Material essencial

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

(DES)Governo quer todas as chácaras de herdeiros do país




Uploaded by  on Nov 18, 2011
As pessoas que possuem chácaras ou terras, poderão perder tudo, já que as mesmas tem alta possibilidade de serem consideradas improdutivas, por não haver provas de produção agrícola nas mesmas.

Você que sonha, que quando seus pais morrerem, você vai ficar com um pedaço de terra, diga adeus para a sua terra.

Você que comprou um pedaço de terra, e acha que aquilo vai ficar de herança para seus filhos, esqueça - É bem provável que fique tudo pro Governo.

Asamblea General de la ONU guarda silencio sobre derechos LGBT

C-FAM
Nov 18, 2011

Por Stefano Gennarini, J.D.

NUEVA YORK, 18 de noviembre (C-FAM) No se propuso ninguna resolución sobre los derechos de las
personas lesbianas, gais, bisexuales y transgénero (LGBT) durante el actual período de sesiones de la Asamblea General de la ONU.

Las sesiones en curso finalizan en menos de un mes. Ninguna resolución propuesta hasta ahora menciona los derechos LGBT. Pese al temor inicial de muchos delegados de las Naciones Unidas de que se estuviera preparando algo, los activistas LGBT y los estados miembros favorables a ellos se muestran reacios a proponer resoluciones que promuevan los derechos LGBT. Fuentes internas afirman que es probable que no cuenten con los votos, ya que tales propuestas generalmente encuentran la enérgica oposición de los estados miembros de la ONU.

Un reciente episodio ilustra esta resistencia. En octubre, Navanethem Pillay, Alta Comisionada de las Naciones Unidas para los Derechos Humanos, se dirigió al comité de asuntos sociales, humanitarios y culturales. En su intervención mencionaba la discriminación basada en la orientación sexual y en la identidad de género como un área que continúa captando la atención de la Oficina del Alto Comisionado para los Derechos Humanos (OACDH). Cuando se abrió el espacio para comentarios, los representantes expresaron sus inquietudes.

El delegado de los Emiratos Árabes Unidos, hablando en representación de la Organización de la Conferencia Islámica (OCI), manifestó que la OIC era la voz de 2 mil millones de musulmanes de todo el mundo y que objetaba la preocupación de la OACDH «por determinadas personas debido a sus intereses y comportamientos sexuales». Estas son «nociones indefinidas que carecen de fundamento legal en cualquier instrumento de derechos humanos».

Calificó el uso de la orientación como «ominoso», dado que «abarca una amplia gama de opciones personales que se expanden mucho más allá del interés sexual del individuo».

Varios estados miembros solicitaron a la Alta Comisionada que se centrara en los esfuerzos de la OACDH respecto de asuntos más tangibles y acuciantes de derechos que ya fueron reconocidos internacionalmente.

Ningún tratado de derechos humanos reconoce los derechos LGBT. Durante la última década, las resoluciones que promovían derechos LGBT amplios fueron rechazadas por los estados miembros de la ONU. El lenguaje correspondiente a esta clase de derechos se abrió paso sólo indirectamente en documentos de la ONU, en resoluciones que abordaban cuestiones como ejecuciones extrajudiciales y la pena de muerte, o a través de declaraciones no negociadas ni vinculantes. Aun entonces, las referencias fueron esporádicas e insustanciales.

Los activistas LGBT encontraron rutas alternativas para promover su agenda. El sistema de derechos humanos de la ONU, por ejemplo, promueve continuamente los derechos LGBT a pesar de que no tiene la capacidad de crear ningún compromiso internacional de derechos humanos nuevo. En particular, el Comité de Derechos Humanos dijo a los países que otorgaran a las parejas de personas del mismo sexo los mismos beneficios que a las parejas heterosexuales.

Análogamente, el Consejo de Derechos Humanos (CDH) se ha convertido en un foro donde los activistas LGBT promueven su agenda. Solicitó a los países que penalizan los actos LGBT o que no reconocen las uniones entre personas del mismo sexo que modificaran su legislación durante el procedimiento de Revisión Periódica Universal. Varios Relatores Especiales comisionados por el CDH han elaborado informes en los que reconocen los derechos LGBT.

En junio, el CDH aprobó una resolución que solicita una investigación de la OACDH sobre la discriminación a causa de la orientación sexual y de la identidad de género. Esta fue aclamada como un avance, como un peldaño hacia la creación de obligaciones jurídicas internacionales. Aunque no llegó a establecer derechos, reconoce la categoría LGBT. Se espera el informe en diciembre.

A pesar de que la presente sesión de la Asamblea General es testigo de cierto silencio sobre los derechos LGBT, puede que se trate de la calma antes de la tormenta.


Traducido por Luciana María Palazzo de Castellano

Será que Lula foi mesmo aplaudido de pé na ONU?

Exemplo da mentalidade psicótica (ou pior...) da esquerdopatia.



Uploaded by votoconsciente on Oct 4, 2006
Confira a verdade sobre a 61ª Assembléia da ONU, da qual Lula participou.

Pra quem quiser ver o vídeo original da assembléia, do próprio site da ONU, acesse: http://webcast.un.org/ramgen/ga/61/ga060919am-orig2.rm

A insustentável leveza de Lupi

GUILHERME FIUZA
20:11, 15/11/2011


Um empresário e dono de ONG ajuda o ministro do Trabalho a levantar voo, e lá vem a imprensa burguesa chatear o governo popular.

Que mal pode haver numa simples carona?

A burguesia não suporta a solidariedade entre os trabalhistas e seus clientes.

Além do mais, como o próprio ministro Carlos Lupi já ressaltou, ele é pesadão. Claro que o Estado não aguentaria carregá-lo sozinho pelos céus do Maranhão.

Para isso existem as ONGs.

O empresário que providenciou um avião não-governamental para a turnê governamental de Lupi, em 2009, é suspeito de desviar verbas do Ministério do Trabalho, segundo a Controladoria Geral da União.

