Material essencial

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Segurança Jurídica

Fonte: O PROGRESSO
30.Set.2009 |


Os setores produtivos de Amambai, Antônio João, Aral Moreira, Bela Vista, Bonito, Caarapó, Caracol, Coronel Sapucaia, Douradina, Dourados, Fátima do Sul, Iguatemi, Japorã, Jardim, Juti, Laguna Carapã, Maracaju, Mundo Novo, Naviraí, Paranhos, Ponta Porã, Porto Murtinho, Rio Brilhante, Sete Quedas, Tacuru e Vicentina estão em festa com a publicação do Acórdão do Supremo Tribunal Federal (STF) que define a promulgação da Constituição Federal de 1988 como marco temporal para demarcação de terras indígenas em todo o Brasil e devolve a segurança jurídica a partir do momento em que faz prevalecer o direito de propriedade.
Traduzindo: só poderão ser motivo de investigação para fins demarcatórios em favor dos povos indígenas as terras que estavam tradicionalmente ocupadas antes do dia 5 de outubro de 1988. Com isso, toda e qualquer área que foi invadida pelos povos indígenas após essa data deixa de ser motivo de litígio e passa a valer o sagrado direito de propriedade.

A decisão do STF joga por terra as portarias 788, 789, 790, 791, 792 e 793 publicadas pela Fundação Nacional do Índio (Funai) para realizar estudos antropológicos nos 26 municípios de Mato Grosso do Sul, uma vez que em todas as áreas na mira da Funai, a ocupação ocorreu após a data estabelecida como marco temporal. A partir de agora fica bem definido o que é terra indígena e o que é propriedade privada, de forma que aldeamentos como o que foi forjado na Fazenda Campo Belo, em Porto Cambira, por exemplo, passam a ser nulos de direito. É um prêmio à verdade e ao esforço do agricultor e pecuarista Esmalte Barbosa Chaves, que teve sua propriedade invadida por um grupo de índios, mas que nunca deixou de acreditar no Poder Judiciário. A violação da propriedade privada foi tão absurda, no caso da Fazenda Campo Belo, que o poder público municipal chegou ao ponto de construir uma escola no interior da fazenda sem a autorização do proprietário legal. E agora, quem vai pagar a conta da inconsequência e da irresponsabilidade do agente público?

O fato é que exemplo de Esmalte Barbosa Chaves, outros tantos agricultores e pecuaristas passarão a dormir mais tranqüilos uma vez que o Acórdão do STF não apenas ratifica a letra XXII da Constituição Federal, mas deixa claro que a letra XXIV terá que ser respeitada caso a Funai queira criar novas reservas indígenas em Mato Grosso do Sul: a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição Federal. Essas conquistas também simboliza a vitória de entidades que sempre estiveram ao lado do homem do campo nesta disputa desigual, onde uma mentira antropológica vale mais que mil escrituras tituladas pelos próprio governo federal e registrada em cartório.
Com a decisão do STF, toda propriedade que tem título anterior à Constituição Federal de 1988 está livre das armações orquestradas pela Funai e por ONGs que se especializaram em espalhar a instabilidade pelo campo.

Nunca é demais lembrar que o próprio presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, criticou duramente a forma como a Fundação Nacional do Índio vem atuando nos processos de demarcação de terras indígenas em todo o Brasil. Gilmar Mendes enfatizou que demarcação é um assunto muito sério para ser tratado apenas pela fundação que, em tese, deveria se limitar apenas ao atendimento das necessidades dos povos indígenas ao invés de querer legislar sobre causas antropológicas. Fica, mais uma vez, o apelo para que o Ministério da Justiça assuma a responsabilidade em relação à questão agrária e acabando com as ingerências que a Funai vem cometendo há mais de uma década. Não é possível que uma autarquia que não consegue nem mesmo garantir direitos básicos aos povos indígenas - educação, como segurança nas aldeias, distribuição de água potável, alimentação e políticas públicas de saúde - tenta fazer o papel que compete exclusivamente ao Estado. É temeroso a própria soberania nacional, que um órgão tão suscetível a influência direta de organismos marginais como o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e ONGs internacionais, concentre tanto poder.

Olimpiadas - as comemorações país afora mostram a tragédia em que se encontra o Brasil

Não tenho nada de bom a dizer sobre mais esta palhaçada brasileira, um bando de gente que se comove com o que quer que seja, desde que, claro, a coisa seja a diversão ou o não-trabalho.

Não se vê comoção alguma com a quantidade de assassinatos "nêsti paíz", não se vê trabalho em conjunto para acabar com nossos problemas mas vemos trabalho em conjunto em comemorações (ou seja, festa) - mais uma demonstração do estado de degeneração do brasileiro médio. Não se vê um mar de gente na rua exigindo que cessem as 50 mil mortes de brasileiros assassinados por outros brasileiros, nem se vê "pulíticus" mexendo tantos pauzinhos para dar cabo desta genocídio. Mas vemos esta mesma gente mexendo "pauzões" para fazer festas olímpcias. E não me venham falar que é por uma causa nobre, o esporte. Antes do esporte, existem milhares de causas INFINITAMENTE mais nobres que deveriam ter INFINITAMENTE mais atenção antes desta. É só pão e circo. Está certo, os Césares voltaram mesmo, agora precisam manter-se no poder. É mais do mesmo, somos latinos...

O criador do Foro de São Paulo e portanto de Chávez, Morales, Correa e Zé-laia, entre outros sociopatas ainda consegue descer mais baixo, como sempre, aliás. Nos chama de CIDADÕES. Me digam, qual a dignidade de um homem que ESCOLHEU não saber falar a língua do país onde nasceu? Que tipo de pessoa pode desprezar assim o próprio país? Sabe, se fosse este o único "pobrema" com "nóçu presidênti" quem sabe se pudesse relevar, deixar por menos. Com uma MONTANHA de críticas de toda a sociedade que exigiria, se fosse sadia, que ele contratasse uma professora de português, o que ele faria sem "pobrema" se fosse um homem sadio em busca de um país real. Mas não é nada disto que vemos. Ou que os ligados ao "mundo real", aquele que existe de fato, vêem.

A esperança? Os jovens que mostram pesquisa atrás de pesquisa que não estão satifeitos com a sociedade SOCIOPATOPLÁSTICA "dêsti paíz". Pois aquela turma que "xorou" Brasil afora com as Olimpíadas de 2016 não presta para nada mais.

Espero do fundo do coração que esta Olimpíada seja uma TRAGÉDIA EM TODOS OS SENTIDOS!!! Só não espero nem desejo a morte de ninguém, digo. Mas que Deus torne-a o maior fiasco do planeta. Quem sabe assim "êstis brazilêrus" que estavam a "xorar" acordem para o "paíz" onde vivem e passem a se ocupar e preocupar com o que de fato os tornaria (se isto ainda for possível) humanos.


Meus caros “cidadões”…

| 16:15

O.k., parece que hoje ficou deselegante ou politicamente incorreto falar sobre a correção do português falado por Lula. Mas quem ouviu, ouviu… No meio de um entusiasmado pronunciamento pró-Rio em Copenhague, Lula escorregou num certo ”cidadão”.


