Material essencial

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Que coisa feia...


Vocês conhecem esta pessoa da foto acima?
É o Sr. RODRIGO CONSTANTINO.

Currículo:

Rodrigo Constantino é economista pela PUC-Rio, com MBA de Finanças pelo IBMEC. Trabalha no mercado financeiro desde 1997. É articulista e autor de diversos livros, dentre os quais o novo Uma Luz na Escuridão - As idéias de Grandes Pensadores da Humanidade.
Fonte: clique aqui.

Pois bem...

Visitando o portal OrdemLivre.org encontrei um artigo assinado pelo Sr. RODRIGO CONSTANTINO (http://www.ordemlivre.org/node/276) EXTREMAMENTE PARECIDO a um artigo postado ANTERIORMENTE no portal Movimento Endireitar (http://www.endireitar.org/content/view/84/75/).

Alguns trechos das duas obras:

M.E. - Alguns homens conseguem pensar de forma mais profunda e refinada do que outros. Há homens que infelizmente não conseguem compreender um processo de inferência em cadeias lógicas de pensamento dedutivo.

O.L. - Claro que alguns homens podem pensar de forma mais profunda e refinada que outros, assim como algumas pessoas não conseguem compreender um processo de inferência em longas cadeias de pensamento dedutivo.

...

M.E. - Mesmo assim, durante o século XIX, este fato inquestionável foi contestado. Marx e os marxistas, entre eles o "filósofo proletário" Dietzgen, ensinaram que o pensamento é determinado pela classe do pensador. O que o pensamento produz não é a verdade mas "ideologias". Esta palavra significa, no contexto da filosofia marxista, um disfarce dos interesses egoístas da classe social à qual pertence o pensador.

O.L. -
No entanto, apesar de esse fato ser bastante evidente, ele foi contestado por Marx e pelos marxistas, entre eles o “filósofo proletário” Dietzgen. Para eles, o pensamento é determinado pela classe social da pessoa, e o pensamento não produz verdades, mas ideologias. Para os marxistas, os pensamentos não passam de um disfarce para os interesses egoístas da classe social a que esse pensador pertence.

...

M.E. - Os marxistas se refugiam no polilogismo porque não conseguem refutar com métodos lógicos as teorias desenvolvidas pela economia "burguesa",

O.L. - O motivo pelo qual os marxistas buscaram refúgio no polilogismo pode ser encontrado na incapacidade de refutação por métodos lógicos das teorias econômicas “burguesas”.

...

M.E. - O sucesso deste estratagema marxista foi inédito, sem precedentes. Ele serviu de prova a qualquer crítica racional contra a pseudo-economia e a pseudo-sociologia marxistas. Foi apenas por meio dos truques do polilogismo que o estatismo consegiu ganhar força no pensamento moderno.

O.L. -
O sucesso dessa tática marxista foi incrível, sem precedentes. Foi usado como “prova” contra qualquer crítica racional feita ao marxismo e sua pseudo-economia. Isso permitiu um crescimento assustador do estatismo moderno.

...

M.E. - Os nacionalistas alemães tiveram de enfrentar o mesmo problema dos marxistas. Eles também não puderam nem demonstrar a veracidade de suas próprias declarações nem refutar as teorias da economia e da praxeologia.

O.L. -
Os nacionalistas alemães tiveram de enfrentar o mesmo tipo de problema dos marxistas. Eles não eram capazes de demonstrar suas declarações ou refutar as teorias econômicas contrárias.

...

M.E. - Aos olhos dos marxistas, Ricardo, Freud, Bergson e Einstein estão errados porque são burgueses; aos olhos dos nazistas, estão errados porque são judeus.

O.L. -
Pela ótica marxista, pensadores como Ricardo, Freud, Bergson e Einstein estavam errados porque eram burgueses; pela ótica nazista, eles estavam errados porque eram judeus.

...

M.E. - Nem o polilogismo marxista nem o nazista foram além de declarar que a estrutura lógica da mente é diferente entre as classes ou raças.

O.L. -
Tanto o polilogismo marxista quanto o nacional-socialista se limitaram à afirmação de que a estrutura lógica da mente é diferente para as várias classes ou raças.

No artigo do portal MOVIMENTO ENDIREITAR encontramos a seguinte referência antes mesmo do artigo:

"O texto a seguir é um trecho do livro Omnipotent Government: The Rise of Total State and Total War, originalmente publicado em 1944 pela Yale University. A obra mostra com clareza que o nazismo não passa de uma forma de socialismo."

E no rodapé, a nota do tradutor:

"Tradução: Edward Wolff"

O artigo do portal do MOVIMENTO INDIREITAR é mais antigo que o outro como já disse acima. Portanto, o que devemos pensar disto tudo?

Faço aqui uma promessa:

JAMAIS LEREI COISA ALGUMA DO
SR. RODRIGO CONSTANTINO NEM PUBLICAREI
NESTE BLOG NADA QUE ELE TENHA ESCRITO


Vazamento oficial de conversa de delegado com superiores agrava crise da banda boa da PF contra o chefão Lula

Do blog ALERTA TOTAL
Por Jorge Serrão, sexta-feira, Julho 18, 2008


A vassoura saiu pela culatra do faxineiro. A anti-ética divulgação na mídia de uma reunião fechada do delegado Protógenes Queiroz com seu superior hierárquico deixou mais claro ainda que o desgoverno Lula agiu como vilão e pressionou realmente o responsável pela Operação Satyagraha. Na conversa parcialmente revelada, com trechos editados, o diretor de combate ao crime organizado da PF, Roberto Troncon, rejeita a proposta de Protógenes de prosseguir criteriosamente com o caso e dá ao delegado prazo até sexta-feira (hoje) para a entrega do relatório.

Troncon foi explícito: “Se você concluir antes de você ir para a academia, sem nenhum problema. Agora, se não conseguir, dentro da melhor técnica, se requer mais tempo, melhor análise, a gente passa para um dos colegas”. A divulgação do áudio de quatro minutos aprofundou a crise interna na PF. O presidente do Sindicato dos Delegados da PF de São Paulo, Amaury Portugal, criticou a edição do áudio e classificou a decisão como “absurdo” e “infantilidade”.

Agindo no melhor estilo nazista ou soviético, o chefão-teflon Lula da Silva agiu pateticamente quando ordenou ao seu comissário da Justiça, Tarso Genro, que mandasse a Policia Federal revelar trechos de gravação da reunião na qual se decidiu o afastamento de Protógenes Queiroz do
comando da investigação da Operação Satyagraha – que atingiu o banqueiro Daniel Dantas, mas quase feriu de morte a cúpula do desgoverno petista.

Protógenes já confirmou a amigos que a fita divulgada foi uma “adulteração” do teor da reunião. Na pressão e na pressa, o delegado Protógenes Queiroz deve indicar hoje o banqueiro Daniel Dantas e mais 12 pessoas, incluindo sua irmã, Verônica, e sua mulher, Maria Alice, por suposta gestão fraudulenta. A PF tem suspeita sobre a gestão do Opportunity Fund. A defesa de Dantas nega irregularidade.

A Polícia Federal cruzou informações obtidas pelo Banco Central no Grupo Opportunity com dados de um computador apreendido em 2004 e encontrou uma triangulação que pode sugerir lavagem de dinheiro. A partir de uma conta do banqueiro Daniel Dantas, pouco mais de R$ 87 milhões tiveram como destino a empresa Topázio Participações Ltda. , que na mesma data transferiu valor equivalente para a empresa Parcom Participações, que tem como um dos principais sócios o Opportunity Fund. Com isso, um dinheiro de origem supostamente ilícita teria retornado lavado.

