Material essencial

sábado, 24 de maio de 2008

A GRANDE MENTIRA

Do portal FAROL DA DEMOCRACIA REPRESENTATIVA

Síntese do livro “A GRANDE MENTIRA” (*), do General Agnaldo Del Nero Augusto, Gen Div Ref, ex-chefe da Seção de Informações do Centro de Informações do Exército.

Por Valter Martins de Toledo, Magistrado aposentado e Membro da Academia de Cultura de Curitiba (v.toledo@terra.com.br)

Introdução

Diz um provérbio citado por Alexandre Solzhenitsyn no início do livro Arquipélago Gulag “Não se deve remexer no passado! Aquele que recorda o passado perde um olho”. Mas o provérbio tem um complemento: “Aquele que o esquece perde os dois”. Vamos remexer. Enquanto tivermos um olho seremos capazes de obter a conformidade entre o sujeito (inteligência) e o objeto (fatos ou situações). Só assim chegaremos à verdade, que consiste na perfeita conformidade da inteligência com o objeto.

Por outro lado, Jean Brunhes ensina que, por um estranho abuso de palavras, fala-se na veracidade de um fato. Um fato possui dimensões, cor, duração, mas não a verdade. Verdade (ou não) será a percepção que temos do fato, assim como mais ou menos justo pode ser o juízo que sobre ele formamos.

Estes ensinamentos podem servir como introdução às considerações que são tecidas a seguir, sobre os fatos em torno da ditadura militar que durou 21 anos.

O tema volta ao palco dos debates, e traz um fato recente: a destruição de arquivos do regime militar, descobertos na Base Aérea de Salvador.

As forças armadas brasileiras sempre combateram o totalitarismo, fosse de esquerda ou de direita. Participaram da II Guerra Mundial, onde tiveram papel de destaque, principalmente na tomada de Monte Castelo. Combateram o comunismo e o venceram em todas as ocasiões em que este tentou tomar o poder.

Porém, tais fatos são deturpados pela história, na medida em que esta é construída de forma unilateral pelos derrotados, com suas versões distorcidas dos fatos.

No Brasil, a ditadura militar foi o coroamento do enfrentamento, em três ocasiões, da tentativa de tomada do poder pelos comunistas. Todas foram impedidas pelas Forças Armadas, que livraram a população brasileira dos horrores do totalitarismo comunista, um dos mais bárbaros registrados pela História.

A primeira tentativa (Intentona Comunista – 1935)

Em março de 1919 foi realizado em Moscou o Congresso de Fundação da III Internacional, que ficaria conhecida como Internacional Comunista, ou IC. A finalidade era unificar e orientar o processo revolucionário mundial. Incentivava a criação de partidos comunistas em todos os países, partidos esses que ficariam subordinados ao PC russo. Lenin acreditava que a revolução russa era o primeiro passo para a adoção do internacionalismo proletário.

Em março de 1922 foi fundado o Partido Comunista – seção Brasileira da Internacional Comunista (PC-SBIC), registrado legalmente como entidade civil. Três meses depois, foi colocado na ilegalidade em decorrência do estado de sítio resultante da revolta tenentista.

Na década de 30 o Brasil vivia uma intensa agitação política. Julio Prestes, governador de São Paulo, era apoiado para a presidência da república. Getúlio Vargas, governador do Rio Grande do Sul, e Antonio Carlos de Andrade, de Minas Gerais, também aspiravam à sucessão presidencial. Os entendimentos políticos levaram à união em torno do nome de Vargas, e surgiu a Aliança Liberal.

Nessa época, Luiz Carlos Prestes, um respeitado líder tenentista, estava exilado na Argentina. Prestes não apoiou Getulio Vargas, porque não acreditava nas possibilidades da revolução apregoada pelos aliancistas, especialmente por Antonio Carlos, que afirmara: “Façamos a revolução, antes que o povo a faça”.

Em abril de 1935 Luiz Carlos Prestes voltou para o Brasil, acompanhado de Olga Benário, comunista alemã que tinha a missão de ser sua sombra, controlá-lo e protegê-lo.

Em 1934 o PC-SBIC mudara o nome para Partido Comunista do Brasil (Seção da IC), que passou a pregar a luta antifascista, organizada como uma “frente popular contra os integralistas”. Em 1935 foi fundada a Aliança Nacional Libertadora, que chegou a ter mais de cem mil militantes. Porém, o caráter marxista-leninista da Aliança logo a jogou na ilegalidade, decretada pelo governo Vargas. A Aliança passou a atuar na absoluta clandestinidade. Nesse mesmo ano aconteceu a Intentona Comunista, com combates confusos e mal liderados, em Natal, Recife e Rio de Janeiro. Houve, por parte dos insurretos, tiroteios desordenados, assassinatos covardes e saques a estabelecimentos comerciais e bancários.

A Intentona previa a insurreição nas capitais, porém, ficou restrita a essas três cidades, fracassando no mesmo dia.

Prestes estava em segurança no seu QG, porém, a derrota e a prisão de líderes comunistas desestruturaram o partido, ao qual foram imputados vários assassinatos, inclusive de correligionários acusados de traição.

O Brasil vencera a primeira tentativa de instauração do comunismo.

A segunda tentativa - Revolução de 1964

Em 1941 as tropas nazistas invadiram a Rússia, mudando radicalmente o mapa político do mundo. Stalin se apressou em ganhar o apoio das democracias ocidentais contra o nazismo. O PCB apoiou incondicionalmente o governo Vargas nessa luta. Ao final da II Guerra, o governo Vargas decretou a anistia e legalizou todos os partidos políticos. Prestes foi anistiado. Em 1946 teve início a chamada Guerra Fria. A Rússia dominara mais de uma dezena de países do Leste Europeu e continuava apoiando os movimentos revolucionários em todo o mundo. O Brasil rompeu relações diplomáticas com a Rússia e cassou o registro do PCB, que caiu mais uma vez na ilegalidade. Porém, sua estrutura não foi tocada.

Em 1950, o PCB lançou o Manifesto de Agosto, que defendia a revolução como a única solução viável e progressista dos problemas brasileiros, defendendo a luta armada. Porém, apesar desse manifesto, a classe operária votou mais uma vez em Getúlio Vargas, que suicidou em 1954.

Nessa época, em muitas universidades ocidentais predominava uma visão social esquerdista, sendo que grande parte do Terceiro Mundo aclamava o modelo soviético como a estrada para a justiça social. Muitos intelectuais se declaravam marxistas. Essa situação, porém, era apenas uma conseqüência de anos de propaganda calcada na Grande Mentira. Assim, a conjuntura era altamente favorável ao comunismo, o que provocou uma expansão dramática do comunismo. No final da década de 1950, o comunismo já aportara na América com a vitória da revolução cubana.
Entretanto, o mundo estava dividido pelo jogo de poder entre as duas superpotências, Estados Unidos e União Soviética, a chamada Guerra Fria. Nesse jogo, o Brasil despertou o interesse das grandes potências. Sendo um país de dimensões imensas, fronteiriço com quase todos os países da América Latina, seria também um elemento estratégico no cenário mundial, fazendo pender o fiel da balança estratégica para o lado desejado.

Em agosto de 1961, o Presidente Jânio Quadros renunciou. Deveria assumir João Goulart, contra o que se insurgiram os ministros militares, por considerarem que Jango apoiava o comunismo internacional. Assumiu Ranieri Mazzilli, então presidente da Câmara dos Deputados. Leonel Brizola lançou um movimento legalista – a “campanha da legalidade” - pela posse de Jango, seu cunhado. O impasse terminou no Congresso, que aprovou a Emenda Parlamentarista, dando posse a João Goulart.

Segundo Gorender, “finalmente ocupava a presidência da República um político ao qual o PCB tinha acesso direto e que poderia considerar aliado”.

Outras organizações de esquerda começaram a surgir, divergindo da linha política do PCB, tais como os trotskistas (que chegaram a criar várias organizações filiadas à Quarta Internacional, algumas ligadas a J.J. Posadas, porém sem maior expressão), a POLOP (Organização Revolucionária Marxista Política Operária), que defendia a implantação imediata do socialismo, ao contrário do PCB, que havia optado pelo chamado “etapismo”, com uma primeira etapa democrático-burguesa para cooptar a burguesia nacionalista, e somente depois seria desencadeada a revolução socialista, a AP (Ação Popular, uma criação da esquerda católica mas com grande influência maoísta), a Frente de Libertação Nacional (lançada por Leonel Brizola e Mauro Borges (então Governador de Goiás), um mês após a posse de Goulart, enfatizava a ação exploradora do capital estrangeiro e a necessidade de nacionalização de empresas e da reforma agrária) e o Master (Movimento dos Agricultores sem Terra).

Enquanto isso, Goulart governava o país de uma forma pendular, ora pendia para o lado dos comunistas, ora para o lado dos conservadores. O país vivia agitações e greves nos grandes centros industriais. O sistema presidencialista foi restaurado no início de 1963. Porém as greves continuaram, sendo difícil calcular os prejuízos de toda ordem que ocasionaram ao país. Jango continuou governando de forma pendular. Em setembro de 1963, tudo indicava que o país caminhava para uma revolução de esquerda, principalmente com a rebelião dos sargentos de Brasília. Estes, liderados pelo sargento da Força Aérea Antonio Prestes de Paula, apossaram-se do Ministério da Marinha, da Base Aérea, da Área Alfa, do Aeroporto civil, da Estação rodoviária e da Rádio Nacional. Prenderam um ministro e o presidente da Câmara Federal. Porém, o movimento foi debelado e os seus líderes foram presos. Houve apenas um confronto do qual resultaram um marinheiro morto e dois feridos. Porém, um clima “pré-golpe de estado” foi se definindo, objetivando derrubar as instituições democráticas, supostamente lideradas pelo próprio João Goulart, que buscou o apoio das forças sindicais, agarrando-se às reformas de base como tábua de salvação, o que subverteria de vez todo o país.

