Não demonstre medo diante de seus inimigos. Seja bravo e justo e Deus o amará. Diga sempre a verdade, mesmo que isso o leve à morte. Proteja os mais fracos e seja correto. Assim, você estará em paz com Deus e contigo.
Material essencial
sábado, 9 de agosto de 2008
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Achmed the Dead Terrorist
Deputados lamentam transferência de General para Brasília
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O comandante da 1ª Brigada de Infantaria de Selva, General Eliéser Girão Monteiro Filho, foi transferido para Brasília. A saída do militar de Roraima, pode ter sido uma retaliação do governo Federal, pelo fato de meses atrás ele ter recebido no quartel o deputado federal Márcio Junqueira (DEM) e alguns arrozeiros contrários a demarcação da área indígena Raposa/Serra do Sol em área contínua.
Nesta terça-feira no retorno aos trabalhos na Assembléia Legislativa de Roraima (ALE-RR), os deputados Mecias de Jesus (PR), presidente da Casa e Aurelina Medeiros (PSDB), líder do governo na Assembléia lamentaram a decisão do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Um absurdo", foi o que declarou o deputado Mecias sobre o fato. Para o presidente da ALE-RR, tudo o que Lula achava ruim quando não era presidente da República agora ele resolveu fazer.
"Retaliar um General do Exército, um General que está trabalhando pelo País, sobretudo desenvolvendo as suas funções militar e sua obrigação, o seu dever cívico e patriótico. Agora Lula pune um militar, transferindo-o de um Estado onde realizava um excelente trabalho. Lamento profundamente em nome do povo brasileiro e em especial do povo de Roraima", declarou Mecias.
Ditadura
Segundo a deputada Aurelina Medeiros a história mostra que a pior ditadura é a civil. O Estado está passando por esta situação, ou seja, uma ditadura do presidente que não escuta ninguém, que age de forma ilegal em Roraima e faz prevalecer sua vontade.
No entender da parlamentar a transferência do General Monteiro não é este extremo todo. Ela vem acompanhando a questão da Raposa/Serra do Sol há tempos e assistiu o pronunciamento do General Santa Rosa, da Secretária Estratégia da Presidência da República em Brasília e em seguida o militar perdeu o cargo.
"O General Augusto Heleno se posicionou como comandante da Amazônia e seguida foi chamado a se calar. O General Eliéser já sabia alguns dias de sua transferência. Já o Coronel Barroso do Amapá que também se posicionou sobre a questão e deve ter sido mandado calar", disse a parlamentar.
Na visão da deputada Aurelina, os militares que se posicionaram em favor da questão da Raposa/Serra do Sol, da defesa dos interesses internacionais e quem se posiciona em favor da soberania nacional, a favor da brasilidade e a favor do País, eles são relegados pelo governo Federal.
Populismo
"É uma pena que a gente tenha o governo Federal que não escuta as pessoas, pois eles agem pelo populismo apenas com o objetivo de manter os nomes na mídia. Comprando a boa fé dos brasileiros com uma cesta básica, esquecendo os interesses maior do seu País principalmente os interesses dos brasileiros e prevalecendo nas suas decisões maiores os interesses dos que não são brasileiros", concluiu a deputada Aurelina Medeiros.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Tiraram a bandeira brasileira
Por Carlos Chagas em 07 de agosto de 2008
BRASÍLIA - Vale abrir espaço para o desabafo de um militar que serviu na Amazônia durante quase toda sua vida profissional. Hoje na reserva, o coronel Gélio Fregapani, um dos fundadores da Escola de Guerra na Selva, revela toda sua indignação numa nota por nós recebida:
"A cidadezinha de Pacaraima, na fronteira com a Venezuela, é a única povoação brasileira nas serras que marcam, no Norte, o início do nosso País". Apesar de toda a pressão, essa população está crescendo, o que torna mais difícil a missão dos traidores da pátria: acabar com o enclave brasileiro na pretensa nova "nação" separada do Brasil, a reserva Raposa-Serra do Sul, em área contínua que chega até a fronteira.
Uma das vilas sob pressão dos traidores resiste. Surumu, que mantém hasteada das 6 às 18 horas uma grande bandeira nacional, como símbolo da decisão de se manter brasileira. Sorrateiramente, num fim de semana, gente do Conselho Indígena de Roraima (CIR) retirou a bandeira, depois de espezinhá-la.
A população local, na maioria índios, mas todos brasileiros, indignados com o ato antipatriótico e com indiferença das autoridades, prepararam-se para retomar a bandeira à força. Na iminência de um conflito, a Funai afinal se mexeu: fez com que os asseclas do CIR devolvessem a bandeira, que novamente tremula em Surumu. Entretanto, ao devolvê-la, declararam que depois de agosto haveria outra bandeira hasteada, e que não seria a brasileira.
Após esse incidente o CIR declarou que bloqueará o entroncamento da BR-174 para a vila Surumu, o que me parece difícil pelo seu pouco efetivo, embora prenhe de recursos das Ongs e, mesmo, da Funasa. O CIR solicitou ainda da Funai 15 passagens aéreas para seus índios virem a Brasília reforçar seus lobbies. Eles mantêm a pressão enquanto tentam reduzir Pacaraima pelo estrangulamento de recursos, cortados por setores governamentais mal informados ou mal intencionados.
Com o refluxo dos brasileiros expulsos das pequenas fazendas e vilas que existiam antes da homologação da reserva Raposa-Serra do Sol, as necessidades da prefeitura são desproporcionais para atender nossos conterrâneos, índios e não índios. "Se você puder ajudar de alguma forma, lembre que o Brasil precisa de todos nós para permanecer inteiro."
O coronel Fregapani informa que esta semana reúne-se em Pacaraima pessoal da Confederação Nacional de Agricultura, para conhecer as ameaças à integridade do Brasil. Em Brasília, segundo seu texto, "o ministro da (in) justiça, numa audiência, tentará convencê-los de seus pontos de vista, com o auxílio de gente do CIR e da ex-ministra Marina Silva. O contraponto será o senador
Mozarildo Cavalcanti. Toma vulto a marcha dos produtores rurais a Pacaraima".
Outra notícia dada pelo militar é de que agentes da Polícia Federal vem expressando seu desacordo com a retirada de brasileiros da reserva Raposa-Serra do Sol. A Força Nacional de Segurança também compreende o malefício que causará a entrega da região ao CIR.
O Supremo decidirá
Caberá ao Supremo Tribunal Federal decidir, ainda este ano, a respeito da extensão da reserva Raposa-Serra do Sol, em Roraima. O governo demarcou uma área contínua, iniciativa agora contestada na Justiça, tendo em vista a expulsão de centenas de fazendeiros, plantadores de arroz lá estabelecidos há décadas.
Mantida a demarcação, a reserva ficará despojada da autoridade pública federal ou estadual, constituindo-se num enclave de interesses internacionais representados pelas Ongs, cujo objetivo maior é mesmo a transformação de tribos brasileiras em "nações" independentes, presa fácil das mineradoras multinacionais e até de governos estrangeiros.
Férias coletivas
Com o presidente Lula na China, para abertura das Olimpíadas de Pequim, o governo trabalha a meia carga. Dilma Rousseff tirou férias, Gilberto Carvalho também. Não funcionam a Casa Civil e a Chefia de Gabinete do presidente da República. O ministro do Planejamento mandou-se para o Paraná, o ministro da Fazenda para São Paulo. Na Esplanada dos Ministérios, mesmo sem comunicação oficial, diversos ministros fazem gazeta, no mínimo adotando o regime de meio-expediente. Fora os que viajaram no Aerolula com o presidente.
País rico é isso mesmo, acrescendo que no Congresso, esta semana, não deu quorum. Nenhuma votação de vulto aconteceu. Movimento, mesmo, só nas capitais dos estados e em suas grandes cidades, onde começa a pegar fogo à campanha pelas eleições municipais.
Se arrependimentimento matasse...
Ficou para hoje a audiência pública que o Clube Militar realizará, no Rio, visando debater a iniciativa do ministro da Justiça de rever a Lei de Anistia e responsabilizar funcionários públicos pela prática de atos de tortura, durante o regime militar. Mesmo diante da evidência de que esse crimes prescreveram e, em especial, de que a anistia apagou o passado, Tarso Genro meteu-se num vespeiro, até sem o respaldo total do presidente Lula.
Claro que um ministro, em especial o da Justiça, não dispõe da prerrogativa de comportar-se como cidadão, desvinculado de suas funções, em questões como essa. Se fosse para escolher o restaurante onde jantar em Brasília, tudo bem, ou quase, desde que não utilizasse cartões corporativos para pagar a despesa. Mas rever uma lei implica na mobilização do instrumental público.
