e eloqüência, ela tirou nota dez. Debochou do currículo de Barack Obama - organizador comunitário que não precisa prestar contas - e do vice Joe Biden, que durante a campanha martelou o candidato democrata.
Por Lucas Mendes De Nova York para a BBC Brasil

Há cinco dias, Sarah Palin era o pecado mortal do senador John McCain. O velho senador tinha perdido o juízo. Quem era esta mulher que passou por cima de tantos caciques do partido para o posto de candidata à vice? A desconhecida Sarah Palin tem suas virtudes. Está fora do circuito de Washington, é uma conservadora radical, jovem, honesta, rebelde, pesca, caça e come.

Casada desde os 18 anos com o namorado que conheceu numa quadra de basquete quando estudavam juntos. No jogo, pela agressividade, ficou conhecida como Sarah Barracuda, mas hoje projeta a imagem de mãe adorável de cinco filhos. Professoral ou bibliotecária, mas adorável. Será que conquistará os votos das mulheres americanas, em especial aquelas decepcionadas com Barack Obama, que derrotou e depois desprezou Hillary Clinton como vice?

O senador McCain, um apaixonado por jogos de azar, apostou nela e hoje é tratado como gênio, uma prova de sua capacidade de decisão. Só novelas têm tantas guinadas e surpresas em tão pouco tempo. O currículo político da ex-prefeita de Wasilla, 7 mil habitantes, eleita com 826 votos contra 255 do adversário, é mais magro do que o de qualquer um dos outros candidatos que estavam na lista.

Há dois anos foi eleita governadora e em menos de uma semana a desconhecida foi transformada numa nova líder não só da política americana, mas do mundo ocidental.

Sarah Palin fez uma viagem internacional na vida - tirou passaporte no ano passado - para visitar os soldados da Guarda Nacional do Alasca no Oriente Médio e talvez até saiba onde fica o Brasil - é ligada em petróleo- mas, pelos discursos da convenção republicana, ela está pronta para assumir a Presidência dos Estados Unidos.

Na opinião de Cindy McCain, ela é bem informada sobre a Rússia porque o Alasca é o Estado americano mais perto do país de Putin. Em menos de dois anos, disse o prefeito Giuliani, ela se tornou a melhor governadora dos Estados Unidos e a mais popular, com 80% de aprovação (tanto ou mais do que o governador Aécio Neves).

“Sozinha tem mais experiência do que Obama e Biden juntos. Vai sacudir Washington. Quem ousa questionar como Sarah Palin pode cuidar de 5 filhos e do país ao mesmo tempo?”. Giuliani, o “prefeito da América”, na multiplicação dos talentos da governadora.

Os traços da ex-miss, 25 anos depois, ainda estão no rosto dela. Simpática, bonita, sexy e discreta na blusa gelo, saia preta, óculos de professora. Pinta de vice ela tem. E até mais. De professora e bibliotecária também.

No discurso mais importante da vida, com carisma e eloqüência, ela tirou nota dez. Debochou do currículo de Barack Obama - organizador comunitário que não precisa prestar contas - e do vice Joe Biden, que durante a campanha martelou o candidato democrata.

A prestação de contas dela sobre as finanças do Alasca causa inveja aos outros governadores americanos que não têm tanto gás nem petróleo e têm muito mais do que 800 mil habitantes. Alasca é o Estado com a 47ª população dos Estados Unidos. Sarah Palin ficou devendo explicações sobre os planos para resolver os problemas do país.

Houve quem criticasse a presença do filho com a síndrome de Down, adormecido nos braços do marido, parte esquimó, herói do Alasca. Ele é tetracampeão da mais famosa corrida do Estado, a Iron Dog.

São 3.200 quilômetros de snowmobile, dura de 6 a 7 dias e, na última corrida, com o braço quebrado nos últimos 600 quilômetros, ele chegou em 4º lugar. Gosta de ser tratado não como Primeiro Marido, mas como Primeiro Cara - First Dude. Se a mulher for vice ele será qual Cara?

Uma família diferente na corrida para a Casa Branca. A filha adolescente solteira, grávida de 5 meses, ao lado do futuro marido recrutado às pressas no Alasca, agora também é um modelo de moça que decidiu ter o filho em vez de optar pelo aborto.

Até agora prevaleceram as virtudes da candidata, mas ela teve conexões comlobistas e está envolvida numa investigação sobre abuso de poder. Briga de família. Vão surgir pecados e serão multiplicados pelos democratas.

O discurso mais “macho” da noite foi feito por uma mulher, disse Alex Castellano, um analista político na rede CNN.

“Tribunais Revolucionários”

Do blog NOTALATINA
Tuesday, September 02, 2008

O Notalatina traz hoje várias informações e dicas mas também uma denúncia grave sobre o que está se passando na Argentina, com os julgamentos criminosos aos militares e pessoal de segurança que combateram – e venceram – o terrorismo nas décadas de 70-80 naquele vizinho país. E a primeira das informações é sobre os novos links e banners acrescentados ao blog que, naturalmente, recomendo a visita de todos. Os banners da Argentina (facilmente identificados pela bandeira) são de sites da resistência, formados por militares reformados ou amigos e parentes das vítimas do terrorismo daqueles anos sangrentos; é disso que sinto falta aqui no Brasil e tento há anos – em vão – reunir estas pessoas para criarmos algo semelhante. Visitem os sites e vejam como são ativos e como respeitam a memória de seus mortos, assassinados pelos terroristas dos bandos ERP e Montoneros.

Além desses, há dois novos cubanos, extremamente importantes: o “Instituto de la Memoria Historica Cubana contra el Totalitarismo”, cujo presidente é o meu amigo Pedro Corzo, produtor de vários documentários dentre os quais o mais conhecido é “Guevara: Anatomia de um mito”, que o Notalatina ofereceu com exclusividade para o Brasil há alguns anos. E o outro, “Archivo Cuba”, é o site inicialmente criado pelo falecido Dr. Armando Lago, a maior autoridade sobre o tema das perseguições e assassinatos de cubanos pós-revolução castrista e que agora está sendo administrado pela senhora María Werlaw.

Há ainda o link para o site do ex-ministro colombiano Fernando Lodoño, “La Hora de la Verdad”, que já fez interessantíssimas entrevistas com personalidade como Alejandro Peña Esclusa e o General Freddy Padilla de León, Comandante Geral das Forças Militares da Colômbia. O site está imperdível, confiram.

Já está também disponível aqui o banner que dá acesso ao site “Seminário de Filosofia” do meu mestre e amigo Olavo de Carvalho. Insisto para que visitem este site porque o material é extremamente raro e valioso, uma vez que quase todos os vídeos e áudios são inéditos. Por uma quantia irrisória é possível se inscrever e ter acesso a todo o material, além de participar do “Fórum Sapientia”, uma espaço onde pode-se discutir, trocar idéias e tirar dúvidas sobre as aulas de filosofia do nosso maior (senão o único e legítimo) filósofo brasileiro da atualidade. Vão lá!