No início de março de 1964, a conturbada situação nacional exigia medidas drásticas para solução da crise. Jango e o PCB mantinham entendimentos constantes. No dia 13, um comício realizado no Rio de Janeiro, ficou conhecido como o Comício das Reformas, realizado com recursos das empresas estatais e dos sindicatos. Mais de cem mil pessoas participaram, pedindo reformas, legalização do PCB e entrega de armas ao povo para a luta. No palanque, Jango, Arraes e Brizola. Parecia que Jango levava a melhor. Porém, na mesma noite, o Rio de Janeiro se iluminou de velas nas janelas, em demonstração do descontentamento de grande parte da população com os rumos que tomava a situação nacional, principalmente devido à impressionante demonstração de força, o tom radical dos discursos de Arraes e Brizola e a profusão de cartazes com a foice e o martelo.

No dia 19 aconteceu a primeira Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que reuniu oitocentas mil pessoas, em oposição ao comício do dia 13.

Em 20 de março, AMFNB (Associação dos Marinheiros e Fuzileiros Navais do Brasil) reuniu-se, declarando um motim. Seus dirigentes foram todos presos por ordem do Ministro da Marinha. No dia 26, os marinheiros amotinados fizeram exigências para o fim do movimento, entre as quais o seu reconhecimento legal. O ministro da marinha destacou um grupo de fuzileiros navais para prender os amotinados.

O CGT expediu um aviso de estado de alerta, denunciando o golpe da elite da marinha contra o povo, contra as reformas e contra o Presidente da República. Brizola apoiou o movimento dos marinheiros e fuzileiros navais.

Na manhã do dia 27, a Marinha soube que havia outros movimentos rebeldes em alguns navios da esquadra. No dia 29, centenas de oficiais da Marinha reuniram-se, em flagrante protesto contra a quebra da disciplina e da hierarquia. Ninguém mais aceitava os desmandos do presidente que, à surdina, preparava um golpe esquerdista, com início previsto para primeiro de maio. De contatos entre o General Castello Branco, Chefe do Estado Maior do Exército, com outros oficiais generais, formou-se um grupo que passaria a ter importante papel no preparo da contra-revolução. As Forças Armadas estavam divididas, tanto que, no comício do dia 13, Jango foi prestigiado pela presença dos três ministros militares.

No dia 30 de março, finalmente desencadeou-se a contra-revolução, que inicialmente estava marcada para o dia 2 de abril. Tropas sediadas em Minas Gerais se dirigiram ao Rio de Janeiro, e se encontraram com as tropas do I Exército, que pretendiam barrar as forças atacantes. O confronto foi esgotado em diálogos de persuasão e em gestos de confraternização. No eixo Rio – São Paulo, confrontos semelhantes ocorreram. Na tarde de 1º de abril, tudo estava terminado. Ruíra o dispositivo militar do presidente. Ninguém se moveu nem esboçou resistência em defesa de Goulart. No dia 2 de abril, mais de um milhão de pessoas lotaram as ruas e praças do Rio de Janeiro, para comemorar a vitória da democracia sobre o comunismo. Foi a segunda vitória sobre a tentativa de tomada de poder pelos comunistas.

A terceira tentativa (período de 1968 a 1973)

A primeira preocupação do comando da contra-revolução foi como conciliar a manutenção das garantias democráticas com as medidas de prevenção contra os abusos. Segundo o Marechal Juarez Távora, “o caminho mais indicado para isso era a eleição imediata de um dos chefes militares da revolução para a presidência da república, assegurando-se, desde logo, com as restrições necessárias, o funcionamento do mecanismo de equilíbrio entre a liberdade e a ordem”. O General Costa e Silva não queria ser eleito, mas julgava indispensável que, antes de se eleger um novo presidente, era indispensável “limpar” o país. Com esta finalidade, no dia 9 de abril, foi editado e divulgado o primeiro ato revolucionário – o Ato Institucional, que veio acompanhado de uma lista de políticos cassados, incluindo quarenta parlamentares. O AI outorgava à revolução os poderes necessários para a rápida transformação do país, preservando os poderes e a própria Constituição. Autorizava a suspensão de direitos políticos pelo prazo de dez anos e a cassação de mandatos legislativos, excluída a apreciação judicial. Nisso tudo, a direita civil armada foi pega de surpresa pelo golpe militar e inteiramente desmantelada pelo novo governo.

Para a sucessão presidencial, o nome escolhido foi o do Gen. Castello Branco tendo como Vice o Deputado José Maria Alkmin. Fora escolhido um chefe militar a fim de garantir a unidade das forças armadas. Castello Branco assumiu prometendo que a elevação moral, educacional, material e política seria o centro das preocupações do Governo.

Porém, a posse da nova Presidência não trouxe consigo a unanimidade entre os participantes. O AI, por exemplo, não agradou os militares mais jovens, bem como alguns grupos revolucionários que desejavam uma ditadura imposta, sem eleição, com fechamento do Congresso e do STF, e dissolução dos partidos políticos. Essa ala ficou conhecida como linha dura, ou “fervorosos”. A outra ficou conhecida como linha moderada ou “moderados”.

O governo revolucionário herdara graves problemas econômicos e o governo teria que enfrentar a dura realidade de plantar muito e colher pouco. Algumas medidas descontentaram a população e foram usadas pelos agitadores para convencer os trabalhadores da insensibilidade do governo. Isto contribuiu para que os trabalhadores permanecessem afastados da revolução.

Na área estudantil a propaganda subversiva se disseminava, principalmente nas universidades. Em novembro de 1964 foi editada a Lei Suplicy, que regulamentava a vida dos estudantes, proibia atividades político-partidárias, regulamentava a escolha dos representantes. Núcleos esquerdistas taxaram a nova lei de tipicamente fascista. Porém, importantes medidas foram tomadas para o aperfeiçoamento do ensino. Foi feito o primeiro censo escolar, revelando que o país tinha trinta milhões de analfabetos. Criou-se o salário educação.

Em 1965 terminou a vigência do Ato Institucional. Esse ano foi marcado por sucessivas crises internas na área revolucionária. Houve eleições diretas para governador, o que não agradou os defensores da ditadura. No dia 27 de outubro o governo editou o AI-2, destinado a reunificar os grupos revolucionários em torno do poder incontestável da revolução. O AI-2 revigorava grande parte dos poderes que haviam expirado com o AI-1 e permitiu a posse pacífica dos governadores eleitos. Foram extintos os partidos políticos e instalado o regime bi-partidário: a Aliança Renovadora Nacional (ARENA), do governo, e o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), da oposição.

Em 31 de março de 1966, quando se comemorava o aniversário da revolução, teve início uma série de atentados terroristas. Em Recife, houve explosões nos Correios e Telégrafos e no Comando do IV Exército; uma terceira explosão falhou, na Câmara Municipal. Em 20 de maio foram lançados dois coquetéis molotov e um petardo de dinamite contra os portões da Assembléia Legislativa.

Em 25 de julho Recife foi novamente sacudida por explosões, uma na sede da União dos Estudantes de Pernambuco, outra nos escritórios do Serviço de Informações dos Estados Unidos. A terceira bomba é considerada o marco inicial da luta terrorista no Brasil. Explodiu no Aeroporto Internacional de Guararapes, onde era esperado o Marechal Costa e Silva, então candidato à presidência da república, que, felizmente, não pôde viajar de avião. Na explosão morreram 15 pessoas. Em agosto outra bomba explodiu no Cine Itajubá, em Santos. Em setembro, na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em São Paulo.

Porém, o governo continuava trabalhando. Várias reformas foram implementadas: a Lei de Imprensa foi aprovada pelo Congresso, foi criado o Instituto Brasileiro de Reforma Agrária, a reforma administrativa foi consubstanciada no Decreto-Lei 200, de 25.01.1966, implantado o FGTS, o Instituto Nacional de Previdência Social, a Embratel, o FUNRURAL e o PRORURAL.
Movimentos de resistência armada foram organizados com participantes treinados em Cuba, na Rússia, no Leste Europeu e até na China, países que financiavam a guerrilha no Brasil. Cerca de 20 organizações subversivas atuavam no país.

Em 15 de março de 1966 foi promulgada a nova Constituição, com a posse do Marechal Costa e Silva. Em janeiro de 1967, nova Constituição. A eleição deveria ser direta e democrática, porém isto não foi possível devido ao início dos atentados terroristas. Das grandes manifestações de 1968, muitos jovens saíram para integrar organizações guerrilheiras urbanas, como conseqüência do trabalho político dentro do movimento estudantil. O celeiro da luta armada era a UnB (Universidade de Brasília). O objetivo era instalar no país um regime totalitário, a exemplo dos vigentes na Rússia, na China e em Cuba.

As agitações estudantis alastravam-se praticamente por todo o mundo. Amsterdã, Berlim Ocidental, Paris, Roma, Tóquio, Montevidéu, México e outras grandes cidades, foram palcos de confrontos com a polícia, com derramamento de sangue e mortes. Nesse clima, em 13 de dezembro de 1968 foi editado o AI-5, que gerou um estado de direito autoritário, uma “revolução dentro da revolução”. O AI-5 não tinha prazo de vigência. Por ele o Congresso Nacional foi colocado em recesso, assim como seis Assembléias Legislativas Estaduais e dezenas de Câmaras de Vereadores em todo país; foram cassados mais de sessenta e nove parlamentares, incluindo o ex-Governador Carlos Lacerda, suspenso o direito de hábeas corpus e restringida a liberdade de imprensa, para conter a propaganda subversiva. É importante enfatizar que a guerrilha irregular foi causa, e não efeito, do AI-5.

Em 1973, o Brasil vivia a euforia do “milagre brasileiro”. A economia crescia a níveis jamais alcançados. Porém, assaltos, assassinatos, atentados, seqüestros, atividades terroristas e de guerrilha, continuavam freqüentes. Os grupos responsáveis por essas atividades foram sendo gradativamente desarticulados, até que, em meados de 1974, concluiu-se que as forças subversivas já não tinham condições de atuar coordenadamente. Foi a terceira vitória contra o comunismo no Brasil.

O governo militar prosseguiu no Brasil até 1985, quando ocorreu a eleição direta para presidente da república.

Conclusão

A grande mentira refere-se ao comunismo que, sob uma capa de “proteção aos direitos humanos”, comparando-se ao Cristo que “passou pela Terra fazendo o bem, mas foi perseguido, torturado e morto”, deseja, na verdade, instaurar um regime totalitário.