A reação dos militares deve ser contida e até um pouco cautelosa, na audiência de hoje. Só que ninguém estará livre da explosão de um orador qualquer, daqueles também sequiosos de lembrar o passado pelo lado do avesso...
A Voz das Legiões
Terça-feira, 5 de Agosto de 2008
Engana-se quem pensa que a quebra da hierarquia e da disciplina nas Forças Armadas possam ser interpretadas como formas de manifestação e ameaça ao poder constituído, por mais ilegítimo, corrupto ou desonesto que este seja.
Engana-se quem pensa que o poder das legiões está nos movimentos de mulheres de militares, nos panelaços, nos escritos ou nas queixas do pessoal da ativa ou da reserva.
O poder das legiões está na seriedade, na dignidade, na firmeza e na liderança do canal de comando, encimado pela figura de seus Comandantes!
Não será através de manifestações intempestivas, isoladas ou coletivas, ao arrepio ou adiante da iniciativa e da vontade dos Chefes, nem com desafios ou ameaças aos pilares básicos da estrutura militar que as Forças Armadas conseguirão mostrar à nação os desmandos e as incoerências dos bandidos que hoje ocupam os postos de decisão.
O reconhecimento e o prestígio conquistados junto à sociedade são conseqüências do profissionalismo sobejamente demonstrado e das virtudes civis e militares praticadas com decência e brio.
O poder daí derivado só será efetivo enquanto estiver concentrado e coeso em torno dos Chefes!
Mas, por outro lado, de que vale o poder se lhe falta vontade? Vira capacidade, é estático, inerte, é potencial, inútil por si só! De que vale o prestígio e o reconhecimento, o poder e a unidade, a coesão e o preparo, o patriotismo e o culto ao dever se a timidez vence a vontade e neutraliza o poder?
Se a indisciplina é reconhecidamente uma forma de enfraquecimento do poder militar, de nada vale tê-lo fortalecido se dele não se faz o devido e necessário uso! A nação está carente de orientação e bons exemplos, seus líderes estão estigmatizados pela prática da desonestidade, da corrupção, da mentira e da omissão. Conduzida como gado, ao som do berrante, a nação precisa e quer ouvir a voz daqueles em quem realmente confia. Ela precisa e quer ouvir a voz das legiões e esta só será escutada quando vier da garganta e da vontade de seus Comandantes!
"Para tudo há um limite, não se pode deixar a democracia matar a própria democracia."
Gen Bda Paulo Chagas
Muito apropriado para a pantomima criada pelo Traso Gensro: *** A Difusão do “Projeto Orvil” - DOWNLOAD***
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Pela editoria do site www.averdadesufocada.com
O fim do regime militar e a Lei da Anistia não trouxeram a pacificação desejada. Crédulos, os militares voltaram às suas atribuições, confiantes na reconciliação de todos os brasileiros. As mãos foram estendidas em sinal de paz, por um dos lados - as mãos dos vencedores da luta armada -, porém, para os vencidos, o combate continuou. Os derrotados trocaram as armas pelas palavras, fazendo questão de não deixar cicatrizar as feridas que procuram manter abertas até os dias de hoje.
Aos poucos, a maioria dos “perseguidos políticos” ocupava cargos públicos, setores da mídia e universidades. Bons formadores de opinião, passaram a usar novas técnicas na batalha pela tomada do poder e pela tentativa de desmoralização das Forças Armadas.
A esquerda revanchista passou a descrever e a mostrar, da forma que lhe convinha, a luta armada no Brasil.
E o fez de maneira capciosa, invertendo, criando e deturpando fatos, enaltecendo terroristas, falseando a história, achincalhando as Forças Armadas e expondo à execração pública aqueles que, cumprindo com o dever, lutaram contra a subversão e o terrorismo em defesa da Nação e do Estado.
Passou a predominar no País a versão dos derrotados, que agiam livremente, sem qualquer contestação. As Forças Armadas, disciplinadas, se mantiveram mudas.
Aos poucos, a farsa dos revanchistas começou a ser aceita como “verdade” pelos que não viveram a época da luta armada e do terrorismo e que passaram a acreditar na versão que lhes era imposta pelos meios de comunicação social.
No segundo semestre de 1985, em razão das acusações formuladas no livro Brasil: Nunca Mais e pelas suas repercussões na mídia, a Seção de Informações do Centro de Informações do Exército (CIE) - atual Divisão de Inteligência do Centro de Inteligência do Exército - recebeu a missão de empregar os seus analistas - além de suas funções e encargos normais -, na realização de uma pesquisa histórica, considerando o período que abarcasse os antecedentes imediatos da Contra-Revolução de 31 de março de 1964, até a derrota e o desmantelamento das organizações e partidos que utilizaram a luta armada como instrumento de tomada do poder.
As pesquisas iniciais, realizadas ainda em 1985, mostraram, com clareza, que o trabalho ficaria incompleto e, até mesmo, impreciso historicamente, se fosse cumprido o planejamento inicialmente estabelecido. Assim, ampliou-se, no tempo e no espaço os limites físicos e cronológicos da pesquisa, retroagindo-se a Marx e Engels, passando pelos pólos irradiadores do Movimento Comunista Internacional e pela história do PCdoB – desde a sua criação em 1922 com a denominação de Partido Comunista do Brasil/Seção Brasileira da Internacional Comunista -, prolongando-se até a primeira metade da década de 1980.
Foi um trabalho minucioso, realizado em equipe, em que, inicialmente, os documentos existentes àquela época no CIE foram estudados, analisados e debatidos, conduzindo a novas indagações e a novos interesses. Com isso, as pesquisas foram ampliadas significativamente, incluindo processos, inquéritos, depoimentos de próprio punho de presos, jornais, revistas, gravações de programas de televisão, entrevistas, uma extensa bibliografia nacional e estrangeira e alguns livros de ex-militantes da luta armada.
Todas as pesquisas contribuíram para a elaboração desse livro, diferentemente do trabalho da equipe de D. Paulo Evaristo Arns que, para o livro “Brasil Nunca Mais”, pesquisou os processos e os inquéritos disponíveis na Justiça Militar, de onde extraiu, apenas, o que interessava, desde que fossem acusações e críticas aos militares e civis que os combateram e os derrotaram.
Visando a resguardar o caráter confidencial da pesquisa e a elaboração da obra, foi designada uma palavra-código para se referir ao projeto - Orvil -, livro escrito de forma invertida.
Em fins de 1987, o texto, de aproximadamente mil páginas, estava pronto.
A obra recebeu a denominação de “Tentativas de Tomada do Poder” e foi classificada como “Reservado”, grau de sigilo válido até que o livro fosse publicado oficialmente ou que ultrapassasse o período previsto na lei para torná-lo ostensivo.
Concluída e apresentada ao ministro do Exército, General Ex Leônidas Pires Gonçalves, este não autorizou a sua publicação - que seria a palavra oficial do Exército -, sob a alegação de que a conjuntura política não era oportuna, que o momento era de concórdia, conciliação, harmonia e desarmamento de espíritos e não de confronto, de acusações e de desunião.
Assim, a instituição permaneceu muda e a farsa dos revanchistas continuou, livre e solta, a inundar o País.
Muitos militares, considerando que a classificação sigilosa “Reservado” já ultrapassara o sigilo imposto pela lei e dispostos a divulgar o livro, resolveram copiá-lo e difundi-lo nos últimos 12 anos, na expectativa de que um número cada vez maior de leitores tomasse conhecimento de seu conteúdo.
Milhares de exemplares foram distribuídos a amigos, em corrente, e alguns exemplares foram entregues a jornalistas. Nós também recebemos um e nossos visitantes têm nos cobrado, permanentemente, a difusão do mesmo. Hoje, até órgãos do governo o possuem. Não o difundem porque a eles não interessa a divulgação do que ele contém.
Em abril de 2007, o Diário de Minas e o Correio Braziliense publicaram, por vários dias, extensa matéria sob o título “Livro Secreto do Exército é revelado”, em que abordaram, de forma irresponsável e panfletária, alguns aspectos que mais lhes interessavam sobre o livro. Logo em seguida, os telejornais fizeram coro à campanha.
Um procurador, mais afoito e atirado, afirmou que os militares sonegam dados sobre os desaparecidos. E de repente, não mais que de repente, o assunto bombástico desapareceu da mídia, como sempre. Os críticos do livro se recolheram, deixando no ar algumas meias verdades e muitas mentiras.
O silêncio prolongado, embora excepcionalmente revelador, sugere algumas indagações, dentre outras:
a - Por que os jornais não difundem o livro sequencialmente em capítulos?
