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sábado, 19 de maio de 2012

#naopisenaminhafemelissa

 

IN MULIERIBUS

sexta-feira, 18 de maio de 2012

#naopisenaminhafemelissa

naopisenaminhafemelissa

O mal desse país é a falta de empatia. Empatia é o “colocar-se no lugar do outro”. Sim, porque só mesmo quem não consegue compreender o que sentem os católicos ao verem seus símbolos e imagens sagradas serem utilizadas de modo profano, para servir de cenário para uma modelo em poses sensuais vender sandália, pode achar bonita e normal essa campanha, que se chama “plastic dreams” e tem Alessandra Ambrosio como estrela.

Se você entrou aqui, viu isso e achou que não tem nada de mais, que estamos fazendo tempestade em copo d´água, veja bem: você tem esse direito, à sua opinião. Tem direito de achar ridículo – há quem ache que ridículo é usar sandália de plástico! – mas nem você nem a agência publicitária e nem a Melissa têm o direito a vilipendiar a minha fé, os objetos de culto e de veneração católica.

A campanha é composta de várias peças, não somente esta acima, mas não postarei os links para não dar o que eles querem de mão beijada: “ibope”.

Melissa era uma marca querida para mim, com lembranças da minha infância, mas depois dessa, não comprarei mais qualquer produto da marca, e incentivarei minhas amigas e meus contatos virtuais a também abrirem mão da marca, pois ela não respeita suas clientes católicas.

Denunciei ao CONAR e também nas mídias sociais com o mote (hashtag) abaixo:

#naopisenaminhafemelissa

Mulher Católica, você também é chamada a se manifestar ! Não deixe ninguém pisar na sua fé!

O problema da verdade, com professor Orlando Fedeli - MONTFORT

 

Enviado por MontfortAC em 06/08/2011

A Montfort - Associação Cultural (www.montfort.org.br), no contexto do Projeto Legado Montfort (www.legadomontfort.com.br), está gravando e disponibilizando gratuitamente na internet uma série de vídeo-aulas para o aprofundamento da formação dos católicos de língua portuguesa. Esse projeto, no entanto, conta com sua ajuda para se financiar. Por favor, não deixe de nos fazer uma pequena doação. Mais informações em: www.legadomontfort.com.br.

“GUERRA É PAZ,” “LIBERDADE É ESCRAVIDÃO,” “IGNORÂNCIA É FORÇA”

 

BLOG DO HEITOR DE PAOLA


MINITRUE & MINILUV

Publicado em 18 de maio de 2012 por heitor

Então, pois, o impotéce aconsível: o que Graça Salgueiro, incansável estudiosa dos lances revolucionários do Foro de São Paulo – que obviamente, não existe, segundo a sapiência de alguns próceres liberais – contra as Forças Armadas nos países da Iberoamérica vinha advertindo, sem resultados, aos militares brasileiros, aí está: criada e instalada a “Comichão da Verdade” para investigar os “crimes da ditadura”. Fui testemunha de como Graça foi tratada com desdém inúmeras vezes: ora, uma baixinha nordestina vir dar lições aos poderosos milicos do Brasil! Isto é impossível no Brasil! Blogueiros tucanos que adoram ser chamados de “rei” desdenharam! Aqui é impossível, e o impossível não acontece! Mas o impotéce aconsível, senhores! E com o vergonhoso aplauso dos chefetes atuais da “ativa” (ou passiva?): os quatro comandantes (de quê?) estavam na reunião e aplaudiram sem grandes pejos à criação no Ministério da Verdade (MINIVER, em Novilíngua), baseado nos princípios do “amor à verdade” com direito a chororôs da Presidenta e aplausos efusivos do Príncipe dos sociólogos imbecilóides, de um sorridente idiota “filhote da ditadura” e de um dos titios e dos maiores beneficiários da dita (dura ou mole!), criador de marinbondos fogáceos!

Está oficialmente instalado o MINIVER e os investigados serão entregues aos cuidados do MINIAMOR  (Minitrue & Miniluv, em Newspeak, Novilíngua de 1984, apud Orwell). Como se sabe  o mundo de Orwell estava dividido em três potências em constante guerras entre si. Numa delas, Oceania, tinha-se estabelecido o Ingsoc (de English Socialism) cujo “Partido Interno” dominava o país do Partido Externo e os proles (os proletários, que nem identidade possuíam). A dominação era exercida por quatro Ministérios: da Verdade, do Amor, da Abundância e da Paz. Na sede do primeiro estavam as palavras

“GUERRA É PAZ,” “LIBERDADE É ESCRAVIDÃO,” “IGNORÂNCIA É FORÇA”,

demonstrando claramente qual era – e é agora, aqui entre nós – o verdadeiro sentido da palavra verdade. Em Novilíngua quem tentar expressar a verdade que se conhece – o terrorismo e a guerrilha que queriam dominar o país transformando-o numa Cuba de dimensões continentais – incorre numa opinião heterodoxa. Dizer que aqueles, inclusive os que hoje ocupam altos cargos, são criminosos que merecem também ser investigados, é impensável: seria como dizer que o Grande Irmão é imbom, forma compacta de dizer que é mau. Quem sequer pensa nisto incorre numa crimidéia, comete o terrível crimepensar!

No entanto, o erro de Orwell foi acreditar que o fascismo que observava seria sempre assim, terrível e assustador. Como disse Jonah Goldberg (Liberal Fascism) quando o novo fascismo chegar não haverá botas atropelando pessoas nem balas matando, mas belas palavras de amor e proteção contra as quais quem se insurgir é um mal agradecido e rancoroso. Tudo será feito por e com amor ao próximo. Orwell não se deu conta de que a lavagem cerebral gramciana já estava em plena atividade.

Assim é o novo Miniamor, para onde serão entregues os milicos que enfrentaram de armas na mão ladrões, terroristas e guerrilheiros expondo suas próprias vidas e de seus familiares e ora se vêm abandonados por seus pares da passativa (seria sssim assim emNovilíngua?). Ora, afirma chorosa a Presidenta, só queremos descobrir a verdade e proteger os familiares dos caídos em combate que ainda não conseguiram enterrá-los. “Não nos move nenhum desejo de vingança”, somos só paz e amor!

Mas, cuidado com a Sala 101 do Miniluv, onde se encontra “a pior coisa do mundo”!

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sexta-feira, 18 de maio de 2012

Inscrições abertas para a Conferência: ONU X Cristianismo – Tolerância ao aborto e ideologia de gênero são ingredientes de uma nova religião universal

 

SENTIR COM A IGREJA

sexta-feira, 18 de maio de 2012

 


No próximo dia 23 de maio, o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira vai promover mais um evento importantíssimo à causa pró-vida.
Você e sua família estão mais que convidados para a Conferência

Data: 23 de maio de 2012.

Local: Club Homs – Av. Paulista, 735 – São Paulo-SP – próximo ao metrô Brigadeiro (há estacionamento no local).
Horário: 19h00 (recepção) 19h30 (início da conferência).

Conferencista:
Monsenhor Juan Claudio Sanahuja

Sacerdote ordenado em 1972, Doutor em Teologia pela Universidade de Navarra, Professor de Teologia Moral e História da Filosofia e da Teologia, Capelão de sua Santidade o Papa Bento XVI e Colaborador do Conselho Pontifício para a Vida.

Para garantir sua inscrição, basta enviar um e-mail para palestraipco@gmail.com.

Escreva no assunto: Inscrição para conferência ONU X Cristianismo e no corpo damensagem seu nome completo.


O conferencista convidado, Monsenhor Juan Claudio Sanahuja, é um homem muito respeitado no meio acadêmico e entre os Movimentos pró-vida de todo o mundo. É autor de vários livros que tratam de temas polêmicos, como o aborto e eutanásia.

Em seu último livro, Poder global e religião universal, que a propósito será lançado no dia da conferência, ele aborda questões reveladoras sobre o objetivo da agenda abortista e demais assuntos anti-vida de ganharem cada vez mais espaço nas discussões políticas de muitos países.
Descubra o que está por trás dos discursos abortistas e da agenda homossexual indo a nosso próximo encontro.

Como você sabe, a Organização das Nações Unidas (ONU) foi criada após o fim da Segunda Guerra Mundial com o propósito de mediar conflitos entre os países e, assim, evitar que um novo desastre acontecesse.

Entretanto, segundo estudos realizados por nosso conferencista, a ONU está indo além de sua função pacificadora e, com um discurso de paz, rechaça as verdades imutáveis contidas nas Sagradas Escrituras.

É hora de você saber toda a verdade!

Convide seus amigos e familiares e informe-os que, para se inscrever, basta apenas enviar pelo e-mail palestraipco@gmail.com o nome completo e no assunto escrever Inscrição para conferência ONU X Cristianismo.

…facilitar a cobrança por serviços prestados pelo SUS a clientes dos planos de saúde???

 

VEJA

09/05/2012 - 17:00

Saúde pública

Usuário de plano de saúde terá número do Cartão SUS

Proposta prevê inscrição do número do Cartão SUS na carteira dos planos de saúde. Medida vai facilitar ressarcimento por atendimentos na rede pública

Cerca de 30 milhões de usuários de planos de saúde cadastrados pelo Ministério da Saúde terão também o número do Cartão Nacional de Saúde, do SUS. De acordo com proposta do Ministério da Saúde, as operadoras devem, no momento da troca do cartão, adicionar na nova versão tanto o número do plano quanto o do Cartão. O objetivo é facilitar a cobrança por serviços prestados pelo SUS a clientes dos planos de saúde.

Saiba mais

CARTÃO NACIONAL DE SAÚDE
O Cartão Nacional de Saúde possibilita a vinculação dos procedimentos executados no Sistema Único de Saúde (SUS) ao usuário, ao profissional que os realizou e também à unidade de saúde onde foram realizados. Com a nova proposta do Ministério da Saúde, os cartões dos planos de saúde também terão o número do Cartão Nacional de Saúde.

Fonte: Ministério da Saúde

"Isso vai permitir a comparação dos dados, tornando mais fácil a cobrança do ressarcimento", disse o ministro da saúde, Alexandre Padilha. O ministro afirmou não haver um prazo para que todos os cartões de planos de saúde estampem também o número de inscrição do cartão nacional de saúde. O número do cartão já é exigido para atendimento de alta complexidade, tanto ambulatorial quanto hospitalar.

