Por Patrícia Campos Mello, Terça-Feira, 22 de Julho de 2008
Senador republicano diz que, se eleito, mudará a política para a América Latina
O Brasil tem "um papel de liderança a desempenhar na América Latina", em meio a "tendências perturbadoras" como o "socialismo antiamericano" da Venezuela e a ação das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Essa é a opinião do candidato republicano à presidência dos EUA, John McCain, que respondeu, via e-mail, a perguntas do Estado.
"Existem tendências perturbadoras na região, como o socialismo antiamericano de Hugo Chávez e as sucessivas tentativas das Farc de solapar a segurança e a democracia na Colômbia. Diante dessas tendências, o Brasil representa algo totalmente diferente - um país bem-sucedido com um futuro brilhante", escreveu McCain.
O republicano ressaltou a possibilidade de uma parceria com os EUA. "(O Brasil está) comprometido com valores que compartilhamos, incluindo respeito aos direitos humanos, expansão da liberdade, desenvolvimento econômico e engajamento internacional respeitando as regras", disse. "Esse é o tipo de liderança que a América deveria acolher no hemisfério."
McCain diz que, se vencer as eleições, apoiará o aumento da participação do País em instituições internacionais, "incluindo o G-8 e uma potencial Liga das Democracias", mas não se compromete a apoiar a inclusão do Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU. A Liga das Democracias seria uma aliança entre grandes democracias destinada a se contrapor a regimes autoritários como China e Rússia.
Diferentemente dos democratas, (C.T. - leia-se BARACK HOUSSEIN OBAMA (para quem não sabe, HOUSSEIN, de SADDAM HOUSSEIN, é sobrenome MESMO do Barack Obama, não é brincadeira minha ou dos outros blogs não)) o senador enfatiza a importância da liberalização do comércio na região: "Trabalharei duro para derrubar as barreiras ao comércio e investimento." McCain já disse inúmeras vezes que quer acabar com a tarifa de importação sobre o etanol e eliminar o subsídio ao etanol de milho americano. O democrata Barack Obama defende a cooperação energética com o Brasil, mas não quer acabar com a tarifa nem com o subsídio. "Precisamos reformar a política de apoio ao açúcar nos EUA, que mantém os preços artificialmente altos, e eliminar a tarifa de US$ 0,54 por galão sobre etanol importado. Isso vai ajudar a reduzir a dependência dos EUA do petróleo e ajudar a construir uma indústria de etanol viável no país", disse McCain. "Pretendo desenvolver políticas agrícolas que permitam aos agricultores nos dois países terem igualdade competitiva." No mês passado, McCain disse que a política externa americana deve concentrar-se na guerra ao terror.
"Enquanto dedicamos nossa energia a outras regiões, novas e perigosas forças ocuparam espaços (na América Latina). Chávez tem usado a fachada da legitimidade eleitoral para estabelecer uma ditadura de partido único na Venezuela; ele deu novo fôlego ao decadente regime dos Castros em Cuba, aliou-se ao Irã e outros inimigos dos EUA e apoiou forças populistas e antiamericanas no hemisfério. Enquanto os EUA estavam ocupados em outros lugares, a China lançou uma ofensiva diplomática e econômica na região, com intenções e resultados incertos. E há entre alguns latino-americanos crescente rejeição às democracias de livre mercado", disse. "Se eu for eleito, os EUA lançarão uma nova política para a região, com base na paz e segurança, prosperidade, democracia e liberdade e respeito mútuo."
"Existem tendências perturbadoras na região, como o socialismo antiamericano de Hugo Chávez e as sucessivas tentativas das Farc de solapar a segurança e a democracia na Colômbia. Diante dessas tendências, o Brasil representa algo totalmente diferente - um país bem-sucedido com um futuro brilhante", escreveu McCain.
O republicano ressaltou a possibilidade de uma parceria com os EUA. "(O Brasil está) comprometido com valores que compartilhamos, incluindo respeito aos direitos humanos, expansão da liberdade, desenvolvimento econômico e engajamento internacional respeitando as regras", disse. "Esse é o tipo de liderança que a América deveria acolher no hemisfério."
McCain diz que, se vencer as eleições, apoiará o aumento da participação do País em instituições internacionais, "incluindo o G-8 e uma potencial Liga das Democracias", mas não se compromete a apoiar a inclusão do Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU. A Liga das Democracias seria uma aliança entre grandes democracias destinada a se contrapor a regimes autoritários como China e Rússia.
Diferentemente dos democratas, (C.T. - leia-se BARACK HOUSSEIN OBAMA (para quem não sabe, HOUSSEIN, de SADDAM HOUSSEIN, é sobrenome MESMO do Barack Obama, não é brincadeira minha ou dos outros blogs não)) o senador enfatiza a importância da liberalização do comércio na região: "Trabalharei duro para derrubar as barreiras ao comércio e investimento." McCain já disse inúmeras vezes que quer acabar com a tarifa de importação sobre o etanol e eliminar o subsídio ao etanol de milho americano. O democrata Barack Obama defende a cooperação energética com o Brasil, mas não quer acabar com a tarifa nem com o subsídio. "Precisamos reformar a política de apoio ao açúcar nos EUA, que mantém os preços artificialmente altos, e eliminar a tarifa de US$ 0,54 por galão sobre etanol importado. Isso vai ajudar a reduzir a dependência dos EUA do petróleo e ajudar a construir uma indústria de etanol viável no país", disse McCain. "Pretendo desenvolver políticas agrícolas que permitam aos agricultores nos dois países terem igualdade competitiva." No mês passado, McCain disse que a política externa americana deve concentrar-se na guerra ao terror.
"Enquanto dedicamos nossa energia a outras regiões, novas e perigosas forças ocuparam espaços (na América Latina). Chávez tem usado a fachada da legitimidade eleitoral para estabelecer uma ditadura de partido único na Venezuela; ele deu novo fôlego ao decadente regime dos Castros em Cuba, aliou-se ao Irã e outros inimigos dos EUA e apoiou forças populistas e antiamericanas no hemisfério. Enquanto os EUA estavam ocupados em outros lugares, a China lançou uma ofensiva diplomática e econômica na região, com intenções e resultados incertos. E há entre alguns latino-americanos crescente rejeição às democracias de livre mercado", disse. "Se eu for eleito, os EUA lançarão uma nova política para a região, com base na paz e segurança, prosperidade, democracia e liberdade e respeito mútuo."
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