Disse Lula, numa fala transmitida por alguns telejornais:


- Nós queremos dizer ao mundo que nós podemos. Isso dito da boca de um americano é muito bonito. Nós nunca dissemos. No Brasil estávamos habituados a dizer nós não podemos, somos pobres, como se fôssemos cidadões inferiores. Dessa vez nós queremos olhar para o mundo e dizer: sim, nós podemos. E vamos realizar as Olimpíadas.


Por Lauro Jardim

PARA REFLEXÃO

Enviado por e-mail:


"Não é possível legislar em prol da liberdade dos pobres, legislando de forma a cortar a liberdade dos ricos.

Tudo que uma pessoa recebe, sem que tenha trabalhado, virá necessariamente do trabalho de alguém que não receberá por isso. Um governo não pode dar algo a quem quer que seja, que este mesmo governo não tenha tirado antes de outra pessoa.

Quando metade da população de um país entende que não precisa trabalhar, porque a outra metade da população cuidará e proverá por ela, a metade que se vê obrigada a prover a outra entenderá que não adianta trabalhar, porque o fruto de seu labor não será seu.

E ESSE, MEU AMIGO, É O FIM DE QUALQUER NAÇÃO.
NÃO HÁ COMO MULTIPLICAR A RIQUEZA PELA SUBTRAÇÃO".

(Adrian Rogers,1931/2005)

Traição sem fim - esquerdopatia e seus crimes contra o país antes de 1964

Traição sem fim
http://www.olavodecarvalho.org/semana/semfim.htm

Olavo de Carvalho
O Globo, 5 de maio de 2001


Em carta publicada no GLOBO do último dia 21, a professora Denise Rollemberg esclarece que é minha e não dela a conclusão que tirei do seu livro “O apoio de Cuba à luta armada no Brasil” e segundo a qual “a ação conjunta dos militares (em 1964) resultou da intervenção cubana na guerrilha, e não esta daquela”. Ela nem precisava ter dito isso. Uma convenção universal do ofício pensante reza que aquilo que um autor infere de fatos alegados por outro é de inteira responsabilidade do primeiro. Mas a professora Denise não haverá de se magoar comigo se eu acrescentar que, arcando com a responsabilidade das conclusões, levo também o mérito que possa haver nelas. Inversa e complementarmente, recai sobre ela a responsabilidade — bem como o mérito, se algum há nisso -— de recusá-las contra os fatos que as impõem.


No seu livro, a professora Denise, logo após reconhecer que o governo de Cuba participava de ações revolucionárias no Brasil desde 1961, escreve: “Após 1964, a esquerda tendeu, e tende ainda, a construir a memória da sua luta, sobretudo, como de resistência ao autoritarismo do novo regime... No entanto, a interpretação da luta armada como essencialmente de resistência deixa à sombra aspectos centrais da experiência nos embates travados pelos movimentos sociais de esquerda no período anterior a 1964.”

Cavaleiro do Templo: tem uma informação muito interessante aqui. Até agora eu não sabia porque o livro DIREITO À MEMÓRIA E À VERDADE, aquele mesmo que diz que em 27 anos tivemos APENAS 339 casos de mortos políticos no Brasil, compreendia em sua pesquisa os anos entre 1961 e 1988 (em 1988 acabou o governo militar, tudo bem, mas 1961 era uma data que até então não fazia sentido para mim). Fica fácil entender agora. Este livro lançado em 2007 verificou os sumidos desde o INÍCIO DA AJUDA CUBANA AOS SOCIOPATAS REVOLUCIONÁRIOS aqui nestas/destas terras brasileiras. "Us cáraz" gastaram "nóçu dinhêru" para descobrir o que aconteceu com os auto-beatificados que sumiram desde que Cuba "entrou" no Brasil!!!


Traduzido do peculiar idioma universitário nacional — o único, no mundo, em que ambigüidade é sinônimo de rigor — que significa esse parágrafo senão que a esquerda brasileira, com a ajuda de Cuba, tentava conquistar o poder por via armada desde três anos antes do golpe militar e que, depois dele, passou a usar o novo regime como pretexto retroativo para alegar que fora compelida ao uso das armas, a contragosto, com lágrimas de piedade nos olhos, pela supressão autoritária de seus meios incruentos de luta?


A esquerda, enfim, mentiu durante quase 40 anos, enquanto a direita, a execrável direita, simplesmente dizia a verdade ao alegar que o golpe de 1964 fora uma reação legítima contra uma revolução em curso que não se vexava de recorrer à violência armada com a ajuda clandestina de uma ditadura estrangeira.


Nada, absolutamente nada nesses fatos permite concluir, com a professora Denise, que “o apoio que o governo cubano deu a guerrilheiros no Brasil, em três momentos diferentes, não poderia explicar — e muito menos justificar — a ação dos militares”. A idéia mesmo de que uma ingerência armada de país estrangeiro não explique nem justifique uma reação igualmente armada da nação ofendida é, por si, suficientemente extravagante para não precisar ser discutida: sua expressão em palavras já basta para impugná-la no ato.


Que essa reação, porém, assumisse a forma de um golpe militar e da derrubada do governo constituído é algo que poderia parecer estranho, mas cuja explicação, involuntária aliás, vem da própria professora Denise. Ela conta (p. 26) que esse governo, ao apreender em fins de 1962 as provas materiais da intervenção armada cubana, em vez de encaminhar pelo menos um protesto público aos organismos internacionais, como seria sua mais modesta obrigação, que é que fez? Escondeu as provas e as devolveu, discretamente, a um emissário de Fidel Castro.


A professora Denise não percebe nesse ato presidencial nada de particularmente anômalo, tanto que, meio às tontas, o descreve como simples e corriqueira “solução diplomática”. Mas qual presidente, de qual país, tendo as provas de uma intervenção armada estrangeira, as esconderia de seus compatriotas e as devolveria ao país interventor sem tornar-se cúmplice dele e, portanto, culpado de crime de alta traição? E por que haveria João Goulart de cometer esse crime se não estivesse mais comprometido com os planos do agressor do que com seus deveres de governante?


Meu Deus! Num país onde um presidente foi escorraçado do cargo por simples desvio de verbas e um senador arrisca perder o mandato por violar o sigilo da votação numa miúda comissão parlamentar, será tão difícil à professora Denise compreender a gravidade imensurável do crime de passar a uma nação agressora um segredo militar? E como não enxergar aí a parceria do criminoso e do cúmplice na implementação de uma única e mesma estratégia revolucionária?