E por falar em Olavo, domingo passado, 31 de agosto, ele foi entrevistado pelo analista estratégico Jeffrey Nyquist, que é para mim o mais melhor e mais competente analista da mídia americana. Para quem não o conhece, Nyquist tem uma pena ácida e crua, por vezes escatológica mas suas análises são sempre imprescindíveis. A entrevista foi feita no programa “Outside the Box Radio Show” e pode-se ouvi-la acessando o link da página ou então no replay que haverá hoje, às 23:00 pm (hora do Brasil) na rádio http://www.wibg.com/. Não percam!

Quero chamar a atenção também para o editorial do Farol da Democracia Representativa, cujo título é “Reflexões para a Semana da Pátria e eleições municipais que se aproximam”. Nesta reflexão há um convite – que estendo aos leitores deste blog – para que no próximo domingo, dia 07 de setembro, nos unamos em oração para que Deus livre a nossa Pátria Amada da maldição do comunismo. Convido a todos os católicos romanos, ortodoxos, evangélicos, judeus, espíritas, enfim, todos que crêem em Deus para que, mesmo que não possam atender à sugestão do Farol, de se rezar uma missa em cada rincão do país às 11 h. da manhã, formando uma barreira anti-comunista, que façam uma prece nessa hora, que se recolham e sintonizem o pensamento no Altíssimo para que Ele atenda as nossas preces e nos livre, ao Brasil e à América Latina inteira, desta maldição que tantas mortes, dor, sofrimento e miséria causou à Humanidade.

E finalizando os avisos e recadinhos, quero agradecer de coração ao meu amigo Silvio Grimaldo pela ajuda inestimável que tem me brindado aqui no Notalatina. Deus lhe pague, Silvinho!

****

Bem, o tema principal das denúncias de hoje é a situação vexatória, humilhante e indigna que estão passando os militares argentinos com esses absurdos processos a que estão sendo submetidos. Não vejo aqui no Brasil – me refiro à grande mídia de modo especial – qualquer comentário sobre estes “tribunais revolucionários” que começaram no ano passado sob a orientação do proto-comunista e midiático juiz Baltazar Garzón.

Eu venho acompanhando a situação dos militares argentinos desde que iniciou-se a “Dinastia K”, onde a primeira iniciativa foi trazer de volta ao poder TODOS os companheiros “ex” terroristas. Daí por diante, começou o inferno para os combatentes. Revogaram a Lei de Anistia, que passou a valer apenas para os que assassinaram, torturaram, seqüestraram, praticaram em média 7 atentados terroristas por dia e que, tal como aqui, são chamados de “jovens idealistas”. Os militares e demais defensores da lei e da ordem foram excluídos – desanistiados - , processados e presos “preventivamente”, e os julgamentos mais parecem um circo macabro, onde a maioria das testemunhas é falsa; e lá está o dedo sujo e cínico de Baltazar Garzón!

E nos dois últimos meses sentaram no banco dos réus do Tribunal Popular e Revolucionário Argentino, os generais Luciano Benjamín Menéndez, de Córdoba e Antonio Domingo Bussi, ex-governador eleito democraticamente de Tucuman, ambos octogenários, ambos condenados à prisão perpétua. Em sua defesa, o general Menéndez deu esta bela aula de amor à Pátria com a serenidade e a altivez de um soldado que sabe ter cumprido seu dever. O general Bussi em sua defesa afirmou que “era uma guerra contra um bando de delinqüentes marxistas-leninistas” e que “os ideólogos da subversão, hoje estão no governo”. Do mesmo modo que aqui no Brasil.

Eu assisti o julgamento pela CNN em Espanhol e chorei junto com o velho general Bussi. A foto que ilustra a edição de hoje é a evidência mais clara de que estas condenações são uma radiografia do ódio que move o espírito de um comunista. Nesta matéria há um relato sucinto sobre o episódio. Turbas enfurecidas com o resultado do veredicto, - que não definiu no momento se permitia prisão domiciliar ou se os mandava para uma penitenciária federal -, gritavam levantando cartazes com fotos de suas “vítimas”. Queriam sangue. Queriam, se pudessem, trucidar os velhos generais com as próprias mãos, pois é esta a “justiça” que eles crêem e conhecem; é este o direito que eles se atribuem. Não importa se os condenados são dois homens velhos, cansados e doentes, como o general Bussi que usa sonda nasal e tem dificuldade para falar. O que importa é a vingança, é o ódio à verdade, é o apego ao mal.

Se forem mandados para a Penitenciária Marcos Paz II, como tem sido com quase todos esses condenados, a vida deles não dura muito tempo mais; serão mais duas mortes anunciadas. Há poucos dias recebi um relatório da Argentina, onde se apontava que até o ano passado já estavam no cárcere – mesmo antes do julgamento, como o Pe Christian Von Wernich que ficou 3 anos preso antes de ser condenado à prisão perpétua – 94 militares dos quais, de março até agosto de 2008, já haviam falecido 40! Desses, tenho nítida lembrança de alguns por falta de atendimento médico, um envenado com cianureto e outro enforcado.

E hoje um dos filhos do general Bussi, Luis José Bussi, informou ao jornal La Gaceta de Tucuman que seu pai “está em estado de choque, muito desorientado, muito mal e deslocado da realidade”, depois de saber que o juiz Alfredo Terraf confirmou que vai pedir sua prisão numa penitenciária. Por isso solicitou a ajuda de uma psicóloga no domingo, pois não quer entender as implicações da sentença que lhe impuseram de ter cometido um crime de “lesa humanidade”. Além disso, Bussi filho queixou-se de que a assistência médica oferecida pelo Exército a seu pai deixa muito a desejar, pois os profissionais que o assistiam antes iam vê-lo todos os dias e os de agora só vão três vezes na semana. Ordens da ministra montonera da Defesa, Nilda Garré.

É impossível tomar conhecimento destas coisas com frieza e distância, como se elas não roçassem na nossa realidade. São nossos vizinhos de fronteira. São soldados de valor que lutaram para erradicar o terrorismo e a subversão do meio de sua gente e venceram, do mesmo modo que os nossos soldados. Mas também do mesmo modo cometeram dois erros fundamentais para que a fênix ressurgisse das cinzas: perderam a batalha no campo das idéias e cometeram o erro de acreditar que lidavam com pessoas normais e bem inencionadas perdoando-lhes todas as atrocidades cometidas. Hoje são eles os condenados. Hoje são eles que, novamente, estão sendo vitimados só que com o respaldo legal de uma justiça torpe, venal e comprada. E é preciso que o Brasil saiba disso, com todos os detalhes porque eles não voltaram em férias mas para ficar e destruir o que de bom existe na civilização judaico-cristã, eles que idolatram assassinos e odeiam a Deus.