Agora o objetivo da turma da Operação Faxina (ou fachina) é tentar descredenciar o delegado Protógenes e seu trabalho. Tarso Genro já afirmou que o relatório do delegado para fundamentar os pedidos de prisão denotava “instabilidade” dele. O desgoverno destacou que, na conversa divulgada, o delegado admite ter cometido erros e assume a responsabilidade pelo vazamento de informações. Eis a estratégia velhaca da divulgação da gravação de cerca de três minutos da reunião que durou cerca de três horas, que ocorreu logo após a uma reunião emergencial de Lula com Genro.

O inquérito será chefiado por Ricardo Saadi. O procurador da República Rodrigo de Grandis vai pedir uma série de diligências à Polícia Federal (PF) para apurar suspeitas que ainda não estão comprovadas. Os dois delegados auxiliares de Protógenes Queiroz não vão mais deixar a Operação Satyagraha.

Os delegados Karina Murakami Souza e Carlos Eduardo Pelegrini Magro voltaram atrás ontem Os delegados Pelegrine Magro e Karina foram convidados a permanecer no caso e convencidos da necessidade de retomar o trabalho. Ficou acertado também que os documentos e equipamentos apreendidos a partir da operação policial serão analisados a partir da semana que vem. A demora em analisar os documentos teria sido uma reclamação dos delegados.

Amazônia na TV

Enviado por e-mail pela Ana Paula Zatz Correia


O canal pago CNN começa a exibir, a partir da próxima quarta-feira (23), uma série de documentários sobre a floresta amazônica, na região Norte do país. O trabalho será dividido em dois programas ("World's Untold Stories" e "Eco Solutions").

O canal promete levar o telespectador a lugares "isolados e obscuros, raramente vistos na TV". O documentário da TV dos EUA se propõe a revelar como a população amazônica vem sendo afetada pelos recentes problemas econômicos do mundo e a mostrar a importância da preservação da floresta na luta contra as mudanças climáticas.

O primeiro programa será exibido no dia 23, às 14h30 (horário de Brasília), com reprises no sábado (26), à 0h e às 8h, e no domingo (27), às 18h. O segundo vai ao ar no dia 26, às 15h30, com reapresentação às 21h30, no dia 27, às 8h30 e 14h30 e no dia 31, às 10h30 e às 14h30. - Folha OnLine

Bolivia, Brasil y Venezuela firmarán acuerdos sobre la Amazonia

Do portal AFP

CLIQUE AQUI E VOTE CONTRA A LEI QUE VAI ACABAR COM A LIBERDADE NA INTERNET BRASILEIRA

LA PAZ (AFP) — Los presidentes Evo Morales (Bolivia), Luiz Inacio Lula da Silva (Brasil) y Hugo Chávez (Venezuela) acordarán el viernes en el poblado boliviano de Riberalta un compromiso para el desarrollo de la Amazonia, informó este miércoles una fuente oficial boliviana.

El ministro de la Presidencia, Juan Ramón Quintana, informó que los tres mandatarios "se comprometerán a llevar adelante acciones conjuntas que contribuyan a la preservación del medio ambiente y al desarrollo de las poblaciones que viven en la Amazonia".

"Va a ser una Declaración de gran estatura estratégica", aseguró el ministro Quintana, en declaraciones al canal estatal de televisión TVB, sin dar mayores detalles del contenido del entendimiento trilateral.

En los actos oficiales en el poblado boliviano amazónico, a unos 900 kilómetros al noreste de La Paz, los presidentes Morales y Lula firmarán además acuerdos para la concesión de un crédito brasileño de 230 millones de dólares para asfaltar parte de una ruta de 600 km que unirá la ciudad andina de La Paz con Porto Velho. El presidente boliviano firmó este miércoles un decreto para autorizar la adquisición del empréstito.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Morrendo pela boca

Do portal do Olavo de Carvalho
16 de julho de 2008

De uns dias para cá, Barack Hussein Obama caiu significativamente nas pesquisas de intenção de voto, sem que seu adversário fizesse nada para isso acontecer ou dissesse mesmo uma palavra sequer contra ele. McCain até defendeu a honra do candidato democrata, alegadamente ofendida por uma charge de capa da revista The New Yorker, em que Obama aparece vestido de árabe e a sra. Obama de terrorista.



The New Yorker não é conservadora, é esquerda anestésica. Mas mesmo entre os esquerdistas mais enfezados a reputação de Obama já não é tão linda quanto umas semanas atrás. Milhões de adeptos de Hillary Clinton estão pedindo suas contribuições de campanha de volta, e Robert Redford, de quem se esperaria tudo menos isto, saiu dizendo que Obama é inexperiente demais para a presidência.

O problema com Obama é muito simples. Ele força demais no bom-mocismo, a imagem que ele vende é diferente demais da realidade: no empenho desesperado de encobrir a diferença, ele se atrapalha todo e acaba não dizendo coisa-com-coisa.

Numa pesquisa da America Online, que perguntava se Obama é “liberal” (esquerdista), “conservative” ou “flip-flop” (muda de lado a toda hora), 82 por cento dos entrevistados votaram no “flip-flop”. Eu estava online e votei também, mesmo sabendo que as alternâncias dele são só da boca para fora, que por dentro ele continua tão pró-comunista, pró-terrorista e desvairadamente antiamericano quanto Osama bin Laden poderia exigir da mais fiel das suas esposas. Pois a encrenca é exatamente essa: Obama não é autêntico nem na indefinição. John Kerry também mudava de posição toda semana, mas fazia isso porque não tinha mesmo convicção nenhuma, queria só chegar à presidência. Políticos sem convicções não são tão maus quanto parecem. Alguns alcançaram enorme sucesso, fizeram até grandes coisas. Abraham Lincoln só se voltou contra a escravidão quando lhe pareceu conveniente. Franklin Roosevelt não acreditava numa só palavra do que dizia, mas, quando decidia, estava decidido. O nosso Getúlio Vargas morreu sem que ninguém soubesse qual era afinal a ideologia dele; seus discursos eram obras-primas da desconversa universal – mas quem vai negar que ele criou as bases da indústria brasileira? A ausência de convicções, o flip-flop mais desvairado, pode ocultar um pragmatismo saudável. Mas Obama só se faz de pragmático para esconder os compromissos explosivos que o tornam um óbvio inimigo do seu país. E os escondeu tão bem que eles acabaram aparecendo na capa da New Yorker.

Enquanto isso, o velho McCain se faz de inofensivo, só esperando que o adversário morra pela boca. É tática de pobre, mas às vezes funciona. Obama tem 315 milhões de dólares a mais que ele para a campanha. Se torrar tudo em camuflagens, terá obtido o mesmo resultado eleitoral que alcançaria se comprasse 315 milhões de dólares em roupas árabes.

Os imitadores – Parte I

Do portal MÍDIA SEM MÁSCARA
por Thomas Sowell em 16 de julho de 2008


Resumo: Antes de começar a imitar alguém, devemos nos certificar se os resultados dele são melhores do que os nossos. Num amplo espectro, os Estados Unidos estão muito melhores que a Europa, há muito tempo.

© 2008 MidiaSemMascara.org

Se alguém sugerisse que Tiger Woods devesse tentar jogar mais como outros jogadores de golfe, a sanidade desse indivíduo seria questionada.