Entre a guerrilha de 1961 e a retórica “pacífica” que se lhe seguiu havia diferenças, sim, mas elas não refletiam senão a astuta combinação de métodos, ora simultâneos, ora alternados, com que os comunistas, realizando a fórmula consagrada de Stálin que prevê a unidade da estratégia por meio de uma alucinante variação de táticas, desnorteiam seus adversários. Nada, nada neste mundo pode ocultar a continuidade do esforço revolucionário que, orientado desde Havana, sacode o continente há quatro décadas. Confirma-o — involuntariamente, como sempre — a própria professora Denise, ao admitir que “após a experiência frustrada das Ligas (1961), e já instaurada a ditadura civil-militar, Cuba redefiniu a maneira de apoiar a revolução no Brasil”. Quem poderia “redefinir” o que já não estivesse definido? Ao trair a confiança da nação, João Goulart não fez senão dar prosseguimento, por outros meios, à guerrilha de 1961, do mesmo modo que a luta armada após o golpe deu prosseguimento à traição goulartiana e, em seguida, três décadas e meia de ocultação e mentiras, nas cátedras e nos jornais, deram prosseguimento à guerrilha de Marighela e Lamarca, sempre variando os meios em vista da finalidade constante: a implantação do regime comunista. Se fosse preciso maior prova dessa continuidade estratégica, deu-a o Foro de São Paulo, ao assumir, sob o aplauso de Lulas e tutti quanti , sua identidade de reencarnação do Comintern, destinada a “reconquistar na América Latina o que foi perdido no Leste Europeu”, segundo palavras reproduzidas no jornal oficial cubano “Granma” de 5 de julho de 1990.


É evidente que a professora Denise, sabendo disso, não poderia dizê-lo nesses termos sem arriscar seu emprego num meio universitário comprometido, até à goela, com a sustentação da mentira. Por isso ela o disse com meias palavras. É compreensível que ela se irrite quando alguém o traduz para palavras inteiras.


Mas, da minha parte, estou pouco me lixando para o emprego de quantos acadêmicos, há quatro décadas, sejam remunerados pelo Estado brasileiro para colaborar com a ingerência cubana, soviética e chinesa nos assuntos nacionais, seja sob a forma de guerrilhas, seja de sua ocultação. Cada salário que essa gente recebeu é pagamento, extorquido da vítima, em recompensa de um ato mensal de traição. Não afirmo que este seja o caso pessoal da professora Denise, da qual nada sei. Mas que ninguém venha dizer que acuso somente um dos lados, pois não me canso, nesta coluna e em outras publicações, de denunciar os que hoje recebem dinheiro de fundações americanas para minar as bases da identidade nacional. Que freqüentemente sejam os mesmos que trabalham para Cuba, é coisa indigna de espanto. Traição é traição, qualquer que seja o país estrangeiro beneficiado por ela.

HORA DA VERDADE - Honduras

Fonte: JAYME COSPTEIN
02.10.2009

Jayme Copstein


É importante identificar quem sabotou o Acordo de San José, mediado pelo presidente da Costa Rica, Oscar Arias, que teria abortado a crise de Honduras. Previa a volta de Manuel Zelaya à presidência, sem mudanças na Constituição para perpetuá-lo no poder, e a manutenção do calendário eleitoral para escolher o novo presidente.

No meio da boataria, Roberto Micheletti, presidente do Congresso exercendo a presidência, foi acusado de não aceitar a volta de Zelaya. Até onde isso é verdade, meia-verdade ou nenhuma verdade também deve ser apurado. Desde o princípio, a tática de chamá-lo de presidente golpista invalidava tudo o que ele pudesse dizer a respeito da situação, tal como os nazistas e os comunistas faziam em seus tribunais e segue sendo praticado pelos “revolucionários” da América Latina, comandados por Hugo Chávez.

Aliás, não faltou o componente nazista entre os apoiadores de Zelaya. Ele próprio apelou para a velha tática do inimigo “oculto”, acusando oficiais do Exército israelense de se mancomunarem com seus adversários para tentar envenená-lo.

A Rádio Globo de Tegucigalpa sofreu intervenção do governo pelo incitamento à violência e ao racismo, em pronunciamento do seu diretor executivo Carlos Romero, apoiador incondicional de Zelaya, que a certa altura disse textualmente: “(...) eu me pergunto por que não desejamos que Hitler tivesse cumprido sua missão histórica. Desculpem-me a expressão dura de repente. Porém eu me pergunto isso depois que fiquei sabendo disso e de outras coisas. Eu creio que teria sido justo e correto que Hitler tivesse terminado sua missão histórica”.

A notícia sobre a intervenção na emissora publicada nos jornais brasileiros não fez alusão ao fato. Nem Marco Aurélio Garcia e Celso Amorim fizeram qualquer comentário a respeito. Se acaso foi por que ainda não ouviram a gravação do pronunciamento nazista do aliado de Zelaya, ainda há tempo de romper o silêncio da cumplicidade: ela pode ser acessada em http://vimeo.com/6825710. Está na hora da verdade.

A “palavra”

A Folha de São Paulo de anteontem publicou entrevista com o secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, em que ele responde com evasivas a perguntas sobre ter sido correta a atitude do Brasil diante do problema: “Todos os países da América reconhecem Zelaya como presidente legítimo de Honduras. Se ele aparece na porta da embaixada de um desses países dizendo que corre risco, deve-se abrir a porta, não? Era a única coisa que o Brasil poderia fazer.”

(Cavaleiro do Templo: o vídeo abaixo desmente o sr. Insulza, Zé-laia diz que foi para a embaixada com o aval de Lula e de Amorim)



Contudo, não há aí menção ao fato de que a nenhum outro país foi pedido previamente um avião, sem que ninguém lhe perguntasse para que o desaejava e porque Zelaya não tenhou o asilo em nenhuma outra embaixada. Nenhuma delas relata nada a respeito. Ou será que foram sensatas e negaram-se ao papel a que o Itamarasti se prestou?

Enem no país da impunidade

O que aconteceu com a prova do Enem não devia surpreender ninguém. Em um país onde a impunidade campeia solta, graças à legislação feita por rábulas de porta de cadeia com o apoio dos calhordas do mocismo que ainda crêem em Papai Noel e Coelhinho da Páscoa, todos se sentem à vontade para delinquir.

Só tem medo quem é honesto e esta é razão para se camuflar a identidade de quem forneceu a informação ao jornal O Estado de São Paulo e evitou que mais de 4 milhões de jovens fossem burlados. É só lembrar o caso das secretárias, a da Operação Uruguai e a do Mensalão, e também do caseiro Francenildo, para saber que honestidade e zelo pela decência não têm vez neste país. Sendo vigarista, tentando “faturar algum”, só “está na dele”, não corre riscos. No máximo, nos casos mais graves, resolve tudo com algumas cestas básicas.

Já quem é honesto... Deus nos acuda.

Organização de extrema-direita ronda o Brasil. Eles estão falando da UnoAmérica.

Fonte: BRASIL DE FATO

Cavaleiro do Templo: A ENTIDADE DONA DO BRASILDEFATO.COM.BR É A ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE COOPERAÇÃO AGRÍCOLA, ANCA. Algumas notícias sobre esta entidade e o MST. Clique nas matéria e leia na íntegra:


E João Pedro Stédile faz parte do CONSELHO POLÍTICO, bem como Achile Lollo, Emir Sader, Leandro Konder, Fernando Morais, César Benjamim, Pedro Ivo, Raul Pontes e mais uma montanha de gente.