E daí? Há várias outras ONGs suspeitas de convênios fraudulentos com o Ministério do PDT, e nenhuma delas, ao que se saiba até agora, ofereceu carona aérea ao ministro pesadão.

Por que perseguir logo aquela que deu sua contrapartida social ao trabalhismo?

É bem verdade que o ministro da Agricultura que aceitou carona aérea de empresário acabou caindo. Mas com Lupi é diferente.

A diferença é que Lula e Dilma decidiram que a mídia golpista não vai derrubar o sétimo ministro do governo progressista. As evidências de fraudes estão todas aí de novo, mas moralização tem limite.

Dentre os argumentos que brotam do Planalto em defesa de Lupi, está o de que as irregularidades ocorreram na gestão do ministro no governo anterior.

Irretocável. Se o Nem da Rocinha se mudasse para o Vidigal, a polícia não poderia encostar o dedo nele. Afinal, os crimes teriam ficado na administração anterior.

Dilma foi clara sobre o assunto, comentando o caso Lupi com o sorriso e a irreverência condizentes com a leveza do tema:

“O passado passou, gente!”

O problema é que hoje, para quem lê as notícias frescas sobre a criação de sindicatos-fantasmas, ou vê o flagrante do ministro descendo do avião particular, fica a impressão contrária: o passado voltou.

E voltou pesadão. Talvez nem um milhão de ONGs companheiras bastem para ajudar Dilma a carregá-lo.

ITÁLIA: A ILUSÃO TECNOCRÁTICA

NIVALDO CORDEIRO
07/11/2011

Ontem eu vi o programa Manhattan Connection e o diálogo entre Ricardo Amorim e Diogo Mainardi foi ilustrativo e esclarecedor. O argumento de Ricardo é o meu: se políticos não deram solução para a crise em curso não serão tecnocratas desprovidos de voto que terão a solução. Diogo Mainardi deixou de ser um analista político para ser um torcedor apaixonado. É pura ilusão achar que uma personalidade tem a chave para a solução. Auto-engano terrível.

Eu testemunhei momento assim no Brasil quando o presidente João Figueiredo tirou o ministro Delfim Netto da Agricultura e o pôs no Planejamento. A mística de “milagreiro” de Delfim encantava a todos e gerou uma expectativa que não tinha como ser cumprida. A crise é maior do que seus condutores e exige sacrifício. Intuitivamente os que serão chamados a se sacrificar prendem-se irracionalmente ao fio de esperança sobre a ação de uma pessoa que não tem como gerar atalhos. Os sacrificados serão sacrificados do mesmo modo. Delfim Netto acabou por ser o anti-milagreiro, o algoz de toda gente.

A conversa entre Ricardo Amorim e Diogo Mainardi girou em torno do novo primeiro-ministro italiano Mario Monti. Político que jamais recebeu votos, Monti é um tecnocrata completo, apoiado pela burocracia de Bruxelas Esse apoio ajuda, mas pode também atrapalhar, pois o novo primeiro-ministro poderá ser incentivado a fazer os profundos cortes que a Itália terá que fazer nas suas despesas em velocidade mais acelerada. Será no momento dos cortes que a fraqueza congênita de Mario Monti aparecerá a todos: sua não legitimação nas urnas. Toda ação tecnocrática tende a ignorar as sutilezas do processo democrático e atropelar o real com sua racionalidade fria e pseudo. Ocorre que a racionalidade não submete o real. Bem vimos o que tem havido na Grécia. Os perdedores farão barulho e se rebelarão. A cada anúncio de cortes teremos sucessivas rebeliões dos perdedores.

Melhor que a Itália tenha escolhido um nome de consenso com rapidez e que este tenha o apoio internacional necessário. Mas não se pode ter ilusão. A fraqueza do novo governo italiano é mais do que evidente. Na agudização da crise veremos dramas dolorosos. Porque esta crise não é circunstancial e nem de fácil resolução. É uma grande crise, a exigir sacrifícios equivalentes àqueles de tempos de guerra. Será um ajuste geracional, a sacrificar aposentados, funcionários públicos e pagadores de impostos. Teremos a oportunidade de ver a economia política em estágio laboratorial, como em momentos fundadores. A social-democracia morreu e o novo ainda não nasceu. A própria elite não se preparou para a transição.

Esse é o grande pecado da elite européia, que vive a ilusão de que um governo transnacional – eventualmente um governo mundial – seja a solução para a crise. Não é. Governos transnacionais sacrificam a liberdade e a soberania. Terá contra si tenaz resistência. É isso que veremos, a elite tecnocrática remando para alienar a capacidade decisória do Estado italiano e sua população não reconhecendo nela legitimidade para entregar a estrangeiros o poder deliberativo que é inerente aos povos livres. É esse o embate que a guarda a Itália.

Putin aposta na reanimação da URSS

NOTÍCIAS DA UCRÂNIA


Ukrainskyi Tyzhden (Semana Ukrainiana) 05.10.2011
Oleksandr Kramar


Putin
Sua futura cadência Vladimir Putin planeja dedicar à restauração do Estado "perdido devido a maior catástrofe geopolítica do século XX" e tentar estabelecer sua hegemonia no continente.

No publicado, em 03 de outubro deste ano, artigo no jornal "Izvestia" "Novo projeto de integração para Eurásia - futuro que nasce hoje", esta meta, supostamente, contradiz-se, dizendo "não estamos falando que de um ou outro modo devemos restaurar a URSS", no entanto, que o seu conteúdo é pensado no contexto da nostalgia amplamente conhecida de Putin por esta formação do Estado, não deixa dúvidas. [É o velho adágio comunista: O lobo perde o pelo, mas não perde o vício, em outras palavras: nós não estamos fazendo o que estamos fazendo. AO]

O motivo formal da publicação deste artigo é a previsão planejada da promulgação do acordo da EEE (Espaço Econômico Europeu), que inicialmente irá se basear em ações acordadas na política macroeconômica, garantia de regras comuns em relação aos negócios e concorrências, regulamentação técnica e subsídios agrícolas, transporte, tarifas de monopólios naturais, e mais tarde será difundido com um único visto e política de migração, que deve assegurar aos países a possibilidade de suprimir os controles nas fronteiras internas. É pouco provável que isso realmente tornar-se-á "um estímulo sério para as burocracias nacionais aperfeiçoarem as instituições do mercado, os procedimentos administrativos e melhorarem o clima de negócios e investimentos", como tenta convencer Putin. Afinal, ao contrário dos antigos países do campo socialista e as repúblicas bálticas da URSS, que foram capazes de trabalhar em condições de cultura empresarial que prevaleceu nos antigos membros da UE, todos os três membros da União Aduaneira continuam portadores de tradições muito diferentes. Mas abrir o caminho para a monopolização dos mercados com capital russo (especialmente no caso da Bielorrússia) e a migração dos escritórios centrais das empresas para Moscou - é completamente possível.