Por que deveria Tiger Woods tentar jogar de forma parecida a Phil Mickelson? Se Tiger mudasse e tentasse jogar com a mão esquerda, como Mickelson, ele provavelmente não seria tão bom quanto Mickelson e muito menos tão bom quanto ele mesmo jogando com a mão direita.

Mesmo assim há quem pense que os Estados Unidos deveriam seguir políticas mais parecidas com as da Europa, freqüentemente sem apresentar razões além do fato de que os europeus seguem tais políticas. Para alguns americanos, ser como os europeus é considerado chique.

Se os europeus têm leis que promovem um alto salário mínimo e os benefícios do estado de bem-estar social, então deveríamos ter leis parecidas, segundo tais pessoas. Se os europeus restringem o lucro e as patentes das companhias farmacêuticas, então deveríamos fazer o mesmo.

Alguns juízes da Suprema Corte parecem mesmo pensar que eles devem incorporar idéias das leis européias na interpretação das leis americanas.

Antes de começar a imitar alguém, devemos nos certificar se os resultados dele são melhores do que os nossos. Num amplo espectro, os Estados Unidos estão muito melhores que a Europa, há muito tempo.

Em comparação com a maior parte do mundo, a Europa está indo bem. Mas eles são como Phil Mickelson, não como Tiger Woods.

As leis do salário mínimo têm, na Europa, os mesmos efeitos que têm em outros lugares do mundo. Elas colocam muitos trabalhadores inexperientes ou de baixa qualificação fora do mercado de trabalho.

Como as leis do salário mínimo são mais generosas na Europa que nos EUA, elas levam a maiores taxas e períodos de desemprego do que nos EUA – mas, especialmente entre trabalhadores jovens, menos experientes e de baixa qualificação.

Taxas de desemprego de 20% ou mais para trabalhadores jovens são comuns em diversos países europeus. Entre trabalhadores que são jovens e pertencentes a minorias, tais como os jovens muçulmanos na França, as taxas de desemprego são estimadas em 40%.

As nossas leis do salário mínimo já produzem suficiente dano sem que imitemos as leis européias. O último ano em que a taxa de desemprego dos negros foi menor que a dos brancos nos EUA foi 1930.

Um ano depois, a lei federal do salário mínimo, a lei Davis-Bacon, foi aprovada. Um dos parlamentares que propôs a lei afirmou explicitamente que o seu propósito era evitar que os negros tomassem os empregos dos brancos.

Ninguém mais diz tal tipo de coisa – o que é lamentável, pois o efeito da lei do salário mínimo não depende do que alguém diz. Os negros em geral, e os jovens negros em particular, são os maiores perdedores de tais leis, assim como os trabalhadores jovens e pertencentes a minorias o são na Europa.

Os americanos que estão nos pressionando na direção do tipo de política que os europeus impõem às companhias farmacêuticas se mostram sem o menor interesse nas conseqüências de tais leis.

Uma das conseqüências é que as companhias farmacêuticas européias fazem a maior parte de suas pesquisas e desenvolvimento de novos medicamentos nos EUA, a fim de se aproveitarem das proteções americanas às patentes e da inexistência de controle de preços.

Essas são as políticas que os imitadores dos europeus querem que mudemos.

Não é coincidência que grande parte dos mais importantes medicamentos sejam desenvolvidos nos EUA. Se matarmos a galinha dos ovos de ouro, como os europeus fizeram, nós e os europeus – como o resto do mundo – ficaremos em pior situação, pois não há muitos outros lugares em que tais medicamentos possam ser desenvolvidos.

Há muitas doenças que ainda não têm cura e nem tratamento que possa aliviar o sofrimento que provocam. As pessoas que sofrem dessas doenças são os que pagarão o preço de uma imitação cega da Europa.

Os Estados Unidos lideram o mundo em tantas áreas que não há sentido em imitarmos quem está atrás.

Tradução de Antônio Emílio Angueth de Araújo

Publicado por Townhall.com

Senado diz que houve omissão nas mortes de bebês no Pará

Do portal G1
17/07/2008


Comentário do Cavaleiro do Templo
: o Pará GOVERNADO PELO PT (Ana Júlia Carepa) pouco liga para crianças (não estou falando dos paraenses, ok?). Lembram-se daquela menina na cadeia entregue para os presidiários dela se servirem do jeito que quisessem? Era no mesmo Pará do PT...

Documento foi aprovado, nesta quarta-fera, por grupo que visitou a Santa Casa de Belém.
Presidente do hospital disse que 262 bebês morreram na maternidade em 2008.
Os senadores que visitaram a Santa Casa de Belém, na semana passada, concluíram que houve omissão das autoridades responsáveis pelo hospital. O relatório sobre as mortes dos bebês foi aprovado nesta quarta-feira (16), em Brasília, pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

Maurício Bezerra, novo presidente da Santa Casa de Belém, disse que 262 bebês morreram na maternidade em 2008. Quando assumiu o posto no dia 8 deste mês, o médico atribuiu as mortes a uma série de fatores.

"Fatores de ordem estrutural, possibilidade de ordem infecciosa, possibilidade de procedimentos técnicos. Apontar alguém responsável cabe aos órgãos competentes."

Sugestões

O relatório ainda precisa ser aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e, posteriormente, pela Mesa do Senado, para que suas sugestões possam ser adotadas.

O relator ressaltou que a falta de oferta de serviços de saúde no estado sobrecarregou a Santa Casa, hospital-referência do Pará.

Os senadores informaram que o Ministério da Saúde deve encaminhar à Santa Casa de Belém cerca de R$ 1 milhão para compra de equipamentos hospitalares, além de R$ 200 mil mensais para a contratação de leitos. Também devem ser entregues para a Secretaria de Saúde equipamentos como ventiladores pulmonares e aparelhos de oxigênio portáteis.

Barcarena

Sem estrutura nos hospitais e sem profissionais qualificados, as grávidas de Barcarena (PA) têm dificuldades em fazer o pré-natal. Para muitas delas, a única saída é buscar ajuda na capital.

Segundo Paulo Alcântara, secretário municipal de saúde de Barcarena, o hospital materno infantil que está sendo construído terá 30 leitos, mas ainda não há previsão para ser concluído. O secretário também informou que o pré-natal é oferecido em 12 postos do Programa Saúde da Família, em dois centros de saúde e nos dois hospitais públicos do município.

Estado Policial - Opinião O Globo

Do blog MOVCC
Por um desses paradoxos, é em plena democracia que se observam graves agressões a direitos constitucionais por parte do braço armado e jurídico do Estado, a Polícia Federal, juízes e procuradores. São desrespeitos sérios à Carta, mas os quais, por atingirem pessoas de má reputação e serem acompanhados de discursos maniqueístas de agentes públicos - do ministro da Justiça, Tarso Genro, ao delegado federal responsável pelo inquérito, Protógenes Queiroz -, tudo passa como se o zelo para com os ritos legais demonstrado pelo presidente do Supremo, Gilmar Mendes, fosse solerte manobra destinada a proteger bandidos.

Daniel Dantas, Naji Nahas, Celso Pitta e todos os demais visados pela Operação Satiagraha parecem já condenados a priori. Não se discute a folha corrida dos personagens, mas os riscos que os direitos individuais correm quando inquéritos tramitam de forma sigilosa por tempo excessivo, prisões são decretadas sem parcimônia em instâncias inferiores da Justiça e a máquina de investigação da Polícia Federal produz um relatório, como o do delegado Protógenes Queiroz, em que, num estilo messiânico, de luta do "bem" contra o "mal", até o trabalho da imprensa é tachado de criminoso.