Estes são apenas alguns dos artigos e informações que encontrei sobre a relação ANCA, MST, esquerdopatia "pogreçista" e o "nóço dinheiru".


Vamos agora ao artigo, desnudada que está a fonte do mesmo e, portanto, do medo que estão (viva Honduras!!!).

É hilariante, vejam quem se transformou em presidente americano, retrocedendo magicamente no tempo:


Destinada a enfrentar a ascensão de governos progressistas na América Latina, a UnoAmerica lança bases no país

Destinada a enfrentar a ascensão de governos progressistas na América Latina, a UnoAmerica lança bases no país

29/09/2009


Adriano Andrade,
do Rio de Janeiro (RJ)


Uma sombra nebulosa se aproxima do Brasil, de forma sorrateira e silenciosa. Os efeitos de sua proximidade podem ser mais lamentáveis do que se imagina. No final de abril, ocorreu no Rio de Janeiro (RJ) a conferência “O Totalitarismo Bolivariano contra o Estado Democrático de Direito Latino-americano”. Organizada pela Academia Brasileira de Filosofia, pelo Instituto Millenium e pelo Farol da Democracia Representativa, recebia como principal visitante o venezuelano Alejandro Peña Esclusa. Ex-adversário de Hugo Chavez na disputa eleitoral de 1998 – a primeira a elegê-lo –, ele preside a entidade de extrema-direita União das Organizações Democráticas das Américas (UnoAmerica). Tratava-se do primeiro passo para a instalação do capítulo brasileiro do grupo, ainda sem sede no país, mas com enorme protagonismo de brasileiros.

A iniciativa de fundação da organização teria surgido no Brasil. Em 2006, Heitor de Paola, atualmente um dos delegados brasileiros da UnoAmerica, organizou em São Paulo (SP) o “Seminário sobre Democracia e o Império das Leis”. A partir de conversas informais entre ele e Esclusa, decidiu-se institucionalizar o combate ao que chamam de “eixo-do-mal latino-americano”, composto por todos os governos oriundos de lideranças que fizeram parte do Foro de São Paulo, nos anos 1990. Dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil) e Tabaré Vázquez (Uruguai), a Evo Morales (Bolívia) e Hugo Chavez (Venezuela), todos são considerados esquerdistas “aliados das Farc” a ser banidos do poder. Graça Salgueiro é a outra delegada. Junto a Paulo Uebel, diretor executivo do Instituto Millenium, e João Ricardo Moderno, presidente da Academia Brasileira de Filosofia, formam o principal time de defensores da organização.

A UnoAmerica nasceu em dezembro de 2008 na cidade colombiana de Santa Fé de Bogotá. O encontro que nela resultou era derivado de uma suposta “ameaça” vivida pela Ibero-América (como chamam a América Latina) com o advento de 14 “governos do Foro de São Paulo”. Segundo seu discurso, os “terroristas” teriam abandonado a luta armada para aproveitar-se dos mecanismos institucionais e implantar experiências comunistas na Ibero-América. Para eles, as principais lideranças seriam Lula e Fidel Castro (Cuba), sendo que Hugo Chavez não passaria “de bucha de canhão”. No evento de abril, o professor Moderno lançou o “Manifesto à Nação Brasileira contra o Totalitarismo Bolivariano”. No texto, descreve que o bolivarianismo “mantém estreitos vínculos carnais com o narcotráfico, o terrorismo e o fundamentalismo islâmico”.

Nas eleições venezuelanas de 1998, Peña Esclusa teria obtido parcos 0,04% dos votos. Seus compatriotas se perguntam agora como alguém pouco conhecido em suas terras circula com tanto prestígio pela Europa Ocidental e como apareceu em entrevista ao Washington Times, jornal ligado ao (???) ex-presidente estadunidense Donald Rumsfeld (???). Seria porque defende abertamente golpes de Estado? Um influente político italiano admitiu que foi recomendado a Esclusa por integrantes do Vaticano. Provavelmente, trata-se do cardeal Renato Martino, presidente do Conselho de Justiça e Paz.

No Brasil, elogios a Peña Esclusa também apareceram em um dos blogues mais famosos. Ligado à revista Veja, o blogue de Reinaldo Azevedo é assumidamente um depositário de ideias de direita. Nele, o articulista escreveu: “A esquerda latino-americana, incluindo a brasileira, acusa Esclusa de golpismo, claro. Não soa familiar? Golpismo, como sabemos, é o outro nome que eles dão à pluralidade democrática”. Os simpatizantes da UnoAmerica não consideram golpe o que ocorreu em Honduras, com a deposição de Manuel Zelaya. Ao contrário, dizem que as perspectivas de reversão da “ameaça” vivida pela Ibero-América residem no país centro-americano.

Embora aparentemente não conte com fartos recursos, a UnoAmerica dá inúmeros sinais de representar enorme ameaça ao subcontinente. A Marcha Mundial contra Hugo Chavez, organizada neste mês por meio do site Facebook pela Um Milhão de Vozes, teria sido fortemente estimulada pela UnoAmerica. A Um Milhão de Vozes firmou, recentemente, parceria documentada com a UnoAmerica. Nos textos que escrevem, integrantes da organização deixam escapar sinais de que teriam apresentado seus projetos a setores das Forças Armadas. Na Bolívia, a UnoAmerica acusou Evo Morales de promover o massacre de Porvenir (Pando), onde 20 camponeses foram assassinados. Entregaram à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) denúncias contra o que chamam de crime de lesa-humanidade. A denúncia foi negada por organismos como a Organização dos Estados Americanos (OEA) e o Alto Comissariado das Nações Unidas (ONU).


Cavaleiro do Templo: está bem MST o texto. O "outro mundo possível" é este onde Donald Rumsfeld foi presidente dos Estados Unidos. É este o "novo homem" do Foro de São Paulo.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

O pensamento de Gramsci - a bíblia do FORO DE SÃO PAULO

Fonte: SALVE A PÁTRIA
por Carlos I.S. Azambuja em 28 de abril de 2005


Antonio Gramsci
Antonio Gramsci: novas táticas adicionadas aos velhos métodos comunistas de tomada do poder.

28/04 - O socialismo proposto por Gramsci não passa pelos proletários e camponeses, e sim pela cultura e pelo efeito multiplicador dos meios de comunicação, buscando, através de métodos persuasivos, mudar a mentalidade vigente em uma sociedade.


O italiano Antonio Gramsci, um dos fundadores do Partido Comunista Italiano, foi o primeiro teórico marxista a compreender que a revolução na Europa Ocidental teria que se desviar muito do rumo seguido pelos bolcheviques russos. Nesse sentido, ofereceu um novo “Que Fazer” ao Ocidente desenvolvido. Aquilo que ele chamou de “sociedade civil” – rede de instituições educativas, religiosas e culturais que disseminam modos de pensar – era, na Rússia, incapaz de fornecer uma doutrinação moral e intelectual de caráter unitário, uma vez que o Estado czarista fundamentava-se na ignorância, na apatia e na repressão, e não no consentimento voluntário dos súditos. Na ausência de uma articulação complexa da “sociedade civil” em condições de absorver a insatisfação, a única defesa da velha ordem era constituída pelo aparelho do Estado, que Gramsci denomina de“sociedade política”. O conjunto difuso da “sociedade civil”, que propaga a ideologia da classe dominante, não existia na Rússia.