Recorde - O governo anunciou nesta terça-feira uma arrecadação recorde de reembolso de planos de saúde. Em 2011, a pasta recebeu 82,8 milhões de reais de ressarcimento de planos de saúde, um valor cinco vezes superior ao que havia sido reembolsado em 2010, 15,42 milhões de reais. "Mudanças no sistema de informação permitiram o avanço", disse Padilha. O ressarcimento recebido ano passado é referente a procedimentos realizados não apenas em 2011, mas também em anos anteriores.

Pela lei, planos de saúde devem reembolsar o Ministério quando seus usuários recebem tratamento no SUS. Operadoras, porém, resistiam em cumprir a determinação. Em 2010, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estimava que operadoras deviam cerca de 400 milhões de reais ao SUS. Além da resistência no pagamento, a ANS durante o período deixou de cobrar pelos procedimentos.

Antes da instalação do sistema eletrônico de cobrança, o tempo médio para o pagamento de ressarcimento ao SUS era de cerca de quatro anos. Além do novo sistema, Padilha disse esperar que o sistema de cobrança das operadoras ganhe reforço com a inscrição de usuários no Cartão Nacional de Saúde. A regra começa a valer a partir de junho, mas não haverá tempo suficiente para a entrega dos números a todos os usuários. De acordo com ministro, pacientes não vão precisar apresentar, no primeiro momento, a inscrição. "A falta do número não pode ser usado como justificativa para recusa no atendimento", afirmou Padilha.
(Com Agência Estado)

Militares na reserva lançam hoje a Comissão Paralela da Verdade, já que CV da Dilma não pretende apurar 119 atentados e assassinatos da esquerda

 

ALERTA TOTAL

QUINTA-FEIRA, 17 DE MAIO DE 2012

 

Edição do Alerta Total – http://www.alertatotal.net
Leia mais artigos no site Fique Alerta – www.fiquealerta.net

Por Jorge Serrão

A pretensa Comissão da Verdade já recebeu uma lista de 119 atentados e assassinatos que teriam sido praticados por militantes da esquerda. No entanto, a maioria dos 7 membros da CV não pretendem priorizar tais casos. A CV só pretende se debruçar sobre as sempre pregadas “violações de direitos humanos” que teriam sido praticadas por agentes do Estado entre 1964 e 1985. A intenção velada é criar pré-condições políticas para uma revisão da Lei de Anistia de 1979.
Militares não aceitam tal golpe dos militantes ideológicos. Por isso, logo mais, vão instituir, no Clube Naval, a "Comissão Paralela da Verdade". O trabalho extraoficial tem apoio, direto, dos militares na reserva e, discreto, dos oficiais na ativa. A intenção é oferecer uma alternativa aos membros da CV e à turma de esquerda no Ministério Público que defendem a contraditória “Justiça de Transição” (para quê, ninguém diz?). Osmilitares não aceitam as manobras para driblar ou anular a Lei de Anistia – já sacramentada pelo STF.

O ato de posse dos componentes da CV, que receberão R$ 12 mil mensais pelo trabalho, foi uma cerimônia simbolicamente patética, no Palácio do Planalto. Além de parentes de presos políticos desaparecidos, a cerimônia misturou a Presidenta Dilma Rousseff com os ex-Presidentes José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique e Lula da Silva. No mesmo balaio de gatos, estavam os notórios os mensaleiros José Dirceu e José Genoino junto com os ministros do Supremo Tribunal Federal que vão julgá-los e o Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, que vai acusá-los pelos crimes no mensalão.

No evento também estavam os Comandantes Militares. Juniti Saito (Aeronáutica), Enzo Peri (Exército) e Júlio Moura (Marinha) aplaudiram os discursos, mas sem muito entusiasmo. Assim que o evento acabou, saíram o mais depressa possível do Palácio. Nos bastidores, a maior bronca dos militares da ativa seria com a indicação de Rosa Maria Cardoso da Cunha. A advogada que defendeu a ex-guerrilheira e hoje Presidenta Dilma Rousseff, nos tempos da “dita-dura”, ficou de filme queimado depois que manifestou, publicamente, que a CV não vai apurar os crimes cometidos por militantes de esquerda.

O discurso da Comandanta-em-chefe não agradou aos militares. Dilma filosofou que “a força pode esconder a verdade, mas o tempo acaba por trazer a luz”. Para piorar, ainda contou a mentirinha oficial de sempre: “Não nos move o revanchismo, o ódio nem o desejo de reescrever a história. mas mostrar o que aconteceu, sem camuflagem, sem vetos”. Chegando a chorar, como uma atriz de primeira, Dilma foi além na retórica ilusionista: “A desinformação não ajuda a apaziguar. O Brasil merece a verdade. As novas gerações merecem a verdade, e, sobretudo, merecem a verdade factual aqueles que perderam amigos e parentes e que continuam sofrendo como se eles morressem de novo e sempre a cada dia”.

O Alerta Total insiste, a bem da verdade. A tal Comissão da Verdade é inútil e só tem propósito revanchista e diversionista. A intenção em manter alarmadas as forças armadas atende a um objetivo dos verdadeiros inimigos externos do Brasil. Os membros da Oligarquia Financeira Transnacional investem nos agentes conscientes ideológicos para impedir que os guardiões constitucionais da soberania do Brasil tenham condições de cumprir seu papel. Com militares neutralizados ou transformados em meros funcionários públicos fardados, fica mais fácil manter o Brasil como uma mera colônia de exploração mantida artificialmente na miséria, para proveito dos esquemas globalitários.

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog e podcast Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.

O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva.

A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.


© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 17 de Maio de 2012.

Análise: Forte Nota de Aviso sobre Saúde Reprodutiva e Planejamento Familiar

 

C-FAM

May 18, 2012

Austin Ruse e Stefano Gennarini, J.D.

NOVA IORQUE, 18 de maio (First Things/C-FAM) Em dois recentes documentos, Meghan Grizzle da Aliança Mundial de Jovens argumenta que as frases “saúde reprodutiva” e “planejamento familiar” são perfeitamente aceitáveis e que os ativistas pró-vida deveriam lutar por elas. Ela argumenta que o aborto não é parte da saúde reprodutiva no direito internacional e contraceptivos não são parte do planejamento familiar.

Grizzle está certa, em parte. Não há nenhum tratado internacional de lei obrigatória que define saúde reprodutiva como incluindo o aborto. Aliás, o aborto não é mencionado em nenhum tratado. A saúde reprodutiva é mencionada em um, o tratado sobre deficiências, e quando foi adotado 15 nações insistiram em que não incluísse o aborto. E é verdade que embora o planejamento familiar seja mencionado em três tratados de leis obrigatórias, não é definido como incluindo a contracepção.

Conclui-se então que não temos nada a temer dessas frases e que temos aliás de adotá-las? Sugerimos que Grizzle é otimista demais sobre esses termos e sua ameaça. Ela está errada numa importante definição e ela está excessivamente otimista em pensar que essas frases podem ser pegas para boas utilizações.

O direito internacional se faz por meios de tratados de leis obrigatórias e por meio do reconhecimento do direto internacional costumeiro, que vem mediante a prática universal dos Estados com a compreensão de obrigação legal.

Os tratados de lei obrigatória não falam sobre aborto. Até mesmo quando a saúde reprodutiva foi mencionada no tratado de deficiências físicas, foi somente definido como uma categoria de não discriminação. Mas há mais para temer dos tratados do que palavras puras. Cada tratado vem com um órgão que monitora tratados. Em anos recentes, esses órgãos têm assumido uma função quase judicial e estão essencialmente rescrevendo tratados.

O comitê que monitora a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres (cuja sigla em inglês é CEDAW) agora interpreta o tratado como incluindo saúde reprodutiva e um direito ao aborto. Até hoje eles têm orientado mais de 90 países a mudar suas leis sobre aborto. Alguns tribunais começaram a dar atenção, mais recentemente a Argentina, que liberalizou suas leis de aborto com base nessa reinterpretação. Grizzle está certa ao apontar para o fato de que esses comitês estão agindo além de seu mandato. Mas eles agem, e com efeito óbvio.

O outro jeito como se faz o direito internacional é por meio do direito costumeiro. Advogados pró-aborto falsamente declaram que o uso repetitivo da frase saúde reprodutiva em documentos da ONU que não são tratados vem criando um direito costumeiro ao aborto. Eles apontam na grande maioria das vezes para o Programa de Ação da Conferência Internacional de População e Desenvolvimento (Cairo, 1994).

Grizzle insiste em que o documento do Cairo não pode ser usado desse jeito porque embora use a frase saúde reprodutiva, o aborto não vem incluído. Grizzle está simplesmente errada. O documento diz: “A assistência de saúde reprodutiva no contexto da atenção prioritária de saúde inclui… o aborto conforme vem especificado no parágrafo 8.25”. O parágrafo 8.25 diz que o aborto não pode ser promovido como método de planejamento familiar. Diz que mudanças em leis de aborto só podem ser decididas em nível nacional, estadual ou local, e que onde o aborto é legal tem também de ser seguro. Contudo, o aborto está bem presente no documento.

Há problemas adicionais com a aceitação dessas frases. Elas são perigosamente vagas. O documento do Cairo, que Grizzle chama de polêmico, define a saúde reprodutiva como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social, em todos os assuntos relativos ao sistema reprodutivo e às suas funções e processos. Portanto, a saúde reprodutiva indica [ênfase adicionada] que as pessoas estão em condições de ter uma vida sexual satisfatória e segura, e que elas têm a capacidade de reproduzir-se e a liberdade de decidir se, quando e quantas vezes fazê-lo”. Grizzle diz que tal ininteligível jargão legal é aceitável e até mesmo louvável.

Não há como escapar do fato de que esses termos são polêmicos. Toda vez que aparecem na versão preliminar de um documento da ONU eles provocam revolta entre as delegações. Na sessão deste ano da Comissão da ONU sobre a Situação das Mulheres algumas delegações empurraram com tanta força saúde reprodutiva e planejamento familiar que outras delegações rejeitaram o documento final. E se esses termos fossem inofensivos, então a Santa Sé não tentaria constantemente bloqueá-los ou, não obtendo êxito, defini-los de um jeito aceitável em reservas de documentos.

Faríamos muito bem em examinar além do texto de instrumentos internacionais, quer obrigatórios ou não, para compreender o perigo que esses termos representam. O aborto e a contracepção são o elemento principal do regime promovido pelas agências da ONU. Muito simplesmente, poderosos órgãos da ONU — agências, ONGs, fundações, governos — continuam a incluir o aborto e a contracepção precisamente sob o nome de saúde reprodutiva e planejamento familiar.