Se o delegado demonstra tamanho desconhecimento do jornalismo, que dirá do funcionamento do mercado financeiro. Ele chega a dizer que há indícios de que Nahas teria acesso privilegiado à definição dos juros pelo Fed, o BC americano, sem se dar conta de que tal coisa, se verdadeira, entraria na lista dos grandes escândalos internacionais.

Ilustra bem o momento que se vive, perigoso para as liberdades, a afirmação do ministro da Justiça, Tarso Genro, à "Folha de S. Paulo", de que acha muito difícil Daniel Dantas provar a inocência. Sintomaticamente, o ministro inverteu a lógica, pois é o Estado que precisa primeiro provar a culpa do banqueiro. Antes, o ministro já havia saudado a operação por ela supostamente demonstrar que, pelo fato de ricos serem algemados, a impunidade acabara no país. Na verdade, nada além de uma frase para claques de militantes. A aliança de um delegado que se considera no cumprimento de uma missão divina com um Ministério Público e um segmento da Justiça sequiosos por atingir fins independentemente dos meios coloca a sociedade em sobressalto. E com grande possibilidade de criminosos, se houver, não serem devidamente punidos, beneficiados por erros técnicos que o açodamento e a arrogância costumam causar nesses processos.

O pior é que a cultura autoritária da invasão da privacidade e da revogação, na prática, de outros direitos individuais conta hoje com um grande aparato de escuta eletrônica, acionado sem os devidos cuidados por juízes. As operadoras informam que havia no país, no ano passado, 409 mil linhas grampeadas, sendo que o número de grampos vinha crescendo à razão de 33 mil novas escutas por mês, revelou O GLOBO. No Rio, gravações foram permitidas sem que a polícia informasse o número a ser vigiado(!).

A espessa sombra de um estado policial cai sobre a sociedade. É inaceitável que, em nome de um bom propósito, o combate ao crime - não importa onde e por quem seja cometido - sirva de pretexto para ataques ao estado de direito.

Estado policial, já!

Do portal do OLAVO DE CARVALHO
26 de outubro de 2002

O PT, ansioso, não quer nem esperar a posse de Lula para instaurar neste país o Estado policial dos seus sonhos cubanos. O sr. André Singer, assessor do candidato petista, está fazendo o que pode para dar cinco anos de cadeia a cada internauta que tenha emitido ou repassado e-mails com mensagens anti-Lula, numa gama que vai das notícias falsas às meras piadas. O próprio partido encarregou-se de rastrear os culpados. O número deles subirá fatalmente a alguns milhares. Em poucas semanas, a estréia petista no poder terá superado de muito a ditadura militar, que em vinte anos não fez mais de dois mil presos políticos.

Mas não se pode acusar o PT de obsessão punitiva. O partido faz também policiamento preventivo: os proprietários do site http://antilula.blogspot.com foram aconselhados a fechá-lo para evitar um processo. O aviso veio de um tal de Grupo de Repressão a Atos de Intolerância, um nome que é novilíngua em estado puro.

Também tenho um aviso: faz anos que militantes e simpatizantes petistas vêm espalhando na internet palavras injuriosas e fofocas cabeludas a meu respeito, muito piores do que qualquer coisa que se possa ter dito de Lula. Já me chamaram de tudo, desde neonazista até agente sionista, além de enviar mensagens falsas em meu nome a fóruns de debates, de me prometer um lugar de honra no “paredón” e de notificar ao distinto público que há trinta anos não trabalho, vivendo da exploração de mulheres. Por falta de tempo, de dinheiro e de estômago, nunca tomei qualquer iniciativa judicial contra essas criaturas, mas olhem que o sr. Singer acaba de me dar uma boa idéia...

A naturalidade com que essa gente petista se concede as mais abusivas liberdades, fazendo pose de dignidade ofendida quando alguém esboça uma resposta mesmo tímida, é, com toda a evidência, prova daquele total desprezo ao próximo, daquele egocentrismo grosseiro e cego que caracteriza os sociopatas. Não há mesmo nada de estranho nisso, pois todas as militâncias ideológicas dos tempos modernos nunca passaram de sociopatia organizada. Característico é o hábito de juntar-se em bandos para vociferar insultos ameaçadores e, quando a vítima se confessa intimidada, rotular de “terrorismo” a expressão de seus sentimentos. Como kapos de um campo de concentração, os cães-de-guarda petistas só admitem uma resposta aos seus latidos: o silêncio contrito, a humildade cabisbaixa, a confissão dos pecados seguida de uma declaração de amor a Lulinha...

Qualquer breve exame da retórica petista comprovará que, em matéria de linguagem desbocada e truculenta, ela não tem concorrentes. Num concurso de “hate speech”, o petismo levaria todos os prêmios. A resposta de Lula a Regina Duarte ganharia pelo menos menção honrosa. Aliás ninguém vê nada de mais em que ele acuse o presidente da República de “extorsão” e xingue de “picaretas”, numa só tacada, trezentos parlamentares ou um escritor cubano que ele nem conhece. Mas se um de nós responde que ele é um iletrado metido a falar do que não sabe, ah, isto não! É injúria, é difamação, é... terrorismo!

O próprio horror antibacharelista que intelectuais do PT alardeiam ante a exigência de diploma para o seu candidato é puro fingimento malicioso. Quando comecei a publicar livros de filosofia e obtive algum sucesso, a mesma turminha caiu de paus e pedras em cima de mim, pela ousadia de fazê-lo sem “diploma de filósofo”. Bacharelismo por bacharelismo, alguns bichos, de fato, são mais iguais que os outros...

Mas, voltando da hipocrisia à prepotência: o PT já nomeou até um fiscal-mor para vigiar e punir tudo o que se escreva contra Lula. Desde Felinto Müller ninguém exercia tão alta função inquisitorial neste Brasil. Mesmo no tempo dos militares, quando alguém inventava piadas sobre o general Costa e Silva, o único risco que corria era o de vê-las entrar no repertório do presidente, que as colecionava e repassava, divertindo-se a valer. Mas essa gente do PT se leva infinitamente a sério. Não sabe rir, só dar aquelas gargalhadas forçadas das zombarias ginasianas. Quando quer expor ao ridículo um adversário, não é capaz de sátira inteligente ou ironia sutil: recorre ao hiperbolismo bufo, disforme e rancoroso das velhas chalaças comunistas -- o equivalente mais próximo do senso de humor nas almas endurecidas pelo orgulho e pelo ódio.

O referido fiscal já tem em mãos a cópia de um artigo meu, para escarafunchá-lo em busca de “calúnias” e, provavelmente também, “terrorismo”. Pois que procure. Que tente encontrar ali uma só falsidade, um só fato que não seja atestado em documentos e conhecido da mídia nacional ou estrangeira. Que se divirta com esse esporte macabro de ciscar, espumando de rancor vingativo, indícios de antilulismo. Da minha parte, nada mais tenho a procurar: já encontrei e já divulguei provas cabais do compromisso de solidariedade que liga o sr. Lula à narcoguerrilha colombiana, e nem toda a polícia mental petista reunida conseguirá apagar da História o rastro de perfídia e hipocrisia que esse candidato deixou ao mentir a toda uma nação, negando o que sua própria assinatura atestava e provando que tem muito a esconder.