Segundo Gramsci, o objetivo da batalha pela mudança é conquistar, um após outro, todos os instrumentos de difusão ideológica (escolas, universidades, editoras, meios de comunicação social e sindicatos), uma vez que os principais confrontos ocorrem na esfera cultural e não nas fábricas, nas ruas ou nos quartéis.


Dessa forma, Gramsci abandonou a generalizada tese marxista de uma crise catastrófica que permitiria, como um relâmpago, uma bem sucedida intervenção de uma vanguarda revolucionária organizada. Ou seja, uma intervenção do Partido. Para ele, nem a mais severa recessão do capitalismo levaria à revolução, como não a induziria nenhuma crise econômica, a menos que, antes, tenha havido uma preparação ideológica.


Segundo a linguagem colorida de Gramsci, o proletariado precisa transformar-se em força cultural e política dirigente dentro de um sistema de alianças, antes de atrever-se a atacar o poder do Estado-burguês. E o Partido deve adaptar sua tática a esses preceitos, sem receio de parecer que não é revolucionário.


Lênin sustentava que a revolução deveria começar pela tomada do Estado para, a partir daí, transformar a sociedade.

Gramsci inverteu esses termos: a revolução deveria começar pela transformação da sociedade, privando a classe dominante da direção da “sociedade civil” e, só então, atacar o poder do Estado. Sem essa prévia “revolução do espírito”, toda e qualquer vitória comunista seria efêmera.


Para tanto, Gramsci definiu a sociedade como “um complexo sistema de relações ideais e culturais” onde a batalha deveria ser travada no plano das idéias religiosas, filosóficas, científicas, artísticas, etc. Por essa razão,

a caminhada ao socialismo proposta por Gramsci não passava pelos proletários de Marx e Lênin e nem pelos camponeses de Mao-Tsetung, e sim pelos intelectuais, pela classe média, pelos estudantes, pela cultura, pela educação e pelo efeito multiplicador dos meios de comunicação social, buscando, através de métodos persuasivos, sugestivos ou compulsivos, mudar a mentalidade, desvinculando-a do sistema de valores tradicionais, para implantar os valores ateus e materialistas.


O comunismo de Gramsci é a “
versão ocidental” do comunismo, e ao proclamar o diálogo e aceitar o debate, próprios dos sistemas verdadeiramente democráticos, trabalha sobre todas as formas de expressão cultural, atuando sob a cobertura do pluralismo, com a contribuição de todos aqueles que por compartilhar a ideologia marxista, por snobismo, por conveniência ou por negligência, se somam voluntária ou involuntariamente a essa nova expressão do “frentismo”, chamando “fascistas” ou “retrógados” aqueles que se opõem a essa forma de pensar e atuar.


Nessa confusão de idéias, chega-se a substituir a contradição hegeliana de
“burguês – proletário” (tese e antítese) pela de “fascista – anti-fascista”. O inimigo não é patrão e sim o fascista. Assim surge o mito do fascismo, que nada tem a ver com o fascismo histórico, sem dúvida questionável.


Quem quer que defenda os valores tradicionais da cultural ocidental é tachado de “
fascista” e considerado genericamente como “um mal”. O grande erro dos comunistas, segundo Gramsci, foi o de crer que o Estado se reduz a um simples aparato político. Na verdade, o Estado atua não apenas com a ajuda do seu aparato político, como também por meio de uma ideologia que descansa em valores admitidos que a maioria dos membros da sociedade têm como supostos. A referida ideologia engloba a cultura, as idéias, as tradições e até o sentido comum. Em todos esses campos atua um poder no qual também se apóia o Estado: o poder cultural.


A necessidade de uma reforma intelectual e moral para lograr uma mudança de mentalidade nas sociedades ocidentais que foram constituídas por convicções, critérios, normas, crenças, pautas, segundo a concepção cristã da vida, é de suma importância para o triunfo da revolução mundial.


Porém, nesse propósito de formação de uma nova consciência proletária, o gramscismo encontra um obstáculo: a religião. De acordo com os estudos de Gramsci, a Igreja Católica, encarada como inimiga irreconciliável do comunismo, utiliza elementos fundamentais e comuns na sociedade, chegando a toda população, tanto urbana como rural. O catolicismo, segundo Gramsci, é uma doutrina geral simplificada a fim de ser entendida por todos. Analisando esse fato, Gramsci chegou à conclusão que uma das chaves da sobrevivência do catolicismo ao longo dos séculos foi o fato de que em seu seio conviveram harmonicamente humildes e elites, sentenciando que “
a Igreja romana sempre foi a mais tenaz em impedir que oficialmente se formem duas religiões: a dos intelectuais e a das almas simples.


Concluiu que é a Igreja Católica que inspira a formação desse sentido comum cristão e, por conseguinte, era preciso erradicá-lo mediante uma ação não violenta já que essa via seria repelida pelas sociedades ocidentais, onde influi e gravita o consenso e a vontade das maiorias. Gramsci afirmou que “
os elementos principais do sentido comum são ministrados pelas religiões e, por isso, a relação entre o sentido comum e a religião é muito mais íntima do que a relação entre o sentido comum e os sistemas filosóficos dos intelectuais”. Então - prossegue Gramsci – todo o movimento cultural que tenda a substituir o sentido comum e as velhas concepções do mundo deve repetir incansavelmente os próprios argumentos, variando suas ‘formas’”.


Dessa forma, as novas concepções se difundem utilizando sofismas, dando novas interpretações a fatos históricos e chegando a parafrasear o Evangelho em alguns casos, mostrando distintos “
ensinamentos” de determinadas passagens bíblicas, tal como a expulsão dos mercadores do Templo de Deus, utilizando-os como argumentos para justificar a violência e fortalecer a imagem do “Cristo guerrilheiro”, criada pelos “cristãos revolucionários”.


Essas concepções, porém, não deverão ser apresentadas em formas puras, uma vez que o povo não as aceita na medida que provoquem uma mudança traumática. Para isso, devem ser apresentadas como combinações, explorando “a crise intelectual e a perda da fé na concepção que se deseja mudar”.


Por isso, diz Gramsci, não se deve enfrentar frontalmente a Igreja Católica, e sim criar os enfrentamentos em seu seio. Enfrentamentos que não sejam apresentados como provocados por causas exógenas e sim endógenas.


Acrescente-se que o marxismo de Gramsci se apresenta como uma interpretação “
filosófica” distinta do marxismo conhecido. Não há filosofia e práxis; existe uma igualdade entre pensamento e ação ao ponto em que tudo é considerado ação. Em conseqüência, a “filosofia da práxis” deve ser elaborada partindo de uma equivalência entre filosofia e política, e deverá ser construída como ciência da história, posto que filosofia e história são indissociáveis. Diz Gramsci que “a filosofia da práxis supera as precedentes, por isso é original, especialmente porque abre uma via completamente nova, ou seja, renova totalmente o modo de conceber a filosofia mesma”.