No Brasil, com a anistia, os meios de comunicação foram inundados por matérias favoráveis aos ex-terroristas, reforçando a grande mentira. Cria-se, assim, uma situação invertida, como propõe Revel, em que aqueles que querem destruir a democracia parecem lutar por reivindicações legítimas, enquanto que aqueles que defendem a democracia são apresentados como artífices de uma repressão reacionária.

Os fatos devem ser analisados sem adjetivações, num trabalho sério e sem paixão, para que se possa fazer a reconstituição histórica de um período marcado por barbáries. É importante considerar que, nos dias atuais, a população é alvo da propaganda disseminada pelos vencidos (um grande contra-senso), que escondem seus verdadeiros atos e intenções. Afinal, sabe-se que uma “grande mentira”, repetida muitas e muitas vezes, ganha uma aparência de “verdade” que acaba sendo aceita.

Aos brasileiros que não viveram os períodos citados e recebem informações impregnadas por inverdades, distorcidas por ideologia intolerante, é importante que se ofereça a oportunidade de verem o outro lado dos fatos, de compararem as suas interpretações, de refletirem com espírito crítico e de encontrarem suas próprias verdades. Enfim, de conhecerem a ameaça que aqueles fatos representaram à liberdade e à democracia no Brasil.

Afinal, como bem assinala o ex-ministro Jarbas Passarinho, a história, é “O facho que ilumina o passado para precatar-nos de repetir os erros praticados”.

(*) Publicado pela Biblioteca do Exército Editora, RJ, 2001, recomendado pelo FDR no Tema “Movimento Cívico-Patriótico de 1964”.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Ad aeternum

Do portal do OLAVO DE CARVALHO
Por Olavo de Carvalho, 22 de maio de 2008

Ao longo dos tempos, a militância socialista usou de dois meios preferenciais de luta, juntos ou alternados: o assassinato e o roubo, ou, mais genericamente, a crueldade e o embuste. A primeira fez as glórias da esquerda cubana, o segundo as da brasileira.

Nenhum governo da América Latina pôde jamais competir com o de Fidel Castro em brutalidade, nem com o de Lula em safadeza. O primeiro ficou no poder por quarenta anos enviando cem mil cubanos ao outro mundo e mais cem mil para a cadeia. O segundo mantém-se no alto das pesquisas conservando fora da cadeia todos os que deveriam estar nela -- uma longa lista que começa nos ministros que falsificam documentos para legitimar a fragmentação do território nacional, passa pelos familiares do presidente transfigurados em milionários da noite para o dia e culmina nos terroristas estrangeiros aos quais o partido do sr. presidente prometeu e jamais negou solidariedade.

Em qualquer democracia normal, um só dos crimes desse governo – o laudo falso em prol da doação de Roraima, por exemplo – bastaria para levar o presidente ao impeachment e seus assessores ao cárcere. Aqui, centenas desses episódios acumulados provocam, no máximo, uns resmungos preguiçosos, umas gesticulações de vago descontentamento, umas simulações pusilânimes de protesto cívico e, coroando tudo, a firme decisão de não fazer nada.

Nada? Estou sendo injusto. As elites falantes “dêfte paíf” fazem alguma coisa, e até uma coisa revolucionária, inédita: chamam de “normalidade institucional” o direito concedido a uma agremiação partidária de roubar o quanto queira, de distribuir a seus cúmplices estrangeiros o patrimônio nacional, de tratar como parceiros e amigos os terroristas que armam e adestram os quadrilheiros locais para que espalhem o terror nas ruas, de destruir a cultura nacional no altar da propaganda comunista e do mais vulgar show business politicamente conveniente, de abafar investigações e censurar notícias, de usar a burocracia estatal como secretaria do partido, de ofender toda semana os sentimentos morais e religiosos da população, de gastar dinheiro público numa orgia carnavalesca onde a esposa de um ministro se esfrega despudoradamente num governador e respectiva digníssima, etc. etc. etc.

Cada um desses episódios daria um livro, como o Mensalão deu “O Chefe”, de Ivo Patarra ( http://www.escandalodomensalao.com.br/ ). Todos juntos formariam uma enciclopédia da patifaria como jamais se viu no mundo. Mas, como se convencionou que a soma desses descalabros constitui a “normalidade institucional”, toda alternativa ao presente estado de coisas parece medonha ameaça de golpe, hipótese que inspira um sacrossanto horror e conduz inevitavelmente à conclusão de que o lulismo é uma fatalidade cósmica inelutável: ruim com ele, pior sem ele. E assim vão se passando os dias, o Chefe cada vez mais poderoso, os políticos “de oposição” cada vez mais colaboracionistas, a elite cada vez mais acanalhada e subserviente, a “sociedade civil” cada vez mais atrelada às ONGs esquerdistas bilionárias, a vontade popular cada vez mais débil, mais fácil de desviar contra alvos fictícios e bodes expiatórios, entre os quais ela própria.

O sr. Lula diz que ele e José Serra inauguraram um novo modo de fazer política. É verdade, com a ressalva de que ele não falava de duas pessoas, mas de dois partidos, gêmeos nascidos do ventre da USP. E esse novo modo consiste no seguinte acordo: Nós dois vamos à ONU, pegamos cada um uma cópia do receituário globalista para a destruição das soberanias nacionais e da civilização judaico-cristã e o aplicamos no Brasil à risca, mas fazendo de conta que seguimos duas políticas diferentes e trocando uns tapinhas de vez em quando. Como prêmio, a mídia internacional dirá que somos maravilhosos e exibirá ao mundo nossa alternância no governo como prova de maturidade democrática. Os brasileiros, idiotas, dirão que é “normalidade institucional” e, temendo rompê-la, nos manterão no poder ad aeternum .

Capimunismo itinerante

Do blog ALERTA TOTAL
Por Arlindo Montenegro, 17 de maio de 2008

A Democracia defeituosa que praticamos no Brasil tem negado a liberdade à livre iniciativa e atenção superior que o combate à pobreza requer. A eficácia de qualquer governo neste século será medida por sua eficiência democrática. E redução de pobreza consiste em educação e pleno emprego. As soluções paternalistas de caráter socializante são distorções que podem aliviar momentaneamente parte da fome, mas não solucionam a doença endêmica.

Fala-se muito em BRIC – Brasil, Rússia, Índia e China - países que atuam para transformar força econômica em poder. O problema é que se trata de um poder menos voltado para reforçar a soberania e muito mais presente nas negociatas com bancos, corretoras e seguradoras, bolsas de valores e mercado financeiro. Voltado para negócios internacionais com matérias primas e até fatias do próprio território.

O Brasil tem com a China um relacionamento cheio de favores e compadrios que facilitam as ações do capimunismo – a mistura de economia capitalista com os controles rígidos do estado comunista. Lá na China uma realidade palpável que reduziu a miséria de uns 300 milhões, permitindo o trabalho na produção capitalista, enquanto mais de um bilhão de habitantes continua mergulhada na subsistência medieval. De qualquer modo, um passo, diferente do Brasil, que declinou da educação e dificultou a criação de postos de trabalho para distribuir esmolas e tentar o controle estatal autoritário.

Há muitos anos falava-se em Primeiro Mundo, os ricos; Segundo Mundo, para citar os remediados em ascendência e Terceiro Mundo, o dos miseráveis com mínimas possibilidades de acesso as tecnologias facilitadoras do trabalho produtivo ou organização para experimentar liberdades democráticas.

Os ricos investiam e barbarizavam com os povos do Terceiro Mundo: mão de obra barata em plantações extensivas, coleta e processamento primário de minérios e matérias primas. África do Sul, Índia, América Central e o mundo pobre, todos conheceram o tacão dos civilizadores, alguns extremamente racistas. Era a ação do capitalismo itinerante carreando riquezas para o norte.

Depois da Segunda Guerra Mundial, os ricos do Norte tiveram suas dívidas perdoadas para reconstruir suas cidades arrasadas e puderam desenvolver a civilização fabril, adotando novas tecnologias. As fábricas sucateadas e tecnologias ultrapassadas foram vendidas a preço de ouro para o mundo dos pobres, onde a mão de obra barata e auxiliar poderia desenvolver-se aliviando tensões sociais, com ganhos para as obedientes oligarquias locais.

O comunismo caiu de podre com o Muro de Berlim. E de um “passe de mágica” surgiu o fato consumado: a globalização da economia, fortemente apoiada nas comunicações por satélite e internet de alta velocidade.

Na fatia dita democrática, onde o capitalismo depende da liberdade, mobilidade e competitividade das pessoas, surgiu a válvula de escape das migrações temporariamente para a Europa, EUA, Japão. A dupla nacionalidade facilitava empregos no mesmo nível dos nativos que acolhiam o migrante.

O fenômeno agora é que existem apenas dois Mundos: o Mundo dos ricos e o Mundo dos pobres espalhados em todos os territórios, com suas fábricas e demanda de mão de obra barata. Sensíveis a qualquer oscilação na oferta e demanda de petróleo, minérios estratégicos e alimentos.

Com muito crédito que os banqueiros espalham, adiantando o que cada trabalhador “cliente” vai faturar com sua capacidade produtiva dentro de um ano, dois, três, cinco, para comprar comida, pagar aluguel, comprar roupa, sapato, cosméticos e consumir mais. Pagam depois. Em suaves prestações mensais + os juros... Aí é que a porca torce o rabo!

A China produz tênis, eletro eletrônicos, roupas e quinquilharias diversas. Todos os sonhados, desejados, disputados bens de consumo por preço que arrasavam qualquer concorrência. Os americanos, os alemães, os ingleses... levaram suas fábricas para a China, para lucrar mais e a fonte começa a secar.

A multinacional que fabrica tênis ou a confecção, nem avisa. Se lucra menos aqui, muda pra Índia, Bangladesh ou Vietnam, onde a mão de obra é baratinha. Um operário de produção ganha entre 120 e 180 Reais por mês. Um engenheiro, 4.400 Reais. Na Itália, um grupo empresarial fecha a fábrica e oferece vaga aos empregados na filial do Brasil, ou na Turquia onde vão ser remunerados com 1/3 do que ganhavam.