Dedico esta edição em memória do meu recém falecido amigo argentino Horacio Zaratiegui, um incansável GUERREIRO com todas as letras maiúsculas e que lutou contra esta escória até poucas horas antes de sua partida definitiva deste mundo. Ele deixou seu exemplo de garra e coragem com retidão, aos que conviveram com ele de perto e aos amigos de longe como eu. Horacio está fazendo falta, a saudade está doendo mas a luta continua e não podemos nos acovardar agora. Fiquem com Deus e até a próxima!

Comentários: G. Salgueiro

Sobre a doutrinação comunista elaborada pela Câmara dos Deputados

Por e-mail

Amigos, sobre a doutrinação comunista elaborada pela Câmara dos Deputados:

Há dois dias atrás fizemos a denúncia que correu rapidamente o Brasil. Olhem o reflexo, no site A Casa da Mãe Joana:

Anônimo disse... (Quarta-feira, 03 Setembro, 2008) Eles mudaram a página! O conteúdo original era do dia 16/07/2008 17:27. Após a publicação desta matéria

(*), a página agora exibe a última data de alteração: 03/09/2008 18:09. As alterações "suavizaram" o conteúdo do texto, dando a entender que "não era aquela mensagem que eles queriam passar. "Bando de marginais canalhas!
***

(*) O caso está sendo divulgado na Internet por diversas pessoas, inclusive nosso amigão Jacques.
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A MUDANÇA FEITA NA PÁGINA
Ratazanas se transformam em meros camundongos,
quando surgem os gatos.
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Texto original, com palavras afirmativas, 'de ordem':
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- O comunismo, em oposição ao capitalismo, um país onde todos TENHAM tudo de forma igual e TERÃO apenas o necessário para viver bem.

***

- O "fim" do estado: com a solidariedade e a igualdade, sem ricos ou pobres, nenhum homem DEVE servir a outro homem.
***
- As pessoas seriam mais conscientes e não precisariam de alguém para lhe dizer o que fazer.

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- O comunismo DEVE passar primeiro por um estágio chamado SOCIALISMO, em que existe uma DITADURA que IRÁ ORGANIZAR a distribuição dos bens, deixando todos nas mesmas condições.
***
Texto alterado com palavras mais suaves, sem parecer imposição:
03/09/2008 18:09 (vejam a data da alteração)

***

Sem ninguém para mandar - O comunismo acreditava que nenhum homem devesse servir a outro homem. A sociedade funcionaria baseada na solidariedade e na igualdade, sem divisão entre ricos ou pobres. As pessoas seriam mais conscientes e não precisariam de alguém para dizer o que fazer.

***

Para chegar a essa condição, o comunismo deveria passar primeiro por um estágio chamado SOCIALISMO, em que existiria uma DITADURA para impor a distribuição dos bens, obrigando os que tinham terra, por exemplo, a dividi-la com os que não tinham.

Comentário do Cavaleiro: com este texto (mesmo o alterado) e o vídeo abaixo, chamado SOCIALISMO PETISTA, vídeo este que se encontra NO SITE DO PT, portanto é parte do projeto deste "partido político" fica MUITO CLARO, EXPLÍCITO MESMO, AS INTENÇÕES DO PT: IMPLANTAR UMA DITADURA PETISTA NO BRASIL. O nome dela: SOCIALISMO PETISTA. Alguém precisa de mais provas ainda???

Depois, a idéia era que a ditadura deveria se desfazer e a sociedade funcionaria sozinha. Mas o "sonho" do comunismo parece não ter se concretizado, sabe? Muitos pesadelos -- como o desrespeito aos direitos humanos e a morte de muitos inocentes -- aconteceram desde o início do século passado nos países que adotaram o comunismo. Isso prova que, nem sempre o que é idealizado, na prática funciona como se imaginava.
***
A PÁGINA ALTERADA TERMINA COM UMA DISSIMULADA PROPAGANDA DOS PARTIDOS COMUNISTAS, COMPOSTOS POR SUJEITOS QUE SE FAZEM DE BONS MOÇOS E ENFIAM NOSSO DINHEIRO NO PRÓPRIO BOLSO:
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O Brasil é um exemplo. Existem por aqui cinco partidos que se baseiam nas idéias comunistas: o Partido dos Trabalhadores (PT), o Partido Comunista do Brasil (PcdoB), o Partido Popular Socialista (PPS), o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados (PSTU) e o Partido Socialista Brasileiro (PSB).

Com informações do site Comunismo.br, Uol escola e Terra.Reprodução autorizada desde que contenha a assinatura Plenarinho - Câmara dos Deputados.

***

Para constar, temos a página original 'printada' e publicada, inclusive, em vários blogs.

SOBRE O CRUCIFIXO E A NUDEZ - Rodrigo Constantino não se cansa...

Do portal FAROL DA DEMOCRACIA REPRESENTATIVA
Lucas Mendes, Economista, com MBA em Gestão Empreendedora em Negócios e Mestrando em Filosofia Política na UF Santa Maria - RS 03/09/2008

Sobre o vídeo "O Crucifixo e a Nudez" de Rodrigo Constantino

Comentário do Cavaleiro: se alguém achar que o que foi escrito pelo sr. Lucas Mendes, autor do artigo, demonstra apenas um "pequeno" deslize do sr. RODRIGO CONSTANTINO, releiam estes post anteriores (aqui, aqui e aqui) e vejam o que mais ele pode fazer...


O Constantino disponibilizou no Youtube um vídeo[1] onde comenta a reação de alguns católicos às fotos da atriz Carol Castro na Playboy onde a moça estaria posando nua com um terço no pescoço. Como relata Constantino, a reação dos católicos foi em razão de que tais fotos blasfemam suas crenças. Constantino, como de hábito, critica a postura dos católicos e defende que a liberdade de expressão se estende logicamente à liberdade de agredir a crença dos outros. Neste artigo farei algumas considerações ético-normativas à este importante tema.


Primeiramente, gostaria de ponderar que a ofensa à religiosidade do outro é agressão/crime conforme o código penal brasileiro.


Mas independente disso, e este é o ponto que gostaria de enfatizar, existe uma outra dimensão do tema totalmente desprezado nas críticas comuns. Geralmente estas críticas reconhecem que a agressão física à uma pessoa é crime, ao tempo que não reconhecem que ofensas morais o sejam. Rothbard, por exemplo, segue este raciocínio. Mas veja que apesar de Rothbard se dizer aristotélico (cf. The Ethics of Liberty), ele despreza um dos componentes essenciais desta tradição grega. Esta tradição, inaugurada por Sócrates, reconhecia o homem para além de sua dimensão física; reconhecia que o homem além desta dimensão material é constituído também por algo por eles denominado "alma" (ou psique). Assim sendo, uma ética que reconhece a agressão apenas na sua dimensão física, é ela mesma uma ética absolutamente discutível e não tão absoluta ou "natural" como aborda Rothbard.