Embora os documentos de Grizzle sejam um distanciamento bem-vindo das opiniões geralmente sustentadas da comunidade internacional sobre saúde reprodutiva e planejamento familiar, tentar mudar o significado desses termos é na melhor das hipóteses uma luta quixotesca. Ninguém realmente acredita que a aceitação desses termos por parte da ONG reconhecidamente pequena de Grizzle convencerá os EUA, a ONU, a UE, os países doadores da Escandinávia, as fundações de bilhões de dólares e poderosas ONGs a decidirem que esses termos não mais significam aborto e contracepção.

A realidade é que em décadas recentes, a “cultura da morte” vem transformando com êxito as normas sociais ocidentais, principalmente as que lidam com sexualidade. O ato conjugal é visto como uma atividade recreativa desligada da unidade natural e fundamental da sociedade, a família. Como consequência, a própria vida humana, que é o fruto do ato conjugal, é tratada como um produto descartável.

A própria noção de saúde reprodutiva e planejamento familiar é baseada na premissa de que o sexo é uma atividade recreativa, ou um impulso incontrolável. Se realmente quisermos derrotar a cultura da morte, não podemos fazer nenhuma concessão nos assuntos de sexualidade e família. Os termos saúde reprodutiva e planejamento familiar não chegam a ser um cavalo-de-troia para alguém que quer adotá-los como componente de suas políticas sociais.

Este artigo foi publicado pela primeira vez em First Things Online. Está sendo publicado aqui com permissão.

Tradução: Julio Severo

Engenheiro deolve diploma da UFF por causa do "Doutor" Lula

 

LOST IN THE E-JUNGLE

[Fred] Se eu fosse formado por lá, faria a mesma coisa... Olhem só:

Por Avelino Rui de Oliveira Taveirós

Roberto de Sousa Salles, Reitor da Universidade Federal Fluminense, comunico que enviei para você nesta data, 7 de maio de 2012, por Sedex (código para rastreamento SI375026628BR), o meu diploma de Engenheiro Industrial Metalúrgico outorgado por essa universidade, anexado a carta no seguinte teor:

Anexado à presente, devolvo a essa universidade, aos seus cuidados, o meu diploma de Engenheiro Industrial Metalúrgico outorgado por essa universidade. Esse diploma foi motivo de grande orgulho para mim, desde quando o conquistei e recebi, até o dia 4 de maio de 2012, quando essa universidade, sub sua regência, outorgou o título de Doutor Honoris Causa a Luiz Inácio “Lula” da Silva.

Não aceito ser bacharel por uma universidade que, por um lado, é tão rigorosa ao selecionar e diplomar seus alunos e, por outro lado, outorga alegremente o título de Doutor Honoris Causa a um indivíduo que ao longo de toda a sua vida pública tem demonstrado reiteradamente profundo desprezo pela educação formal.

Sem levar em conta aspectos éticos e políticos da história desse indivíduo, entendo que qualquer reitor de qualquer universidade que outorgar a ele qualquer título honorífico estará debochando de todos aqueles que concorreram a vagas, cursaram faculdades e se diplomaram nessa universidade. A Universidade Federal Fluminense praticou, sob a sua regência, um ato de vassalagem voluntária que denigre a história da universidade e diminui o mérito de todos que nela conquistaram algum título respeitando a educação formal e se dedicando ao estudo e à aquisição de conhecimento.

A História mostra que muitas pessoas e até mesmo povos inteiros já foram submetidos a vassalagem involuntária. A História mostra também que muitos resistiram e lutaram bravamente contra essa vassalagem involuntária e, independentemente do sucesso ou do fracasso dessa luta, o simples fato de terem resistido e lutado os honra. A grande maioria se acomodou e isso não constitui uma desonra – apenas faz parte da natureza humana. A verdadeira desonra é a vassalagem voluntária – que caracteriza uma minoria que ainda não entendeu e não representa a verdadeira natureza humana.

Preste vassalagem em seu próprio nome. Não envolva a universidade e o seus corpos docente e discente passados, presentes e futuros nos seus atos de vassalagem. Se quer se dar ao desfrute de espojar diante de quem quer que seja, tenha a coragem de fazê-lo em seu próprio nome, sem arrastar no chão a toga da Universidade Federal Fluminense.

Receba, senhor Reitor, o meu profundo pesar e a mais plena reprovação por esse ato.
República Federativa do Brasil, 7 de maio de 2012

Avelino Rui de Oliveira Taveiros, professor da Escola de Engenharia Industrial Metalúrgica de Volta Redonda, é Engenheiro Industrial Metalúrgico formado na Décima Terceira Turma da UFF.

“VOCÊ É NOSSO. NÓS SOMOS TEU. E O BRASIL É DA GENTE!” OU: PRENDAM OS MORDOMOS DE SEMPRE!

 

REINALDO AZEVEDO

18/05/2012 às 6:35

 

Ontem, o senador Fernando Collor (PTB-AL), este Colosso de Rhodes da Moral e dos Bons Costumes, tentou armar um pampeiro tendo como alvo, pela enésima vez, a imprensa, a VEJA, aquelas obsessões de sempre do impichado ressentindo, ora servindo de laranja de alguns petistas. Enquanto Collor queria pegar jornalistas (essa gente enxerida), Cândido Vaccarezza (PT-SP) mandava um torpedo para o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB): “A relação com o PMDB vai azedar na CPI. Mas não se preocupe, você é nosso, e nós somos teu”. Ontem foi o Dia Internacional Contra a Homofobia, mas nada de maldar (ou “bendar”…) as palavras carinhosas. Não era um caso de homoafetividade, mas de heteroafetividade política, entendem? Enquanto o PMDB e o PT estiverem unidos, nada de mau acontece à família. É, colegas, as coisas não estão se desenvolvendo conforme o planejado. O tiro está mesmo saindo pela culatra. Gosto que lembrem o que escrevi. Gosto também de lembrar o que escrevi. Não é arrogância, não! É apenas para deixar claro que o analista político estabelece um compromisso com o leitor. Ao fazê-lo, escolhe com quem quer falar. E eu, se me permitem, os quero. Parodiando Vaccarezza, “vocês são meus, eu sou de vocês” — com todo o respeito, é claro, e sem a Delta no meio, hehe. 

Então vamos usar um pouco de memória para ver se aqueles acertos de ontem, que deixaram fora da CPI a Delta nacional, Fernando Cevendish e os governadores, surpreendem os leitores deste blog.

No dia 1º de abril, escrevi aqui um texto intitulado “A rede suja na Internet e a tentativa de melar o processo do mensalão e livrar a cara de José Dirceu“. Anunciava, então, de primeira, qual era o intento daquela turma. Escrevi:
O objetivo é jogar lama na imprensa e no Judiciário para reforçar a tese de que o mensalão foi uma invenção. O próprio Lula, diga-se, este monstro da moral, chegou a afirmar, ainda na Presidência, que iria querer investigar a sério este assunto, sugerindo que era tudo uma trama da oposição. Como se a dinheirama assumidamente ilegal que circulou no partido jamais tivesse existido.”

No dia 11 de abril, o texto era este: “Lula entra na articulação da CPI e deixa claro que o objetivo não é punir corruptos, mas pegar a oposição. É mais uma contribuição sua para a miséria institucional brasileira“. E se lia então:
Embora nomes de petistas apareçam no esquema do bicheiro — ontem à noite, caiu o chefe de gabinete do governador Agnelo Queiroz, do DF — e a construtora Delta seja íntima do PT, o chefão do partido quer vingança. Acha que é hora de ir à forra e, às vésperas do julgamento do mensalão e em ano eleitoral, pegar mais algum figurão de um partido de oposição.”

No dia 17 de abril, há um mês, foi a vez de “A CPI e o pior que pode acontecer. Ou: Cachoeira com a mão no botão vermelho“. Com todas as letras, eu lhes ofereci isto:
O pior que poderá acontecer ao país e às instituições é a instalação de uma CPI sob o signo do medo, que acabará não investigando porcaria nenhuma! Do clima de guerra, com a faca nos dentes e os olhos injetados de sangue, chegar-se-ia, para recorrer a uma palavra que caiu em desuso como conceito político, à CPI da “détente”, da inimizade cordial. Ninguém se atreveria a detonar primeiro o, digamos assim, artefato nuclear. Escolher-se-iam alguns bodes expiatórios, e pronto! Mas quem seria servido em postas apenas para fazer as honras da casa? Cachoeira aceitaria ir para o matadouro sem levar junto a Delta? Demóstenes iria para o sacrifício, preservando outros tantos íntimos do esquema Cachoeira?”

Naquele mesmo 17, no texto “A CPI E OS MEDOS DE CADA UM — No mundo do crime, não importa a origem dos ratos, o importante é que eles se organizem para comer os gatos“, este blog escrevia:
O espírito que inicialmente moveu a criação da comissão não tem nada a ver com justiça, investigação, apuração, punição de culpados, nada disso… Lembrem-se do vídeo gravado por Rui Falcão, presidente do PT; lembrem-se da operação desencadeada por José Dirceu no JEG; lembrem-se da interferência direta de Lula na articulação da comissão. (…) a Operação Esmagamento imaginada por Lula, Dirceu e banda podre petista não deixa de ser tarefa arriscada. Já deu para perceber que a malha de influências de Carlinhos Cachoeira não obedece a um desenho convencional, não tem uma trama regular. Nunca se sabe que parte do tecido cada um dos fios soltos move. Pegue-se o caso do tal Idalberto Matias Araújo, o notório Dadá.”

No dia 3 deste mês, há duas semanas, como se fosse hoje, lia-se aqui “POR QUE SE INSTALOU SÓ AGORA A CPI E POR QUE JÁ HÁ MUITA GENTE ARREPENDIDA NA BASE DO GOVERNO“, com a seguinte consideração:
“A acusação contra a imprensa foi desmoralizada de maneira até vexaminosa. Subsiste hoje apenas na pena de alguns aloprados, que têm de continuar a fazer o serviço pelo qual são pagos — com dinheiro público! E, ora vejam, surgiu uma Delta no meio do caminho, com a sua, digamos assim, força avassaladora. Na mesma corrente em que o PT sonhou arrastar Marconi Perillo, também podem rodar Agnelo Queiroz (PT), governador do Distrito Federal (e esse é apenas um de seus problemas), e a figura até então ascendente da política (eu, ao menos, nunca entendi por quê…) Sérgio Cabral (PMDB), governador do Rio. E isso pode ser apenas o começo. Imaginem, então, se Luiz Antônio Pagot resolver falar. Os que se assanharam na esperança de “destruir a mídia” — e se destaque, em nome da precisão, que esse ímpeto foi de Lula e José Dirceu, não do Planalto — certamente ignoravam o grau de intimidade entre a Delta e o esquema de Carlinhos Cachoeira. Aí tudo ficou, de fato, enrolado demais! PT e PMDB fecharam ontem uma espécie de pacto para deixar os governadores fora da investigação — e o PSDB  não vai reclamar se as coisas caminharem por aí. Ficariam, assim, fora da CPI Marconi Perillo, Agnelo Queiroz e Sérgio Cabral. Com isso, pretende-se, também, afastar Fernando Cavendish, o dono da Delta, do imbróglio.”