Aliás, a mentira, quanto mais esconde, mais revela. Dois exemplos: (1) Tão logo publicados os meus artigos que transcreviam resoluções do Foro de São Paulo, esses documentos foram retirados do site da entidade, com a pressa dos criminosos que apagam as pistas do crime. (2) Ao obter do TSE a proibição de que José Serra mencionasse o caso Farc no horário eleitoral, o PT apenas imitou um ardil já testado na Venezuela, anos atrás, contra o concorrente de Hugo Chávez.

São atos que põem à mostra precisamente aquilo que pretendiam esconder: a mão onipresente do Foro de São Paulo...

VERVE

Enviado pela Ana Prudente por e-mail
Palavrinha quase extinta do dicionário português, cada vez mais esquecida pelos brasileiros. Lá nos pampas onde passei minha infância, era comum apontar-se alguém e afirmar: "Aquele tem VERVE"

VERVE sempre serviu para se nomear alguém corajoso, que não leva desaforo pra casa.Ter VERVE é sentir o sangue correndo nas veias, é defender suas convicções. Ter VERVE é estar vivo e participando da vida do seu pais, da sua familia, do seu EU com consciência.

Eu não sei se vocês estão acompanhando os problemas que a nossa vizinha Argentina está passando.
Desde que a nova presidente Kristina Kirsner anunciou que aumentaria os impostos de exportação para produtos rurais, especialmente grãos, deu início ao seu calvário. Caso ela siga nesta linha, dificilmente conseguirá acabar seu mandato.

Quando das votações na Câmara, já comprovaram que muitos dos deputados que votaram a favor, receberam favorecimentos especiais com a aprovação de seus projetos. E então a votação passou para o Senado. Mais uma vez, descobriram manipulação da base governista ante os parlamentares, no que resultaria no sucesso e fatídico aumento de impostos.

Ocorre que nossos vizinhos Argentinos tiveram uma outra formação desde sua colonização. Eles têm VERVE! Quando não concordam com algo, saem para as ruas e reagem, eles REAGEM porque têm VERVE!

Nesta terça-feira 15/07, governistas e oposicionistas tomaram as ruas. E as redes de TV de lá se colocam em completa imparcialidade, divulgam as manifestações de ambos os lados. As redes de comunicação de lá têm VERVE.

Kristina, quando avisada da manifestação contrária, mobilizou (na verdade foi o marido) suas bases
para que fechassem todas as entradas da cidade, achando que evitaria o acesso de seus oposicionistas, o ruralistas. Em vão! Eles mudaram seus planos iniciais e entraram assim mesmo.
Vejam nestas fotos a quantidade de pessoas que saíram das suas casas para participar da mobilização:
95 mil a favor do governo,230 mil a favor dos ruralistas

E não duvidem que ela seja obrigada a renunciar, até porque nem seu vice-presidente apóia sua decisão e muito menos seus métodos. Enquanto isso, no Brasil, as mobilizações não passam dos 3 dígitos.

Seria pecado meu desejar que os brasileiros também procurassem, em algum lugar do passado, a sua VERVE?

NADA IRÁ MUDAR NAS NOSSAS TERRAS TUPINIQUINS ENQUANTO NÃO TOMARMOS AS RUAS!

Colômbia na cúspide da liberdade na América

Do portal do FAROL DA DEMOCRACIA REPRESENTATIVA
Armando Ribas, consultor do FDR


Próximo de cumprir-se o quinquagésimo aniversário do regime mais criminoso que olhos humanos viram neste continente, desde que os espanhóis em cem anos enviaram ao “céu” os cem mil índios que encontraram em Cuba, sinto uma angústia profunda do cinismo imperante da esquerda. E não me refiro tão somente à continental mas a essa luz que agoniza desde a amante de Zeus, através do aplaudido Iluminismo que obscureceu as mentes européias, criando os totalitarismos do século XX, e que hoje ainda perduram no terrorismo racional deste continente.

Não obstante esta realidade na qual afloram as figuras desconjuntadas de Castro, Chávez, Morales, Correa, produziu-se um fato que abre uma luz de esperança para a liberdade na América Latina. Esse fato inusitado levado a cabo pelo presidente Uribe de resgatar Ingrid Betancourt e outros quatorze reféns das FARC, pode ser o marco que mude a geopolítica latino-americana infestada pelo cinismo coletivo, enraizado na suposta distribuição da riqueza e da solidariedade.

Este fato de características singulares produziu uma verdadeira comoção no mundo, porém é de se esperar que depois da emoção do reencontro se tome consciência das verdadeiras causas ideológicas que geram a necessidade de levar a cabo ações desta natureza. Ações indubitavelmente meritórias, mas que em si não parecem poder acabar com a percepção pseudo-ética da natureza do terrorismo, supostamente sustentada na redistribuição da riqueza, porém na realidade com um objetivo claro: a busca do poder político absoluto.

Insisto: a emoção causada pela recuperação dos reféns que como a Srª Betancourt pareciam condenados a uma morte segura, como conseqüência da intransigência e criminalidade terrorista, não implica que possamos esquecer os mais de mil reféns ainda em mãos destes criminosos que ainda sofrem a dor e a desesperança do cativeiro. Não deveríamos esquecer tampouco, ou melhor, desconhecer, como pretende a União Européia, que a maior parte dos reféns deste continente se encontra em Cuba e são os cidadãos cubanos, sujeitos por quase cinqüenta anos a viver entre as grades do pensamento e na pobreza gerada pela distribuição da riqueza em favor da Nova Classe, no dizer de Milovan Jdilas. Desafortunadamente ninguém parece tomar consciência de que as FARC representam o projeto político criminoso que se aposentou em Cuba em 1º de janeiro de 1959, e que hoje aparece representado e emulado pelo Sr. Chávez da Venezuela.

Em virtude dessa cegueira política, ou melhor, ética, a União Européia acaba de levantar as sanções que impuseram a Cuba há uns cinco anos, quando o regime como em outras oportunidades impediu a saída da ilha de uns 75 cubanos e ao mesmo tempo mataram a três deles. Não é que eu creia que tais sanções poderiam transformar o regime tirânico que hoje é representado por Raúl Castro sob a sombra de seu irmão. Porém, este ato representa um novo desconhecimento da realidade cubana e que não é outra que a que as FARC pretendem instaurar na Colômbia. Castro é as FARC no poder e tampouco podemos ignorar que a exaltação da figura de Che Guevara não é mais que um alinhamento com o terrorismo, quer seja revolucionário (Colômbia) ou no poder (Cuba).

Em outras palavras, as diferenças de riqueza em nosso continente ao Sul do Rio Grande não são o resultado dos empreendedores que as criam senão dos governos que as repartem. Ou seja, nessa pretendida ética da igualdade se justifica a violação dos direitos individuais, com o qual desaparece a criação de riqueza e se cria um poder político absoluto, hoje aparentemente legitimado pela democracia eletiva. Poderia dizer que os que supostamente querem criar uma sociedade na qual o justo “não” peque sete vezes criam os governos que pecam setenta vezes sete E nesse sentido queria recordar as sábias palavras de Leão XIII em sua encíclica Rerum Novarum de 1891, onde disse: “...na sociedade civil não podem ser todos iguais, os altos e os baixos. Afanam-se por ela, na verdade, os socialistas; porém esse afã é vão e contra a natureza mesma das coisas. Porque a natureza mesma pôs nos homens gradíssimas e muitíssimas desigualdades. Não são iguais os talentos de todos, nem igual o engenho e a saúde, tampouco as forças. E a necessária desigualdade dessas coisas segue espontaneamente a desigualdade na fortuna, a qual é por certo conveniente à utilidade, quer seja dos particulares quer da comunidade”.