Considero que esta dimensão ética normativa que considera o homem para além da matéria (e, note, isto não é um argumento religioso), deve fazer parte de qualquer ética humana que exija respeito e consideração no debate público. Dizer que afronta/agressão às crenças dos outros está no plano comum da mera "liberdade de expressão" é desconsiderar um conceito do humano por milênios reconhecido pelas mais distintas e consistentes filosofias. De fato, para tal argumento ser levado a sério, o primeiro passo seria provar que esta dimensão é irrelevante ou inexistente.


Alguns liberais frequentemente argumentam desse modo:


"a) Cada um tem o direito de crer no que quiser, mas b) não deve ter o direito de impor que os demais tratem essa crença como sagrada."


Penso que a primeira parte deste argumento está certa, porém, a segunda parte é falha. Parece razoável a noção de que a pessoa enquanto tal merece respeito (considerando que o homem é physis e psique). Então isto exige que as outras pessoas respeitem suas crenças também. Mas, claro, desde que o seu exercício não agrida a crença dos outros. Portanto, devemos tratar (no sentido de respeitar) publicamente a crença dos outros como sagrada se assim elas exigem[2]. Note-se, porém, que tratar a crença dos outros como sagrada é um exercício bem diferente de seguir e exercer tal crença. Este tratar está no plano do respeitar, simplesmente por que o outro enquanto pessoa merece tal tratamento.


Ou seja, parece que há que despolarizar a maneira como aborda-se o tema (ou é isto ou é aquilo) pois, desse modo, ela limita a própria possibilidade do raciocínio.
Penso ser razoável o argumento de que as "crenças" (sejam sagradas ou apenas tradicionalmente exercidas) devam ser respeitadas publicamente, exceto quando o exercício da crença impeça o exercício de outras crenças por outras pessoas, i.e., quando o exercício de uma crença "agrida" os outros.


O tema, porém, não é fácil, pois deve-se achar critérios justificáveis para delimitar o espectro de ação das pessoas que exercem as mais variadas e até antagônicas crenças, bem como, definir da melhor maneira possível o que seja uma crença justificável, o que também exigiria uma definição e delimitação do que podemos chamar de "esfera pública de ação".


Além disso e, para encerrar, deve-se separar o que seja uma doutrina política (com ambição de neutralidade para lidar com o conjunto de doutrinas filosóficas, morais e religiosas, por vezes antagônicas). Sabe-se que este esforço foi tentado desde Locke e os liberais clássicos do iluminismo. Foi reavivado, considerando o contexto das democracias modernas, pelo filósofo americano John Rawls em sua Uma Teoria da Justiça (1971) e pormenorizadamente discutido e aprimorado no seu Liberalismo Político (1993). Efetivamente, este assunto após a abordagem de Rawls em 1971, foi um dos temas de filosofia política mais fervescentemente discutidos nas célebres publicações acadêmicas tais como a Ethics e a Philosophy and Public Affairs. Infelizmente, nestas poucas linhas não seremos capazes de dar conta de toda a sua complexidade e exigência. Mas recorrer aos papers, estudá-los e entendê-los é o caminho.

[1] Há também em formato artigo aqui.
[2] Não parece razoável que a mera subjetividade ou a intensidade do desejo dos requerentes de determinada crença seja o critério (suficiente) para definir se a crença é sagrada ou não.

Guevara: Anatomia de um mito

Do blog NOTALATINA
Wednesday, November 02, 2005

Hoje é Dia de Finados, dia de reverenciar os mortos, por isso o Notalatina traz uma homenagem sincera e compungida a todos aqueles homens, mulheres e crianças vítimas dos comunistas e de suas ditaduras sangrentas, no Brasil e no mundo. Que Deus os tenha em Sua glória!

Por estranho que pareça, a homenagem vem em forma de vídeo, falando sobre a vida de um falso mito, o do “bom guerrilheiro” Ernesto Guevara de la Serna. NAO! A homenagem não é a ele mas às suas centenas de vítimas, mortas a sangue frio e sem julgamento, “apenas” porque o despótico assassino assim o quis.

É com emoção que lhes trago com exclusividade no Brasil, um primoroso trabalho de pesquisa e um documento histórico de inestimável valor que conta a saga da vida maldita deste monstro, durante 1 hora e dez minutos, sob o título “Guevara: anatomia de um mito”. Sob a Direção Geral de Luis Guardia e Produção de Pedro Corzo, o documentário apresenta filmagens da década de 50/60 tomadas em Cuba, Guatemala, México e Bolívia, depoimentos valiosíssimos como os de Enrique Ros, investigador e historiador, autor de “Ernesto Guevara: mito ou realidade”, uma das mais completas obras sobre a vida desta “máquina de matar”, depoimentos de Huber Matos, companheiro desde as primeiras horas de Fidel, hoje no exílio, além do General Luis Reque Teran, autor da prisão de Guevara na Bolívia em 8 de outubro de 1967, data também de sua morte.

De todos os depoimentos apresentados neste trabalho, fica claro o caráter degenerado daquele que mais tarde seria lembrado como um “poeta”, homem caridoso e que lutava pela causa dos pobres. Farsa, mentira e crimes; é só isto o que se vê em sua biografia, a começar pela profissão de médico que nunca teve, por ter abandonado o curso nos primeiros anos para dedicar-se à guerrilha.

Os depoentes, que combateram ou trabalharam ao lado de Guevara, são unânimes em afirmar sua personalidade psicopática demonstrada desde suas primeiras aparições no meio dos cubanos. Ele tinha preconceito contra os negros, freqüentemente tentando humilhá-los; queria ser sempre o “líder”, embora não entendesse NADA de estratégia militar por nunca ter sido um; tratava com desdém e desprezo a cubanos, mexicanos, índios e negros; foi um fracasso em tudo o que empreendeu e o mais interessante: tinha medo de Fidel.

Quando estava na Guatemala, escreveu uma carta dizendo: “Estou morrendo de rir dessa situação...”, porque ele não pegava em armas mas “queria ser” o Comandante. No México, em 1955, escreveu uma carta à ex-noiva Tita Infante dizendo: “...se se houvessem produzido esses fuzilamentos, o governo teria conservado a possibilidade de devolver o golpe...”, referindo-se ao governo da Guatemala.