Bola de cristal?
Tenho bola de cristal? Não! Apenas certo conhecimento da natureza das coisas e um enorme apreço pela lógica. Lula, que não larga a rapadura de jeito nenhum — jamais cumpriu a promessa de, para usar palavra sua, “desencarnar” do cargo que ocupou —, decidiu tomar o espaço da articulação política que pertencia à presidente Dilma Rousseff e fazer a “sua” CPI. “Mas não era necessário, Reinaldo?”, poderia indagar alguém. “Sim!”, respondo eu. Faz-se necessário ter uma CPI que realmente investigue, então, a extensão do esquema Delta-Cachoeira no Brasil inteiro. No começo desta madrugada, o Jornal da Globo levou ao ar gravações em que Cachoeira e seus homens tratam de uma parceira com a Delta “em nível de Brasil” (sic) e de coisas (quais?) que ficariam “em nome da Delta” — ver posts abaixo. Mas haverá essa investigação?

Se Lula e os petistas soubessem em que cumbuca estariam metendo a mão, a tanto não ousariam porque fazem a linha dos macacos espertos. Mas é que falaram mais alto, como diria o poeta, a “glória de mandar” e a “vã cobiça”. O ApeDELTA cansou de plantar nos bastidores — e seus estafetas fizeram o mesmo — que, desta vez, a imprensa estava mesmo lascada, entenderam? Alguém andou emprenhando alguns petistas pelos ouvidos: “Sabem a VEJA, aquela revista que gosta de dar notícias? Pegamos!”. Não! Nada pegaram porque nada havia para pegar além da conversa de jornalista com fontes — e para fazer reportagens. Se Vaccarezza disse a Sérgio Cabral “Você é nosso; nós somos teu”, a turma do Cachoeira também teve a chance de dizer em suas conversas: “O Policarpo jamais será nosso”. Jamais! É isso aí!

Caminhando para o encerramento
Já imaginaram haver no Brasil um sistema que permitisse dar a Cachoeira o perdão, com troca de identidade e até o direito a uma plástica para mudar o rosto? A única coisa que se exigiria dele, em troca da liberdade em algum lugar deste vasto mundo, seria contar tudo o que sabe. Não é certo que a corrupção acabaria no país porque, infelizmente, não é assim tão fácil. Mas é certo que haveria um baita estrago no establishment político.

Seu advogado é um dos criminalistas mais experimentados do país: Márcio Thomaz Bastos. Não existe no Brasil o estatuto do perdão em troca do “conta tudo!”. Vejam que curioso: mesmo tendo se transformado numa espécie de Inimigo Público nº 1 do país, em suas mãos está o destino de muita gente. Ele e Fernando Cavendish decidem o tamanho do estrago que vão fazer. Se arrependimento matasse, haveria muita gente da base aliada hoje mortinha da Silva. “E da oposição?” Esta não tinha o que fazer a não ser assinar a CPI. Na condição de minoria extrema, só lhe restava apoiar a investigação…

Collor e alguns petistas, não obstante, seguem firmes: “Cortem a cabeça da imprensa, cortem a cabeça da imprensa!”. É no que deu a soma do velho mandonismo, que o senador representa, com o novo, encarnado pelo PT. Ficam lá naquela folia afetiva: “Você é nosso, nós somos teu, o Brasil é da gente”… E porrada na imprensa que insiste em tratar estepaiz como se fosse uma República!!!

Texto publicado originalmente às 4h37

Por Reinaldo Azevedo

Nova página (de propaganda) do Lula no Facebook: fui um dos primeiros bloqueados…

 

Que é isto, "companheiro"? Fui bloqueado na pagina do Lula no Facebook

Publicado em 17/05/2012 por abmachadovideos

Detalhes em "Fui bloqueado na página do LULA", em https://www.facebook.com/fuibloqueadonapaginadolula

 

Comentários sobre a nova página do Lula. Ou usando "metade" da internet só para propaganda.

Publicado em 18/05/2012 por abmachadovideos

Página do Lula: https://www.facebook.com/Lula
Página "Fui bloqueado na página do LULA":https://www.facebook.com/fuibloqueadonapaginadolula

Fala o presidente da ABI: Estão querendo intimidar a imprensa

 

REINALDO AZEVEDO

17/05/2012 às 22:12

 

O programa Observatório da Imprensa fez um debate sobre a CPI do Cachoeira e a atuação do jornalismo. Maurício Azêdo, presidente da Associação Brasileira de Imprensa, falou sobre a iniciativa daqueles que querem convocar Policarpo Júnior, da VEJA, para depor. Para ele, trata-se de uma ação para intimidar jornalistas e veículos de comunicação. Transcrevo, em azul, trecho do site do Observatório. Volto depois:
(…)
”Os jornalistas teriam que ser muito cautelosos, e até recuar na sua atividade profissional, para não se expor ao vexame que seria comparecer a uma CPI. Isso é muito grave e tem o conteúdo de vendetta (vingança). É uma diminuição dos altos propósitos que deve ter uma Comissão Parlamentar de Inquérito; é colocar um instrumento de investigação parlamentar a serviço de interesses pessoais de deputados e senadores e de todos aqueles que queiram fazer um ajuste de contas com os jornalistas e com os seus veículos”.

O presidente da ABI ressaltou que a postura da entidade não é de corporativismo e visa proteger os jornalistas. “Os jornalistas não podem ser submetidos ao risco de ser escalpelados pelos políticos que têm, inclusive, o poder de falar, de ir à tribuna, de fazer denúncias, enquanto os jornalistas teriam um papel absolutamente passivo. Só teriam duas alternativas. Ou responder ou calar, e com isso se prestar a ser incriminado como pessoa que sonegou informações à CPI. Na verdade, chamar jornalistas a depor é uma advertência ao conjunto dos profissionais e aos meios de comunicação: ‘Vocês tomem cuidado porque podem ser chamados a sentar no banco dos réus’”, afirmou Azêdo.

A ABI também repudiou a promiscuidade que se instala no exercício da atividade profissional, onde não se distingue com clareza “quem é mocinho e quem é bandido”. Azêdo destacou que há muitos jornalistas que estão utilizando métodos criminosos para obter a informação.

Voltei
Endosso cada palavra de Azêdo —e duvido que as pessoas decentes e de bom senso não façam o mesmo. O Observatório reuniu vários profissionais de imprensa para debater o que chamou de “jornalismo fiteiro” — que se apega só a fitas. De fato, se o conteúdo de fitas, com autorização legal ou não, vira a base única de reportagens, sem qualquer outra apuração, o expediente é condenável. Afinal, pode induzir a erro.

“Jornalismo fiteiro” — ou melhor: “subjornalismo fiteiro” — é o que certa vagabundagem tentou usar contra a VEJA. Sem que se soubesse nem sequer o conteúdo dos grampos da PF, saíram a espalhar mentiras e leviandades. Tudo conhecido, revelou-se a fraude das acusações, e ficou evidente o que aponta Azedo: a tentativa de intimidação.

Noto, partindo para o encerramento, que só agora, quando o PT é poder, é que surge o debate sobre o que eu chamaria “qualidade moral da fonte original”. Quando os tucanos estavam no Planalto, essa conversa não existia, e mesmo fitas clandestinas serviam de base para reportagens, não é? E ninguém tentava levar jornalista para a CPI.

Essa história produz é muita espuma e pouca substância. Quem quiser saber como se comporta  o “jornalismo não-fiteiro”, que apura reportagens, pode ler o depoimento que Policarpo Júnior prestou à Comissão de Ética da Câmara em 2005. A divulgação de gravações em que um deputado federal — André Luiz — tentava extorquir um contraventor resultou na cassação do parlamentar. O jornalista cercou-se de todos os cuidados e só publicou a reportagem quando não havia a menor dúvida sobre o que estava acontecendo.

No fim das contas, desde que o jornalista não tenha ajudado a produzir provas e a criar a notícia e desde que a informação que lhe tenha chegado às mãos seja de interesse público, só resta uma coisa a fazer: divulgá-la, depois de devidamente apurada.

Jornalista, tomados os devidos cuidados — e já falamos muitas vezes quais são eles —, não é censor nem de fonte nem dos fatos.  Moralmente condenável é não divulgar a informação.

De resto, caros leitores, o jornalismo brasileiro que se leva a sério costuma ser bastante cuidadoso. Sim, sabemos muito mais do que publicamos. Mas nem sempre há as provas. Sem elas, nada feito! Com a esgotosfera, é diferente: as provas costumam atrapalhar o seu trabalho criminoso. A palavra do presidente da ABI vem em boa hora. Pergunto-me é a razão do silêncio de outras entidades que representam jornalistas, a começar da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraj). Algum de seus diretores teria atuado ou atua de modo diferente? Têm prestado serviços relevantes ao país falando apenas com as carmelitas descalças?

Por Reinaldo Azevedo

Vaccarezza para Cabral: “A relação com o PMDB vai azedar na CPI. Mas não se preocupe, você é nosso, e nós somos teu”

 

REINALDO AZEVEDO

18/05/2012 às 6:31

E a reportagem do SBT, vejam só, flagrou o que parece ser o mais significativo evento, até agora, da CPI do Cachoeira. O deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), ex-líder do governo na Câmara, envia uma mensagem de texto pelo celular para o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB). O petista tranquiliza o peemedebista: “A relação com o PMDB vai azedar na CPI. Mas não se preocupe, você é nosso, e nós somos teu [sic]“. Segue o vídeo da reportagem.

De 2003: ''As Farc têm todo o tempo do mundo'', diz comandante. E sim, conheci Lula em encontro do FORO DE SÃO PAULO, um encontroq ue as FARC presidiu.