E o nó está nos operários da China exigindo melhores salários e condições de trabalho. Só pra constar, nos dormitórios coletivos que ocupam não existem banheiros nem chuveiros. Quem quiser um banho tem de buscar água num balde. Assim eles produzem tudo quanto está no hardware dos computadores pelo mundo afora. No Vale do Pérola, perto de Hong Kong, já há uma demanda por 2 milhões de operários. Os fabricantes competem para recrutar mão-de-obra, disputam cada trabalhador. E o Estado está cobrando mais impostos.

Os lucros da fábrica de escovas e secadores de cabelos que estão nas prateleiras com diversas marcas, entre as quais a Revlon, conhecida por aqui, caíram de 15% para 3%. As indústrias Adidas e Timberland já migraram para o Vietnam.

Configura-se mais um capítulo da história da globalização da economia.

A engenharia da globalização já rendeu os melhores lucros. Bancos e empresários de toda parte se beneficiaram. A China foi a principal fornecedora dos consumidores de camisetas, tênis, shorts, lanterninhas, camisas de seda, garrafas térmicas e falsificações de toda espécie. Mas os custos estão subindo. A matéria prima está mais cara. A moeda chinesa valorizada. A inflação já alcançou os 8%.

O fenômeno ultrapassa as questões econômicas. O Brasil, a Índia, a África do Sul e a Nigéria brigam para ter assento permanente no Conselho de Segurança da Onu. A China e a Rússia se aliam e fundam a Organização de Cooperação de Xangai, para alinhar as políticas de negócios, contraterrorismo e narcotráfico na Ásia Central. O Irã, Afeganistão e Paquistão querem fazer parte. A América Latina se une à União Européia. Organismos como a OEA e a Otan ficam mais fracos.

Os EUA, perdem em liderança para o avanço dos três blocos de poder econômico: EUA, União Européia e China, dominam econômica e militarmente uma parte do mundo que dá sinais de enfermidade crônica. E o poder bélico parece dar os primeiros sinais de exaustão. Agora o que vale é buscar maiores lucros em qualquer parte do planeta.

Os planejadores da China sabem que o país não tem futuro confeccionando mercadorias de baixo custo, dizem os analistas do Der Spiegel, Alexander Jung e Wieland Wagner. Os políticos nem se importam com o êxodo dos empresários. E o próximo passo nesta estratégia elevará a produção chinesa aos níveis da alta tecnologia. Estão se garantindo com a compra de terras, madeiras e matéria prima, minérios ainda baratos, aqui no Brasil e pelo mundo afora. A nova economia do capimunismo itinerante é marca registrada da globalização.

Entre nós as políticas impostas pela globalização reduziram uma fração da pobreza absoluta. Os lucros auferidos aqui pelo Primeiro Mundo estão entre os mais elevados. Muitas das famílias que consumiam na classificação A e B, mais ricas, estão agora consumindo os produtos classificados C, mais baratos. O governo predador leva a metade do PIB. Importamos a inflação dos outros na forma de trigo e itens constantes dos acordos de comércio internacional. Quando eles querem aumentam o preço do que produzem e decidem quanto pagam pelo que produzimos. A incompetência e o ideologismo utilizam decretos para impor as regras do jogo.

O Congresso é presa da mais gritante inconseqüência e mercantilismo. Os preços dos produtos aumentam para garantir os lucros do capimunismo. E há quem acredite e repita que está tudo bem.

Arlindo Montenegro é Apicultor.

Atualização em câncer pelo John Hopkins Hospital

Enviado por e-mail pelo Arlindo Montenegro.

DEPOIS DE ANOS DIZENDO ÀS PESSOAS QUE A QUIMIOTERAPIA É O ÚNICO CAMINHO A TENTAR (TENTAR É A PALAVRA CHAVE) PARA ELIMINAR O CÂNCER, O HOSPITAL JOHN HOPKINS ESTÁ FINALMENTE COMEÇANDO A DIZER-LHES QUE HÁ UM CAMINHO ALTERNATIVO.


Atualização em câncer pelo John Hopkins Hospital

1 Todas as pessoas têm células cancerosas no corpo. Estas células não aparecem nos testes-padrão até que tenham se multiplicado e atingido o número de alguns bilhões. Quando os médicos dizem aos pacientes de câncer que não há mais células cancerosas nos seus corpos depois do tratamento, isto quer apenas dizer que os testes são incapazes de detectar as células cancerosas porque não atingiram o número detectável.


2. Células cancerosas ocorrem de 6 a mais de 10 vezes ao longo da vida das pessoas.


3. Quando o sistema imunológico da pessoa está forte, as células cancerosas são destruídas e impedidas de se multiplicar e formar tumores.


4. Quando uma pessoa tem câncer, isto indica que ela tem múltiplas deficiências nutricionais. Estas podem ser decorrentes de fatores genéticos, do meio ambiente, da alimentação e do estilo de vida.


5. Para superar as múltiplas deficiências nutricionais, mudanças na dieta e a inclusão de suplementos fortificarão o sistema imunológico.


6. Quimioterapia envolve o envenenamento das células cancerosas de rápido crescimento e também destrói células saudáveis também de rápido crescimento da medula óssea, do trato gastrointestinal etc, e causar danos a órgãos como o fígado, os rins, coração, pulmões etc.


7. A radiação enquanto destrói células cancerosas, também queima, deixa cicatrizes e danifica células sadias, tecidos e órgãos.


8. Os tratamentos iniciais com quimioterapia e radiação freqüentemente reduzirão o tamanho do tumor. Contudo, o uso prolongado da quimioterapia e da radiação não resultará em maior destruição do tumor.


9. Quando o corpo tem uma carga muito grande de toxinas da quimioterapia e da radiação, o sistema imunológico é ou comprometido, ou destruído. Em conseqüência a pessoa pode sucumbir por várias espécies de infecções e complicações.


10. Quimioterapia e radiação podem ocasionar mutações nas células cancerosas, tornando-as resistentes e difíceis de destruir. A Cirurgia também pode espalhar as células cancerosas para outros lugares.


11. Um meio eficaz de combater o câncer é fazer as células cancerosas passarem fome, não lhes dando os alimentos de que necessitam para se multiplicar.


AS CÉLULAS CANCEROSAS SE ALIMENTAM DE:


1. O açúcar é um alimentador de câncer. Ao eliminar o açúcar é cortada uma importante fonte de alimentação para as células do câncer. Substitutivos do açúcar como Nutra Sweet, Equal, Spoonful, etc são feitos com Aspartame que é prejudicial. Um substituto natural melhor seria mel Manuka ou melado, mas somente em pequenas quantidades. Sal de mesa tem uma substância química adicionada para lhe dar a cor branca. Melhor alternativa é ´Bragg's aminous (?) ou sal marinho.


2. O leite faz o corpo produzir muco, especialmente no trato gastro-intestinal. O câncer se alimenta de muco. Cortar o leite e substituí-lo por leite de soja sem açúcar faz com que as células do câncer morram de fome.


3. As células de câncer prosperam em ambientes ácidos. Uma dieta a base de carne é ácida e é melhor comer peixe e galeto em vez de carne de vaca ou de porco. Carne bovina também contém antibióticos para o gado, hormônio do crescimento e parasitas, que são prejudiciais, especialmente para pessoas com câncer.


4. Uma dieta com 80% de vegetais frescos e sucos, grãos integrais, sementes, nozes e um pouco de frutas ajuda a colocar o corpo num ambiente alcalino. Cerca de 20% podem ser de alimentos cozidos inclusive feijões.. Sucos de vegetais frescos proporcionam enzimas vivas que são facilmente absorvidas e descem até o nível celular dentro de 15 minutos para nutrir e estimular o crescimento das células sadias. Para obter enzimas vivas para formar células sadias experimente e beba sucos de vegetais frescos (a maioria dos vegetais inclusive brotos de feijão) e coma alguns vegetais crus 2 ou 3 vezes ao dia. As enzimas são destruídas a temperatura de 40º C (104° F).


5. Evite café, chá e chocolate, que contêm muita cafeína. Quanto à água - é melhor tomar água purificada, ou filtrada, para evitar toxinas conhecidas e metais pesados da água de torneira. Água destilada é ácida, evite-a.


2. A proteína da carne é de difícil digestão e exige um monte de enzimas digestivas. Carne não digerida ao permanecer no intestino apodrece e conduz a um aumento das toxinas.


3. As paredes das células cancerosas têm uma cobertura de proteína dura. Evitar ou comer menos carne libera mais enzimas para atacar as paredes de proteínas das células cancerosas e possibilita que as células matadoras do corpo destruam as células cancerosas.


4. Alguns suplementos constroem o sistema imunológico (IP6, Flor-ssence, Essiac (???), antioxidantes, vitaminas, minerais EFAs (?) etc.) para possibilitar que às células matadoras do próprio corpo destruir as células cancerosas. Outros suplementos, como a vitamina E, são conhecidos por acarretar apoptose, ou seja morte programada de células, método normal do corpo de desfazer-se de células danificadas, indesejadas ou desnecessárias.


5. O câncer é uma doença da mente, do corpo e do espírito. Um espírito preventivo e positivo ajudará ao guerreiro do câncer a ser um sobrevivente. A ira, o não perdoar e a amargura colocam o corpo num ambiente de tensão e acidez. Aprenda a ter um espírito amoroso e de perdão. Aprenda a relaxar e desfrutar da vida.


6. As células cancerosas não prosperam em um ambiente oxigenado. Exercícios diários e respiração profunda ajudam a proporcionar mais oxigênio para o nível celular. A terapia com oxigênio é outro meio empregado para destruir células cancerosas.


Nenhum recipiente de plástico no microondas.
Nenhuma garrafa de água no 'freezer'.Nenhum envoltório de plástico em microondas.

John Hopkins recentemente mandou isto em um dos seus comunicados à imprensa. Esta informação está também circulando no Centro Médico Walter Reed, do Exército.


A substância química dioxina causa câncer, especialmente câncer do seio.

As dioxinas são altamente venenosas para as células dos nossos corpos.


Não congele garrafas plásticas com água, pois isto libera dioxinas do plástico.