Vários estudos acusam Guevara de ter sido “informante” do Serviço de Imigração do México por medo de ser deportado para a Argentina, sua terra natal, pois quando eles estavam em treinamento da guerrilha na fazenda Santa Rosa, de Maria Antonia González amiga de Fidel, os 11 cubanos do “Movimento 26 de Julho” foram todos presos em princípios de julho de 1956.

Em 28 de janeiro de 1957, após reconhecer ter matado um homem pela primeira vez, Guevara escreve à sua esposa, Hilda Gadea: “Querida velha, ... Estou na mata cubana, vivo e sedento de sangue...”, carta que mais tarde cita em seu livro “Ernesto: a memória de Che Guevara”.

Designado por Fidel para várias atividades, mostrou-se incompetente em todas elas: como presidente do Banco Central, como Ministro das Indústrias, como comandante em várias expedições na África ou mesmo dentro da Ilha, demonstrava um desprezo e ódio intrínsecos, cujo único objetivo era matar, matar, matar. Seu desdém, sua forma agressiva e prepotente de lidar com os “comandados”, seu olhar cínico e riso sarcástico, faziam com que muitos homens de bem o servissem por temer pela sua vida e de seus familiares.

Em várias ocasiões filmadas ainda na Sierra Maestra pode-se ver o que os entrevistados são unânimes em afirmar: os fuzilamentos empreendidos por Guevara, a troco de nada, ocorriam onde muitas vezes lhe era bastante “desconfiar” do sujeito para matar, sem averiguações, sem julgamentos, sem provas. Esses fuzilamentos prosseguiram nos mesmos moldes depois da “vitória” da Revolução, fazendo com que Guevara, em muitas ocasiões, mesmo estando em reunião, recebesse montanhas de papéis de supostos processos de julgamento que assinava a ordem de fuzilamento sem sequer ler o nome das vítimas e de quê eram acusadas.

Anos depois, numa conferência perante a ONU, ao ser questionado sobre os fuzilamentos massivos em Cuba, diante de todos os presentes ele afirma que “sim; há fuzilamentos porque são necessários”, passagem que está filmada e pode-se vê-lo e ouvir de sua própria boca tais afirmações.

Durante a Conferência Tricontinental o falso mito pronuncia esta mensagem: “...o ódio como fator de luta, o ódio intransigente ao inimigo, que impulsiona além das limitações naturais do ser humano e o converte em uma efetiva, violenta, seletiva e fria máquina de matar. Nossos soldados têm que ser assim; um povo sem ódio não pode triunfar sobre um inimigo brutal...”. Já nessa ocasião, esta “máquina de matar” havia elegido os Estados Unidos como inimigo mortal e é dele a expressão “imperialismo yankee”, para designar o ódio a esses inimigos que perdura até hoje.

Ainda na Tricontinental, ele completa seu “conselho” com uma citação que pensa-se que talvez tenha sido o princípio das manifestações terroristas, hoje mais sofisticadas mas cuja idéia principal é a mesma, vejam: “Há que levar a guerra até onde o inimigo o leve: à sua casa, a seus locais de diversão, fazê-la total. Há que impedí-lo de ter um minuto de tranqüilidade, um minuto de sossego fora de seus quartéis e ainda dentro dos mesmos. Atacá-lo onde quer que se encontre; fazê-lo sentir-se uma fera acossada por cada lugar que transite...”.

Depois dos vários fracassos no continente africano e dos fuzilamentos sem conta que não saciavam sua sede de sangue, Guevara decide, e recebe o apoio de Fidel, “exportar” a Revolução à América Latina e parte para a Bolívia. Chegando lá, comete seguidamente asneiras como a de instigar os camponeses a uma luta armada pela posse da terra, sem antes se informar de que naquele país já estava em andamento uma reforma agrária. Lá ele não encontra apoio entre os camponeses que o rejeitam fragorosamente e os fracassos apenas se somam aos tantos acumulados em seu “brilhante currículo” de guerrilheiro.

Segundo depoimento do General Luis Reque Teran, Chefe da 4ª Divisão de Operações Anti-Guerrilheiras, no dia 8 de outubro de 1967, às 3:30 da tarde de domingo, Guevara foi localizado dentro de um casebre e ao ver todo o efetivo que cercava a casa, disse: “...Eu me rendo! Não me matem, sou o Che. Valho mais vivo do que morto!...”. Foi capturado com vida e levado a depoimento. Havia ordens superiores para que ele permanecesse vivo para cumprir pena por seus crimes mas, enquanto era interrogado, recebeu (não pelos que o interrogavam) uma rajada de metralhadora que pôs fim à sua porca e sangrenta vida.

Este resumo está longe de revelar tudo o que se diz neste vídeo e que desmonta a idéia de que Guevara era um homem bondoso, terno, romântico e que queria o bem dos seus semelhantes. O trabalho que esta equipe de cubanos exilados elaborou é de um primor tal, que deveria ser exibido em todas as escolas e universidades do país. Talvez assim, os jovens que no mundo inteiro exibem orgulhosos camisetas com a foto mais famosa deste cruel assassino ou que usam a boina que o caracterizou, tomassem consciência de que ostentam no peito e pretendem imitar um assassino vulgar e incompetente. Depois de saber da VERDADE sobre este falso mito, será que algum desses jovens exibiria igualmente fotos do “Maníaco do Parque”, ou de “Fernandinho Beira-Mar”, ou ainda de “Leonardo Pareja”, todos criminosos com semelhante ficha criminal?

Que as vítimas deste monstro abjeto recebam hoje a minha homenagem pelo seu martírio e que Deus não nos permita experimentar destino igual, pois é isto que desejam para o nosso país o Partido-Estado, o pseudo-frei betto e todos os que alimentam o veneno do comunismo entre nós.

Para assistir o vídeo faça o download clicando abaixo. Para quem não tem banda larga demora um pouco mas vale a pena. Afirmo que vocês não verão nada igual no Brasil.


Fiquem com Deus e até a próxima!

Por uma economia livre

Da VEJA
Edição 2076, 3 de setembro de 2008

Pesquisador da Heritage Foundation, dos Estados Unidos, diz que o "capitalismo de comparsas" cresce na América Latina

Duda Teixeira
Divulgação
"Muitos governantes usam os impostos e a burocracia para massacrar os empreendedores, que vêem como uma ameaça"

O economista americano James Roberts, de 58 anos, é coordenador do índice de liberdade econômica da Heritage Foundation, entidade de promoção de políticas liberais com sede em Washington, nos Estados Unidos. A lista elaborada por Roberts compara a facilidade com que cidadãos de diferentes países conseguem começar um negócio, escolher um emprego, tomar dinheiro emprestado ou usar o cartão de crédito. Publicado anualmente desde 1995, o ranking tornou-se um termômetro da saúde e da eficiência das economias nacionais. Antes de assumir essa função, Roberts trabalhou no Departamento de Estado durante 25 anos. Como diplomata, coordenou programas destinados a assessorar a transição para o capitalismo em vários países do Leste Europeu. Roberts concedeu a seguinte entrevista a VEJA.