 

FOLHA DE SÃO PAULO

24/08/2003 - 05h46

 

FABIANO MAISONNAVE

da Folha de S.Paulo, Enviado especial à Colômbia
Leia a seguir entrevista concedida à Folha de S.Paulo na última terça-feira pelo comandante das Farc Raúl Reyes em algum ponto da Amazônia colombiana.

Folha de S.Paulo - A Fundação Segurança e Democracia divulgou dados comparativos entre o primeiro semestre do governo Uribe, em 2003, e o primeiro semestre de 2002, ainda sob o governo Pastrana, que mostram uma intensificação das ações militares do governo e um recuo das
Farc. Por que isso ocorreu?


Raúl Reyes -
Não sei, não tenho idéia, mas lhe digo: de onde eles tiram essa informação? Da inteligência militar, que fala de milhares de guerrilheiros mortos, de guerrilheiros desertores, feridos, o que não é verdadeiro. Mas as Farc não estão competindo para ver quantas ações fazem, temos um plano próprio que não pode ser submetido à avaliação das autoridades colombianas. As Farc realizam suas ações quando consideram necessárias.

O grave problema para Uribe é que só faltam três aninhos para governar, e as Farc têm todo o tempo do mundo, são 39 anos de luta. Levaremos todo o tempo necessário para alcançar nossos objetivos. A pressa é do sr. Uribe. Não é da competência das Farc ver quem mata mais.

Folha de S.Paulo - No mês passado, o sr. anunciou o envio de uma proposta de negociação à ONU. Qual foi o teor dessa proposta?


Raul Reyes -
O que temos pedido é uma negociação de paz com o Estado colombiano. Com um governo que esteja interessado em investir na paz, e não em continuar a guerra, não em continuar a eliminação dos colombianos como está fazendo Uribe. As Farc propõem iniciar um diálogo, mas depois que o governo desmilitarizar dois Departamentos [Estados], Caquetá e Putumayo.

O que solicitamos à ONU é que, assim como tem ouvido várias vezes o governo colombiano e o próprio Uribe, que também nos receba como uma nação política, revolucionária e de oposição ao governo colombiano para explicarmos o nosso ponto de vista.

Folha de S.Paulo - As Farc já receberam alguma resposta da ONU?


Reyes -
Sim, recebemos do próprio secretário-geral [Kofi Annan] uma resposta muito positiva, dizendo que tem o maior interesse em estabelecer um diálogo conosco e insinuou que poderia ser no Brasil. Gostaria muito que fosse no Brasil, um país irmão da Colômbia. Mas não há nenhuma definição até agora, nem por parte da ONU nem por parte das Farc.

Folha de S.Paulo - Essa proposta de negociação não é um recuo das Farc?


Reyes -
Não, de forma alguma, as Farc não erraram porque foi Pastrana quem interrompeu o diálogo. A comunidade internacional sabe que as Farc até a última hora enviaram propostas viáveis para a continuidade do diálogo, mas o governo já tinha decidido liquidar o processo de paz.

Folha de S.Paulo - A ruptura ocorreu após as Farc terem sequestrado o senador Jorge Gechem Tubay. Uma ação dessas não é um convite à interrupção das negociações?


Reyes -
Não, porque os diálogos ocorriam em meio à guerra. Não havíamos assinado nenhum cessar-fogo bilateral.

Folha de S.Paulo - Mas o senador não era um alvo militar.


Reyes -
Na Colômbia os senadores legislam contra o povo, pressionam os trabalhadores com mais impostos, aprovam leis contra a insurgência, aprovam todas as leis repressivas.

Folha de S.Paulo - Como as Farc definem uma ação militar legítima?


Reyes -
O objetivo é a captura desses senadores e deputados para conseguir a liberação dos guerrilheiros e guerrilheiras que estão nas prisões colombianas. O governo tem se negado a assinar um acordo de troca humanitária.

Folha de S.Paulo - As Farc são acusadas de executar atos terroristas em cidades, como o ocorrido em fevereiro, em Bogotá, com 36 mortos.


Reyes -
As Farc não têm nenhuma responsabilidade sobre essa ação em Bogotá. Mas, logo depois que os EUA decidiram classificar como terroristas todas as organizações contrárias à sua política, na Colômbia, Uribe também chama de terroristas todas as ações que interessam ao povo.

Folha de S.Paulo - Como tem sido o contato entre as Farc e o governo do Brasil?


Reyes -
Agora, nenhum. Estamos muito interessados em um contato direto, porque as Farc têm como política estabelecer relações políticas com governos, para explicar a eles que temos uma política que consiste em não realizar operações militares fora do território colombiano.

Folha de S.Paulo - Qual é a sua avaliação do governo Lula?


Reyes -
Tenho muita esperança em que o governo Lula se transforme num governo que tire o povo brasileiro da crise. Lula é um homem que vem do povo, nos alegramos muito quando ele ganhou. As Farc enviaram uma carta de felicitações. Até agora não recebemos resposta.

Folha de S.Paulo - Vocês têm buscado contato com o governo Lula?


Reyes -
Estamos tentando estabelecer --ou restabelecer-- as mesmas relações que tínhamos antes, quando ele era apenas o candidato do PT à Presidência.

Folha de S.Paulo - O sr. conheceu Lula?


Reyes -
Sim, não me recordo exatamente em que ano, foi em San Salvador, em um dos Foros de São Paulo.

Folha de S.Paulo - Houve uma conversa?

Reyes -
Sim, ficamos encarregados de presidir o encontro. Desde então, nos encontramos em locais diferentes e mantivemos contato até recentemente. Quando ele se tornou presidente, não pudemos mais falar com ele.

Folha de S.Paulo - Qual foi a última vez que o sr. falou com ele?


Reyes -
Não me lembro exatamente. Faz uns três anos.

Folha de S.Paulo - Fora do governo, quais são os contatos das Farc no Brasil?


Reyes -
As Farc têm contatos não apenas no Brasil com distintas forças políticas e governos, partidos e movimentos sociais. Na época do presidente [Fernando Henrique] Cardoso, tínhamos uma delegação no Brasil.

Folha de S.Paulo - O sr. pode nomear as mais importantes?


Reyes -
Bem, o PT, e, claro, dentro do PT há uma quantidade de forças; os sem-terra, os sem-teto, os estudantes, sindicalistas, intelectuais, sacerdotes, historiadores, jornalistas...

Folha de S.Paulo - Quais intelectuais?


Reyes -
[O sociólogo] Emir Sader, frei Betto [assessor especial de Lula] e muitos outros.

Folha de S.Paulo - No Brasil, as Farc têm a imagem associada ao narcotráfico, em especial com o traficante Fernandinho Beira-Mar. A Polícia Federal concluiu que ele esteve na área das Farc junto com Leonardo Dias Mendonça. O sr. confirma?


Reyes -
Não sou um policial, sou um revolucionário. A Colômbia não é tão grande como o Brasil, mas tem 1.142.000 km2, e as Farc estão presentes em todo o país. Qualquer um que chegue do Brasil, da Europa ou dos EUA a qualquer um dos Departamentos da Colômbia, pode vir a ter contato com a guerrilha.

Folha de S.Paulo - A PF afirma que as Farc forneceram cocaína a Fernandinho em troca de armas.


Reyes -
A polícia diz qualquer coisa, porque recebe ordens para dizer e inventar coisas.

Folha de S.Paulo - As Farc mantêm relação com traficantes brasileiros?


Reyes -
Que eu saiba, nenhuma. Isso faz parte da campanha para justificar o que os EUA estão fazendo na Colômbia, intervindo nos assuntos internos do país. Mas os EUA não combatem o narcotráfico em seu próprio território. Os camponeses colombianos produzem coca e papoula, são trabalhadores da terra. Quem compra? Os narcotraficantes do mundo. E quem consome? Os gringos.

Folha de S.Paulo - Qual é a relação entre as Farc e os traficantes que compram droga dos camponeses?


Reyes -
As Farc cobram imposto desses comerciantes, que compram dos camponeses. Não apenas dos que vendem coca, mas também dos que produzem grandes quantidades de soja, arroz, milho. Não se cobra dos camponeses, mas dos comerciantes.

Folha de S.Paulo - As Farc têm sido acusadas de produzir sua própria coca.


Reyes -
Absolutamente falso, as Farc são uma organização revolucionária, que luta pelo poder. Produzimos alimentos para nossos guerrilheiros. A cocaína é um veneno.

Folha de S.Paulo - Recentemente, houve um grande problema diplomático entre Brasil e França por causa de uma suposta negociação daquele país com as Farc para libertar a ex-candidata a presidente Ingrid Betancourt. As Farc negociaram com o governo francês?


Reyes -
Nenhuma negociação. Tudo o que nós sabemos foi o que saiu na imprensa. A notícia nos surpreendeu. Ela está muito bem de saúde e de ânimo, mas está triste, como estão todos os que não recuperaram sua liberdade, alguns nos presídios do Estado colombiano, tristes porque não podem sair de lá. Os que estão na selva também estão tristes. Por isso, estão muito interessados na troca de prisioneiros para que todos recuperem sua liberdade.

Folha de S.Paulo - Que relação as Farc mantêm com o governo venezuelano?


Reyes -
Estamos propondo ao governo de Hugo Chávez uma explicação sobre a política das Farc em relação aos países vizinhos.

Folha de S.Paulo - Existe contato ou não?


Reyes -
Temos informações muito positivas sobre Chávez, um bolivariano patriota que luta pela dignidade do seu povo. Nós o admiramos muitíssimo.

Folha de S.Paulo - O sr. acredita numa intensificação da ajuda militar americana à Colômbia?


Reyes -
É possível que aumente, é o que tem feito o sr. Bush e é o que Uribe está pedindo aos gritos. Ele está desesperado porque não pode alcançar nenhum resultado contra a guerrilha. Uribe é um fantoche norte-americano. Funcionários americanos vêm à Colômbia em romaria para ver se Uribe está realizando as tarefas direito.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

COMISSÃO DA VERDADE: Quando a suposta dialética da história vira discurso esquizofrênico. Ou: A grande falha lógica do discurso de Dilma. Ou: Conteste se for capaz!

 

REINALDO AZEVEDO

17/05/2012 às 6:29

 

Leitores me pediram para manter este texto no alto por mais um tempo. Aqui está.

Caras e caros, de braços dados com a história e a lógica, acho que escrevi o meu melhor texto sobre a Comissão da Verdade. Avaliem.

