Material essencial

sábado, 28 de abril de 2012

Debatendo com um papagaio autista

 

CONDE LOPPEUX DE LA VILLANUEVA

sexta-feira, 27 de abril de 2012

A última de Rodrigo Constantino foi atacar Olavo de Carvalho em vídeo. Ao que parece, a surra que levou do ilustre pensador campinense jamais foi superada.

O economista Rodrigo Constantino está rancoroso com os cristãos, em particular, com os católicos. De fato, os ataques gratuitos contra o cristianismo nem me afetam mais. É esporte de secularistas bobalhões. O que me deixa perplexo é como alguém, em nome de uma tola vaidade, ainda insiste em falar de assuntos que não possui o menor domínio. Ou mais, o blogueiro personifica uma mescla de ignorância e desonestidade intelectual pavorosa. Tergiversa, enrola, foge do assunto e desvirtua a questão, quando é colocado na parede. E aí só resta brandir espantalhos e rótulos para apelar ao senso comum de pessoas tão ignaras quanto ele. Eis as tolices publicadas no seu blog, no dia 27 de abril de 2012, com o título “Catolicismo e liberdade”. A indigência intelectual é assustadora. O ódio modifica o comportamento das pessoas. É necessário fazer as seguintes análises:

“Para a ala fundamentalista da direita religiosa que pensa que somente o catolicismo pode enfrentar a revolução esquerdista no campo da moral, vamos aos dados. Pelas últimas pesquisas disponíveis no CIA World Fact Book, a quantidade de gente que se dizia sem religião alguma (ateus ou agnósticos) era: Reino Unido (23%); Nova Zelândia (32%); Holanda (42%); Austrália (19%); Canadá (16%); Brasil (7%); Argentina, Venezuela e Bolívia praticamente inexistente (quase todos se dizem católicos nesses países, ainda que muitos não-praticantes). Já a quantidade de católicos nos países ricos citados é significativamente menor do que aquela nos países latino-americanos acima”

A pergunta que me faço é: o que tem a ver alho com bugalhos? Desde quando padrão de vida e riqueza medem a validade de certas práticas, crenças ou valores morais? Dentro desta lógica, em plena quebra do capitalismo nos anos 30 do século XX, muita gente acreditava que a Alemanha Nazista e a Rússia Soviética serviriam de exemplos para o mundo democrático e liberal. Hitler não estava recuperando o país da recessão? Os soviéticos não vendiam o milagre do controle planejado da economia? Longe de defender aqui o socialismo ou o controle governamental da economia. Mas apenas demonstro que o argumento da prosperidade e da riqueza não valida os elementos porventura odiosos de uma sociedade rica: relativismo moral, desagregação da família, consumo pesado de drogas, legalização do aborto, casamento gay, eugenia, eutanásia, etc. Eu não duvido que um dia Rodrigo Constantino pratique a coprofagia, se assim a Europa ou demais países ricos o praticarem.

Tal mentalidade poderia refletir a visão do homem-massa, de Ortega y Gasset, do senhorito satisfeito que ignora os ganhos da civilização. Não iria tão longe: Constantino age apenas uma socialite deslumbrada com os países ricos, como se riqueza fosse sinônima de caráter, eticidade ou bem estar humano. Coisas de cabecinha de latrina de terceiro mundo!

A prosperidade pode perfeitamente coadunar coma decadência moral, intelectual e política em todo o resto. A Europa, citada como exemplo por Constantino, como sinônimo de prosperidade e aumento do ateísmo, é a expressão viva da decadência. Será que o economista dito “liberal” vê como modelos as sociais-democracias, que transformam o cidadão europeu numa espécie de criancinha mimada do Estado? O deslumbramento de Constantino com a economia não é diferente dos esquerdistas que citam a China como exemplo de “socialismo de mercado”. Mude os sinais e dá tudo no mesmo. 

O economista consegue ser ainda mais desonesto, ao criar uma falsa correlação entre ateísmo e prosperidade. Ora, ora, ora, quem criou os elementos morais e éticos das sociedades ricas citadas não foram os ateus, mas os cristãos, em sua vertente católica ou protestante. A consolidação de valores religiosos cristãos forjaram os legados intelectuais, institucionais e culturais do mundo europeu. Todavia, para Constantino, a história começa no século XVIII. Começa no iluminismo. O mundo antes disso é de desconhecimento do sujeito. Não podemos ir além: o homem ignora história! Mas ele indaga:

“Pergunto: de onde é que veio esta idéia maluca de que o catolicismo é um bom obstáculo ao esquerdismo revolucionário?”

Essa pergunta é bem simples de responder: pela seguinte razão de que a Igreja Católica é a voz da tradição civilizacional do ocidente e da resistência contra a ideologia revolucionária. É a base dos valores autênticos do mundo ocidental. Aliás, cabe lembrar um seguinte dado: a salvação da Europa pós-segunda guerra, seja na Alemanha e Itália, partiu dos partidos populares católicos e de seus líderes, como Adenauer e De Gasperi. Eles é que criaram a força política necessária em seus países, para que o continente não virasse comunista. Isso é apenas um exemplo. Na Espanha, na Polônia, na Alemanha e mesmo no Brasil, a Igreja Católica sempre foi um baluarte de resistência ao totalitarismo. Não é por acaso que foi preciso que a esquerda se infiltrasse nas fileiras do clero, para destruir a Igreja por dentro. Curiosamente,o aumento do ateísmo na Europa se adequa perfeitamente com o agigantamento do Estado. Mas é o preço do secularismo. Ao negar culturalmente que haja valores transcendentes e supremos acima do Estado, resta tão somente a onipotência governamental como padrão absoluto de justiça e autoridade. 

A Europa é o modelo do “admirável mundo novo”, com seus controles sociais cada vez mais perversos na esfera privada de cada cidadão. Todavia, Constantino tem uma visão reducionista da liberdade. As únicas liberdades que ele entende são a de comprar, vender e se autodestruir.

“Pelo que consta, Reino Unido, Holanda, Austrália, Nova Zelândia e Canadá são países bem mais prósperos e LIVRES do que Venezuela, Brasil, Argentina e Bolívia”.

Alto lá! Prosperidade e liberdade em que sentido? Toda a cantilena politicamente correta aplicada pelo PT é fruto justamente da intelligentsia de esquerda destes países “prósperos”. Países cujos controles sociais sobre a linguagem, sobre a conduta, sobre o pensamento e sobre as famílias são cada vez mais perversos. Mas no estreito horizonte mental do Constantino, um povo não se mede pela sua moral, mas pelo dinheiro no bolso. Dentro desta lógica, qualquer riquinho deve ser um primor de sofisticação e moralidade.

"Na Holanda, há ampla tolerância às liberdades individuais, o consumo de maconha é liberado, a eutanásia alivia a dor e o sofrimento de 3 mil pessoas por ano (e há mais demanda), e o aborto é legalizado (como ocorre em vários países desenvolvidos)”.

Rodrigo Constantino ignora que 45% dos casos de eutanásia na Holanda foram involuntários e praticados sem a anuência do doente e da família e que os velhinhos holandeses estavam fugindo para a Alemanha. Inclusive, houve uma redução, nos últimos vinte anos, de 80% dos asilos para velhos naquele país. No máximo, a eutanásia alivia o sofrimento do Estado ou de alguns familiares que não querem cuidar de seus parentes. A Holanda é o país do assassinato legal dos incapazes, tal como a Alemanha nazista. Também ele ignora que uma parte significativa de holandeses vive como um zumbi através das drogas, tal como os chineses na Guerra do Ópio. É na liberal Holanda que se criou o primeiro partido pedófilo e zoófilo no mundo, com registro reconhecido pelo sistema eleitoral de lá. Isso é que o Sr. Constantino defende, em nome da liberdade individual? A eugenia descarada e a liberação da pedofilia como fatores legítimos na democracia?