-Teriam matéria gratuita por um longo período e, por certo, bateriam recordes de venda;
- Mostrariam à Nação um pouco das “ações heróicas” dos angelicais ex-terroristas, que receberam treinamento de guerrilha em Cuba, União Soviética e na China. Terroristas, que mataram, “justiçaram”, seqüestraram e assaltaram.
- Alertariam a população para as verdadeiras intenções da luta armada - implantar no Brasil o comunismo - seguindo as idéias de Fidel Castro e Che Guevara. As mesmas intenções do atual bolivarismo.
b -Se o livro teve a mais baixa classificação sigilosa – “Reservado” -, porque denominá-lo de Livro Secreto?
-Para criar impacto e vender mais?
-Para criar falsas expectativas no leitor?
- Por que não permitir ao leitor conhecer toda essa História?
-Por que não publicá-lo ostensivamente, se a classificação “Reservado” já está caduca?
Assediado pela imprensa, o General Leônidas confirmou a missão atribuída ao CIE de elaborar o livro em 1985 e a decisão de não publicá-lo em 1988, em nome da concórdia, do desarmamento de espírito e da pacificação nacional, como o fora em 1979 a “Lei da Anistia”.
Em 29 de agosto último, a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República lançou, no Palácio do Planalto, em badalada cerimônia, que contou com a presença do presidente Lula, o livro “Direito à Memória e à Verdade”, praticamente uma cópia do livro “os filhos deste solo” de Nilmário Miranda e Carlos Tibúrcio. Para os autores desses dois livros, os crimes praticados pelos militantes da luta armada, simplesmente, não existiram. São ”heróis” que precisam ser permanentemente homenageados.
No texto de uma matéria publicada no Correio Braziliense de 31/08/07, o articulista Lucas Figueiredo estabeleceu um ponto de contato, um elo de integração entre o livro “Direito à Memória e a Verdade” e o livro do CIE “As Tentativas de Tomada do Poder”, quando afirmou: “a versão oficial do Exército sobre a morte de desaparecidos políticos é incorporada à história formal do período militar – Livro secreto agora é oficial”, como se o Orvil desse credibilidade às versões publicadas no livro” Direito à Memória e a Verdade”.
Em razão de uma afirmação descabida, desonesta e mal intencionada e para que os leitores possam comparar, avaliar e concluir, resolvemos divulgar o “Projeto Orvil” no site - www.averdadesufocada.com , para consulta livre e gratuita.
Ao mesmo tempo, o divulgaremos para todos os endereços eletrônicos disponíveis – particularmente os de jornais, revistas, escolas, universidades, associações de classe, etc - e o colocamos à disposição de outros sites que, como o nosso, estejam interessados em mostrar aos leitores que o livro não é secreto e nada tem a esconder, pelo contrário, ele mostra tudo aquilo que a esquerda não quer que o Brasil conheça.
Os editores do site www.averdadesufocada.com
LINK PARA DOWNLOAD DO LIVRO
TIPO: PDF
TAMANHO: 36,8MB
RECURSOS: DIGITALIZAÇÃO COM RECURSO DE BUSCA EMBUTIDO
PÁGINAS: 953
Palestra HOJE - A Lei da Anistia - Alcance e Consequências
Insistência de Tarso irrita Lula
07/08
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BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer enterrar a polêmica reaberta pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, ao realizar uma mesa redonda para discutir o enquadramento de militares que tenham violado os direitos humanos durante o regime militar. Para o presidente, este "é um assunto do Judiciário", porque é este Poder que interpreta as leis. "Interpretar se a lei de anistia cobre isso ou aquilo é decisão do Judiciário", observou o presidente, de acordo com informação de uma testemunha, acrescentando que, da mesma forma cabe ao Legislativo legislar sobre este ou qualquer outro assunto que achar conveniente. Ao Executivo, comentou, cabe aplicar a legislação vigente.
Com isso, Lula tenta afastar definitivamente este tema, que muito o incomoda, do Palácio do Planalto. O presidente já avisou que não vai se pronunciar sobre o assunto e deixou que Tarso ficasse isolado, falando sozinho. Avisou, também, que "não há nenhuma iniciativa do governo neste campo", justificando que isso é papel do Congresso. "Não há o que o governo possa fazer", sentenciou, encerrando o assunto.
Os desabafos do presidente foram feitos na viagem de volta de Lula de Buenos Aires para Brasília. No Aerolula, o presidente da República elogiou o fato de o ministro da Defesa, Nelson Jobim, ter chamado para si o problema criado por Tarso com as declarações em que o ministro da Justiça pediu a punição de torturadores.
Isso teria evitado, segundo o presidente, que os comandantes das Três Forças também se pronunciassem, gerando uma nova crise para o governo. Lula ficou irritado com a atitude de Tarso, pois provocou a ira do meio militar e até um contra-ataque do Clube Militar, que vai promover a sua mesa redonda, amanhã.
Jobim relatou a Lula os últimos acontecimentos sobre a polêmica. O ministro não vê sentido em estar se levantando este assunto neste momento, já que não há nenhuma força da sociedade pressionando por isso e apenas um pequeno grupo teria se manifestado. O ministro da Defesa revelou que foi "surpreendido" pela atitude do ministro da Justiça e não via motivo para que se reacendesse este debate. (C. T. - leia este post e entenda que Tarso não é nada burro (digo, em se tratando da busca pelo PODER TOTAL) e que está tentando dar um golpe nos golpitas, como aliás é comum entre os esquerdopatas revolucionários).
Há um mês, em almoço na Defesa, Tarso e o secretário de Direitos Humanos, Paulo Vanucchi, estiveram com Jobim, e Tarso falou sobre a idéia do seminário. Jobim, de pronto, descartou a idéia, alegando que este assunto tinha de ser tratado como posição de governo e não como iniciativa de um Ministério isolado. Na avaliação de Jobim, que já integrou o Supremo Tribunal Federal, eventuais crimes que tenham sido cometidos naquela época, hoje, já estariam prescritos.
Embora não tenha recebido um "cala boca" explícito, o ministro da Justiça, depois de ver que ficou sozinho nesta história, ontem, se justificava para colegas da Esplanada. Disse que "foi mal interpretado" quando publicaram que ele teria pedido punição para torturadores, explicando que na verdade, o que ele quis falar é que a tortura não pode ser vista como um crime político e não poderia ser incluído na lei de anistia.
O presidente espera que, ao voltar da China, para onde embarcou nesta terça-feira e retorna no sábado, este assunto já esteja definitivamente encerrado.
Contra a revisão na Lei da Anistia
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Capitão Chandler, sentenciado pelo "Tribunal Revolucionário" (que de tribunal não tem nada visto que os é "composto" pelos próprios salafrários revolucionários sem aval de mais ninguém a não ser eles mesmos) e executado na frente da família por terroristas brasileiros em solo brasileiro.
Crime: ter lutado no Vietnan.
Proposta de integrantes do governo de mudar regras para punir militares que torturaram presos políticos é qualificada como inoportuna por ex-guerrilheiros. Um dos poucos remanescentes da “turma da pesada” da antiga Aliança Libertadora Nacional (ALN) — a organização guerrilheira comandada pelo ex-deputado Carlos Marighella, morto pelo delegado Sérgio Paranhos Fleury durante a chamada Operação Bandeirantes —, o ex-guerrilheiro Takao Amano considera inoportuna a discussão sobre a revisão da anistia para punir os militares que torturaram presos políticos. Segundo ele, “há uma polêmica jurídica sobre o assunto, porque a tortura é considerada crime hediondo pela Constituição e, para alguns autores, estaria fora do abrigo da Lei de Anistia”.
Discreto e modesto advogado trabalhista, que aos 61 anos divide o tempo entre os departamentos jurídicos dos sindicatos dos médicos e dos padeiros de São Paulo, Amano é um ex-banido pelo regime militar. Foi trocado pelo embaixador suiço Giovanni Enrico Bucher, sequestrado em dezembro de 1970, numa operação comandada pelo ex-capitão Carlos Lamarca, juntamente com outros 69 presos políticos que foram embarcados de avião para o Chile. Exilado em Cuba, fez autocrítica da luta armada e voltou para o PCB. Durante quase 10 anos, Amano vagou pelo mundo como Francisco Mendes, o “El Chino”, um funcionário da Federação Mundial da Juventude Democrática.
Seqüestro
Exímio atirador, Amano foi um dos dois subcomandantes do Grupo Tático Armado, o GTA, da ALN, chefiado por Virgílio Gomes da Silva, o “Jonas”, que comandou o seqüestro de Elbrick. Os integrantes do GTA tinham por características resistir à prisão a tiros. Num tiroteio em Suzano, durante um assalto a banco, Amano foi baleado, mas conseguiu fugir e foi operado clandestinamente. Em outro, na Alameda Campinas, acabou baleado e preso pelos órgãos de segurança, juntamente com Luís Augusto Fogaça Balboni, que morreu no hospital, e Carlos Lichtszejn, também ferido. Durante aquele ano de 1979, o GTA e seu grupo de apoio logístico da ANL foram desbaratados. “Jonas”, Marighella e, depois, Joaquim Câmara Ferreira, o “Velho”, todos dissidentes do antigo PCB, acabaram mortos.