*

A presidente Dilma Rousseff realizou hoje a solenidade de instalação da dita “Comissão da Verdade” (ver post anterior). Escrevi nesta manhã um longo textoa respeito. Também a mim não me moveu o revanchismo! Até porque tomei algumas bordoadas na luta pela redemocratização do país e tive de aguentar um “agente do regime” no meu pé quando tinha meros 16 anos… Não fui torturado como Dilma nem me tornei o burguês das lutas alheias, como o companheiro “ApeDELTA”, que nunca sofreu, felizmente, um arranhão, embora receba pensão permanente por ter sido “molestado” pela ditadura. A grana deve andar, aí, em torno de R$ 6 mil por mês. Continuo o apaixonado de sempre pelos fatos — aos 16, a minha perspectiva era certamente outra, mas já me incomodava a ideia de que o Estado pudesse sufocar os indivíduos com as suas verdades, a despeito dos… fatos! Por isso me fiz, vamos dizer assim, um “rebelde”. Por isso continuo, vamos dizer assim, um “rebelde”.

Eu me dei conta esses dias de que fui crítico, a cada hora numa trincheira, de todos os governos de Geisel pra cá. E, hoje, costumo bater boca, ainda que indiretamente, com sumidades que apoiaram todos os governos — de Geisel pra cá!!! São mais inteligentes do que eu, claro! O “progressismo” já fez verdadeiros milionários no Brasil. Fui de esquerda quando dava prejuízo. Deixei de sê-lo quando passou a dar lucro! Sujeito burro!!!

Sim, o tempo foi me convencendo, e já há muito é uma convicção da qual não abro mão, de que a democracia é mesmo o pior regime de governo possível, com a exceção de todos os outros, como disse aquele do uísque com charuto… Não é o modelo perfeito, mas é o que permite, ao menos, tratar as diferenças sem ter de avançar no pescoço alheio. Na democracia, “pacta sunt servanda“. E fim de papo! Vale o combinado. Os acordos têm de ser cumpridos. Os contratos não podem ser desrespeitados.

É o contrário do que pensa boa parte — se é que não se fala da totalidade — das esquerdas. Costumam apelar à chamada “dialética da história” para sustentar que leis, mesmo democraticamente instituídas, podem e devem ser desrespeitadas se essa for “a vontade da sociedade”. Chamam de “vontade da sociedade” a pauta que elas próprias definem. Dos 16 aos, mais ou menos, 21, também cheguei a acreditar nisso. Quando descobri que era a porta de entrada de todos os males do mundo; quando me dei conta de que essa perspectiva correspondia à morte do humanismo — à medida que ela não comporta qualquer princípio inegociável —, caí fora! Constatei que se tratava de um mal superior àqueles outros que eu combatia (e que continuo a combater) porque, em nome da resistência e de um mundo alternativo, então tudo era possível. Se me era dado combater o que considerava “imoralidade alheia” com a ausência da moral (coisa de “burgueses”), então a diferença entre “nós” e “eles” é que o mal que preconizávamos não tinha limites. A nossa vantagem comparativa estava em surpreendê-los usando seus métodos detestáveis e indo muito além. É claro que passei a repudiar essa visão de mundo de modo absoluto.

Pois bem. Dilma instalou nesta quarta a Comissão da Verdade. Negou a perspectiva revanchista, embora as declarações de pelo menos três membros do grupo — Maria Rosa Cardoso da Cunha, Paulo Sérgio Pinheiro e Maria Rita Kehl — afrontem de forma clara o texto da lei. Dizem com todas as letras — e contra a letra legal, reitero — que o objetivo da comissão é apurar as transgressões aos direitos cometidas apenas por um dos lados. A Comissão da Verdade não reconheceria (e não reconhecerá), assim, as mais de 120 vítimas que as esquerdas também fizeram no país. É mentira, mentira absoluta, que toda a cadeia de comando que resultou nessas mortes tenha sido identificada. Ao contrário até: assassinos notórios, ou seus partidários, passaram a receber, diretamente ou por meio de familiares, indenização do estado. Não adianta me xingar, me ofender, nada disso. Se puderem, neguem a evidência. Se não puderem, tenham ao menos a coragem de defender que alguns são maus assassinos, e outros, bons assassinos.

No discurso de instalação da comissão, afirmou a presidente:
“Ao instalar a Comissão Nacional da Verdade, não nos move o revanchismo, o ódio ou o desejo de reescrever a história de forma diferente do que aconteceu, e sim a necessidade imperiosa de conhecê-la em sua plenitude, sem ocultamentos, sem vetos. É a celebração da transparência da verdade de uma nação que vem trilhando um caminho da democracia. O Brasil deve render homenagens a mulheres e homens que lutaram pela revelação da verdade histórica. O direito à verdade é tão sagrado quanto o direito de famílias de prantear pelos seus entes queridos. Reverencio os que lutaram contra a truculência ilegal do estado e também reconheço e valorizo os pactos políticos que nos levaram à redemocratização”.

Parece bom, mas é a esquizofrenia histórica se fingindo de dialética. Se é mesmo uma história “sem ocultamentos”, então a verdade sobre alguns grupos tratados como defensores da democracia tem de ser devidamente caracterizada. Não é possível que organizações como Colina, VPR e VAR-Palmares, que a presidente conhece muito bem, sejam alçadas à condição de heroínas do regime democrático. Atenção! Nada, nada mesmo, justifica que um agente do estado resolvesse fazer “justiça” com as próprias mãos! Condenar esse expediente, no entanto, não muda a convicção daqueles que queriam uma ditadura socialista no Brasil. E, em nome disso, também mataram. Se a inocência não era um limite para os torturadores e agentes dos porões, foi, por acaso, limite para muitos daqueles militantes?

Dilma diz reverenciar os que “lutaram contra a truculência legal”. Certo! Quando Larmarca, volto ao caso, esmagou o crânio de um tenente da Polícia Militar, depois de um “julgamento” feito no meio do mato por seus pares de terror, ele estava lutando “contra a truculência legal”? Quando uma associação de grupos de esquerda decidiu jogar um carro-bomba contra um quartel, fazendo em pedaços um jovem de 18 anos — Mário Kozel Filho —, tratava-se tal ação de “luta contra a truculência legal”? Quando os próprios esquerdistas assassinaram alguns dos seus, suspeitos de colaboracionismo, era “luta contra a truculência legal”?

A linguagem trai
Como é mesmo? As palavras fazem sentido!!! A gramática existe não apenas para expor a ignorância do JEG. Também é um instrumento para aclarar pensamentos. Prestem atenção a este trecho da fala da presidente:

“Reverencio os que lutaram contra a truculência ilegal do estado etambém reconheço e valorizo os pactos políticos que nos levaram à redemocratização”.

Sabem os gramáticos — e preciso sempre tomar cuidado porque tenho um dos melhores entre meus leitores, Luiz Antônio Sacconi, dono de vastíssima obra na área — que a conjunção aditiva “e” pode ser empregada como conjunção adversativa, pode valer por um “mas”, a exemplo do que faz Dilma. Sua fala pode ser reescrita assim, sem que mude o sentido do que disse:
“Reverencio os que lutaram contra a truculência ilegal do estado, mastambém reconheço e valorizo os pactos políticos que nos levaram à redemocratização”.

Resta evidente em sua peroração a existência de uma contradição entre “os que lutaram contra a truculência” e “os pactos políticos que nos levaram à redemocratização”. Ao optar por esse discurso, ela se revela e se trai  também na esfera da linguagem. Ela se revela ao admitir que entende a Lei da Anistia como algo que caminhou no sentido contrário aos interesses daqueles supostos heróis “que lutaram contra a truculência”. Mas ela também se trai ao assumir que, satisfeita a visão de mundo daquela turma, certamente não se alcançariam os “pactos políticos que nos levaram à redemocratização”. Vale dizer, por dedução lógica inescapável: se a Lei da Anistia era incompatível com aquela turma, aquela turma era incompatível com a Lei da Anistia.

Não posso fazer nada: eu opero com categorias lógicas. Eu me nego a me deixar enrolar pela retórica oca, pela grandiloquência do… ocultamento!

Algum retórico do Planalto emprestou um coquetel de figuras de linguagem à presidente, que afirmou:

“A ignorância sobre a história não pacifica. Pelo contrário, mantém latentes mágoas e rancores. A desinformação não ajuda a apaziguar. O Brasil merece a verdade. As novas gerações merecem a verdade. Merecem a verdade factual também aqueles que perderam amigos e parentes. O Brasil não pode se furtar a conhecer a totalidade de sua história. Se tem filhos sem pais, túmulos sem corpos, nunca pode existir uma história sem voz”.

Perfeito! Se é o Brasil pacificado que instala essa “Comissão da Verdade”, então, por definição, toda a verdade tem de ser contada, também a das vítimas dos grupos terroristas — ainda que a “comissão” queira chamá-los “revolucionários” ou “amantes da democracia” (o que é mentira!). À diferença do que dizem os petralhas, aceito, sim, pontos de vista diferentes dos meus. Desde que se apontem as falhas lógicas ou as falsidades deste texto.

Texto publicado originalmente às 17h24 desta quarta-feira

Por Reinaldo Azevedo

Lei do silêncio

 

MÍDIA SEM MÁSCARA

ESCRITO POR ROMULO BINI PEREIRA | 17 MAIO 2012
ARTIGOS - GOVERNO DO PT

Nossa autoestima está em visível declínio, agravada por outros fatores, entre eles os baixos salários de nossos subordinados. Dissensões poderão surgir, pois a reserva expressa em muito o pensamento dos soldados da ativa. Possíveis perturbações ou rupturas em nossas Forças trarão repercussões indesejáveis para o nosso país.


Nota de Heitor De Paola
:
Este artigo, já publicado em meu site, foi censurado pelo Comando do Exército, pois não foi incluído na Resenha do Centro de Comunicação do EB.

Em 1979, após muitos debates em amplos segmentos de nossa sociedade, a Lei da Anistia foi aprovada e promulgada no País. Ela veio pôr um ponto final no ciclo de beligerância que se instalou na vida brasileira e criou um pacto de reciprocidade para a reconstrução democrática no Brasil.

Nestes anos de sua vigência, as Forças Armadas cumpriram um papel impecável. Voltaram-se para suas missões constitucionais, sem a mínima interferência no processo político que aqui se desenvolvia. Mantiveram-se em silêncio, acompanhando os fatos políticos, alguns bastante perturbadores, sem nenhuma atitude que pudesse ser analisada como intervenção no processo democrático.