Recentemente o Dr Edward Fujimoto, Gerente do Programa de Bem-Estar do Hospital Castle, esteve num programa de TV para explicar este risco para a saúde. Ele falou sobre as dioxinas e o quanto elas são ruins para nós. Ele disse que não devemos aquecer nossos alimentos no microondas usando vasilhas de plástico.


Isto se aplica especialmente para os alimentos que contenham gordura. Ele disse que a combinação de gordura, alta temperatura e plásticos libera dioxinas para os alimentos e, finalmente, para dentro das células do corpo..


Em lugar dos plásticos ele recomenda usar vidro, tais como Corning Ware, Pyrex ou vasilhas de cerâmica para aquecer os alimentos. Obtém-se os mesmos resultados, mas sem a dioxina. Para coisas como receitas de TV (TV dinners), macarrão de cozimento rápido e sopas, etc., eles devem ser removidos da embalagem e aquecidos em outro recipiente.


Papel não é ruim, mas não se sabe o que o papel contém. Simplesmente, é mais seguro usar vidro temperado. Ele nos lembra que algum tempo atrás, alguns dos restaurantes de comida rápida (fast food) abandonaram recipientes de espuma e passaram para papel. O problema das dioxinas foi uma das razões.

Ele também ressaltou que envoltório plástico, como o filme plástico, é também tão perigoso quando colocados sobre os alimentos a serem cozidos em microondas. Com o alimento sob a ação da microonda, a alta temperatura acarreta que efetivamente toxinas venenosas evaporem do envoltório plático penetrem no alimento. Como substituto, cubra o alimento com toalha de papel.

Denúncia anônima de cidadão, pelo telefone, foi a base para investigações contra o cartel dos gases no Brasil

Do blog ALERTA TOTAL
Por Jorge Serrão, quarta-feira, 21 de maio de 2008

Acusadas de organizar um sofisticado cartel para fraudar licitações públicas e dividir clientes com prejuízos para vários setores da economia, como saúde, alimentos, bebidas e metalurgia, as transnacionais White Martins, AGA, Air Liquide, Air Products e Indústria Brasileira de Gases (IBG) serão denunciadas hoje ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Se forem punidas com a aplicação de pena máxima por formação de cartel, conforme foram denunciadas ontem pela Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça, as empresas correm o risco de pagar 30% dos seus faturamentos.

O Cade vai decidir, brevemente, se as empresas recberão a punição máxima da Lei Antitruste (nº 8.884). O curioso dessa estória é que a denúncia de cartel no setor chegou às autoridades antitruste do Ministério da Justiça em dezembro de 2003 através de uma fonte anônima, por telefone. O cidadão denunciante informou que a White Martins, a AGA, A Air Products e a Air Liquide manipulavam lances em licitações públicas e dividiam clientes. A apuração levou a SDE a identificar um código entre as empresas. Elas se comunicavam através de um sistema de cores em planilhas. A White Martins seria verde, a Air Products usaria o amarelo, a AGA seria vermelho e a Air Liquide, azul.

As empresas são acusadas de fazer divisão do mercado consumidor de gases como oxigênio, hidrogênio, nitrogênio e dióxido de carbono, manipulação ou fraudes de licitações e concorrências privadas e fixação de preços mínimos. Os técnicos da SDE definiram o cartel como "extremamente sofisticado e abrangente", com poder de afetar vários setores. Ainda segundo a SDE, as cinco empresas são responsáveis por praticamente 100% da produção desses gases no Brasil, considerados essenciais em setores como hospitais, fabricação de soldas, metalurgia, indústria química e de alimentos.

A SDE denunciou que uma das facetas do cartel era o estabelecimento de um pacto de não agressão por meio do qual as carteiras de clientes, tanto industriais como medicinais, eram mantidas intactas. O cartel até determinava como as empresas deveriam se portar diante de novas oportunidades de negócios. As empresas tentaram alegar que a troca de clientes era constante, o que seria impossível num cartel. Porém, a SDE concluiu que esta troca existia justamente para compensar eventuais infrações ao cartel. Ou seja, quando uma empresa furava as determinações do cartel, era punida com o repasse de seu cliente para outra companhia.

Leia também a reportagem de Olyntho Contente: Dilma Roussef é acusada de avalizar sociedade espúria entre Petrobras e multinacional White Martins

Novo cartel do gás

Os membros da Assembléia Nacional da Venezuela deram aprovação final ao tratado entre a Argentina, Bolívia e Venezuela para criação da organização sul-americana de países produtores de gás natural.

A nova instituição, chamada Oppegasur, é a primeira iniciativa da Venezuela para promover o cartel de gás natural na América Latina.

Hugo Chávez segue os interesses das transnacionais do petróleo que ditam as ordens diretamente dos clubes de poder comandados pela Oligarquia Financeira Transnacional.

Dilma Roussef é acusada de avalizar sociedade espúria entre Petrobras e multinacional White Martins

Do blog ALERTA TOTAL
Por Olyntho Contente, quarta-feira, 21 de maio de 2008

A ministra Dilma Roussef foi a principal avalista da espúria sociedade entre a Petrobras e a multinacional White Martins que criou a Gemini, união que é um dos maiores crimes de lesa-pátria da história brasileira”. A acusação foi feita pelo engenheiro e ex-integrante do extinto Conselho Nacional do Petróleo, João Vinhosa. Ele se refere à empresa constituída para liquefazer e transportar gás natural no país, na qual a Petrobras é sócia minoritária, com 40% de participação, e a White, majoritária, com 60% das cotas.

“À época, Dilma era a ministra das Minas e Energia e presidente do Conselho Administrativo da Petrobras (cargo que ocupa ainda hoje). Portanto, o contrato que criou a Gemini, altamente lesivo aos interesses nacionais, foi assinado com o seu aval”, afirmou. No seu entender, o negócio foi arquitetado para beneficiar a multinacional, a começar pelo modelo societário em que a Petrobras, apesar de produtora da matéria-prima, optou por ser a sócia minoritária. Com isto, além de entregar à White, através da Gemini, o monopólio da produção e comercialização do gás natural liquefeito (GNL) no Brasil, assegurou que a empresa não tenha que prestar conta de seus atos aos órgãos federais como o Tribunal de Contas da União (TCU), já que é uma firma privada.

Enriquecendo com os campos gigantes

Por este motivo, a Gemini também não é obrigada a realizar licitações. “Foi fazendo uso deste direito que ela contratou sua própria sócia majoritária, a White Martins, para realizar todos os serviços necessários ao desenvolvimento de suas atividades (liquefação, logística, transporte e comercialização). Dá para imaginar o risco que corre o dinheiro público com o transporte do GNL feito pela White a preços sigilosos?”, questionou Vinhosa.

Mas, segundo denunciou, é outro aspecto o mais grave de todos os muitos gerados por esta injustificável sociedade, podendo trazer prejuízos para todo o país. O engenheiro lembrou que com a criação da Gemini, o governo Lula transformou a White (propriedade da norte-americana Praxair Inc.), na maior beneficiária da descoberta de novos e gigantescos campos, como o de Tupi, e outras mega-reservas de gás natural a serem encontradas.

“O único meio de exportar este gás para grandes consumidores, como Estados Unidos, União Européira, China e Japão é no estado líquido por navio. Caso queira, ela mesma, liquefazer o produto, a Petrobras terá que usar os serviços da Gemini, leia-se, White Martins, passando para a multinacional, bilhões de dólares, que poderiam ir para o caixa da própria Petrobras. Isto tudo porque desnecessariamente, se associou à White, para a produção e comercialização de GNL, quando poderia produzir sua tecnologia no ramo”, afirma Vinhosa.

Folha corrida

Segundo o engenheiro, o prejuízo com este “pedágio” poderá ser semelhante ao que teria havido se, quando resolveu entrar na atividade de refino de petróleo, a Petrobras tivesse aberto mão de se capacitar para isto e se associado a alguma empresa que detivesse este know how. “Com toda a certeza, pagaríamos rios de dinheiro ao sócio estrangeiro. E vamos fazer exatamente isto com a White Martins. A grande questão é: que interesses levaram o governo Lula a fazer isto?”, indagou. Ele lembra que tudo isto foi feito, com uma empresa investigada pelo próprio governo por formação de cartel e que praticou superfaturamento contra os hospitais federais do Rio de Janeiro, inclusive o Hospital Central do Exército (HCE).

Olyntho Contente é Jornalista e redator do Sindsprev/RJ

Líder homossexual publica os endereços residenciais de ativistas pró-família

Do portal MÍDIA SEM MÁSCARA
por Matthew Cullinan Hoffman em 21 de maio de 2008

Resumo: Mais uma ação que demonstra a sanha totalitária do líder gay Luiz Mott e seus aliados no governo, que já pressionam e ameaçam ativistas pró-família e pessoas contrárias a agenda gay.

© 2008 MidiaSemMascara.org

BRASIL, 20 de maio de 2008 (LifeSiteNews.com) — O mais destacado líder do movimento de militância homossexual do Brasil, Luiz Mott, está atacando ativistas pró-família publicando seus endereços residenciais e entrando com acusações formais contra eles por "difamação".

Entre os que estão na mira está "Jael Savelli", pseudônimo de uma mulher brasileira que é autora do blog "Pedofilia Não!". No ano passado, Savelli desmascarou Luiz Mott defendendo a pedofilia e a pederastia num artigo famoso intitulado "Luiz Mott: Pedofilia Já!"

O ativista pró-família e escritor Julio Severo também é alvo dos ataques de Mott, embora o endereço publicado como sendo de Severo não esteja correto. Em numerosos artigos em seu blog e num livro intitulado "O Movimento Homossexual", Severo incorreu na ira de Mott ao denunciar a conduta homossexual como imoral de acordo com a Bíblia. Recentemente, ele apareceu na televisão nacional criticando o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva por sua promoção da agenda homossexual no mundo inteiro.

"O Ministério Público da Bahia exigiu que o site Mídia Sem Máscara, que publicou meu artigo… divulgasse informações sobre minha identidade e endereço", Savelli declarou para LifeSiteNews.com.

Agora, Mott publicou o endereço dela, depois que de algum modo misterioso o endereço dela acabou nas mãos dele, e Savelli está preocupada com a segurança dela. "O movimento homossexual é extremamente articulado e forte em minha cidade e não seria prudente da minha parte ignorar a possibilidade real de algum tipo de atentado contra mim ou contra os meus familiares", disse ela.