Delineando planos para seu futuro mandato, Putin indica que o desenvolvimento da UA (União Aduaneira) e do EEE colocam os alicerces à perspectiva da União Eurasiana contando com outros adeptos da integração com a Rússia - Quirguistão e Tajiquistão. Portanto, esta estrutura é um protótipo que no aspecto do efêmero foi criado ainda em 2000, possivelmente será preenchido com um conteúdo real. Concomitantemente Vladimir Vladimirovich defende ulterior reforço do papel dos organismos supranacionais dessas associações em que a Rússia tem a maioria absoluta de votos. Em particular, no âmbito de competências da Comissão da União Aduaneira, a qual conta com aproximadamente 40 posições, no EEE deverá ter mais de 100. E uma vez que "para resolver problemas tão complexos será possível, somente criando estrutura de pleno valor e em constante funcionamento".

Tecnologia pré-eleitoral?

Obviamente, que tecnologia e claramente articulada a idéia da restauração pode tornar-se motivo dominante da campanha eleitoral, dentro da propaganda imperialista, especialmente durante a última década. Para sociedade russa terá suficiente efeito para livrar Putin da responsabilidade em relação aos males sociais e econômicos. Principalmente, às promessas públicas a todo o país "1000 dólares de pagamento médio mensal" nas circunstâncias de deterioração da conjuntura econômica mundial, queda de preços dos produtos energéticos e desvalorização do rublo (moeda russa).

No entanto, é duvidoso se a questão se limitará com este fato, pois o partido do governo, que cada vez mais perde o apoio da sociedade, necessita uma meta ambiciosa e de longo prazo, que possa distrair a atenção da pouco atraente "estabilidade" de estagnação. Na "Rússia Unida" (Partido principal) já estão prevendo a possibilidade de deterioração dos resultados nas próximas eleições parlamentares. Concorda com isso até o representante do secretariado da presidência do Partido Andrei Isayev, o qual responde pela propaganda, mas fontes não oficiais do partido, informa a mídia russa, que o resultado será de 50% contra os 64% nas eleições anteriores.

Desagregando não se amplia

A existência de qualquer império com formação completamente artificial depende de expansão dinâmica. Em caso contrário começa o processo de decadência interna, que pode até ser congelada por algum tempo, mas não pode parar. A idéia de fortalecer o governo, superar as tendências centrífugas, características dos anos 1990, duplicar o PIB, etc, ao abrigo do que passaram os "doze anos de Putin", que se esgotaram por si próprios.

Precisa-se de uma nova idéia. E, para o papel sucedâneo substituto dos planos de "construção do comunismo no mundo todo" através da expansão gradual do bloco comunista pode muito bem convir a União Eurasiana. É possível, que exatamente sob a sua realização Vladimir Putin, como símbolo de nostalgia atrás da "forte e influente URSS", recebeu o mandato da corporação dominante russa, como muito mais apropriado que Dmitry Medvedev.

Plano máximo - transformar a estrutura integracional concentrada russa num elo de relacionamento alternativo ao globalismo americano de integração inter-regional: "Em nossa opinião, - escreve Putin, - a saída pode ser o desenvolvimento de aproximações comuns, que se denomina "de baixo". Primeiro, dentro das estruturas regionais, que se formaram - UE, NAFTA, APEC, ASEAN e outros, e depois - por meio de diálogo entre eles. É a partir de tais tijolinhos de integração pode acontecer um caráter mais sustentável de economia global.

Com um plano "mediano", avança a idéia com base na integração da UE, União Eurasiana e região Asiática-Oceano Pacífico, pelo menos China, com a meta de desalojar da policentralizada continental Eurásia a influência americana e o enfraquecimento das instituições transatlânticas.

Por esta razão, ainda em 25 de novembro de 2010 num artigo para o alemão Suddeutsche Zeitung Vladimir Putin propôs a UE retroceder à iniciativa apresentada ainda em 2003 do "Único espaço econômico de Lisboa a Vladivostok". No último artigo ao "Izvestia" ele explica, "o sistema economicamente lógico e equilibrado de parceria da União Eurasiana e UE é capaz de criar condições para alterar a configuração geopolítica e geoeconômica de todo o continente. E somente quando este espaço se tornar "harmonioso segundo sua natureza econômica, mas policentralizado do ponto de vista de mecanismos concretos e decisões administrativas", que Moscou poderá tocar o primeiro violino no desenvolvimento de uma posição comum, "será lógico iniciar diálogo quanto aos princípios de cooperação com os países ATR (Asiáticos e regiões do Oceano Pacífico), América do Norte , outras regiões.

Entre ilusão e realidade

No entanto, visto que realmente contar com o papel da integração supranacional, capaz de se tornar um dos polos do mundo moderno, a União Eurasiana objetivamente não conseguirá, então, um plano mínimo real. Será a efetiva cobertura para coleção de Moscou, de pelo menos parte do espaço pós-imperial.

Em primeiro lugar, o seu potencial humano e econômico mesmo em perspectiva, permanecerá abaixo dos principais centros do mundo - o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio - NAFTA, a União Européia - UE, ou mesmo China individual. Como pode ser visto na tabela abaixo, a menos que comparável com as associações locais como o sul-americano Mercosul ou outras organizações similares na América do Sul e África.