Perdoem-me a extensão da citação anterior, porém creio sumamente relevante neste momento em que a suposta globalização parece haver globalizado o critério contrário. Era evidente que Leão XIII estava a favor da divisão do trabalho e influenciado por Adam Smith, mas não Pio XI, que quarenta anos depois escreveu a Quadragesimus Anus em franca oposição a seu antecessor e decididamente influenciado por Hegel - como parece estar também o atual Papa -, chegou ao acordo com Mussolini com o fascismo corporativo no qual o Estado era tudo e o indivíduo nada.

Entretanto, o que podemos esperar da Europa – como ja havia previsto Sarmiento – que, depois de criar os sistemas políticos mais criminosos que a História conhecera, como o assinala François Revel, insiste na ética da distribuição e da desqualificação do único sistema que permitiu a criação de riqueza neste mundo e que fora o capitalismo? Em um artigo de Stephen Theil, publicado pela revista Newsweek com o título “Filosofia Européia do Fracasso”, diz: “Tanto nas escolas da França como nas da Alemanha, por exemplo, têm colaborado para arraigar uma séria aversão ao capitalismo... O capitalismo mesmo é descrito em vários pontos do texto como brutal, selvagem, neoliberal e americano”. E ainda cremos que existe uma civilização ocidental e se ignora a diferença sideral entre a filosofia política franco-germana que produziu os totalitarismos do comunismo e do nazismo, e a anglo-americana que deu ao mundo, pela primeira vez na História, a oportunidade da liberdade.

Ante esta hipotética realidade que já havia sido percebida por Von Mises em 1922, quando observara que o problema com o socialismo é que ainda os que se lhe opõem aceitam suas premissas éticas fundamentais (sic), não pode estranhar que a Europa apareça hoje preocupada com a democracia no Zimbabwe e pretenda ignorar a tirania cubana que está para cumprir suas bodas de ouro com Satanás. Então me pergunto: qual é a diferença entre Mugabe e Castro? Devo dizer que sempre me opus ao embargo americano a Cuba, que veio aparecer como a causa do desastre produzido pela revolução comunista. Porém, isso não quer dizer que possa justificar que se entregasse Cuba à órbita soviética pela Nova Fronteira, e que determinasse o processo de subversão na América Latina dos anos setenta, hoje aparentemente revalorizado em nome dos direitos humanos e do terrorismo de Estado que ainda pretende ignorar o das FARC.

A euforia causada pela brilhante operação que deu como resultado a libertação de Ingrid Betancourt e de outros reféns das FARC não pode levar ao esquecimento o caráter delitivo dos terroristas mais antigos do continente. Porém, mais importante ainda é que se pretenda ignorar que a exaltação e admiração por Che Guevara constitui um aval implícito e explícito ao terrorismo das FARC, além de ligadas com o narco-tráfico das quais Cuba é seu representante por antonomásia. É uma falácia ignorar a ideologia que sustenta a suposta ética do que denominei o terrorismo racional, que se iniciou com os jacobinos, seguiu com os bolcheviques e subseqüentemente com os nazis. Porém hoje parece que a suposta solidariedade da esquerda conseguiu confundir o capitalismo, como a direita nazi. Enquanto se ignoram os crimes cometidos pela subversão na América Latina financiados pela União Soviética e treinadas em Cuba.

É possível que a brilhante atuação do exército colombiano possa resgatar em alguma medida a realidade da verdadeira alternativa que o continente enfrentou na década de setenta: ou os militares ou os comunistas. E esta realidade não pretende ignorar nem os erros nem os excessos cometidos pelos governos militares da época. O que é sim um crime maiúsculo, é ignorar os crimes cometidos pelos idealistas subversivos, dos quais dão conta Nicolás Marques em seu livro “A Mentira Oficial”, bem como a obra maior de Carlos Manuel Acuña a respeito: “Por Amor ao Ódio”, que começaram na Argentina durante o governo democrático de Isabel Perón.

Porém sou otimista e espero que este fato inusitado ponha de manifesto as aberrações existentes no continente. Em primeiro lugar, ponha mais uma vez em evidência a criminalidade em potencial de Chávez e de suas relações mais que demonstradas com as FARC, que certamente compartilham sua ideologia. Do mesmo modo, que se compreenda a posição cínica do Sr. Inzulza em seu papel de diretor da OEA no julgamento que fizera sobre a violação da soberania equatoriana por parte do exército colombiano. Parece que a ideologia determina o caráter da soberania e quando se ataca a Colômbia desde o território equatoriano não existe violação da mesma. Creio que este evento poderia mudar a geopolítica latino-americana e fazer-nos compreender que a democracia só tem razão de ser quando se respeitam os direitos individuais e se limita o poder político. Pois como bem disse Alberdi: “O país é livre quando não depende do estrangeiro, porém os indivíduos não são livres, quando dependem total e absolutamente do Estado”.

Tradução: Graça Salgueiro

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Mulher dá à luz gêmeos negro e branco na Alemanha

Do portal ÚLTIMO SEGUNDO
16/07/2008


Comentário do Cavaleiro do Templo
: este post tem a função de mostrar que SOCIOPATAS como os que estão no comando do Brasil estão do LADO DA MENTIRA, que são salafrários com interesseses outros que não os que a mídia divulga. Pois como seria resolvido este "problema" quando falamos em cotas que levam em alguma instânci
a a cor da pele? Estes dois bebês da foto abaixo estão no colo da mãe (negra) como podem ver e ao lado dos três está o pai (branco). Suponho que se os pais não forem doentes mentais, darão aos dois filhos as mesmas coisas: o mesmo tratamento, a mesma educação e ambos devem, também, frequentar escolas "idênticas", talvez até a mesma, muito provavelmente. No Brasil de hoje, mesmo sendo irmãos gêmeos, seriam tratados pelo Governo Federal diferentemente. Como o LULA e sua gangue resolveriam isto? A Natureza prega peças na mentira, não é mesmo?


BERLIM - Florence Addo-Gerth e Stephan Gerth apresentaram nesta quarta-feira seus gêmeos Ryan e Leo (D). Um dos gêmeos tem a pele negra e o outro, caucasiana. Florence, mãe dos gêmeos, é de Gana, na África, e Stephan, o pai, é alemão.

"Em casos raros, pode acontecer que gêmeos tenham diferentes cor de pele", afirmam fontes da clínica de Lichtenberg, onde as crianças nasceram. Os médicos ouvidos pela reportagem da Efe destacaram que, se quando ocorrer a gravidez a mulher tiver apresentado uma dupla ovulação, pode ocorrer casos como esse.

A porta-voz do hospital afirmou que o parto aconteceu em 11 de julho e que a mãe e os bebês passam bem.

Leia mais sobre gêmeos

terça-feira, 15 de julho de 2008

A GNOSE PETISTA

Do portal do NIVALDO CORDEIRO
18/11/2007

Ódio e insulto! Ódio e raiva! Ódio e mais ódio!
Morte ao burguês de giolhos,
cheirando religião e que não crê em Deus!
Ódio vermelho! Ódio fecundo! Ódio cíclico!
Ódio fundamento, sem perdão!