“Mas, segundo esta direita radical, isso tudo é parte da agenda de tomada de poder da esquerda”.

Segundo a “direita radical” não, ignorante analfabeto, e sim segundo a agenda de poder da própria esquerda petista e comunista. Bastava o idiota ler os projetos de governo do PT e os documentos do PNDH-3, para saber de algo óbvio. Todavia, na cabecinha constantiniana, isso é tudo “teoria da conspiração” da “direita tacanha”. Ele justifica sua ignorância como se os fatos não existissem. 

“Quem se diz liberal e defende a legalização das drogas ou do aborto, por exemplo, não passa de um inocente útil dos marxistas, segundo esses "conservadores" medievais”.

Só o fato de Constantino demonstrar uma incrível burrice em desconhecer as políticas culturais do PT, já desmoraliza o argumento. E não é que o rapaz é idiota útil das esquerdas mesmo? 

“Eles se colocam, em suma, como os únicos capazes de enfrentar o PT, pela via religiosa e moral. Nada mais falso”.

Por acaso um imbecil como Constantino, que adere a toda a agenda cultural petista, vai enfrentar o PT? Por que será que a Igreja Católica é tão duramente atacada pelos esquerdistas? Não é justamente porque a Igreja é uma das poucas instituições que têm força para combater a revolução cultural? 

“Ora bolas, se é justamente nos países com maior presença católica e sem tais liberdades que a esquerda tem deitado e rolado, como acusar os liberais de massa de manobra dos marxistas? Como fica claro, quando os fatos contradizem a teoria dogmática, pior para os fatos!”

Ao que parece, o Sr. Constantino ignora o que ocorre nos Eua e nos países protestantes, com a expansão completa do Estado sobre a vida privada. Na verdade, o processo brasileiro de engenharia social ainda está engatinhando, se comparados aos países citados pelo economista embusteiro  como “modelos”. 

“Enquanto isso, eu pretendo seguir meu combate em defesa das liberdades individuais em um estado laico, sem ser intimidado pela patrulha tanto dos petralhas como dos conservadores fanáticos”.

O texto apenas confirmou o que muita gente pensava: Constantino é um idiota útil, uma canja de galinha dileta das esquerdas. Com uma direita dessas, o PT não terá oposição nunca!

Cristãos MAD ou "cristãos indiferentes"

 

SENTIR COM A IGREJA

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Ontem recebi uma carta de um jovem que admira nosso trabalho apologético e ama nossos vídeos no Youtube. Esse jovem se manifestou dizendo que éramos eu, o Júnior Sariano, oJayson, o Conde, o Cavaleiro e outros um dos grandes bastiões da defesa do cristianismo no mundo virtual, dada a grade relevância da Internet e das redes sociais como meio de transformação, opiniões e formação de opinião.

Ele ficou abismado como éramos alguns. Sim. Num país supostamente de maioria cristã, ainda somos alguns "gatos pingados" no Youtube. Meu canal foi criado exatamente para atender o pedido de IPd. 3,15 e o trabalho de S. Justino Mártir, um grande Pai da Igreja que enfrentou, em sua época, uma situação não muito diferente da nossa atual, que é um tanto neo pagã. O cristianismo, mais do que nunca, precisa de porta-vozes, pessoas que mostrem a cara e não só se digam "cristãs", mas que não sabem, em sua boa parte, recitar nem os Dez Mandamentos.

Que "cristãos" são esses? Eu os chamo de "Cristãos MAD" ou "cristãos indiferentes". Tem em todo lugar. Ratificando só que quando falo de cristianismo, não estou aí incluíndo o neopentecostalismo, ao qual considero algo tão marginal ao cristianismo mainstream quanto as FARC do Exército Brasileiro.

Sinto-me como o major Sylvain-Eugene Raynal que, na batalha de Verdun, na Primeira Guerra Mundial (1916), defendendo o Fort Vaux, teve que defender com extremo heroísmo até o fim, apesar da ausência de víveres como alimento e água. O forte Vaux não sucumbiu porque os alemães eram fortes. O que restava da guarnição francesa finalmente desistiu depois de ter ficado completamente sem água potável, munições, suprimentos médicos e comida. A mesma coisa conosco. Com a diferença de que cremos estar na Jurisdição de Cristo, que prometeu a indefectibilidade da Igreja (Mt. 16,18ss), sabemos que cristão não é chamado para ser covarde ("Deus não nos deu um espírito de covardia, mas de poder, e de amor, e de bom juízo.” (2 Tim. 1,7) e sim uma intrépida testemunha da veracidade da fé cristã. Muitos se contentam só em ficar na Igreja e orar. Orar é bom sim, mas sem ação e comprometimento, só adianta para mostrar que a Igreja está cheia e com pessoas orando. E isso não intimida tanto ateus, apesar de fazer grande diferença que faz como força de apoio. O que intimida esses secularistas militantes É MOSTRAR A CARA E ARGUMENTAÇÃO. Eles não tem receio de gente silenciosa: eles temem pessoas de ação, Martin Luther Kings, que também dizem: "eu não tenho medo do barulho dos maus mas sim do silêncio dos bons". O mal não avança porque é forte ou consistente mas porque muitos dos que deveriam ser íntegros na defesa do cristianismo se omitem.

Tem uma cena final no filme "Robin Hood", de 1938, com Errol Flynn, onde o rei Ricardo Coração de Leão, depois de voltar das Cruzadas, pergunta para Robin: "como é que um rei pode agradecer a um fora-da-lei tão fiel a seu país?" A imagem lembra-me de Cristo. Decerto que os cristãos não são foras-da-lei mas com certeza são estrangeiros nesse mundo, peregrinos em terra estrangeira. É engraçado que como muitas vezes a defesa apologética do cristianismo, tão amada e amparada pelos grandes Pais da Igreja, seja hoje negligenciada por muitos padres e pastores que deveriam ser sérios em sua utilização. Muitos lembram somente do pe. Paulo Ricardo. Onde estão os outros? Onde estão os outros bispos que deveriam estar protestando contra a votação do STF? A tibieza só alimenta os inimigos. Precisamos reagir.

Cristão nominal não impressiona ninguém. E são desses quem esses secularistas não têm medo.

Cuidado! Não é revogação do Estatuto do Desarmamento!



Publicado em 27/04/2012 por 
Cel Paes de Lira comenta o Projeto de Lei do Deputado Federal por Santa Catarina Rogério Peninha. Atenção! Não é revogação do Estatuto do Desarmamento, é uma repaginação!

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Um desabafo

JOSÉ OCTAVIO DETTMAN
SEXTA-FEIRA, 27 DE ABRIL DE 2012


Que falta faz um Torquemada! As pessoas não imaginam o imenso favor que a Igreja nos prestou ao queimar as doutrinas heréticas, que são fontes de maldade por si mesmas. Será que vou ver algum dia os livros de Marx, Nietzsche e de Comte queimados sistematicamente pelo mundo afora? É fato notório que são esses autores são fonte da mais pura maldade que marcou o século XX. Marx era mau-caráter, satanista e um crápula imoral; Comte e Nietzsche, loucos.

O grande problema dos que defendem a liberdade de pensamento é a indiferença com a qual tratam o peso que uma obra ruim pode produzir para a humanidade. Eles publicam (e vendem) tanto a obra boa quanto a ruim, tal qual banana na feira. E chamam isso de democratização das idéias. Isso não é democracia - é propagação do relativismo moral.

Eu me orgulho de ser medievalista, se por medievalista entenderem que eu queimo (e ajudo a quiemar) os livros que são danosos à alma humana, como os marxistas e os positivistas. Liberdade de pensamento só vale se o que você produz é útil e bom por si mesmo para quem vai ler o que você escreve. Não é o que a Santa Madre Igreja nos ensna?

