Da Redação, segunda-feira, 30 de junho de 2008
Pesquisa Ibope revela ainda que o pessimismo com a inflação no 2º semestre é o pior da série
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A política econômica do governo para reduzir a pressão de alta sobre a inflação tem sido a elevação da Selic, a taxa básica de juros da economia, que desde março já subiu 1 ponto porcentual - de 11,25% para 12,25% ao ano. A pesquisa mostrou, portanto, que a aprovação à atual taxa de juros caiu de 39% para 31%.
Pessimismo com inflação é o maior da série histórica do Ibope
A população também está pessimista quanto à eficácia do aumento de juros no combate à inflação. A pesquisa mostra que 65% dos entrevistados acreditam que os preços vão aumentar muito no segundo semestre - é o maior patamar da série histórica do Ibope - e apenas 12% acreditam que ela diminuirá. Para 18%, a inflação não mudará nos seis próximos meses.
A pesquisa mostrou que a expectativa de aumento da inflação é o principal motivo de preocupação de todos os entrevistados. Isso influiu, segundo o diretor da CNI, Marco Antonio Guarita, no aumento da percepção pessimista da população em relação ao desemprego e à renda - dois itens que causam impacto direto na vida das pessoas.
A apuração do Ibope mostra também que a aprovação no combate ao desemprego caiu de 55% para 52%, enquanto a desaprovação subiu de 41% para 45%. No campo econômico, outro aspecto negativo foi a queda na aprovação sobre impostos - de 35% para 31% - e a desaprovação subiu de 60% para 63%.
O pessimismo atinge também as perspectivas sobre o desemprego. Subiu de 42% para 52% o total de entrevistados que acreditam que o desemprego aumentará muito no segundo semestre. Apenas 24% acreditam em queda do desemprego e para 21% os números do desemprego continuaram estáveis nos seis próximos meses.
O fato é que a pesquisa revelou que o brasileiro está percebendo mudanças no horizonte da economia, sobretudo em relação à inflação. Guarita diz, porém, que ainda é recente a expectativa das pessoas em relação à alta da inflação e que isso não teria influenciado a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na pesquisa, a avaliação negativa do governo passou de 11%, registrados em março, para 12% em junho, e a desaprovação ao presidente subiu de 22%, registrados em março, para 24%, em junho.
Os dados são da pesquisa Ibope, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e apresentada nesta segunda-feira. O Ibope entrevistou 2002 pessoas em 141 municípios entre os dias 22 e 23 de junho. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.
Comentário do Cavaleiro do Templo: estes dados mostram o que Olavo de Carvalho fala a algum tempo: o brasileiro é DINHEIRISTA e SEXISTA. Só pensa em dinheiro e sexo. Para nós, apenas se mexerem no nosso bolso ou se nos castrarem é que a coisa fica ruim. Termos 50 mil mortes por ano não mexe com a população NEM FAZ A POPULARIDADE DO PRESIMENTE CAIR. A existência do FORO DE SÃO PAULO, entidade criada por LULA e as FARC também não afeta a vida do brasileiro. O MST fazer o que quer também não causa espanto. Pelo menos espero que com a alta da inflação, reflexo de políticas de um governo de ineptos (todo este governo é, de cima até embaixo), o brasileiro fique pelo menos chateado com o LULA-LAU.
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