"Os dois fatores que fizeram o Brasil cair no ranking da liberdade econômica foram a corrupção e a falta de abertura financeira. As leis brasileiras são pouco receptivas aos investimentos estrangeiros"

A liberdade econômica é capaz de diminuir a desigualdade social de um país? Em primeiro lugar, é preciso definir o que vem a ser igualdade social. Esse conceito pressupõe que todos sejam forçados a viver em casas idênticas, ganhar os mesmos salários, comer as mesmas comidas e acreditar nos mesmos valores? Essa abordagem totalitária já foi tentada na União Soviética e está em pleno vigor em Cuba. Os resultados foram e são desastrosos, para não dizer trágicos. Como os fundadores dos Estados Unidos sabiam muito bem, é impossível para um governo arcar com a missão de assegurar igualdade para todos os cidadãos. As pessoas não nascem iguais. Elas possuem habilidades e talentos próprios. Cada uma deve decidir sozinha o que quer fazer da vida: se prefere trabalhar duro ou levar uma existência mansa e tranqüila. O principal papel de um governo não é ir contra essa realidade e forçar algo que não existe nem existirá. O bom governante é aquele que oferece oportunidades iguais para todos buscarem a própria felicidade. O capitalismo promove níveis desiguais de prosperidade. Como diria o estadista Winston Churchill, isso é muito melhor do que produzir miséria igual para todos, como faz o socialismo.

A pobreza diminui nos países com liberdade econômica? Ao dar oportunidades para que a população mais pobre prospere, a liberdade econômica é boa para todos. Quando esse conceito é implementado, a elite política fica impossibilitada de usar a máquina estatal para ganhar vantagens econômicas, o que sempre ocorre em prejuízo dos mais fracos. Essa situação terrível é o que chamamos de "capitalismo de comparsas". Nos países onde essa prática é institucionalizada, os governantes e seus amigos sobrecarregam a população com burocracia e pesados impostos com o objetivo de massacrar os empreendedores, que vêem como uma ameaça. Quando, por outro lado, existe liberdade, o poder econômico não está sujeito a forças políticas e sociais. Pequenas e médias companhias privadas, que são a espinha dorsal de uma economia e produzem a maior parcela dos impostos, têm melhores chances de crescer. A liberdade econômica é uma doutrina revolucionária que desafia o status quo e os que querem usar o poder em proveito próprio. No longo prazo, sua aplicação produz mais prosperidade, mais igualdade de renda, mais emprego e reduz os níveis de pobreza.

É possível medir esses benefícios? Se dividimos os países do mundo em cinco grupos, usando o grau de liberdade econômica como parâmetro, vemos que o grupo de países mais livres tem uma renda per capita cinco vezes maior que a do grupo de nações que consideramos repressoras. O desemprego nos países livres é de 6%, enquanto nos economicamente repressores é de 19%. As nações mais livres também possuem menor inflação, que sabidamente corrói o salário dos mais pobres.

Como está o Brasil no ranking de liberdade econômica? Em 2003, o primeiro ano do governo do presidente Lula, o país alcançou a sua melhor posição no ranking. Ficou em 58º lugar. No ranking deste ano caiu para a 101ª posição. Hoje o Brasil está ao lado de países como Zâmbia, Argélia, Camboja e Burkina Faso. Com isso, o Brasil mudou de categoria. Saiu do que chamamos de "moderadamente livre" para uma economia "majoritariamente não livre".

"O capitalismo promove níveis desiguais de prosperidade.
Como diria o estadista inglês Winston Churchill, isso é muito melhor do que produzir miséria igual para todos, como faz o socialismo"

O que fez o Brasil cair tanto no ranking? Os dois fatores que empurram o país para baixo são a corrupção e a falta de liberdade financeira. No último ranking da Transparência Internacional, que mede o grau de corrupção dos países, o Brasil aparece em 72º lugar numa lista de 179 nações. Apesar de o uso da internet nas concorrências públicas estar crescendo no Brasil, o que é positivo, muitas das empresas participantes desses leilões afirmam ter encontrado corrupção em alguma parte do processo. As leis brasileiras são pouco receptivas aos investimentos estrangeiros. O país precisa melhorar as leis de investimento, reduzir as restrições à moeda estrangeira e facilitar a vida dos empresários estrangeiros que queiram operar no país.

O senhor falou em capitalismo de comparsas. Em que países esse fenômeno é mais forte? Muitos países são vítimas desse mal, embora em diferentes graus. Os Estados Unidos já tiveram, em sua história, políticos corruptos que recebiam favores de empresários. Hoje, os americanos não vivem uma situação em que o capitalismo de comparsas possa ser considerado institucionalizado. Isso acontece mais claramente no México, na Argentina e na Venezuela. A economia mexicana é dominada por grandes empresas estatais e privadas, que exercem monopólios ou duopólios. Entre as estatais estão a Pemex, de petróleo, e a CFE, de eletricidade. O resultado é a falta de competição, que prejudica os consumidores mexicanos. Na Argentina, o governo populista dos Kirchner mostra claro favoritismo a setores dominados por colegas peronistas. Nas áreas em que há amigos, o governo não é tão severo ao exigir que as companhias obedeçam às regras ambientais, por exemplo. Já no regime do venezuelano Hugo Chávez, o capitalismo de comparsas domina inteiramente o país. A tal ponto de alguns economistas preferirem não chamar o sistema venezuelano de capitalismo. O governo Chávez é mais parecido com o fascismo ou com a ditadura da KGB, sob o comando de Vladimir Putin, na Rússia. Lá, ter sido um espião é essencial para se tornar um empresário de sucesso.

Quais são as nações que mais melhoraram em termos de liberdade econômica nos últimos anos? Qual foi o impacto disso? Eu destacaria Botsuana, Estônia, Irlanda e Mongólia. O padrão de vida nesses países melhorou muito na última década. Desde 1995, todos tiveram um aumento médio anual do PIB superior a 5%. Ao reforçar o estado de direito e a transparência no governo, todos ganharam estabilidade política e econômica. A Irlanda hoje é um grande exportador de software da União Européia. A Estônia tem seguido o mesmo caminho e investe bastante em tecnologia e informática.