A opinião de Amano coincide com a do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, que fez treinamento de guerrilha em Cuba, mas não participou de ações armadas. No seu blog, o ex-ministro qualificou de “erro grosseiro” de membros do governo, particularmente do ministro da Justiça, Tarso Genro, a reabertura da discussão sobre a Lei da Anistia. Para Amano, o debate sobre o assunto pode ter sido precipitado por causa da luta interna no governo, já que a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, ex-guerrilheira da Var-Palmares, é a preferida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para sucedê-lo em 2010.
Acabando com as FARC?
07 de agosto de 2008
Por Rebecca Santoro (*)
RESUMO: Seria uma espécie de programa de anistia, certo? E o que tem acontecido nos países que solucionaram, com anistia aos revolucionários, seus problemas de luta armada contra grupos que pretenderam promover a revolução comunista pela via das armas? Em todos os lugares nos quais isso aconteceu, os 'revolucionários' acabam aparelhando as instituições e a mídia, o que, mais cedo ou mais tarde, provoca uma mudança no discurso de tratamento de seus atos e de suas posições político-ideológicas passados, de forma a que se transformem em heróis dos 'pobres e dos oprimidos', fazendo com que, já pelas vias 'democráticas', cheguem ao poder, e, de lá, comecem a se vingar de seus 'inimigos' e a implantar seus projetos de poder comunistas – todos, é claro, de longuíssimos prazos. Nós já vimos esse filme – estamos dentro dele agora mesmo.
A semana começou com a denúncia da revista colombiana Cambio de novas evidências sobre laços clandestinos entre o governo brasileiro e as Forças Armadas Revolucionárias Comunistas da Colômbia (Farc). Seriam 85 mensagens eletrônicas trocadas por representantes das Farc entre 1999 e 2008. Apreendidos nos computadores de Reyes - o número 2 das Farc, morto pelo Exército da Colômbia, na polêmica operação na fronteira com o Equador. Os arquivos chegaram às mãos do ministro da Defesa, Nelson Jobim, e ainda foram objeto de uma conversa mantida pelo presidente brasileiro com o da Colômbia, Álvaro Uribe, na última visita que Lula fez a aquele país. Embora nenhuma das mensagens divulgadas até agora seja endereçada a autoridades ou a membros do PT e do governo brasileiros, existem diversas referências comprometedoras aos mesmos.
Novidade nestas 'revelações' só mesmo para aqueles que ainda insistem em se informar apenas através dos veículos de esquerda e dos de comunicação de massa (se é que falar assim não seja redundância) e o fato de que, agora, se possa ligar inúmeras revelações já feitas por sites como o Mídia Sem Máscara, por exemplo, com evidências representadas nos tais e-mails. Aliás, estou lendo o livro de Heitor de Paola – O Eixo do Mal Latino-Americano, recentemente lançado. Quem quiser se alfabetizar na história real do que vem acontecendo na América-Latina, leia – o livro é sensacional!
Voltemos às antigas revelações e às novas evidências.
Em 2005 (em 2005!!!), o jornalista Carlos I.S. Azambuja escrevia um artigo chamado 'A guerrilha na Colômbia' (http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=4333), no qual citava as ligações das FARC com governos da América Latina, principalmente por sua participação no Foro de São Paulo. Azambuja lembrava uma entrevista de Raul Reyes à Folha de S. Paulo, de 27 de agosto de 2003 (2003!!!), em que o próprio Reyes declarava abertamente que as FARC tinham "contatos, não apenas no Brasil, com distintas forças políticas e governos, partidos e movimentos sociais" e citava nomes: "... o PT e, claro, dentro do PT há uma quantidade de forças; os sem-terra, os sem-teto, os estudantes, sindicalistas, intelectuais, sacerdotes, historiadores, jornalistas..." e ainda os 'intelectuais' "Emir Sader, frei Betto e muitos outros".
Azambuja dizia que "Essas relações, inclusive, com autoridades governamentais, são enormemente facilitadas pelos contatos estabelecidos pelos membros do Departamento Internacional das Farc", formado por militantes que "desde a Argentina até o México, passando pelo Paraguai e Honduras", mantinham "vínculos com membros de grupos de pressão de extrema esquerda e, em muitos lugares, realizam juntamente com o chamado crime organizado, atividades ilícitas como seqüestros, tráfico de drogas e contrabando de armas, além de inserir seus simpatizantes dentro de grupos sociais e de pressão". Este 'Departamento Internacional' tinha "representantes na União Européia, Japão, Austrália, México, Canadá, EUA, Honduras, Costa Rica, Panamá, Cuba, Venezuela, Equador, Peru, Bolívia, Argentina, Chile e Brasil, isso apesar de ser considerada pelos EUA, OEA e União Européia uma organização", revelava o jornalista em seu artigo.
Entre os e-mails agora revelados pela Câmbio, estão os de Olivério Medina (ou Cura Camilo, e na foto acima ele é o cara com a camisa e boné das FARC ao lado do amigo assassino fardado) para Reyes:
De: 'Cura Camilo'
A: 'Raúl Reyes'
17 de janeiro de 2007
"Na segunda-feira, dia 15, a "Mona" começou em seu novo emprego e para garanti-la ou impedir que a direita em algum momento a hostilize, a colocaram na Secretaria da Pesca, trabalhando no que chamam aqui de cargo de confiança ligado à Presidência da República".
De: 'Cura Camilo'
A: 'Raúl Reyes'
14 de abril de 2007
"Devo atuar com cautela para não facultar ao inimigo argumentos que levem a questionar o refúgio. Nesse sentido, ter conseguido a transferência de "La Mona" e "La Timbica" para a capital do país foi importante. Manterei essa discrição até a neutralização. Obtida esta, terei passaporte brasileiro, e a primeira coisa que devo pensar é ir vê-los"
Ora, quando o colunista da Veja, Diogo Mainardi, revelou que a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, pessoalmente, teria pedido a transferência da mulher do terrorista Olivério Medina, Angela Maria Slongo, para Brasília, o Ministério da Pesca informou que Mona apenas mandara um currículo e fora selecionada por critérios profissionais. Então, Mainardi não teve escolha: publicou o documento de pedido transferência oficial e assinado pela ministra. Encoberto por outros escândalos, o assunto ficou na 'geladeira'. E agora, com mais esta prova contundente de que houve uma orquestração, a partir de dentro do Planalto para proteger Medina – o companheiro do Foro de São Paulo, 'embaixador das FARC' no Brasil, o que 'inventará' o governo como resposta?
Segundo o jornal El Tiempo, uma das funções de Medina, no Brasil, seria recrutar pessoas e traficar armas e que a principal fachada das Farc, hoje, seria a Coordinadora Continental Bolivariana (CCB), da qual Olivério integrava o comando, em companhia de Raúl Reyes e de Orlay Jurado Palomino, ou "Hermes", que estaria na Venezuela. O atual esforço da CCB seria tentar instalar-se nos EUA por intermédio de uma ONG e de uma entidade ambientalista.
Ambientalista? Isso mesmo. Recentemente, o site Mídia Sem Máscara publicou a tradução de um artigo de Cliff Kincaid – O Novo Comunismo – que falava sobre o livro Blue Planet in Green Shackles, do presidente da República Tcheca, Václav Klaus, denunciando que o movimento para "salvar" o meio ambiente foi tomado por ideólogos que defendem o controle total do governo sobre as nossas vidas. Klaus diz que o ambientalismo pode ser considerado uma forma de comunismo, de socialismo ou mesmo de fascismo. O resultado? Segundo o autor, será a extinção da liberdade humana. Cliff Kincaid lembra em seu artigo que "Staudenmaier escreveu que 'a incorporação ao movimento Nazista de temas ambientalistas foi um fator crucial para a ascensão deles à popularidade e ao poder estatal'"... "Klaus, por seu lado, escreve que 'a atitude dos ambientalistas em relação à natureza é análoga à abordagem marxista relacionada à economia. O objetivo em ambos os casos é substituir a evolução livre e espontânea do mundo (e da humanidade) pelo suposto planejamento otimizado central ou – utilizando o adjetivo mais elegante atualmente – global, do desenvolvimento mundial'".
Voltemos novamente às antigas revelações e às novas evidências.