Quanto ao papel dos intelectuais, ele deixa claro que a tarefa de agente da mudança na nova concepção de mundo não pode ser desenvolvida pelos intelectuais burgueses, considerados “
o elo mais débil do bloco burguês”.

Devem surgir “novos” intelectuais da massa do povo.

Dessa forma, a tarefa a ser desenvolvida por essa “
nova” elite será a de formar uma vontade coletiva e lograr a reforma moral e intelectual, agregando que uma reforma cultural que eleve os extratos submersos da sociedade não pode ocorrer sem uma prévia reforma econômica e uma mudança na sua posição social. Por isso, afirmou queuma reforma intelectual e moral tem que ser vinculada forçosamente a um programa de reforma econômica”.


(Cavaleiro do Templo: deu para entender agora o que está ocorrendo na América Latina? E porque todo mundo diz por aí que o COMUNISMO MORREU? Morreu o comunismo russo. O Ocidental nunca esteve mais vivo e feliz pois está conseguindo alcançar todos os seus objetivos citados acima.)

IBGE - AGRONEGÓCIO SALVA O BRASIL, MAS O JORNALISMO SE AJOELHA AOS PÉS DE STEDILE

Fonte: BLOG REINALDO AZEVEDO
quinta-feira, 1 de outubro de 2009

A ignorância e o preconceito do jornalismo brasileiro quando o assunto é agronegócio são espantosos. É coisa que vem de longe. É o efeito MST. É o efeito Marina. É o efeito Minc. A entidade e essa, digamos, “personalidades” são formadoras de opinião, sabem? Sobretudo da opinião da classe média “pogreçista“, onde estão os jornalistas, que, não raro, não sabem a diferença entre uma vaca e uma jumenta. Adivinhem qual foi a abordagem unânime do Censo Agropecuário? Bidu! “Concentração de terra cresceu no Brasil!” É mesmo é?

Na Folha, lê-se a seguinte construção: “Em dez anos, o agronegócio brasileiro cresceu, modernizou-se e ganhou produtividade, mas esse avanço não alterou uma realidade: a concentração da terra na mão de poucos proprietários, que até aumentou.” “Mas”??? Por que “mas”? A concentração, vejam que espanto!, pode ser um dado positivo. Tudo indica que são terras incorporadas pelo agronegócio, que passaram a produzir usando tecnologia de ponta. Não tem “mas” nenhum! Se for o caso, deve-se buscar aí uma relação causal.


O glorioso Estadão, antiga referência de cobertura de questões agropecuárias, foi mais dramático. Leiam:

“A agropecuária brasileira permanece marcada pela desigualdade e com um nível de concentração de terras cada vez mais grave, como mostra o Censo Agropecuário 2006, divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O censo retrata as mudanças ocorridas no setor na última década, já que o levantamento anterior refere-se a 1996. No entanto, a concentração de terras permanece praticamente inalterada há mais de 20 anos, desde 1985.”


“Concentração de terra cada vez mais grave?”
Quem redigiu? João Pedro Stedile? Dom Tomás Balduíno? José Rainha? E aí se faz uma lambança danada. O Índice de Gini da concentração de terra é tratado pelo jornal como se fosse o da concentração de renda:
“O Índice de Gini - medida internacional de desigualdade - no meio rural chegou a 0,872, superando o dos anos de 1985 (0,857) e 1995 (0,856). Pela tabela de Gini, que vai de zero a 1, quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade na renda.”


Virgem Santíssima!!!


E qual é a grande notícia do censo, que não interessa ao MST, pauteiro dos jornais? O formidável ganho de produtividade do setor. O país produz muito mais hoje em muito menos terra. Atenção: em 2006, havia 23 milhões de hectares a menos dedicados à agropecuária do quem em 1996. Por quê? Essas terras foram destinadas às reservas indígenas e a áreas de preservação. Mesmo assim, o país bateu sucessivos recordes de produção. Em 2006, houve um aumento de 42% nas áreas irrigadas.


No dia 22 de junho, escrevi neste blog: “É uma barbaridade, de uma estupidez que beira a sociopatia, a satanização continuada, sistemática, a que está sendo submetido o agronegócio, que responde por boa parte do crescimento recente do país e da estabilidade - e isso inclui a produção de comida barata.” No Jornal da Globo, Carlos Alberto Sardenberg deu os números:
Total das exportações brasileiras em 2008 - US$ 197,9 bilhões
Parcela do agronegócio - US$ 71,8 bilhões - 36,3%


Total das importações brasileiras em 2008 - US$ 173,2 bilhões
Parcela do agronegócio - US$ 11,8 bilhões - 6,8%


Superávit da Balança Comercial em 2008 - US$ 24,7 bilhões
Superávit do Agronegócio - US$ 59,9 bilhões


Viram só? Quem é que faz o superávit da nossa balança, além de abastecer o mercado interno com uma das comidas mais baratas do mundo? O agronegócio! De 2002 a 2008, o setor fez US$ 270 bilhões de saldo comercial, convertido em reservas, que impediram que o Brasil fosse para o buraco.


Mas e daí? Querem que o agronegócio viva pedindo desculpas - além, claro, de suportar as ofensas daquele ministro que comparece a shows de reggae na Chapada dos Veadeiros. Vai ver os produtores rurais ainda não se dedicam a plantas de sua predileção. Um dia nos livramos desta vaga de estupidez.


Ah, sim. O técnico do IBGE bem que advertiu os coleguinhas que essa conversa de concentração não tinha lá grande importância. Afinal, nas regiões onde o agronegócio se expande, costuma haver aumento de renda. Mas não tem jeito. Para a imprensa emessetista, a regra é “cada homem, uma gleba”. Nem que seja pra comer capim ou mandacaru.

DIRETOR DE RÁDIO ZELAYSTA ACUSA OS JUDEUS DE TRAMAR CONTRA ZELAYA E LAMENTA, NO AR, QUE HITLER NÃO TENHA CUMPRIDO SUA MISSÃO HISTÓRICA

Fonte: BLOG REINALDO AZEVEDO
quarta-feira, 30 de setembro de 2009 | 13:01


Se vocês clicarem abaixo, terão acesso a um vídeo em que poderão ouvir a voz de David Romero, diretor da rádio Globo, (Cavaleiro do Templo: será coincidência o nome GLOBO aí??? A "nóça" GLOBO criou o correto, justo, humanitário, o honesto, bem-feitor, por fim o beato LULA que depois criou o FORO DE SÃO PAULO, Zé-laia, Chávez, Morales, Correa...) que apóia Manuel Zelaya. É aquela rádio que sofreu intervenção do governo interino, acusada de incitar a violência, e que deixou os bolivarianos brasileiros excitadíssimos. Ouvindo o que está aí, vocês têm uma noção de quem é aquela gente. Zelaya havia acusado a existência de um complô judaico para matá-lo com gás e radiação de alta freqüência. Por incrível que pareça, alguns jornalistas brasileiros caíram na conversa. Já escrevi um post aqui em que demonstrei as raízes anti-semita do bolivarianismo chavista. Ouçam o que vai aí. Abaixo, publico um tradução de trecho da fala.