Afinal, a liberdade pensamento é um direito natural material, decorrente da verdade contida nas ações humanas - e a verdade está naquilo que é bom por si mesmo, pois Deus é a fonte da verdade. Isso não pode ser tratado da forma como os juristas vêm tratando: de maneira formal, garantida por uma constituição divorciada de Deus, que não garante direitos absolutos. Para um país que tem um ordenamento jurídico pautado nisso, é a catástrofe, pois Deus não é referência objetiva de justiça absoluta, mas, sim, o delírio insano e ideológico de um legislador que acha que é um Deus, já que ele foi eleito pelo povo - por isso, a tal proteção de Deus é constitucionalmente irrelevante para o Tribunal que tem a missão de guardá-la.

A grande verdade é que o formalismo jurídico é consagração da indiferença - é a negação do Amor de Deus pela sua mais sublime criação: o Homem. E o pior de tudo é que existem liberais que defendem a preservação das obras marxistas, pois eles consideram isso parte da criação do intelecto humano, ainda que isso seja uma herança maldita. Desde quando propagar o mal é criação? Isso é inversão da realidade da pior espécie!

Sabe qual é o resultado disso? Um Rodrigo Constantino.

Ser contra a homossexualidade significa ser um gay enrustido?

 

MÍDIA SEM MÁSCARA

ESCRITO POR JACK MINOR | 25 ABRIL 2012
ARTIGOS - MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO

“Essa propaganda já existe há 40 anos, e agora eles a estão trazendo de volta”

Peter LaBarbera: “Temos todas essas patologias no mundo homossexual: homens que batem nos seus parceiros, um alto nível de DSTs disparando entre homens que fazem sexo com outros homens, e mesmo assim nada disso merece um estudo."

Um novo estudo que alega que os opositores do homossexualismo não passam de homossexuais enrustidos não passa de uma versão recauchutada de uma propaganda utilizada na década de 70, de acordo com uma ex-esquerdista que hoje alerta sobre a agenda homossexual.

“Isso é tão batido, eles diziam isso na década de 70, quando eu era da esquerda progressista. Naquela época, isso já era um tema padrão na doutrinação a respeito do homossexualismo”, afirma Linda Harvey, fundadora da organização Mission America. “Essa propaganda já existe há 40 anos, e agora eles a estão trazendo de volta”.

O site de notícias Science Daily noticia que, de acordo com um novo estudo, “a 'homofobia' é mais evidente em indivíduos com uma atração desconhecida pelo mesmo sexo, que cresceram com pais autoritários que proibiram tais desejos”.

Netta Weinstein, palestrante da Universidade de Essex e principal autora do estudo, afirma que as pessoas que se identificam como heterossexuais “podem se sentir ameaçados por gays e lésbicas porque os homossexuais os fazem se lembrar de tendências parecidas dentro deles mesmos”.

Peter LaBarbera, da organização Americans for Thruth About Homossexuality (AFTAH) [Americanos Pela Verdade sobre o Homossexualismo] afirma que a estória não passa de pseudociência com hormônios.

“Antes de isso se tornar ‘normalizado’ e politicamente correto, foi estudado. Em uma sociedade saudável, a patologia é estudada, mas agora tudo está invertido, e eles estão tentando fazer com que os que estudam o homossexualismo se tornem os doentes”, afirma.

O artigo afirma que o fato de os “homofóbicos” serem homossexuais enrustidos explica a causa por trás da perseguição direcionada aos gays e às lésbicas. Ele afirma que as notícias sobre esses incidentes costumam informar que os agressores se sentiram ameaçados pelos homossexuais, e que “as pessoas em negação da sua própria orientação sexual podem se tornar agressivos porque os alvos gays ameaçam e trazem à tona esse conflito interno”.

Eles citam o exemplo de Ted Haggard, um eminente pastor evangélico que se opunha ao homossexualismo, mas que mais tarde foi pego envolvido em um escândalo sexual gay em 2006.

LaBarbera reconhece que pessoas como Haggard existem, mas estão longe de ser a norma, e são mais indicativos de uma natureza pecaminosa. “Jimmy Swaggart pregava contra o adultério e mais tarde foi descoberto em um caso extraconjugal. Isso significa que todos os que pregam contra o adultério o cometem em segredo?” pergunta.

O estudo foi conduzido utilizando estudantes universitários cuja orientação sexual era determinada pela autoidentificação e pelo desempenho em uma tarefa que levava uma fração de segundo. Eles viam palavras e figuras em uma tela de computador, e pediam a eles para colocá-los nas categorias “gay” ou “hetero”. Antes dos testes, mostravam aos participantes a palavra “eu” ou “outros” durante 35 milésimos de segundo.

Depois disso, mostravam a eles fotos de casais gays e heteros, e as palavras “gay”, “hetero”, “homossexual” e “heterossexual”.

De acordo com os autores, as pessoas que tiveram uma reação mais rápida com as palavras “eu” e “gay” eram considerados homossexuais, independente da orientação que afirmavam ter.

Os autores concluíram que as pessoas que se declararam heterossexuais, embora o tempo de reação indicasse que eles eram homossexuais, costumavam reagir com hostilidade a “gay outros”. O estudo afirmou que a hostilidade ao estilo de vida gay por parte desses indivíduos revela que a 'homofobia' é possivelmente resultado de uma orientação sexual oprimida.

O coautor do estudo, Richard Ryan da Universidade de Rochester, afirma que existem perigos para as pessoas que “estão em guerra consigo mesmos”.

Ele cita como exemplo o assassinato de Matthew Shepard em 1998 em Wyoming.

“A 'homofobia' não é algo para rir. Às vezes ela pode ter consequências trágicas”, afirma.

Vários relatórios associam o assassinato de Shepard à sua homossexualidade. As investigações policiais, no entanto, sugerem que um roubo foi a motivação do crime.

LaBarbera afirma que a academia nunca faria um estudo sério dessas questões dentro da comunidade homossexual.

“Temos todas essas patologias no mundo homossexual: homens que batem nos seus parceiros, um alto nível de DSTs disparando entre homens que fazem sexo com outros homens, e mesmo assim nada disso merece um estudo que serviria para dizer que o homossexualismo é errado”, lamenta. “Não existem estudos objetivos saindo dos meios acadêmicos sobre a questão do homossexualismo, porque eles estão mais interessados em serem politicamente corretos”.

Ele continua: “Esse estudo mais cedo ou mais tarde será citado em algum livro didático escolar ou ensinado na Califórnia, onde não se pode falar nada negativo a respeito do estilo de vida homossexual”.

Harvey compartilha a preocupação de LaBarbera, de que o estudo será usado para ensinar as crianças ainda muito cedo que, caso se oponham ao homossexualismo devido à sua educação religiosa ou aos seus impulsos normais sob o argumento de não é algo normal, elas são na verdade homossexuais enrustidos.

“Eles querem visar nossos filhos e introduzir o sexo às crianças cada vez mais cedo, para que passem a enxergar em termos sexuais qualquer tipo de relação que tiverem com qualquer pessoa, seja ela criança ou adulta”, afirma Harvey.

Ela afirma que a linha de raciocínio apresentada no estudo era parte integrante dos ensinamentos feministas com relação à liberação sexual da década de 70, quando seus integrantes eram ensinados a virar a mesa contra os opositores do homossexualismo, acusando-os da coisa mesma à qual se opunham.

“Isso é claramente uma tática de intimidação para convencer a maioria das pessoas que sabem que há algo errado com o homossexualismo de que, em vez disso, há algo errado com elas. Fizemos isso na década de 70, quando Anita Bryant soava o alerta contra o movimento homossexual”, afirma. “Esse estudo não passa de uma recauchutagem das mesmas coisas que o movimento homossexual estava ensinando na década de 70".

Harvey afirma que durante os anos 70, ela foi voluntária por pouco tempo na rede de clínicas de aborto Federação de Planejamento Familiar.