Por que as antigas colônias inglesas da Ásia estão entre os países com maior liberdade econômica? Parte da resposta está na cultura anglo-saxã. Dos dez países no topo do ranking, sete foram colônias inglesas. A Inglaterra é o décimo na lista. É uma tradição inglesa e do norte da Europa ter governos limpos, transparentes e responsáveis. Servidores públicos não tentam roubar, os tribunais de Justiça procuram ser honestos e não aceitam suborno. Outro fator é a relevância dada aos direitos de propriedade em países com influência anglo-saxã, como Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia, Austrália, Botsuana e Irlanda. Outros países protestantes dividem o mesmo legado. Em 1215, a Constituição inglesa já criava um sistema de pesos e contrapesos para o poder governamental, que evoluiu bastante desde então. Graças a isso, os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário não interferem uns nos outros e formam um sistema transparente, que previne abusos do poder. Uma das bandeiras da reforma protestante no século XVI foi a rejeição total da corrupção que permeava a Igreja Católica na época.

Como está a América Latina no ranking? Quando analisamos o continente americano como um todo, percebemos que a liberdade econômica está diminuindo. A culpa é claramente da América Latina. A região está dividida. De um lado estão governos baseados em uma democracia mais profunda, que estimula o livre mercado e traz prosperidade para a população. É o caso do Chile, que aparece em oitavo lugar no ranking mundial, à frente da Suíça e da Inglaterra. De outro estão governos populistas que vendem fórmulas desgastadas do passado. A Venezuela está entre os dez países mais repressivos, à frente apenas de notáveis ditaduras como a de Robert Mugabe, no Zimbábue, ou a de Kim Jong Il, na Coréia do Norte. Desde que ganhou as eleições, Chávez promove um intenso ataque ao sistema privado. Muitos empresários pararam a produção porque não conseguem mais obter lucros. Na Argentina, a falta de liberdade econômica tem sido uma tragédia. O país, que em 1933 tinha um PIB equivalente à soma dos de Brasil e México e era uma das dez maiores economias do mundo, tornou-se periférico. Nos últimos 75 anos, seus governantes fizeram com que o país caminhasse para trás, apesar de ser muito rico em recursos naturais. Na Nicarágua, Daniel Ortega ressuscitou seu discurso antiamericano e sua política desestabilizadora, aproximando-se perigosamente de Hugo Chávez e do iraniano Mahmoud Ahmadinejad.

Qual dos dois grupos de países está mais forte na região? Muitos países estão caminhando em direção a modelos falidos do passado. No nosso ranking, isso se refletiu no desempenho dos países. Dezessete caíram de posição, enquanto doze tiveram melhora.

Que país poderia servir de modelo para a América Latina? O Brasil pode ser citado como exemplo no que diz respeito à manutenção de sua política antiinflacionária. Exceto pelo Chile, os demais países da região não mostram a mesma disciplina. A maioria dos governos prefere comprar vantagens políticas no curto prazo, mesmo sabendo que isso está sendo feito à custa do crescimento e da saúde econômica a longo prazo.

As mudanças que Raúl Castro está promovendo em Cuba vão ampliar a liberdade econômica na ilha? Não há nenhuma informação que me leve a concluir que Cuba esteja dando passos verdadeiros em direção à liberdade econômica. Não haverá democracia baseada em livre mercado até que o regime de Fidel Castro se vá definitivamente. A transição representada por Raúl não é para valer. Ele só está tentando fazer parecer que há uma mudança, quando não há nenhuma. Os camaradas do partido dizem que as pessoas agora podem comprar celulares, mas só os que ganham pesos conversíveis podem se conceder esse luxo. Isso exclui grande parcela da população de Cuba. O governo é quem decide quem pode ou não comprar computadores e aparelhos de DVD. Ninguém tem vontade de trabalhar na ilha, porque sabe que isso não compensa. O Exército controla 60% da economia e Raúl está no comando dos militares. Certamente não tomará nenhum passo em direção a uma liberdade econômica verdadeira, porque isso ameaçaria seu próprio poder. Tudo não passa de um grande teatro.

De maneira geral, a liberdade econômica tem diminuído ou aumentado no mundo? Quando se somam todos os países, é possível ver que a liberdade econômica tem aumentado, embora muito lentamente. Quem mais puxa a curva para cima são os países europeus. Dos vinte países mais livres, metade está na Europa. Outro destaque são as antigas colônias inglesas. Hong Kong é o campeão, seguido de Cingapura.

O CASO ABIN & STF & GRAMPOS & JORNALISTAS

Este me chegou por e-mail, autor desconhecido, e não tenho experiência alguma para dizer se são fatos ou imaginação fértil:

Tenho alguma experiência na atividade de Inteligência. No Exército, desde o nível unidade (Batalhão) até o nível Exército, no CIE. Principalmente por isso fui chamado a trabalhar na Abin, em 1998, e lá permaneci por 9 anos seguidos. Fui da área de Inteligência Externa e da Escola de Inteligência.

Durante todo esse tempo pude observar que seus servidores, na imensa maioria, são pessoas corretas e trabalhadoras, interessadas no serviço que fazem e procuram fazê-lo com qualidade. Não interessa se são faxineiros, vigilantes, analistas, administrativos. São todos passageiros desse Jumbo chamado Inteligência de Estado. Se falhar o "motor" caem TODOS, se o piloto não souber navegar, uma hora vai cair por falta de combustível ...

Eventuais desacertos nos resultados dos serviços prestados são de ocorrência da FALTA DE RUMO geral que impera na agência por culpa ÚNICA e EXCLUSIVA do cliente e RESPONSÁVEL principal, o Presidente da República.

Um antigo chefe militar, com o qual trabalhei no CIE, dizia com muita ênfase e propriedade: "Inteligência não tem Arma, tem ALMA". Referia-se ao fato de que militares de diferentes armas e serviços prestavam serviço na área de Inteligência e tinham todos o mesmo propósito que engrandece o "Soldado do Silêncio": prestar serviço de qualidade para a autoridade superior, a fim de facilitar tomada de decisão. Sem alarde, sem regalias, em silêncio.

Asseguro que a Abin sempre teve alma e acho que tem, ainda.

Dito isto vamos ao caso que está repercutindo, em conseqüência de matéria assinada publicada na revista Veja.

Segundo a revista, a Abin teria "grampeado" o ministro Gilmar Mendes e o Senador Demóstenes Torres, de Goiás. Transcreve-se na Veja diálogo telefônico cuja duração seria aproximadamente de 30 minutos. Sim, digo a Abin dentro da lógica que não permite separar o servidor da organização ou instituição a qual presta seus serviços.

Para mim é muito estranho aparecer no "mesmo pacote" o nome do José Dirceu, chefe conhecido do serviço de inteligência paralelo que o PT mantém há muito tempo com o objetivo principal de destruir imagens e reputações e encobrir mazelas partidárias. Isso tem cheiro forte de "estória de cobertura" para desviar a atenção e merece ser investigado ...