Outro que está comprometido pelos e-mails é o procurador da República Luiz Francisco de Souza, que, durante muito tempo, pertenceu aos quadros do PT, chegando a se candidatar a deputado federal pelo partido, não conseguindo ser, entretanto, eleito. Luiz Francisco é mencionado em um extenso e-mail de Olivério Medina (Cadena Colazzos) a Raúl Reyes, datado do dia 22 de agosto de 2004, relatando o diálogo que Medina havia tido com o procurador, que o aconselhava a como se proteger das investigações policiais: "Ande com uma máquina fotográfica e, quando possível, com um gravador, para o caso de voltar a acontecer de um agente de informação o fotografar e o gravar, tendo o cuidado de não permitir que ele pegue a câmara e o gravador. Que em relação com o sucedido fizemos uma denúncia dirigida a ele, como procurador, para fazê-la chegar ao chefe da Polícia Federal e à Agência Brasileira de Informação".
Que investigações eram essas? Bem, a principal delas era sobre a doação de US$ 5 milhões das Farc para campanhas eleitorais do PT, em 2002, quando faltavam 6 meses para as eleições. Um agente da Abin, infiltrado na reunião, que aconteceu no dia 13 de abril de 2002, numa chácara nos arredores de Brasília, comunicou o fato a Agência Brasileira de Investigações (Abin), num documento datado de 25 de abril de 2002, que foi catalogado com o número 0095/3100 e que recebeu a classificação de "secreto". O arquivo informava que na tal reunião, que durara cerca de 6 horas, havia um grupo de 30 pessoas - todos militantes de esquerda e simpatizantes das Farc - e Olivério Medina, que anunciou a doação dos US$ 5 milhões a candidatos petistas.
Numa CPI instalada já depois das eleições, o ex-general Armando Félix, ministro do Gabinete de Segurança Institucional, disse que o fato não era verdadeiro e que o documento da Abin havia sido classificado como 'secreto' para que as informações não vazassem e viessem a prejudicar a campanha presidencial de Lula da Silva. Até hoje, não se sabe direito o que teria acontecido nesse episódio. Não deixem de ler a versão, bem oposta, dos agentes que participaram das investigações da Abin AQUI.
A mensagem agora revelada pela Cambio apenas reforçam as já conhecidas relações entre o procurador Luiz Francisco e o ex-padre Olivério Medina. Reportagem da revista Consultor Jurídico, publicada em maio de 2006, mostrou que o procurador interveio, indevidamente, na Justiça, em favor Medina. Atitude arriscada, porque colocava em xeque a autoridade do Supremo Tribunal Federal. O ex-padre era acusado de assassinato na Colômbia. Preso no Brasil, aguardava o julgamento do pedido de extradição. O STF, através dos ministros Carlos Britto e Gilmar Mendes, solicitou que ele fosse alojado no Centro de Internamento e Reeducação do Distrito Federal. Foi então que o procurador Luiz Francisco de Souza, que, aparentemente, nada tinha a ver com o caso, entrou em ação, pedindo à Justiça do Distrito Federal que o colombiano fosse devolvido à Polícia Federal – o que foi providenciado, sem que se desse ciência ao STF, porque o pedido foi encampado pelas autoridades interessadas do Distrito Federal — Ministério Público, Polícia Civil e pelo juiz da Vara de Execuções Criminais, Nelson Ferreira Junior. Dois meses depois do episódio, o guerrilheiro colombiano obteve asilo político do governo brasileiro. Nesse período, a mulher de Medina, servidora pública, conseguiu ser transferida para Brasília, onde pode permanecer com o ex-padre, que estava em prisão domiciliar na capital. Hoje, sabe-se que a transferência da mulher de Medina foi conseguida pela atuação direta da ministra Dilma Roussef, como já mencionei acima.
ACTUAR CON CAUTELA
14 de abril de 2007
De: 'Cura Camilo'
A: 'Raúl Reyes'
"Devo atuar com cautela para não facultar ao inimigo argumentos que levem a questionar o refúgio. Nesse sentido, ter conseguido a transferência de "La Mona" e "La Timbica" para a capital do país foi importante. Manterei essa discrição até a neutralização. Obtida esta, terei passaporte brasileiro, e a primeira coisa que devo pensar é ir vê-los"
Já está mais do que sabido que uma das principais estratégias dos terroristas é enviar ao exterior representantes que acabam ganhando o status de refugiados políticos. O jornal El Tiempo já forneceu alguns nomes de membros do grupo que atuam em vários países. Entre eles, está o de Francisco Antonio Caderna Collazos – o ex-padre Olivério Medina -: "(...) o contato das Farc, o 'Camilo' — casado com uma professora brasileira e encarregado de trocar cocaína por armas e do recrutamento de simpatizantes —, não pôde ser extraditado para a Colômbia porque goza do status de refugiado desde 2006".
A Abin – de Lacerda de Lula - está analisando o teor dos e-mails das Farc. Como a Folha da São Paulo revelou em julho (portanto, bem antes da Cambio) há mais de 60 brasileiros citados nos 85 e-mails apreendidos nos computadores de Reyes. Neles, além dos nomes acima referidos, também são mencionados assessores do próprio Lula, como Selvino Heck e Gilberto Carvalho, deputados, vereadores, acadêmicos e sindicalistas.
Foi Lula quem encaminhou o caso ao general Armando Félix, ministro do Gabinete de Segurança Institucional, ao qual a Abin está subordinada. Como se sabe, uma análise preliminar havia concluído não haver vínculo direto entre integrantes do governo e membros das Farc. Não me digam...
O mais difícil, entretanto, é driblar as evidências, que acabam sendo noticiadas na imprensa como fatos isolados, mas que cuja interligação com o tema 'governo do Brasil – as Farc' não passa despercebida por analistas mais atentos.
Em 2004, por exemplo, uma ação da Polícia Federal apreendeu, numa lancha acidentada da guerrilha, no município de São Gabriel da Cachoeira (AM), região sob forte influência da guerrilha colombiana, cinco lotes de medicamento usado em tratamento contra leishmaniose - havia 2.768 ampolas de glucantime, substância distribuída exclusivamente pelo Ministério da Saúde e que saíram de Brasília, conforme investigação da PF, obtida em inquérito policial instaurado em novembro de 2004 para apurar o caso.
Como esse, há inúmeros outros fatos espalhados entre as notícias dos mais diversos jornais do continente.
Mas, o principal motivo desse artigo, a despeito da longa introdução que julguei necessário fazer, é tratar de números em relação às Farc e, a partir destes, fazer uma análise de qual teria sido o 'cenário' imaginado pela esquerda em ascensão do continente que acabasse favorecendo a transformação da guerrilha em partido político, sem desperdiçar, entretanto, o 'talento' narcoguerrilheiro-armamentista de parte de seu contingente – que poderá vir a ser útil aos objetivos revolucionários na região.
A Inteligência militar do governo da Colômbia revelou que, quando o presidente Álvaro Uribe chegou ao poder, em 2002, Bogotá estava cercada por várias frentes da Farc e sofria com o crime e o terrorismo. A guerrilha contava então com 19 mil membros, distribuídos em 70 frentes. Hoje, os seqüestros anuais diminuíram de 2.883 para pouco mais de 500; os atentados, de 1.645 para 328; as principais estradas do país já são novamente transitáveis; o Estado retomou o controle do território; o efetivo das Farc estaria em torno de 8 mil guerrilheiros e as frentes não passariam de 45 (a guerrilha, entretanto, insiste em informar que ainda contaria com 17 mil homens e mulheres em armas).
Façam as contas: seriam 8 mil homens a menos. De acordo com as autoridades colombianas, desde 2002, mais de 9.000 integrantes do grupo teriam deixado a guerrilha. Além disso, as informações são de que cerca de 3 mil dos guerrilheiros teriam sido mortos, 1 mil feridos. Somente no ano de 2006, de acordo com declarações do ministro da Defesa colombiano, Juan Manuel Santos, ao jornal "El Pais cerca de 2.500 combatentes haviam deixado a guerrilha. Para onde teriam ido? Teriam sido acolhidos por um programa do governo colombiano que beneficia quem aceita se entregar oferecendo benefícios jurídicos, subsídios e acesso à educação, à saúde e à capacitação profissional.
Seria uma espécie de programa de anistia, certo? E o que tem acontecido nos países que solucionaram, com anistia aos revolucionários, seus problemas de luta armada contra grupos que pretenderam promover a revolução comunista pela via das armas? Em todos os lugares nos quais isso aconteceu, os 'revolucionários' acabam aparelhando as instituições e a mídia, o que, mais cedo ou mais tarde, provoca uma mudança no discurso de tratamento de seus atos e de suas posições político-ideológicas passados, de forma a que se transformem em heróis dos 'pobres e dos oprimidos', fazendo com que, já pelas vias 'democráticas', cheguem ao poder, e, de lá, comecem a se vingar de seus 'inimigos' e a implantar seus projetos de poder comunistas – todos, é claro, de longuíssimos prazos. Nós já vimos esse filme – estamos dentro dele agora mesmo.