Antisemitismo y Xenofobia en Radio Globo from Daniel Lean on Vimeo.


Às vezes, eu me pergunto se Hitler não teve razão de haver terminado com essa raça, com o famoso Holocausto. Se há gente que causa dano a este país, são os judeus, os israelitas. Eu quero, esta tarde, aqui na rádio Globo, dizer, com nome e sobrenome, quem são os oficiais do Exército judeu que estão trabalhando com as Forças Armadas de nosso país e que estão encarregados de fazer todas essas atividades de conspiração e ações secretas. E [quero dizer] tudo o que está acontecendo ao presidente da República.

Depois que me informei, eu me pergunto por que não desejamos que Hitler tivesse cumprido sua missão histórica. Desculpem-me a expressão dura de repente. Porém eu me pergunto isso depois que fiquei sabendo disso e de outras coisas. Eu creio que teria sido justo e correto que Hitler tivesse terminado sua missão histórica”


Voltei
Na opinião de vocês, uma rádio que tem um diretor que faz tal avaliação, no ar, estaria mesmo empenhada em incitar a violência? Olhem, é com esse tipo de gente que se meteu o governo brasileiro; é essa metafísica influente que Lula e Celso Amorim se mostram dispostos a apoiar até o fim; é por gente que tem esse universo mental que o Brasil está se mobilizando. Estes são os apoiadores de Manuel Zelaya.


Passem adiante este post. Demonstrem quem são os aliados do Brasil nesta sua “aventura imperialista”.

Honduras: Itamaraty obtuso viola Convenção de Viena e Constituição Federal


Durval de Noronha Goyos Jr. é advogado admitido no Brasil, em Portugal e na Inglaterra e Gales. Sócio sênio do escritório Noronha Advogados, formou-se em direito pela PUC-SP em 1975. É árbitro do Brasil na OMC (Organização Mundial do Comércio), e professor de direito do comércio internacional na pós-graduação da Universidade Cândido Mendes (RJ). Publicou diversos livros na sua área de atuação, entre eles O Novo Direito Internacional Público. Para ver a lista completa de livros do autor, clique aqui.



Mas o psicopata não é um doente mental da forma como nós o entendemos. O doente mental é o psicótico, que sofre com delírios, alucinações e não tem ciência do que faz. Vive uma realidade paralela. Se matar, terá atenuantes. O psicopata sabe exatamente o que está fazendo. Ele tem um transtorno de personalidade. É um estado de ser no qual existe um excesso de razão e ausência de emoção. Ele sabe o que faz, com quem e por quê. Mas não tem empatia, a capacidade de se pôr no lugar do outro.”

Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva

Psiquiatra e escritora, diretora das clínicas Medicina do Comportamento, no Rio e em São Paulo, onde atende pacientes e supervisiona tratamentos.




“... (janeiro de 2003) E só foi possível graças a uma ação política de companheiros. Não era uma ação política de um Estado com outro Estado, ou de um presidente com outro presidente...”

“...Foi assim que nós pudemos atuar junto a outros países com os nossos companheiros do movimento social, dos partidos daqueles países, do movimento sindical, sempre utilizando a relação construída no Foro de São Paulo para que pudéssemos conversar sem que parecesse e sem que as pessoas entendessem qualquer interferência política...”

Discurso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no ato político de celebração aos 15 anos do Foro de São Paulo



São Paulo – O direito internacional público é uma frágil construção erguida através dos tempos e que visa promover o estado de Direito entre os Estados e demais sujeitos às suas normas. Muitos dos tratados internacionais consolidam direito internacional pré-existente, incorporando normas que já faziam parte de outras convenções ou que eram costumeiramente aceitas pelas nações.

Para os países em desenvolvimento, sem poderio militar relevante, sempre interessou a construção do direito internacional de modo a evitar a prevalência do arbítrio e do exercício arbitrário das próprias razões no âmbito das relações entre Estados. Assim, os países emergentes tradicionalmente são rigorosos observadores das normas internacionais e os primeiros a denunciar suas violações.


A Convenção de Viena sobre as Relações Diplomáticas, de 1961, é um daqueles tratados basilares que trata da regulamentação e proteção das atividades da diplomacia, essencial para promover as relações entre os Estados de maneira tanto pacífica quanto eficiente de modo a gerir os diversos temas, situações e problemas que ocorrem na área.


A maioria das regras da Convenção de Viena sobre as Relações Diplomáticas antecedem de há muito sua data referencial de vigor de 1961, De fato, muitas de tais normas já haviam sido descritas como direito internacional consuetudinário, como por exemplo da parte de Vattel, em Le Droit des Gents, em 1758, e permaneceram estáveis durante mais de 200 anos.


Dentre essas regras, conta-se aquela que consagra ao Estado o dever de não intervenção nos assuntos internos de outro e que foi consagrada no artigo 41.1 da Convenção de Viena sobre as Relações Diplomáticas, nos seguintes termos: “Sem prejuízo aos seus privilégios e imunidades, é o dever de todas as pessoas protegidas por tais privilégios e imunidades com respeito às leis do Estado recipiente. Eles também têm o dever de não interferir nos assuntos internos daquele Estado.”


Tal dispositivo deriva, como ensinava meu grande mestre, Washington de Barros Monteiro, do princípio jurídico fundamental de que a obrigação é a sombra do direito. De fato, a Convenção assegura o direito a imunidades e privilégios aos diplomatas para que possam exercer sua função. Na contrapartida, está a obrigação de não intervenção nos assuntos internos do Estado que os acolhe.


O dever de não intervenção nos assuntos internos de outro país está tão sedimentado na ordem jurídica internacional, que também passou a compor o ordenamento constitucional interno de praticamente todos os países, como maneira de balizar a conduta do poder executivo dos Estados em suas relações exteriores.


No Brasil, o princípio da não intervenção é consagrado no art. 4, iv, da Constituição Federal. No direito comparado, mencione-se apenas a título exemplificativo, aparece também, inter alia, na Constituição da República Popular da China, em seu preâmbulo.


Pois bem, ao acolher o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, com um contingente de 60 assessores na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa, fora do instituto do asilo político, e permitir ações políticas diversas de sua parte, o Itamaraty violou flagrantemente o direito internacional de regência e mesmo a Constituição Federal.


Ao violar os termos da Convenção de Viena, o Brasil para além de promover grave instabilidade num terceiro país, abriu um precedente perigoso porque poderá expor-se, no futuro, a situações assemelhadas e terá contraposta a qualquer descumprimento de outros Estados a seu respeito a ação hondurenha. Mais ainda, num sentido mais amplo, a atabalhoada diplomacia brasileira está a deconstruir o direito internacional, uma herança de mais de 200 anos que reflete um verdadeiro consensus humani generis.


