JOSÉ OCTAVIO DETTMAN
SEXTA-FEIRA, 27 DE ABRIL DE 2012
Que falta faz um Torquemada! As pessoas não imaginam o imenso favor que a Igreja nos prestou ao queimar as doutrinas heréticas, que são fontes de maldade por si mesmas. Será que vou ver algum dia os livros de Marx, Nietzsche e de Comte queimados sistematicamente pelo mundo afora? É fato notório que são esses autores são fonte da mais pura maldade que marcou o século XX. Marx era mau-caráter, satanista e um crápula imoral; Comte e Nietzsche, loucos.
O grande problema dos que defendem a liberdade de pensamento é a indiferença com a qual tratam o peso que uma obra ruim pode produzir para a humanidade. Eles publicam (e vendem) tanto a obra boa quanto a ruim, tal qual banana na feira. E chamam isso de democratização das idéias. Isso não é democracia - é propagação do relativismo moral.
Eu me orgulho de ser medievalista, se por medievalista entenderem que eu queimo (e ajudo a quiemar) os livros que são danosos à alma humana, como os marxistas e os positivistas. Liberdade de pensamento só vale se o que você produz é útil e bom por si mesmo para quem vai ler o que você escreve. Não é o que a Santa Madre Igreja nos ensna?
Afinal, a liberdade pensamento é um direito natural material, decorrente da verdade contida nas ações humanas - e a verdade está naquilo que é bom por si mesmo, pois Deus é a fonte da verdade. Isso não pode ser tratado da forma como os juristas vêm tratando: de maneira formal, garantida por uma constituição divorciada de Deus, que não garante direitos absolutos. Para um país que tem um ordenamento jurídico pautado nisso, é a catástrofe, pois Deus não é referência objetiva de justiça absoluta, mas, sim, o delírio insano e ideológico de um legislador que acha que é um Deus, já que ele foi eleito pelo povo - por isso, a tal proteção de Deus é constitucionalmente irrelevante para o Tribunal que tem a missão de guardá-la.
A grande verdade é que o formalismo jurídico é consagração da indiferença - é a negação do Amor de Deus pela sua mais sublime criação: o Homem. E o pior de tudo é que existem liberais que defendem a preservação das obras marxistas, pois eles consideram isso parte da criação do intelecto humano, ainda que isso seja uma herança maldita. Desde quando propagar o mal é criação? Isso é inversão da realidade da pior espécie!
Sabe qual é o resultado disso? Um Rodrigo Constantino.
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