Adotaram uma verdadeira lei do silêncio. Um ajuste entre seus chefes, em busca da concórdia e do entendimento.

No corrente ano, entretanto, dois fatos vieram CONTRA a atitude das Forças Armadas. O primeiro foi a criação da Comissão da Verdade. De modo unânime, militares da ativa e da reserva consideraram tal comissão um passo efetivo para atos de revanchismo. Os seus defensores - alguns deles membros da alta esfera governamental e do Poder Judiciário - já falam em rever a Lei da Anistia, mesmo após o Supremo Tribunal Federal ter confirmado a sua validade.

No escopo de se obter a verdade, essa comissão, para ser imparcial, deveria estudar e analisar não só o ideário político-ideológico, mas também os métodos de atuação de quem optou pela luta armada em todo o mundo. Que pesquise os manuais das organizações internacionais para constatar a semelhança dos objetivos e métodos das inúmeras e variadas organizações nacionais, inclusive o Manual do Guerrilheiro Urbano, de Carlos Marighella, a cartilha do terrorismo brasileiro. Os diversos delitos cometidos - assassinatos, atentados, roubos e sequestros - também tiveram, tal como as citadas internacionais, um objetivo único, ou seja, a "derrubada do governo central e a instauração de uma ditadura do proletariado", e não uma democracia, como apregoam seus defensores. Com tal comissão só existirá a verdade unilateral dos seus componentes.

O segundo fato se refere aos incidentes ocorridos na sede do Clube Militar, no Rio de Janeiro, tão chocantes e tão esclarecedores para todos os militares. Chocantes porque velhos soldados, ilustres chefes, instrutores, professores e outros de carreira e vida exemplares foram insultados e agredidos por uma turba de radicais com atitudes e impropérios usados pelos grupos extremistas das décadas de 60 e 70. E esclarecedores porquanto demonstraram que o ódio ideológico e o fanatismo estão novamente presentes em nosso país. Tanto que disse um dos seus líderes: "Somos marxistas radicais". Seu ideário, seus métodos de atuação e seus ídolos são os mesmos das organizações extremistas do passado. Fazem uso até mesmo de ações de intimidação radicais, como o "escracho", de modo idêntico aos trotskistas e aos nazistas nas décadas de 20 e 30. Segundo seus integrantes, suas ações visam a defender a "honra" do nosso país perante a comunidade internacional. Definitivamente, não são aptos para tal defesa. A continuar dessa forma, a citada turba poderá vir a ser um celeiro para novos Araguaias.

Esses dois fatos atingiram frontalmente os objetivos da Lei da Anistia. A concórdia e o entendimento foram atitudes adotadas somente pelas Forças Armadas. Em oposição, um segmento sectário e minoritário demonstrou intransigência e intolerância totalitária para com os militares. Eles não assumiram seus atos e erros. Talvez para criar uma nova História, na qual seus integrantes sejam os grandes heróis. Talvez para justificar as ações de seus líderes no emprego de jovens em aventuras quixotescas de tomada do poder pela via armada, ou, então, a legitimação das 20 mil indenizações pagas por seus ideais revolucionários.

Não será possível mais aceitar que os "anos de chumbo", expressão de origem italiana tão decantada por esses segmentos minoritários, sejam debitados somente aos atos das nossas Forças Armadas. Na Itália não houve anistia e terroristas estiveram presos por muitos anos. O caso Cesare Battisti, de rumorosa repercussão mundial, exemplifica o desiderato do governo italiano em punir os que optaram pela luta armada.

As organizações extremistas brasileiras estavam sossegadas na selva do Araguaia ou nos aparelhos urbanos, algumas nos conventos dominicanos. E assistiram a tudo pacificamente, com uma única exceção: as vítimas de sua autoria, algumas assassinadas barbaramente e outras justiçadas covardemente. Que regime teria sido imposto ao nosso país caso vingasse o ideário radical dessa minoria?

Neste contexto, a palavra dos chefes militares está se fazendo necessária e será um contraponto a possíveis atitudes e ações deletérias, como as agressões no Clube Militar. O que nós, militares, defendemos não é indisciplina ou qualquer conluio, nem quebra dos princípios democráticos. Uma palavra que não signifique um "mea culpa" ou um pedido de perdão. Estivemos, no período da guerra fria, em combate bipolarizado, no qual os extremistas foram banidos em todo o mundo em razão de seu objetivo totalitário e único: a ditadura do proletariado. Correremos riscos, mas eles são inerentes ao processo democrático e à nossa profissão.

Não se admite mais este silêncio reinante. Nas redes virtuais, pela simples leitura de manifestos e artigos oriundos da reserva de nossas Forças Singulares se percebe que estamos num ponto crítico. A nossa autoestima está em visível declínio, agravada por outros fatores, entre eles os baixos salários de nossos subordinados. Dissensões poderão surgir, pois a reserva expressa em muito o pensamento dos soldados da ativa. Possíveis perturbações ou rupturas em nossas Forças trarão repercussões indesejáveis para o nosso país. Não é possível mais calar. A lei do silêncio deve ser quebrada!

Romulo Bini Pereira é general do Exército. Foi Chefe do Estado-Maior da Defesa.

Publicado no jornal O Estado de São Paulo.

LIVRO: A Verdade Sufocada - 8ª Edição

 

Adquiram a obra em:
http://www.livrariabrasil.net/product_info.php?products_id=28

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Edição revisada e com índice onomástico incluso.

Comandei o DOI/CODI/II Exército de 29/09/1970 a 23/01/1974, período em que as organizações terroristas atuaram com maior intensidade.

Neste livro conto como os Órgãos de Segurança as derrotaram.

Na luta armada, lamentavelmente, tivemos cerca de 500 vítimas, de ambos os lados, um número bastante reduzido se o compararmos aos demais países da América Latina que, tembém, enfrentaram o terrorismo.

Além dos relatos, procuro desfazer mitos, farsas e mentiras divulgadas para manipular a opnião pública e para desacreditar e desmoralizar aqueles que as venceram.

Há quarenta anos, em 25/07/1966, a organização terrorista Ação Popular (AP) realizou um atentado no Aeroporto de Guararapes - Recife/PE - que ocasionou duas mortes e treze feridos graves, enre os quais uma criança de seis anos. Esse atentado é considerado o marco inicial da luta armada no Brasil.

Carlos Alberto Brilhante Ustra, Coronel Reformado do Exército Brasileiro, apresenta nas páginas do vibrante “A Verdade Sufocada” a saga de um homem simples, que não pediu para ser herói, mas o foi, como outros que receberam a dura missão de defender o Brasil de homens fanatizados por uma crença e que por ela se lançaram na loucura de uma luta armada fratricida.

Coragem física e moral foram o apanágio desse homem, nos difíceis momentos em que combateu o terrorismo de uma esquerda revolucionária. Orgulho-me de privar de sua amizade e não tenho pejo em revelar que ele, entre outros, foi exemplo para as minhas lides militares, em anos muito mais amenos, quando a luta sangrenta já estava em seu final.

“A Verdade Sufocada”, sem nenhuma dúvida, é quase uma obra biográfica, que carrega consigo um valor inestimável, pois resgata a verdade de um momento histórico totalmente distorcido por aqueles que hoje encobrem os seus reais desígnios de transformar o Brasil em um satélite do comunismo internacional, com a falácia de que lutaram contra uma ditadura militar para promover a liberdade e a Democracia.

O próprio Ustra foi vítima da farsa dessa gente, por ter sofrido na pele a torpeza de uma acusação rocambolesca, que ele destrói, ponto-por-ponto, em determinadas páginas deste trabalho, como já o fizera em seu anterior “Rompendo o Silêncio”.

Em linguagem coloquial, “A Verdade Sufocada” prende o leitor em narrativas ricas em ação, pormenorizando o entrechoque entre os órgãos de segurança – a chamada repressão – e as organizações comuno-terroristas, hoje mitificadas por uma parcela da mídia ainda renitente em abraçar uma causa ultrapassada.

Ustra, com muita clareza e propriedade, apresenta provas irrefutáveis que permitem ao leitor um verdadeiro juízo de valor sobre a realidade dos fatos daqueles anos conturbados. A contundência do seu livro é de extrema valia para os que não vivenciaram aqueles momentos e que hoje são bombardeados por versões enviesadas de uma esquerda revanchista.

Ustra e a sua Joseíta não mediram esforços num diligente trabalho de pesquisa, que empresta a maior credibilidade e profundidade às narrativas contidas nesta obra.

Acompanhei, pari passu, todas as etapas da feitura de “A Verdade Sufocada” e, com muito orgulho, integro o elenco de seus colaboradores.

Passemos, pois, ao desfilar de uma época, sob o testemunho de um de seus melhores protagonistas.
Paulo Carvalho Espíndola, Coronel Reformado.

ISBN:
TÍTULO: A VERDADE SUFOCADA
AUTOR: CARLOS ALBERTO BRILHANTE USTRA
EDIÇÃO: 8
ANO DE EDIÇÃO: 2010
TIPO DE SUPORTE: PAPEL
EDITORA: SER
TOTAL DE PÁGINAS: 612

NOSSOS FILHOS CORREM PERIGO!

 

BLOG OFICIAL PASTOR MARCO FELICIANO

Written by marcofeliciano   // 16 de maio de 2012   // 0 Comments

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ATENÇÃO:

NOSSOS FILHOS CORREM PERIGO!

“Meninos jogando bola, meninas empurrando carrinhos de boneca. Desde cedo, professores reproduzem os estereótipos que, no futuro, legarão às mulheres postos de trabalho menos qualificados. Esse é um desafio que toda a sociedade precisa encarar”. Paulo de Camargo

Ao abrir a pasta que me foi entregue na Audiência Publica promovida pela Comissão de Educação e Cultura, tendo como propositor o Deputado Federal Jean Willis, Érika Kokay e Fátima Bezerra, deparei-me com o material didático entregue aos participantes, e entre eles, a cópia de uma matéria publicada na Revista Claudia – Educar para crescer, página 99, abril de 2011, contendo a estúpida, estapafúrdia e irresponsável frase com a qual iniciei este artigo.