No âmbito constitucional, a trôpega, malfadada e ilegal, ação do Poder Executivo brasileiro em Honduras configura claramente, em tese, o crime de responsabilidade previsto no artigo 85 da Constituição Federal, sujeito à ação penal pública a ser promovida pelo Ministério Público Federal, conforme artigo 129, i e ii da Lei Maior.


Por que teria o Itamaraty cometido um erro tão crasso? Seria talvez por falta de suporte jurídico adequado? Seria por inconseqüente arrogância política? Seria por desprezo ao direito internacional? Seria por sobrançaria face à Constituição? Seria por manipulação externa da política internacional do Brasil por agentes estrangeiros? Seria por descontrole do pessoal da missão? Ou seria simples incompetência sistêmica?


É hoje ainda cedo para se afirmar quais foram as exatamente as causas, mas pode-se assegurar sem riscos de exageros que o Brasil merece uma diplomacia mais focada, mais disciplinada e, principalmente, balizada pela Lei, seja ela doméstica ou internacional.

A "política educacional de vida fácil para as crianças" e a geração de monstros e de idiotas (um ou outro)

Aqui estão alguns conselhos que um grande empresário da área da informática recentemente ditou em uma conferência para estudantes em uma escola secundária sobre 11 coisas que eles não aprenderiam na escola.

Fala sobre como a "política educacional de vida fácil para as crianças" tem criado uma geração sem conceito da realidade, e como esta política tem levado as pessoas a falharem em suas vidas posteriores à escola.

É para todos, não só para as nossas crianças:

Regra 1:
A vida não é fácil - acostume-se com isso.

Regra 2:
O mundo não está preocupado com a sua auto-estima. O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele ANTES de você sentir-se bem consigo mesmo.

Regra 3:
Você não ganhará R$ 20.000 por mês assim que sair da escola. Você não será vice-presidente de uma empresa com carro e telefone à disposição antes que você tenha conseguido comprar seu próprio carro e telefone.

Regra 4:
Se você acha seu professor rude, espere até ter um chefe. Ele não terá pena de você.

Regra 5:
Vender jornal velho ou trabalhar durante as férias não está abaixo da sua posição social. Seus avós têm uma palavra diferente para isso: eles chamam de oportunidade.

Regra 6:
Se você fracassar, não é culpa de seus pais, então não lamente seus erros, aprenda com eles.

Regra 7:
Antes de você nascer, seus pais não eram tão críticos como agora. Eles só ficaram assim por pagarem as suas contas, lavar suas roupas e ouvir você dizer que eles são "ridículos". Então, antes de salvar o planeta para a próxima geração querendo consertar os erros da geração dos seus pais, tente limpar seu próprio quarto.

Regra 8:
Sua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar até acertar. Isto não se parece com absolutamente NADA na vida real. Se pisar na bola, está despedido, RUA!!!!! Faça certo da primeira vez.

Regra 9:
A vida não é dividida em semestres. Você não terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros empregados o ajudem a cumprir suas tarefas no fim de cada período.

Regra 10:
Televisão NÃO É vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a boate e ir trabalhar.

Regra 11:
Seja legal com os CDFs (aqueles estudantes que os demais julgam que são uns babacas, aqueles que parecem só estudar). Existe uma grande probabilidade de você vir a trabalhar PARA um deles.

Honduras: Saiu o gênio da garrafa!



Fonte: UNOAMÉRICA
Jueves, 01 de Octubre de 2009


Por Alejandro Peña Esclusa


Após 90 dias de crise regional, desatada pela destituição constitucional do ex-presidente Manuel Zelaya, muitos dos governos começam a se arrepender de seu comportamento inicial frente ao ocorrido em Honduras.

Desde o princípio assumiram uma posição parcializada, de apoio irrestrito a Zelaya, em que pese numerosas violações constitucionais em que o deposto mandatário havia incorrido. Se apressaram a afirmar que tinha havido um “golpe militar”, embora as Forças Armadas tivessem atuado por ordem do Congresso e da Corte Suprema de Justiça.

Os governos da ALBA procederam a intervir flagrantemente nos assuntos internos de Honduras, ameaçando inclusive em auspiciar uma invasão armada. Como a ALBA fracassou, a OEA – e particularmente Insulza – quis impor sua vontade aos hondurenhos, sem sequer escutar as outras partes em conflito. Dado que a OEA não conseguiu seus objetivos, então se propôs a mediação de Arias, sob fortes pressões do Departamento de Estado para restituir Zelaya. Quando esta estratégia tampouco funcionou, a ONU tomou a batuta e prometeu graves sanções ao povo hondurenho. Por último, Lula tirou sua máscara de moderado, avalizando a volta clandestina de Zelaya e proporcionando-lhe meios para que auspiciasse uma guerra civil.
 
Enquete Zé-laia
Enquete do Estadão:
 
A crise hondurenha fez com que os encarregados da segurança mundial esquecessem suas prioridades: pouco importava que, graças à ALBA, avançasse o fundamentalismo islâmico na região; que os computadores de Raúl Reyes documentassem os vínculos de Chávez com as FARC; que se fechassem os meios de comunicação na Venezuela; e que valises repletas de petrodólares fossem usadas para modificar o tabuleiro político regional. A única coisa importante era a volta de Zelaya.
Os povos latino-americanos (Cavaleiro do Templo: eu prefiro IBEROAMERICANOS) observaram atônitos como se conformou um bando dos poderosos contra um pequeno país centro-americano, enquanto os governos da ALBA pisoteiam todos os dias as constituições de seus respectivos países.

Como conseqüência de tanta injustiça, um sentimento generalizado de indignação começou a se propagar em toda a América Latina. Centenas de artigos circularam criticando o duplo discurso da OEA. Os estudantes venezuelanos escolheram a sede da OEA em Caracas para fazer uma greve de fome. Setores políticos no Brasil condenaram que sua embaixada em Tegucigalpa se convertesse em um quartel para promover a violência. Um candidato presidencial boliviano viajou a Washington para pedir que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos se ocupasse em cumprir com sua função, em lugar de cair em cima de Honduras. A Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos se levantou contra o Departamento de Estado e declarou que a sucessão de Zelaya foi constitucional. Em resumo, saiu o gênio da garrafa!

Agora que a hipocrisia dos organismos multilaterais ficou a descoberto; agora que se evidenciou o controle de Chávez sobre a OEA; agora que os povos estão reagindo frente a tanta injustiça, alguns governos estão preocupados. Sua arrogância e sua intransigência estão se rachando e por isso tratam infrutuosamente de colocar o gênio na garrafa de novo.

Sem levar em conta o que ocorra no futuro, já nada será igual. O valente testemunho do povo hondurenho servirá de inspiração para que as vítimas do Foro de São Paulo se animem a defender seus direitos e a libertar-se da tirania. Sem dúvida, os latino-americanos temos muito o que agradecer aos hondurenhos.

Tradução: Graça Salgueiro