A fonte dos jornalistas seria um "servidor da Abin" que teria participado da operação que resultou no tal "grampo". A tempestade desencadeada, a partir da queixa que os "grampeados" fizeram ao Presidente da República, é retrato fiel do desgoverno atual. Apuração rigorosa, suspensão, sindicâncias, MP, DPF, o escambau a quatro. Muito dinheiro vai ser gasto a troco de NADA.

SE foi vazamento proposital de alguém da Abin – tenho muitas dúvidas sobre isso – vai ficar por isso mesmo e nada será apurado. Em outras ocasiões, também em razão de noticiário da Imprensa, houve "vazamentos" e nada foi apurado.

A "rápida ação" do Presidente deve-se ao fato de que a Abin tem endereço, CNPJ, Comando, etc. Vai-se direto aos diretores – que também têm endereço, missão, CPF, etc. – e pronto: a providência foi tomada. O lulla agiu com energia... Tal energia nunca aparece quando a "coisa" atinge a "cumpanherada": nem MST's, nem "mensaleiros", nem doleiros de cuecas "bancárias", nem malas com milhão, nem lulinhas, nem dilmas e dossiês, nem Freud's ,... nem ... nem ... nada ou ninguém.

Conclusão: o poder de coerção desse governo e sua "energia" só podem ser aplicadas sobre "alvos" conhecidos, legais e não-integrantes da "cumpanherada".

Vamos aos autores da matéria: Expedito Filho e Policarpo Júnior. O Expedito, segundo MINHA fonte, pegou "carona" na matéria do Policarpo e seu nome está lá por esta razão. Parto do princípio que isso é verdade, até prova em contrário.

Fato: jornalista e "arapongas" são inimigos figadais.

O jornalista infere que o pessoal da Inteligência detém conhecimentos que fariam a redenção do jornalista SE nele colocasse as mãos. Atribui ao Oficial de Inteligência um poder que não existe. Em palestra na Abin, Eliane Catanhede, jornalista conhecida, disse: "A coisa que eu mais tenho vontade é de colocar as mãos naqueles papeizinhos que o Gen. Cardoso recebe todos os dias. Ia dar cada matéria" ... Entenderam?

O Policarpo é mau jornalista e mau caráter: não respeita princípios elementares de sua profissão. Não verifica fontes e, quando faz isso, continua "fiel" ao que se propunha a escrever ante de verificar a veracidade do que diz/dirá. Para ele a notícia tem sempre dois lados: a do Policarpo e a do Júnior. Ademais ele se diz "mestre" em matérias sobre inteligência. Já publicou outras matérias sobre o tema. Alardeia tal fato nas peladas no Iate Clube de Brasília.

Ele foi responsável direto pela demissão do Cel Decunto da chefia da Abin em 2000.

Explico: Policarpo foi até a Abin com pauta que incluía "grampos" contra o Itamar Franco, armadilhas contra o procurador Luiz Francisco – a Abin teria escalado uma Cabo PM para ir ao motel com o Procurador para ... para ... imaginem (???) – e outros assuntos.

O então diretor da Abin abriu-lhe as portas da agência e ele teve o acesso que pediu, a fim de "esclarecer" os fatos. Soube, por exemplo, com provas factuais e documentais, que a tal Cabo PM não trabalhava mais na agência e nem nunca havia sido empregada em trabalhos desse tipo por não haver como, em razão de não ser metodologia da agência agir daquela maneira. Conversou com quem quis – em especial com o Vice-Diretor de então, que lhe deu TOTAL atenção – viu o que quis, foi informado, com evidências objetivas, da falsidade dos assuntos de sua pauta, ou seja: foi tratado como profissional correto e de respeito cujo objetivo era informar bem aos leitores da Veja.

O resultado: em matéria de capa, em novembro de 2000, a Veja publicou TODAS as falsidades que o Policarpo tinha na pauta mostrada na Abin. Para salvar a face – a dele NÃO tem salvação – colocou no ÚLTIMO parágrafo algo assim: Consultada, a direção da Agência negou os fatos apresentados, o leitor tire suas conclusões. Crápula, canalha, cínico e mentiroso. Ainda o é, aposto...

Nada disso tem/terá solução enquanto o jornalista tiver "diploma para ser irresponsável" e não puder ser confrontado com as mentiras que escreve ou diz.

Constitucionalmente é o ÚNICO cidadão que pode mentir e atribuir sua mentira a outrem, sem ter obrigação de dizer quem seria o "outrem" - Art 5º. , XIV, CF 1988.

Mente e fica por isso mesmo. Ganha dinheiro com isso. Destrói reputações, imobiliza organizações e instituições, coloca na "praça" informações de qualquer natureza, mesmo aquelas de interesse nacional ou protegidas pela Justiça. Faz o que quer, sob a cobertura da Lei. Tudo em "nome da liberdade de Imprensa", valor caro de qualquer democracia, ainda que incipiente. Nem índio, por aqui, tem essa liberdade... Nem menor...

Em minha opinião isso está errado. Liberdade, sim. Irresponsabilidade, não. Juiz, Presidente, Ministro, Delegado, Promotor, "Zé Mané", todos estão impedidos, por lei, de mentir e/ou de agir de má fé em suas atividades. Jornalista PODE. Pode TUDO, acho.

Toda a "brabeza" do lulla e inconveniências pelas quais estão passando o Lacerda e o Campana seriam resolvidas – sem gastos supérfluos ou noticiário idem – com a resposta de uma simples pergunta ao Policarpo: Quem lhe forneceu isso? Continuaria protegido o direito que ele tem até de mentir, mas ele e o informante "infiel", de algum modo, pagariam pela inconfidência. Ele, pecuniariamente, por exemplo; o "infiel" na cadeia.

Em minha opinião, deveria ser criado urgentemente algum mecanismo legal que possibilitasse as pessoas e Instituições saberem de onde vêm denúncias e acusações estampadas na mídia que atingem indistintamente vagabundos e pessoa honestas, bem como Instituições. O STF agiu rápido no caso das algemas, deveria fazer o mesmo agora.

Ou se faz isso ou TODOS continuaremos reféns de vagabundos que vão desde seqüestradores e ladrões de galinha até jornalistas do jaez desse Policarpo e outros que têm por aí.

Eu considero uma vergonha a Abin ser investigada pelo DPF "em rigoroso inquérito". Se há algo que o pessoal da Abin conhece bem é o DPF... Para o bem e para o mal...

Por último: cabe aos integrantes da agência eliminar de seu meio - se for o caso presente e sempre - gente que se presta ao papel de jogar na lama o nome da agência e o de TODOS que lá trabalham.

O único patrimônio que a Abin tem é sua credibilidade. Nenhuma Agência de Inteligência sobrevive ao mau-caratismo de seus integrantes. Um só que seja. Isso é privilégio exclusivo do PT...