Nela se insinua que meninos e meninas devem passar por uma doutrinação na contramão da sua infância, deixando de lado seus brinquedos tais como citados, alegando que tais estereótipos nortearão num futuro a baixa estima das meninas…

Maquinação maldita para se propagar os fundamentos, pensamentos da ditadura GAY, para uma classe da sociedade que está indefesa, a saber, nossas crianças, que dioturnamente são bombardeadas na mídia, através programações maliciosas, e entre elas algumas tidas como infantis, que trazem em seu bojo mensagens subliminares mostrando que é normal ser gay. E como se não bastasse os programas televisivos, o apelo nas escolas por uma “cultura gay” acessível e praticante, correndo através de livros didáticos, cartilhas, e se não travássemos aqui em Brasília, somar-se-ia a estes, o famigerado “kit gay”.

Sob o argumento de proteção a pessoa, não ao bullying e não a homofobia, alguns parlamentares da bancada LGBTT, defenderam com unhas e dentes o Pl.122, e não mediram palavras para chamar todos os contrários de HOMOFÓBICOS, FUNDAMENTALISTAS, RETRÓGRADOS, etc.

Pasmem, mas UNICEF (famosa pela campanha Criança Esperança) e UNESCO, enviaram representantes que, detalharam seus pensamentos à favor de que nossas crianças sejam doutrinadas na escola e não mais pelo Pai e Mãe, pois, este modelo de família é ultrapassado, insinuaram, e que o modelo de família (pai + mãe) é machista demais.

Tentei brandamente e com respeito exercer meu direito como parlamentar e entrar no debate, mas aos gritos e sob acusações fui interrompido por mais de uma vez pelos militantes gays, que não respeitam quem pensam contrário aos seus pensamentos, e assim me retirei do recinto, entristecido, consternado e, confesso, apavorado!

Ouvi de um Deputado pró-LGBTT nesta audiência sugerir que é preciso se pensar em como ensinar não apenas nas escolas, no primário, mas em uma forma de ensinar bem antes, pois as crianças já vinham “contaminadas” de casa ou das creches! E por estes dias vou disponibilizar o vídeo para que todos no Brasil o conheçam e ouçam por si mesmos.

Nossos filhos são os alvos destes que pervertem o sentido da palavra família, que praticam promiscuidade através da sodomia, e simplesmente debocham de quem pensa contra, principalmente se esse for CRISTÃO.

Meu amigo, e grande militante da família, o Deputado Federal Ronaldo Fonseca, esteve num evento parecido, nesta mesma data,  promovido pela Senadora Marta Suplicy, e mesmo sob a prerrogativa parlamentar, foi impedido de participar do debate, ou seja, colocaram uma mordaça em sua boca, e por isso reafirmo estão impondo uma DITADURA GAY!

Enfim, resta-me usar estas linhas, e apelar para que a sociedade brasileira acorde! Questionem seus filhos sobre o que tem aprendido na escola sobre assuntos relacionados a sexo, ou orientação sexual.

Estão aliciando subliminarmente nossas crianças, e a proposta do movimento LBGTT que esta semana comemora 9 anos, é que aliciem nossos filhos as claras!

Um dos participantes na reunião promovida pela senadora, disse em alto e bom tom: “Precisamos dos héteros, para que continuem a procriar seus filhos para nós, os homossexuais”.

Ontem foi a união estável, hoje, os juízes já liberam a união civil; ontem foi a “Cartilha Secreta” liberada pelo ministério da Saúde, dia destes o Kit Gay; hoje querem Doutrinar nossas crianças, e amanhã? O que será?

Líderes de igrejas cristãs ou outras religiões, formadores de opinião, amigos que também acham isso um absurdo, me ajudem a divulgar esta mensagem, e, façamos algo enquanto ainda há tempo!

“… pela bocas das crianças vem o perfeito louvor”

Mt.21:16

Pastor Marco Feliciano

Deputado Federal PSC-SP

Brasilia, Maio/2012

1.034.601: obrigado a todos!!!

 

Vi esta semana que o blog chegou ao seu primeiro milhão. O Cavaleiro do Templo começou em 2007.

Grande abraço a todos, muito obrigado.

Cavaleiro do Templo

O discípulo segue

 

SENTIR COM A IGREJA

quinta-feira, 17 de maio de 2012

 

Whitehorse CelticChristianityHomilyTheCostAndJoyOfDiscipleshipByR751 O discípulo segue

O apelo de Cristo

Ainda outro disse: "Eu te seguirei, Senhor, mas primeiro deixe-me dizer adeus às pessoas em minha casa." Jesus lhe disse: "Ninguém que põe a mão no arado e olha para trás é apto para o reino de Deus ." (Lucas 9,61-62 ESV)
Discipulado significa andar com Jesus onde Ele anda, ir com ele aonde quer que vá, estudar as palavras que Ele diz, obedecer as instruções que Ele dá, imitar sua vida como Ele a viveu, mesmo que isso signifique a morte certa. O discipulado exige que a Jesus seja dada lealdade primária: a devoção plena e decidida com especial enfoque na obediência aos Seus mandamentos e propósitos (Mt. 16,24-26). O discipulado é um resultado e consequência de uma fé genuína e viva na vida sem pecado de Jesus, Seu sangue derramado, e gloriosa Ressurreição.
Quando somos chamados a seguir Cristo, somos chamados ao apego exclusivo à sua pessoa. A graça de sua chamada rompe todos os laços de legalismo. É um apelo piedoso, um mandamento gracioso. Ele transcende a diferença entre a lei e o Evangelho. Cristo chama, o discípulo segue: esta é a graça e o mandamento em um.
Dietrich Bonhoeffer, O custo do discipulado (Touchstone, 1955) , 59.
Fonte: http://www.canonglenn.com/category/discipleship
Tradução: Emerson de Oliveira

Rio: 51% dos alunos são retidos no 1º ano do ensino médio

 

O GLOBO

RUBEN BERTA

Entre os 92 municípios do estado, capital aparece melhor apenas do que Búzios em taxa de abandono e reprovação

Publicado:16/05/12 - 23h13

Atualizado:17/05/12 – 0h28

RIO - Os dados divulgados esta semana pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) revelam que, se no Estado do Rio a situação do ensino médio é crítica, na capital é pior ainda. No 1º ano, por exemplo, 51% dos estudantes da rede pública repetem ou abandonam a escola. O número coloca os cariocas com o terceiro pior desempenho entre todas as 27 capitais do país, à frente apenas de Vitória (53,3%) e Porto Alegre (52,5%).

Entre os 92 municípios fluminenses, a rede pública da cidade do Rio só é melhor do que Búzios no 1º ano do ensino médio. O município da Região dos Lagos apresentou taxa de 53,6% na soma de abandono e repetência. Na outra ponta, aparece a pequena Italva, com apenas 5,8%. Os dados são referentes ao ano de 2011.

Levando-se em conta todos os três anos do ensino médio, a capital fluminense tem 39,7% dos estudantes retidos porque largaram a escola ou não conseguiram passar para outra série. O Rio aparece como a quarta pior capital do país. A pior foi Salvador, com 42,9%. A melhor, Manaus (19,3%). Dentro do estado, os cariocas novamente só conseguem ficar melhor do que Búzios (41,6%).

Para especialista, problema é ainda maior

Para a mestre em educação pela PUC-Rio e superintendente-executiva do Instituto Unibanco, Wanda Engel, a situação pode ser ainda mais grave do que a mostrada por esses números.

— O problema pode ser ainda mais sério, já que há pesquisas mostrando que, em termos nacionais, 20% dos alunos que saem do ensino fundamental sequer se matriculam no ensino médio. Para quem ingressa, o principal momento de desistência é o 2º bimestre do 1º ano. E a grande questão é a falta de condições acadêmicas: o estudante chega sem ter aprendido fração para estudar física e química. Tira zero nas provas e acaba achando que não é capaz — avalia ela.

Quando é feita a comparação entre a rede pública (onde mais de 95% das matrículas estão com o estado e o restante é federal) e a particular na capital, o abismo fica evidente. Se na primeira o índice de abandono e reprovação no 1º ano do ensino médio é de 51%, nas escolas privadas é de somente 16,3%.

— Na capital, há um ponto crítico na rede pública, que é a grande oferta de vagas noturnas no ensino médio. E, do jeito que as aulas são aplicadas à noite, são um convite para o abandono. Esse período deveria ser reservado para os jovens acima de 18 anos que cursam a Educação de Jovens e Adultos (antigo supletivo) — completa Wanda Engel.

Apesar do fraco desempenho principalmente na capital, o secretário estadual de Educação, Wilson Risolia, comemorou os resultados divulgados esta semana pelo Inep, pois mostram que tem havido uma diminuição significativa de alunos que repetem ou abandonam o ensino médio.

— Quando falamos de todo o estado, fomos o terceiro que mais melhorou desde 2009 na quantidade de aprovados, tanto no ensino médio quanto somente no 1º ano. No total do ensino médio, por exemplo, a rede diminuiu em 5,3% o número de alunos que são reprovados ou abandonam a escola de dois anos para cá.

Risolia admite, no entanto, que ainda há muito o que fazer. O secretário afirma que parte do problema no ensino médio é decorrência de falhas no ensino fundamental, mas que estão sendo tomadas ações de aceleração escolar, para os alunos com defasagem idade-série, e de reforço, para aqueles que não conseguem acompanhar o ritmo das aulas.

— Em 2010, tínhamos 60 mil alunos fazendo reforço. Este ano, a nossa expectativa é chegar a 240 mil. Realmente enfrentamos um problema de falta de vagas diurnas, principalmente na Zona Oeste da capital. Mas no início deste ano, por exemplo, abrimos três mil. Também estamos preparando mudanças na Educação de Jovens e Adultos para o segundo semestre — adiantou o secretário.

Responsável por boa parte do ensino fundamental (porta de entrada do ensino médio) na capital, a secretária municipal de Educação, Claudia Costin, também se defende:

— Até 2009, havia um problema que era a aprovação automática. Quando se implementa esse tipo de progressão sem um processo estruturado de ensino, o problema vai sendo empurrado para frente. Mas, de lá para cá, o quadro já mudou: implementamos medidas como um currículo único e um sistema de acompanhamento de desempenho com provas bimestrais. O Rio está entre as capitais de melhor desempenho no ensino fundamental.

Para Zaia Brandão, professora do Departamento de Educação da PUC-Rio, a crise do ensino médio tem uma de suas principais raízes na formação do professor:

— Enquanto não levarmos a sério as condições de formação e trabalho (materiais, culturais e simbólicas) do professor, a situação permanecerá caótica. A solução não será encontrada com fórmulas mágicas e sim com vontade política e competência técnica.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/rio-51-dos-alunos-sao-retidos-no-1-ano-do-ensino-medio-4920192#ixzz1v80UjjYJ
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