“Como parte do processo, eles faziam uma seleção meticulosa e entregavam um questionário bastante detalhado. O objetivo disso era ver quão esquerdista você era, e faziam perguntas sobre o homossexualismo para ver se você era tolerante a ele ou não. Tudo isso é parte do feminismo radical”.

Tradução: Luis Gustavo Gentil

Do WND: “Anti-'gay' means you're a closet homosexual?

www.juliosevero.com

Negado recurso do PT contra suposta campanha difamatória na revista Veja

 

STJ

25/04/2012 - 08h57

DECISÃO

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou pedido do Partido dos Trabalhadores (PT) para que fosse admitido recurso em que reivindica indenização da Editora Abril por suposta “campanha difamatória” veiculada na revista Veja. O partido recorria, pela quarta vez, contra decisões que consideraram o conteúdo divulgado na revista protegido pela liberdade de informação e de expressão.

De acordo com o PT, a revista Veja, carro-chefe da editora, teria aberto campanha sistemática com o objetivo de denegrir a sua imagem. Foram destacadas oito “capas escandalosas e impertinentes, com chamadas fortes”, como o PT definiu, relativas às matérias que supostamente ofendiam a honra da associação.

Ainda conforme o partido, para atingir a “camada de baixa renda e cultura escassa, que não lê textos por inteiro, mas apenas tem a atenção despertada pelas manchetes”, a revista teria explorado nas capas fotografias “desproporcionais ao conteúdo das respectivas matérias jornalísticas”. Por isso, a ação com o objetivo de conseguir a condenação por danos morais.

Liberdade de informação

Em primeira e segunda instâncias, o pedido foi negado. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) considerou que as capas e as matérias jornalísticas estavam “cobertas por excludente de antijuridicidade de estatura constitucional”, isto é, a liberdade de informação. “Muitas das matérias não afirmaram, de modo peremptório, que esta ou aquela pessoa tenha efetivamente praticado ato ilícito, mas narram fatos, fazendo, em seguida, juízo de valor sobre certos comportamentos”, afirmou o TJSP.

O PT recorreu ao STJ, apenas. Não apresentou recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF), ainda que houvesse argumento constitucional na decisão do TJSP. O tribunal estadual não admitiu a subida do recurso especial, o que levou o PT a pedir diretamente ao STJ que aceitasse o caso para discussão.
O ministro relator, Massami Uyeda, inicialmente negou o pedido para que o recurso fosse admitido. Entendeu que, por não ter interposto o recurso extraordinário (ao STF), seria o caso de aplicação da Súmula 126. O enunciado afirma que, tendo a decisão atacada fundamentos constitucional e infraconstitucional, cada qual suficiente, por si só, para manter a conclusão, a parte deve interpor recursos ao STF e ao STJ. Isso não aconteceu.

Fatos concretos

O PT recorreu novamente, dessa vez tentando que a decisão unipessoal do relator fosse reformada pela Terceira Turma. A posição do ministro Uyeda foi mantida. Ele afirmou que, além da incidência da Súmula 126, o recurso não poderia ser admitido em razão da necessidade de reexame de fatos e provas, o que é vedado ao STJ por outra Súmula, a de número 7.

O ministro Uyeda, enfatizando a conclusão da decisão do TJSP, observou que todas as matérias foram feitas a partir de fatos concretos ou investigações policiais em andamento, com base em gravações, acesso a inquéritos ou depoimentos de parlamentares, por exemplo. Explicou, ainda, que as matérias narram fatos opinando sobre certos comportamentos. Não afirmam, em muitas das publicações, que alguém tenha praticado algum ato ilícito.

De acordo com o ministro, a revista Veja exerceu esses direitos de modo regular, sem abusos ou excessos: as publicações feitas pela revista eram de interesse público, baseadas em fatos verdadeiros e que encontraram pertinência com a narrativa. Está, portanto, de acordo com o entendimento do STJ.

Cotas racistas, imorais



Publicado em 27/04/2012 por 
A confirmação, pelo Supremo Tribunal Federal, das contas nas universidades é a prova do descenso moral da Nação, que implantou agora o racismo oficial, legal. Perdemos a declaração formal de que todos são iguais diante da lei. E não nos esqueçamos da unanimidade, porque ela diz muito: o baixo nível moral e intelectual do STF foi devidamente contemplado por ela. Vivemos tempos de grandes perigos

‘Para a Prefeitura de SP, Fernando Haddad não!’, dispara Pr. Silas Malafaia

 

VERDADE GOSPEL

26/04/12 - 05:40

- Por Marcos Melo -

Após entrar em conflito com a comunidade evangélica com a famosa cartilha de orientação sexual para crianças, conhecida popularmente como kit gay, o pré-candidato do PT a prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, tem organizado reuniões com pastores para tentar descaracterizar sua posição contra a igreja num passado recente e se aproximar do eleitorado cristão, que representa maioria esmagadora no país.

Estes encontros ocorrem, em média, duas vezes por semana, em visitas à periferia, que não são divulgadas em sua agenda pública.

Pastor Silas Malafaia comenta o caso:

“Tenho dito muitas vezes, vou repetir mais uma vez, vou continuar a repetir o seguinte: não satanizo partido político nem candidaturas. Voto em pessoas, seus princípios, suas atitudes. A prova que dou é que o senador Lindbergh Farias usou a tribuna do senado para me defender, sendo ele contra o que os ativistas gays tem feito – e ele é do PT.

Agora, o senhor Fernando Haddad está querendo passar um atestado de idiota aos pastores e ao povo evangélico de que ele não tem nada com isso em relação ao kit gay. Então vamos aos fatos:

O kit gay foi criado pelo Ministerio da Educação quando ele era o ministro, com verbas destinadas do seu ministerio, amplamente divulgado pela imprensa na fase de elaboração.

Então ele não sabia de nada? Não assinou a verba destinada ao projeto? Um fato tão importante na época e ele teve amnesia (coitadinho, “inocente”). Além do mais, o senador Magno Malta o alertou quanto a reação dos evangélicos, católicos e pessoas de bem, e assim mesmo ele deu continuidade ao projeto.

Se não fosse o veto da presidente Dilma, esta imoralidade de kit gay já teria sido distribuída nas escolas. E mais um dado: a Ong que produziu o material era ligada a grupos homossexuais.

Espero que os pastores e o povo evangélico de São Paulo deem uma resposta firme e incisiva.

Para a Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad não!”

Veja matérias do Verdade Gospel relacionadas ao tema:

- ‘Haddad vai sofrer por causa do kit gay’, diz bispo da Universal

- ‘Haddad é o candidato do kit gay’, afirma cartaz de Bolsonaro

- ‘Máquina de camisinha’: evangélicos cobram explicações de Haddad

- Ministro da Educação candidato a prefeito de SP pelo PT propõe novo kit gay

- SP: defensor do kit gay será candidato à prefeitura

Fonte: Folha

Julio Severo entrevista Marisa Lobo, psicóloga cristã ameaçada pelo CFP

 

MÍDIA SEM MÁSCARA

ESCRITO POR JULIO SEVERO | 16 ABRIL 2012
ENTREVISTAS - ENTREVISTAS

Marisa Lobo

Tratei de um homossexual em minha casa com AIDS por sete meses, onde ele viveu comigo e minha família. O fato de não aprovar este ou aquele comportamento não me torna inimigo. A questão aqui é inversa. A militância gay quer nos tornar inimigos. Eles precisam alimentar essa guerra. Afinal, como vão se sustentar?

Perseguida pelo Conselho Federal de Psicologia, Marisa Lobo dá suas razões para defender sua fé em meio a hostilidades profissionais, legais e sociais.

Marisa Lobo é psicóloga clínica, formada em 1996, pela Universidade Tuiuti do Paraná. Pós-graduada em saúde mental, com curso de extensão em sexualidade humana, dependência química, cursos de entrevista motivacional, psicossomática, psicodiagnóstico, psicoterapia breve, arte terapia, bibliodrama, aconselhamento pastoral e teologia.

