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Poucos são os brasileiros que não têm um time de sua preferência, de qualquer esporte, e por ele torcem na ânsia de vê-lo sempre vitorioso. Algumas categorias profissionais também merecem maior apreço popular, o que se evidencia nas modernas pesquisas de opinião. Dentre elas destacam-se as Forças Armadas, que mereceram o primeiro lugar no índice de confiança dos brasileiros em recente pesquisa encomendada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (A.M.B.), segundo manifestação de 79% dos entrevistados, seguindo-se a Igreja Católica com 73% de confiabilidade, a Polícia Federal (70%), o Ministério Público (60%) e a Imprensa (58%), para só citar os cinco primeiros, ficando o Governo Federal em nono lugar com 52% e os partidos políticos em 17º com apenas 22%, dados esses cuja fonte é o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE).
É sabido que “a voz do povo é a voz de Deus” e, assim sendo, nada mais lógico para quem tenha pretensões políticas do que associar a sua imagem à das Instituições preferidas. Ao que tudo indica foi o que fez recentemente o senador Marcelo Crivella, no Rio de Janeiro, ao buscar aumentar o seu prestígio junto aos eleitores, como candidato à Prefeitura Municipal, mediante a presença do Exército na realização de obras do seu projeto político-eleitoral, triste episódio já bastante comentado na mídia.
Daí ser oportuno expressar a minha curiosidade e estranheza sobre um anunciado Plano Estratégico de Defesa Nacional, que se diz encomendado há um ano pelo Presidente da República e a ele previsto para ser entregue no próximo dia 7 de setembro, dado como da autoria do Ministro da Defesa Nelson Jobim e do Ministro de Assuntos Estratégicos Roberto Mangabeira Unger, que pretende mudar o perfil das Forças Armadas. Difícil é imaginar como esses senhores, sem qualquer intimidade com assuntos militares, ousarão se manifestar sobre matéria tão relevante! Sou forçado a pensar que se trata de uma manobra (não militar), política e estrategicamente estudada, para aproveitamento da data nacional em que, tradicionalmente, a presença militar ganha relevo, visando objetivos disfarçados a alcançar na campanha eleitoral
Como esperar algo positivo de quem jamais mostrou apreço aos militares e preocupação com a soberania e a integridade territorial nacionais, razão de ser da destinação constitucional das Forças Armadas? Aí estão as ações adversas e revanchistas geradas no âmago do governo federal; aí está a desnacionalizaçã
Queira Deus que eu esteja errado e o reequipamento e a modernização das Forças Armadas se tornem uma realidade, superando assim o descaso que lhes tem sido dado pelo governo Lula/PT. Vamos aguardar!
(Gen Ex José Carlos Leite Filho-linsleite@
(Publicado no “O Jornal de Hoje”, de 05/09/08, de Natal,RN)
Cavaleiro do Templo, parabéns pelo novo visual do seu blog. Aquele era mais bonito, mas muito pesado, difícil de conectar. Todos os dias tenho lido seus posts, o que me tem alimentado o espírito, nos duros embates pelos quais temos passado. Gostava mais da epígrafe antiga.
ResponderExcluirEi Rô, tudo bem?
ResponderExcluirObrigado por tudo, também gostei mais da outra epígrafe. Voltei com ela.
Abração
Cavaleiro do Templo