Com políticos ligados, senão às próprias Farc, pelo menos a seu perfil ideológico, já plenamente instalados na vida política colombiana, somados à massa 'desertora' do grupo e aos simpatizantes, poderíamos ver nascer daí, 'novas forças políticas' na Colômbia. De perfil de esquerda, é claro, e perfeitamente alinhado ao estabelecido pelo Foro de São Paulo – de Lula, de Fidel (de Raul), de Chavez, de Ortega, de Evo, dos Kirschner, etc. Mais tarde, chegariam ao poder, pelas vias democráticas.
Paralelamente, as atividades narcogerrilheiras da organização se espalhariam pela América Latina, descentralizando-se, através de 'dissidentes' das Farc (e da ELN) que seriam 'adotados' pelos mais diversos 'movimentos sociais' e poderosas organizações criminosas (máfia chinesa, máfia russa, PCC, CV, Al Qaeda), todas escondidas por trás de grupos criminosos, aparentemente surgidos das práticas de crime comum (assalto, tráfico de drogas, seqüestros, contrabando, etc.). Afinal, quantas já são as denúncias, no caso do Brasil, por exemplo, de ligações das Farc com tantos desses grupos, que, realmente, diga-se de passagem, já adotam, visivelmente, táticas de ação de guerrilha?
Sem querer desmerecer o trabalho honesto de muitos inocentes úteis que, sinceramente, combatem a guerrilha colombiana, e seu terrorismo, querendo a paz e a prosperidade da Colômbia, e da própria América Latina, não se pode desconsiderar esta hipótese na rápida 'eliminação' das Farc.
Com a palavra, os senhores e senhoras estrategistas e especialistas em crime organizado...
VISITE: Imortais Guerreiros - http://www.freewebs.com/imortaisguerreiros/
A VOZ DOS GUERREIROS - http://imortaisguerreirosnossavoz.blogspot.com/
(Cópia em: http://www.freewebs.com/imortaisguerreiros/reproduoavozdosguerrei.htm)
CRISE AÉREA: http://www.freewebs.com/imortaisguerreiros/crisearea.htme http://acidentetam2007.blogspot.com/
MEMÓRIA INFOMIX: http://acidentetam2007.blogspot.com/ (Deixe seu recado)
MEMÓRIA MÍDIA SEM MÁSCARA: http://www.freewebs.com/imortaisguerreiros/mdiasemmscara.htm
Doméstica apaixonada
Jornal do Brasil, 05 de junho de 2008
Site das FARC anuncia como de costume sua presença na MESA DIRETORA DO FORO DE SÃO PAULO. O site, naturalmente, está fora do ar. Mas você pode ler os artigos publicados lá que baixei quando o site ainda estava online aqui. Para ver o VÍDEO onde HUGO CHÁVEZ diz que conheceu o RAÚL REYES em encontro do FORO DE SÃO PAULO e justamente em uma MESA DIRETORA (ou seja, não é na mesa de um buteco dentro do encontro nem na platéia nem na porta de entrada pedindo "pelo amor de Deus" para o porteiro deixá-los (FARC) entrar no evento) clique aqui.
Totalmente derrotado no seu esforço de ocultar por dezessete anos as atividades do Foro de São Paulo, o grande jornal do sr. Otávio Frias dedica-se agora ao gerenciamento de danos, mas, movido por uma espécie de altruísmo mórbido, cuida menos das suas próprias feridas que das do partido governante -- aquele mesmo que diariamente o xinga de burguês e vendido.
“PT barrou as Farc em foro de esquerda em São Paulo”, proclama o volumoso diário, no tom de quem trouxesse a prova cabal de que as ligações entre Lula e a narcoguerrilha colombiana são uma sórdida invencionice da direita, isto é, deste humilde comentarista.
Mas, como geralmente ocorre nessas ocasiões, o texto da matéria desmente o título, mostrando que se trata apenas de mais uma aposta puerilmente maquiavélica na desatenção do leitor.
A prova que ali se anuncia consiste no depoimento de um advogado colombiano e professor da PUC-SP, Pietro Lora Alarcón. Este conta que foi procurado pelo representante das Farc, Olivério Medina, o qual, desejando participar do grupo de trabalho do Foro de São Paulo em julho de 2005, pedia que o advogado apresentasse uma solicitação formal, em seu nome, à secretaria executiva da entidade. Mas a secretaria – prossegue o depoente – recusou a autorização. O homem das Farc ficou de fora. A mensagem é clara: o PT, partido legalista e avesso à violência, abomina o terrorismo e não quer saber de conversa com narcotraficantes.
Infelizmente, o sentido dos fatos é o inverso disso. Logo antes da conversa entre Medina e Lora Alarcón, a revista Veja havia publicado as declarações do mesmo Medina, de que trouxera cinco milhões de dólares das Farc para a campanha eleitoral de Lula. O escândalo foi tamanho que, por uns instantes, o impeachment do presidente pareceu inevitável. Numa hora dessas, o PT precisaria ser totalmente louco para permitir que seus líderes aparecessem de braços dados com o alegado portador da propina, numa reunião que, para piorar as coisas, não se realizava em Havana nem em Manágua, mas na capital paulista, bem diante dos olhos da intrometida Veja.
Para que, ademais, as Farc iriam pedir autorização especial ao PT para entrar numa reunião do Foro, se já participavam desses encontros fazia mais de uma década sem autorização de ninguém? Quem precisava de autorização não eram as Farc, bem-vindas por natureza e por hábito, mas a pessoa do sr. Olivério Medina. Chamar esse indivíduo de batata quente, àquela altura, seria eufemismo: o homem era uma granada de mão sem pino. O PT, ao vetar o ingresso de semelhante explosivo no recinto, não o fez, obviamente, movido pela repulsa às atividades criminosas das Farc – às quais prometera solidariedade integral na assembléia geral do Foro em 2001 --, mas pela urgência manifesta de recolocar o pino no lugar, o mais discretamente possível.
As provas de que as relações PT-Farc continuaram íntimas e afetuosas são abundantes. Eis três, só a título de amostra:
1. Em março de 2006, o governo concedeu asilo político ao sr. Medina, antes mesmo que qualquer investigação séria se realizasse sobre o caso dos 5 milhões.
2. Conforme denunciou o colunista Diogo Mainardi, em 29 de dezembro de 2006 a esposa do sr. Medina foi premiada com um cargo de oficial de gabinete num dos ministérios de Lula.
3. Em dezembro de 2007, as Farc enviam à assembléia geral do Foro um documento em que se derramam em elogios ao PT, reconhecendo que, como fundador dessa entidade, o partido do sr. Lula salvou da extinção o movimento comunista na América Latina.
Produzir do nada uma aparência de hostilidade entre PT e Farc é gentileza inútil que só serve para desmoralizar mais um pouco o jornal do sr. Frias, sem lhe dar em troca nem mesmo a gratidão dos esquerdistas. Mas o amor da Folha a essas criaturas é sem fim. Quanto mais a odeiam e desprezam, mais ela insiste em lhes prestar humildes serviços de faxina, como doméstica apaixonada pelo patrão que a maltrata.
O resgate do Estado de Direito
Quarta-Feira, 06 de Agosto de 2008
A má notícia é que a tradição da impunidade incrustada na vida nacional, combinada com a imensa desigualdade de acesso à Justiça entre os brasileiros, terá levado parcelas da população a aceitar, quando não a aplaudir, evidentes violações dos direitos fundamentais da pessoa, sempre que isso lhes parecer eficaz para as ações policiais de combate à corrupção e aos chamados crimes de colarinho-branco. Pelo menos nessa etapa, argumenta-se, os delinqüentes de costas largas provam do tratamento que fariam por merecer até pagar por seus ilícitos - e do qual são poupados por suas privilegiadas conexões com a elite do poder.
A boa notícia é que, contrapondo-se a tais expressões de tolerância a meios condenáveis para fins presumivelmente virtuosos, a questão das condutas indevidas na repressão aos violadores das leis instalou-se na agenda pública do País.
Tantas fez a Polícia Federal (PF) na Operação Satiagraha - da pirotecnia das prisões aos vazamentos em série de documentos protegidos pelo sigilo judicial - que inquietações até então restritas a uma minoria passaram a ecoar na imprensa e a ser compartilhadas por setores crescentes da sociedade, o Executivo e o Congresso Nacional. Esse dado novo é o que explica a direção que tomou o debate O Brasil e o Estado de Direito, promovido anteontem pelo Estado, do qual participaram o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, o ministro da Justiça, Tarso Genro, o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto. Não obstante diferenças pontuais e de ênfase, os debatedores concordaram quanto ao imperativo de se criar "mecanismos mais efetivos" de controle das operações policiais, nas palavras do procurador-geral.