1° gráfico
Legenda:
azul - Quantidade de moradores
verm.-PIB (bilhões USD) 2010 
verde - PIB (bilhões USD) por habitante
Da esquerda para a direita: América do Norte - zona de livre comércio - Alfândega da UE - Mercosul (América do Sul) - União Alfandegária da EEE.

Segundo, ao contrário dos outros, a criação da concentração da união econômica russa acontece sob a mal disfarçada e brutal pressão. Isto não lhe acrescenta seduções nem mesmo aos países leais a Moscou, nem força potencial. Na verdade, até chamar de "união" a estrutura, em que um país - tem mais de 80% da população e do potencial econômico, e outros participantes não estão muito interessados em cooperação uns com os outros, não é bem apropriado. É compreensível que seu verdadeiro propósito será a privação banal da soberania dos periféricos. Mas os forçados à integração países, em qualquer desfavorável para tal união momento, sozinhos minarão sua solidez.

De frente para Asia?

Sérios desafios para a própria Rússia constitui uma esperança muito otimista na possibilidade de aproveitar seus parceiros asiáticos da SCO (China, Rússia, Cazaquistão, Tajiquistão, Quirguistão e Uzbequistão - cujo objetivo é a luta contra o terrorismo, tráfico de drogas, extremismo e separatismo, cooperação econômica, parceria energética, cooperação científica e cultural), para reforçar o papel global da FR e o projetado EurAsEc - Comunidade Econômica da Eurásia (Belarus, Cazaquistão, Quirguistão, Rússia e Tajiquistão).

A tentativa de impor as suas regras no jogo como "laços efetivos entre a Europa e a dinâmica da região Asiático-Oceano Pacífico" realmente pode apoiar-se, talvez, no sucesso do projeto energético do império, que na realidade esconde inúmeros riscos por causa da diversificação de fontes energéticas na China. Em troca pode abrir inteiramente o caminho, para no futuro aumentar a dependência dos países da União Eurasiana em relação a China, com ameaça definitiva de se tornarem fontes de matérias primas e produtos alimentares e mercado de saída para a dinâmica economia chinesa e também cabeça-de-ponte para a expansão celestial na direção oeste.

Com a criação do único espaço para o movimento da população deve-se esperar a aceleração da migração à FR dos habitantes das repúblicas da Ásia Central. Afinal de contas, de acordo com as palavras do próprio Putin, um dos mais importantes resultados da criação do EEE é o desaparecimento da necessidade de manutenção técnica de sete mil quilômetros da divisa da Rússia com Cazaquistão, e a remoção de barreiras de migração, de fronteiras, e outros, as chamadas quotas de trabalho significará a oportunidade sem quaisquer restrições escolher onde viver, receber educação e trabalho.

É superfluo lembrar que, no contexto das tendências atuais da vida sócio-política russa tudo isso levará a uma maior radicalização, com base no crescimento da popularidade do nazismo e xenofobia russa. Até nos comentários ao artigo de Vladimir Putin no "Izvestia" uma leitora escreveu: "Geralmente a integração - é bom. Contra Bielorrússia e Cazaquistão, não tenho nada. Mas Quirguistão e Tajiquistão causam medo fundamentado. A população desses países, desconfio, habitará Rússia ao máximo... O que faremos com eles? Criaremos campos de concentração?"

Desafios para Ukraina

É entendido que a principal vítima potencial do alargamento da União Eurasiana não deve ser o Quirguistão ou o Tajiquistão, e nem o rebelde Uzbequistão, o qual em 2008 suspendeu sua participação no EurAsEc, mas Ukraina. Parte da Ukraina no comércio exterior com a Rússia equivale ao comércio russo com os países da União Aduaneira. Bielorrússia e Cazaquistão tem com o nosso país muito maior alcance comercial que entre si. Em geral, o ano de 2010 para o comércio entre os países da UA constituiu-se de USD 88,4 bilhões, e o mesmo índice de seu comércio com Ukraina superou USD 42,2 bilhões. Então, o envolvimento do nosso país na UA automaticamente aumentará seu volume de negócios domésticos em 150%, e principalmente - irá aumentar dramaticamente a posição da UA nos processos de negociação com UE!


Segundo Quadro

Legenda:
azul - Exportação de mercadorias para os países da UA em bilhões de dólares.
verm - Particularmente para Rússia
verde - para comparação a Ukraina
Da esquerda para a direita: Rússia - Bielorrússia - Cazaquistão - Países da UA  - Ukraina


Provavelmente por isso, apesar dos ataques categóricos deste ano às autoridades ukrainianas com exigências de decisão do vetor de integração devido a incompatibilidade com FTA (Zona de Comércio Livre) com UE e UA, em seu artigo "integracional" Putin continua argumentar, que a integração a UE e União Eurasiana, ao que parece, não interfere uma com a outra: "Certos vizinhos nossos explicam a relutância em participar de projetos promissores da ex-União Soviética, alegando que isto impossibilitará a sua opção européia... Considero, que isto é um falso dilema... Ainda em 2003 Rússia e UE concordaram com a formação de um espaço econômico comum.. Agora, o participante no diálogo com UE será UA, e futuramente - também a União Eurasiana. Então, a entrada à União Eurasiana, além dos benefícios econômicos diretos, dará a cada um dos participantes mais rapidamente e em posições mais vantajosas integrar-se à Europa".



Terceiro quadro
Legenda:
azul - Importação de mercadorias, bilhões de dólares de países da UA.
verm. - Particularmente de Rússia
verde – Para comparação da Ukraina
Da esquerda para a direita: Rússia - Bielorrússia - Cazaquistão - Países da UA - Ukraina



Isto quer dizer que a mensagem permanece idêntica: nós não somos contra a sua escolha européia, mas ela deve acontecer através de sua obsessão a Ukraina ainda dos tempos do Conselho de Pereiaslav [1] sob a fórmula de: "À Europa via Moscou e em benefício de Moscou".