Fora! Fu! Fora o bom burguês!...

Mário de Andrade, poema ODE AO BURGUÊS


É possível explicar a fórmula de sucesso da ação política do PT, a sua hegemonia? Sim, é possível, mas não no âmbito das categorias empregadas pela ciência política convencional que se estuda nas nossas academias. Na verdade não só a ciência política, mas toda a pesquisa acadêmica no campo das Humanidades no Brasil deixou há muito a seriedade científica para tornar-se ela própria um mero instrumento da propaganda revolucionária, que objetivamente impede as pessoas de melhor formação, as que alcançaram o ensino superior, de terem qualquer noção do que realmente se passa no plano político. Vivemos numa sociedade de zumbis. Um sonho dantesco domina o estado de vigília e a esmagadora maioria sonâmbula carrega em triunfo seus ídolos.

Vou tentar aqui fazer um simples esboço para dar uma explicação sustentada dessa realidade confusa. Não é tarefa fácil, pois bem sei que alguns dos termos que usarei aqui não são de uso comum. Não será pedantismo da minha parte, mas uma imposição da necessidade teórica. A teoria não é um enfeite, é a única ferramenta que permite o descortino da realidade, que infelizmente demanda o uso correto dos conceitos que não são de uso corrente.

A começar pela expressão “gnose” ou “gnóstico”. Um dos grandes tentos dos agentes políticos da revolução foi convencer largas parcelas da opinião pública de que não há ligação entre o elemento religioso e a ação política enquanto tal. A religião supostamente se restringiria à vida privada, como se a gnose política não fosse, ela mesma, uma forma satânica de religião. É como se o Estado, sua representação e sua missão fosse um mundo à parte e não se relacionasse com as coisas do Espírito. É nessa mentira fundamental que todo o edifício político da modernidade foi erigido. Aceitar essa premissa é cair nos braços da gnose e negar a verdade enquanto tal. O petismo é um ramo recente desse processo, de somenos importância quando visto de uma perspectiva global e de sua ação na história até o presente momento. Mas quanto ele é colocado no devido contexto, veremos que toma a feição da linha de frente do movimento revolucionário universal e suas realizações no passado são nada diante da eminência dos grandes fatos que estão por vir.

A gnose é um antigo termo religioso que designa os desvios de doutrina que deságuam na mentira espiritual, com implicações diretas sobre a práxis. Talvez o mais antigo e eficaz movimento gnóstico tenha começado no mundo pagão da Grécia e tomou forma na filosofia epicurista, nascida para confrontar nada menos do que Sócrates, Platão e Aristóteles. Epicuro foi contemporâneo desse último e seus seguidores ajudaram a expulsar o estigirta de Atenas, triunfando no meio político que levou o grande Sócrates ao supremo sacrifício em defesa da verdade da alma. Seguiu-se a decadência não apenas política, mas filosófica de toda a Grécia, vez que o gnosticismo é um elemento de elevado poder destrutivo.

Em poucas palavras, Epicuro defendia que o sentido da vida se resume à existência nesse mundo, simplificado no binômio busca do prazer/fuga da dor. Essencialmente o que importa sublinhar é a negação de qualquer realidade transcendente para os seguidores do epicurismo, tornando o homem – mais precisamente o prazer eventualmente obtido por ele – a medida de todas as coisas. Gigantes como Aristóteles e Platão riram dessa idiotia teórica, pois desde Parmênides sabia-se que a explicação do universo manifesto pressupunha a realidade do Além, as Formas ou o Deus único dos filósofos, o limite mais amplo a que puderam chegar os maiores pensadores pagãos antes do Advento.

No universo cristão a gnose emerge com a mesma idéia central, a de que o homem pode ser aperfeiçoado nesta vida e buscar a salvação ainda nesse mundo. Pelágio é o ancestral mais vistoso dessa heresia, derrotada, no campo teórico, teológico e político pelo grande Santo Agostinho. Mas a gnose acompanhou, como sombra, o Cristianismo pelos séculos seguintes até triunfar na modernidade (entendida esta como a cultura que moldou a civilização ocidental a partir do século XIV). Embora não seja um corpo de doutrina único e se manifeste em diferentes teorias e movimentos religiosos e políticos, o gnosticismo moderno tem como denominador comum declarar a imanência da salvação e reduzir a psique do homem à relação binária busca do prazer/fuga da dor. Essa caricatura espiritual gerou a criatura bifronte dada pelos falsos opostos liberalismo ateu e o marxismo revolucionário.

Os grandes restauradores do epicurismo na modernidade foram Locke e Rousseau, autores que geraram as tradições paralelas do liberalismo ateu e do marxismo revolucionário. Veja, meu caro leitor, que dessa árvore frondosa nasceu a falsa verdade filosófica estabelecida por pelo menos três séculos seguidos. Essa gente tomou conta dos Estados nacionais na Europa e nas Américas e, depois, no resto do mundo. Então quando eu falo em modernidade eu falo da linha de pensamento que seguiu seu curso a partir desses nomes. que são familiares a toda a gente. Basta recordar que gigantes como Kant, Hegel, Marx e Nietzsche, sem falar nos autores do ramo britânico do liberalismo, como Smith e Ricardo, são os caudatários diretos dessa nova suposta verdade da alma.

O inimigo dessa gente é um só, a Igreja Católica e o Cristianismo ele mesmo. Na verdade as denominações protestantes são elas próprias uma plena manifestação do gnosticismo usando a roupagem evangélica. Sei que muitos dos seguidores dessas religiões ditas cristãs talvez nem tenham a noção do que se passou, porque não é tarefa fácil encontrar livros de história e menos ainda livros de filosofia política que relatem fielmente o que aconteceu. A decretação de morte de Deus por Nietzsche é o coroamento da modernidade e a síntese de tudo, o corolário da Reforma.

O PT só pode ser compreendido como legatário dessa tradição. Recordemos que ele nasceu da implosão do Partido Comunista Brasileiro – PCB que aconteceu desde os anos sessenta e se consumou plenamente depois da queda do Muro de Berlim. O Partidão fragmentou-se em várias siglas, mas aquela que realmente triunfou e é seu legítimo herdeiro é o PT. Não é à toa que as demais denominações socialistas e comunistas que persistiram estão, todas elas, na base de apoio do governo do PT, tendo tornado-se seus vassalos. Inclusive o PC do B, a sigla mais belicosa e a mais antiga dissidência do Partidão.

A questão teórica a responder é: como o PT e seus aliados esquerdistas tomaram a representação política e se legitimaram enquanto donos do Estado? Em que consiste essa representação? Quais são as suas idéias fundamentais e em que elas colidem com as “boas” idéias políticas?