Ela estagiou, a convite do governo dos Estados Unidos, no Hospital Mount Sinai, em Nova Iorque, na Divisão Internacional de Atenção Primária à Saúde. Ministra cursos e palestras e possui experiência de mais de 13 anos em clinica e dependência química.

Ela realizou estudos sobre depressão infantil, violência e abuso sexual na infância, depressão, síndrome da adolescência e todos os tipos de compulsão, vícios e suas consequências.

Ela é idealizadora e coordena o curso de Dependência Química: Tratamento, diagnóstico e prevenção — Restituição sem internação.

Livros já publicados:

Como fazer de seu filho uma criança feliz, pela editora Arte Editorial, com prefácio do Dr. Silmar Coelho.

Por que as pessoas mentem, pela editora Arte Editorial, Prefácio do pr. Jabes de Alencar.

Psicopatas da fé, pela Editora Fôlego, com prefácio do senador Magno Malta.

Julio Severo: Por que o Conselho Federal de Psicologia está te ameaçando?

Marisa Lobo: Por me expor na internet como psicóloga cristã, por defender minha fé e principalmente por questionar o kit gay, que para mim não é uma forma de prevenção ao preconceito e sim incentivo às práticas homossexuais. O kit gay é muito expositivo, e pelo que entendo de políticas públicas, não se justifica sua aplicabilidade de forma tão pessoal. O kit gay é dar privilégios e instituir um preconceito ainda maior. Com crianças as coisas devem acontecer ao seu tempo, de forma natural e globalizada. Devemos sim ter kits que falem de preconceito como um todo, do bullying que sofrem os gordinhos, os nerds, os baixinhos, os evangélicos, os homossexuais, os feios, os negros, os cegos, etc. Enfim, se dermos atenção privilegiada apenas a uma categoria, estamos discriminando as outras. Isso não é acabar com preconceito; é apenas uma tática maquiavélica de privilegiar e instituir uma ditadura e uma raça superior, e eu primo pela igualdade.

JS: Se uma pessoa envolvida em homossexualidade lhe pede ajuda para sair desse estilo de vida, o que você faz?

Marisa: Atendo. Meu juramento meu código de ética me diz que tenho que atender, dar ouvidos ao sofrimento psíquico, e se o fato de ser homossexual está causando qualquer tipo de  sofrimento, atendo sim, é minha obrigação, ainda que seja, para reverter sua orientação, condição e ou opção, se assim for de sua vontade absoluta. Nem poderia negar. Estaria ferindo o código de ética, não é mesmo? Mas é evidente que como psicóloga devo respeitar a resolução 01/999. A Organização Mundial de Saúde diz que homossexualidade não é doença, porém ao mesmo tempo não entendo por que tanta pressão da militância gay que tem medo de psicólogos que não negam auxílio. Os militantes gays pervertem e ficam vigiando nossos passos. O que acontece no setting terapêutico deve ser comandado pelo paciente. Acontece que a neurose é tanta que os psicólogos têm medo e são induzidos a deixar claro para o paciente que não é doença, independente de ser ou não. Mas se ele está indo ao consultório é porque está sofrendo. E se, repito, for da vontade dele, tenho que ser um canal, sem impor, como nunca fiz isso. O que falam de mim é mentira e mais uma estratégia de condenação de pessoas que são cristãs.

JS: As ameaças do CFP impedem você de ajudar homossexuais?

Marisa: A decisão da pessoa deve ser respeitada sempre. Devemos ter em mente que a demanda é do paciente sempre. Respeitarmos a sua vontade sem pressão. A reversão pode, sim, acontecer em muitos casos. Acontece que o terrorismo do CFP não deixa que os homossexuais acreditem nisso. O CFP vem com aquela conversa de que se a pessoa deseja mudança, é por causa da imposição religiosa, e, como eles não creem de Deus — pois Deus para muitos lá é mito — então sempre vão tratar este assunto com preconceito religioso.  Eu já deixo o meu paciente decidir, se é o que deseja, vamos lá, e no decorrer, ele vai se achando, e até mesmo se assegurando se é isso mesmo o que deseja.

JS: Por que o CFP, que não impede psicólogos espíritas de aplicar técnicas espíritas em suas consultas, estão tão intrometidos no você faz como cristã que se importa com seus clientes?

Marisa: Por quê? Olha, não sei. Agora, é impossível até hoje eles não saberem que existe uma associação brasileira de psicólogos espíritas, ou psicologia budista, ou judaica, ou esotérica, ou parapsicologia, etc. Existe um número grande. É só acessar o Google e comprovar. O Conselho Federal de Psicologia é a autarquia mais persecutória, mais antiética da história. Eles não têm moral para me perseguir. Eles são militantes de ideologias, políticas, de orientação sexual, de ateísmo, e destilam seu ódio e preconceito contra os cristãos, principalmente os evangélicos. Mas a resposta está clara: o Cristianismo fala abertamente sobre homossexualidade. Então, eles querem nos destruir por sermos cristãos. Eles combatem a Bíblia punindo quem a segue, por preconceito religioso. É preciso dar um fim na militância do CFP, que deveria ser investigado pelo ministério publico, pois comete vários crimes, fere suas diretrizes, é hipócrita, antiético, persegue claramente quem se opõe. Por isso, tenho sido perseguida. A guerra é porque questiono esse conselho e sua diretoria hoje.

JS: Se o CFP cassar seu registro, o que você fará?

Marisa: Não vou desistir da minha profissão por isso. Nem tudo que é legal é moral. O CFP não tem moral, pois nos colocou uma mordaça, e ninguém ousa discutir suas decisões. Somos obrigados a aceitar como verdade ainda que seja uma mentira.

São surfistas sociais, vão se adaptando à evolução da sociedade, independente se essa evolução seja ruim, pois perderam a referência do que é “bem” ou “mal” para o indivíduo, do que é família, da necessidade de regras, ética, moral e princípios. Eles apenas vão surfando. Com isso, vão aumentando as crises familiares, a maldade humana, a legalização do aborto chegando, divórcio batendo recorde, camisinhas nas escolas, legalização de drogas, e a psicologia se adaptando. Daqui a pouco, vamos ver sexo nas praças, e todo mundo aplaudindo porque a psicologia vai achar que é direito de expressar a sexualidade. Ou seja, assim está caminhando a humanidade.

JS: O que motivou a denúncia contra você no CFP?

Marisa: O fato de falar de Deus em minhas redes sociais e ter pedido aos deputados que prestassem atenção ao conteúdo do kit gay, que era uma aberração, um conteúdo extremamente descabido e sexualizado que de forma alguma extingui o preconceito, mas sim cria mais ainda. Eles não gostaram. Aí, quando souberam que era uma cristã falando, começaram a me perseguir, como psicóloga que se denomina cristã, depois no processo como “homofóbica”, porque eu disse no Twitter que amo os gays, mas prefiro meu filho hetero. E até agora não sei onde ter uma opinião instiga violência. Agora, eu perder o meu direito de dizer que sou feliz sendo hetero, e de que prefiro meus filhos hetero?

Eles querem que a sociedade pense que eu persigo gays, que ofereço tratamento para gays porque sou fundamentalista, preconceituosa; decidiram isso e pronto. Não ACEITO. A verdade é que eles são contraditórios. Estão tentando usar tudo para me qualificar como “homofóbica”.

E em 15 anos de trabalho, nunca nenhum paciente meu denunciou que em meu consultório imponho convicções religiosas. O caso contra mim é de PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA, PRECONCEITO RELIGIOSO. O CFP achou que eu ia me calar, porque muitos endeusam a psicologia. Pois bem: Eu, Marisa Lobo, só tenho um Deus, e não sirvo a insanidade desses membros do conselho. Se me cassarem, vão cavar a sepultura moral.