Mas em qualquer caso, desde que a criação e funcionamento de qualquer união russo-centralizadora, como "pólo mundial" e ainda os elos entre Europa e Região Ásia-Pacífico (países situados ao longo do perímetro do Oceano Pacífico e muitas nações insulares), sem Ukraina é praticamente impossível. Nós devemos esperar um novo, mais potente e provavelmente mais complexo ataque do lado do Kremlin depois que novamente o encabeçará Vladimir Putin. Sendo que desta vez ele poderá incluir os métodos de chantagem não apenas provocativos, mas mais agressivos, como integridade territorial e/ou desestabilização geral da situação política na Ukraina. E o mais importante, que tal ameaça ficará permanente por um longo tempo porque ao planejado segundo turno "Putin doze anos" em condições de "democracia soberana" só pode colocar um fim a derrubada revolucionária do regime.

[1] Ukraina em longa e extenuante guerra de defesa contra Polônia, que desejava apoderar-se de seu território, pediu ajuda à Moscou. O primeiro acordo de 1654, em Pereiaslav, estabelecia acordos de direitos iguais e relações mutuamente vantajosas. Porém o czar russo não planejava cumpri-los e, em 1659 novos acordos colocaram limites à independência da Ukraina


Tradução: Oksana Kowaltschuk
Foto formatação: AOliynik

Olhem a aberração dentro do site da OAB: Estatudo da Diversidade Sexual

Fonte: site da OAB em http://www.oab.org.br/arquivos/pdf/Geral/ESTATUTO_DA_DIVERSIDADE_SEXUal.pdf

OAB - Estatuto da Diversidade Sexual

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Partido de Merkel dá 1º passo para permitir que países abandonem o euro

ESTADÃO
14 de novembro de 2011 | 16h 02

Resolução que permite saída precisa ser aceita pelos três partidos que formam a base de apoio do governo de Merkel, e depois ainda pelos membros do bloco

Agência Estado
SÃO PAULO - A União Democrata Cristã (CDU), partido da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, aprovou uma resolução, durante convenção que acontece em Leipzig, exortando o governo a estabelecer normas na Europa que permitam que um país deixe voluntariamente a zona do euro sem sair da União Europeia.


A resolução afirma que, "se um membro (da zona do euro) for incapaz ou não quiser obedecer permanentemente às normas relacionadas à moeda comum, ele poderá voluntariamente - segundo as normas do Tratado de Lisboa para deixar a União Europeia - deixar a zona do euro sem sair da União Europeia. Ele deverá receber o mesmo status dos países-membros que não têm o euro".
De acordo com a Bloomberg, agora a resolução precisa ser aceita pelos três partidos que formam a base de apoio do governo de Merkel. Caso isso aconteça, a Alemanha teria então que convencer os outros países da União Europeia a aprovar essas mudanças na forma de organização do bloco.
Durante a convenção do partido, a chanceler refutou as acusações de que abandonou as posições conservadoras de longa data do partido em questões importantes - de política social a energia nuclear e, agora, do novo salário mínimo a pacotes para a zona do euro. "Vivemos um tempo de mudança épica", disse Merkel. "Nosso compasso político não mudou. Mas o contexto está mudando constantemente."
Merkel, por sua vez, disse ao partido que políticas de 30 anos atrás não podem dar a resposta adequada aos "mais difíceis momentos da Europa desde a Segunda Guerra". Ela insistiu que o partido precisa se adaptar aos novos tempos.
Crise e oportunidade
Em discurso de uma hora na convenção de dois dias que foi convocada sob o lema "Pela Europa, pela Alemanha", Merkel abordou os temas que têm sido reiterados em suas mensagens diárias em Berlim sobre a crise da dívida da zona do euro: que os problemas levarão anos para serem superados e que a crise oferece a oportunidade de se recriar o projeto europeu.
"Precisamos enviar um sinal claro", disse Merkel aos delegados. "Nós não lamentamos, não nos queixamos. Em vez disso, nós sabemos que temos um trabalho a fazer", acrescentou.
Recentemente, Merkel começou a apresentar a crise da zona do euro como a oportunidade de sua geração para dar um enorme passo adiante no projeto europeu. Em Leipzig, ela tocou novamente no tema, afirmando que a Europa precisa ter a coragem de mudar o tratado que criou a união monetária europeia e permitir sanções automáticas e duras às violações do tratado. Em meio à crise, a Europa está se aproximando e os europeus estão descobrindo que as decisões tomadas em um país podem ter um enorme impacto no restante da Europa, ela disse.
O ministro das Finanças, Wolfgang Schaeuble, reforçou o apelo de Merkel. "Nós precisamos agora construir a união política na Europa que nunca conseguirmos construir nos anos 1990", disse.
Alguns delegados discordaram da intenção de Merkel de assumir os encargos de outros países europeus. Klaus-Peter Willsch, membro do Parlamento, acusou o governo de Merkel de quebrar a promessa de não salvar transgressores do euro.
"Nós prometemos aos alemães quando abandonamos o marco alemão para adotar o euro que não pagaríamos pelas dívidas de outras nações. Esta promessa foi quebrada, estamos fazendo exatamente o contrário", disse.
Merkel descartou qualquer introdução dos eurobônus que resultariam em tornar a comunidade europeia como um todo responsável pelas dívidas de outros países. E ela insistiu em que a Europa e outras regiões do mundo precisam colocar suas finanças numa base sustentável.
"Para todo lugar que olhamos vemos comportamentos que não podem prosseguir", disse Merkel. "Em todos os lugares, as pessoas estão vivendo como se não houvesse amanhã."
Enquanto muitos delegados mostraram reservas sobre os recursos que a Alemanha deverá destinar ao combate da crise do euro, muitos também apoiam a estratégia de Merkel.
"Merkel reconheceu que a Europa está numa situação difícil, mas, ao mesmo tempo, claramente e com competência traçou o papel do CDU para liderar a Alemanha ao longo da crise europeia", disse Erika Stahl, membro do CDU.
As informações são da Dow Jones.