O artigo de Savelli sobre Mott cita um artigo escrito por Mott, "Meu Moleque Ideal", que indica uma preferência por pederastia. No artigo, Mott declara abertamente que, "no meu caso, para dizer a verdade, se pudesse escolher livremente, o que eu queria mesmo não era um homem e sim um meninão. Um 'efebo' do tipo daqueles que os nobres da Grécia antiga diziam que era a coisa mais fofa e gostosa para se amar e foder".

Além disso, num artigo publicado no site dele, Mott escreve que "na minha opinião, o tabu e a repressão das relações sexuais entre adultos e jovens são apoiados por dois preconceitos, de que o sexo tem uma idade legal específica para se iniciar e de que todo relacionamento entre alguém mais velho e alguém mais jovem sempre implica violência e repressão. Estudos comprovam que ainda no útero o bebê já tem ereção…" (veja cobertura anterior de LifeSiteNews em http://www.lifesitenews.com/ldn/2007/jul/07073011.html).

O novo ataque de Mott, que aparece em seu site em http://br.geocities.com/luizmottbr/cronica6.html, essencialmente afirma que pelo fato de que ele realmente não foi condenado pelo crime de pedofilia, é difamação comentar que os textos dele descaradamente defendem a prática.

Além de Savelli e Severo, vários outros conhecidos ativistas pró-família são alvos do texto, inclusive Eliezer de Mello Silveira, advogado do Centro Apologético Cristão de Pesquisas, Rozangela Justino, psicóloga que realiza terapia reparativa para homossexuais que desejam mudar sua orientação, e Olavo de Carvalho, filósofo brasileiro que hoje vive nos Estados Unidos e edita a revista eletrônica Mídia Sem Máscara, e que também publicou o texto de Savelli desmascarando Mott. Além do endereço de Savelli, Mott também publicou o endereço de Mello Silveira.

Severo, como Savelli, está ao que tudo indica sendo investigado pela polícia brasileira em resposta às queixas criminais de Mott, registradas no final de 2007 e em janeiro de 2008. De acordo com o registro de IP dos visitantes do blog dele, a polícia acessou o site dele quase 50 vezes em dias recentes.

O texto de Mott e as investigações das autoridades brasileiras são o episódio mais recente numa série de ataques legais e pessoais que estão sendo feitos contra ativistas pró-família no Brasil pelo poderoso movimento homossexual, que goza publicamente apoio e financiamento do governo.

Mott, que é conhecido no Brasil como o "deão" do movimento homossexual, participou da criação do programa "Brasil sem Homofobia" do governo brasileiro. O programa busca promover a aprovação social do homossexualismo e da "não discriminação". O governo do presidente socialista Lula também condecorou Mott com a Medalha da "Ordem do Mérito Cultural".

Mott fez ameaças sutilmente disfarçadas contra o ativista pró-família Julio Severo no passado, falando acerca de condená-lo à "prisão perpétua em Sodoma e Gomorra". Outros homossexuais publicaram ameaças mais explícitas e obscenas contra Severo. Ele permanece escondido dos grupos homossexuais bem como de seus aliados governamentais, os quais ele afirma agirem com impunidade no Brasil e acionam a justiça brasileira contra os cristãos que se opõem ao homossexualismo, muito embora o governo não tenha conseguido passar sua pretendida "lei de homofobia" (C.T. - ou seja, mesmo sem que exista uma lei, o pessoal está "fazendo uso" dela para punir quem não está "cumprindo a mesma"...).

"Lula e seus aliados socialistas têm estado envolvidos em escândalos sérios e eles estão sob sérias acusações, mas ele tem estado praticamente intocável pelos tribunais. Mesmo com leis adequadas contra o que ele tem feito, ele tem dado um jeito de escapar de todas as acusações", Severo declarou para LifeSiteNews.com.

"Não existe nenhuma lei anti-homofobia contra nosso direito de defender os princípios da Bíblia acerca do homossexualismo, mas o mesmo sistema de justiça que vem deixando políticos corruptos escaparem imerecidamente pode me condenar de forma covarde".

Links relacionados:

Blog de Julio Severo: http://juliosevero.blogspot.com

Veja o artigo do blog de Savell Blog acerca Mott:

http://jaelsavelli.blogspot.com/2007/06/luiz-mott-pedofilia-j-enquanto-ainda.html

Blog de Jael Savelli: http://jaelsavelli.blogspot.com

Mídia Sem Máscara: http://www.midiasemmascara.org

Blog da Dra. Rozangela Justino: http://rozangelajustino.blogspot.com

Cobertura anterior de LifeSiteNews:

Homossexuais brasileiros entram com ações legais por crime de ódio contra cristãos brasileiros

http://juliosevero.blogspot.com/2007/11/homossexuais-brasileiros-entram-com-aes.html

Grupos gays brasileiros lançam múltiplas ações legais para silenciar a oposição cristã

http://juliosevero.blogspot.com/2007/08/grupos-gays-brasileiros-lanam-mltiplas.html

Leader of Brazil Homosexual Movement Under Investigation for Pedophilia

http://www.lifesitenews.com/ldn/2007/jul/07073011.html

Fonte: LifeSiteNew

Mitos Sobre o Controle de Armas

Do portal do MOVIMENTO ENDIREITAR
Escrito por Thomas Sowell, 20 de maio de 2008

Professora Joyce Lee Malcolm do Bentley College merece algum tipo de prêmio especial por assumir a tarefa de dizer coisas sensatas sobre um tópico onde o besteirol está profundamente enraizado e fortemente dogmático. No seu recente livro, “Armas e Violência” (n.t.: “Guns and Violence”), a professora Malcolm examina a história das armas, das leis antiarmas e dos crimes violentos na Inglaterra. O que torna isso mais do que um exercício de história é a sua relevância para as atuais controvérsias sobre as leis antiarmas nos EUA.

Os antiarmas fanáticos adoram fazer comparações internacionais altamente seletivas sobre a posse de armas e os índices de homicídio. Mas Joyce Lee Malcolm chama a atenção para os perigos destas comparações. Por exemplo, o índice de homicídios na cidade de Nova Iorque foi por mais de dois séculos cinco vezes superior ao índice de Londres--e durante a maior parte daquele período, nenhuma das duas tinha qualquer tipo de leis antiarmas.

Em 1911, o estado de Nova Iorque instituiu uma das mais severas leis antiarmas dos EUA, enquanto que leis antiarmas mais sérias não apareceram na Inglaterra por quase dez anos. Ainda assim, Nova Iorque continuou a ter um índice de homicídios bem superior ao índice de Londres.

Se estamos falando sério sobre o papel das armas e das leis antiarmas como fatores nos índices de violência nos diferentes países, precisamos então fazer o que a professora de história Malcolm faz: examinar a história das armas e da violência. Na Inglaterra, como ela chama atenção, durante muitos séculos “a taxa de crimes violentos continuou a diminuir de modo marcante durante o período em que a disponibilidade de armas começou a aumentar.”

A Declaração dos Direitos inglesa de 1688 deixou claro que o direito individual à posse de armas é um direito individual que independe do direito coletivo das milícias. Armas estavam amplamente disponíveis tanto para os ingleses quanto para os americanos até após o inicio do século vinte.

As leis antiarmas inglesas também não foram uma resposta a uma crise de homicídios. Durante um período de três anos perto do final do século dezenove “houve somente 59 fatalidades causadas por armas curtas numa população de 30 milhões de indivíduos,” de acordo com a professora Malcolm. “Destes, 19 foram acidentes, 35 suicídios e somente 3 foram homicídios--uma média de um (homicídio) por ano.”

O crescimento do estado intervencionista inglês no início do século vinte incluiu esforços para restringir a posse de armas. Até a primeira guerra mundial, leis antiarmas começaram a restringir a posse de armas. Após a segunda guerra essas restrições cresceram em severidade, e eventualmente desarmaram a população inglesa--ou melhor, a população de bem inglesa.

Foi durante este período de severas restrições à posse de armas que a taxa de crimes em geral, e particularmente a de homicídios, começou a crescer na Inglaterra. “Enquanto o número de armas legais diminuiu, o número de crimes com armas cresceu”, diz a professora Malcolm.

Em 1954 houve somente uma dúzia de assaltos à mão armada em Londres, mas pelos anos 90 este número cresceu cem vezes. Na Inglaterra, assim como nos EUA, perseguições drásticas à posse de armas por pessoas de bem foram acompanhadas por mais suavidade no tratamento dos criminosos. Nos dois países isto acabou sendo a fórmula para um desastre.

Enquanto que a Inglaterra ainda não alcançou o índice de homicídios americano, ela já ultrapassou os EUA nos índices de roubos e furtos. Além disso, em anos recentes o índice de homicídios na Inglaterra tem crescido mesmo sob leis antiarmas ainda mais severas, enquanto que o índice de homicídios americano vem diminuindo enquanto mais e mais estados da união passam a permitir o porte (n.t.: o autor aqui se refere ao ‘porte’ mesmo, i.e., transporte da arma na rua, em geral ocultada)--e passaram a trancafiar mais criminosos.

Em ambos os países, os fatos não tem qualquer efeito sobre os dogmas do fanático antiarmas. O fato de que a maioria das armas usadas para matar pessoas na Inglaterra não foram compradas legalmente não teve qualquer efeito na sua fé nas leis antiarmas de lá, assim como o fato de que a arma do sniper de Washington D.C. não era legal não afetou sua fé nas leis antiarmas daqui.

Na Inglaterra, assim como nos EUA, crimes sensacionais cometidos com armas foram usados politicamente para promover o combate a posse de armas por cidadãos de bem, sem se falar nada sobre os criminosos. Americanos fanáticos pela lei Brady não dizem nada sobre o fato de que o homem que atirou no James Brady e que tentou matar o presidente Ronald Reagan já está andando nas ruas sob licença.

***

Falar sobre fatos com os fanáticos antiarmas só vai irritá-los. Mas o resto de nós precisa saber os fatos. Mais que isso, precisamos saber que muito daquilo que os antiarmas chamam de “fatos” não agüenta um exame minucioso.