JS: Há uma tendência cada vez maior da classe de psicologia em rotular a pedofilia como orientação sexual. Como você encara o papel disso na perversão social?

Marisa: É um crime, claro, que merece prisão perpétua em minha opinião. Escrevi até um livro, Psicopatas da Fé, que tem uma capítulo sobre pedofilia, e mostra que é doença, e quem é psicólogo sabe, se formos levar ao pé da letra, é uma perversão da libido original, uma orientação, condição e ou escolha. A pedofilia está associado à psicopatia, sem dúvida. Os psicólogos canadenses dizem claramente que para eles, a pedofilia é considerada uma “orientação sexual”. Se acreditarmos nisso, aí quero ver como sair dessa. O que quero dizer é que, quando aceita socialmente, deixa de ser doença? Se a lei disser que não é crime, nada poderei fazer?

JS: Como você encara a homossexualidade: doença ou pecado?

Marisa: Como psicóloga respeito a OMS, que diz que não é doença e não podemos tratar como tal, porém distúrbio de identidade social existe, é doença. O travestismo está no CID 10 inscrito como doença. Para a psicologia, que só aceita a medicina em partes quando lhe convém, é orientação apenas.

Se é pecado ou não, não poderei falar sobre isso, porque sou como psicóloga. Pecado é uma referência de cada religião. Temos que saber o que a religião diz sobre o assunto. Se responder sobre isso, serei cassada em prazo recorde.

JS: A ABGLT, que é a maior entidade gay do Brasil, está por trás de todos os grandes casos de perseguição aos cristãos no Brasil, inclusive contra mim e Silas Malafaia. Você tem algum conhecimento de que a ABGLT está também em conluio ou colaboração com o CFP para perseguir você?

Marisa: A ABGLT publicou uma nota parabenizando e defendendo o CFP pela atitude contra mim e pedindo inclusive ao ministério público que me investigue por oferecer cura aos homossexuais, mentindo descaradamente sobre isso, apenas lançando no mercado esquizofrênico uma mentira para torná-la verdade. Agora só falta provarem. Mas essa intimidade está clara. Parece que são parceiros de “cama”. Não preciso dizer mais nada.

JS: O que você sente pelos homossexuais?

Marisa: Compaixão, amor de verdade. Mas tenho pena e desprezo pela militância desleal, porque usam os homossexuais e suas angústias. Observem: sempre são os mesmo ativistas que aparecem, lucrando e perdendo tempo em nos perseguir. Eles poderiam estar fazendo trabalho voluntário nas ruas, tirando os homossexuais comuns da prostituição, por exemplo. Mas, em vez disso, incentivam, até como profissão. Isso é lutar pelo ser humano? Usam suas ONGs para perseguir qualquer um que se oponha à sua militância. Quem ousar falar qualquer coisa é taxado de “homofóbico”. Eles ridicularizam nossa fé, nossa Bíblia, e querem respeito. A militância gay não merece respeito. E se isso for homofobia, queridos, o mundo inteiro é “homofóbico”.

Mas, pessoalmente, meu médico de pele é homossexual. Só lavo meu cabelo com um homossexual. Tratei de um homossexual em minha casa com AIDS por sete meses, onde ele viveu comigo e minha família. O fato de não aprovar este ou aquele comportamento não me torna inimigo. A questão aqui é inversa. A militância gay quer nos tornar inimigos. Eles precisam alimentar essa guerra. Afinal, como vão se sustentar?

JS: Além do CFP, outras entidades ou indivíduos também ameaçam você por causa de suas posturas cristãs?

Marisa: Os ateus, principalmente. Eles fazem vídeos contra mim e postam, me xingando de tudo, principalmente de burra, e têm o CFP como aliado. Nessa demente perseguição, ateus famosos fazem vídeos e conseguem status tentando me humilhar. Recentemente, um ateu fez um desafio para outros ateus entrarem em minhas redes sociais e negativar todos os meus vídeos. Eles falam cada coisa desumana que se eu não acreditasse de fato em Deus tinha desistido de viver. Mas os ateus não sabem que cada comentário de ódio que vejo sinto é pena, não raiva. Meus mecanismos de defesa funcionam, todos, e minha fé me sustenta. Sinto-me desafiada a continuar. Eles querem promoção.

JS: O cristianismo verdadeiro é “perder para ganhar”. Você tem medo de perder sua carreira de psicóloga por causa do seu testemunho cristão?

Marisa: O único medo que tenho é de Deus virar sua face de mim. Deus me deu a oportunidade de ser perseguida por amor a Ele, e aceitei. Deus quer mudar algo, e aqui falo como pastora. Sou apenas um instrumento. Se for cassada, vou lutar em todas as instâncias.

Meu medo maior é de Jesus me negar diante do Pai, e isso não acontecerá, porque não o estou negando perante os homens.

JS: Você tem colocado seu testemunho por Cristo acima de sua carreira. Por quê?

Marisa: Foi uma luta ter me formado, e tenho amor pela minha profissão. Minha área é dependência química. Quantas pessoas nestes 15 anos de carreira deixaram as drogas. Quantas pessoas deixaram de abortar. Quantas pessoas pude ajudar a melhorar sua saúde mental. Quantas me agradecem até hoje... Enfim, amo minha carreira.

A dor vai ser grande, mas não será maior do que a de Jesus, que morreu na cruz por mim. O preço será alto, mas não maior que o preço que Jesus pagou pela minha alma. A certeza que estou fazendo a coisa certa e cumprindo a sua vontade acalma minha alma.

Deus está acima da minha profissão e da minha carreira. NÃO NEGO MEU DEUS POR NADA.


www.juliosevero.com

Deputado André Lazaroni (PMDB) induz juiz a erro e CENSURA Blog do Ricardo Gama



Publicado em 26/04/2012 por 
Deputado André Lazaroni (PMDB) induz juiz a erro e CENSURA Blog do Ricardo Gama

Sandra Cassaro, filha do ex-prefeito está sob proteção policial

 

ANASTACIO CASSARO

Terça-feira, Março 20, 2012

Matéria Jornal A Tribuna, de 13 de março de 2012
Caderno Noticiário, página 22

Filha de ex-prefeito assassinado foge após ameaça de morte

Sandra Cassaro está em um local desconhecido com vigilância constante após saber que sua morte era planejada

A empresária Sandra Cassaro, filha do ex-prefeito de São Gabriel da Palha,Anastácio Cassaro – assassinado há 25 anos – está escondida, longe de casa e com vigilância constante de uma escolta armada. Desde quarta-feira (08), ela está longe de casa, pois recebeu um telefonema dizendo que corria perigo e até um plano para assassiná-la já estava sendo tramado. Sandra está sob o serviço de proteção dos defensores dos direitos humanos do Centro de Defesa dos Direitos Humanos (CDDH) da Serra.

Segundo a empresária, por volta das 16h da quarta uma pessoa do governo a ligou pedindo que se afastasse de suas tarefas e fosse para outro lugar por um tempo, pois as investigações da Polícia teriam descoberto que havia um plano para matá-la. Imediatamente, Sandra entrou em contato com o Tribunal de Justiça, que enviou um carro oficial e uma guarda armada para levá-la para um local desconhecido. “Eu fugi para não morrer. Assim como aconteceu com meu pai, já vinha recebendo ameaças há algum tempo, só que não quero pagar para ver, como ele fez”, revela Sandra.

Sandra ainda conta que as ameaças são constantes em sua vida desde quando seu pai ainda era vivo. Em 92, ela já havia abandonado todo o processo de investigação da morte de Anastácio Cassaro por conta de ameaças. “Na época foi descoberto que as ligações vinham do próprio gabinete do vice-prefeito, que eu seria a próxima vitima e deveria parar”, lembra.