O vídeo mostra como é tratada a oposição na democracia recriada por Chávez: a tiros

AUGUSTO NUNES
17/11/2011 às 0:14 \ Direto ao Ponto

Lula acha que na Venezuela de Hugo Chávez “existe democracia até demais”. O vídeo discorda: com a campanha presidencial ainda em seu começo, candidatos oposicionistas já são recebidos à bala pelas milícias a serviço do bolívar-de-hospício.

Sempre que visita o vizinho predileto, Marco Aurélio Garcia reitera que nunca viu “tanta liberdade de imprensa”. Os créditos inseridos no vídeo discordam: o show de intolerância política só foi exibido pela Univisión, emissora que transmite dos Estados Unidos programas de TV em idioma espanhol.

Os sacerdotes da seita que crê no Brasil Maravilha dormem pensando no poder sem limites e acordam sonhando com a ladroagem sem freios nem castigos. Isso só será possível com o sumiço da oposição e da imprensa independente, meta perseguida desde sempre pelo tiranete cucaracha. Para qualquer democrata, o vídeo é um documento perturbador. Para o rebanho companheiro, é a visão do paraíso.

Olavo de Carvalho e as respostas para a Época que, entretanto, a revista não publicou

OLAVO DE CARVALHO


Quem são e o que pensam os jovens militantes de direita que fazem USP from Conexão Conservadora on Vimeo.
Olavo de Carvalho foi entrevistado pela revista Época mas esta não publicou o material. Como o professor havia gravado as respostas dadas ao jornalista, êi-las aqui.



Link da publicação original: http://www.olavodecarvalho.org/semana/epoca111107.html

Pankaj Mishra x Niall Ferguson, ou como escrever um texto desonesto

BRUNO GARSCHAGEN
QUARTA-FEIRA, 16 DE NOVEMBRO DE 2011



O indiano Pankaj Mishra, romancista, ensaísta político e colunista do jornal esquerdista inglês The Guardian, escreveu um longo texto para o London Review of Books que pretendia desmontar, e desmoralizar, não só as obras do historiador Niall Ferguson , mas o próprio historiador, com uma malandragem retórica para chamá-lo de racista, sem o fazê-lo diretamente.

Mishra, um crítico severo da dificuldade de mobilidade social dos indianos na sociedade britânica, a despeito de suas próprias certezas, conseguiu um jeito antigo de driblar esse problema: casou-se com a prima do atual primeiro-ministro britânico David Cameron, e que é filha de Sir William Robert Ferdinand Mount, escritor,comentarista político, membro do Partido Conservador, ex-colaborador do governo de Margaret Thatcher, ex-editor do Times Literary Supplement e colaborador da excelente revista Standpoint.

O importante, contudo, é, primeiro, a exigência da imparcialidade que ele manifesta a respeito do trabalho de Ferguson. Imparcialidade, no dicionário das esquerdas, significa um trabalho com a perspectiva da esquerda. Todo o resto é abjeto, imoral e parcial. Nunca vi Niall Ferguson esconder o que pensa e colocar-se como um historiador isento de sua visão de mundo, que eu classificaria, mesmo à revelia do autor e com risco de não estar rigoroso, de liberal-conservadora. Nos debates públicos e na TV, além dos textos para jornal, essa perspectiva histórica, política e econômica sempre foi tratada às claras, e em seus livros a abordagem não é diferente.

Note que a maior crítica de Mishra é a orientação ideológica e o tratamento que Ferguson dá aos fatos, como se isso fosse algo inédito na historiografia britânica ou indiana, a começar pelos livros dele mesmo e seus artigos para o The Guardian. De resto, o texto repete equívocos do politicamente correto ao criticar a defesa do historiador sobre os benefícios da colonização inglesa na Índia (em 2011, não dá mais para limitar o debate sobre se a colonização deveria ou não ter sido levada a cabo, mas sobre seus benefícios e malefícios ao longo da história do país). Lembro de uma conversa que tive no ano passado com um professor de História da Universidade de Oxford, ele mesmo indiano e especialista na história do seu país, na qual ele me contava sobre o extraordinário impacto positivo da cultura inglesa na sociedade indiana, e de como fazer parte do império permitiu a milhares de indianos pobres prosperarem lá ou ao migrar para a Inglaterra.

Voltando ao texto, o que é grave, e que Ferguson chama apropriadamente de uma "tentativa grosseira de assassinato de caráter", é a acusação, a meu ver explícita, de que o historiador britânico seria um racista e defensor, e órfão, do pior que o império britânico produziu. E é justamente por isso, não pela crítica à sua obra, que ele exige desculpas públicas, o que eu duvido que Mishra irá fazer.

Pode-se apontar falhas e defeitos na obra de Ferguson, como na de qualquer outro historiador, mas condená-la pelo viés adotado, pelo recorte histórico e tratamento dado as fatos, é de uma esperteza desonesta que dimensiona exatamente o crítico e aquilo que ele até agora produziu.

Leitura recomendada

Civilization: The West and the Rest.

Convidada de ménage à trois ganha na justiça o reconhecimento de união estável com casal

PORTAL DA HOLANDA
10 de Novembro de 2011


Convidada de ménage à trois ganha na justiça o reconhecimento de união estável com casal
Uma decisão um tanto curiosa da justiça brasileira chamou a atenção recentemente. Uma estudante carioca, de 23 anos, entrou com recurso pedindo que seu relacionamento com um casal – isso mesmo, um relacionamento a três entre ela, uma mulher e um homem, ambos de 42 anos – fosse reconhecido como união estável.

A jovem alega ter vivido com o casal por cerca de dois anos, desde que os conheceu em uma casa de swing no Rio de Janeiro, em março de 2008. O relacionamento acabou em 2010, quando a estudante se apaixonou pela filha de 17 anos dos parceiros e foi expulsa por eles, da relação e da casa.