São dois os mecanismos fundamentais: a lei de abuso de autoridade, que o governo ficou de preparar, conforme acertado entre o presidente Lula e o titular do Supremo; e a lei do grampo, regulamentando a escuta telefônica permitida - que atingiu proporções epidêmicas no País. No ano passado, as polícias estaduais e a federal gravaram conversas em mais de 400 mil linhas. Essa extravagância foi superada apenas pelo acesso concedido à PF pela 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo, para todos os efeitos práticos, ao registro completo das ligações feitas pela totalidade dos usuários dos serviços de telefonia no Brasil - uma decisão decerto sem precedentes no mundo, baseada numa interpretação inquisitorial da lei de 1996 sobre interceptações telefônicas em inquéritos policiais.
O juiz responsável pela façanha, Fausto De Sanctis, afirma que as senhas distribuídas para o acesso ao histórico das ligações dos assinantes não permitem a escuta das conversas, são pessoais e intransferíveis e o procedimento está "submetido a real controle". À parte a discutível licitude da autorização para essa monumental invasão de privacidade, a alegação do controle peca pela base. Nessa escala, envolvendo em tese toda a população do Brasil, simplesmente não há segurança alguma contra o uso criminoso da massa de informações liberadas. "Os meios tecnológicos para investigações evoluíram profundamente nos últimos 10, 15 anos", lembrou Tarso Genro no debate do Estado. Quanto mais avançada a tecnologia, porém, mais ampla a possibilidade de seu emprego para fins ilícitos. A sofisticação das fraudes na internet é uma confirmação explícita dessa realidade. Escutas abusivas, por parte de autoridades policiais, outra confirmação.
Órgãos policiais, setores do Ministério Público e até da magistratura perderam por completo o senso de medida ao recorrer à violação do sigilo das comunicações, incluindo mensagens eletrônicas, como instrumento de apuração de delitos. Banaliza-se dessa maneira um procedimento adotado apenas como último recurso nos países sérios, onde os direitos individuais não são descartados em nome do rigor contra o crime. Já não bastasse essa gritante anomalia, a divulgação para a imprensa de transcrições de diálogos grampeados pela Polícia Federal alcançou na Operação Satiagraha níveis hemorrágicos. "O vazamento não é mais a exceção, é a regra", denunciou Gilmar Mendes, do STF. "A capacidade de perpetrar abusos é hoje tão grande que é preciso que se engendrem novos modelos institucionais de defesa da cidadania."
Conselho Federal de Psicologia traz evento com uma das pessoas citadas no DOSSIÊ BRASILEIRO - FARC
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I Mesa Redonda de Debates on-line:
"Desenvolvimento da cultura de Direitos Humanos nos Espaços Educativos e os Desafios para a Psicologia"
Dia: 7 de agosto de 2008
Hora: 10h às 12h30
Local: Plenário do Conselho Federal de Psicologia – Brasília/DF
Conselhos Regionais (CRPs) e Núcleos Regionais da Associação Brasileira de Ensino em Psicologia, ABEP, promovem, no dia 7 de agosto, quinta-feira, Oficinas Presenciais com uma programação específica. A programação inclui, no período da manhã, o debate on-line com transmissão ao vivo. Existe ainda a possibilidade de os Núcleos da ABEP e os Conselhos Regionais promoverem debates presenciais entre os participantes das Oficinas.
A Mesa Redonda de Debates com transmissão on-line consiste em um espaço de diálogo interativo com a participação de acadêmicos, psicólogos e destacados especialistas do Ensino de Psicologia para os Direitos Humanos. Nesse sentido, será dedicado um período de duas horas para o diálogo interativo por meio da internet com os participantes do debate online.
Debate OnLine:
10h – 12h30 Composição da Mesa
• Perly Cipriano - Subsecretário de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos/SEDH
• Erasto Fortes Mendonça - Coordenador Geral de Educação em Direitos Humanos/SEDH
• Ana Luiza Castro – Coordenadora da Comissão de Direitos Humanos do Conselho Federal de Psicologia - CFP
• Dreyf de Assis Gonçalves - Diretor da Associação Brasileira de Ensino de Psicologia – ABEP
• Rosiléia Maria Roldi Wille – Coordenadora Geral de Direitos Humanos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade - SECAD/MEC
Promoção
• Associação Brasileira de Ensino de Psicologia – ABEP
• Conselho Federal de Psicologia
Apoio
• Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade - SECAD/MEC
• Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República - SEDH
Voltando aos comentários
Para quem ainda não sabe, o Sr. PERLY CIRIANO, Subsecretário de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, é uma das pessoas que aparecem no DOSSIÊ BRASILEIRO. Daí se conclue que DIREITOS HUMANOS no Brasil é sequestar, matar, roubar, fabricar e vender drogas, pois FARC é isto.
Pergunta: O QUE ESTE Sr. ESTÁ FAZENDO NESTE EVENTO SOBRE DIREITOS HUMANOS DO CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA? ALÔ CONSELHO, VOCÊS NÃO SABIAM DISTO? POIS SE SABIAM, A COISA FICA ESTRANHA... COMO SERIA DEBATE SOBRE DIREITOS HUMANOS COM BANDIDOS QUE NÃO SABEM O QUE É ISTO???
E-mail através do qual recebi este informação: contato@pol.org.br
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Alertas de FHC
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O DESALENTO DE FHC
06/04/2008
Fernando Henrique Cardoso será talvez o único político de expressão nacional a dar voz a um inconformismo comedido contra o governo Lula. É o máximo que temos de oposição política no Brasil, a única oposição consentida, visto que a direita política inexiste. Infelizmente os tempos não são para comedimento, mas para enfrentamento. FHC, todavia, como um dos pais construtores das instituições vigentes e o patrono na chegada do PT ao poder central não haveria de fazer diferente. Quando FHC em Lula bate, assopra para não doer. Como negar a si mesmo uma biografia que se aproxima do seu epílogo? Como rasgar uma obra que se propõe teórica? E, muito importante, como negar por seus próprios critérios que foi altamente bem sucedido?
FHC foi bem sucedido não apenas porque ocupou os mais altos cargos da República, mas sobretudo porque viu triunfar as suas teses e a sua visão de mundo, porque sua ação política destruiu o pouco que restava da estrutura conservadora que vigorava no Brasil até tornar-se presidente da República, porque suas crenças socialistas foram implantadas contra toda a tradição brasileira. Moldou a Constituição vigente e as instituições de Estado.
É com muita tristeza que vejo hoje o conteúdo programático do que se ensina nas escolas brasileiras à juventude. Propaganda socialista da pior espécie. E foi no governo FHC que esse veneno ganhou corpo. Desde o berço as nossas crianças estão programadas para serem militantes “progressistas” e FHC é o responsável direto pelo que está ocorrendo há pelo menos uma geração. O PT e Lula apenas levaram às últimas conseqüências essa pedagogia do revolucionário. Nossas escolas não formam cidadãos, mas imbecis. O mesmo pode ser dito da tibieza, talvez melhor dizer cumplicidade, com que seu governo tratou o MST e os movimentos indígenas, estes que se tornaram quistos separatistas e liberaram áreas gigantescas do território brasileiro para ações contrárias à soberania nacional. As áreas indígenas hoje estão vedadas até mesmo para a circulação das nossas Forças Armadas. Um crime terrível de lesa-majestade, uma voluntária renúncia de soberania, uma traição aos nossos antepassados e às futuras gerações.
O fato é que a diferença entre FHC e o PT não é programática e nem mesmo de prática política. Nem mesmo ética, visto que o socialismo programático, pregando e executando o distributivismo, nega toda a ética judaico-cristã. A crença na super-tributação (roubo puro via Estado) e na super-regulação (escravidão do mercado ao Estado) está igualmente inscrita nos programas do PSDB e do PT. O que diferencia este último é sua disposição carbonária para o enfrentamento, seu elemento de partido de vanguarda que vê o processo democrático como mero meio para chegar ao fim maior, o poder total do qual não quererá mais sair. E vão fazê-lo, a menos que os brasileiros conscientes levantem-se contra o golpe fatal. O ensaio final para a obtenção do terceiro mandato está em curso e os brasileiros podem esquecer o significado da expressão alternância de poder por longo período.