Na verdade o imaginário socialista e comunista começou a tomar conta das mentes no Brasil muito antes do PT, pela ação do Movimento Comunista Internacional e pela Internacional Socialista, sua ramificação mais branda. Inicialmente essa gente controlou os meios de comunicação e, ato seguinte, fez-se senhora das universidades. Esse processo iniciou-se na primeira metade do século XX, já antes da Intentona Comunista, sendo notável que grandes escritores brasileiros foram militantes da causa, como Mario de Andrade e Graciliano Ramos, bem como o escritor menor e grande divulgador do comunismo, Jorge Amado. Mas foi nos anos Setenta, com a inexplicável omissão dos governos militares, que essa gente tomou de assalto o ensino público, em todos os níveis. O movimento de redemocratização deu-lhe o palanque que precisavam e a nova Constituição de 1988 já será um produto de sua loucura. Daí para Lula chegar ao poder precisou apenas do um governo preparatório presidido por FHC, cujo partido em essência é um aliado ideológico e um sócio no processo político, servindo como dique contra qualquer tentativa de reação das forças conservadoras. O PSDB é o escudo á direita do movimento comunista brasileiro. Gente como o próprio FHC e José Serra poderiam perfeitamente estar no PT sem necessitar de qualquer adaptação ideológica, vez que concordam em tudo e por tudo com o essencial deste partido, divergindo apenas do tom demagógico e populista que o PT usa sem qualquer freio.

Então o PT passou a representar a sociedade brasileira a partir do momento em que teve acesso à formação da juventude e ao aparelho de Estado, no qual entrou como um vírus que usa o organismo sadio como hospedeiro e de lá não mais saiu. Os eleitores do PT de fato se reconhecem naqueles a quem elegem, pois estão enganados desde o berço. Por isso que o PT é ilegítimo, porque é filho da mentira calculada, da dupla linguagem que usa, uma para o grande público, outra para sua própria elite partidária. É fruto também da dupla moral oportunística, que apregoa as virtudes tradicionais tão caras às gentes brasileiras e pratica efetivamente o seu contrário no exercício do poder. Vimos às escâncaras esse fato por ocasião dos numerosos escândalos, principalmente durante a CPI do “mensalão”.

Sua representação, no nível mais essencial, é falsa, pois que produto da mentira maquinada por décadas de propaganda enganosa. Essa é uma das falhas essenciais da equação petista, a Matrix que não tem como evitar a própria destruição, o próprio colapso.

Três são as idéias-chaves que sustentam o discurso petista e lhe dão a unidade:

1- A denúncia do capitalismo como uma ordem econômica supostamente injusta e maligna que precisa ser substituída pelo reino da justiça comunista. Essa idéia esconde o fato real de que a economia capitalista é a forma natural de organização da sociedade humana, forjada ao longo de milênios e que encontrou no meio cristão o ambiente propício para a sua realização na história. Esconde também que essa economia natural está em consonância com a verdade da alma e permite cumprir o que está na Escrituras. A tradição cristã aceita como um dado da vida a lei da escassez e constrói a sua ética a partir dela, afirmando que cada um deve ganhar o pão com o suor do seu rosto. Os incapazes de sobreviver no sistema são objeto da caridade privada, característica eminente de toda a tradição judaico-cristã. O credo petista nega tudo isso e propõe a substituição do livre mercado pelo Estado, ente supostamente capaz de instituir uma esdrúxula “justiça social”. A idéia do Estado Total que pode mediar e remediar toda a vida privada, exorbitando nas leis e na sua aplicação. Fora do Estado não há salvação para a ideologia petista, ele é posto como a alternativa à ordem natural do capitalismo, o que foi feito pelo comunismo desde sempre.

2- A denúncia dos capitalistas, suposta a classe dominante, e a pregação continua da luta de classes até o limite da histeria, como vemos nas cenas freqüentes das catarses públicas de ódio explícito, seja dos movimentos sindicais, seja dos movimentos sociais, como o MST. Aqui se faz a satanização dos indivíduos por sua condição social. De novo, a pregação da igualdade utópica, ignorando que os indivíduos têm características diferentes e talentos diferentes, que não podem ser homogeneizados de forma alguma. Toda a máquina de propaganda foi posta em movimento para tornar verdade auto-evidente que alguém, se for economicamente bem sucedido na vida, pratica atos imorais, ainda que eventualmente lícitos. Sinais de riqueza adquirida honestamente no mercado passaram a ser tratados como uma forma de traição social. De roubo puro e simples. O irônico é que a própria elite econômica assumiu o complexo de culpa por ter riqueza. Ela própria se engaja nos movimentos sociais e financia as ONGs dos que geraram essa propaganda enganosa. A burguesia brasileira tem financiado continuamente aqueles que serão seus algozes, seja no sentido figurado, seja no sentido literal. É claro que a burguesia há muito deixou de ser classe dominante, tornando-se refém da burocracia estatal controlada pelos agentes do PT. Essa gente é chantagedada todos os dias, espoliada de suas riquezas, paga os impostos absurdos e ainda paga as campanhas políticas e o “arrego” (vide o filme Tropa de Elite) dos esbirros partidários. Ainda assim, como vimos no caso recente da Cisco, a burguesia ainda pode ser perseguida judicialmente pelo crime de dar dinheiro a seus algozes, ainda que dentro das formalidades da lei. A verdadeira classe dominante é a burocracia partidária instalada na burocracia do Estado.

3- A pregação supostamente libertária dos novos costumes que nega a moral natural seguida por milênios. Então causas nefandas como o abortismo, o gaysismo, o feminismo, a visão de que os criminosos não são criminosos (exceto sonegadores de impostos burgueses), mas vítimas do capitalismo, a defesa de todas as aberrações comportamentais e supostamente religiosas, ao lado da perseguição das religiões tradicionais, especialmente da Católica, completam a confusão geral. A bandeira da liberação das drogas é partilhada com a tolerância crescente com o consumo e com o tráfico das mesmas. A imprensa noticiou fartamente que dinheiro de traficantes das FARC supostamente financiou a eleição de Lula. Os indivíduos isolados, em meio a esse ruído contra-cultural, ficam indefesos e não têm como ter critério próprio de julgamento diante das aberrações, restando-lhes exclusivamente a luz natural da razão e da moral como guia. Gente fraca sucumbe imediatamente. E aquilo que sempre foi tratado como nefando passa a ser defendido como moral superior consagrada pelo sistema jurídico.

Essas principais idéias-chaves listadas acima resumem o credo gnóstico que deixa implícito o que os gnósticos de todos os tempos sempre defenderam: viva o aqui e agora, os vícios são virtudes, a salvação é nesse mundo, não existe nada no Além, Deus é o Papai-Noel dos adultos e por aí. É o epicurismo redivivo. Esse é o PT, o petismo, o Mal em ação.

Diante dessa realidade, só me resta fazer minhas as palavra de Voegelin em seu monumental livro A NOVA CIÊNCIA DA POLÍTICA:

Isso significa, concretamente, que um governo tem o dever de preservar a ordem, bem como a verdade que ele representa; quando surge um líder gnóstico proclamando que Deus ou o progresso, a raça ou a dialética determinou que ele se tornasse o soberano existencial, o governo não deve trair a confiança nele depositada. Não ficam excluídos dessa regra os governos que funcionam com base numa constituição democrática e no respeito aos direitos individuais. Jackson, Juiz da Corte Suprema dos Estados Unidos, ao pronunciar a opinião contrária no caso Terminiello, afirmou que a Constituição não é um pacto de suicídio. Um governo democrático não se deve transformar em cúmplice de sua própria derrubada, permitindo que movimentos gnósticos cresçam prodigiosamente à sombra de uma interpretação errônea dos direitos civis; e, se por inadvertência um movimento desse gênero houver atingido o ponto crítico de captura da representação existencial através da famosa ‘legalidade’ das eleições populares, um governo democrático não se deve curvar à ‘vontade do povo’ e sim sufocar o perigo pela força e, se necessário, romper a letra da constituição a fim de preservar seu espírito”.

Esse trecho do livro resume o espírito glorioso de 1964.