Por questões de segurança, a Secretaria Estadual de Segurança não pode confirmar o caso de Sandra. Mas segundo Pedro Reis, diretor do CDDH da Serra, a primeira medida em casos como esse é a proteção da vida de quem está sendo ameaçado. “Nossa ação começa quando recebemos um ofício do Tribunal de Justiça. Daí em diante, tratamos de proteger o ameaçado, depois investigamos se há o risco de morte e a necessidade de inserir essa pessoa no programa de proteção”, conta.

Para Sandra, a impunidade da justiça brasileira acaba prejudicando quem tenta agir da maneira certa. “Não fiz nada, só lutei pelos direitos do meu pai e estou presa dentro de casa, numa solidão terrível, sem contato com o mundo, enquanto que os criminosos continuam à solta, mesmo depois de todo esse tempo”, lamenta.

No último dia 29, os cinco responsáveis pelo assassinato do ex-prefeito foram condenados pelo Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES). Três dos acusados ainda estão foragidos e é de quem a empresária suspeita que estão vindo as ameaças. O prefeito Anastácio Cassaro, foi morto, no início da noite de 3 de abril de 1986, numa rua do bairro de Goiabeiras, na zona norte de Vitória, quando ele chegava à casa do filho, Arildo Cassaro.

Quanto à intermediação do crime, a principal testemunha foi Sebastião Mariano Neto, o “Briga”, que disse ter sido procurado por Carlos Smith com a oferta de 20 milhões de cruzeiros para que o pistoleiro José Mariano Filho, o “Roscão”, matasse Anastácio, dinheiro que seria pago por Edvaldo Vargas. A motivação de Edvaldo seria a inimizade com o prefeito e a morte do vereador José Luiz Zanotteli, em Vila Valério (então, distrito de São Gabriel da Palha), supostamente, a mando de Cassaro.

Fonte: ES HOJE

ONU condena assassinato de Décio Sá no Maranhão. Navi Pillay preocupa-se com 'tendência ao assassinato de jornalistas no Brasil'

 

VEJA

27/04/2012 - 08:27

  • Crime


Navi Pillay, alta comissária de Direitos Humanos da ONU

Navi Pillay, alta comissária de Direitos Humanos da ONU (Denis Balibouse/Reuters)

A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, manifestou nesta sexta-feira seu alarme pelo que 'parece ser uma preocupante tendência ao assassinato de jornalistas' no Brasil, e condenou a violenta morte de um conhecido jornalista político no Maranhão. Décio Sá, repórter do jornal O Estado do Maranhão e um dos blogueiros mais lidos naquele estado, investigava questões da política local, corrupção e crime organizado, e é o quarto jornalista assassinado no Brasil desde o início do ano por motivos relacionados à sua atividade profissional.

Leia também: Brasil é o 2º país mais perigoso para jornalistas trabalharem

"Condenamos seu assassinato. Estamos preocupados há tempos com essa questão. É necessário que os defensores dos direitos humanos brasileiros, incluindo os jornalistas, possam fazer seu trabalho sem temer a intimidação ou algo pior", afirmou Pillay. Sá foi assassinado a tiros na segunda-feira em um bar em São Luís, na capital, em um crime com características de ter sido encomendado.

O assassinato de Sá coincidiu com a advertência da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) de que a imprensa brasileira está ameaçada, refletindo em quatro homicídios em 2012, ao menos oito casos de agressões, seis de censura judicial, seis atentados, seis ameaças diretas e uma detenção injustificada.

Justiça - A alta comissária da ONU pediu às autoridades para tratarem o caso de Sá, assim como os anteriores assassinatos de jornalistas, como prioridade, de modo que os responsáveis não se sintam despreocupados pela atual falta de sanção. Ao mesmo tempo, pediu ao governo que 'comece imediatamente a tomar medidas de proteção para evitar mais incidentes desse tipo'.

Para a máxima responsável da ONU para questões de direitos humanos, um projeto de lei apresentado no ano passado ao Congresso do Brasil obrigaria as investigações policiais sobre crimes envolvendo jornalistas a ocorrer em âmbito federal, o que 'seria um passo na direção correta'. Pillay pediu a aprovação urgente dessa lei. Questionada se os autores dos quatro crimes de jornalistas brasileiros seriam os mesmos, o porta-voz de Pillay, Rupert Colville, não quis fazer uma especulação e lembrou que os crimes ocorreram em diferentes partes do país. 

(Com agência EFE)

VIRAL!!!! "Lewando" o lero. Vai "lewar" até quando para julgar o Mensalão?




Publicado em 26/04/2012 por 
Precisamos acabar com a IMPUNIDADE!

Para quem não sabe o que é o Mensalão:http://www.estadao.com.br/especiais/os-40-do-mensalao,2539.htm

Mandem e-mails para o Ministro Lewandowski
gabinete-lewandowski@stf.gov.br

Link do MANIFESTO que o Ministro Lewandowski se recusou a receber: https://docs.google.com/file/d/0B8YTrGar5ERoeHlYYWQ5WW8zMzA/edit

Link das reportagens sobre a Missão Ampulheta:
• Augusto Nunes http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/post-do-leitor-preoc...
http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/feira-livre/missao-ampulheta-pres...

• Ancelmo Gois: http://oglobo.globo.com/rio/ancelmo/posts/2012/04/16/sos-stf-julgamento-do-me...

• Jornal de Londrina:http://www.jornaldelondrina.com.br/brasil/conteudo.phtml?tl=1&id=1245448&...

• O Globo de 18/4: http://oglobo.globo.com/pais/lewandowski-recebera-manifesto-que-pede-julgamen...

• O Globo de 19/4: http://oglobo.globo.com/pais/manifestacoes-sos-stf-serao-realizadas-em-25-est...

• Veja em 19/4: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/no-dia-de-tiradentes-povo-pedira-julg...
Folha em 19/4: http://www1.folha.uol.com.br/poder/1078668-ato-anticorrupcao-vai-cobrar-julga...

• Blog do Merval em 19/4:http://oglobo.globo.com/blogs/blogdomerval/posts/2012/04/19/apoio-cpi-ao-julg...

• PSDB em 6/4 https://www2.psdb.org.br/index.php/agencia-tucana/noticias/manifestantes-cria...
Merval Pereira:http://oglobo.globo.com/blogs/blogdomerval/posts/2012/04/11/manobras-439­838.asp

• Globo News: http://globotv.globo.com/infoglobo/o-globo/v/clamor-nas-redes/1898410/

• MUSEU DA CORRUPÇÃO: http://www.muco.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2...

• UOL em 21/4: http://noticias.uol.com.br/album/2012/04/21/brasileiros-fazem-manifestacoes-c...
http://noticias.uol.com.br/album/2012/04/21/brasileiros-fazem-manifestacoes-c...
O GLOBO em 21/4: http://oglobo.globo.com/pais/manifestacoes-pedem-celeridade-no-julgamento-do-...

• BLOG DO FRED em 22/4:http://blogdofred.blogfolha.uol.com.br/2012/04/22/mensalao-grupo-entrega-ampu...

• A VOZ DO CIDADÃO:http://www.avozdocidadao.com.br/quintal_da_globo_274b.asp

quinta-feira, 26 de abril de 2012

A inversão revolucionária em ação

 

OLAVO DE CARVALHO

Diário do Comércio, 21 de julho de 2008

Tanto em artigos de jornal como em aulas e conferências tenho exposto algumas conclusões de um longo estudo empreendido sobre a mentalidade revolucionária. As principais são as seguintes:

1. A mentalidade revolucionária, tal como aparece documentada nos escritos e atos de todos os líderes revolucionários desde o século XV, sem exceção notável, não consiste na adesão a esta ou àquela proposta político-social concreta, mas numa certa estrutura de apreensão da realidade, caracterizada pela inversão da ordem temporal e causal e da relação sujeito-objeto, daí decorrendo uma variedade de inversões secundárias.