No artigo publicado hoje no Estadão FHC (“Oportunidade perdida”) escreveu: ”Causa-me repulsa a falta de compromisso com a verdade dos fatos, a desonestidade intelectual e, principalmente, o tratamento cínico dispensado a indícios graves de improbidade na administração pública e a benevolência com que são tratados infratores amigos ou aliados”. Não é coerente, posto que toda teoria e ação socialistas são uma negação da realidade imediata, uma tresvalorização de todos os valores, são o roubo travestido de bom-mocismo, são a transformação do Estado em uma monstro a devorar seus próprios súditos. FHC conseguiu, em seu governo, aproximar a arrecadação de impostos em algo próximo a 40% do PIB, uma desgraça que irá perseguir os brasileiros por muitas décadas. E criou um sistema de favorecimento de apaniguados políticos e de nutrição de cabos eleitorais nos grotões pela compra de votos com bolsas disso e daquilo de difícil superação. Orgulha-se desses feitos nefastos. Deveria envergonhar-se, pois é o mal em política, em mais alto grau. Não tem estatura moral para criticar o PT.
Mas quem não tem cão caça com gato, dizemos em nossa sabedoria popular. Se não temos um Churchill, temos que ir de FHC mesmo. Melhor tê-lo na oposição do que apoiando abertamente Lula, do contrário à essa altura nem se discutiria mais o terceiro mandato. Mas o leitor atendo não pode deixar-se enganar. FHC e Lula são farinha do mesmo saco ideológico e são os grandes responsáveis pela grande crise que se avizinha, econômica e institucional. O sofrimento será inevitável, único meio para, de novo, colocar as coisas nos eixos.
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NOVO ALERTA DE FHC
04/02/2008
Devo dizer ao meu caro leitor que a mim tem agradado muitíssimo a posição pública de crítica ao governo petista que tem adotado o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, malgrado seus textos serem recheados do credo social-democrata e igualitarista que eu tanto abomino. Refiro-me aqui ao artigo publicado no Estadão do último domingo (“Apenas nomes ou reais alternativas?”). Com a sutileza que lhe é própria, mas com a coragem de dizer o que precisa ser dito, FHC renovou suas preocupações com os rumos do Brasil e da nossa democracia.
Ele corretamente aponta o modelo político que está sendo posto em marcha pelo governo do PT e seus aliados:
“O velho modelo monopolista de Estado ressurge das cinzas nos corações da velha direita e da “nova” esquerda capitalista estatizante. Nada há de negativo na existência de empresas públicas. A Petrobrás é um bom exemplo, ou mesmo o Banco do Brasil. Mas elas funcionam adequadamente quando submetidas a alguma competição e quando as forças políticas - o governo e seus aliados - dão vigência à idéia republicana da separação entre Estado e governo. Quando às pressões político-clientelistas se soma a ganância de poder de um partido, como o PT, que controla os fundos de pensão das empresas públicas, e quando esses mesmos fundos se aliam às empresas ou agências do Estado para promoverem o cerceamento da competição entre empresas privadas, as distorções ficam preocupantes”.
A palavra “preocupante” aqui, na sua postura diplomática, deve ser tomada como um grito de alerta. A posse de Edson Lobão no Ministério das Minas e Energias será talvez o emblema dessa simbiose da velha “direita” (o PMDB do “centrão” de Sarney e sua laia) com os sindicalistas que formam a espinha dorsal do governo Lula, ambos conduzidos pelos velhos quadros revolucionários oriundos do velho Partidão. Estamos a ver a recriação do modelo fascista intentado por Getúlio Vargas, no qual as corporações de ofício e as empresas estatais formam uma amálgama que descarta a democracia e aspiram ao poder totalitário, como vimos na Itália assim como na Alemanha no século passado. FHC conclui com muito rigor:
”Este amálgama espúrio entre interesses privados, interesses partidários e interesses corporativos pode dar sustentação a formas arbitrárias de exercício de poder. Pior, ele tem o condão de sensibilizar ideologicamente tanto a esquerda que o vê erroneamente como limitação ao capitalismo quanto setores autoritários de direita, que justificam tudo em nome da ideologia do Brasil-potência”.
Não faço qualquer reparo a essa análise do ex-presidente. Penso que aqui foi cirúrgico. Mais ainda quando arrematou: “Acontece que todo modelo que tende ao monopólio e à concentração do poder é também concentrador de rendas e redutor de oportunidades (C.T. - e por isto os projetos revolucionários não se extendem muito sobre a questão econômica além de não se importarem em contar qualquer tipo de mentira sobre o assunto se perguntados. Para resumir, eles sabem que tomando o poder, a grana vem junto, oras...). Sem falar das conseqüências políticas negativas para a alternância no poder que podem advir da utilização eleitoral (eivada de corrupção) de recursos gerados pelas superorganizações empresariais regadas com dinheiro público, aliadas ao governo. Mesmo porque é este o objetivo: a manutenção do mesmo grupo no poder para expandir ainda mais essa esdrúxula aliança entre o grande capital público e privado com os fundos estatais de pensão e com o sindicalismo dócil aos governos”.
Só faltou FHC dizer que estamos caminhando para a ditadura aberta. Mas não precisaria, pois para bom entendedor meia palavra basta, ensina o velho ditado. O ex-presidente, todavia, não podia ser mais explícito, falou a palavra inteira. A alternância de poder corre perigo, a ditadura de partido único é uma ameaça real.
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FHC E O PT
25/11/2007
Nesta semana duas notícias sobre o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso mostraram que o sinal vermelho finalmente piscou para ele: o seu posicionamento firme contra a prorrogação da CPMF, contrariando outras grandes lideranças do PSDB, e a sua surpreendente fala na convenção do partido dizendo que um eventual terceiro mandato de Lula seria “nazismo”. FHC é um homem muito inteligente e ponderado e raramente foi flagrado em arroubos verbais e nunca foi um crítico severo do PT, muito ao contrário. Já escrevi em outros momentos que considero o ex-presidente o principal cabo eleitoral do PT, por ação ou omissão. Então, por que o alarme dele agora?
Entendo que FHC finalmente enxergou a fera a quem nutriu e ajudou a criar (C.T. - eu vejo diferente. FHC não seria tão bobo a ponto de se enganar assim deste jeito, esta é minha opinião. Para mim, ele não só sabia disto e esperava que acontecesse o que está acontecendo como vai querer agora aparecer como o SALVADOR DO BRASIL, apresentando-se ao Brasil como aquele que seria "oposição ao PT"). O PT sempre foi um partido de vanguarda do tipo leninista, mas o ex-presidente deve ter avaliado erroneamente no passado que, uma vez no poder, com as benesses e a fartura de recursos à disposição de suas lideranças, ficaria mais brando e aceitaria as normas civilizadas de uma democracia madura, basicamente o respeito à Constituição e à alternância de poder. Finalmente ficou claro para ele, como estava claro para os críticos mais agudos da cena brasileira desde há muito, que o PT continua o partido revolucionário que sempre foi. Só ficará saciado quanto dispuser do poder total.
O arroubo verbal do ex-presidente só aumentou a minha angústia, pois o ouvi como um grito de alerta e desespero. É um firme sinal de que os acontecimentos estão se precipitando e que a ameaça do terceiro mandato é real. Um cenário desses significa rasgar a Constituição e acabar e vez com a alternância de poder em curto período de tempo, levando o Brasil para uma forma de governo parecida com a de Hugo Chávez, o totalitarismo aberto. Some-se a isso o empenho do governo brasileiro em apoiar o ditador venezuelano e se empenhar para que o Congresso Nacional formalize a entrada daquele país no Mercosul e aí o circulo se fecha. O PT quer se eternizar no poder e está se movendo para isso. É uma grande ameaça à liberdade da gente brasileira.
A luta de classe dos vanguardistas do PT está em curso e se traduz na prática na perseguição aos empresários, sob o pretexto de combate à sonegação de impostos, acabando com a reputação de pessoas inocentes, e também com a exacerbação da arrecadação de impostos. A prorrogação da CPMF deve ser tomada menos como uma necessidade de mais recursos para a demagogia petista do que um imperativo ideológico a ser perseguido, um ponto de honra para o partido governante. O cerco fecha-se por todos os lados.
A criação da TV pública – mais uma no vasto repertório de canais estatais em operação – foi outro sinal claro de que o partido governante quer ter o controle total, se possível, das fontes de notícias. Esse é sempre um passo que antecede a supressão das liberdades públicas onde o totalitarismo se instalou.
Penso que os brasileiros devem ouvir o grito de alarme de FHC. É uma voz abalizada e bem informada sobre os fatos de bastidores, de um homem equilibrado e capaz de fazer boas análises dos fatos. Devo lhe confessar, meu caro leitor, que fiquei muito mais preocupado depois de ouvir as falas do ex-presidente.