O grande dogma dos antiarmas é que lugares com as mais severas leis antiarmas têm índices mais baixos de homicídio e de outros crimes cometidos com armas. Como eles provam isso? Simples. Eles fazem comparações de lugares onde isto acontece e ignoram todas as comparações onde o oposto ocorre.

Fanáticos antiarmas comparam os EUA com a Inglaterra para mostrar que o índices de homicídios são menores em lugares onde as restrições a posse de armas são mais severas. Mas você poderia também comparar a Suíça com a Alemanha, a Suíça tendo um índice de homicídio menor do que o índice alemão apesar de ter, percentualmente, uma população três vezes mais armada. Outros países onde, percentualmente, a população é altamente armada e o índice de homicídios é baixo são Israel, Nova Zelândia e Finlândia.

Dentro dos EUA, as zonas rurais têm populações bem armadas e índices de homicídios baixos; a população branca está mais bem armada percentualmente do que a população negra e tem um índice menor de homicídios. No país (n.t.: EUA) como um todo, o percentual da população que possui armas curtas dobrou próximo ao final do século vinte enquanto que o índice de homicídios caiu. Mas tais fatos não são mencionados pelos fanáticos antiarmas nem pela mídia esquerdista.

Outro dogma entre os que apóiam leis antiarmas é que a posse de uma arma em casa, para auto-defesa, é desnecessária e só aumenta suas chances do dono se ferir ou morrer. Sua melhor saída, de acordo com este dogma, é não oferecer qualquer resistência ao invasor.

Pesquisas acadêmicas dizem o contrário. Pessoas que não resistiram foram feridas com o dobro da freqüência daquelas que resistiram com uma arma. Aquelas que resistiram sem uma arma obviamente são as que foram feridas com maior freqüência.

Tais fatos são simplesmente ignorados pelos fanáticos antiarmas. Eles preferem citar um estudo publicado há alguns anos atrás no New England Journal of Medicine que já foi demolido por vários pesquisadores. De acordo com este desacreditado estudo, pessoas com armas em casa tinham maiores chances de serem mortas.

Como chegaram a esta conclusão? Eles pegaram as pessoas assassinadas em casa, averiguaram quantas (percentualmente) tinham armas em casa, e então fizeram uma comparação com pessoas que não foram mortas em casa.

Usando a mesma lógica você poderia demonstrar que pessoas que contratam guarda-costas aumentam as chances de serem assassinadas. Obviamente pessoas que contratam guarda-costas já se sentem ameaçadas, mas isso significa que os guarda-costas são a razão da ameaça?

Raciocínio similarmente ilógico já foi usado contando quantos invasores foram mortos por residentes armados e então comparando este número com o número de residentes mortos pela arma mantida em casa.

A maioria dos usos de armas em auto-defesa--tanto em casas quanto nas ruas--não envolve um disparo. Quando a potencial vítima puxa a arma, o bandido em geral tem cérebro o suficiente para desistir do crime. Mas as vidas salvas desta maneira não são contadas.

Pessoas mortas em casa por membros da família são extremamente atípicas. A vasta maioria destas vítimas já chamou a polícia em casa devido à violência doméstica, e mais da metade chamou a polícia várias vezes. Os assassinos nestes casos não são pessoas normais que se irritaram quando uma arma estava por perto.

Também na maioria dos casos não são “crianças” mortas à bala meros nenéns que encontraram uma arma municiada. A maioria destas “crianças” são adolescentes membros de gangues que se matam deliberadamente.

De fato algumas crianças pequenas morrem acidentalmente pelo manuseio de uma arma em casa--mas este número é menor do que o número de crianças que se afogam em banheiras. Alguém está propondo a proibição de banheiras? Além disso, durante os anos o número de acidentes fatais com armas caiu enquanto que o estoque de armas aumentou em algumas dezenas de milhões de armas (n.t.: nos EUA).

A maioria dos argumentos dos antiarmas são castelos de areia.

***

A maioria das pessoas a favor de leis antiarmas apóiam tais leis porque acreditam que elas (as leis) vão reduzir o número de mortes cometidas com armas de fogo. Tais pessoas não são o problema. Suas opiniões podem mudar quando elas compreendem que os fatos são bem diferentes daquilo que elas imaginavam ou foram levadas a imaginar.

O problema é com tipos diferentes de pessoas, em geral em posições de liderança, cujo apoio a leis antiarmas é forte o suficiente para se sobrepor aos fatos. Quando o estudo empírico de John Lott sobre os efeitos das leis antiarmas mostrou que a posse de armas tende na média a diminuir a criminalidade, em particular os homicídios, ele ofereceu uma cópia do estudo a um membro de grupo pró leis antiarmas, mas ela se recusou a ver o estudo.

Mais tarde, quando o estudo foi publico em um livro chamado “Mais Armas, Menos Crimes” (n.t.: “More Guns, Less Crime”), a ABC News entrou em contato com esta mesma mulher para saber seus comentários e ela descreveu o estudo como “defeituoso”. Quando Lott ligou para ela para perguntar como ela poderia descrever o estudo como defeituoso sem tê-lo lido, ela bateu o telefone na cara dele.

Claramente os fatos não são cruciais para esta defensora das leis antiarmas--ou para muitos outros fanáticos. Nem pode a lista de pessoas pró e contra leis antiarmas ser explicada pelos fatos igualmente disponíveis para pessoas em todas as posições do espectro ideológico, afinal os esquerdistas lutam por leis antiarmas mais restritas e os liberais (n.t.: “liberais” aqui no sentido clássico, não no atual sentido americano) resistem.

Enquanto o estudo de John Lott é talvez o mais conhecido mostrando que a maior disponibilidade de armas diminui a criminalidade, outros estudos com conclusões semelhantes são “À Queima-Roupa” (n.t.: “Pointblank”), por Gary Kleck, e o mais recente livro “Armas e Violência” (n.t.: “Guns and Violence”), por Joyce Lee Malcolm.

E os estudos do outro lado do debate? Dois amplamente divulgados são um artigo que saiu no New England Journal of Medicine em 1993 e um livro publicado em 2000 chamado “Armando a América” (n.t.: “Arming America"), sobre a história da posse de armas neste país (EUA).

O artigo do jornal acadêmico de medicina alegava que armas em casa aumentam as chances de violência e morte. Isto foi baseado numa comparação entre pessoas que foram mortas em casa com uma amostra de pessoas similares na população. Aqueles que foram mortos em casa tinham armas em casa com maior freqüência.

O que é realmente estranho sobre este artigo num jornal de medicina é que ele segue a mesma linha de raciocínio dos que cometem a falácia de julgar hospitais pelo índice de óbitos. As pessoas que vão para os hospitais estão sob maior risco de morte do que as pessoas que não vão. Isto torna os hospitais perigosos? Ou mostra que as pessoas que vão para os hospitais já estão sob maior risco?

E de fato, o índice de óbitos num dos melhores hospitais do mundo pode ser maior do que o índice de um hospital local porque as pessoas com problemas médicos mais complicados, em geral, procuram hospitais com os melhores especialistas e os melhores equipamentos.

Da mesma forma que seria falacioso assumir que pessoas que procuram diferentes hospitais estão sob o mesmo risco de saúde, é falacioso também assumir que as pessoas que decidiram manter uma arma em casa estão inicialmente sob tanto risco de vida quanto as pessoas que decidiram não manter uma arma. Algumas eram criminosos que foram mortos pela polícia. Uma comparação de coisas diferentes não prova nada.

O mais recente livro antiarmas, por Michael Bellesiles da Emory University, recebeu abundantes elogios em órgãos da intelligentsia esquerdista como o jornal New York Times e o New York Review of Books, além de um prestigioso prêmio de história. Aí alguns pesquisadores começaram a verificar as evidências do autor.

O resultado final foi a renúncia do professor Bellesiles após uma investigação da sua pesquisa levantar dúvidas quanto a sua “integridade acadêmica”. Mas é pouco provável que isto barre a citação desta pesquisa pelos antiarmas. (n.t.: O prêmio de história também foi revogado e o livro não foi mais impresso.)

Fatos não são o ponto central para os fanáticos antiarmas, que tipicamente compartilham a visão esquerdista do mundo na qual sua sabedoria e virtude superiores precisam ser impostas sobre os outros, seja em relação às armas, ao meio ambiente ou a outros assuntos.

Quando John Lott perguntou à ativista antiarmas se ela gostaria de dar uma olhada nos fatos reunidos pelo seu estudo, ele deve ter imaginado que a questão era meramente a busca da melhor política pública. Mas o que estava em jogo era toda uma visão da sociedade e o sentido de vida da ativista. Não foi à toa que ela não quis correr o risco de encarar os fatos.

Publicado originalmente no site Townhall.com, 27 de Novembro de 2002

O porquê apoiamos MacCain

Do blog MOVIMENTO ORDEM E VIGÍLIA CONTRA A CORRUPÇÃO

Candidato republicano diz que, se for eleito, manterá embargo e perseguirá cubanos envolvidos em crimes

“Chamar de reformas as pequenas mudanças econômicas introduzidos pelo presidente cubano, Raúl Castro, soa bastante cínico aos presos políticos que enchem as prisões cubanas" e aos "milhões que sofrem com a pobreza e a repressão na ilha", declarou.

Ao referir-se ao embargo comercial dos Estados Unidos contra Cuba, McCain assinalou que, se for eleito, seu governo "proporcionará mais assistência moral e material aos ativistas que valentemente desafiam o regime a cada dia". "Meu Departamento de Justiça perseguirá vigorosamente os funcionários cubanos envolvidos em assassinatos de americanos, tráfico de drogas e outros crimes", apontou. "Que ninguém se engane: Cuba está destinada a ser livre", exclamou o senador pelo Arizona.

McCain se comprometeu ainda a "não esperar de forma passiva a chegada da liberdade e da democracia a Cuba". Para isso, afirmou que irá se opor frontalmente às "aspirações do castrismo de dar refúgio aos fugitivos da Justiça dos EUA
". Ele pediu ainda aos democratas que adotem uma posição "firme e similar à sua", e atacou o pré-candidato Barack Obama, por sua "mudança de critério" a respeito de Cuba.