2. Essas inversões não configuram apenas uma “doença espiritual”, no sentido que F. W. von Schelling e Eric Voegelin dão ao termo, mas uma doença mental em sentido clínico estrito. A mentalidade revolucionária é uma variante específica do “delírio de interpretação”, síndrome descrita pioneiramente pelo psiquiatra Paul Sérieux em seu livro clássico Les Folies Raisonnantes. Le Délire d'Interprétation (Paris, Alcan, 1909; acessível online em http://web2.bium.univ-paris5.fr/livanc/?cote=61092&p=1&do=page).

Observações do dr. Sérieux: “Enquanto em geral as psicoses demenciais sistematizadas repousam sobre perturbações sensoriais predominantes e quase permanentes, todos os casos que aqui reunimos são, quase que exclusivamente, baseados em interpretações delirantes; as alucinações, sempre episódicas quando existem, não desempenham neles papel quase nenhum... A ‘interpretação delirante’ é um raciocínio falso que tem por ponto de partida uma sensação real, um fato exato, o qual, em virtude de associações de idéias ligadas às tendências, à afetividade, assume, com a ajuda de induções e deduções erradas, uma significação pessoal para o doente... A interpretação delirante distingue-se da alucinação e da ilusão, que são perturbações sensoriais. Difere também da idéia delirante, concepção imaginária, inventada ponto por ponto, não deduzida de um fato observado.” Difere ainda, segundo o autor, da mera interpretação falsa, isto é, do erro vulgar, por duas razões: (1) “O erro é, no mais das vezes, retificável; a interpretação delirante, incorrigível.” (2) “O erro permanece isolado, circunscrito; a interpretação delirante tende à difusão, à irradiação, ela se associa a idéias análogas e se organiza em sistema.”

Noutro artigo explicarei a diferença específica entre a mentalidade revolucionária e as demais variedades de delírio de interpretação. Aqui pretendo apenas ilustrar algo que tenho dito e repetido dezenas de vezes: a inversão da realidade é um fator tão constante e onipresente no pensamento revolucionário de todas as épocas, que praticamente podemos encontrar amostras dele no que quer que os porta-vozes de ideologias revolucionárias digam sobre assuntos do seu interesse político. A quantidade de exemplos disponíveis é tão imensa, que a única dificuldade para o pesquisador é o “embarras de choix”, a escolha dos casos mais óbvios e ilustrativos.

Seleciono aqui, a esmo, um artigo do sr. Leonardo Boff publicado no último dia 14 (v. Que futuro nos espera?).

Citando Arnold Toynbee, o autor diz que uma constante na decadência das civilizações é a ruptura do equilíbrio entre a quantidade de desafios e a capacidade de resposta de cada civilização. “Quando os desafios são de tal monta que ultrapassam a capacidade de resposta, a civilização começa seu ocaso, entra em crise e desaparece.”

Aplicando esse conceito à descrição do panorama atual, diz o sr. Boff: “Nosso paradigma civilizacional elaborado no Ocidente e difundido por todo o globo, está dando água por todos os lados. Os desafios globais são de tal gravidade, especialmente os de natureza ecológica, energética, alimentar e populacional que perdemos a capacidade de lhe dar uma resposta coletiva e includente. Este tipo de civilização vai se dissolver.”

Após resenhar com a ajuda de Eric Hobsbawm e Jacques Attali algumas possibilidades de desenvolvimento catastrófico da situação, o sr. Boff enuncia a única esperança que resta, no seu entender: “A humanidade, se não quiser se autodestruir, deverá elaborar um contrato social mundial com a criação de instâncias de governabilidade global com a gestão coletiva e eqüitativa dos escassos recursos da natureza.” Em suma: governo mundial socialista.

Todos os fatos mencionados no artigo são reais, mas colocados sistematicamente nos lugares errados.

1. Os desafios que o sr. Boff menciona para ilustrar a tese de Toynbee não a ilustram, mas vão parar muito longe dela. O que Toynbee tem em vista não são dificuldades materiais como as citadas, mas acima de tudo a pressão simultânea de um “proletariado interno” e de um “proletariado externo”, ambos empenhados em destruir a civilização visada. O primeiro pode ser exemplificado pelos imigrantes ilegais que recebem do governo americano toda sorte de benefícios (negados até aos residentes legais) e com isso se fortalecem para hostilizar a cultura local e lutar pelo desmembramento dos EUA. O “proletariado externo” é representado pela multidão de organizações empenhadas numa violenta e incessante campanha de anti-americanismo, na qual o próprio sr. Boff é uma voz de destaque ao menos na escala brasileira. A ação dos dois proletariados é intensamente fomentada e subsidiada pelos adeptos do governo mundial, que em seguida apresentam o decorrente enfraquecimento dos EUA como um fenômeno impessoal e involuntário, camuflando a profecia auto-realizável mediante o apelo a “constantes históricas”.

2. Dos quatro desafios citados pelo sr. Boff – crise ecológica, alimentar, populacional e energética –, os três primeiros afetam muito menos o Ocidente do que os países comunistas e islâmicos e suas respectivas áreas de influência. Nunca houve desastre ecológico que se ombreasse aos efeitos da explosão em Chernobyl ou da poluição geral na China, nem há drama populacional que se compare com o chinês, nem carência alimentar tão assustadora quanto se observa nos países da África sob domínio islâmico e comunista (Sudão, Zimbábue). Se um paradigma foi algum dia ameaçado pelos três problemas que o sr. Boff assinala, é o paradigma anti-ocidental da China, da Rússia, dos países islâmicos. No Ocidente, em vez de superpopulação, o que há hoje é despopulação; em vez de carência alimentar, obesidade endêmica; e em nenhuma parte do mundo os riscos ecológicos, reais ou imaginários, estão sob controle tão estrito quanto nos países capitalistas desenvolvidos. Como poderia uma civilização encontrar-se ameaçada de extinção iminente por desafios que nela estão ausentes ou sob controle? E como poderia ser substituída com vantagem por um “novo paradigma” inspirado justamente nas nações que sucumbem inermes ante esses mesmos desafios? A inversão da realidade é aí tão simétrica, tão patente, tão literal, tão ingênua até, que não se poderia desejar um exemplo mais claro e didático do delírio de interpretação.

Quanto à crise energética, ela não existe nos EUA mas é um risco possível, que se torna iminente graças à ação... de quem? Dos mesmos adeptos do governo mundial, as Pelosis e Obamas, que bloqueiam por todos os meios a abertura de novos poços de petróleo, fazendo com que a nação proprietária das maiores reservas de petróleo do mundo se torne dependente de fornecedores estrangeiros. Estes, por sua vez, com o dinheiro que arrecadam do seu maior cliente, financiam não só campanhas de propaganda contra ele, mas até mesmo movimentos terroristas, ao mesmo tempo que eles próprios se armam até os dentes para a “guerra do povo inteiro” (expressão do general Giap adotada por Hugo Chávez) contra o “dominador imperalista” que os alimenta. Em resultado da “quebra da ordem imperial – são palavras do sr. Boff – entra-se num processo coletivo de caos... A globalização continua mas predomina a balcanização com domínios regionais que podem gerar conflitos de grande devastação... Esta situação extrema clama por uma solução também extrema”. A solução extrema é, evidentemente, aquela acima apontada, o socialismo planetário.

Ou seja: dos quatro “desafios” que segundo o sr. Boff inviabilizam a civilização do Ocidente e clamam pelo advento do governo mundial, três só existem entre os inimigos do Ocidente e o quarto é inoculado no Ocidente por eles mesmos na base do espalhar doenças para vender remédios.

O sr. Boff, sendo ele próprio um dos agentes da operação – ainda que dos mais modestos –, sabe de tudo isso. Sua percepção dos fatos é exata. Sua interpretação do quadro é que é toda invertida, detalhe por detalhe, compulsivamente, para criar um sistema de erros no qual a perfídia revolucionária possa parecer a mais alta expressão do bem e da virtude.