O mais interessante desta história (por incrível que pareça!) não é o processo em si, mas sim, a sentença apontada pelo juiz Oswaldo Nepomuceno Bryto, da 13ª. Vara de Família do Fórum Central do Rio de Janeiro. Acompanhe nas palavras do próprio: “O casal, em concordância plena, levou a jovem para dividir seus desejos, afetos e cotidianos. Custeou despesas médicas, acadêmicas e estéticas desta menina que trocou seu conto de fadas no interior pela aventura erótica de um casal de pervertidos. Nada mais justo que agora possa herdar o patrimônio construído durante os dois anos em que sua sexualidade foi tomada de forma terapêutica por esta família profanada". Nada mais a declarar, meritíssimo.

É hora dos cristãos “ocuparem”

MÍDIA SEM MÁSCARA

Nós estamos no ponto em que as pessoas olham mais para o governo para receber salvação econômica do que olham para Jesus Cristo. Se você está satisfeito apenas em ficar assistindo para ver quem ganha, você poderá se ver perdendo tudo.

De Nova York a Atlanta, Londres e Hobart, Austrália (perto de onde estou agora palestrando), os marxistas estão engajados num movimento coordenado chamado “Ocupe”. Eles estão buscando apoio da mídia esquerdista para suas iniciativas de promover a luta de classes. Seu mantra é o de que a causa da atual crise econômica são os ricos oprimindo os pobres.
Muitos cristãos assistem a esses protestos no noticiário noturno com desgosto ou entretenimento. Mas eles deveriam vê-los como uma chamada à ação.
No Evangelho de Lucas, Jesus conta uma parábola: “Certo homem nobre partiu para uma terra remota, a fim de tomar para si um reino e voltar depois. E, chamando dez servos seus, deu-lhes dez minas, e disse-lhes: Negociai até que eu venha. Mas os seus concidadãos odiavam-no, e mandaram após ele embaixadores, dizendo: Não queremos que este reine sobre nós”.
Nós, que somos Seus servos fomos chamados para ocupar em Seu nome até a volta dEle. Devemos proclamar o evangelho e ganhar os perdidos, em preparação para o Sua volta. Devemos ser o sal da terra e luz do mundo. Somos chamados a assumir uma posição mais corajosa do que qualquer marxista. Quando Ele voltar seremos responsabilizados pelo que fizemos e se fizemos o melhor para “ocupar”.
Eu não fui criado em um lar cristão. Meu pai e minha mãe foram estrelas de cinema. Meu pai trabalhava assiduamente na Broadway. Eu mesmo estava profundamente mergulhado em ideias marxistas. Um amigo de meu pai me deu uma Bíblia e desafiou-me a lê-la. Comecei a lê-la com a expectativa de ser capaz de dar ao amigo do meu pai minhas razões brilhantes para rejeitá-la.
Eu não a rejeitei. Ela mudou minha vida. Não apenas um pouco — mas radicalmente.
Para mim, o arrependimento incluiu afastar-me de filmes vis e ajudar a levar “As Crônicas de Nárnia” para a televisão. Isso incluiu ir a um seminário. Isso incluiu dar início à Comissão de Televisão e Filmagem Cristã para levar de volta para Hollywood a defesa dos valores cristãos.
As pessoas acampadas nessas cidades, que apaixonadamente pedem uma guerra contra os ricos, precisam do evangelho. Elas precisam do que eu mesmo recebi. Nem todo mundo que recebe uma Bíblia, nem todos aqueles com quem você compartilha o Evangelho serão transformados. Mas alguns serão.
Aqueles que estão “ocupando” cidades ao redor do mundo não são tímidos ao declarar suas convicções. Eles querem mudar o mundo. Eles querem uma revolução.
Eu quero mudar o mundo. Eu quero uma revolução. Aqui na Austrália, eu estou visitando meus netos. Quero deixar-lhes como legado uma cultura mais cortês, mais cristã. Eu quero ver mais crianças crescendo com um pai e uma mãe que amam a Deus, amam seus filhos e uns aos outros. Eu quero que haja menos vulgaridade e mais cortesia. Eu quero ver as pessoas experimentarem mais a paz, alegria e amor de Deus e menos da lascívia, ganância, orgulho, egoísmo, raiva e a imoralidade sexual de Satanás.
Há uma paixão em mim. Eu não estou acampado numa barraca à procura de câmeras de televisão para que eu possa chamar a atenção de todos, mas eu viajo o mundo para compartilhar o que eu aprendi sobre como educar crianças saudáveis em um mundo inundado por mensagens ímpias nos meios de comunicação.
O mundo vai dar atenção aos marxistas e entregar sua liberdade em favor de burocratas “iluminados” que farão todas as suas escolhas no nosso lugar? Será que eles vão estabelecer novos gulags para punir os ricos e aqueles que decidirem, tardiamente, que eles não deveriam ficar do lado dos marxistas? Tomara que não.
O mundo vai dar atenção àqueles para quem Jesus ordenou “ocupar” até a volta dEle? Será que aqueles a quem Jesus chamou e mandou “ocupar” serão tão corajosos e tão apaixonados como aqueles que são fanáticos por seu marxismo?
A grande crise econômica do mundo não é o resultado dos ricos oprimindo os pobres. Dá para se fazer um argumento muito melhor dizendo que essa crise é consequencia de um mundo que virou as costas a Deus. A cura para os males do mundo não é o governo dando esmolas, socorros financeiros e concessão de direitos. Deveria ser óbvio que os governos do mundo estão falidos demais para expandir ou até mesmo continuar esse comportamento destrutivo. Não dá para se tirar riqueza suficiente dos ricos para dar luxos de classe média para todos na Terra — principalmente quando os meios de comunicação estão incentivando cada vez mais a imoralidade.
O caminho para a sanidade mental e prosperidade é pavimentado com justiça. É pavimentado com trabalhadores e empregadores que colocam Deus em primeiro lugar e que têm coração de servo. É pavimentado com a atitude de abandonar [o modelo] da “família moderna” e restabelecer a família como Deus quis que fosse. É pavimentado com verdadeira compaixão e generosidade — não com a redistribuição forçada da riqueza. É pavimentado com a redenção dos meios de comunicação. Quando mais pessoas em todo o mundo assistirem “Courageous” ao em vez de “Hangover” (1), estaremos avançando na direção certa.
Eu não trabalho sozinho. Tenho um equipe apaixonada e simpatizantes apaixonados. Juntos estamos “ocupando”. Há muitos outros cristãos “ocupando” também, mas há muitos que estão satisfeitos por serem apenas espectadores.
Agora não é hora de ser espectador. A crise econômica poderá se aprofundar muito mais. A Europa está cambaleando à beira do abismo econômico, e os Estados Unidos não estão muito atrás. Os argumentos que os marxistas estão apresentando podem parecer mais tentadores se os governos forem forçados a reduzir concessão de direitos ao mesmo tempo em que mais e mais pessoas exigem direitos. Nós estamos no ponto em que as pessoas olham mais para o governo para receber salvação econômica do que olham para Jesus Cristo. Se você está satisfeito apenas em ficar assistindo para ver quem ganha, você poderá se ver perdendo tudo. Os pobres dos Estados Unidos seriam considerados ricos em muitas partes do mundo. Se você incitar o mundo a punir todos os americanos “ricos”, a carnificina não vai parar com os multi-milionários.
O motor da prosperidade mundial é o capitalismo, e esse motor pode suprir prosperidade para todo o mundo, se for alimentado pelo amor de Deus.
O capitalismo pode ser tão cruel e horrível quanto o comunismo se for abastecido com inveja, ganância e egoísmo. Se for alimentado por Deus, os ricos terão coração de servo e os pobres terão a oportunidade de ouro de sair da miséria. O bolo econômico cresce exponencialmente. A luta de classes impede o crescimento do bolo. Burocratas não eleitos tentam dividi-lo da maneira de acordo com sua “sabedoria”. Eles tendem a dividir o bolo de qualquer forma que os mantenham em posição de autoridade. Eles tradicionalmente começam exterminando os comedores do bolo que eles considerem indignos ou rebeldes.
Não fique satisfeito em simplesmente assistir à história se repetindo. A História tem um enredo magnífico ou horripilante. Escolha o enredo que você deseja para si mesmo, seus filhos e seus netos e “ocupe”. A Bíblia tem enredos de Israel sendo transportado para a escravidão. A Bíblia tem também enredos de líderes chamando Israel ao arrependimento. Israel, assim como sua prosperidade, eram restabelecidos. Espectadores dispostos a assistir à decadência moral estão entre aqueles que serão transportados para a escravidão.
Se você quer algo melhor para si mesmo, seus filhos e seus netos, “ocupe” em nome de Jesus Cristo com o Seu amor e sacrifício para viver o reino de paz em todo o mundo.