"O senador Obama mudou agora sua postura, e passou a dizer que é partidário somente da suavização do embargo a Cuba, e não de sua suspensão, como expressava há alguns anos", criticou. "Ele (Obama) quer, além disso, sentar-se (para dialogar), sem condições prévias, com (o presidente cubano) Raúl Castro", indicou o candidato republicano, que afirmou que essa decisão enviaria a "pior mensagem possível aos ditadores cubanos".
]
"Deveríamos dar esperanças ao povo cubano e não ao regime de Raúl", finalizou, acrescentando que se chegar à Casa Branca, "pressionará o regime de Cuba para que liberte todos os prisioneiros políticos de forma incondicional".
O Estado de São Paulo

COMENTÁRIO

O candidato republicano à presidência dos USA, McCain, caso ganhe as eleições, ele terá pela frente, na AL, um bando de “líderes” cínicos, apoiadores de terroristas e dependentes do dinheiro das máfias das drogas que financiaram, no caso de muitos, suas campanhas à presidência.

A maioria deles compartilha dos ideais cubanos de transformar a AL num continente vermelho. Certamente, que o candidato republicano deve saber que o problema não se resume apenas nas figuras mentecaptas de Hugo Chávez e Evo Morales.

O Lula da Silva segue a mesma cartilha do Foro de São Paulo e está implantando sua ditadura sindical no Brasil, armando seu pseudo-exército com os movimentos, ditos sociais, estudantes da UNE, além do feroz aparelhamento do Estado.

Obviamente, que nosso Blog do MOVCC (C.T. - e o blog Cavaleiro do Templo também) apóia o partido republicano pela postura e pela visão de McCain. Acreditamos que a AL ainda pode ter alguma chance de não afundar de vez, se McCain chegar à presidência.

Ao contrário de Obama, que tem tudo para dar o pior dos mundos aos americanos. O que esperar de um homem ressentido e complexado, cuja personalidade já foi descrita pelos melhores psicanalistas como um homem arrogante e cheio de rancores. Ele sofre dos mesmos males dos nossos tirantes latinos. Seria um desastre geral.

É importante que o povo americano pense muito antes de dar um voto ao terror. Por
Gabriela/Gaucho

Presidente Uribe rejeita proposta de criar “aliança militar do sul"

Do blog MOVIMENTO ORDEM E VIGÍLIA CONTRA A CORRUPÇÃO
Os 12 mandatários da América do Sul estarão reunidos em Brasília para a reunião que deverá institucionalizar a União das Nações Sul-Americanas (Unasur). O Celso Amorim (Defesa), disse que o conselho poderá ser lançado já na sexta-feira (23), durante a reunião constitutiva.

A Colômbia defenderá sua rejeição ao grupo. A criação de uma instância para complementar a indústria bélica da região, coordenar exercícios militares conjuntos e intercambiar efetivos de segurança entre outras coisas, são assuntos de muita expectativa e provavelmente irão gerar discórdia durante a reunião.

O presidente Uribe confirmou ontem pela rádio RCN radio, que "a Colômbia tem dificuldades para participar" (da UNASUR), porque acredita que a OEA cumpre esse propósito, além do que "nós temos o problema do terrorismo que nos obriga a ser muito cuidadosos nas tomadas de decisões".

O Brasil historicamente não mantém uma lista de organizações terroristas e resiste às pressões da Colômbia para classificar as Farc como tal. Já Hugo Chávez tem defendido dar um status de "beligerância" à guerrilha de esquerda. O colombiano disse ainda que já havia informado a Jobim que não entraria no conselho durante a visita do brasileiro a Bogotá, em abril. Segundo ele, a mesma negativa foi expressa ao presidente Lula da Silva durante a cúpula de Lima, na semana passada.

"O modelo de desenvolvimento da Colômbia não agrada alguns governos", que "pensam que o modelo correto de desenvolvimento é o modelo da hostilidade, de reviver monopólios estatais como únicos instrumentos de prosperidade". O mandatário colombiano disse ainda: “temos um modelo que prima por construir a confiança em nosso país e, por isso, estamos em dificuldades com países que tiveram uma postura, eu diria, muito política frente às FARC, enquanto nós temos uma postura de derrotar totalmente o terrorismo".


CHÁVEZ CONTRA-ATACA


As declarações de Uribe geraram reação do presidente venezuelano Hugo Chávez. "Uribe diz que prefere a Organização dos Estados Americanos (OEA), mas já sabemos o porquê, mas respeitamos o seu direito. (...) Lá estão os que querem continuar sendo lacaios indignos do império americano. Nós estamos dispostos a ser livres, soberanos e dignos", disse, em cadeia nacional obrigatória de rádio e TV.

Outro ponto: Uribe também recusou o convite do Lula da Silva para que a Colômbia presidisse o novo bloco devido à crise com seus colegas do Equador e Venezuela.

O certo é que este encontro em Brasília, que busca vida jurídica para a UNASUR, acontece justamente num momento que está marcado por diferenças ideológicas dos mandatários.


A BASE DOS EUA


Outro tema polêmico que envolve os países andinos em matéria de Defesa é a possível transferência da base militar norte-americana de Manta, no Equador, para a Colômbia, já que o presidente equatoriano, Rafael Correa, não renovará a licença para a base, que vence em 2010. O Uribe disse que essa guarnição não pode causar provocações aos vizinhos. "Nada que a Colômbia faça para derrotar o terrorismo com o apoio dos Estados Unidos, será desafiante para algum de nossos vizinhos", afirmou o mandatário. Fontes: Da Redação política do

El Tiempo e do Noticiero Digital.

Tradução – Arthur do MOVCC.


A escória do mundo - comunistas

Do portal do DIÁRIO DO COMÉRCIO
Por Olavo de Carvalho em sexta-feira, 23 de maio de 2008

Vou resumir aqui umas verdades óbvias e bem provadas, que uma desprezível convenção politicamente correta proíbe como indecentes. Todo comunista, sem exceção, é cúmplice de genocídio, é um criminoso, um celerado, tanto mais desprovido de consciência moral quanto mais imbuído da ilusão satânica da sua própria santidade. Nenhum comunista merece consideração, nenhum comunista é pessoa decente, nenhum comunista é digno de crédito. São todos, junto com os nazistas e os terroristas islâmicos, a escória da espécie humana. Devemos respeitar seu direito à vida e à liberdade, como respeitamos o dos cães e das lagartixas, mas não devemos lhes conceder nada mais que isso. E seu direito à vida cessa no instante em que atentam contra a vida alheia.

Nos anos 60 e 70, a guerrilha brasileira não foi nenhuma epopéia libertária, foi uma extensão local da ditadura cubana que, àquela altura, já tinha fuzilado pelo menos dezessete mil pessoas e mantinha nos cárceres cem mil prisioneiros políticos simultaneamente, número cinqüenta vezes maior que o dos terroristas que passaram pela cadeia durante o nosso regime militar, distribuídos ao longo de duas décadas, nenhum por mais de dois anos – e isto num país de população quinze vezes maior que a de Cuba. Nossos terroristas recebiam dinheiro, armas e orientação do regime mais repressivo e assassino que já houve na América Latina, e ainda tinham o cinismo de apregoar que lutavam pela liberdade.

Agora que estão no poder, enchem-se de verbas públicas e justificam a comedeira alegando que o Estado lhes deve reparações. O dinheiro do Estado é do povo brasileiro e o povo brasileiro não lhes deve nada. Eles é que devem aos filhos e netos daqueles que suas bombas aleijaram e seus tiros mataram.

Perguntem aos cidadãos, nas ruas: O senhor, a senhora, acham que têm uma dívida a pagar aos terroristas, pelo simples fato de que a violência deles foi vencida pela violência policial? O senhor, a senhora, acham justo que o Estado lhes arranque impostos para enriquecer aqueles que se acham vítimas injustiçadas porque o governo matou trezentos deles enquanto eles só conseguiram, coitadinhos, matar a metade disso ? Façam uma consulta, façam um plebiscito. A nação inteira responderá com o mais eloqüente não já ouvido no território nacional.

É claro que os crimes que esses bandidos cometeram não justificam nenhuma barbaridade que se tenha feito contra eles na cadeia. Mas justifica que estivessem na cadeia, embora tenham ficado lá menos tempo do que mereciam. E justifica que, surpreendidos em flagrante delito e respondendo à bala, fossem abatidos à bala. Mas eles não acham isso. Acham que foi um crime intolerável o Estado ter armado uma tocaia para matar o chefe deles, Carlos Marighela, confessadamente responsável por atentados que já tinham feito várias dezenas de vítimas inocentes; mas que, ao contrário, foi um ato de elevadíssima justiça a tocaia que montaram para assassinar diante da mulher e do filho pequeno um oficial americano a quem acusavam, sem a mínima prova até hoje, de “dar aulas de tortura”.

Durante a ditadura, muitos direitistas e conservadores arriscaram vida, bens e reputação para defender comunistas, para abrigá-los em suas casas, para enviá-los ao exterior antes que a polícia os pegasse. Não há, em toda a história do último século, no Brasil ou no mundo, exemplo de comunista que algum dia fizesse o mesmo por um direitista. Sim, os comunistas são "diferentes" da humanidade normal. São diferentes porque se acham diferentes. São inferiores porque se acham superiores. São a escória porque se acham, como dizia Che Guevara, “o primeiro escalão da espécie humana”.

Eles têm, no seu próprio entender, o monopólio do direito de matar. Quando espalham bombas em lugares onde elas inevitavelmente atingirão pessoas inocentes, acham que cumprem um dever sagrado. Quando você atira no comunista armado antes que ele o mate, você é um monstro fascista. Por isso é que acham muito natural receber indenizações em vez de pagá-las às vítimas de seus crimes. Quem pode esperar um debate político razoável com pessoas de mentalidade tão deformada, tão manifestamente sociopática?

Um comunista honesto, um comunista honrado, um comunista bom, um comunista que por princípio diga a verdade contra o partido, um comunista que sobreponha aos interesses da sua maldita revolução o direito de seus adversários à vida e à liberdade, um comunista sem ódio insano no coração e ambições megalômanas na cabeça, é uma roda triangular, um elefante com asas, um leão que pia em vez de rugir e só come alface.

Não existiu, não existe hoje, não existirá nunca.