Ted Baehr é fundador do Movieguide e membro do The Inter-American Institute.
Publicado originalmente no WND.

Tradução: Julio Severo

DECLARAÇÃO FINAL DO II CONGRESSO INTERNACIONAL PRÓ-VIDA

HEITOR DE PAOLA


A Human Life International e o comitê organizador do II Congresso Internacional pela Verdade e pela Vida, realizado na cidade de São Paulo entre os dias 03 e 06 de novembro de 2011, agradece a Deus pela conclusão das jornadas de trabalho deste evento, com a participação de 8 bispos e um grupo de mais de 140 sacerdotes, seminaristas e religiosos de várias partes do Brasil e cerca de 350 leigos.

Consideramos importante apresentar-lhes as conclusões adotadas neste congresso, que servirão para uma ação pastoral na linha da defesa da vida:




• Diante da crescente cultura de morte, denunciamos seu avanço na América Latina, especialmente no nosso País, através do abortismo, da anticoncepção, da pornografia, do homossexualismo, da ideologia de gênero, do controle populacional, da manipulação da linguagem e da reengenharia cultural que pretende minar o conteúdo da nossa fé cristã.


• Reconhecemos que devemos intensificar nosso trabalho como Igreja, no campo da defesa da vida e da promoção da família segundo o projeto divino e o magistério da Igreja, que insiste nos princípios inegociáveis enunciados pelo Santo Padre Bento XVI, a quem expressamos gratidão e fidelidade.


• Saudamos o trabalho de muitos grupos provida, que desenvolvem ações louváveis de esclarecimento e instauração da cultura da vida.


• Reconhecemos que o nosso povo brasileiro é sensível à defesa da vida, porém constatamos a necessidade de uma melhor formação e mais informações sobre as circunstâncias atuais das práticas perversas de muitos organismos transnacionais que influenciam nossos governos para implantar políticas contrárias à cultura da vida e da família.


• Propomos, para fomentar a unidade e a efetividade das nossas ações, criar uma rede informativa que contribua para uma maior difusão de estratégias e iniciativas a favor da vida e da formação católica do nosso povo.


• Também propomos incluir dentro da formação inicial e permanente do clero os temas relativos à defesa da vida e da família.


• Urgimos que todos os participantes deste encontro exijam dos seus representantes parlamentares que trabalhem efetivamente para a aprovação do Estatuto do Nascituro reconhecendo-o como pessoa desde a fecundação, garantindo-lhe assim todos os seus direitos.


• Repudiamos as ingerências do Supremo Tribunal Federal em decisões que ferem a Carta Magna em matéria de vida e família, extrapolando as suas competências, invadindo a área de atribuições do legislativo.


• Como uma iniciativa imediata, animamos a que todos colaboremos com as ações necessárias para que a Constituição Paulista inclua em seu texto o reconhecimento do nascituro como pessoa desde o momento da fecundação, servindo de exemplo para o resto do Brasil e do mundo.


• Exortamos os grupos provida a continuar trabalhando com ânimo e com fé no Senhor da Vida, sob o patrocínio da Virgem de Guadalupe, imperatriz das Américas, para que seja instaurada a cultura da vida e cesse a cultura de morte.



São Paulo, 06 de novembro de 2011.


Human Life International Comissão organizadora.

Fonte: http://congressoprovida.com.br/declaracao-final-do-ii-congresso-internacional-pela-verdade-e-a-vida.html